REDE DE ENSINO DOCTUM

João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Relatório de Patologias
Objeto de estudo ( Patologia Prediais)

Jhones Inácio Gomes

Paloma Carneiro Dos Santos

João Monlevade
Novembro, 2019

Relatório Patologias – Página 1

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

METODOLOGIA

Metodologia aplicada para levantamento de dados e definição dos problemas:

Para que seja elaborado um trabalho de vistoria de patologias, deve-se caracterizar e

definir o que é considerado um elemento patológico e o porque da seleção dessa patologia.

Qualidade da edificação;

Entende-se por qualidade da edificação àquela obra que atende seus objetivos para
os quais foi concebida. A infra-estrutura é peça fundamental no desenvolvimento de qualquer
atividade de qualidade. Deve, portanto, a obra, atender efetivamente a essas necessidades
de uso, isolamento térmico e acústico, fluxo de usuários e daqueles que mantém a ordem e
a higiene do ambiente, à segurança, a durabilidade do edifício e a capacidade econômica
no que diz respeito aos gastos básicos para seu funcionamento.
Esse relatório destina-se ao esclarecimento através da definição exata das patologias
e os locais exatos a serem considerados e corrigidos garantindo a integridade da edificação.
Atentados a estes pré-requisitos básicos, segue o levantamento detalhado das patologias.

Métodos utilizados para levantamento técnico/norteador;

 Vistoria “in loco” das patologias;

 Medição dos problemas encontrados;
 Imagens das patologias e suas localizações em planta baixa;
 Sugestões para soluções imediatas aos problemas;
 Quantitativo patológico;
 Planilha base para orçamento.

Relatório Patologias – Página 2

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Objetivos do Levantamento ;

Mapear e estabelecer um plano de reforma para estas patologias encontradas,

garantindo a segurança, o uso e a qualidade das atividades desenvolvidas nos limites da
edificação.
Descrever as causas e definir as soluções imediatas transformando a reforma inicial
em uma prevenção de problemas futuros e maiores gastos para a manutenção. Quando o
levantamento das causas, por não acompanhar-mos a efetiva execução, levamos em
consideração somente seu período de uso e não qualquer erro acontecido no processo de
execução da obra. Obviamente que a definição das patologias vai estar diretamente ligada
a possíveis erros de execução.

Relatório Patologias – Página 3

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

IMPLANTAÇÃO

Residêncial Alvorada
Localização:

Imagem 01 - Mapa de localização do Residencial Alvorada

Relatório Patologias – Página 4

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

LOCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO DAS PATOLOGIAS

Apartamento 403

Sala de jantar / Sala de tv

Problemas encontrados:

 Microfissuras ;

 Umidade .

Descrição e observações dos problemas:

Foram encontradas microfissuras horizontais e verticais no teto .

Foto 1 – Microfissuras.

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 10

REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Foto 2– Microfissuras ( Termografia ).

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 11

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Foto 3– Umidade.

Quarto suíte
Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 12
 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Problemas encontrados:

 Fissuras;
 Descolamento de reboco.
 Infiltração

Descrição e observações dos problemas:

Encontraram-se fissuras nos cantos da janela , assim como na contra verga no qual
causou umidade e deslocamento do reboco. Essas fissuras ou trincas podem acontecer
apenas superficialmente, no revestimento externo. Mas também podem atingir a própria
argamassa de assentamento dos blocos ou tijolos ou até mesmo atingir o próprio bloco
ou tijolo.

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 13

REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Foto 4– Fissura contra verga janela

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 14

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Foto 5– Fissura contra verga janela ( Termografia)

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 15

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Circulação ( caixa de escada )

Problemas encontrados:

 Bolhas;
 Descascamento;
 Unidade;

Descrição e observações dos problemas:

Encontraram bolhas e descascamento de pintura , proveniente da umidade do local ,

e da baixa circulação de ar.

