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QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?

A primeira pergunta que nos vem à cabeça quando ouvimos dizer que
devemos amar o próximo é esta: “Quem é meu próximo?
Será meu irmão, meu vizinho, quem mora perto de mim?
Será quem é meu povo, da minha religião ou só da minha cidade, do meu
bairro, da minha família?”
O que as religiões em geral respondem é que qualquer pessoa do mundo é o
nosso próximo!
O hinduísmo e o budismo vão ainda mais longe e dizem que devemos amar
mesmo os outros seres vivos e toda a natureza, além do ser humano.
No Cristianismo, Francisco de Assis também pensava assim – tanto que
amava o Sol, a Lua, as estrelas, as flores e os animais de “irmãos”. Essa ideia faz
parte de uma ideia maior: Se todos foram criados por Deus, então há uma
irmandade entre os seres.
O amor ao próximo é diferente do amor romântico, entre homem e mulher,
que se costuma ver nos filmes. É um amor de irmão, um amor de ajudar sem
querer ser recompensado, de perdoar, de ter paciência, de fazer sempre o bem. Se
todos nós somos irmãos; devemos nos tratar como irmãos. Essa é a lógica do amor
ao próximo: a fraternidade universal que vem da paternidade divina. Amar ao
próximo é pensar na humanidade inteira como família, querendo o bem, a
felicidade e a paz a todas as criaturas. Mas, como saber se estou agindo com amor
ou não? É possível medir o amor ao próximo? Existe, sim, uma medida natural, que
Deus já colocou dentro de nós. É que todo mundo deseja felicidade e bem estar
para si mesmo. Ninguém gosta de sofrer, de ser magoado, de ser rejeitado... Todo
mundo quer afeto, compreensão, carinho... Então, é muito simples! Sempre que
ficarmos em dúvida se estamos agindo bem ou não, basta nos perguntarmos
honestamente: se eu estivesse no lugar do outro, eu gostaria que agissem assim
comigo?

1- Você considera fácil ou difícil amar o próximo? Por quê?


2- Segundo o texto você é errado querer o bem para si mesmo? Por quê?
3- O amor ao próximo vale só para as pessoas com quem convivemos ou
para todo mundo? Por quê?

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