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ANNE FRANK

Anne Frank é uma menina judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve
que se esconder para se escapar dos nazis. Juntamente com mais sete outras pessoas, ela
esconde-se no Anexo Secreto em Amsterdã. Depois de pouco mais de 2 anos
escondidos, eles são descobertos e enviados para campos de concentração. O pai de
Anne, Otto Frank, é o único das oito pessoas que sobrevive. Depois da sua morte, Anne
torna-se famosa no mundo inteiro por causa do diário que escreveu quando ainda estava
escondida.
Anne vivia na Alemanha, porém a crise econômica, a ascensão de Hitler ao
poder e o crescimento do antissemitismo põem fim à vida tranquila da família. Fazendo
com que seus pais decidam, como vários outros judeus, deixar a Alemanha.
Otto (pai) consegue estabelecer um negócio em Amsterdã e a família encontra
uma casa. As filhas vão para escola, ele trabalha muito em seu negócio e Edith (mãe)
cuida da casa. À medida que a ameaça de guerra cresce na Europa, Otto e a sua família
tentam emigrar para a Inglaterra e Estados Unidos porém, estas tentativas falham.
Com o início da Segunda Guerra Mundial e o país ocupado por tropas alemãs,
rapidamente são aplicadas leis contra os judeus. Tais leis impõem, cada vez mais,
restrições que afetam tanto a vida pessoal de Otto e sua família, como o seu negócio.
Fica cada vez mais claro que a família terá que se esconder. É preparado então o
esconderijo, no prédio onde fica a empresa de Otto.
No dia 5 de julho de 1942, Margot Frank ( irmã mais velha de Anne ) recebe
uma convocação para se apresentar para o campo de trabalho forçado na Alemanha.
Logo no dia seguinte, a família vai para o esconderijo. Escondidos com eles também
estavam a família Van Pels e o dentista Fritz Pfeffer. Eles vivem no anexo durante dois
anos.
As pessoas no esconderijo têm que se manter em silêncio, frequentemente
sentem medo e, bem ou mal, passam o tempo uns com os outros. Eles são ajudados por
alguns funcionários do escritório de Otto. Esses ajudantes tratam não somente de trazer
alimentos, roupas e livros; eles também significam o contato com o mundo exterior para
as pessoas no esconderijo.
Pouco antes de ir para o esconderijo, Anne recebe um diário de presente de
aniversário. Ela começa a escrever imediatamente e, durante o seu tempo no
esconderijo, escreve sobre os acontecimentos no Anexo Secreto, bem como sobre si
mesma. O seu diário é um grande apoio para ela.
Quando o Ministro da Educação, através da rádio inglesa, faz um pedido para as
pessoas guardarem os diários de guerra, Anne decide editar o seu e criar um romance
chamado “O Anexo Secreto”. Ela começa a reescrever o seu diário, mas antes que
consiga terminar, ela e as outras pessoas do esconderijo são presas.
Elas são presas no dia 4 de agosto de 1944 e deportados para Auschwitz. Alguns
dos funcionários de Otto resgatam o diário de Anne. Apesar de intensas investigações,
nunca foi claro como o esconderijo foi descoberto.
Otto Frank é o único que sobrevive à guerra. Durante a viagem de volta à
Holanda ele fica sabendo que sua mulher, Edith, morreu. Na tentativa de encontrar as
suas filhas, Otto recebe a notícia de que ambas morreram de doença e fome.
Ele também recebe o diário e descobre uma Anne completamente diferente. Seus
textos emocionam-no profundamente.
Anne escreveu no seu diário que queria tornar-se escritora ou jornalista e que
gostaria de ver o seu diário publicado como um romance. Amigos de Otto
convenceram-no da grande expressividade do diário e, em 25 de julho de 1947, “O
Diário de Anne Frank” é publicado numa edição de 3000 exemplares.
Pessoas de todos os lugares do mundo passam a conhecer sua história. Em 1960,
a Anne Frank House torna-se um museu, onde as pessoas podem visitar a casa onde ela
e sua família ficaram escondidas.

