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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE, RS

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


BRIGADA MILITAR Em 17 Dez 2007

NOTA DE INSTRUÇÃO OPERACIONAL Nº 014.1

1. FINALIDADE
Regular a atuação da Brigada Militar em ocorrências caracterizadas como Crises.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal de 05 Out 1988.
b. Constituição Estadual de 03 Out 1989.
c. Lei Estadual Nº 10.991, de 18 Ago 1997.
d. Portaria SJS 178, de 20 de Ago 1998.

3. EXECUÇÃO
a. Conceitos
1) Crise
“Um evento ou situação crucial, que exige uma resposta especial da polícia, a fim
de assegurar uma solução aceitável” FBI. São eventos cruciais por envolver situações de
elevado risco de vida das partes envolvidas; exige uma atuação de estruturas (pessoal e
material) e técnicas especializadas face a complexidade das ações a serem implementadas;
é uma ação de competência exclusiva da polícia, uma vez que se tratam de violações da
ordem pública, não se admitindo a participação no nível técnico de pessoas não policiais;
com uma solução aceitável sob o aspecto ético, moral e legal, ou seja, necessita de um
encaminhamento dentro da legalidade e com observância aos preceitos acolhidos pelo
senso comum.
São exemplos de crises:
a) Ocorrências com reféns;
b) Reintegrações de posse contra grupos organizados e resistentes ao
cumprimento de ordem ou dispositivo legal;
c) Rebeliões ou motins em estabelecimentos penitenciários ou de cumprimento
de medidas sócio-educativas;
d) Manifestações hostis das massas;
e) Tentativa de suicídio;
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f) Cumprimentos de mandados judiciais que resultem em ações policias em


locais de risco ou captura de criminosos de alta periculosidade com probabilidade de
resistência armada a ação policial.

2) Gerenciamento de Crises.
Gerenciamento de crises é o processo de identificar, obter e aplicar os recursos
necessários à antecipação, prevenção e gestão de uma crise.

3) Princípios Fundamentais do Gerenciamento de Crise - Preservar Vidas e


Aplicar a Lei – balizam toda ação policial e estão postos em ordem de prioridade. Todas
as condutas visam a garantia e a preservação da integridade física das pessoas tendo como
prioridade as vítimas, policiais e perpetradores. De igual forma o princípio da legalidade
deve balizar a conduta policial que em casos extremados se valerá dos excludentes de
ilicitude para a garantia destes princípios gerais.

4) Negociação (Opção Negociada)


a) É a primeira opção de solução de uma crise. Consiste no processo de aplicar os
recursos necessários durante uma crise com a finalidade de obter à rendição dos
causadores da crise, ganhar tempo e coletar dados a fim de auxiliar o comandante da
operação se a opção de solução da crise for a tática. A negociação deve ser exercida
necessariamente por policial, não se admitindo sob qualquer hipótese que pessoa não
policial exerça tal atividade. O Comandante da Operação deverá aplicar todos os esforços
para que a negociação seja desenvolvida por policial especializado ou até a chegada dele
designar um policial experiente para estabelecer os contatos que sejam estritamente
necessários. Neste caso descarta-se completamente qualquer tipo de barganha que envolva
armas, coletes balísticos, veículos, troca de reféns, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas ou
fuga autorizada.
b) Enquanto estratégia de gestão da crise, a opção negociada deve ter prioridade
sobre a opção tática na medida em que visa a rendição do agente causador da crise de
forma pacífica.
c) São fatores favoráveis a que se mantenha uma negociação:
(1) Inexistência de vítimas fatais;
(2) A freqüência das ameaças por parte dos perpetradores diminui;
(3) Os contatos entre o negociador e o perpetrador estão estabelecidos;
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(4) O perpetrador apresenta um raciocino lógico e uma conduta menos


agressiva;
(5) As exigências se abrandam.
d) São fatores desfavoráveis à negociação:
(1) Os perpetradores se recusam ou não estabelecem contato com o
negociador;
(2) Agressividade aflorada;
(3) Raciocínio ilógico;
(4) Desencadeamento de ações violentas que ponham em risco a vida das
partes.
e) Em casos de ocorrências envolvendo criminosos com probabilidade de
resistência armada à ação policial e que não haja a presença de reféns, a negociação será
restrita a encaminhar a incondicional e pronta rendição do perpetrador com o oferecimento
de todas as garantias de preservação da integridade física e devido encaminhamento legal.
Havendo manifesta recusa do perpetrador à rendição, o Comandante da Operação adotará
todas as medidas a que se implemente a opção tática, colhendo da alta gestão a devida
aquiescência para encaminhar a resolução da crise.

