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Grande Colégio Universal

Ficha Informativa
Nome: Período: 2.º

Turma: 9.º A, B, C Disciplina: PORTUGUÊS

Nº. Data: fevereiro de 2020

Bartolomeu Dias
(Lisboa, 1450 (?) – 1500(?))

D. João II escolhe-o para chefiar a expedição em busca da


passagem para o Índico. No dia 3 de Janeiro de 1488, o
navegador chega ao Cabo e implanta um padrão, decidindo
alterar o seu nome para Cabo da Boa Esperança (conseguiu
descobrir o fim da costa africana e marcou-o na sua carta, de
forma a poder regressar mais tarde).
Quando D. Manuel I sobe ao trono, entrega o comando da
armada que deverá chegar à Índia a Vasco da Gama (partem
em 1497). Bartolomeu sente-se injustiçado. Em 1500, Pedro
Álvares Cabral comanda a segunda armada para a Índia.
Impulsionados por correntes e ventos, acabam por chegar ao
Brasil. Passado algum tempo, partem novamente para a Índia.
À vista do Cabo da Boa Esperança, súbita e furiosa
tempestade afundará 4 naus de Pedro Álvares Cabral, uma
delas é a de Bartolomeu Dias.

D. Francisco de Almeida
(Lisboa, c.1450 - Aguada de Saldanha, 1510)

Político e militar português. Ainda jovem, bate-se com bravura


na Batalha de Toro (1476), distingue-se depois na conquista
do reino mouro de Granada (1492). Em 1505, D. Manuel
envia-o à Índia à frente de uma poderosa esquadra, e
confere-lhe o título de vice-rei. A sua missão é derrotar os
Turcos, que hegemonizam a região, o que consegue em
1509: inflige uma derrota tão terrível à armada otomana que
só em 1538 os navios turcos voltam à Índia. São novamente
repelidos. Em 1509, D. Francisco de Almeida termina o seu
vice-reinado, embora não da melhor maneira, pois tenta
impedir Afonso de Albuquerque, seu sucessor, de assumir os
seus poderes. No regresso a Portugal, morre numa
escaramuça com cafres nas proximidades do cabo da Boa
Esperança.
Hegemonia: Supremacia (entre cidades, nações, povos).
Otomana: Relativo à Turquia e aos seus sultões (turco).

MANUEL DE SOUSA SEPÚLVEDA

Fidalgo das campanhas da Índia: ? – 1552

1552: Comandado por D. Manuel de Sousa Sepúlveda


parte de Cochim (Índia), rumo a Lisboa, o galeão São João,
o qual vem a naufragar nas costas do Natal. De Sepúlveda,
o comandante, apenas se conhece a tragédia que o vitimou,
também à sua esposa e filhos e à maioria dos seus
companheiros de viagem. E conhece-se porque o primeiro
relato deste naufrágio é recolhido e depois enfeixado,
juntamente com outros opúsculos de outros naufrágios (os
disputados romances de cordel), na História Trágico-
Marítima de Bernardo Gomes de Brito, reverso da epopeia
dos Descobrimentos, e cujo primeiro tomo é editado em
1735. O relato foi redigido por autor anónimo talvez sobre
informações de Álvaro Fernandes, guardião da nave, e pela
primeira vez impresso cerca de 1554. Camões, no Canto V
de Os Lusíadas, põe o Adamastor a profetizar o acontecimento, três estâncias. Ainda
sobre o tema, o poeta quinhentista Jerónimo Corte-Real escreve um poema épico
intitulado Naufrágio e lastimoso sucesso de Manuel de Sousa Sepúlveda e Dona
Leonor de Sá, sua mulher e filhos, postumamente impresso em 1594.

Colosso de Rodes
As sete maravilhas do mundo (também conhecidas como
sete maravilhas do Mundo Antigo) são uma famosa lista de
majestosas obras artísticas e arquitectónicas erguidas durante
a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno
poema do poeta grego Antípatro de Sídon.[1]Das sete
maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é
a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos. É
interessante que na Grécia se encontrava apenas a estátua de
Zeus em Olímpia, construída em ouro e marfim com 12 metros
de altura. A ideia que se tem dela vem das moedas de Elis
onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus.

As sete maravilhas do mundo antigo

1. Pirâmide de Quéops
2. Jardins suspensos da Babilónia
3. Estátua de Zeus em Olímpia
4. Templo de Ártemis em Éfeso
5. Mausoléu de Halicarnasso
6. Colosso de Rodes
7. Farol de Alexandria
Os Argonautas
O velo de ouro (chamado ainda de velino ou velocino) é
na mitologia grega a lã de ouro do carneiro alado Crisómalo.
Conta-se que tal velo estava pendurado num carvalho sagrado na
Cólquida, ao sul das montanhas do Cáucaso e retirado por Jasão e
os Argonautas. Segundo a lenda, Jasão precisava de recuperar o
velo para assumir o trono de Iolco na Tessália. A história é bastante
antiga e já estava presente nos tempos de Homero (século VIII
a.C.) e consequentemente é relatada de várias formas.
Atamas, rei da cidade de Orcomeno na Beócia, teve como
primeira esposa a deusa das nuvens Nefele, com quem teve dois
filhos, o menino Frixo e a menina Hele. Mais tarde, apaixonou-se e
casou-se com Ino, filha de Cadmos. Ino tinha ciúmes dos seus
enteados e planeou matá-los (em algumas versões, ela convence
Atamas de que o sacrifício de Frixo seria a única forma de acabar
com a fome que se instalara na região). Nefele, em espírito, enviou às crianças um
carneiro alado cuja lã era feita de ouro. Com esse carneiro, as crianças poderiam
escapar por sobre o mar. Entretanto, Hele caiu e afogou-se no estreito que passou a
carregar seu nome, o Helesponto. O carneiro pôde levar Frixo a salvo para a Cólquida,
no extremo oeste do Mar Euxino. Frixo sacrificou então o carneiro e pendurou seu velo
numa árvore (às vezes descrita como um carvalho). O velo permaneceu ali até que
Jasão o foi buscar, na companhia dos argonautas. O carneiro foi transformado na
constelação de Aries no céu.

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