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DIREITO ADMINISTRATIVO II
INTRODUÇÃO
Interesse Público = Interesse da coletividade
Qual decisão administrativa será nula se não houver sido precedida de processo administrativo.
Processo administrativo:
o Acesso à informação
o Controle
o Racionalidade de métodos
o A participação de todos aqueles potencialmente afetados pela decisão administrativa.
Trata-se do processo administrativo como formador de uma decisão administrativa.
O ato perde o lugar de principal elemento de compreensão e passa a fazer parte do processo
administrativo.
Casos que são possiveis a convalidação, sanação do problema, não há mais ilegalidade. Mas
podem ocorrer atos nulos que continuem fazendo efeito. Geralmente ocorre em situações de
interesse público relevante.
Sujeito
São externos ao ato administrativo, engloba capacidade e competência.
Capacidade: a mesma dos atos civis.
Competência: elemento específico e peculiar ao direito administrativo.
o Para praticar atos administrativos os sujeitos precisam ter competência outorgada por lei,
expressão da vontade do povo.
o A administração pública só pode fazer aquilo que a lei determina, recebe uma parcela de
poder da lei.
o Essa competencia é muito mais dever do que poder, é irrenunciável. Tem que ser exercida
no momento que se encaixa na hipótese legal.
o Embora irrenunciavel, pode ser delegada ou avocada (formas de transferência da
competência. Regulado pela lei 9784/89, prevê a forma de exercer a delegação e avocação.
Começa no artigo 11 da lei.
o Delegação:
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Forma
O direito administrativo é essencialmente formal.
As formas, na sua maioria, são determinadas por lei.
Vige na administração pública, também, a ideia da instrumentalidade das formas.
Será sacrificada a forma, nos limistes necessários, para que se possa atingir o interesse público.
Diz-se que a forma é vinculada, o que não é verdade. A lei de licitações e contratos permite que o
instrumento de contrato seja substituido por algum outro equivalente. Uma das formas de
discriscionariedade são as opções dadas ao sujeito, para que motivadamente opte pelo caminho
que deseja seguir.
Motivo e Finalidade
O ato é consequência do motivo e causa da finalidade.
Motivo -> Ato -> Finalidade.
O resultado condiciona o motivo, pois é possível prever qual a finalidade que se quer alcançar.
Não há ato administrativo sem motivo.
A motivação é declinar os motivos de fato e de direito que fizeram praticar o anor. A motivação
existe como ato formal.
Todas as vezes que se motiva algo, o sujeito se vincula as suas motivações.
A finalidade (mediata) do ato administrativo é sempre o interesse público, que em cada caso
concreto deverá ser determinado.
Todos os atos administrativos podem ser discriscionários ou vinculados, com execeção da
competência – para Kaline.
Objeto
Elemento do ato administrativo mais discriscionário possível.
Sobre o que o ato pode versar.
Assuntos que podem ser tratados por ato administrativos.
MÉRITO ADMINISTRATIVO
Não é elemento, pois não está presente em todos os atos.
Está presente nos atos exercidos com competência discricionária.
São atos cujos elementos não estão absulutamente e integralmente vinculados pela lei.
O legislador, por vontade, deixa alguma margem (liberdade mitigada), que são espaços para
exercicio da oportunidade e conveniência.
Quando usa termos como “pode fazer”, apresenta opções dentro da lei, “fazendo isso, as
consequências são tais (múltiplas)”, conceitos jurídicos indeterminados etc.
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Imperatividade
Poder de exigir consequências jurídicas que ela mesma faz existir.
Gera relações jurídicas unilateralmente.
O Estado age investido do poder de império.
A lei admite que a administração pública não haja com imperatividade, essas são exceções. A
exemplo dos contratos de seguros, abrindo mão da imperatividade e agindo como particular.
Quando não houver imperatividade, deve ser previsto em lei.
Presunção de Legitimidade
A administração só pode praticar atos que estejam presentes na lei.
Até que se prove o contrário, seus atos são legítimos.
Presunção de que a interpretação da lei feita pela administração pública é a melhor e mais
legítima.
A partir do momento que o ato é legítimo, ele pode ser exigível.