5) Negociador
Policial Militar especialmente treinado e habilitado a realizar ou orientar o
processo de negociação com o agente causador da crise que tem como finalidade
estabelecer um processo dialético com a implementação de técnicas que estimulem a
resolução da crise através de uma opção negociada com vistas a rendição dos envolvidos e
o restabelecimento da ordem pública. É um elemento de assessoramento do Comandante
da Operação no processo de tomada de decisão.

6) Grupo Tático

Efetivo treinado e equipado para atuar em ocorrências de crise que tem como
missão assessorar o Comando da Operação com o planejamento e pronta capacidade de
implementação de uma opção tática em circunstância emergencial (plano de emergência)
ou na execução de prévio planejamento. Em ações de reintegrações de posse, rebeliões em
estabelecimentos penitenciários e desordens de massas, as frações táticas
preferencialmente serão executadas pelos Batalhões de Operações Especiais e, ou os
Pelotões de Operações Especiais dos OPMs. Em ocorrências com reféns, tentativas de
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suicídio, perpetradores homiziados ou eventos que necessitem pessoal com maior grau de
treinamento, compete exclusivamente ao Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE)
do BOE de Porto Alegre a função tática.

7) Ação Tática (Opção Tática)


a) É o emprego do grupo tático com técnicas e táticas especiais que normalmente
resultam do esgotamento da opção negociada é utilizado mediante prévio planejamento ou
na necessidade de acionamento do Plano de Emergência. As possibilidades de emprego
tático serão avaliadas pelo comandante do grupo tático que prestará o devido
assessoramento ao Comandante da Operação para fins de definições no processo de
tomada de decisão.
b) As opções táticas obedecerão os princípios da proporcionalidade nos critérios
de utilização do uso da força e da arma de fogo, ficando estabelecido a seguinte ordem de
opções táticas:
(1) Emprego de técnicas não letais;
(2) Tiro de comprometimento;
(3) Invasão tática.

8) Ação Combinada
É o emprego combinado da opção negociada e tática, que sob prévio
planejamento do Comando da Operação implementa uma estratégia específica a resolução
da crise sob este viés.

9) Plano de Emergência
É acionado imediato pelo Comandante da Operação da opção tática em função
do agravamento da crise por ação hostil e repentina dos perpetradores e que resulte em
iminente risco das partes envolvidas na crise. O Comandante do Grupo Tático durante a
crise deverá manter um plano de emergência pronto a ser implementado, tendo por base
todas as possibilidades de ação do perpetrador e as correspondentes condutas reativas do
grupo tático. Os treinamentos prévios devem ser executados para que se obtenha o melhor
grau de eficiência.

10) Critério de Ação – no processo de tomada de decisão as ações a serem


implementadas deverão obedecer os critérios da necessidade do risco (se realmente é
necessária à adoção de determinada medida), validade do risco (se a ação alterará o estatus
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quo) e a aceitabilidade do risco (se a conduta a ser implementada é aceitável sob o aspecto
ético, moral ou legal).

11) Posto de Comando


Local designado pelo comandante da operação próximo a crise que servirá como
base de coordenação das atividades das diversas equipes empenhadas na crise. O local
deve contar com a estrutura e as condições de segurança necessária a que se possa
desenvolver as ações estratégicas de enfrentamento da crise.

12) Comandante da Operação


É o policial encarregado de comandar no nível da gestão técnica todos os
efetivos empregados na crise. Cabe a ele orientar os policiais envolvidos acerca das suas
competências e responsabilidades e determinar as estratégias táticas e técnicas no nível
executivo. Deverá assessorar o escalão superior ou alta gestão a respeito das alternativas
possíveis de serem implementadas. A fase em que está a crise é que determinará a quem
compete o comando da operação.

13) Alta Gestão


É o nível de decisão do alto escalão que conta com a participação obrigatória de
policiais do alto comando, e pode agregar autoridades de outros poderes e órgãos que no
exercício de suas competências exercem importante papel no processo decisório. O
Comandante da Operação no nível da gestão técnica assessora as pessoas que compõe a
alta gestão das possibilidades técnicas e táticas que podem ser implementadas no caso
concreto e implementa as ações convalidadas por estas autoridades.

14) Gestão Técnica


Engloba todos os elementos envolvidos na execução direta das ações policias. As
frações envolvidas estão todas subordinadas ao Comandante da Operação que coordenará
e estabelecerá as estratégias do nível executivo, garantido harmonia e eficiência
operacional. Compõe a gestão técnica:
a) Comandante da Operação
b) Equipe de Negociação
c) Fração Tática
d) Equipe de Inteligência
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e) Equipe de Apoio Técnico


f) Porta-voz
g) Apoio Operacional
h) Apoio Especializado (médico, bombeiros, telefonia, energia elétrica, etc...)

