Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Santa Cecília
DNPM: 890.002/1989
Julho/2009
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO..............................................................................4
2 OBJETIVOS..................................................................................5
3 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO........................................................6
4 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA..........................................7
4.1 Introdução...................................................................................................7
4.2 Clima............................................................................................................7
4.3 Relevo...........................................................................................................8
4.4 Pedologia.....................................................................................................9
4.5 Drenagem e Recursos Hídricos..........................................................10
4.6 Infra-estrutura de acesso.....................................................................11
4.7 Uso anterior da área..............................................................................12
4.8 Benfeitorias públicas, povoados e cidades.....................................14
5 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DA JAZIDA.............................15
5.1 Introdução.................................................................................................15
5.2 Fatores comerciais da jazida..............................................................16
5.3 Caracterização física do material......................................................17
5.4 Rejeito/Estéril..........................................................................................18
6 CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE LAVRA......................21
6.1 Introdução.................................................................................................21
6.2 Método de lavra.......................................................................................21
6.3 Trabalhos preliminares de lavra........................................................22
6.4 Operações unitárias de lavra..............................................................28
7 EQUIPAMENTOS E INSUMOS A SEREM UTILIZADOS:..............33
7.1 Definições e dimensionamento..........................................................33
7.2 Equipamentos..........................................................................................33
7.3 Insumos.....................................................................................................34
8 FATORES AMBIENTAIS CONSIDERADOS E MEDIDAS
MITIGADORAS..................................................................................35
8.1 Impacto visual.........................................................................................35
8.2 Impactos sobre o solo............................................................................39
8.3 Impactos sobre os recursos hídricos...............................................42
8.4 Impactos pela geração de ruídos e poeiras....................................46
8.5 Impactos sobre o meio antrópico......................................................48
9 CRONOGRAMA...........................................................................50
10 CONCLUSÕES........................................................................51
11 ANEXOS..................................................................................52
11.1 Relatório fotográfico...........................................................................52
11.2 Planta de localização da área.........................................................52
11.3 Conformação final do terreno.........................................................52
11.4 Vistas 3D da conformação final do terreno...............................52
11.5 Croqui da operação dos depósitos de rejeitos...........................52
11.6 Seções do avanço da frente de lavra............................................52
11.7 Planta do sistema de drenagem.....................................................52
11.8 Croqui da perfuração secundária.................................................52
11.9 ART’s do responsáveis técnicos pelo PCA...................................52
2/52
11.10 PRAD – Plano de recuperação da área degradada...................52
3/52
1 INTRODUÇÃO
4/52
2 OBJETIVOS
5/52
3 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Coordenada E Coordenada N
286.978,7 7940.355,2
286.978,7 7940.483,3
287.067,1 7940.483,3
287.154,2 7940.363,2
287.154,9 7940.294,1
287.089,5 7940.240,9
286.978,7 7940.215,3
6/52
4 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA
4.1 Introdução
Água Doce do Norte ainda não foi tão impactada pela mineração de rochas
ornamentais, assim como outras cidades da região como Barra de
São Francisco, Vila Pavão, Ecoporanga e Nova Venécia. Porém, a região do
Córrego do Garfo conta com duas áreas em operação e outras muitas
empresas em fase de licenciamento, o que fará com que esta localidade se
torne uma referência regional para o granito Santa Cecília.
4.2 Clima
7/52
4.3 Relevo
8/52
4.4 Pedologia
9/52
4.5 Drenagem e Recursos Hídricos
10/52
Figura 1: Mapa da hidrografia de Água Doce do Norte
Fonte: IEMA
11/52
para se entrar na propriedade do Sr. José Anacleto Chaves, em uma subida
ingreme. A partir da propriedade do Sr José Anacleto Chaves os acessos
começam a ficar mais inclinados e necessitarão de melhorias para o início
das atividades.
Como descrito anteriormente o acesso necessitará de melhorias como
alargamento da pista, nivelamento e abertura de caixas de retenção de
sedimentos. Estas melhorias estão descritas a seguir assim como as medidas
mitigadoras dos seus impactos.
A mina será instalada em uma encosta sem uso para os proprietários rurais.
Como não há solo no local não existem plantações ou criação de animais. O
depósito de rejeitos será instalado sobre uma antiga plantação de cana, que
posteriormente foi transformada em pastagem e atualmente encontra-se
abandonada. Neste local existem algumas pequenas espécies pioneiras em
estágio inicial de regeneração. A recuperação desta área está um pouco
comprometida pela presença de capins que acabam por sufocar o
crescimento das espécies arbóreas e arbustivas.