Auto – executoriedade
Um “plus” em relação à imperatividade, a imperatividade tem a ver com exigibilidade.
É prevista em lei e se trata de uma exceção.
Quando não prevista em lei são casos de urgência e emergência em que está sendo colocado em
risco um bem jurídico preponderante.
Nunca é de penalidade administrativa, são medidas que a situação exige que não haja o
contraditório e a ampla defesa.
Medidas que visam a proteção ao interesse coletivo que está sendo ameaçado.
Qualquer excesso ou desvio pode ser motivo de controle pelo judiciário.
Deve respeitar o princípio da razoabilidade, da proporcionalidade etc.
Trata-se de eficácia máxima.
Exaurimento da eficácia
Todas as vezes que o ato exaurir seus efeitos, esvaziou-se o ato administrativos.
Ele se extingue.
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Decurso do tempo
Alguns atos administrativos são temporários
Quando o tempo se exaure, o ato se extingue.
Renúncia do Interessado
Se o interessado abre mão da outorga que lhe foi dada, o ato extingue.
Invalidação
Tanto a invalidação quanto a revogação deve ser motiva
Tanto a invalidação quanto a revogação deve existir o devido processo
Nulidade absoluta
o Era preponderante na doutrina de que no direito administrativo só havia nulidade absoluta.
o Notou-se que era desfavorável ao interesse público anular certos atos como pequenos defeitos
sanáveis.
o O juiz declara de ofício
o Tem efeito ex tunc
o Incide em atos administrativos discricionários e vinculados
o Deve ser submetida ao devido processo
o Pressupõe a existência de atos defeituosos.
Nulidade relativa
o Pode ser convalidada a partir do saneamento do defeito.
o Podem ser convalidados os atos que tenham vícios de menor importância
o Vícios que afetam a competência, a forma e o procedimento.
o Todos os outros vícios são de nulidade absoluta.
o Lei 9786/99 Art. 54 e Art. 55:
A depender da categoria do vício, o dever é de convalidação e não anulação.
Além de convalidados os atos com pequenos vícios, também decaem em cinco anos o poder
da administração pública anulá-los desde que ocorram efeitos favoráveis para o destinatário e
que ele não tenha agido de má fé. A doutrina majoritária entende que esse dispositivo só é
aplicável para atos sujeitos a nulidade relativa.
O artigo 55 acrescenta o requisito de não acarretar prejuízo ao interesse público, caso
contrário, se torna nulidade absoluta.
Revogação
Tanto a revogação quanto a invalidação deve ser motiva
Tanto a revogação quanto a invalidação deve existir o devido processo
Incide em atos válidos que a administração considera inoportunos ou inconvenientes para aquele
momento.
Possui efeitos ex nunc.
Somente a administração pública, no exercício da autotutela, pode revogar atos discricionários
administrativos.
Não é passível de revogar atos administrativos com efeitos exauridos.
Subordina-se a devidos processo legal com contraditório e ampla defesa
Súmula 473 do STF
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
Possibilidade de maior controle da atividade administrativa, além de maior publicização dos atos.
Contencioso – também existe no processo administrativo, um exemplo disso é a sanção aplicada
ao servidor público. Nesses casos fica mais fácil aplicar a observância do devido processo legal
presente na CF.
Processualização do direito administrativo traz a ideia de admitir o contraditório e a ampla defesa,
mesmo em atos da administração pública.
O contraditório abrange o fato de qualquer um potencialmente afetado pela ação poder se
manifestar durante o processo.
Por muito tempo se questionou se a administração pública tinha processo, ou apenas
procedimento.
Para muitos processualistas só existe processo quando existe litígio. Caso só houvesse contenda,
seria mero procedimento.
Procedimento seria apenas rito, enquanto processo é uma garantia constitucional muito mais
amplo.
A Lei 9784/99 traz normas gerais sobre processo para órgãos federais. Além disso, cada estado
tem sua própria lei de processo administrativo.
