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ESTUDO PRELIMINAR
DE IMPACTE AMBIENTAL
LOTEAMENTO EM ALFEIZERÃO
COM ÁREA SUPERIOR A 10 ha
Mestrado em Engenharia Civil - 2010 Filipe Ferreira João Patrício Luís Carreira
ESTG - IPL Impacte Ambiental - Estudo Preliminar
ÍNDICE
1. Introdução 1
2.1. Localização 3
3.4. Qualidade do ar 9
3.5. Paisagem 9
4.3. Sócio-economia 11
Mestrado em Engenharia Civil - 2010 Filipe Ferreira João Patrício Luís Carreira
ESTG - IPL Impacte Ambiental - Estudo Preliminar
5.5. Qualidade do ar 21
6.7. Sócio-economia 32
7.1. Ruído 33
8. Conclusões 35
Bibliografia 36
Anexos 37
Mestrado em Engenharia Civil - 2010 Filipe Ferreira João Patrício Luís Carreira
ESTG - IPL Impacte Ambiental - Estudo Preliminar
ESTUDO PRELIMINAR
DE IMPACTE AMBIENTAL
LOTEAMENTO EM ALFEIZERÃO
COM ÁREA SUPERIOR A 10 ha
1. INTRODUÇÃO
Mestrado em Engenharia Civil - 2010 Filipe Ferreira João Patrício Luís Carreira 1
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1.1.Identificação do projecto
O projecto de loteamento será licenciado pela Câmara Municipal de Alcobaça que deverá remeter à
Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) todos os elementos relevantes apresentados pelo
proponente para efeitos do procedimento de AIA.
Num projecto deste tipo, será a Direcção Regional do Ambiente (DRA) a autoridade a quem compete
coordenar e gerir administrativamente o procedimento de AIA, designadamente nomear a comissão
de avaliação.
- Um representante do IPAMB;
Este estudo preliminar de Impacte Ambiental foi executado no âmbito do trabalho de pesquisa e
desenvolvimento a realizar na disciplina de Impacte Ambiental do Mestrado de Engenharia civil da
Escola Superior de Tecnologia e Gestão, durante o ano lectivo de 2009 / 2010, pelos alunos Filipe
Ferreira, João Patrício e Luís Carreira.
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2.1.Localização
O projecto do loteamento apresenta-se como uma oportunidade para resolver uma descontinuidade
urbana numa zona central da vila de Alfeizerão. Este espaço, outrora envolvido num ambiente rural,
está neste momento praticamente rodeado de construções (ver figura 1). Quer pela sua dimensão
(105.000 m2), quer pela sua localização estratégica - no centro da vila - surge como uma
oportunidade de desenvolvimento urbano planeado. Poderá contrariar a tendência das últimas
décadas de crescimento sem regras, edifício a edifício ou em pequenos loteamentos que não se
relacionam com o espaço envolvente e não têm uma visão de conjunto. Espaços públicos que são
construídos pensando mais nos interesses privados que no interesse colectivo ou no desenvolvimento
social.
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foram pensados para o lazer, facilitando a prática de desporto informal, passeios pedestres e/ou
ciclismo. O centro equestre assumirá uma vertente mais competitiva, visto que será uma estrutura que
certamente entrará dentro do panorama desportivo nacional.
Uma segunda estrutura de apoio e que ao mesmo tempo será uma mais valia não só para Alfeizerão
mas também para S. Martinho do Porto é a unidade hoteleira que aqui se pretende instalar. Esta
unidade beneficiará a promoção nacional e internacional do centro equestre e, ao mesmo tempo,
possibilitará a instalação de serviços de apoio à urbanização e à Freguesia de Alfeizerão. A unidade
hoteleira a instalar ocupará, em parte, a casa antiga existente junto à rua que circunda o terreno a
norte, onde se pretende a recuperação, reorganização e valorização do imóvel existente.
Os espaços verdes são sempre uma mais valia na composição formal e espacial do espaço urbano.
Neste sentido, toda a malha urbana criada é complementada com amplos espaços ajardinados, que
servem não só de suporte natural para uma harmonização entre o espaço urbano e rural, como criam
privacidade entre espaço público e privado. Todos os lotes estarão envolvidos por amplos espaços
verdes que servirão claramente de contenção entre o espaço público e o espaço privado, evitando a
existência de muros altos.
Está ainda contemplada como zona de equipamento toda a faixa de ciclovia ou de percurso pedestre,
que poderá também ser utilizada como pista de jogging. Esta faixa circundará quase toda a
urbanização e será uma estrutura que facilmente motivará a prática de actividades desportivas e de
lazer.
O loteamento deverá definir regras para os edifícios a construir de modo a manter um carácter
unitário e harmonioso ao conjunto. As regras pretenderão sobretudo impossibilitar que os futuros
investidores não descaracterizem o espírito apresentado neste estudo. Não se pretendem regras que
limitem a capacidade de adaptação às realidades formais e específicas de cada lote e que
impossibilitem a criação de espaços interiores de qualidade, mas sim regras gerais e princípios que
garantam uma qualidade formal e estética de conjunto.
