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Revisão de alguns Tópicos de Mecânica Racional
12/04/2010
2
Sumário
3
4 SUMÁRIO
Capítulo 1
Newton (1643-1727)
5
6CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
r mα
rα
mβ
z
r
rβ
x
(Sistema de Partículas)
( ) ( )
De…nição 1 Denotemos por F~ext e F~int respectivamente, a força externa e
a força interna ao sistema sobre a -ésima partícula. A força interna sobre
uma dada partícula é a força que cada partícula do sistema exerce sobre ela,
enquanto que a força externa provém de partículas de fora do sistema. Dessa
maneira, podemos denotar a força (interna) que a -ésima partícula exerce
sobre a -ésima partícula como F~ ( ! ) . Pelas de…nições acima é fácil ver que
( )
X
F~int = F~ ( ! ) (1.1)
6=
Lembremos que, pela Terceira Lei de Newton na sua forma Fraca, temos:
F~ ( ! )
= F~ ( ! )
(1.2)
Com isso, podemos enunciar:
Teorema 2 A soma total das forças internas é nula. Isto é:
X ( )
F~ =0 int (1.3)
onde os dois últimos termos são iguais, pois apenas trocamos os índices por
. Utilizando (1.1), vem:
X ( ) 1 X ~( ! ) ~( ! )
F~int = (F +F )=0
2
6=
1.1. SISTEMAS DE PARTÍCULAS 7
q.e.d.
d2~r ( ) ( )
m = F~int + F~ext (1.6)
dt2
Se somarmos vetorialmente a equação acima para cada esima partícula,
vem (utilizando o a equação (1.3)):
X d2~r X ( ) X ( ) X ( )
m 2
= F~int + F~ext = 0 + F~ext
dt
dP~
= F~ext (1.7)
dt
Proof. acima
Isso signi…ca que na ausência de forças externas, a quantidade de movimento
total de um sistema de partículas é uma constante de movimento, não importa
quão complexo possam ser as forças internas. Note que, a equação (1.5), onde
de…nimos o momento total de um sistema de partículas, pode ser escrita da
seguinte forma:
d X
P~ = ( m ~r ) (1.8)
dt
~
dL
= ~r F~ ( ) = ~ (1.11)
dt
recuperamos o fato bem conhecido de que a derivada do momento angular
de uma partícula é o torque total sobre ela. Essa equação pode ser considerada
uma generalização da 2a Lei de Newton de variavéis lineares para variáveis
angulares. Dessa forma podemos fazer as seguintes de…nições:
e X
~= ~ (1.13)
1.1. SISTEMAS DE PARTÍCULAS 9
a
onde usamos a 3 Lei fraca (equação (1.2)) nessa última passagem. Notem
que, a 3a Lei na sua forma fraca não é capaz de garantir sozinha que a equação
acima se anule. É preciso uma condição mais forte. De fato, queremos impor
que
(~r ~r ) F~ ( ! )
=0 (1.17)
r
rα
r r
rα − rβ
r
F ( β →α )
r
rβ
(3a Lei Forte)
10CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
r
F
r
−F
(Binário)
z m
L
x
(Pêndulo Esférico)
Esse é um exemplo típico de um sistema ( formado por somente uma única
partícula) submetido a um vínculo holonômico. Nesse caso, a partícula de massa
12CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
L1
r
r1
θ1
r
r2
m1
L2
θ2
r r r
a = r2 − r1
m2
(P e^ndulo Duplo)
_ _ 1 1
L( 1 ; 2; 1; 2) = (m1 + m2 )(L1 _ 1 )2 + m2 [(L2 _ 2 )2 + 2L1 L2 _ 1 _ 2 cos( 1 (1.19)
2 )]
2 2
m1 gL1 cos 1 m2 g(L1 cos 1 + L2 cos 2 )
s P
r r
z rα rβ
(Corpo Rígido)
z
z’
y’
r
RCM y
x
x’
(Rotação de um Corpo Rígido)
1.4 Rotações
n
Considerem
0 o1espaço
1 vetorial R como o conjunto das matrizes-coluna
0n 1,
1
x 1
B x2 C B 0 C
B C B C
B C B C
~x = B ... Ccom uma base ortonormal canônica dada por: e^1 = B ... C ; e^2 =
B C B C
@ xn 1 A @ 0 A
xn 0
0 1 0 1
0 0
B 1 C B 0 C
B C B C
B 0 C B C
B C; ; e^n = B ... C, de modo
B .. C B C
@ . A @ 0 A
0 1
1 se i=j
e^i e^j = i j =f (1.20)
0 se i 6= j
onde i j é o bem conhecido Delta de Kronecker que representa os elementos
da matriz identidade.