15) Unidade de Comando – é necessário que a ação policial no nível técnico esteja
sob absoluto controle operacional não se admitindo ações desordenadas e que venham a
comprometer o planejamento. No enfrentamento da crise é indispensável um rigoroso
comprometimento com a disciplina tática; a participação de outros órgãos, mesmo que
policias, devem obedecer este princípio para que se evite a pratica de condutas autônomas
e dissociadas do planejamento, cabendo ao comandante da operação o ajustamento destas
condições como prévio requisito a implementação de estratégias e enfrentamento da crise.

16) Níveis de Resposta – é o nível de envolvimento das diversas Unidades da


Brigada Militar nas distintas etapas da crise.
Nível Recursos Resposta
I Locais – do OPM As guarnições do OPM possuem as
condições de atender a crise.
II Locais – do Comando Regional O OPM, com apoio do CRPO e ou
com apoio especializado. recursos especializados de no máximo
uma fração atendem a crise.
III Recursos Especializados É necessário o atendimento por estrutura
especializada.
IV Os do nível III mais recursos A Corporação necessita de apoio de
exógenos. outros órgãos para atender a crise.
a) Nos Níveis I e II, o Comando da Operação está ao encargo do OPM ou
Comando Regional;
b) No Nível III, o Comando da Operação estará ao encargo do Comandante do
BOE a que for atribuído a missão, com a Alta Gestão ao encargo do respectivo Comando
Regional ou o Comando da Corporação;
c) No Nível IV, o Comando da Corporação definirá os parâmetros de
envolvimento dos efetivos empregados.
d) Em ocorrências com reféns subjugados por perpetradores armados caberá ao
Comandante Regional ou Comandante do OPM (Nível Superior) classificar o nível de
resposta da crise.

b. Dos Procedimentos durante as fases do Gerenciamento de uma Crise


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1) Pré-confrontação
Nesta fase não há a incidência da crise em concretos, ou seja, os OPM deverão se
preparar para enfrentar o evento com medidas e antecipação e prevenção.
a) Antecipação
É quando no atendimento de um caso concreto (ex: escolta de um preso de
alta periculosidade) os policiais adotam todas as medidas necessárias para evitar que se
instale uma crise. São necessários planejamentos antecipados frente ao caso concreto, com
a alocação dos recursos humanos e materiais necessários ao cumprimento da missão sem
que haja possibilidades de instalação de uma crise.
b) Prevenção
É a abordagem da crise sob o aspecto hipotético, ou seja, nesta fase é que os
OPM deverão treinar os seus efetivos para enfrentar a crise nas suas esferas de
competência, garantindo o maior grau de eficiência da ação policial no caso concreto.

2) Resposta Imediata
É a fase inicial, quando eclode a crise, e as frações são despachadas ou se
deparam com uma crise. Nesta fase as ações são de responsabilidade do OPM com
responsabilidade territorial, e consiste em se dirigir até o local da ocorrência e
providenciar para que a ação dos causadores da crise seja contida, o local seja isolado e os
primeiros contatos sejam estabelecidos. O comando da operação é de responsabilidade da
Unidade com RT, cabendo ao servidor mais antigo no local a implementação das seguintes
ações:
a) Conter a crise
As medidas de contenção é o primeiro contato dos policiais com os
causadores da crise e se estabelece uma delimitação pelos espaços de controle, logo é uma
demonstração de força em que os policiais devem impedir que o perpetrador:
(1) Amplie sua área de controle;
(2) Tenha acesso a mais recursos;
(3) Aumente o número de reféns.

b) Isolar o local
(1) O pronto isolamento do local é uma indispensável ação que deve ser
adotada o mais breve possível para que se evite o acúmulo de pessoas que em nada
possam contribuir com a ação policial. O isolamento visa:
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(a) Centralizar os contatos dos perpetradores com os policiais;


(b) Estabelecer os perímetros táticos;
(c) Disciplinar os movimentos no local.
(2) Note-se que neste momento há um perímetro de contensão com atenção
especial ao ponto crítico e outro perímetro de isolamento com atenção especial na
preservação e organização do cenário de ação.

c) Estabilizar Crise
São os primeiros contatos com os perpetradores e estes visam
fundamentalmente o estabelecimento de uma condição favorável a rendição imediata ou a
preparação de uma ação especializada. Os policias não devem adotar qualquer estratégia
de negociação ou barganha, que posteriormente resultem em danos irreversíveis, a única
negociação possível e a da rendição pacífica com todas as garantias de segurança e justo
encaminhamento às partes. Nesta fase o comandante da operação, em caso de negativa de
rendição, deve proceder:
(1) Acionar o atendimento especializado via canal de comando com vista
ao comparecimento do Batalhão de Operações Especiais da sua área;
(2) Ganhar tempo – para viabilizar a instalação da Síndrome de Estocolmo;
(3) Colher através da Agência Local de Inteligência todos os dados dos
perpetradores, reféns, ponto crítico e armas.
(4) Solicitar o comparecimento dos apoios de atendimento médico,
bombeiros e outros que julgar útil;
(5) Estabelecer um posto de comando, com segurança e infra-estrutura
necessária ao atendimento da crise com capacidade de receber as pessoas envolvidas nos
estudos e estratégias da crise;
(6) Estabelecer um local para a mídia, sem que haja interferência nas ações
policiais.