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2.3.Projectos complementares
Figura 3 - Tipo de pavimento das vias projectadas na zona de moradias deve ser dada sempre ao peão (ver figura
2). Por outro lado, a utilização de um
material natural (a pedra), sem recurso a betumes asfálticos, torna mais fácil a sua reciclagem . A
pedra poderá ser extraída em pedreiras da região, tendo um período de vida muito longo e sendo
facilmente reutilizável.
O abastecimento de água será realizado a partir da conduta de distribuição da rede pública existente
na Rua 25 de Abril que liga Alfeizerão a São Martinho do Porto, prevendo-se duas inserções para um
melhor equilíbrio da malha, sendo o material em PVC rígido da classe PN10 e um diâmetro máximo
DN 125. Esta deverá alimentar as redes prediais, assim como as bocas de incêndio e rega a instalar
nos passeios junto aos arruamentos.
A rede será to tipo separativo conduzidas até os colectores existentes na Rua 25 de Abril. No caso das
águas pluviais vai ser estudada a condução destas em parte ou na totalidade para as linhas de água
existentes no terreno propondo-se a reestruturação do seu traçado.
A rede de distribuição, será do tipo ramificada e terá por finalidade assegurar a transferência de gás
entre a rede urbana e a entrada dos edifícios, garantindo-lhes um caudal necessário ao seu
abastecimento.
INSTALAÇÃO ELÉCTRICA
A rede de distribuição pública de energia eléctrica para o local será constituída por cabos enterrados
em vala. Para a determinação da potência eléctrica necessária para o loteamento, consideraremos o
somatório das potências de ponta das habitações e comércios, ao qual aplicamos um coeficiente de
simultaneidade regulamentar. Foi também considerada a potência necessária para a iluminação
pública. As infra-estruturas serão alimentadas a partir de posto(s) de transformação.
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Consideramos que a rede de distribuição será do tipo enterrado. Os lotes serão posteriormente
alimentadas por cabos a instalar pelos concessionários nas tubagens derivadas das respectivas caixas
exteriores.
Segundo o regulamento do P.D.M. de Alcobaça, do terreno a lotear, uma parte encontra-se definida
em zona de “Outros Espaços Agrícolas” e a restante em “Espaço Urbanizável” de “Categoria H3”. A
zona definida como “Outros Espaços Agrícolas” (cerca de 12.000 m2) será ocupada pela pastagem
necessária aos cavalos e por uma zona de picadeiro aberto e coberto para realização de provas e
treinos equestres. O restante terreno, com aproximadamente 93.000 m2, terá uma ocupação inferior
ao índice de construção bruto máximo de 0,40 previsto para espaços urbanizáveis de categoria H3
conforme consta do regulamento do P.D.M. de Alcobaça. (ver mapas em anexo)
Área do terreno
Nº de Lotes ................................................................................................................................ 37
Área de construção para habitação ................................................................................ 23.595 m2
Área de construção para comércio e serviços .................................................................. 8.505 m2
Área máxima de construção prevista .............................................................................. 32.700 m2
Área máxima de implantação prevista ........................................................................... 34.188 m2
Nº de Fogos ..............................................................................................................................140
Nº de Comércios / Serviços ......................................................................................................... 26
Estacionamentos previstos ..........................................................................................................603
Espaços verdes previstos ................................................................................................. 11.812 m2
Espaços de equipamento previstos .................................................................................... 7.677 m2
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INTRODUÇÃO
A construção das infra-estruturas em estudo provoca alterações no meio envolvente (impactes), tanto
na vertente natural como social, sendo que a maioria das alterações de efeito negativo podem ser
minimizadas ou compensadas com recurso a acções específicas a adoptar durante as diferentes fases
do projecto.
3.1.Geologia e solos
3.2.Fauna e flora
Figura 4 - Extracto das Cartas Geológicas de Portugal No que respeita aos sistemas ecológicos, e do ponto de vista da
dos Serviços Geológicos de Portugal conservação da flora e da fauna, dada a localização do
empreendimento em estudo, e tendo em conta a biodiversidade
actualmente existente e verificada no local, garante-se à partida
o valor reduzido do impacte da área afectada pelo projecto.
1 www.cm-alcobaça.pt
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Os resultados relativos à fauna são semelhantes. De facto, na sua totalidade, as espécies inventariadas
são muito abundantes em Portugal e frequentes em meio urbano.
3.3.Recursos Hídricos
ÁGUAS SUPERFICIAIS
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Figura 6 – Localização de ribeiro no perímetro da área expectável que surjam níveis freáticos a cotas próximas da
de implantação do projecto do lado Este superfície do terreno.
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3.4.Qualidade do ar
3.5.Paisagem
A futura proximidade do projecto com este eixo estruturante, projecta uma garantia de mobilidade e
fácil acesso, bem como uma situação de proximidade e de integração com o restante parque
edificado da povoação de Alfeizerão.
O Monte dos Raposos, elevação a Nascente que ladeia a A8 na direcção Norte - Sul, localiza-se já a
cerca de 1,5 km do local, relativamente afastada do local da intervenção.
3.6.Ruído e vibração
No que respeita ao ruído, as principais fontes deste encontram-se actualmente localizadas na EN 242
e no eixo viário da A8 existente nas proximidades.
