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Fabrica de Tijolos PDF
Fabrica de Tijolos PDF
Biguaçu
2011
ROBSON ELSON SILVEIRA
Biguaçu
2011
ROBSON ELSON SILVEIRA
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do título
de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da Universidade do
Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu.
Plano de Negócio
Agradeço a minha namorada Daniela Meurer por fazer parte da minha vida e
estar ao meu lado em mais um momento feliz.
The main purpose of this project was to draft a business plan for the implementation
of the company Onda Verde Tijolos Ecológicos in the greater Florianópolis area. The
purpose of this plan is to provide information on the acceptance of the product in the
area. Information was collected through semi-structured interviews with potential
business partners and competitors. The strategic plan was developed to guide the
entrepreneur regarding goals and strategies, based on the assessment of external
and internal environments, identification of opportunities and threats, strengths and
weaknesses. The marketing plan was developed based on the marketing mix with an
in-depth analysis of the product. For human resources planning, a structure of
processes was developed involving recruiting, selection, training and development,
job and salary plan. The operational plan included the location of the enterprise, the
floor plan of the facilities was drafted, the whole production and procurement process
was described and the organization was structured. The financial plan measured the
economic-financial feasibility of the enterprise, checking initial investments, the
Income Statement, cash flow and their projections in three different scenarios,
optimistic, realistic and pessimist. Additionally, feasibility analysis tools were used,
such as MARR, NPV, IRR, payback, TCM and the break-even point. Finally, legal
and regulation issues for the establishment of the company were assessed.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 19
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 19
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 19
1.1.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 20
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 20
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 22
2.1 EMPREENDEDORISMO ..................................................................................... 22
2.1.1 Empreendedor ................................................................................................ 23
2.2 PLANO DE NEGÓCIO ......................................................................................... 24
2.2.1 Estrutura do Plano de Negócio ..................................................................... 25
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..................................................................... 29
2.3.1 Fundamentos Estratégicos ........................................................................... 30
2.3.1.1 VISÃO ............................................................................................................. 30
2.3.1.2 MISSÃO ........................................................................................................... 31
2.3.1.3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 32
2.3.2 Estratégias ...................................................................................................... 33
2.3.3 Análise Ambiental .......................................................................................... 34
2.3.3.1 AMBIENTE EXTERNO......................................................................................... 35
2.3.3.2 AMBIENTE INTERNO .......................................................................................... 36
2.3.4 Pontos Fortes e Fracos.................................................................................. 38
2.3.5 Mercado........................................................................................................... 39
2.3.6 Clientes ........................................................................................................... 39
2.3.7 Fornecedores .................................................................................................. 40
2.3.8 Concorrentes .................................................................................................. 41
2.4 PLANO DE MARKETING..................................................................................... 42
2.4.1 Composto Mercadológico ............................................................................. 43
2.4.1.1 PRODUTO ........................................................................................................ 44
2.4.1.2 PREÇO ............................................................................................................ 45
2.4.1.3 PRAÇA ............................................................................................................ 46
2.4.1.4 PROMOÇÃO ..................................................................................................... 46
2.4.2 Gestão de Vendas .......................................................................................... 47
2.4.3 Pesquisa de Marketing................................................................................... 49
2.5 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS .................................................. 50
2.5.1 Recrutamento ................................................................................................. 51
2.5.2 Seleção ............................................................................................................ 53
2.5.3 Treinamento e Desenvolvimento .................................................................. 55
2.5.4 Plano de Cargos e Salários ........................................................................... 56
2.6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL ..................................................................... 57
2.6.1 Localização ..................................................................................................... 58
2.6.2 Arranjo Físico (Layout) .................................................................................. 60
2.6.3 Processo de Produção................................................................................... 62
2.6.4 Estrutura Organizacional ............................................................................... 63
2.6.5 Processo de Compras.................................................................................... 65
2.7 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA ............................................................... 66
2.7.1 Investimento Inicial ........................................................................................ 66
2.7.2 Análise de Cenários ....................................................................................... 67
2.7.3 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) ........................................ 68
2.7.4 Fluxo de Caixa ................................................................................................ 69
2.7.5 Capital de Giro ................................................................................................ 71
2.7.6 Contas a Pagar ............................................................................................... 72
2.7.7 Contas a Receber ........................................................................................... 73
2.7.8 Ferramentas de Análise de Viabilidade ........................................................ 74
2.7.8.1 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) .............................................................. 75
2.7.8.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) ..................................................................... 76
2.7.8.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) .................................................................... 77
2.7.8.4 PAYBACK ......................................................................................................... 78
2.7.8.5 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MCT)................................................................... 79
2.7.8.6 PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) .............................................................................. 80
2.8 ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS. ................................................................... 82
2.8.1 Tipos de Sociedade ........................................................................................ 82
2.8.2 Trâmites e Documentos Para Constituição da Empresa ............................ 84
2.8.3 Aspectos de Meio Ambiente .......................................................................... 85
3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ................................................................... 88
4 PLANO DE NEGÓCIO ........................................................................................... 91
4.1 SUMÁRIO EXECUTIVO ...................................................................................... 93
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR ........................................................................ 94
4.2.1 Enunciado do Projeto .................................................................................... 95
4.2.2 Empreendedor ................................................................................................ 95
4.2.3 O Mercado Potencial ...................................................................................... 95
4.2.4 Elementos de Diferenciação .......................................................................... 96
4.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..................................................................... 96
4.3.1 Visão ................................................................................................................ 97
4.3.2 Missão ............................................................................................................. 97
4.3.3 Objetivos ......................................................................................................... 97
4.3.4 Estratégias ...................................................................................................... 97
4.3.5 Análise do Ambiente Externo ........................................................................ 98
4.3.5.1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE UM SETOR DE NEGÓCIOS ................................... 100
4.3.5.2 PESQUISA/INVESTIGAÇÃO COM CONCORRENTES ............................................... 105
4.3.6 Análise do Ambiente Interno ....................................................................... 113
4.4 PLANO DE MARKETING................................................................................... 115
4.4.1 Pesquisa/Investigação com Parceiros Comerciais ................................... 115
4.4.2 Pesquisa/Investigação com Construtoras ................................................. 121
4.4.3 Análise do Composto Mercadológico ........................................................ 127
4.4.3.1 PRODUTO ...................................................................................................... 128
4.4.3.2 PREÇO .......................................................................................................... 135
4.4.3.3 PRAÇA .......................................................................................................... 135
4.4.3.4 PROMOÇÃO ................................................................................................... 136
4.4.3.5 GESTÃO DE VENDAS ...................................................................................... 136
4.4.3.6 MARKETING DE SEGMENTO ............................................................................. 137
4.5 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ................................................ 137
4.5.1 Recrutamento e Seleção .............................................................................. 137
4.5.2 Treinamento e Desenvolvimento ................................................................ 138
4.5.3 Plano de Cargos e Salários ......................................................................... 139
4.6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL ................................................................... 141
4.6.1 Localização ................................................................................................... 141
4.6.2 Arranjo Físico (Layout) ................................................................................ 142
4.6.3 Processo de Produção................................................................................. 150
4.6.4 Estrutura Organizacional ............................................................................. 155
4.6.5 Processo de Compra.................................................................................... 157
4.7 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ....................................................................... 158
4.7.1 Investimentos Iniciais .................................................................................. 158
4.7.2 Análise de Cenários ..................................................................................... 161
4.7.2.1 CENÁRIO OTIMISTA – UMA VARIAÇÃO OTIMISTA DO CENÁRIO PROVÁVEL .............. 162
4.7.2.2 CENÁRIO REALISTA – UM CENÁRIO DE TRAJETÓRIA MAIS PROVÁVEL ................... 163
4.7.2.3 CENÁRIO PESSIMISTA – UMA VARIAÇÃO PESSIMISTA DO CENÁRIO PROVÁVEL....... 165
4.7.3 Fluxo de Caixa .............................................................................................. 169
4.7.4 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) ...................................... 172
4.7.5 Capital de Giro .............................................................................................. 173
4.7.6 Ferramentas de Análise de Viabilidade ...................................................... 173
4.7.6.1 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) ............................................................. 174
4.7.6.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) ................................................................... 174
4.7.6.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) ................................................................... 174
4.7.6.4 PAYBACK ....................................................................................................... 175
4.7.6.5 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MCT) ................................................................. 178
4.7.6.6 PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) ............................................................................ 179
4.8 ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS .................................................................. 181
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 183
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 186
APÊNDICES ........................................................................................................... 192
ANEXOS ................................................................................................................. 197
19
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 EMPREENDEDORISMO
Cada vez mais nota-se a iniciativa das pessoas em buscar estabilidade com
seu próprio negócio, buscando assim sua independência financeira através da
criação de micro-empresas, auxiliando, para o desenvolvimento local e nacional.