Foto 6– Patologia das pinturas ( Bolhas /descascamento / Umidade )

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 16

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

SOLUÇÕES PROPOSTAS

Trincas e fissuras

Primeiramente deverá ser realizado o monitoramento das trincas e fissuras para

acompanhar a evolução destas e identificar se tratam de trincas ativas ou passivas.
Existem vários métodos simples para este acompanhamento, como a colocação de
gesso no interior das trincas ou pedaços de vidro (chamados de placas testemunhas) fixados
com gesso nas bordas das trincas, adequadamente e devidamente marcadas com dados
indicativos dos problemas existentes.
Se a trinca for do tipo ativa, ou seja, as causas não podem ser eliminadas, os
procedimentos são os seguintes:
 Medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;
 Definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;
 Selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser
criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;
 Com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta
móvel;
 Limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;
 Encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.
Nas trincas passivas, onde não existe mais movimentação, os procedimentos
convencionais obedecem às seguintes etapas:
 Com um cinzel alargar a trinca;
 Limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e
qualquer tipo de partícula, preferencialmente com jato de água;
 Secar a trinca com jato de ar;
 Encher cuidadosamente a abertura com argamassa com traço semelhante ao
utilizado no reboco existente.

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 17

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Infiltração/Reboco

Outro ponto importante referente à infiltração é a resistência do reboco utilizado em

toda a edificação. Como já citado anteriormente, o reboco é de baixa resistência, assim as
paredes internas estão com pontos de fragilidade. Qualquer pressão exercida na alvenaria
é suficiente para romper o reboco e danificar a parede como um todo.
Na caixa de ar , não é diferente. Muitas fissuras e a exposição do concreto comprovam
essa deficiência no reboco.

Umidade

Primeiramente deverão ser sanados os problemas causadores da umidade e mofo.

Faz-se necessário tratar o problema de fora para dentro do prédio, ou seja, isolar as paredes,
impedindo assim que a excessiva umidade penetre no interior do prédio. Para tanto existem
no mercado inúmeras soluções impermeabilizantes.

Para o isolamento serão necessários os seguintes procedimentos:

 Execução de novo reboco com aditivos impermeabilizantes de qualidade nos trechos
necessários;
 Aplicação de pintura com produto específico repelente à umidade ou assentamento
de novas pastilhas.
No caso de se optar por revestimento cerâmico ou pastilhas, deve-se observar o
correto dimensionamento das juntas de trabalho, além do uso correto de argamassas
colantes e desempenadeiras, evitando assim a soltura das placas cerâmicas e
deslocamentos. Cabe destacar, também, que aspectos de manutenção dos rejuntes e
materiais de preenchimento das juntas são importantes para garantir a não infiltração de
água.
Terminado o serviço de isolamento, os locais que apresentam manchas de umidade,
mofo e desprendimento de pintura e reboco, serão recuperados com a retirada do reboco
danificado e execução de novo reboco e pintura.
Nno mercado inúmeras opções de tintas que garantem a proteção contra infiltrações.
Deve-se ficar atento às informações contidas na embalagem do produto com relação ao
preparo da superfície e ao procedimento de aplicação, bem como efetuar as devidas
manutenções preventivas.

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 18

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

ANEXOS

QUANTITATIVO DAS PATOLOGIAS

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 19
 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UNID QUANT DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

RESIDÊNCIAL ALVORADA
SALA DE JANTAR / SALA TV
Microfissura m 4,00 Tratamento de fissura
Umidade m² 4 m² Isolamento / Reboco

QUARTO SUITE
Fissura m 0,15 Tratamento de fissura
Deslocamento Reboco m 0,15 Isolamento / Reboco
Infiltralção m 0,15 Isolamento / Reboco

CIRCULAÇÃO ( CAIXA DE ESCADA )

Bolhas m² 0,50 Tinta Epoxi
Descascamento m² 0,50 Tinta Epoxi
Umidade m² 0,50 Isolamento / Reboco

CUSTO

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

SALA DE JANTAR/SALA TV

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 70,00 Tratamento de fissura ( TINTA ANTIFISSURA – SELA TRINCA )

R$ 110,00 Isolamento / Reboco ( IMPERMEABILIZANTE ASFALTICO )

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

QUARTO SUITE

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 70,00 Tratamento de fissura ( TINTA ANTIFISSURA – SELA TRINCA )

---------- REPARO DA VERGA ( MAO DE OBRA CONSTRUTOR )