Neste caso, o papel das áreas verdes torna-se fundamental. A presença de vegetação arbórea reduz e
absorve uma percentagem dos níveis da poluição sonora.
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O município de Alcobaça integra-se na Região Centro (NUTS II) e na sub-região do Oeste (NUTS III).
4.1.População e povoamento
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística para o ano de 2008, verifica-se que o município de
Alcobaça apresenta uma densidade populacional de 136,3 Hab/Km2.
Tomando em consideração os valores de nados-vivos e óbitos dos anos de 2007 e 2008 temos 489
nados-vivos e 603 óbitos, o que se traduz num défice de 114 habitantes nestes dois anos.
No entanto no ano de 2007 foram registadas 380 solicitações de estatuto de residentes de população
estrangeira, o que, acrescido dos movimentos migratórios nacionais, faz com que na globalidade se
manifeste um aumento na população do município.
A construção de novas habitações no município de Alcobaça tem vindo a crescer, conforme dados do
INE, de 24 616 edifícios habitacionais em 2003 para 25 707 edifícios de habitação em 2008, sendo
325 o número de novos licenciamentos para construção neste último ano, dos quais 225 são
destinados a habitação familiar.
Dentro da habitação familiar a predominância verifica-se nas moradias (163) e comparação com
edifícios de apartamentos (31).
PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO
PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
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No que diz respeito ao património arqueológico, a zona em estudo não apresenta factores relevantes
neste âmbito.
4.3.Sócio-economia
A Região Centro (NUTS II) apresenta uma taxa de desemprego de 5,4% e uma taxa de emprego de
63%, demonstrando uma grande inserção na vida activa na região.
No que se refere às actividades sócio-económicas, e de acordo com dados de 2008, a maior parte da
população da região centro trabalha no sector terciário (48,1%). Os sectores primário e secundário
empregam, respectivamente, 21,6% e 30,3%, sendo uma distribuição equilibrada nos diferentes
sectores, demonstrando assim uma alargada e diversificada oferta de serviços e indústrias.
A zona em estudo está identificada como Espaço Urbanizável na maioria da sua área e como Outras
Áreas Agrícolas numa pequena área a norte, não estando catalogada como REN ou RAN.
Como condicionantes presentes no PDM verifica-se que uma pequena faixa da área em estudo é
interceptada pela delimitação da zona de Estudo Prévio da Solução Base do IC1. Embora toda a infra-
estrutura do IC1 esteja concluída e em funcionamento, esta restrição continua a vigorar na planta de
localização de condicionantes do PDM de Alcobaça de 2007.
INTRODUÇÃO
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A avaliação global de impactes foi realizada com base nas características referidas e em outras
informações, tais como a percepção das expectativas da população, as características dos locais e dos
aspectos ambientais considerados críticos e/ou sensíveis e a capacidade de recuperação do meio.
Na avaliação global, os impactes foram classificados de acordo com a sua significância (ou
importância) relativa aos demais impactes, de acordo com a seguinte escala: pouco significativo,
significativo, muito significativo.
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Características
Condições
Físicas e
Biológicas
Químicas
C a m p o s e l e c t r o m a g n é t i c o s e ra d i a ç ã o d e f u n d o
5.1. Matriz de Leopold
Movimentos de massas de ar
Te n s õ e s i n d u z i d a s ( s i s m o s )
Fa c t o r e s A m b i e n t a i s
Materiais de construção
N e ve , g e l o e p e r m a f r o s t
Aspectos físicos únicos
To p o g ra f i a d o t e r r e n o
Organismos bênticos
Espécies ameaçadas
Espécies ameaçadas
Águas subterrâneas,
Pe i x e s e c r u s t á c e o s
R e c u r s o s m i n e ra i s
C u l t u ra s a g r í c o l a s
Plantas aquáticas
Águas interiores
Águas marinhas
Te m p e r a t u r a
Te m p e r a t u r a
Inundações
Microfauna
Corredores
Corredores
Qualidade
Herbáceas
M i c r o f l o ra
Barreiras :
Insectos,.