Para Dornelas (2008, p. 22) o processo de empreender é o envolvimento de outras
pessoas e processos, que somados concretizam idéias e oportunidades em
negócios lucrativos ou de sucesso.
Lezana e Tonelli (1998, p. 39) ressaltam que empreendedores são pessoas
que perseguem o benefício, trabalham individual e coletivamente. Podem ser
definidos como indivíduos que inovam, identificam e criam oportunidades de
negócios, montam e coordenam novas combinações de recursos, para extrair os
melhores benefícios de suas inovações num meio incerto.
Degen (1989, p. 9) destaca que a riqueza de uma nação é medida por sua
capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários
ao bem-estar de população. Por esse motivo, acredita-se que o melhor recurso de
que se dispõe para solucionar os graves problemas sócio-econômicos pelos quais o
Brasil passa é a criatividade dos empreendedores, através da livre iniciativa, para
produzir esses bens e serviços.
A questão da independência, onde a capacidade de trabalhar livremente é
outra compensação de um empreendimento próprio. O ser humano que busca como
alternativa profissional uma atividade empreendedora, tem como principal
característica o desejo da independência, buscando uma libertação da rotina,
23
2.1.1 Empreendedor
Para Dornelas (2008, p. 23) o empreendedor é aquela pessoa que tem visão,
detecta uma oportunidade e cria um negócio com a finalidade de capitalizar sobre
ela, calculando os riscos inerentes.
Já na visão de Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2008, p. 22)
“empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução
de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela
exploração de novos recursos e materiais.”
Corroborando com Dornelas (2008) e Schumpeter (1949), Filion (1999) afirma
que o empreendedor utiliza sua criatividade e o conhecimento dos ambientes
externos e internos para estabelecer metas e objetivos, além de criar oportunidades
de negócio.
Reafirmando o conceito anterior para Mori et al (1998, p. 39) empreender é
uma função para pessoas inovadoras, oportunistas e que desenvolvem recursos a
fim de aprimorar as incertezas do meio. Ainda, estes autores acrescentam a
importância da personalidade do empreendedor, pois o futuro do novo negócio
levará virtudes ou valores do empreendedor, seja na sua imagem ou no
comportamento social da empresa.
Azevedo (apud VENTURI; LENZI, 2003, p. 63) investigou as características
da personalidade de empreendedores de sucesso, e obteve o seguinte perfil:
capacidade de assumir riscos; habilidade para identificar oportunidades;
conhecimentos do ramo empresarial; senso de organização; disposição para tomar
24
1. Capa;
2. Sumário;
3. Sumário Executivo;
4. Análise Estratégica;
5. Descrição da Empresa;
6. Produtos e Serviços;
7. Plano Operacional;
8. Plano de Recursos Humanos;
9. Análise de Mercado;
10. Estratégia de Marketing;
11. Plano Financeiro; e
12. Anexos.
1. Capa
2. Sumário
4. Produtos e Serviços
4.1 Descrição dos Produtos e Serviços (características e benefícios)
4.2 Previsão de Lançamento de Novos Produtos e Serviços
5. Análise da Indústria
5.1 Análise do Setor
5.2 Definição do Nicho de Mercado
5.3 Análise da Concorrência
5.4 Diferenciais Competitivos
6. Plano de Marketing
6.1 Estratégia de Marketing (preço, produto, praça e promoção)
6.2 Canais de Venda e Distribuição
6.3 Projeção de Vendas
7. Plano Operacional
7.1 Análise das Instalações
7.2 Equipamentos e Máquinas Necessárias
7.3 Funcionários e Insumos Necessários
7.4 Processo de Produção
7.5 Terceirização
8. Estrutura da Empresa
8.1 Estrutura Organizacional
8.2 Assessorias Externas (jurídica, contábil etc.)
8.3 Equipe de Gestão
9. Plano Financeiro
9.1 Balanço Patrimonial
9.2 Demonstrativo de Resultados
9.3 Fluxo de Caixa
10. Anexos
Porém, estes apresentam algumas etapas que são inerentes a todos, apresentadas
no quadro 3.
Resumo executivo. Uma visão geral de uma a três páginas do plano total de negócios.
Escrito depois que as outras seções foram completadas, enfatiza seus pontos importantes e,
idealmente, cria interesse suficiente para motivar o leitor a lê-lo.
Descrição geral da empresa. Descreve o tipo de empresa e fornece sua historia, se ela já
existir. Diz se é um negócio de manufatura, varejo, serviços ou outro tipo de negócio.
Plano de marketing. Mostra quem são seus clientes e que tipo de competição você
enfrentará. Esboça sua estratégia de marketing e especifica o que lhe dará vantagem
competitiva.
Plano operacional. Explica o tipo de manufatura ou sistema operacional que você usará.
Apresenta projeções de receitas, custos e lucros.
Plano jurídico. Mostra o tipo proposto de constituição jurídica da empresa – por exemplo,
empresa individual, sociedade por quotas ou sociedade anônimas. Aponta considerações
jurídicas especiais e relevantes.