MARGOT FRANK
Foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Ela ficou
conhecida por ser a irmã mais velha de Anne Frank e uma das oito pessoas escondidas
no Anexo Secreto durante a Segunda Guerra Mundial. Tal como sua irmã, ela também
escreveu um diário, mas este nunca chegou a ser encontrado.
À medida que a ameaça de guerra cresce na Europa, Otto (pai de Margot) e a sua
família tentam emigrar para a Inglaterra e Estados Unidos, porém, estas tentativas
falham.
Com o início da Segunda Guerra Mundial e o país ocupado por tropas alemãs,
rapidamente são aplicadas leis contra os judeus. Tais leis impõem, cada vez mais,
restrições que afetam a vida pessoal da família. Fica cada vez mais claro que a eles terão
que se esconder. É preparado então o esconderijo, no prédio onde fica a empresa de
Otto.
No dia 5 de julho de 1942, Margot Frank recebe uma convocação para se
apresentar para o campo de trabalho forçado na Alemanha. Logo no dia seguinte, a
família vai para o esconderijo. Escondidos com eles também estavam a família Van Pels
e o dentista Fritz Pfeffer. Eles vivem no anexo durante dois anos.
As pessoas no esconderijo têm que se manter em silêncio, frequentemente
sentem medo e, bem ou mal, passam o tempo uns com os outros. Eles são ajudados por
alguns funcionários do escritório de Otto. Esses ajudantes tratam não somente de trazer
alimentos, roupas e livros; eles também significam o contato com o mundo exterior para
as pessoas no esconderijo.
Eles são presos no dia 4 de agosto de 1944 e deportados para Auschwitz. Apesar
de intensas investigações, nunca foi claro como o esconderijo foi descoberto.
Otto Frank é o único que sobrevive à guerra. Durante a viagem de volta à
Holanda ele fica sabendo que sua mulher, Edith (mãe de Margot), morreu. Na tentativa
de encontrar as suas filhas, Otto recebe a notícia de que ambas morreram de doença e
fome.

ALEKSANDER HENRY LAKS


A história de Laks começou quando o exército nazista invadiu a Polônia, em
setembro de 1939. A partir daí, sua vida e de sua família transformaram-se numa luta
diária pela sobrevivência.
Com apenas 12 anos, ele deparou-se com amigos e parentes amarrados ou
enforcados no alto de postes da sua cidade natal, Lodz, e viu soldados alemães
arrancarem as barbas de judeus com as mãos, deixando suas faces em carne viva.
Este foi apenas o começo da série de crueldades impingidas aos judeus. Uma
delas foi a fome, que matou 5.000 pessoas no primeiro mês de invasão. Os prisioneiros,
com parasitas por todo o corpo, tinham seus pelos arrancados, suas cabeças raspadas e
passavam por banhos com produtos químicos.
Dos 600 prisioneiros que partiram de Auschwitz, apenas 50 sobreviveram. E
novamente Laks estava entre eles. A redenção veio junto com a chegada do exército
aliado. Ele foi salvo pelas tropas que interceptaram o trem que o levava de um campo de
concentração a outro.
Em 1948, ele veio ao Brasil para reencontrar uma tia que havia mudado para o
país antes da guerra. No país, ficou encantando com as pessoas se cumprimentando nas
ruas, livres e sorrindo, o que para ele era um contraste com tudo o que tinha conhecido e
vivido. " Me apaixonei pelo Brasil", disse.
O polonês se naturalizou brasileiro e foi presidente da Associação Brasileira dos
Israelitas Sobreviventes do Holocausto. Ele também ministrava palestras sobre a
Segunda Guerra Mundial e foi consultor histórico da minissérie da TV Globo "Aquarela
do Brasil".
Morreu no dia 21 de setembro de 2015, com 88 anos, no Rio de Janeiro de uma infecção
pulmonar.