B a r r e i ra s
Arbustos
Solução
Recarga
Á r vo r e s
Erosão
Solos
Av e s
Acções
Tr a n s f o r m a ç ã o d o Urbanização
uso e Construção Estradas e trilhos
B a r r e i ra s , i n c l u i n d o ve d a ç õ e s
Estruturas recreativas
E s c ava ç õ e s e a t e r r o s
Processos A g r i c u l t u ra
Pa s t a g e m
Pe c u á r i a i n t e n s iva
Armazenagem
A l t e ra ç õ e s d a t o p o g ra f i a C o n t r o l o d a e r o s ã o e t e r ra c e a m e n t o
Mudanças no tráfego Au t o m ó ve l ( p a s s a g e i r o s )
Au t o m ó v e l ( m e r c a d o r i a s )
Tr a t a m e n t o q u í m i c o Fertilização
C o n t r o l o d e e r va s d a n i n h a s
Pe s t i c i d a s
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Fa c t o r e s Relações
C u l t u ra i s ecológicas
Estatuto Infra-estruturas
Uso do solo Recreio Interesse humano e estético Relações ecológicas
cultural e a c t iv i d a d e s
E c o s s i s t e m a s o u e s p é c i e s ra ra s o u ú n i c a s
simplificada
Q u a l i d a d e s d e c a ra c t e r í s t i c a s s e l va g e n s
E s p a ç o s a b e r t o s d e c a r á c t e r s e l va g e m
Ve c t o r e s d e d o e n ç a s e i n s e c t o s
Qualidade de espaços abertos
Densidade demográfica
Aspectos físicos únicos
Deposição de resíduos
Aldeamentos turísticos
Desenho da paisagem
R e d e s d e t ra n s p o r t e s
I nva s õ e s d e e x ó t i c a s
Cadeias alimentares
Redes de utilidades
Pa r q u e s e R e s e r va s
Saúde e segurança
M i n a s e Pe d r e i ra s
Recreio balnear
Zonas húmidas
Infra-estruturas
Monumentos
Eutrofização
Residencial
Piquenique
N av e g a ç ã o
Corredores
Comercial
lndustrial
Pa s t a g e m
B a r r e i ra s
Emprego
FIorestal
Agrícola
Outras
Pe s c a
Caça
Acções
Tr a n s f o r m a ç ã o d o Urbanização
uso e Construção Estradas e trilhos
B a r r e i ra s , i n c l u i n d o ve d a ç õ e s
Estruturas recreativas
E s c ava ç õ e s e a t e r r o s
Processos A g r i c u l t u ra
Pa s t a g e m
Pe c u á r i a i n t e n s iva
Armazenagem
A l t e ra ç õ e s d a t o p o g ra f i a C o n t r o l o d a e r o s ã o e t e r ra c e a m e n t o
Mudanças no tráfego Au t o m ó ve l ( p a s s a g e i r o s )
Au t o m ó v e l ( m e r c a d o r i a s )
Tr a t a m e n t o q u í m i c o Fertilização
C o n t r o l o d e e r va s d a n i n h a s
Pe s t i c i d a s
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Os impactes sobre a geomorfologia, a geologia e os solos da área do projecto que decorrem da fase
de construção do loteamento estão essencialmente relacionados com:
- Ocupação do solo;
- Produção de Resíduos
COMPACTAÇÃO DO SOLO
No entanto, dado que o terreno é formado essencialmente pela alternância de areias, argilas e
calcários, com elevada permeabilidade, prevê-se que este impacte negativo, directo e de carácter
temporário, tenha uma magnitude reduzida e seja pouco significativo.
Tendo também em conta a natureza permeável dos solos, considera-se que estas impermeabilizações
não serão suficientes para afectar a recarga dos níveis freáticos subterrâneos.
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Destas escavações resultará como inevitável a movimentação de terras, neste caso maioritariamente
constituídas por areias, argilas e calcários. Poderão assim ocorrer fenómenos de erosão, para além das
necessárias alterações do relevo natural. No entanto, estas actividades serão temporárias, estando
previsto que no final das mesmas seja reposta as camadas de terreno existente, criando-se uma
estrutura de pavimento e/ou de coberto vegetal. Daí que, apesar de negativo e directo, se considera
um impacte de reduzida magnitude, pouco significativo e temporário.
A nível da compactação dos solos, os impactes não se prevêem significativos dadas as características
do terreno, pouco consolidado e com uma composição principal de areias. Os efeitos das referidas
operações terão no entanto, significado a nível da erosão e da infiltração da água nos solos.
Os solos do local em estudo são susceptíveis de erosão quando expostos, sendo por isso muito
importante a acção estabilizadora e protectora que a vegetação exerce sobre estes quer a nível da
erosão quer a nível da permeabilidade do solo e do seu poder de retenção. Deste modo classifica-se o
impacte nos solos, resultante das operações de desmatação e decapagem dos terrenos como sendo
negativo, directo, temporário, de média magnitude e significativo.
Não é possível quantificar com rigor nesta fase do projecto o volume de terras a movimentar no
âmbito da construção do loteamento, sabendo-se desde já que de acordo com o Estudo Prévio, estas
se limitarão às áreas de implantação dos edifícios e dos arruamentos, pelo que não se perspectivam
volumes de terras a movimentar ou profundidades a escavar significativas, podendo haver a
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Neste contexto e dado que na área de estudo os solos são de baixa aptidão agrícola, considera-se o
impacte dependente desta acção como negativo, directo, temporário, de magnitude reduzida e pouco
significativo.
OCUPAÇÃO DO SOLO
Como referido atrás, a ocupação dos solos pelo equipamento comum, vias de circulação,
estacionamentos exteriores, espaços de utilização pública e edifícios, conduzirá à perda irreversível
da vegetação existente no local.
Refira-se no entanto que os solos afectados são solos com baixa capacidade agrícola, muito
permeáveis e que da área referida apenas uma pequena parte será totalmente impermeabilizada.
A perda de uso do solo constitui um impacte negativo, directo, permanente e irreversível e de elevada
magnitude no entanto, tendo em conta que não serão afectados solos importantes do ponto de vista
agrícola, o impacte é considerado como pouco significativo.
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
Os resíduos a produzir durante a fase de construção serão os resíduos habituais numa obra
nomeadamente: terras; resíduos florestais (biomassa) e outros provenientes da limpeza dos terrenos;
resíduos de embalagens e de restos de materiais de construção.