Segundo Bangs Jr. (2002, p. 20-21), a estrutura do plano de negócio deve ser
descrita da seguinte forma:
Parte I – O negócio:
1. Descrição do negócio;
2. Produto/Serviço;
3. Mercado;
4. Localização do negócio;
29
5. Concorrência;
6. Gerenciamento;
7. Pessoal;
8. Aplicação e resultados esperados do empréstimo (se necessário); e
9. Síntese.
2.3.1.1 Visão
2.3.1.2 Missão
2.3.1.3 Objetivos
2.3.2 Estratégias
Estratégia Objetivo
Liderança no custo total Estruturar os custos de maneira inferior aos da concorrência.
Diferenciação Diferenciar-se frente aos concorrentes.
Enfoque Buscar um determinado grupo de clientes ou mercado
geográfico.
Quadro 4 - Estratégias genéricas.
Fonte: Adaptado de Cecconello e Ajzental (2008, p. 156 - 159).
Segmento Descrição
Ambiente Estuda a população em termos de localização, tamanho, sexo além
Demográfico de outros dados estatísticos. Constituição do mercado.
Ambiente Poder de compra quanto aos consumidores. Por tanto é preciso
Econômico estar atento às tendências e padrões de despesa dos
consumidores em mercados mundiais.
Ambiente Formado por leis, agências do governo e grupos que influenciam e
Político barram várias empresas e pessoas em uma sociedade. Sendo
estas: leis que regulamentam os negócios, mudanças no
cumprimento das leis e agências do governo e maior ênfase à ética
e as ações de responsabilidade social.
Ambiente É composto por instituições ou forças que afetam o comportamento
Sociocultural da sociedade. Desse modo afetam também nas decisões de
marketing como: a persistência e mudança em valores culturais e
em valores culturais secundários, modificando assim, a visão das
pessoas em relação a si mesmas, em relação aos outros e em
relação às organizações.
Ambiente É considerada a força mais significativa atualmente, por criar novas
Tecnológico tecnologias de produtos, como computadores portáteis, entre
outros, fortalecendo assim as oportunidades de mercado. Mas é
necessário que sejam monitoradas as tendências tecnológicas
como: passo rápido nas mudanças, orçamentos elevados de P&D,
concentração em pequenos aprimoramentos e a regulamentação
crescente.
Ambiente Inclui recursos naturais usados como insumos ou que são afetados
Natural pelas atividades de marketing. Daí a importância de quatro
tendências do ambiente externo: escassez de matérias-primas,
aumento do custo de energia, além do aumento da poluição.
Quadro 5 - Segmentos do ambiente externo.
Fonte: Adaptado de Kotler e Armstrong (2008).
Dividir todos os pontos fortes que identificou em dois grupos, os que estão
e os que não estão associados a oportunidades potenciais e ameaças
latentes em seu setor.
Dividir todos os pontos fracos da mesma forma, um grupo associado a
oportunidade, e o outro a ameaças.
Construir a matriz SWOT.
2.3.5 Mercado
2.3.6 Clientes
2.3.7 Fornecedores
2.3.8 Concorrentes
que a realização de uma análise detalhada dos concorrentes possui como objetivo o
desenvolvimento do perfil da natureza e do sucesso das prováveis mudanças
estratégicas que cada concorrente poderá implementar.
No entanto, Longenecker, Moore e Petty (1997, p. 205) expõem que se deva
estudar minuciosamente as empresas concorrentes existentes, onde seu perfil deve
ser descrito, incluindo o nome dos gerentes chaves. Além disso, deve-se fazer uma
análise das forças e fraquezas dos concorrentes, para através dessas informações
geradas, realizar um projeto adequado para entrar no mercado ou sobressair em
relação aos concorrentes. Para isto, a elaboração de um plano de marketing faz
parte do processo de diferenciação, pois, nesta etapa, é documentada de forma
sistemática as ações programadas (COBRA, 1993, p. 148).
2.4.1.1 Produto
2.4.1.2 Preço
Cobra (1993, p. 244) revela que o preço é um valor estipulado para um bem
ou um serviço. E discorre que preços atrativos podem conquistar novos mercados e
de se sobressair da concorrência.
Para Dolabela (1999, p. 55) na formação do preço, é necessário considerar o
preço que o cliente estaria disposto a pagar, bem como o preço da concorrência
para os revendedores, como também os custos de produção.
Segundo Mori (1988, p. 131) o preço é considerado hoje como uma das
variáveis que compõem o fator de sucesso de qualquer empresa. Assim, preço baixo
e alta qualidade são passos para uma boa política de marketing. Em complemento a
esta posição, Kotler e Armstrong (1993, p. 352) afirmam que existem ocasiões na
qual o preço por si só é o único fator decisivo na compra. Geralmente, isso ocorre
quando a competição atinge níveis muito altos, onde o preço passa a ser o único
fator de diferenciação.
O preço talvez seja a maneira mais tangível de se agir no mercado, pois pela
política de preços a empresa pode criar demanda para o produto, segmentar o
mercado, definir a lucratividade da empresa, mudar a penetração do produto no
mercado, sempre tendo como referência o valor que o consumidor vê no produto e
não o preço que a empresa acha que deva ter. (DORNELAS, 2008, p. 139).
46
2.4.1.3 Praça
2.4.1.4 Promoção
Nada adianta produzir um bom produto, é preciso também saber vender, isto
é, colocá-lo no mercado e conseguir fazer com que as pessoas comprem-os. A
venda constitui elo entre a empreendedor e o cliente, nas grandes empresas a área
de vendas faz para de uma área ainda maior, denominada marketing
(CHIAVENATO, 1995, p. 97). Corroborando com esta afirmação Dias (1993), afirma
que o vendedor é o responsável por criar uma ponte ligando a empresa com o
mercado, pois este, conversa, conhece as percepções dos clientes, podendo
repassar para a gerência e potencializar o atendimento da organização.
Courtis (2000) cita a existência de uma técnica de sedução, que tem a
finalidade de ajudar vendedores não muito confiantes em suas habilidades. Essa
técnica auxilia no momento em que o vendedor apresenta um produto ou serviço
48
mais rígido, sem opção. A técnica consiste em perguntar menos e ouvir mais. O
quadro 7 apresenta esta técnica de forma explicativa.
Técnica de Sedução
Fazer o cliente falar ao invés de ouvir.
Demonstrar que você entende o cliente e tem uma solução para seus problemas.
Demonstrar que seu interesse não é somente vender.
Mostrar que a conclusão da venda torna-se uma apenas uma questão de formalidade
quando você e o cliente sentem que analisaram os problemas em conjunto.
Reduzir as chances de dizer algo que as pessoas não entendam ou que entendam, mas
que não aceitam.
Quadro 7 - Técnica de sedução.
Fonte: Adaptado de Courtis (2000).
Fases Objetivo
Pesquisa de mercado Procurar obter informações sobre os consumidores.
consumidor
Propaganda Fixar uma imagem do seu produto ou serviço.
Venda A venda propriamente dita, podendo ser pessoal ou
impessoal.
Promoção de vendas Procura-se promover ou acelerar as vendas.
Canais de distribuição São os meios pelo quais os produtos chegam ao cliente.
Merchandising Refere-se aos aspectos relacionados com a apresentação
do produto.
