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PROVIDÊNCIA 1
3 Em Portugal, entre 1994 e 2004, a esperança média de vida aumentou 3,1 anos para os
homens e 2,4 anos para as mulheres situando-se em 74,5 anos e 81 anos respectivamente.
Estes valores estão muito próximos da média europeia que é de 74, 9 anos para os homens
e 81,3 anos para as mulheres (INE 2006).
4 A despesa das administrações públicas em saúde cresceu de 6,7% do PIB em 2002 para
7,1% em 2006. No mesmo período a despesa de consumo final das famílias no território
nacional subiu de 3,1 para 3,7% do PIB (INE 2008).
saúde; práticas médicas ou de saúde deficientes; pobreza; e outros.
Como veremos abaixo esta abrangência temática acaba por não estar
presente nas notícias. A preferência, tanto em termos de categorias temáticas
como da sua importância relativa, vai para um conjunto restrito de opções
relacionadas com o sistema de saúde, tanto em termos de funcionamento,
como das políticas que o enquadram.
Figura 1
Notícias de saúde, bem estar e serviços sociais (%) nos jornais televisivos (2002-
2006)
15
10
0
2002 2003 2004 2005 2006
Figura 2
Notícias de saúde, bem estar e serviços sociais (%) nas aberturas e
encerramentos
15
10
9
7 8
5 6 5
4 5
4 4 4
2 2
0
Abertura Reabertura Intervalo Final
Tabela 1
Categorias temáticas nas notícias de saúde, bem estar e serviços sociais por
blocos de 15 minutos (%)
14%
Pobreza 9% 2% 15% 6%
21%
Outros 30% 22% 16% 18%
Tabela 2
Notícias de saúde, bem estar e serviços sociais com interveniente (%)
N %
Com interveniente 2 65
51 %
Sem Interveniente 1 35
33 %
Tabela 3
Estatuto social dos intervenientes nas notícias de saúde, bem estar e serviços
sociais
%
(Interv.)
Status Social N %
31%
1º 77 21%
28%
2º 71 20%
37%
3º 94 26%
4%
Outros 9 2%
Figura 3
Valência nas notícias de saúde, bem estar e serviços sociais (%)
100
75 83
50
55
25
25
20
13
0 5
Negativa Neutra Positiva
Verbal Visual
Figura 4
Desviância nas notícias de saúde, bem estar e serviços sociais (%)
Normativa 82 8 6
Mud. Social 71 23 6
Estat’stica 19 46 31 4
0 25 50 75 100
1 2 3 4
Em termos de desviância, nota-se uma relativa ausência de notícias
altamente desviantes nomeadamente em termos normativos e de mudança
social. No entanto, no que se refere à desviância estatística 81% das notícias
apresentam algum grau de desviância. Destes, 35% apresentam desviância
acentuada.
Figura 6
Significância social nas notícias de saúde, bem estar e serviços sociais (%)
Pœblica 29 52 19
Cultural 92 7
Econ—mica 87 10
Pol’tica 69 21 8
0 25 50 75 100
Figura 7
Proeminência versus complexidade nos temas de saúde, bem estar e serviços
sociais
A análise das categorias de acordo com os indicadores compósitos de
proeminência e complexidade, mostra que as questões políticas e legais
relacionadas com a saúde dão origem a tratamentos jornalísticos com uma
proeminência elevada e de complexidade claramente acima da média. Nesse
eixo, e algo surpreendentemente, as notícias relativas a “desenvolvimento de
técnicas e práticas de saúde (novos medicamentos, novos processos de
tratamentos de saúde)” situam-se num quadrante de baixa proeminência e
baixa complexidade. Mais próximas de um valor médio, as estórias relativas ao
Sistema Nacional de Saúde e a “práticas médicas ou de saúde deficientes”. De
referir a baixa proeminência dada a notícias relacionadas com a “pobreza” em
contraponto com as notícias que versam “situações sobre serviços sociais” e
que, apesar de pouco frequentes em termos absolutos, apresentam uma
proeminência muito mais elevada.
Figura 8
Proeminência versus complexidade nos temas de saúde, bem estar e serviços
sociais por canal televisivo