FAUNA
Na fase de construção serão as actividades de desmatação e decapagem que darão origem aos
impactes negativos mais significativos.
Assim, no que diz respeito à fauna prevêem-se na fase de construção efeitos negativos, directos,
permanentes, de elevada magnitude e significativos, devidos à perda de eventuais locais de
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Por outro lado, considera-se que os impactes da instalação e posterior funcionamento dos estaleiros
são negativos, directos, temporários (quando a obra terminar os estaleiros são desmontados), de
magnitude reduzida e pouco significativos.
Quando as obras terminarem essas acções deixam de ter efeito sobre as espécies. Os impactes dizem
principalmente respeito ao afugentamento dos animais e aos atropelamentos que conduzem à
mortalidade.
De referir ainda o efeito do ruído, que provoca essencialmente afugentamento de espécies, tendo por
isso um efeito negativo, temporário, directo e magnitude média.
FLORA E HABITATS
A metodologia seguida tem como objectivo permitir detectar os impactes ambientais mais relevantes
e propor medidas de acção/gestão, no sentido de salvaguardar e valorizar a estrutura biofísica da área
e evitar que o desenvolvimento das actividades socioeconómicas de recreio e lazer, que estão
previstas, perturbem o ecossistema natural, quer na área afecta ao projecto, quer na envolvente.
Na fase de construção, as afectações sobre a flora e vegetação serão sobretudo resultantes das
actividades de desmatação, movimentação de terras e instalação dos estaleiros.
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Por outro lado há a referir o potencial risco de contaminação dos níveis freáticos subterrâneos por
potenciais acidentes e/ou derrames de contaminantes utilizados na maquinaria pesada e com maior
possibilidade de incidência na zona de instalação dos estaleiros. Estes impactes negativos, directos e
temporários, caso sejam tomadas medidas de minimização poderão ser considerados de reduzida
magnitude e significância.
A eventual deposição inadequada dos resíduos produzidos durante a fase de construção poderá
conduzir a situações pontuais de contaminação dos solos.
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O potencial impacte nos solos decorrente da deposição inadequada de resíduos na obra constitui um
impacte negativo, temporário, directo, localizado, de magnitude reduzida e pouco significativo e que
pode ser minimizado através de medidas de gestão adequadas.
5.5.Qualidade do ar
Pela dimensão da área a intervencionar (cerca de 10,5 ha), não são expectáveis impactes na
qualidade do ar a uma escala regional. Contudo a nível das condições locais, poderão ocorrer
alterações, de pequeno significado, motivadas essencialmente pelos trabalhos de remoção do coberto
vegetal existente.
A emissão de partículas do solo para a atmosfera depende das características do solo, tais como a
granulometria, teor de humidade, a velocidade e incidência do vento, pelo que é mais significativa
nos períodos de menor pluviosidade e maior temperatura, que tornam o solo mais seco e menos
coeso. No entanto, a granulometria média a grosseira dos solos da área não favorecem a emissão de
partículas do solo para a atmosfera, pelo que se considera este impacte negativo, directo, de reduzida
magnitude e significância para além do seu carácter temporário.
5.6.Impactes na paisagem
No que se refere à paisagem, embora se trate de um factor ambiental de algum modo de carácter
subjectivo, é aceite com relativo consenso que devem ser considerados impactes negativos aqueles
que determinem alterações sobre áreas de reconhecido valor cénico ou paisagístico, em função do
seu valor intrínseco ou da sua raridade. Para tal, deve ter-se em consideração o grau de intrusão
visual, a sensibilidade paisagística e visual da área, a extensão da área afectada e o número de
potenciais observadores envolvidos.
A magnitude dos impactes deve ser considerada moderada a elevada se os referidos parâmetros
assumirem uma expressão importante.
Assim, os impactes negativos sobre a paisagem serão considerados de magnitude moderada se forem
afectadas áreas importantes, designadamente se os elementos de paisagem a construir introduzirem
alterações em termos de recursos, substituindo importantes componentes da paisagem natural
preexistente por novos elementos descaracterizadores.
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Devem ser considerados de magnitude elevada se o projecto afectar em grande extensão áreas de
interesse paisagístico, botânico ou patrimonial ou que estejam inseridas em áreas classificadas.
Na fase de construção, os impactes previstos dizem respeito à perturbação que qualquer obra implica,
nomeadamente pela desorganização espacial que lhe é inerente e à destruição da vegetação
preexistente.
Este tipo de impactes ocorre ao longo de quase toda a área de intervenção, sobretudo nas áreas
previstas em termos de acessos e infra-estruturas.
De referir, ainda, que o carácter temporário destas actividades induz nas populações uma maior
tolerância, relativamente a outras fontes de carácter permanente.
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Dependendo do número de
equipamentos a utilizar (no total e do
tipo) e dos obstáculos à propagação
sonora, entre a zona de obra e os
receptores sensíveis, os valores
apresentados no Quadro 1, podem
aumentar ou diminuir
significativamente.