ROSE SCHINDLER
Rose nasceu em uma pequena cidade na Rússica em 28 de dezembro de 1929,
ela vivia com seus pais e seus irmãos. Até os 14 anos Rose se lembra de viver uma bela
vida juntamente com seus vizihos, até que um dia tudo mudou. Em 1938, quando
começaram as invasões e foram impostas restrições sobre os judeus limitando seu modo
de vida.
A empresa de seu pai foi retirada e a família foi entregue a não-judeus.
Frequentemente eram levados para trabalhar fora da cidade como trabalho escravo.
Eles foram humilhados e espancados, Rose notou como seus amigos e colegas não
judeus mudaram sua atitude com ela. Os não-judeus foram ensinados a acreditaram que
os judeus eram pessoas más. Eles tinham que andar em alerta, para não sofrer ataques,
não podiam fazer nada, apenas deixar isso acontecer e ignorar comentários rigorosos e
desumanos.
Era a manhã de abril de 1944, um dia depois da Páscoa, Rose tinha 14 anos. As
pessoas foram chamadas para se juntarem na praça da cidade e receberam o aviso de
que os judeus seriam transportados. Eles foram para suas casas arrumar suas coisas, sem
saber por quê ou para onde estavam indo.
Rose foi levada para Auschwitz. Quando chegou em seu destino, um homem
judeu que trabalhou no campo veio no trem e ajudou Rose com todas as coisas. Ele
perguntou-lhe quantos anos ela tinha, “tenho 14 anos”, disse ela. O homem a mandou
dizer-lhes que tinha 18, pois assim teria chance de sobreviver.
Um oficial em uniforme se aproximou de Rose e pediu sua idade.Conforme
instruído, ela disse que tinha 18 anos. O homem sugeriu que ela fosse para a direita. Sua
mãe, irmão mais novo e irmãs mais novas, que eram fracos ou tinham menos de doze
anos, foram enviadas diretamente para a câmara de gás. Esse seria o destino de Rose se
não tivesse mentido sobre sua idade.
Juntamente com suas irmãs e o resto das mulheres, foram imediatamente levadas
a um banheiro para se despir e raspar as cabeças. Para aumentar a sua humilhação os
oficiais tiraram fotos deles enquanto se despiam.
Cada um tinha marca com um número, Rose era conhecida como "A25893". A
evidência ainda está em seu braço.
No campo podia ver incêncios atrás de um prédio antigo e gritos de pessoas,
quando perguntado a um oficial o que estavam queimando ele respondeu “eles estão
queimando aleijados”. O cheiro de corpos queimados e em decomposição era repulsivo.
Os pensamentos de fugir vivos eram impossíveis à medida que os oficiais e os cães
cercavam os campos, verificando se tudo estava em ordem 24 horas por dia. Aqueles
que lutaram para se manterem vivos se viram acostumados com seu próprio mau cheiro
e piolhos, pois não conseguiram lavar-se por meses.
Rose, lembra de um momento em que encontrou com seu pai que lhe disse
“continuem juntas para tentar manter a vida e poder dizer ao mundo o que está
acontecendo conosco.”, foi a última vez que ela o viu.
As mulheres acordaram na manhã de 8 de maio de 1945, sem imaginar que seria
um dos dias mais importantes de sua vida. O portão para o campo estava aberto. Eles
podiam ouvir aviões e disparos de armas. Eles sabiam que a guerra estava chegando ao
fim e que a libertação finalmente havia chegado. Rose viu soldados russos de longe e
acenou com um pano branco para se render, sem saber se eles iriam atirar nela.
Rose, aos 15 anos, juntamente com suas duas irmãs foram para a estação de
trem. Era um tempo cheio de sentimentos mistos. Todos se sentiram libertados e
agradecidos, como "pássaros livres", que a guerra finalmente terminou.
Aos setenta e oito anos, Rose continua a viver a vida boa que ela construiu para
a família dela. De acordo com ela "temos que continuar falando para garantir que isso
não aconteça novamente". Cada um serve como um pedaço de uma história em nossa
história. Uma história que nunca deve ser esquecida

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