Conteúdo destacável da lei
o Dever de autuação
o Art. 9 fala de quem é interessado no processo administrativo.
o Artigo 50 isso foi o grande equivoco do legislador, pois motivação é a regra.
o Artigo 64
o Artigo 45 – poder geral de cautela presente no processo civil
LICITAÇÃO
Introdução
Artigo 37 da CF exige que o contrato com a Administração Pública a licitação.
A licitação é processo e procedimento. Existe a noção de processo, mas também é rito.
Existe licitação processo e licitação procedimento.
O legislador federal legisla privativamente no que for norma geral sobre licitação e os Estados e
Municípios legislam em matéria do que for específica.
Assim a lei federal atua em matéria geral e específica para a administração pública federal, para as
demais só atua em matéria específica.
A licitação é utilizada para que a contratação seja a mais vantajosa possível para a administração
pública.
O ato convocatório da decisão não pode exigir algo fora do que é necessário para gerar a
contratação.
O objeto do ato convocatório descreverá a caracterização necessária do mínimo aceitável para que
seja feito o contrato.
A licitação processo é a perfeita exteriorização do principio da isonomia e se desdobra em outros
princípios:
o Universalidade de Participação - Visa garantir que tenha em cada licitação o maior número
de interessados possível participando do certame. Quanto maior a universalização, maior a
possibilidade de a administração pública obter maior vantagem com a contratação. Quanto
maior o valor em questão no contrato, maior deve ser a utilização desse princípio. Em
licitações de ínfimo valor, é melhor que se otimize a eficiência e seja menor o numero de
participante, sendo assim uma exceção ao principio.
o Julgamento Objetivo – Não se garantiria a isonomia se não existisse objetividade no
julgamento. O ato convocatório deve ser objetivo de tal forma que não importa quem seja o
julgador, pois o julgamento não mudaria. Isso se da porque os critérios não passam pela
subjetividade da pessoa que julga. Os critérios de julgamento não pode abrir espaço para
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nenhum tipo de subjetividade, com critérios técnicos que garantem a isonomia que a
administração se dispõe.
o Vinculação ao Ato Convocatório – No momento que o edital é publicado será a lei da
licitação. Não pode haver modificação quando a descrição do objeto, critérios de julgamento
e etc. Tudo o que está presente no edital é vinculado e deve ser comprido obrigatoriamente.
O ato convocatório pode ser modificado no curso do prazo para a apresentação de
proposta, mas para isso ele deve ser modificado e publicado. Caso haja modificação após o
prazo, há um vício no ato convocatório. Qualquer cidadão pode impugnar um edital, sendo
um exercício geral do direito de petição, não é considerado recurso. Deve ser publicado em
imprensa oficial ou jornais de grande circulação.
A contratação direta pode ocorrer devido a uma INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (artigo 25 Lei
8666/93)
o O legislador admitiu situações fáticas em que a disputa é impossível de ocorrer.
o Não é taxativa, é exemplificativo.
o Inviabilidade fática de disputa.
o Não quer dizer que a administração tem liberdade para contratar pelo preço que quiser, o
fato de não haver licitação não quer dizer que não haja processo.
o A administração pública deve fazer pesquisa de mercado, analisar a documentação para
não contratar devedores do fisco etc.
o Existe um processo para garantir a “lisura” da administração.
o Não admite arbitrariedade, o que existe é uma exceção a exigência da licitação.
o Casos de inexigibilidade:
Quando houver inviabilidade de competição.
Art. 25, I – Ausência de pluralidade de fornecedores (fornecedor exclusivo).
Art. 25, II, III– Impossibilidade de julgamento objetivo (quando quer contratar “o
melhor”, um especialista ou casos de consagração pública)
Art. 25, II – Ausência de definição objetiva da prestação.
Art. 25, III – Ausência de mercado concorrencial (desinteresse)
Concorrência
Tomada de Preço
Convite
Concurso
Leilão
o §5º
o A administração pública está alienando e não comprando. A ideia aqui é obter o maior preço
e não o menor, como ocorre normalmente.
Pregão
o Lei 10529/2002
o Criado para resolver questões de celeridade.
o Modalidade compatível com bens e serviços comuns (padronizados, de fácil
caracterização).
o O que importa aqui não é o valor.
o É incompatível com descrições de objetos complexos.