Relativamente ao ruído da fase de construção, há que ter em conta que as diferentes actividades irão
distribuir-se por toda a área, expondo temporariamente neste período de tempo diferentes receptores,
o que se traduz numa diminuição dos impactes. Acresce, tal como já se referiu, a reacção tolerante
das populações expostas ao ruído, quando se trate de situações temporárias. De notar que as obras só
deverão ter lugar durante o período diurno.
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No que se refere a esta componente ambiental, a avaliação possível de ser feita até ao momento e na
ausência de estudos arqueológicos da área de estudo, é a de que não se perspectivam impactes
negativos nesta componente ambiental, uma vez que a área de projecto não apresenta qualquer
imóvel classificado.
Deste modo, não se perspectivam impactes negativos a nível do património cultural construído.
5.9.Impactes sócio-económicos
Durante a fase de construção, as acções que directa ou indirectamente poderão conduzir a impactes
na socioeconomia são descritos em seguida:
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Durante a fase de construção é expectável que se verifique uma degradação das variáveis de
qualidade do ambiente a nível local, nomeadamente qualidade do ar, ruído e paisagem, como já
anteriormente descrito.
Esta degradação será temporária e afectará principalmente os trabalhadores da obra e das habitações
próximas do local de construção do loteamento. Dada a proximidade do loteamento com a vila de
Alfeizerão, considera-se que a degradação da qualidade do ar e emissão de ruído, ainda que com
carácter temporário poderá constituir um factor de incomodidade e de redução de qualidade de vida
desta população. Neste contexto classifica-se o impacte como negativo, directo, temporário de
moderada magnitude e significância.
Um dos efeitos associados à fase de construção do loteamento, será a criação directa e indirecta de
emprego.
Trata-se por isso de um impacte positivo directo, temporário e de reduzida magnitude e significância.
Refere-se, no entanto, que a presença de uma população estranha junto a uma zona residencial com
as características de Alfeizerão, poderá provocar a incomodidade e desconfiança dos habitantes.
INTRODUÇÃO
As medidas a adoptar na fase de construção que compreendem aspectos relacionados quer com
cuidados a adoptar com as obras, quer com a gestão dos estaleiros, de áreas de depósito e
empréstimo de materiais ou de acessos de obra.
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De modo a reduzir o grau de compactação dos solos provocados pela movimentação de maquinaria
e de veículos pesados e ainda pelos trabalhadores, recomenda-se a planificação dos acessos de modo
a evitar circulações desordenadas restringindo ao mínimo possível a área a ser intervencionada. No
final das obras recomenda-se ainda uma descompactação dos solos de modo a devolver o mais
possível as suas capacidades actuais.
Na realização das movimentações de terras, acções que poderão dar origem ao aumento de
fenómenos de erosão, recomenda-se que logo que possível após o término destas acções se proceda
ao recobrimento vegetal conforme previsto.
Deverão ainda ser tomadas as precauções necessárias no sentido de evitar a contaminação do solo e
dos recursos hídricos subterrâneos pela ocorrência de derrames acidentais, nomeadamente através do
seu armazenamento no estaleiro e posterior remoção por uma empresa licenciada para local
apropriado. Neste contexto, recomenda-se a criação de uma zona impermeabilizada para as
mudanças de óleo e de combustíveis.
Deverá ainda ser assegurada a existência de uma rede de drenagem das águas residuais domésticas e
o seu encaminhamento para uma estação de tratamento.
Os solos ou terra vegetal, removida dos locais de escavação ou movimentação de terras, caso
apresentem boas características, não devem ser misturado com o restante material removido, devendo
ser depositados à parte, em zona plana, para posterior utilização, nomeadamente em área de espaços
verdes de enquadramento.
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Em caso de ocorrência de derrame acidental, que afecte os solos da área do projecto deverá proceder-
se à sua contenção, remoção do solo potencialmente contaminado e posterior tratamento.
Os locais destinados à lavagem das autobetoneiras devem ser identificados no plano de estaleiro
devendo ser localizados fora das zonas de influência de coberto vegetal bem conservado. Devem ser
criadas bacias de retenção para este efeito, possuindo no fundo uma camada de brita, para evitar que
os resíduos das betonagens se liguem ao solo e à vegetação, para facilitar a sua posterior remoção. Os
locais onde forem efectuadas estas lavagens ou descargas de betão sobrante ou sem condições para
ser aplicado na construção, serão obrigatoriamente objecto de demolição e remoção, pelo
empreiteiro, no final dos trabalhos de aplicação de betão.
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
Durante a fase de armazenamento temporário dos resíduos gerados durante a fase de construção
deverão ser garantidas as condições que permitam quer a sua reciclagem quer o seu armazenamento
de acordo com as características dos resíduos, nomeadamente os perigosos.
Após a conclusão dos trabalhos de construção o local do estaleiro e todas as zonas onde decorreram
os trabalhos deverão ser limpas garantindo a remoção de todos os resíduos e eventuais solos
contaminados.
