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Procedimento Sumaríssimo – Lei 9.

099/95

Além do respeito aos princípios gerais do processo, alguns de caráter


constitucional (v.g., devido processo legal, juiz natural, contraditório, ampla defesa,
vedação das provas ilícitas, etc.), de aplicação obrigatória em todos os processos penais,
e de modo a dar cumprimento ao preceito constitucional que prevê para as infrações de
menor potencial ofensivo um procedimento oral e sumaríssimo (CF, art. 98, I), a Lei dos
Juizados estabelece que o processo deve ser orientado pelos princípios da oralidade,
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que
possível, a conciliação ou a transação (Lei nº 9.099/95, art. 2º).

IMPO  Com o advento da Lei nº 11.313, de 28 de junho de 2006, o art. 61 da


Lei nº 9.099/95 foi alterado, passando a prever expressamente que se consideram
infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei
comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa,
ressalvadas as hipóteses de violência doméstica e familiar contra a mulher. Como o
conceito de infração de menor potencial ofensivo leva em consideração a pena máxima
prevista para o delito, caso haja causas de aumento ou de diminuição de pena, deve-se
sempre buscar o máximo de pena possível. Portanto, em se tratando de causas de
aumento, aplica-se o quantum que mais aumente a pena; causas de diminuição, o quantum
que menos diminua a pena.

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