Presencial
Eletrônico
Ocorrendo totalmente em ambiente virtual
Procedimento Licitatório
Fase interna Art. 38, 40, 48
o Provocação para a contratação
o Autorização da autoridade para deflagração de licitação.
o Juntada da comprovação da disponibilidade orçamentária.
o Pesquisa de mercado
o Elaboração das minutas do edital e seus anexos – é na elaboração do edital que a
administração pública se esvazia de competência discricionária na licitação.
o Parecer jurídico obrigatório – obrigatoriamente submetido à consultoria jurídica que exarará
um parecer, que apesar de obrigatório não é vinculativo, pois não vincula a decisão da
autoridade. A administração pode acolher e sanear a licitação.
Fase Externa Art. 20, 27-33
o Publicação do edital – qualquer cidadão pode impugnar o edital
o Sessão pública – são apresentados os envelopes lacrados de proposta (no pregão os
interessados começam a dar lances verbais), um com proposta de preço e outro com
documentos
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Comissão de Licitação
Composta por 3 membros, sendo 2 servidores estáveis (investidos por concurso público) e
vinculados ao órgão da licitação.
Deve ser permanente (que fica por um ano) ou especial (para uma licitação específica).
No caso de convite a comissão pode ser, extraordinariamente, substituída por apenas um servidor.
Os membros responderão solidariamente por todos os atos praticados.
Vedada a recondução de todos os membros, mas pode repetir um ou dois membros.
Em casos de licitação específica a comissão pode ser formada por pessoas que entendam da
matéria em questão, não necessita que sejam servidores públicos.
O pregão é procedido por um pregoeiro, que tem a maior responsabilidade do que os membros de
apoio.
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É um procedimento que deve ser antecedido de uma licitação. A licitação terá como consequência
um registro de preço e não uma contratação.
A administração ainda não tem o dinheiro, não sabe a quantidade e nem se vai contratar.
Deflagra uma licitação sem orçamento, para eventual e futura contratação.
Ao final o vencedor terá seu preço registrado e não contratado.
Será registrado numa ata de registro de preço de onde podem ser gerados vários contratos.
Decreto 7892/2013.
Art. 15 da lei federal
Aquele que tem seus preços registrados pode ter até cinco contratações por órgãos diferentes.
Trata-se de um procedimento que permite a administração pública se planejar.
O carona é aquele que não participou da licitação que por economia procura uma ata de registro de
preço que se conforma com o que ele precisa, pede ao órgão gerenciador para utilizar a ata.
Só podem existir no máximo cinco caronas (por item) e eles só podem comprar o máximo que já foi
comprado por quem faz parte do edital.
O órgão público pode ser de qualquer ente federativo, mas um órgão público federal só pode ser
carona na União. Já os municípios e estados são permitidos.
Deve ser precedido de licitação, mas não pode ser utilizado para obras e serviços de engenharia.
Pode ser utilizado na modalidade pregão e concorrência.
A ata de regime de preços só terá vigência durante 12 meses.
Não se pode fracionar objeto de contratação utilizando atas diferentes para tal fim.
Para cada contrato o quantitativo é de até 100%, no limite de até cinco contratos.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Introdução
O direito administrativo estimula a desigualdade para que a Administração tenha prerrogativas em
relação aos particulares.
Os contratos administrativos admitem cláusulas que se estivesse presentes em contratos privados,
seriam nulas. Aqui essas cláusulas são obrigatórias.
A maioria das clausulas são impostas por lei, não havendo margem para negociação.
Existe uma margem de autonomia, visto que ninguém é obrigado a contratar com a Administração.
Existem os propriamente ditos e os contratos mitigados pelo direito privado, a administração
pública contrata com preponderância de regime de direito privado por questões de interesse
público. Seriam contratos da administração e não contratos administrativos. (Artigo 62 da lei de
contratos administrativos).
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Não podem ser modificadas unilateralmente pela administração. Não são alteradas
unilateralmente (imutáveis).
o Cláusulas regulamentares ou de serviço – tem a ver com o quantitativo e a forma de
entrega do objeto, técnica do serviço e etc. Tudo que não for cláusula econômico-financeira.