6.2.Fauna e Flora
FAUNA
- as actividades referidas no ponto anterior deverão ser efectuadas por pessoal qualificado no
sentido de minimizar os efeitos que estas acções podem ter sobre as comunidades faunísticas;
- deve alterar-se o menos possível a região circundante, limitando a perturbação apenas aos
locais necessários, como os acessos e áreas de construção;
- a instalação dos estaleiros e vias provisórias de acesso deve ser projectada de forma a
minimizar as áreas afectadas e evitar as zonas de maior sensibilidade;
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FLORA
Nesta fase de EIA não é possível avaliar e quantificar com o devido detalhe todas as medidas e
condicionamentos a impor num programa de acompanhamento ambiental, necessário de integrar
num cronograma de trabalhos.
Por este motivo apresentam-se em seguida, apenas algumas recomendações a considerar nas
actividades de construção e exploração do loteamento.
A eficácia das medidas seguidamente apresentadas dependerá em grande parte dos procedimentos
gerais a adoptar, quer na fase de construção, por parte do empreiteiro que vier a realizar a obra e na
fase de exploração, por parte da entidade responsável pela gestão e conservação da área afecta ao
loteamento, o que dependerá ainda em grande parte da adopção dos padrões de comportamento e
das medidas e restrições a implementar na área.
Propõe-se ainda, de forma a evitar abates acidentais de árvores, a sinalização das áreas onde não se
procederá a desmatação e de exemplares isolados a manter.
Deverá sempre que possível, proceder-se a um correcto revestimento vegetal, minimizando a área
afectada, tentando integrar o mais possível a vegetação original no projecto. Recorrendo-se à
revegetação da zona, deverão ser utilizadas sempre que possível espécies autóctones, adequadas à
região.
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É recomendável que a fase dos trabalhos de movimentação de terras seja devidamente acompanhada
por técnico especialista credenciado em matéria de conservação da natureza, de modo a proceder se
necessário à avaliação valores botânicos na zona afecta à obra.
Os locais destinados à lavagem das autobetoneiras devem ser identificados no plano de estaleiro
devendo ser localizados fora das zonas de influência de coberto vegetal bem conservado.
Devem ser criadas bacias de retenção para este efeito, possuindo no fundo uma camada de brita, para
evitar que os resíduos das betonagens se liguem ao solo e à vegetação, para facilitar a sua posterior
remoção. Os locais onde forem efectuadas estas lavagens ou descargas de betão sobrante ou sem
condições para ser aplicado na construção, serão obrigatoriamente objecto de demolição e remoção,
pelo empreiteiro, no final dos trabalhos de aplicação de betão e antes dos trabalhos de recuperação e
integração paisagística dos locais afectados pela construção.
Os solos ou terra vegetal, removida dos locais de escavação ou movimentação de terras, não deve ser
misturado com o restante material removido. O solo ou terra vegetal deve ser depositada à parte, em
zona plana, para posterior utilização nos trabalhos de recuperação e valorização paisagística das
zonas intervencionadas.
Após a conclusão dos trabalhos de construção o local do estaleiro e todas as zonas onde decorreram
os trabalhos deverão ser limpas garantindo a remoção de todos os resíduos e eventuais solos
contaminados, de modo a evitar acções de degradação da paisagem.
Deve ser assegurada a recuperação das zonas intervencionadas, através da descompactação do solo,
onde necessário, e da recuperação do coberto vegetal, com a utilização da terra vegetal removida e
efectuando plantações e/ou sementeiras com o uso, preferencial de espécies autóctones bem
adaptadas às condições fitossociológicas locais.
6.3.Recursos hídricos
- Escolha criteriosa do local para a implantação dos estaleiros, ou para localização das áreas de
depósito de materiais, devendo ser dada preferência a áreas degradadas;
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6.4.Qualidade do ar e Clima
- Deve garantir-se a limpeza dos rodados dos veículos à saída de áreas não pavimentadas;
- As áreas de solo nu mobilizado, onde haja passagem e/ou laboração de veículos pesados
durante os períodos mais secos, devem ser regadas regularmente;
- A escolha dos trajectos dos veículos deve ser feita de forma a diminuir o incómodo para a
população residente;
- É interditada a queima a céu aberto de qualquer tipo de resíduos, de acordo com a legislação
em vigor.
6.5.Ruído e vibração
As actividades ruidosas só podem ter lugar entre as 7 horas e as 18 horas de dias úteis. Caso se
pretenda prolongar este período deve ser solicitada, à Câmara Municipal, Licença Especial de Ruído
(L.E.R.).
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- Para fontes fixas e áreas de estaleiro, normalmente confinados a um determinado espaço, será
de equacionar a colocação de tapumes.
- As fontes fixas ou pequenas áreas onde decorram actividades ruidosas, poderão ser
encapsuladas com a precaução de permitir a ventilação do espaço, ou arrefecimento do motor
caso se trate de um equipamento, se necessário.
- Em termos de fontes móveis, como sejam máquinas que se movimentam na área da obra,
inviabilizando o seu encapsulamento, as medidas de minimização só poderão passar pela
distribuição adequada e desfasamento destas actividades ao longo do dia de forma a reduzir
possíveis impactes.
- Para a implementação destas duas situações, deverá ser apresentado, por um Arqueólogo
credenciado e devidamente autorizado, um Plano de Trabalhos Arqueológicos e respectiva
metodologia ao Instituto Português de Arqueologia, que se deverá pronunciar favoravelmente
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sobre a solicitação, pelo que somente deverão ser implementados os trabalhos de intervenção
e obra que impliquem acções de intromissão supra referenciadas, após o parecer positivo
desta entidade.
