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Alguns livros nos acompanham ao longo da vida e das vidas, creio eu que o livro Renúncia é um

desses patrimônios da alma, que uma vez adquiridos, jamais de desfazem.

Uma história antiga, ou como Emmanuel fala, velhas recordações, cheias de lutas e sacrifícios e que
nos tocam a alma de forma ímpar.

Retornar a este livro depois de passados alguns anos de um estudo mais aprofundado, em que
observamos sua estrutura literária, traz contornos de novidade, esperança e anseio.

A novidade reside em perceber quantas lições deixamos para trás em leituras anteriores, ante nossa
pequenina estatura espiritual que põe sempre lentes turvas em nossos olhos.

Por outro turno, adentramos neste novo estudo com esperança de que algo ficou e nos modificou
nestes anos passados, Alcione fez-se e faz-se presente, ensinando e guiando-nos com seu exemplo
sublime.

E por fim, um anseio de aprender, de encontrar neste romance as lições que nossa alma ainda carece
aprender, refletindo sobre a vida e suas mais amplas possibilidades.

Diz-nos Emmanuel que “A psicologia de Alcione é bem mais complexa do que se possa imaginar ao
primeiro exame. Na grandeza da sua dedicação, vemos o amor renunciando à glória da luz, a fim de
se mergulhar no mundo da morte. Com seu gesto divino, a Terra não é apenas um lugar de expiação
destinado a exílio amarguroso, mas, também, uma escola sublime, digna de ser visitada pelos gênios
celestes. Dentro dos horizontes do Planeta, ainda vigem a sombra, a morte, a lágrima...
Isso é incontestável. Mas, quem seguir nas estradas que Alcione trilhou, converterá todo esse
patrimônio em tesouros opinos para a vida imortal.” (Trecho do livro Renúncia – prefácio)

Que Deus em sua infinita bondade e misericórdia nos permita extrair novos aprendizados deste
tesouro que a espiritualidade deixo-nos por legado de amor, através da mãos laboriosas de Chico
Xavier.

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