São mutáveis, uma das prerrogativas da administração.
O contratado tem direito a indenização de todos os serviços prestados até aquela data.
Artigo 78.
Equilíbrio econômico-financeiro
Status da época em que o licitante foi julgado vencedor, deve ser mantido.
Essas cláusulas não podem ser objeto de alteração unilateral.
Cláusulas econômico-financeiras – prevê prazo, valor, forma de pagamento... Assim como os
critérios de reajustes, chamadas de clausulas automáticas. Reajuste baseado em índices
monetários previstos contratualmente.
Reajuste stricto sensu
Reajuste por repactuação – são baseados em áleas econômicas, extraordinárias. Pode haver
mudanças fáticas, no cenário econômico ou politico que obriguem a ser feito o reajuste para
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. Comprovada essa álea extraordinária deve haver
a repactuação do contrato para a manutenção do equilíbrio econômico financeiro, sob pena de
desrespeito a CF. Todas as vezes que há variação do status, há motivos para a repactuação.
Ocorre por meio de uma convenção coletiva.
PROVA 2:
Contrato de Concessão de Serviço Público
1. Os contratos de concessão de serviço público são regidos no Brasil por lei específica? Qual?
Sim. A lei nº 8.987/1995 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. E ainda a lei nº
11.079/2004 que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no
âmbito da administração pública.
2. É necessária licitação prévia para contratar os concessionários de serviço público?
A concessão depende de prévia licitação já que se refere a serviço público. Não se aplica a
inexigibilidade.
3. Como são remunerados os concessionários de serviço público?
Os serviços públicos são remunerados mediante tarifa.
4. As parcerias público-privadas (PPP’s) são contratos da mesma espécie que os de concessão?
A Lei 11.079/2004 trouxe uma nova espécie de concessão de serviço e de obra pública as Parcerias
Público-Privadas. O contrato de Parceria Público-Privada é uma modalidade especial de contrato de
concessão, pois a lei impõe regras específicas às características gerais trazidas pela legislação
anterior.
5. Cite as principais diferenças entre as PPP’s e os contratos de concessão clássicos.
6. De que espécie são os contratos com empresas privadas que cobram os pedágios em algumas
rodovias brasileiras? Não respondeu (estávamos na turma errada)
7. Qualquer caso de delegação de serviço público pela administração pode ser objeto de parceria
público-privada? Não respondeu (estávamos na turma errada)
8. Concessão x Permissão = são contratos, porem a permissão é mais precário e contratos de menor
vulto.
9. PPP: limite mínimo de 20 milhões. A adm pública garante que o parceiro terá por ano um
faturamento X, caso não ocorra, a administração banca o valor.
Convênios
Tem natureza contratual, mas sua essência guarda uma diferença profunda com os demais
contratos. Não existem interesses contrapostos, são pessoas com interesses que contribuem par
ao mesmo ponto. Cada um contribui com medidas iguais ou desiguais, mas todos tem o mesmo
objetivo.
Não são exclusivos de entes públicos, pode haver participação de empresa privada que possua
interesse confluente com a administração pública.
Existem convênios gratuitos e onerosos, com e sem repasse de verbas.
Lei 8666/93 – artigos 116 e 117
Em tese é incompatível com a ideia de licitação, pois surge de um projeto.
Consórcios Públicos
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Lei 11107/05
Formada por pessoas jurídicas de direito público que se juntam e formam uma nova pessoa
jurídica para administrar determinados bens ou serviços.
Isso ocorre quando um ente não tem condições de suportar um determinado projeto, por esse
motivo se une a outras pessoas jurídicas de direito pública para que juntos tenham a capacidade
econômico-financeira que não teriam separadamente.
A polícia administrativa tem que estar prevista em lei. Não existe limitação válida, sem ser por atos
administrativos infralegais.
Os atos administrativos executam as limitações da autonomia privada que são previstas em lei.
Não se trata de um poder discricionário, o que se tem é dentro do exercício da policia uma
possibilidade de discricionariedade em determinados casos. Exemplo: dentro de um limite dado pela
lei, escolher proporcionalmente um valor de punição.