3) Plano Especifico
a) É a fase do gerenciamento da crise em que se implementam as estratégias para
a solução da crise e o seu devido encaminhamento. Nas ocorrências do nível I o OPM não
necessita de apoio especializado e com recursos próprios tem condições de dar o devido
encaminhamento a resolução da crise.
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b) Em situações mais complexas em que há necessidade de atendimento


especializado, o comando da operação no nível da gestão técnica passa a ser de
responsabilidade do Comandante do BOE designado a atender o evento. Nesta fase a
estrutura operacional especializada é instalada; o perímetro de contenção passa a ser de
responsabilidade do Grupo Tático e o perímetro de isolamento de efetivo orgânico do
BOE ou do OPM com RT no local.
c) Todas as estratégias operacionais serão estabelecidas neste momento cabendo
ao Cmt da Operação o total controle dos policiais do nível de execução envolvidos na
operação.
d) No posto de comando as autoridades não ligadas a gestão técnica comporão
um comitê de alta gestão, coordenado pelo Comandante Regional ou pelo Comando da
Corporação, que definirá as estratégias propostas pelo comando da gestão técnica a fim de
que se obtenha o melhor aproveitamento operacional. Na alta gestão poderão integrar
pessoas de outros poderes e órgãos que atuarão nos limites de suas competências
funcionais.
e) Na fase do plano específico o comandante da operação terá como prioridade a
gestão da crise pela opção negociada, que se esgotando ou havendo risco iminente para as
partes, implementará a opção tática.

4) Resolução
a) É quando há o encaminhamento final da ocorrência pela opção negociada ou
tática. Na opção negociada a resolução pode ser através da rendição ou pela resiliência.
b) Na rendição todos os cuidados devem ser adotados para o encaminhamento
legal das partes e a preservação do ponto crítico. A segurança deve ter especial atenção
para evitar que condutas externas comprometam os devidos encaminhamentos.
c) A resiliência é a fuga autorizada, que somente será adotada mediante
autorização expressa do Comando da Corporação, visto as implicações decorrentes de tal
medida. Um planejamento criterioso deve ser implementado neste caso.

3. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Em observância aos princípios da eficiência e da economicidade, no âmbito da
Brigada Militar o GATE é a única fração especificamente constituída para atuar como
força tática em ocorrências com reféns;
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b. Quando da utilização de policial não especializado na negociação, para a


manutenção dos vínculos já estabelecidos, o comandante da operação avaliará a
possibilidade de acionamento de negociador capacitado .
c. O GPMA deverá fornecer todo o suporte para o pronto deslocamento do GATE nas
localidades distantes de Porto Alegre que necessitem de seu pronto emprego.
d. Determinadas crises poderão demandar um período imprevisível para sua resolução
e a estrutura logística da corporação deverá estar previamente preparada para a locação de
recursos financeiros e materiais com vistas ao atendimento das necessidades operacionais.
e. À mídia será dado o devido tratamento a que se garanta o direito de imprensa, para
tanto será designado um local específico aos jornalistas, junto ao perímetro de isolamento,
de tal forma que os profissionais não mantenham qualquer tipo de contato com os
perpetradores ou com os policiais que estão atuando no perímetro de contensão. Estas
medidas devem ser implementadas já na fase da resposta imediata.
f. O Comandante da Operação designará um porta-voz para canalizar à mídia, na
forma de coletivas, todas as informações relativas à crise e necessárias ao conhecimento
público, mantendo-se sob reserva aquelas que possam interferir negativamente no
processo de gerenciamento da crise.
g. O porta-voz preferencialmente deverá ser um Oficial com conhecimento da doutrina
de gerenciamento de crises;
h. O encerramento da Operação dar-se-á somente após o exame técnico do local, por
peritos do órgão estadual competente, e os devidos encaminhamentos legais.
i. Após o encerramento da ocorrência, o Comandante da Operação produzirá um
relatório circunstanciado da ocorrência com a coleta de todos os registros (depoimentos,
fotos, imagens, áudios, etc. ...) para que sirvam de elementos de estudo e analise
operacional.
j. A presente norma foi elaborada pela comissão nomeada no BG 213 de 20 Nov 2007;
k. A presente norma revoga a NI Operacional 014 de 21 Set 2006;
l. Os comandantes de frações deverão de imediato difundir a presente norma à tropa,
podendo se socorrer de elemento especializado para o aprofundamento.

NILSON NOBRE BUENO


Coronel - Comandante-Geral

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