12/52
O local do acesso por sua vez, já é utilizado como acesso interno da
propriedade necessitando, apenas, a abertura de pouco mais de 50 metros
em área de pastagem abandonada.
13/52
4.8 Benfeitorias públicas, povoados e cidades
14/52
5 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DA JAZIDA
5.1 Introdução
15/52
5.2 Fatores comerciais da jazida
16/52
5.3 Caracterização física do material
Nome Comercial:
Granito Amarelo Santa Cecília
Descrição macroscópia:
Granito branco, maciço, de granulação geral média a grossa, exibem
alguns fenoblastos tabulares de feldspatos, dispersos de até 1.0 cm.
Finos cristais de granada vermelha, estão disseminados.
Classificação petrografia:
Leucogranito
Mineralogia:
34% de Feldspato;
25% de Quartzo;
20% de Plagioclásio;
10% de Biotita;
7 % de Granada;
4% de Acessórios.
O litótipo dominante é um leucogranito constituído principalmente de
quartzo e feldspato e, em menor quantidade, biotita, e freqüentemente
granada e sillimanita e mais raramente cordierita. A granada pode
17/52
apresentar-se em cristais milimétricos ou em agregados de até 10 cm. A
sillimanita ocorre em finos cristais aciculares, geralmente incolor e associada
à biotita. A cordierita é geralmente encontrada em agregados formando
manchas de cor verde-escuro e lilás no meio de uma massa esbranquiçada
quartzofeldspática isotrópica. A rocha apresenta estrutura isotrópica a
foliada, às vezes dobrada, com zonas de cisalhamento. Subordinadamente
ocorrem corpos de leucogranito porfirítico, com megacristais de feldspato
com até 5 cm de comprimento e corpos métricos de rocha calcissilicática.
5.4 Rejeito/Estéril
18/52
COORDENADA E COORDENADA N
287.059,8 7940.385,2
287.023,0 7940.376,4
286.979,5 7940.391,8
286.979,2 7940.232,6
287.089,5 7940.241,0
287.155,0 7940.294,1
287.149,7 7940.362,1
287.111,3 7940.365,1
287.112,2 7940.370,5
287.095,8 7940.424,2
287.064,6 7940.410,6
Tabela 3: Limite da área utilizada como depósito de rejeitos
19/52
6,0 m
10,0 m
45° 33°
20/52
6 CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE LAVRA
6.1 Introdução
A lavra nesta mina ocorrerá como a grande maioria das minas da região, ou
seja, uma lavra de encosta no terço médio de um maciço rochoso. Por se
tratar de um local com bastantes restrições técnicas a lavra deverá ser
acompanhada com um grande rigor técnico e sempre visando a recuperação
ambiental e a continuidade dos serviços. A ganância na lavra desta jazida,
pode inviabilizar o empreendimento, devido as dificuldades de inclinação
apresentadas pela mesma. Cabe salientar que estas dificuldades são uma
espécie de garantia para os órgãos fiscalizadores, que saberão que se as
normas não forem cumpridas a empresa não poderá dar continuidade as
atividades no local.
21/52
e deposição de rejeitos. A seguir cada uma das operações unitárias será
descrita detalhadamente.
Abertura de acessos;
Instalação dos serviços de água, energia e ar-comprimido;
Construção das obras de apoio;
Formação da praça de trabalho;
Seleção da frente inicial e avanço da lavra;
Construção do depósito de rejeitos e da área de empréstimo;
22/52
A empresa estuda junto aos herdeiros do Sr. José Anacleto Chaves a
abertura de um novo acesso, a sudoeste da mina. Este acesso diminuiria a
distância percorrida pelos caminhões e equipamentos em cerca de
50 metros, porém a inclinação média da pista passaria para menos de 15%,
o que representa uma grande segurança para os operadores destes
equipamentos. As características da pista deverão ser mantidas próximas a
da outra, ou seja, uma inclinação de até 15%; largura de até 6 metros; e
caixas de retenção de sedimentos a cada 75 metros. Porém, além da redução
da distância percorrida e da inclinação o novo acesso terá apenas 1 curva, o
que representará uma segurança imensurável para as pessoas envolvidas no
transporte dos blocos. Em anexo, nas plantas pode-se observar a localização
dos dois acessos.
23/52
Concluída a rede de energia elétrica a empresa poderá instalar a rede
de ar-comprimido. Para a instalação da rede de ar-comprimido será
edificada um pequeno “abrigo” para proteger o compressor de ar. Este
abrigo deve ser dotado de piso impermeabilizado e separador de água
e óleo, além de sistema de aterramento. O ar-comprimido será
transportado por mangotes até os vasos de pressão que distribuirão o
mesmo até os martelos pneumáticos.