Pós-venda É a fase posterior à venda ao cliente, onde pretende-se
monitorar o cliente.
Quadro 8 - Fases do processo de vendas.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (1995, p. 98 - 101).
Estas são as sete fases propostas pelo autor, que o mesmo defende fazer
parte de algo maior, denominado marketing, pois estão todas ligadas ao mercado.
49
2.5.1 Recrutamento
2
1 Pesquisa externa:
Pesquisa interna: O que o mercado de
O que a RH pode oferecer:
organização Fontes de
precisa: recrutamento a
Pessoas localizar e alvejar.
necessárias para a
tarefa 3
organizacional. Técnica de
recrutamento a
aplicar.
2.5.2 Seleção
cargo. Como instrumentos para mensurar isto, a empresa pode adotar instrumentos,
seja uma entrevista de seleção ou testes diversos, (MARRAS, 2000, p. 80). Stoner e
Freeman (1999) ampliam a visão apresentando as etapas, os propósitos e as ações
e tendências do processo de seleção no quadro 10.
Etapa 1
Determinação das
necessidades de
treinamento.
Etapa 4 Etapa 2
Avaliação do programa Planejamento do
de treinamento programa de
treinamento
Etapa 3
Administração do
programa de
treinamento
Gil (2006, p. 184) salienta que deve-se fazer uma avaliação de cargos e
classificá-los conforme o grau de importância para a empresa, após isto, determinar
o salário para cada cargo.
Somente um plano de cargos e salários não pode ser capaz de surtir
resultados positivos quanto a motivação da força de trabalho, pois há empregados
que possuem remuneração satisfatória, mas, não estão motivados. Cabe a empresa
buscar outros meios que gerem estímulos motivacionais (RIGAUD, 2009).
2.6.1 Localização
Xg = ΣxiVi Yg = ΣyiVi
ΣVi ΣVi
Figura 7 - Fórmula para localização através do método do centro de gravidade.
Fonte - adaptada de Slack (1996, p. 195).
Onde:
Ainda, Cury (2000, p. 386) coloca que o layout representa o arranjo dos
postos de trabalho nos espaços existentes na empresa, pretende-se a partir dele
melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho e organizar de melhor maneira
os móveis, máquinas, equipamentos e matérias-primas.
No quadro 12, Slack, Chambers e Johnston (2007, p. 214) apresentam os
diferentes tipos de arranjo físico, suas vantagens e desvantagens.
62
Fases Descrição
1 - Pesquisa de É a fase que antecede o processo de compra do item
mercado de requisitado, em que o comprador pesquisa os possíveis
fornecedores fornecedores.
Balanço patrimonial;
Demonstrativo de resultados;
Demonstrativo de fluxo de caixa.
Estes, projetados com no mínimo três anos, sendo que o usual é utilizar o
período de cinco anos. Cabendo ao fluxo de caixa um detalhamento mensal.
O planejamento econômico-financeiro é um aspecto importante dentro das
operações da empresa, pois mapeia os caminhos para guiar, coordenar e controlar
as ações da empresa, bem como, mostra a realidade e pode através de estratégias
planejadas antecipar fatos (GITMAN, 2001, p. 434).
Godet (1993 apud TONI, 2006) destaca que normalmente o primeiro passo é
elencar as variáveis importantes para o cenário (variáveis determinantes), de acordo
68
Investimentos efetuados
ou sacados
Para Gitman (2001, p. 459) o capital de giro são os ativos circulantes que
representam a porção de investimentos que circula de uma forma para a outra, na
condução normal dos negócios. Isto é, a transição recorrente do caixa para
estoques, para duplicatas a receber e de volta ao caixa, completando assim o ciclo
operacional.
Na mesma concepção Hoji (2004, p. 117) detalha que o capital de giro
também é conhecido como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados
em ativos circulantes, que se transformam constantemente dentro do ciclo
operacional. O estudo do capital de giro é fundamental para a empresa, pois
necessita recuperar todos os custos e despesas incorridos durante o ciclo
operacional, conforme figura 10.
4 CAIXA
1
DUPLICATAS A
ESTOQUE DE
RECEBER
MATÉRIA-PRIMA
3 ESTOQUE DE
PRODUTOS
ACABADOS 2
Figura 10 - Capital de giro no ativo circulante.
Fonte: Adaptado de Hoji (2004, p. 118).
Modalidades itens
Capital de giro bruto (CGB) Disponibilidades (caixa e bancos);
Investimentos temporários (títulos e valores
mobiliários);
Contas a receber; e
Estoque (matérias-primas e produtos acabados).
Capital de giro líquido (CGL) Capital de giro bruto – compromissos a curto prazo
(fornecedores, funcionários, fisco, etc).
Quadro 14 - Modalidades de capital de giro.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (1995, p. 119).
As contas a receber são geradas pelas vendas a prazo, que são feitas após
concessão de crédito pelo departamento responsável. Estes eventos por sua vez,
geram riscos de inadimplência e despesas com análise de crédito, cobrança e
recebimento, mas são necessárias para alavancarem as vendas, aumentando o
lucro da empresa. Estas vendas são condicionadas para o aumento do nível de
operações e o giro do estoque, ganhando escala, que possibilita melhores preços
junto aos fornecedores maximizando a rentabilidade (HOJI, 2004, p. 136).
Acrescentando a perspective apresentado de Hoji (2004), Longenecker,
Moore e Petty (1997, p. 568) defendem que a possibilidade de venda com
pagamento em data futura (venda a prazo), é decisão de marketing que afeta
diretamente a conta de caixa da empresa. Pois, prorroga sua entrada de caixa,
permitindo que os clientes possam efetuar os pagamentos em data posterior à
venda.
Chiavenato (1995, p. 130) expõe que as contas a receber devem contemplar
três aspectos:
Os de rentabilidade do projeto:
o Valor presente líquido (VPL);
obterá ganhos financeiros. Este poderá confrontá-la com a Taxa Interna de Retorno
(TIR) para uma melhor análise.
Bernadi (2007, p. 165) expõe que também é conhecida com custo de capital,
delineia quanto o investidor pretende de retorno com o projeto, este custo, embute
critérios objetivos e alguns subjetivos por serem até questão de julgamento pessoal,
embora existam parâmetros externos de comparabilidade.
A taxa mínima de atratividade deve superar a taxa interna de retorno,
tornando assim um investimento aceitável (BRIGHAM; HOUSTON, 1999, p. 381).
Gitman, (2001, p. 302) define o valor presente líquido como sendo uma
técnica de orçamento de capital, sendo possível de obter-se através da subtração do
investimento inicial de um projeto de valor presente, descontados a uma taxa igual
ao custo de capital da empresa. Pelo fato do (VPL) considerar o valor do dinheiro no
tempo, é considerado uma técnica de orçamento de capital sofisticado. Na figura 11,
apresenta-se a fórmula para obter o (VPL).
n
VPL = Σ FCt . – II
T=1 (1 + k)t
Figura 11 - Fórmula para o cálculo do valor Presente líquido (VPL).
Fonte: Gitman (2001, p. 302).