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

CIRCULAÇÃO

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 176,00 Tratamento COM TINTA EPOXI

---------- REPARO RO REBOCO ( MAO DE OBRA CONSTRUTOR )

IMPLANTAÇÃO

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 20

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Residêncial Geraldo Gomes

Localização:

Imagem 01 - Mapa de localização do Residencial Alvorada

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 21

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

LOCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO DAS PATOLOGIAS

Apartamento

Varanda

Problemas encontrados:

 Infiltração ;

Descrição e observações dos problemas:

Foram encontradas infiltrações na cobertura da varanda , principal causa falta de

manutenção do rejunte do pavimento superior.

Foto 1 – Infiltração .

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 10

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Fachada ( varanda )

Problemas encontrados:

 Desplacamento ;

Descrição e observações dos problemas:

Encontraram-se pisos soltos na fachada , assim causando o desplacamento . Pode

ser causado pela ma execução do serviço ou qualidade do material , ate mesmo por falta de
manutenção do rejunte.

Foto 2 – Desplacamento .

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 11

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Àrea de serviço

Problemas encontrados:

 Trinca / Fissura ;

Descrição e observações dos problemas:

Foram encontradas fissuras horizontais no encontro da parede com a viga ,assim como deslocamento
de reboco parcialmente acabado com massa acrílica.

Foto 3 – Trinca / Fissura .

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 12

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

SOLUÇÕES PROPOSTAS

Trincas e fissuras

Primeiramente deverá ser realizado o monitoramento das trincas e fissuras para

acompanhar a evolução destas e identificar se tratam de trincas ativas ou passivas.
Existem vários métodos simples para este acompanhamento, como a colocação de
gesso no interior das trincas ou pedaços de vidro (chamados de placas testemunhas) fixados
com gesso nas bordas das trincas, adequadamente e devidamente marcadas com dados
indicativos dos problemas existentes.
Se a trinca for do tipo ativa, ou seja, as causas não podem ser eliminadas, os
procedimentos são os seguintes:
 Medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;
 Definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;
 Selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser
criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;
 Com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta
móvel;
 Limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;
 Encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.
Nas trincas passivas, onde não existe mais movimentação, os procedimentos
convencionais obedecem às seguintes etapas:
 Com um cinzel alargar a trinca;
 Limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e
qualquer tipo de partícula, preferencialmente com jato de água;
 Secar a trinca com jato de ar;
 Encher cuidadosamente a abertura com argamassa com traço semelhante ao
utilizado no reboco existente.

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 13

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

Infiltração/Reboco

Outro ponto importante referente à infiltração é a resistência do reboco utilizado em

toda a edificação. Como já citado anteriormente, o reboco é de baixa resistência, assim as
paredes internas estão com pontos de fragilidade. Qualquer pressão exercida na alvenaria
é suficiente para romper o reboco e danificar a parede como um todo.
Na caixa de ar , não é diferente. Muitas fissuras e a exposição do concreto comprovam
essa deficiência no reboco.

Relatório da Vistoria de Patologias – Página 14

REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

ANEXOS

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 21

 REDE DE ENSINO DOCTUM
João Monlevade– Minas Gerais – Brasil

QUANTITATIVO DAS PATOLOGIAS

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UNID QUANT DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

RESIDÊNCIAL GERALDO GOMES

VARANDA
Infiltração M² 1,00 Rejunte ( Paviemento Superior )

FACHADA VARANDA
Desplacamento M² ----- Tratamento reboco /Rejunte /Material

ÁREA DE SERVIÇO
Trinca M 3,00 Tratamento de Trinca/Fissura

CUSTO

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

VARANDA

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 37,00 Rejunte para áreas úmidas

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

FACHADA VARANDA

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 70,00 Rejunte para áreas úmidas /

---------- Reparo do reboco / qualidade do piso ceramico

PATOLOGIAS POR AMBIENTES

ÁREA DE SERVIÇO

CUSTO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

R$ 76,00 Sela trinca

---------- REPARO RO REBOCO E PINTURA ( MAO DE OBRA CONSTRUTOR )

Relatório da Vistoria de Patologias Prediais – Página 21