Para esta mina serão edificadas sete pequenas construções, sendo elas:
Vestiário – 29 m2;
Refeitório/Escritório – 42 m2 ;
Casa de ar-comprimido – 6 m2 ;
Tanque de combustível 15.000 l – 14 m2 ;
Três paios – 2 m2 cada;
Estas edificações são de pequeno porte e não ultrapassam 50 m2 cada.
Inicialmente, no primeiro semestre de operação, a empresa utilizará dois
containeres um como vestiário e outro como escritório/refeitório, para o
suprimento básico dos funcionários, enquanto as obras não ficam
concluídas. O fornecimento de combustível e de explosivos será executado
por empresas terceirizadas nos primeiros dias de operação, porém estima-se
que após o início das operações o tanque de combustível e os paios ficarão
prontos em até 90 dias. Em anexo, pode-se observar o projeto básico destas
obras de apoio.
24/52
6.3.4 Formação da praça de trabalho
25/52
6.3.6 Seleção e operação do depósito de estéril/rejeito e da área de
empréstimo
Depósito de Rejeitos
Barreira de terra
Vala de contenção
Camada de solo orgânico
armazenada
26/52
6 metros de largura. A largura da berma foi escolhida em 6 metros pois é a
medida necessária para a movimentação da escavadeira sem riscos para o
operador. O rebaixamento, segue até o nível final do depósito de rejeitos
seguindo a mesma metodologia. Estima-se que a conclusão da primeira
etapa do depósito de rejeitos ocorra em até dois anos após o início das
atividades e que a “quebra” do depósito dure cerca de 15 a 20 dias.
Concluída a primeira etapa do depósito, deve-se iniciar a execução da
segunda etapa, da mesma maneira que a primeira e assim sucessivamente
até o fim do depósito.
Como para a formação do depósito de rejeitos deverá ser executada a
remoção da camada de solo orgânico, a empresa deverá aproveitar este local
como área de empréstimo de materiais. Esta medida faz com que a vida útil
do depósito possa ser ampliada em um ou dois anos, dependendo da
quantidade de material utilizado na lavra. Outra importante medida é a
utilização do material retirado da segunda etapa para a cobertura dos
rejeitos da primeira etapa, aumentando assim ainda mais a vida útil do
aterro.
27/52
em anexo. As demais medidas de controle de drenagem estão ligadas aos
acessos e já foram expostas no item 6.3.1.
28/52
Como a execução das faces livre com fio-diamantado é bastante complexa, a
abertura é executada para uma área que abranja até 8 bancadas de
3 metros de profundidade. Esta abertura, de um grupo de bancadas, é
conhecida como “quadrote”. Posteriormente a abertura do quadrote, inicia-se
a furação com os martelos pneumáticos para a separação das bancadas
propriamente ditas, com a metodologia do corte em costura através de
perfurações coplanares de até 8,6 metros de profundidade, espaçadas
25 cm. Para esta mina, preferencialmente a bancada (prancha) deve ter até
9 metros de altura por 12 metros de largura e 2,9 metros de profundidade.
Estas medidas possibilitam a operação de tombamento com maior facilidade
para os equipamentos que a empresa pretende adquirir.
29/52
6.4.3 Furação secundária
30/52
6.4.4 Desmonte secundário – Separação dos blocos
6.4.5 Carregamento
6.4.6 Armazenamento
31/52
deverá conter um sistema de abastecimento de água para permitir a lavagem
dos blocos.
6.4.7 Transporte
32/52
7 EQUIPAMENTOS E INSUMOS A SEREM UTILIZADOS:
7.2 Equipamentos
33/52
7.3 Insumos
34/52
8 FATORES AMBIENTAIS CONSIDERADOS E MEDIDAS MITIGADORAS
8.1.1 Introdução
35/52
Desmonte do maciço;
Formação do depósito de rejeito/estéril;
Geração de particulado em suspensão;
Supressão da vegetação; e
Geração de resíduos.
Abertura de acesso
Para harmonização dos acessos com a região serão executadas medidas para
a redução dos ângulos de face dos taludes formados por esta atividade. Esta
medida possibilitará um futuro plantio com gramíneas e trepadeiras nestes
taludes. Outra medida relacionada ao impacto visual, relacionado com a
abertura dos acessos, é a manutenção periódica das vias. Esta manutenção
permitirá que a maioria das pessoas passe “despercebida” pela entrada da
área de mineração.