K ro n ecker (1 8 2 3 -1 8 9 1 )
RT R = I (1.22)
z y’
’
z
x
x’
S o p hu s L ie (1 8 4 2 -1 8 9 9 )
x2
x′2
x′1
θ
x1
RT ( )R( ) = I (1.23)
com
R(0) = I (1.24)
De…niremos agora o importante conceito de gerador in…nitesimal de rotações:
X + XT = 0 (1.26)
Em outras palavras, a equação acima mostra que o gerador in…ntesimal de
rotações é uma matriz anti-simétrica. A matriz 2 2 anti-simétrica mais geral
0 c 0 1
é do tipo =c . Assim, tomando c = 1, podemos de…nir
c 0 1 0
nosso gerador in…nitesimal como:
0 1
X= (I.23)
1 0
R(d ) = I + Xd (1.28)
Não é difícil ver que, para rotações no plano, quaisquer duas rotações comu-
tam entre si, isto é:
R( ) = R( n ) R( n ) ::: R( n )
(\n vezes")
ou seja
X n
R( ) = lim (I + )
n!1 n
Lembrando do chamado limite fundamental (lá no Cálculo I), sabemos que
2 3
lim (I + nx )n = ex = 1 + x + x2! + x3! + :::
n!1
de maneira que podemos escrever a equação acima como
X n X X2 X3
R( ) = lim (I + ) =e =1+X + + + ::: (1.30)
n!1 n 2! 3!
Essa soma pode ser computada se observarmos que X 2 = I, de maneira
que:
X cos sin
R( ) = e = I cos + X sin = (1.31)
sin cos
O leitor não terá di…culdade em veri…car que, de fato, a equação acima
obedece à equação (1.22) conforme esperado.
0 1 0 1 0 1 0 1
0 b c 0 1 0 0 0 1 0 0
0
@ b 0 f A= b@ 1 0 0 A+c @ 0 0 0 A f@ 0 01 A= bX3 +cX2 f X1
c f 0 0 0 0 1 0 0 0 1
0
(1.32)
onde o i-ésimo gerador in…nitesimal Xi ,(i = 1; 2; 3) de…nido acima é o ger-
ador de uma rotação positiva no plano ortogonal ao versor e^i . Dessa maneira,
vemos que, de fato, o gerador in…nitesimal mais geral depende de três parâmet-
ros independentes. Por exemplo, de…nimos a rotação em torno de e^3 (eixo z ou
x3 ) como Re^3 ( ) = e X3 .Convidamos o leitor a mostrar o seguinte:
0 1
0 0 0
Exercício 12 (I-2) (a) Mostre que (X3 )2 = I +C, onde C = @ 0 0 0 A.
0 0 1
(b) Mostre que CX3 = X3 C = 0. 0 1
cos sin 0
(c) Utilizando os resultados acima, mostre que R3 ( ) = e X3 = @ sin cos 0 A.
0 0 1
0 1
1 0 0
(d) Mostre, de forma similar que, R1 ( ) = e X2 = @ 0 cos sin A
0 1 0 sin cos
cos 0 sin
e R2 ( ) = e X3 = @ 0 1 0 A.