Não existe o exercício de policia administrativa desvinculado da lei. Pois é uma das atividades mais
sensíveis da administração pública.
Além de infralegal, deve respeitar sempre o devido processo, contraditório e ampla defesa, sobe pena
de qualquer limitação ao cidadão ser nula de pleno direito.
Em alguns causos a administração tem possibilidade de exercer à auto-executoriedade de suas
decisões. Deve estar prevista em lei ou, se não estiver, tem que ser a única forma da administração
pública livrar de risco de dano bem jurídico de alta relevância, como vida, segurança e saúde.
Em qualquer caso deve haver razoabilidade e proporcionalidade.
Os atos materiais da fiscalização podem ser delegados a terceiros.
Tripé da proporcionalidade: necessidade, adequação e conformação.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Artigo 21, CF
Artigo 23, CF
Artigo 25, §2º, CF
Artigo 30, VI, VII, CF
Art. 30. Compete aos Municípios
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação
infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento
à saúde da população;
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
A maioria dos serviços públicos são também atividades econômicas, são de cunho comercial ou
industrial e, por isso, podem ser explorados como atividades lucrativas.
Prestam diretamente ao cidadão o serviço, o ente público continua titular e regular o setor, mesmo
que haja concessão ou permissão.
O serviço é publico porque o estado, por algum motivo, precisa titularizar aquele serviço, não
podendo deixar para que o particular visando ou não o lucro exerça com autonomia a atividade.
Pois assim estaria desamparada em relação a fruição dessa atividade pelo particular.
Exemplo: energia elétrica não pode ficar a cargo do setor privado, pois as áreas de difícil
abastecimento de energia (região norte) são custeadas por particulares de outras regiões, se não
fosse público não teria essa justa solidariedade distributiva para com a região norte, pois essas
medidas são tomadas e organizadas pelo poder público. O estado garante este serviço
independentemente da contraprestação, pois o serviço publico não pode deixar de ser prestado
para ninguém.
O serviço público deve ser qualificado legalmente ou constitucionalmente.
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O serviço público em regime de monopólio deve ser prestado pela própria administração publica e
deve estar prevista na CF ou na lei. (exemplo: correios – empresa pública). Ou seja, pode ser
prestado com um ente da administração indireta, desconcentrando o serviço público.
Os serviços públicos podem ser prestados, quando não são do regime de monopólio, tanto pelo
próprio ente público quanto por autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista (adm. Indireta) ou setor privado.
Outorga: A desconcentração é a outorga do serviço, que continua titularizado pelo ente da
administração direta (pessoas jurídica de direito público interno), para ente da administração
indireta. Aqui não se perde titularidade e nem execução.
Delegação: A descentralização é feita por contrato para um particular, que é feito de maneira
contratual através de concessão, permissão ou ato administrativo. A titularidade continua do ente
público, porem a execução é transferida ao particular.
Ainda há serviços públicos que podem atuar em regime de concorrência com os particulares.
A outorga é feita por lei, logo é definitiva.
A delegação é circunstancial e com prazo determinado, pois é feita por contrato.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Lei 8429/1992
Artigo 37 §4º
Aquela conduta considerada inadequada por desonestidade, descaso ou outro comportamento
impróprio ao exercício da função pública, merecedoras de sanções legais.
A ação de improbidade administrativa é uma ação própria.
Improbidade x Princípio da moralidade: a improbidade é conceito legal (norma regra), o principio da
moralidade é uma norma princípio. Mas não há improbidade sem lesão à moralidade. Diverso disso
pode haver lesão à moralidade sem que haja improbidade.
O mesmo fato pode gerar para o mesmo agente sanções de improbidade, sanções disciplinares e
sanções penais.
Das Penas
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser
aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº
12.120, de 2009).
I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição
de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
dez anos;
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
cinco anos;
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor
da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
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Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
Pode ser vítima de improbidade administrativa partidos políticos (sim, devido ao fundo partidário),
sindicatos (sim, devido as contribuições parafiscais, tributos que são recolhidos por eles), entidades
de representação profissional (sim, são autarquias) e pessoa física (NÃO)
É respeitado na ação de improbidade foro privilegiado por prerrogativa de função? Quando houver
possibilidade de perda de cargo ou mandato.