Onde:
fluxos de reais que estarão sendo gerados pelo projeto, deduzindo o investimento
inicial. Segue fórmula na figura 12.
Onde:
Gitman (2001, p. 303) trata também a taxa interna de retorno (TIR) como
sendo uma técnica de orçamento sofisticada e mais usada, ela é a taxa de desconto
que iguala o valor presente de fluxos de entrada de caixa com o investimento inicial
associado a um projeto, ou seja, ela é a taxa de desconto que iguala o (VPL) a zero.
Sua fórmula está apresentada na figura 13.
78
N
$0 = ∑ FCt - II
t=1 (1 + TIR)
Figura 13 - Fórmula para o cálculo da taxa interna de retorno (TIR).
Fonte: Gitman (2001, p. 302).
Onde:
2.7.8.4 Payback
com as percepções anteriores, que refere-se ao tempo em que o investidor irá levar
para recuperar o capital inicial investido, e a sua análise é realizada a partir dos
fluxos de caixa líquidos gerados pelo investimento.
Para ilustrar, na tabela 2 abaixo, apresentam-se duas alternativas de
investimento:
Projeto X Projeto Y
PE = CDF
MCU
Figura 15 - Fórmula para o cálculo do pondo de equilíbrio em quantidades.
Fonte: Hoji (2004).
Onde:
PE = Ponto de equilíbrio
CDF = Custos e despesas fixas
MCU = Margem de contribuição unitária
81
Espécies de Sociedades
Espécie de Previsto no: Especificações
Sociedade
Sociedade em Art. 1039 do Deve ser constituída somente por pessoas físicas,
Nome Coletivo novo Código sendo que todos os sócios respondem solidária e
Civil ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Sociedade em Art. 1045 do Sociedade que possui dois tipos de sócios, os
Comandita novo Código comanditados: pessoas físicas responsáveis solidária e
Simples Civil ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os
comanditários, obrigados somente pelo valor de sua
quota.
Sociedade Art. 1052 do É aquela em que a responsabilidade de cada sócio é
Limitada Novo Código restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem
Civil solidariamente pela integralização do capital social.
Sociedade Art. 1º da Lei Sociedade que tem o capital dividido em ações, e a
Anônima (por 6.404/76 responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada
ações) ao preço de emissão das ações subscritas ou
adquiridas.
Sociedade em Art. 1º da Lei Sociedade que tem o capital dividido em ações,
Comandita por 6.404/76 regendo-se pelas normas relativas as sociedades
Ações anônimas.
Cooperativa Art. 4º da Lei Sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica
5764/71 próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência,
constituídas para prestar serviços aos associados.
Empresário Art. 966 do Profissional que exerce profissionalmente atividade
Individual novo Código econômica organizada para a produção ou circulação
Civil de bens ou sérvios, é a pessoa física, individualmente
considerada.
Autônomo Art. 966 do Exerce profissão intelectual, deve ser exclusivamente
Novo Código prestador de serviço e não possuir CNPJ.
Civil
Quadro 16 - Espécies de sociedades.
Fonte: Adaptado de SEBRAE (2010).
84
Para uma micro ou uma pequena empresa exercer suas atividades no Brasil,
é preciso, entre outras providências, ter registro na prefeitura onde ela vai atuar, no
estado, na Receita Federal e na Previdência Social. Dependendo da atividade pode
ser necessário também o registro na Entidade de Classe, na Secretaria de Meio-
Ambiente e outros órgãos de fiscalização (SEBRAE, 2010).
O SEBRAE (2010) de Santa Catarina apresenta três passos principais e
fundamentais para abertura de uma empresa, são eles:
Assim que a empresa possuir a inscrição municipal ela estará apta para
funcionar regulamente. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais, o
cadastro na previdência social, pois a empresa ao contratar funcionários deverá
arcar com os respectivos tributos sociais e o aparato fiscal, que é a autorização para
impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais (SEBRAE, 2010).
Segundo Tachizawa (2006, p. 23) “um dos maiores desafios que o mundo
enfrenta neste novo milênio é fazer com que as forças de mercado protejam e
melhorem a qualidade do ambiente.” Empresas pró-ativas estão transferindo a
gestão ambiental de uma função complementar, para parte do planejamento
estratégico, com atitudes ativas e criativas, cujo objetivo é minimizar o impacto no
meio ambiente.
Valle (1995 apud FRITZEN, 2002, p. 345) define a gestão ambiental como um
conjunto de medidas e procedimentos, efetivamente definidos, e adequadamente
86
Grau de
impacto
ambiental
Alto
automobilística, eletroeletrônicos
Médio
varejo, atacado
Moderado
Baixo Tipos de
empresas
0
Bancos Empresas Bens de Altamente
comerciais consumo concentrada
duráveis
Figura 17 - Grau de impacto ambiental segundo o segmento de mercado.
Fonte: Adaptado de Tachizawa (2006, p. 422).
3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
2001 apud AAKER; KUMAR; DAY, 1995, p. 376). A amostra não probabilística de
acordo com Oliveira (2002) é o tipo de amostra que possibilita ao pesquisador extrair
elementos do universo que achar mais conveniente, isto de forma não aleatória e
não especificada, escolhendo em função de questões de interesse do estudo e
também das condições de acesso e permanência no campo, além da disponibilidade
dos elementos, ou seja, o pesquisador pode ir direto ao centro da questão.
A amostra foi dividida em 25 (vinte e cinco) lojas de materiais de construção,
3 (três) construtoras, 2 (duas) empresas que produzem bloco de cimento e 4
(quatro) empresas que produzem tijolos de barro convencionais (Olarias), todas da
região da Grande Florianópolis, especificamente nos municípios de Biguaçu, São
José, Palhoça, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Antônio Carlos, Tijucas e
Canelinha do estado de Santa Catarina.
Para a tabulação da pesquisa, utilizou-se o programa Microsoft Excel,
gerando tabelas e gráficos; a análise e interpretação dos dados se deram através do
processo analítico-descritivo, que é a aplicação do cruzamento de variáveis ligadas
aos processos internos e aos produtos (MARCONI; LAKATOS, 1996). Para a análise
econômico-financeira do empreendimento, através das ferramentas de análise de
viabilidade, foram realizadas planilhas eletrônicas, utilizando o programa Microsoft
Excel, além do uso da calculadora financeira HP 12 C. Quanto a informações para
abertura da empresa, a principal fonte de dados foi o portal SEBRAE-SC, porém fez-
se uso de outros órgãos competentes.
