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ALUNO: ELICLEVER PEREIRA RODRIGUES

CURSO: MBA EM FINANÇAS, AUDITORIA E CONTROLADORIA

NBC TA 330 RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS

Esta Norma trata da responsabilidade do auditor ao planejar e programar


respostas aos riscos de distorção relevante.
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos
substantivos incluem: testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de
contas e de divulgações); e procedimentos analíticos substantivos.
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.
O auditor deve planejar e programar respostas gerais para tratar dos riscos
avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis.
Ao planejar procedimentos adicionais de auditoria a ser realizado, o auditor
deve: considerar as razões para a avaliação atribuída ao risco de distorção relevante
no nível de afirmações para cada classe de transações, saldo de contas e
divulgações, incluindo a probabilidade de distorção relevante devido às
características particulares e se a avaliação de risco leva em consideração os
controles relevantes (risco de controle); e obter evidência de auditoria mais
persuasiva quanto maior for à avaliação de risco do auditor.
O Auditor deve realizar testes de controle quanto à atividade operacional: o
auditor pretende confiar na efetividade operacional; ou os procedimentos
substantivos isoladamente não fornecem evidência de auditoria apropriada.
Ao planejar e executar os testes de controle, o auditor deve: executar outros
procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria sobre a efetividade
operacional dos controles, incluindo o modo como os controles foram aplicados ao
longo do período, a consistência de como eles foram aplicados, por quem ou por
quais meios eles foram aplicados; determinar se os controles a serem testados
dependem de outros controles (controles indiretos) e, caso afirmativo, se é
necessário obter evidência de auditoria que suporte a operação efetiva desses
controles indiretos.
Se o auditor planeja usar a evidência da auditoria anterior a respeito da
efetividade operacional de controles específicos, o auditor deve estabelecer se essa
evidência continua relevante mediante a obtenção de evidência de auditoria.
A ausência de detecção de distorções por procedimentos substantivos não
fornece evidência de auditoria de que os controles relacionados com a afirmação
que está sendo testada são efetivos.
Quando são detectados desvios de controles nos quais o auditor pretende
confiar, o auditor deve fazer indagações e determinar se: os testes de controle
executados fornecem uma base apropriada para se confiar nos controles; são
necessários testes adicionais de controle; ou os riscos potenciais de distorção
precisam ser tratados usando procedimentos substantivos.
Independentemente dos riscos identificados de distorção relevante, o auditor deve
planejar e executar procedimentos substantivos para cada classe de transações,
saldo de contas e divulgações significativas.
Os procedimentos substantivos do auditor devem incluir os seguintes
procedimentos de auditoria relacionados com o processo de encerramento das
demonstrações contábeis: confrontar ou conciliar as demonstrações contábeis com
os registros contábeis que as suportam; e examinar lançamentos relevantes e outros
ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações.
O auditor deve avaliar, antes da conclusão da auditoria, se as avaliações de
riscos de distorção relevante no nível de afirmações continuam apropriadas.
Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente, o auditor
deve expressar opinião com ressalva ou abster-se de opinar sobre as
demonstrações contábeis.
O auditor deve incluir na documentação de auditoria: as respostas gerais
para tratar os riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações; o
relacionamento desses procedimentos com os riscos avaliados no nível de
afirmações; e os resultados dos procedimentos de auditoria, incluindo as conclusões
nos casos em que eles não estiverem de outra forma clara.
O auditor deve mostrar que as demonstrações estão de acordo com os
registros contábeis que as suportam.
NBC TA 320 MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA
AUDITORIA
Esta norma trata da responsabilidade do auditor independente de aplicar o
conceito de materialidade no planejamento e na execução de auditoria de
demonstrações contábeis.
Materialidade: São distorções consideradas relevantes quando puderem
influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas
demonstrações contábeis; Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das
circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções,
ou a combinação de ambos; e julgamentos sobre quais assuntos são relevantes são
baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras
comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de
distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar
significativamente.
A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento
profissional. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:
possuem conhecimento razoável; entendem que as demonstrações contábeis
contenham materialidade; reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de
valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos
futuros; e tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das
demonstrações contábeis.
O objetivo do auditor é aplicar o conceito de materialidade adequadamente no
planejamento e na execução da auditoria.
Materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados
pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que
as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável
materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores
fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes
específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.
Se há uma classe de transações contábeis abaixo do nível de materialidade
estabelecido pelo auditor que possui influência na tomada de decisão, o auditor deve
determinar o nível de materialidade dessas transações.
O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores e
fatores considerados em sua determinação: materialidade para as demonstrações
contábeis como um todo; se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para
classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação; materialidade
para execução da auditoria; e qualquer revisão de (a) a (c) com o andamento da
auditoria.
Com a revisão desta norma foi revisto que não é praticável definir
procedimentos de auditoria para detectar todas as distorções que podem ser
relevantes somente pela sua natureza. Foi adicionado que as divulgações
qualitativas que são importantes para os usuários das demonstrações contábeis
devido à natureza da entidade (por exemplo, divulgações de risco de liquidez podem
ser importantes para os usuários das demonstrações contábeis de instituição
financeira).

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