Como medida adicional, recomenda-se o plantio de uma pequena cortina
vegetal ao longo dos acessos para impedir parcialmente a visualização da
movimentação dos caminhões e demais equipamentos, além do controle de
poeiras.
Desmonte do maciço
A redução do impacto visual causado pelo desmonte do maciço é a mais
difícil de se mitigar, visto que o ângulo de face dos taludes na rocha é de 90º
e a área impactada diretamente é relativamente grande. Portanto, este
impacto não pode ser sanado, mas sim apenas reduzido. Para se reduzir este
impacto, a lavra deve ocorrer de forma bastante ordenada, pois assim
durante o período de operação, as pessoas “observarão” menos o impacto
visual. As principais medidas a serem tomadas nesta mina são:
36/52
construção de bermas de segurança largas (5 metros) no talude final,
para possibilitar a revegetação parcial das mesmas durante a
operação da mina; e
criação de cortinas vegetais e áreas de compensação no entorno de
toda a mina.
Estima-se que com a produção de 350 m3/mês a empresa leve cerca de
60 meses (5 anos) para atingir a cota superior do maciço e inicie os
trabalhos de rebaixamento da mina e de conformação final dos taludes.
Durante este período, a empresa deverá realizar medidas provisórias como
revegetação de parte dos rejeitos dispostos nas bancadas para amenizar este
impacto.
37/52
Geração de particulado em suspensão
A redução dos particulados em suspensão será executada de maneira
bastante simples, porém muito efetiva. As fontes de particulados em
suspensão são os martelos pneumáticos e os equipamentos que transitam
pela mina e pelas demais obras de apoio. Portanto, nestes locais onde há o
trafego de equipamentos deverá ocorrer a umidificação através de caminhão
pipa ou aspersores. Para se reduzir o material particulado vindo dos
martelos pneumáticos, deverá ocorrer a umidificação destes através da
injeção de água durante a furação ou a instalação de coifas de umidificação.
A aspersão de água ao longo da via apresenta uma benesse que muitas vezes
não é lembrada, pois a água que é lançada acaba por infiltrar no solo
auxiliando no crescimento de vegetação nas bordas das vias de acesso.
Supressão da vegetação
Nesta mina praticamente não haverá supressão de vegetação, pois a rocha
está aflorante e o depósito de rejeitos será construído sobre uma antiga área
de pastagens. Para se mitigar este pequeno impacto, o solo oriundo do
decapeamento deverá ser armazenado em pilhas de até 2 metros de altura
na base do depósito de rejeitos, para uma posterior utilização no
recobrimento do mesmo.
Geração de resíduos
A geração de resíduos é ocasionada pelas embalagens dos insumos que em
algumas minas ficam “jogadas” ao longo das frentes de lavra ocasionando
um forte impacto visual. Este impacto será contido pela coleta seletiva dos
resíduos e colocação dos mesmos em recipientes apropriados. Esta coleta e a
separação deverá ocorrer de acordo com a Resolução CONAMA 275/2001. A
empresa pretende utilizar para esta finalidade tonéis de 200 litros de plástico
e ferro, adquiridos facilmente na região.
38/52
8.2 Impactos sobre o solo
8.2.1 Introdução
39/52
Remoção da vegetação nativa
Como não se pode exatamente “mitigar” a remoção da vegetação, a empresa
propõe, como forma de compensação pela supressão dos 1,7 hectares de
pastagens, o adensamento da reserva legal da propriedade do Sr. José
Anacleto Chaves, visto que a mesma encontra-se significativamente alterada.
Além desta compensação, a área do depósito de rejeitos deverá ser
recomposta com gramíneas, trepadeira e espécies leguminosas para
novamente se reintegrar a vegetação local.
40/52
totalmente comprometida. Para se mitigar este impacto, as áreas decapeadas
além de receber uma nova camada de solo orgânico, após a formação dos
taludes, sofrerá um processo de fertilização orgânica e química, conforme
pode ser visto no PRAD. Esta fertilização visa a inserção de nutrientes no
solo para a recomposição das espécies vegetais na área.
41/52
8.3 Impactos sobre os recursos hídricos
8.3.1 Introdução
42/52
controle destas. Os contaminantes anteriormente descritos podem, em
contato com o solo ou até mesmo com as águas pluviais, contaminar os
recursos hídricos a jusante, impactando negativamente a população local.