Esta pesquisa procurou verificar a percepção dos atores de mercado da
construção civil sobre a aceitação do produto ofertado no projeto. Bem como, o
resultado da pesquisa propiciou a elaboração do planejamento estratégico, que
definiu a visão, missão e objetivos da empresa, servindo de diretriz para elaborar as
estratégias deliberadas, além de analisar o ambiente externo e o interno. Ainda com
os resultados obtidos, foi elaborado o plano de marketing, analisando o composto
mercadológico, com o foco no produto. Quanto ao planejamento de recursos
humanos foi elaborada uma estrutura de processos que envolvem recrutamento,
seleção, treinamento e desenvolvimento, plano de cargos e salários. Já no
planejamento operacional, definiu a localização do empreendimento, mapeado o
processo produtivo e estruturado a organização. No planejamento financeiro, foram
levantados os investimentos iniciais, elaborado fluxos de caixa e a DRE, além de
utilizar ferramentas para análise de viabilidade, como o VPL, TIR, payback, entre
90
4 PLANO DE NEGÓCIO
Planejamento estratégico;
Plano de marketing;
Planejamento de recursos humanos;
Planejamento operacional;
Planejamento financeiro; e
Aspectos jurídicos e legais.
92
contato@ondaverde.com.br
(48) 3243 - 74XX
(48) 9944 - 74XX
93
4.2.2 Empreendedor
4.3.1 Visão
4.3.2 Missão
4.3.3 Objetivos
4.3.4 Estratégias
98
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Tamanho mínimo para a empresa ser viável. 5
Sofisticação tecnológica mínima para viabilizar a empresa. Quanto mais
5
tecnologia, menor a chance de surgir novo concorrente.
Necessidade de identidade de marca nos produtos. O prestígio da marca é
4
sempre difícil de conseguir.
Reputação a ser construída perante o público em geral. Isso inibe novos
2
empreendedores pela demora inevitável na construção da reputação.
Complexidade na formação da rede de distribuição dos produtos serviços.
Deixa menos atrativo o negócio, porque o crescimento das vendas fica 4
dependente do lento crescimento da rede de distribuição.
Disponibilidade de fontes de insumos para novas empresas. 5
Normas governamentais restringindo a entrada no negócio. Mesmo que
3
seja viável entrar, existirá o temor de que as normas fiquem mais rigorosas.
Retaliação esperada. Ações concorrenciais das empresas já instaladas
2
para dificultar a entrada de nova empresa no mercado.
Dificuldade para clientes mudarem de fornecedor. 1
Outros Aspectos não administrativos, peculiares ao negócio. Inovação na
3
construção.
TOTAL 3,4
Quadro 18 - Avaliação das barreiras de entrada.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Número de concorrentes no mercado. Quanto mais concorrentes, maior
será a probabilidade de um ou mais saírem do mercado na primeira 2
dificuldade.
Recuperação dos Investimentos. Quanto maior for a porcentagem dos
investimentos feitos para formar a empresa que não forem recuperáveis no 2
encerramento das atividades, mais difícil será alguém se dispor a fechá-la.
Despesas com fechamento por indenizações, obrigações legais, multas,
2
etc. Quanto mais altas, mais difícil haver uma saída do mercado.
Restrições legais e sociais que impedem ou dificultam o fechamento de
5
empresa desse negócio.
TOTAL 2,8
Quadro 19 - Avaliação das barreiras de saída.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
Avaliação da rivalidade
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Concorrentes todos equilibrados. Em geral quanto mais similares entre si
4
forem os competidores, maior será a rivalidade entre eles.
Taxa de crescimento no mercado. Nos mercados que crescem lentamente
4
existe alta rivalidade entre os concorrentes.
Custos fixos relativos. Quanto maior o custo fixo em relação ao custo
3
variável, maior a disputa para vender mais.
Excesso de capacidade. Quanto maior a capacidade ociosa maior a
5
disputa.
Diferenciação do produto ou marca. A falta de diferenciação de
3
características do produto ou de marca aumenta a rivalidade.
Barreira de saída. Quanto maior a dificuldade de encerrar as atividades de
2
uma empresa, mais a empresa disputa a sobrevivência.
Outros específicos do negócio em análise. Falta de experiência. 2
TOTAL 3,3
Quadro 20 - Avaliação das barreiras de rivalidade.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Preço/benefício do substituto comparado com o produto em avaliação. 5
Custo da mudança que um cliente tem para passar a usar o produto/serviço
2
substituto.
Comparação da confiabilidade e funcionalidade do substituto com o atual. 5
Propensões afetivas dos clientes. Qual atende melhor? 5
Comparação por segmento do mercado. Em quais segmentos o substituto
4
se destaca?
TOTAL 4,2
Quadro 21 - Avaliação de produtos/serviços substitutos.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Alternativas para transacionar. Leva vantagem quem tiver maior número de
alternativas. Poucos compradores e muitos vendedores dão vantagem aos 5
compradores, e vice-versa.
Datas limites. Quem tem uma data limite para fechar a negociação, ou tem
5
prazos rígidos, leva desvantagem na negociação.
Volumes relativos. Quem transaciona freqüentemente pequenas
quantidades leva vantagem na negociação sobre quem transaciona 3
grandes quantidades de uma só vez.
Possibilidade de “blefe” no decorrer das negociações. 3
Disposição para negociar. Quanto maior for a porcentagem de custo total
decidido na negociação, maior será a disposição e empenho dos 4
negociadores para levar vantagem.
Outros aspectos específicos. Explora principal insumo. 5
TOTAL 4,2
Quadro 22 - Avaliação do poder nas negociações com fornecedores.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
ASPECTOS AVALIAÇÃO
Alternativas para transacionar. Os clientes possuem alternativas? 1
Datas limites. Quem tem uma data limite para fechar a negociação, ou tem
5
prazos rígidos, leva desvantagem na negociação.
Volumes relativos. Quem transaciona freqüentemente pequenas
quantidades leva vantagem na negociação sobre quem transaciona 2
grandes quantidades de uma só vez.
Possibilidade de “blefe” no decorrer das negociações. 5
Disposição para negociar. Quanto maior for a porcentagem de custo total
decidido na negociação, maior será a disposição e empenho dos 4
negociadores para levar vantagem.
Outros aspectos específicos. Produto reduz custos finais, tornando-o
5
atrativo para o cliente
TOTAL 3,7
Quadro 23 - Avaliação do poder nas negociações com fornecedores.
Fonte: Adaptado de Zaccarelli (2000).
Pontuação 1 2 3 4 5
Ameaças de Produtos/Serviços
Alta Baixa
Substitutos (4,2) X
Figura 20 - Em qual município sua Empresa está localizada? Tipo de material que
produz? Foco.
Fonte: Dados primários (2011).
Capacidade Média
Material
*em mil unidades
Bloco 43
Tijolos 250
Tipo de Cliente
Material Pessoa Jurídica Pessoa Física
Blocos 67% 33%
Tijolos 69% 31%
Tabela 7 - Qual percentual das vendas para pessoas jurídicas e pessoas físicas?
Fonte: Dados primários (2011).
Figura 24 - Qual percentual das vendas para pessoas jurídicas e pessoas físicas?
Fonte: Dados primários (2011).
Respostas Ocorrências
Entrega/Logística 2
Mão de obra 2
Insumo 1
Climática 3
Renovar a licença ambiental 2
carteira de clientes, pois trata-se de uma empresa nascente, fatores que a empresa terá que
trabalhar para minimizar-los.