sin 0 cos
Não é difícil para o leitor veri…car que as famílias de rotações planas de…nidas
acima comutam entre si, isto é formam como se diz, um subgrupo abeliano a um
parâmetro do Grupo SO(3). Isto é, temos que Re^i ( ) Re^i ( 0) = Re^i ( + 0) =
Re^i ( 0) Re^i ( ). Por outro lado, rotações em torno de eixos em diferentes di-
reções não comutam, em geral: Re^i ( ) Re^i ( 0) 6= Re^i ( 0) Re^i ( ) para i 6= j. De
fato, não somente as rotações …nitas do grupo SO(3) não comutam, em geral,
mas as rotações in…nitesimais também não comutam. Para melhor compreen-
dermos a estrutura matemática do grupo de rotações, convém estabelecermos
mais algumas de…nições:
[A; B] = AB BA (1.33)
ei g do R3 , podemos descrever
De…nição 14 Dada a base canônica ortonormal f^
o produto vetorial no espaço através de
k
e^i e^j = e^k i j (1.34)
k
onde i j é conhecido como símbolo de Levi-Civita e é de…nido como:
8 k
< 1 se i j f or uma permutação par de 31 2
k k 3
i j = 1 se i j f or uma permutação {mpar de 1 2 (1.35)
:
0 para os demais casos:
L e v i-C iv ita (1 8 7 3 -1 9 4 1 )
k j k k
i j l m = l i m m i l (I.31)
Proof. Demonstração omitida.
22CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
É fácil ver então, que podemos expressar de forma simples a i-ésima compo-
nente do produto vetorial ~a ~b. De fato:
~a ~b = (^ej aj ) (~a ~bk bk ) = (^
ej e^k )aj bk = e^i ij k aj bk logo (~a ~b)i = ij k aj bk .
Um exemplo de aplicação da identidade acima é na demonstração de algumas
identidades vetoriais que, talvez o leitor já conheça. Por exemplo:
~
r ~
(r F~ ) = r(
~ r~ F~ ) r2 F~ (1.37)
k
Xi (^
ej ) = e^k i j (1.38)
e
k
[Xi ; Xj ] = Xk i j (1.39)
Dado um Grupo de Lie G, seus geradores in…nitesimais formam um espaço
vetorial abstrato denominado de álgebra de Lie g associado á G. Sophus Lie
demonstrou que as relações de comutação dos elementos da álgebra possuem
informação su…ciente para “reconstruir”o Grupo em certo sentido bem de…nido
através da “exponenciação” dos elementos da álgebra. Assim, a equação (1.39)
de…ne a álgebra de Lie so(3) do Grupo SO(3):
1 1
etA Be tA
= B + [A; B]t + [A; [A; B]]t2 + [A; [A; [A; B]]]t3 + ::: (1.40)
2! 3!
(Dica: expanda f (t) em uma Série de Mclaurin)
(b) De modo geral, temos que eA eB 6= eA+B 6= eB eA para matrizes A e
B que não comutam. Mostre, no entanto, (utilizando o lema BCH), que
1
eA eB = eA+B e 2 [A;B] (1.41)
desde que
[A; [A; B]] = [B; [A; B]] = 0: (1.42)
tA tB
(Dica:Considere a curva g(t) = e e e utilizando o Lema BCH, mostre
que g(t) obedece a seguinte equação diferencial:
dg
= (A + B + [A; B]t)g (1.43)
dt
cuja solução única com a condição inicial g(0) = 1 é dada por
1 2
g(t) = e(A+B)t+ 2 [A;B]t
Xi Xi k
e Xj e = Xj cos + Xk i j sin (1.44)
X1 0 = Re^31 ( ')X1 Re^3 ( ') = Re^3 (')X1 Re^31 (') = e'X3 X1 e 'X3
= X1 cos '+X2 sin '
24CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
′
X3 ≡ X3
′
X2
X2
X 11 φ ′
X1
)′
)′ e2
e3
)
e2
)
e1
)′
e1
(Sistema Girante)
Em cada instante de tempo t, uma base se relaciona com a outra através de:
d~x dxj dR
= e^j = ej )x0j
(^ (1.50)
dt dt dt
Por outro lado, pela equação (1.47), temos:
dR @R d i
= = Xi ! i R (1.51)
dt @ i dt
onde de…nimos o vetor velocidade angular !
! do corpo rígido por
d !
!
! = (1.52)
dt
26CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
d!x dxj
= e^j = Xi ! i R(^
ej )x0j = Xi ! ij e^0x0j = Xi (^
ej )! i xj = e^k k i j
i j! x =!