Supressão de nascentes
Como descrito anteriormente, a redução da área de contribuição pode
acabar por suprimir a nascente a jusante da mina. Este fato ocorre devido a
menor infiltração das águas pluviais a montante destes pontos. Para se
mitigar este impacto a empresa propõe adensar a vegetação da Área de
Proteção Permanente “APP” e criar condições em seu depósito de rejeitos
para que este sirva como áreas de infiltração e recarga destas nascentes.
43/52
A modificação do run-off consiste na alteração da velocidade de escoamento
das águas superficiais durante os períodos de chuva. Para se reduzir este
impacto a empresa propõe o direcionamento de parte das águas pluviais
para dentro dos depósitos de rejeitos e a criação de bacias de
sedimentação/infiltração em pontos estratégicos da mina, ligadas por uma
grande vala (canal). As águas captadas por esta “vala” seriam despejadas em
um ponto de drenagem natural com vegetação densa, localizado a sudoeste
da mina.
Redução da vazão
Todas as medidas propostas nos itens anteriores visam direta ou
indiretamente a mitigação da possível redução da vazão nos recursos
hídricos. Portanto, resumidamente as medidas destinadas para mitigar este
impacto são:
a. Recomposição parcial da mata nativa ao redor da mina;
b. Aumento da área de contribuição, através dos depósitos de rejeitos;
c. Proteção das APP’s da nascente perene e do córrego; e
d. Direcionamento das águas pluviais, para pontos que facilitem a
infiltração.
Assoreamento
Como descrito, inúmeras vezes neste trabalho, o assoreamento é um dos
principais possíveis impactos causados pela mineração de rochas
ornamentais. Para se reduzir este impacto, deverão ser tomadas as seguintes
medidas:
a. Cobertura dos depósitos de rejeitos com espécies vegetais de
crescimento rápido;
b. Direcionamento das águas pluviais para bacias e caixas de
sedimentação e infiltração;
c. Criação de canais preferenciais de escoamento; e
d. Criação de pontos de infiltração, nos depósitos de rejeitos, para
redução da velocidade das águas.
44/52
arredores que por sua vez podem apresentar pequenos vazamentos, que
acabam por contaminar os recursos hídricos. Como citado anteriormente,
estes vazamentos são mais suscetíveis nas oficinas mecânicas e nos pontos
de abastecimento. Para se mitigar este impacto o do ponto de abastecimento
deve ser impermeabilizado e dotado de caixas de separação de água e óleo,
conforme as normas da ABNT. Como medida adicional de segurança, os
equipamentos e caminhões utilizados na mina deverão sofrer manutenção
periódica a fim de se evitar possíveis vazamentos de óleos e graxas.
45/52
8.4 Impactos pela geração de ruídos e poeiras
8.4.1 Introdução
O ser humano, como gerador dos impactos causados pelos ruídos e poeiras é
também o maior afetado por eles. Isto pode ser afirmado pois, a fauna que
supostamente existiria no local, já está totalmente descaracterizada e em
grande parte desaparecida devido a outras atividades antrópicas sofridas
pela região, tais com a agricultura e a pecuária. Portanto, os animais que
poderiam ser afetados simplesmente não existem ou são muito raros de ser
encontrados no local.
Atividade Impacto
Trânsito de equipamentos ruídos, poeiras e gases
Perfuração ruídos e poeiras
Decapeamentos poeiras
Deposição de rejeitos ruídos e poeiras
Desmonte ruídos e gases
46/52
8.4.3 Medidas mitigadoras para redução dos particulados em suspensão
47/52
trabalhadores. Recomenda-se que em dias onde não há circulação de ventos
o tempo de retorno deve ser ampliado para 20 minutos.
8.5.1 Introdução
48/52
serão beneficiados pelo aumento do fluxo de pessoas. Além destes empregos
indiretos temos outras pessoas que estão envolvidas indiretamente com a
mina, tais como cozinheiras, mecânicos, vigias, contador e auxiliares de
escritório que também serão empregados da empresa, porém não estarão
ligados diretamente as atividades de lavra. Além dos empregos diretos e
indiretos, temos a geração de impostos para o Município e para a União, que
pode atingir mais de R$ 20.000,00 mensais. Como os impactos são positivos,
não serão propostas medidas para a sua redução.
Por fim, a empresa lembra que de nada adianta uma nação rica em recursos
naturais se os mesmos não podem ser extraídos, de forma racional, para o
enriquecimento de seu povo.
49/52
9 CRONOGRAMA
Início Final
Atividade (a contar da data da (a contar do
obtenção da Licença início da
de Operação) atividade)
50/52
10 CONCLUSÕES
______________________________ ______________________________
51/52
11 ANEXOS
52/52