Produto Percentual
Blocos de concreto 17%
Tijolos convencionais de barro 83%
TOTAL 100,00%
Tabela 11 - Qual tipo de material para construção de paredes sua Empresa vende
mais? Proporção.
Fonte: Dados primários (2011).
117
Figura 28 - Qual tipo de material para construção de paredes sua Empresa vende
mais? Proporção.
Fonte: Dados primários (2011).
Qual (is) fator (es) você acredita ser (em) determinante (s) no momento da
escolha do material para a construção de paredes? (tijolo, bloco, placas de
cimento, etc).
120
Fatores Ocorrências
Preço 25
Indicação do mestre de obra, arquiteto ou engenheiro 8
Acabamento 5
Velocidade para conclusão da obra 5
Indicação do vendedor 3
Tabela 14 - Qual (is) fator (es) você acredita ser (em) determinante (s) no momento da
escolha do material para a construção de paredes? (tijolo, bloco, placas de cimento,
etc).
Fonte: Dados primários (2011).
Figura 31 - Qual (is) fator (es) você acredita ser (em) determinante (s) no momento da
escolha do material para a construção de paredes? (tijolo, bloco, placas de cimento,
etc).
Fonte: Dados primários (2011).
Figura 32 - Em qual município sua Empresa está localizada? Qual sua função na
empresa?
Fonte: Dados primários (2011).
Fatores Ocorrências
Velocidade para conclusão da obra 3
Custo por m² 1
Definições do projeto 2
Acabamento 2
Mão de obra para executar o serviço 2
4.4.3.1 Produto
Canaleta
Figura 40 - Sua empresa estaria interessada em disponibilizar aos seus clientes este
material? (tijolos ecológicos ou solo-cimento).
Fonte: Dados primários (2011).
4.4.3.2 Preço
Custos da produção;
Porcentagem de lucro bruto sobre os produtos;
Preços praticados pelos concorrentes;
Quantidade do pedido.
4.4.3.3 Praça
4.4.3.4 Promoção
4.6.1 Localização
Máquinas:
02 - Carro de mão;
01 - Reservatório de água com capacidade superior a 1.000 litros;
02 - Enxada;
02 - Pá;
02 - Vassoura;
02 - Balde de construção;
01 - Mangueira plástica de aproximadamente 50 metros;
03 - Regador de água;
300 - Palete de 1 metro x 1,20;
01 - Carrinho paletizador hidráulico;
01 - Compressor de ar com capacidade de 15 pés.
01 - Lona preta, aproximadamente 90 metros.
Quadro 29 - Máquinas e equipamentos da Onda Verde Tijolos Ecológicos.
Fonte: Adaptado de Máquinas MAN (2011).
O arranjo físico que a empresa adotará será o tipo por produto, ou seja, os
postos de trabalho (máquinas, bancadas, esteiras, etc) estarão dispostos na mesma
sequência de transformações que o produto sofrerá.
A figura 43 detalhará a linha de produção que a Empresa Onda Verde Tijolos
Ecológicos adotará, já na figura 44 é possível observar o layout do departamento de
produção.
144
Onde:
A = Triturador de terra
B = Dosador de terra
C = Dosador de cimento
D = Esteiras transportadoras
E = Misturador contínuo homogeneizador - Amassamento
F = Prensa Hidráulica - Moldagem
145
Onde:
A = Triturador de terra
B = Dosador de terra
C = Dosador de cimento
D = Esteiras transportadoras
E = Misturador contínuo homogeneizador - Amassamento
F = Prensa Hidráulica - Moldagem
Departamento Administrativo:
2,0 m³ de solo
150 Kg de Cimento Portland
Água potável variável
O cimento a ser utilizado deve atender pelo menos uma das seguintes
especificações:
ESCOLHA DO SOLO
TRANSPORTE DO SOLO
DOSAGEM
AMASSAMENTO
MOLDAGEM
CURA E ESTOCAGEM
EXECUÇÃO DA OBRA
Direção
Operador de Representante
Máquinas Comercial
Serviços Gerais
Máquinas MAN, que irá fornecer todo parque fabril. E demais fornecedores de
insumos, além de consultas a junta comercial, prefeitura e contador.
Na tabela 25 está apresentado o descritivo e quantitativo dos itens
necessários para iniciar as atividades, bem como, seu preço unitário.
INVESTIMENTOS INICIAIS
Veículo
Descrição Quant. Valor Unit. Total
Honda CG 125 FAN - ano 2010 + Baú e capa de chuva 1 R$ 6.550,00 R$ 6.550,00
Uno Mille Economy 2P - Ano 2010 1 R$ 20.900,00 R$ 20.900,00
Subtotal R$ 27.450,00
Obras Civis
Descrição Quant. Valor Unit. Total
Terraplanagem/ preparo do terreno 1 R$ 14.000,00 R$ 14.000,00
Galpão 209,10 m² - CUB R$ 537,62 m² 1 R$ 112.416,35 R$ 112.416,35
Subtotal R$ 126.416,35
Máquinas e Equipamentos
Descrição Quant. Valor Unit. Total (R$)
Prensa automática de tijolo solo-cimento Modelo P-6
com motor 5HP de 4 pólos 1 R$ 79.769,00 R$ 79.769,00
Misturador de solo-cimento com motor 1 R$ 36.906,00 R$ 36.906,00
Transportador de terra modelo TR-12” X 5,0 mts com
motor de 1HP 2 R$ 5.173,00 R$ 10.346,00
Dosador de cimento com motor 1 R$ 5.659,00 R$ 5.659,00
Dosador de Terra com motor 1 R$ 7.517,00 R$ 7.517,00
Triturador solo com motor trifásico de 2 HP 1 R$ 4.400,00 R$ 4.400,00
Kit completo para meio-tijolo e canaletas 1 R$ 5.586,00 R$ 5.586,00
Carro transportador 2 R$ 700,00 R$ 1.400,00
Carro de mão 2 R$ 279,00 R$ 558,00
Reservatório de água com capacidade de 1.500 litros 1 R$ 700,00 R$ 700,00
Enxada 2 R$ 50,00 R$ 100,00
Pá 2 R$ 50,00 R$ 100,00
Vassoura 2 R$ 30,00 R$ 60,00
Baldes de construção 2 R$ 47,80 R$ 95,60
Mangueira plástica de aproximadamente 50 metros 1 R$ 137,65 R$ 137,65
Regador de água 3 R$ 22,00 R$ 66,00
Palete de 1 metro x 1,20 300 R$ 25,00 R$ 7.500,00
Carrinho paletizador hidráulico 1 R$ 2.250,00 R$ 2.250,00
Compressor de ar com capacidade de 15 pés 1 R$ 800,00 R$ 800,00
Lona preta, aproximadamente 90 metros 1 R$ 200,00 R$ 200,00
Subtotal R$ 164.150,25
Móveis e Utensílios
Descrição Quant. Valor Unit. Total (R$)
Computador portátil com mouse 2 R$ 1.200,00 R$ 2.400,00
Computador desktop completo (teclado, mouse, fonte,
monitor LCD) 1 R$ 999,90 R$ 999,90
Impressora a laser P&B 1 R$ 588,50 R$ 588,50
Modem com roteador wireless 1 R$ 170,00 R$ 170,00
Mesa em L 3 R$ 233,00 R$ 699,00
Cadeira giratória com apoio para os braços 3 R$ 199,00 R$ 597,00
Cadeira de espera 4 R$ 98,00 R$ 392,00
Armário para arquivo 1 R$ 275,00 R$ 275,00
Mesa redonda para reuniões com 04 cadeiras 1 R$ 599,99 R$ 599,99
160
Ano 1 39.999,67
Tabela 29 - Impostos no cenário otimista – Ano 01.