6.7.Sócio-economia
Sempre que possível deverá recorrer-se a mão-de-obra local (da região) para a execução dos trabalhos
de construção, no intuito de contribuir para uma redução da taxa de desemprego local.
A população próxima deverá ser informada sobre a obra (motivo, tipo, especificidade, faseamento,
duração e data prevista para finalização, actividades ruidosas, desvios de trânsito e percursos
pedonais) e sobre alterações aos planos, nomeadamente prazos.
Em termos de organização da obra, a instalação de estaleiros deverá ser localizada afastada das zonas
habitacionais, devendo ser tomado um especial cuidado para evitar a utilização de terrenos exteriores
à área a intervencionar.
A área de estaleiro e obra deverão ser vedadas e sinalizadas (tendo em atenção o definido na
legislação em vigor, quanto à sinalização de obras e obstáculos na via pública), de forma a evitar a
ocorrência de acidentes com a população local.
Adicionalmente deverá ser garantida uma boa iluminação da zona afecta à obra e assegurado o
cumprimento de todas a normas de segurança e criadas condições para intervenção rápida em caso
de acidente.
No final da fase de construção deverá ser assegurada a desactivação total dos estaleiros e garantida a
remoção de todos os materiais residuais resultantes da obra.
Recomenda-se que sejam escolhidas preferencialmente áreas já degradadas, caso existam. Com a
conclusão das obras dever-se-á assegurar a desactivação total da área afecta ao estaleiro com a
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INTRODUÇÃO
Deverá ser estabelecido um programa de monitorização para cada factor, cujo impacte negativo seja
previsível e passível de medidas de gestão ambiental por parte do dono de obra.
Neste sentido, apresentam-se as directrizes para um plano de monitorização do ruído já que este é
um parâmetros cujo impacte será maior na fase de construção.
7.1.Ruído
OBJECTIVOS
PROGRAMAÇÃO TEMPORAL
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PONTOS DE MONITORIZAÇÃO
Deverão ser monitorizados, pelo menos, os pontos caracterizados na figura ao lado que
correspondem às direcções das zonas mais povoadas e, por isso, mais susceptíveis ao impacte do
ruído.
PARÂMETROS A CARACTERIZAR
Os parâmetros a medir irão ser utilizados para a verificação do estabelecido no Regime Legal sobre
Poluição Sonora ( Decreto-Lei no 292/2000, de 14 de Novembro).
- Norma Portuguesa 1730-2: 1996 - Descrição e medição do ruído ambiente. Parte 2: Recolha
de dados relevantes para o uso do solo;
- Norma Portuguesa 1730-3: 1996 - Descrição e medição do ruído ambiente. Parte 3: Aplicação
aos limites de ruído.
MEIOS NECESSÁRIOS
- Sonómetro integrador de classe 1, em acordo com a NP 3496 de 1989, aprovado pelo Instituto
Português da Qualidade e calibrado por Laboratório Primário de Acústica, para medição in situ
dos níveis sonoros.
MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO
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8. CONCLUSÕES
Permite antever, propor alternativas, medidas correctivas ou compensatórias. Constitui, assim, uma
forma de promover o desenvolvimento sustentável, pela gestão equilibrada dos recursos naturais,
assegurando a protecção da qualidade do ambiente e, assim, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida do Homem.
Já sobre o ponto de vista social, o impacte terá uma magnitude superior. Dada a dimensão relativa do
empreendimento à escala local, a sua construção trará algumas mudanças na vida dos habitantes de
Alfeizerão pelo que se recomenda uma campanha de informação que minimize os efeitos deste
impacte.
De facto, aumentar o fluxo e a qualidade de informação sobre o projecto e sua justificação, melhorar
o sistema de comunicação e fazer com que as mensagens cheguem ao maior número possível de
destinatários e em boas condições, constitui uma medida imperiosa. As pessoas deverão ter uma
percepção de que a mudança que lhes é “imposta” tem um fim útil para o interesse público.
Outra informação vital é a relacionada com as alterações aos padrões de mobilidade habitual das
populações, motivadas pelas obras. Terá de ser fornecida ao público, sempre com antecedência,
informação detalhada sobre qualquer alteração no trânsito local, devendo as vias alternativas ser
devidamente assinaladas.
É importante ter presente que este tipo de pequenas coisas pode influenciar positivamente, ou
negativamente, as expectativas e atitudes das pessoas face aos projectos.
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Bibliografia
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 5 de Julho - Aprova a 2.ª fase da lista
nacional de sítios, a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de
Abril
- Guidance on EIA - EIS Review, june 2001, OFFICE FOR OFFICIAL PUBLICATIONS OF THE
EUROPEAN COMMUNITIES, Luxembourg;
- Guidance on EIA - Scoping, june 2001, OFFICE FOR OFFICIAL PUBLICATIONS OF THE
EUROPEAN COMMUNITIES, Luxembourg;
- Guidance on EIA - Screening, june 2001, OFFICE FOR OFFICIAL PUBLICATIONS OF THE
EUROPEAN COMMUNITIES, Luxembourg;
Webgrafia
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Anexos