~ ~x
dt dt
(1.53)
ou seja, derivamos uma relação fundamental entre a velocidade ~v de uma
-ésima partícula arbitrária de um corpo rígido, seu vetor posição ~x em relação
ao centro de massa e a velocidade angular instantânea ! ~ do corpo:
~v = !
~ ~x (1.54)
r
rα
o
r
vα
(~v = !
~ ~x)
~ = !
L I (~
!) (1.57)
1.6. O TENSOR DE INÉRCIA 27
!
onde I é o Tensor (ou operador ou matriz) de Inércia do corpo rígido. Note
que, tomamos o cuidado de introduzir uma nova notação para distinguirmos o
! ^ Não é difícil encontrarmos uma
tensor de inércia I do operador identidade I.
representação matricial para o tensor de inércia. De fato, tomando a i-ésima
componente da equação (1.56), vem:
X X !
i
Li = m [(~x )2 ! i jk (xj ! k )xi ] = m [(~x )2 k xk xi ]! k = ( I )ik ! k
(1.58)
onde X
!
( I )ik = m [(!
x )2 i
k xk xi ] (1.59)
^ x) ~y = ~x A^T (~y )
A(~ (1.60)
8~x; ~y 2 Rn .Notem que, na de…nição acima, o conceito de um operador trans-
posto depende fortemente da existência de um produto escalar no espaço vetorial
em questão e independe da base, ou seja, é uma propriedade intrínseca do
operador e não uma propriedade da matriz que representa o operador em uma
dada base.
^ ~) = ~
A( (1.62)
det(A^ ^ =0
I) (1.63)
(
~ b (A^~ a ) = a~ b ~ a (i0)
A^~ b ~ a = b~ b ~ a (ii0)
( a
~
b) b
~a = 0
q.e.d
x3
( xα ) 2 + ( xα ) 2
1 2
mα P
CM
x2
x1
(Momento de Inércia)
Esse é exatamente o conceito de momento de inércia encontrado pelos es-
tudantes de Ciências Exatas nos cursos de Mecânica Clássica dos primeiros
períodos. Podemos inclusive generalizar essa idéia para o momento de inércia
em relação a um eixo arbitrário r. (Não necessariamente passando pelo centro
de massa). O momento de inércia é de…nido como a soma de cada massa pontual
que compõe o corpo rígido multiplicado pelo quadrado da distância ao eixo:
dα
mα
P
( m d2 )
Z
! i
( I )ik = (~x)dw[(~x)2 k xk xi ] (1.64)
W
x3
r
x
dw
CM
x2
x1
(Densidade (~x))
′
x3
x3
r
r x′
x r O′ ′
dw R x2
CM x2
′
x1
x1
(Teorema de Huygens-Steiner)
! ! ~2 i
( I 0)ik = ( I )ik + M (R k Rk R i ) (1.65)
R
onde M = W
(~x)dw é a massa total do corpo.
R
Proof. Temos que ~x0 = ~x R, ~ de modo que ( !
I 0)ik = W (~x0)[(~x0)2 ik
! R
xk 0xi 0]dw0 = ( I 0)ik = W (~x)[(~x R) ~ 2 i (xk Rk )(xi Ri )]dw =
k
R R R
(~x)[(~
x )2 i
x xi
]dw + ~
R 2 i
k W (~x)dw Rk Ri W (~x)dw ~
2 ik R
R W kR k
i
(~x)~
x dw + R k W (~x )x dw
W R
+Ri W (~x)xk dw. No entanto, os últimos três termos são nulos, pois
~ CM = 0 no sistema S, de modo que
R
! ! ~ 2 ik Rk Ri ).