Enriquecimento ilícito (artigo 9) – ganho de capital desproporcional em relação ao que agente
aufere em sua função. Deve existir a comp
rovação. Não se trata de um rol exemplificativo. Apenas é admitido quando houver dolo. O prejuízo
do ente público é presumido, não precisa haver prova de prejuízo efetivo.
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou
atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem
econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem
tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão
decorrente das atribuições do agente público;
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou
locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de
mercado;
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração
falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade,
peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei;
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública,
bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do
agente público;
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X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes
do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial
das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
Prejuízo ao erário (artigo 10) – único que colhe a culpa, não só o dolo. Admite ação e omissão.
Também possui rol exemplificativo. Parte da doutrina discute se precisa haver prejuízo efetivo.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou
valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis
à espécie;
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado;
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar
garantia insuficiente ou inidônea;
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à
conservação do patrimônio público;
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer
forma para a sua aplicação irregular;
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XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou
material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades
mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços
públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei; (Incluído
pela Lei nº 11.107, de 2005)
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de
pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração
pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades
legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)
(Vigência)
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou
valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de
parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
(Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de
2014) (Vigência)
XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias
firmadas pela administração pública com entidades privadas; (Incluído pela Lei nº 13.019, de
2014) (Vigência)
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a
estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.
(Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a
estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.
(Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
Lesão aos princípios (artigo 11) – todas as vezes que houver uma tipificada nos artigos 9 e 10,
estará caracterizando lesão aos princípios. Aqui não há que se falar em culpa.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e
lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo;
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VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação
oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
É uma ação cível, mas não é ação civil pública – tipo especial de ação, própria.
Quanto a legitimidade: é extraordinária (direito alheio em nome próprio), concorrente (porque o
ordenamento brasileiro prevê a legitimidade de alguns entes para propor as ações coletivas, e
qualquer um dos legitimados poderá propor a ação) e disjuntiva (porque qualquer dos legitimados
poderá propor a ação independentemente da presença dos demais que estejam previstos
legalmente, o litisconsórcio não figura como requisito imprescindível.).
Foro: no local onde ocorreu.
O juiz não está limitado as sanções pedidas, pode entender que outras sanções devem ser
aplicadas, desde que não fujam à lei.
A ação deve ser precedida de um procedimento administrativo e um inquérito civil.
Nos procedimentos anteriores a ação de improbidade administrativa é admitida sem contraditório e
ampla defesa pois procede uma ação judicial que necessariamente os terão, é similar a uma
sindicância. É informativa essa fase, tem como objetivo apurar indicio de materialidade e autoria
para propositura da ação. Não são instrutórios esses procedimentos anteriores, não instrui, apenas
apura para informar ao MP ou ente legitimados para propor essa ação. Não é uma fase da ação, e
pode haver propositura da ação de improbidade administrativa mesmo sem essas informações que
seriam apuradas nessa fase caso haja indícios suficientes da materialidade e autoria. O
procedimento prévio não é condição para propositura da ação de improbidade e não há nulidade
quando esse procedimento aconteça sem contraditório e ampla defesa.
É passível de termo de ajustamento de conduta? Não, pois é moralidade administrativa é
indisponível.
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja
instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
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Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho
de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.
§ 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código
de Processo Civil.
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas
bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados
internacionais.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput. (Revogado pela
Medida provisória nº 703, de 2015)
§ 3º No caso da ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, a pessoa jurídica interessada
integrará a lide na qualidade de litisconsorte, devendo suprir as omissões e falhas da inicial e apresentar
ou indicar os meios de prova de que disponha.
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber,
o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 1.472-31, de 1996)
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber,
o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada pela Lei nº
9.366, de 1996)
§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como
fiscal da lei, sob pena de nulidade.
§ 6o A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da
existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação de
qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a
18 do Código de Processo Civil. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)
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§ 9o Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)
§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o
disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal. (Incluído pela Medida Provisória nº
2.225-45, de 2001)
Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos
bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da
pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
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