Fonte: Dados primários (2011).
A atribuição para o primeiro ano foi feita através da média mensal dos 12
meses de exercício, chegando ao valor de R$ 7.667,64. Já nas próximas projeções
para o segundo ano e subsequentes, será atribuída a alíquota conforme faturamento
do ano anterior (vide Anexo F).
Ano 1 70.256,16
Tabela 31 - Impostos no cenário realista – Ano 01.
Fonte: Dados primários (2011).
Seguindo o mesmo método, foi extraída a média mensal para o primeiro ano,
chegando ao valor de R$ 5.854,68. Já nas próximas projeções, segundo ano e
165
Observa-se que o valor dos insumos corresponde a pouco mais que a metade
dos custos variáveis neste cenário. A tabela 33 expõe melhor a projeção dos
impostos para este cenário, sempre baseando-se na tabela de Partilha do Simples
Nacional para Indústria (conforme Anexo F).
166
Ano 1 48.845,52
Tabela 33 - Impostos no cenário pessimista – Ano 01.
Fonte: Dados primários (2011).
4.7.2.4 Precificação
A taxa mínima de atratividade (TMA) é uma taxa que pode ser definida pelo
empreendedor conforme suas ambições, muito embora haja parâmetros externos
para comparações. Logo, espera-se que não seja subjetiva, retratando as
potencialidades de retorno médio sobre o investimento.
Assim, definiu-se como a taxa mínima de atratividade a taxa SELIC (Sistema
Especial de Liquidação e Custódia), atualizada no movimento de 29 de abril de
2011, que fechou em 11,92% ao ano (BCB, 2011).
Hoji (2000, p. 85) explica que o “valor presente líquido (VPL) é soma das
entradas e saídas de um fluxo de caixa na data inicial”. Assim, é possível verificar se
o investimento inicial que pretende-se realizar no empreendimento é viável, da
seguinte forma: se o (VPL) for igual a zero ou superior é viável, do contrário não.
Para efetuar o cálculo do (VPL) foi utilizado a calculadora HP 12C, nos
cenários otimista, realista e pessimista, obtendo os resultados conforme tabela 43.
4.7.6.4 Payback
Otimista
176
Realista
Pessimista
177
Resumo do payback
Payback
Otimista Realista Pessimista
Otimista
Realista
Pessimista
PE = R$ 476.555,42
PE = R$ 468.321,41
Fonte: Dados primários (2011).
PE = R$ 463.754,13
Fonte: Dados primários (2011).
Resumo
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BANGS JR, David H. Guia Prático: planejamento de negócios. São Paulo: Studio Nobel,
2002.
BIAGIO, Luiz Arnaldo; BARTOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para micro e
pequenas. Barueri: Manole, 2005.
CERTO, Samuel C. Administração moderna. Tradução: Maria Lúcia G.L. Rosa, Ludmilla
Texeira Lima; revisão técnica José Antonio Dermengi Rios. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos – ed. compacta. São Paulo: Atlas, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio. São Paulo: Makron Books,1995.
CHURCHILL, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: Criando valor para os clientes. 2.
ed.São Paulo: Saraiva, 2007.
COBRA, Marcos. Plano estratégico de marketing. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
CUNHA, C. J. C. A.; FERLA, L.A . Iniciando seu próprio negócio. Florianópolis: IEA, 1997.
CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2000.
DIAS, Sérgio Roberto. Estratégias e canais de distribuição. São Paulo: Atlas, 1993.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
________. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2006.
HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano de marketing: para micro e pequena empresa. 5 ed.
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189
LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas,
1999.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
MIAZAKI, Minoru. RES: Orçamento 0796 – Máquinas Man – solo-cimento P-6 completa.
[Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por robson_silveira@hotmail.com em 10 de maio
de 2011.
________. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 18. ed. São Paulo:
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OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira Thomson
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SEBRAE. Passos para abertura de uma empresa industrial. Disponível em: <
http://www.sebrae-sc.com.br/segmento/produto.asp?vcdtexto=1545&%5E%5E>. Acesso em
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SEBRAE. Quero abrir um negócio: guia prático para o registro de empresas. Disponível
em: < http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-abrir/registre-
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WOILER, Samsão. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa. 10. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004.
192
APÊNDICES
APÊNDICE A
APÊNDICE B
Qual (is) fator (es) você acredita ser (em) determinante (s) no momento da
escolha do material para a construção de paredes? (tijolo, bloco, placas de
cimento, etc).
APÊNDICE C
ANEXOS
ANEXO A
Dados do fabricante Tijol-eco, obtidos através de email proposta no dia 02 de fevereiro de 2011.
Resumo comparativo entre solo cimento e outras alvenarias
Comparação de custo entre as paredes construídas com tijolos de solo-cimento e paredes com outras alvenarias.
A - Solo-cimento aparente D - Tijolo com 6 furos
B - Solo-cimento com aplicação de reboco e pintura E - Tijolinho
C - Tijolo com 8 furos F - Bloco de concreto
A B C D E F
custo por custo por custo por custo por custo por custo por redução por red. em 300 m2 de
M2 M2 M2 M2 M2 M2 m2 % alvenaria
Comparação 1 A-B 50,34 66,84 -R$ 16,50 -25% -R$ 4.950,00
Comparação 2 A-C 50,34 88,34 -R$ 38,00 -43% -R$ 11.400,00
Comparação 3 A-D 50,34 91,74 -R$ 41,40 -45% -R$ 12.420,00
Comparação 4 A-E 50,34 108,50 -R$ 58,16 -54% -R$ 17.448,00
Comparação 5 A-F 50,34 93,00 -R$ 42,66 -46% -R$ 12.798,00
B C D E F
custo por custo por custo por custo por custo por redução por
M2 M2 M2 M2 M2 m2
Comparação 6 B-C 66,84 88,34 -R$ 21,50 -24% -R$ 6.450,00
Comparação 7 B-D 66,84 91,74 -R$ 24,90 -27% -R$ 7.470,00
Comparação 8 B-E 66,84 108,50 -R$ 41,66 -38% -R$ 12.498,00
Comparação 9 B-F 66,84 93,00 -R$ 26,16 -28% -R$ 7.848,00
199
ANEXO B
ANEXO C
Orçamento
204
205
ANEXO D
ANEXO E
ANEXO F
http://www.sitecontabil.com.br/tabelas_praticas.htm
208
ANEXO G
ANEXO H
ANEXO I
Vídeo ilustrativo.