( I 0)i = ( I )i + M (R
k k
I0 = I + M d2 (1.66)
1.6. O TENSOR DE INÉRCIA 33
H u y g en s (16 29 -16 95 )
CM
S te in e r (1 7 9 6 -1 8 6 3 )
r
r dv
R θ
x M
Solução 31
(Momento de inércia da esfera)
Tomando o eixo de simetria como o eixo z, temos que, para um elemento de
volume in…nitesimal dv em torno do ponto ~r,o momento de inércia in…nitesimal
dI em coordenadas esféricas é dado por dI = dv(r sin )2 com = 4 MR3 = cte
3
e dv = r2 sin drd d'. Assim, integrando de imediato a variável ', vem: I =
RR 4 R 2 R
4
M
R3
2 0
r dr 0 sin3 d = 3M10R 0
sin3 d = 52 M R2
3
! ! !
( I )zz = ( I )xx + ( I )yy (1.67)
r
r
σds
CM
x
y
y′
b r
RCM x
O′ a x′
! 1 1
M a2 1 2 1 2
Solução 37 Temos que I = 18 1 , de modo que det 1 =
2 1 2 1
1
1 1
1
2 = (1 )2 4 = ( 21 )( 32 ) = 0. nos leva aos autovalores
2 1
1
1 3 1 x 0
i 2
2 = 2 e 1 = 2. A equação 1= nos dá a
y 2 0 1 i
1 1
base f~ i g de autovetores normalizados ~ 1 = p12 e ~ 2 = p12
1 1
! 2
que obedecem á equação de autovalores I (~ i ) = M18a i~ i de modo que a matriz
! 3
2 0
que representa o tensor de inércia I nessa base é dada por M18a 2 :
0 12
1.7. O MÉTODO DE MOHR 37
eˆ2
r
r λ1
λ2
CM eˆ
1
a
D iagonalização do Tensor de In ércia para um triân gulo retân gulo isóceles
Mohr (1835-1918)
! !
( I 0)ik = (R)ij ( I )jl (RT )lk (1.68)
38CAPÍTULO 1. REVISÃO DE ALGUNS TÓPICOS DE MECÂNICA RACIONAL
I 2′1
r A
rA
r
r 2θ max
λ− λ+
I1′1
C
r
rB
B
ou matricialmente:
! !
I 0 = R I RT (1.69)
Utilizando explicitamente a equação (??), podemos escrever:
I011 I012 cos sin I11 I21 cos sin
= , ou com-
I021 I022 sin cos I12 I22 sin cos
ponente por componente, temos:
!
(i) I011 = 21 (I11 I22 ) cos 2 I12 sin 2 + 21 tr( I )
(ii) I012 = 12 sin 2 (I11 I22 ) + I12 cos 2 (1.70)
1 1 !
(iii) I022 = I12 sin 2 2 (I1 I22 ) cos 2 + 12 tr( I )
Note que as duas primeiras equações podem ser escritas matricialmente como
! 1 1
I011 1
2 tr( I ) cos 2 sin 2 2 (I1 I22 )
= + (1.71)
I012 0 sin 2 cos 2 I12
1 1
2 (I1+ I22 )
e, portanto, estará localizado sobre a reta I011 . O raio r da
0
circunferência é dado por:
1 !2 1
r2 = (I11 tr I ) + (I21 )2 = (I11 I22 )2 + (I21 )2 (1.72)
2 4
2 ! !
(tr I ) + det I = 0
1 1
2 (I1 I22 )
~r = ~rA ~rC =
I21
~ )= I011 ( )
I( (1.74)
I012 ( )
1 !
I~0 = 2 tr( I )
0
1.0
y
0.8
0.6
0.4
0.2
-1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
x
Semi c{rculo homog^
eneo
(a) Encontre o centro de massa.
(b) Calcule o tensor de inércia.
(c) Considere o movimento de rotação em torno das direções principais do
semi-círculo acima, então dado um mesmo valor do módulo de momento angular
L= L ~ , qual das direções apresentará o maior valor de energia cinética?
I 2′1
eˆ2
λˆ2
λˆ
1
2θ max
I1′1 ≡ eˆ1
C
B
O Método de Mohr
1.7. O MÉTODO DE MOHR 41
I21
(a) Mostre que cos = ^ 1 e^1 = p 1 2
(I2 ) +( + I11 )2
(I11 I22 )
(b) Prove que cos 2 = 2r que corresponde precisamente ao ângulo
,
2 max que o vetor r
^ faz com a horizontal no plano de Mohr.