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PCMAT - Proposta de Estrutura PDF
PCMAT - Proposta de Estrutura PDF
Orientador:
Prof. GILSON BRITO ALVES LIMA, D.Sc.
Niterói
2005
2
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________________________
Prof. Gilson Brito Alves Lima, D. Sc. - Orientador
Universidade Federal Fluminense
_______________________________________________________
Prof. Fernando Toledo Ferraz, D. Sc.
Universidade Federal Fluminense
_______________________________________________________
Prof. Sonia José Maria Bombardi, D. Sc.
FUNDACENTRO – SP
_______________________________________________________
Prof. Maria Egle Cordeiro Sitti, D. Sc.
Pontifícia Universidade Católica – PUC/Rio
Niterói
2005
3
DEDICATÓRIA
À minha querida Edméa, amiga em todas as horas, pelo seu amor eterno, ao
meu filho Diego, pelo tempo dele roubado e ao meu esposo Mario pela
compreensão e estímulo.
4
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, ausentes, amigos queridos, por viabilizarem minha viagem nesta
existência.
A Edwiges Helena – cunhada, amiga e companheira, pela força para continuar e não
desistir,
Ao meu orientador Professor Gilson Brito Alves Lima, pela competência e dedicação
principalmente pelos ensinamentos repassados.
Ao amigo James Hall, pela inestimável paciência e ajuda ao ler e reler este trabalho.
Ao colega Jófilo Moreira Lima Junior, que com sua experiência profissional,
contribuiu muito para esse estudo.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 O PROBLEMA 13
1.1 Introdução 13
1.2 A Situação-Problema 17
1.3 Objetivos 18
1.3.1 Objetivo Geral 18
1.3.2 Objetivos Específicos 19
1.4 Delimitação do Trabalho 19
1.5 Importância e Justificativa do Estudo 20
1.6 Questões do Trabalho 22
1.7 Organização do Estudo 23
2 REFERENCIAL TEÓRICO 25
2.1 Caracterização do Setor da Construção Civil 25
2.2 Importância Sócio-Econômica do Setor 27
2.3 A Organização Empresarial do Setor da Construção 28
2.4 O Processo de Trabalho na Construção Civil 30
2.5 Inovação Tecnológica na Construção Civil 34
2.6 O Sub-Setor de Edificações 37
2.7 O Gerenciamento do Canteiro de Obras 39
2.8 Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho 42
2.9 Segurança e Saúde no Trabalho da Construção no Brasil 43
2.10 Norma Regulamentadora 18 46
2.10.1 Principais Avanços da NR 18 47
2.11 A Comunidade Européia e a Indústria da Construção 50
2.11.1 A Diretiva Canteiros sobre SST 50
2.11.2 Intervenientes do Processo de Construção 51
2.11.3 Atribuições Competências em SST 51
2.11.4 Princípios Gerais de Segurança 54
2.11.5 Documentos Integrantes da Diretiva 55
2.12 Japão e a Indústria da Construção 56
2.12.1 Característica do Setor da Construção no Japão 57
12
1 O PROBLEMA
1.1 INTRODUÇÃO
Grandes Grupos e
Grupos da Construção 1994 1995
OBRAS 12.908.816 12.988.528
Edificações 4.084.075 4.987.394
Obras Viárias 6.028.407 3.303.221
Grandes Estruturas e 1.126.935 2.595.240
Obras de Arte
Montagens Industriais 879.528 1.292.289
Obras de Urbanização 753.282 660.730
Obras de outro tipo 36.590 149.655
Serviços de Construção 1.477.436 1.748.324
Construção de etapas 1.084.132 1.315.282
específicas de obras
Serviços diversos 282.134 325.545
Outros serviços 111.170 107.497
Total 14.386.252 14.736.853
Participação de
edificações na 28,4 33,8
construção (%)
1.2 A SITUAÇÃO–PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
Este trabalho não tem a pretensão de esgotar o assunto, portanto traz como
limitação a impossibilidade do levantamento da totalidade das pesquisas realizadas
com relação à implantação de gerenciamento da segurança e saúde ocupacional em
empresas das indústrias da construção civil.
Não se pretende, ainda, definir, conceituar ou individualizar o assunto, mas
servir como fonte de informação a outros trabalhos de pesquisa.
Espera-se contribuir, através dos conhecimentos práticos do autor e da
bibliografia pesquisada, para a melhoria das condições de trabalho nas indústrias de
construção civil através da sistematização e estímulo a formação de uma
consciência crítica de seus gerenciadores.
A proposta aqui apresentada servirá como base para estruturação de um
programa de gestão para o setor da construção tomando como ponto de partida a
20
O quarto e último modelo é oferecido por um banco de dados online, para ser
preenchido pelo dono da obra ou engenheiro residente, ou técnico de segurança, em
formato de checklist.
25
2 REFERENCIAL TEORICO
de vida acaba vindo ingressar neste setor. Isto se deve em parte, ao fato da
reprodução do trabalho na construção civil não ser realizada por meio de uma
seleção e treinamento formal. As empresas de construção acabam sendo o acesso
mais fácil para aqueles trabalhadores que não possuem uma formação profissional.
Conseqüentemente, o setor passa a ser um dos principais geradores de empregos,
com capacidade de absorção de um grande contingente de mão-de-obra,
representando 6,1% da PEA, ou seja, empregando quatro milhões de trabalhadores
(IBGE, apud Franco, 2001).
locais das obras, fazendo parte de uma cultura organizacional. \ainda segundo Cruz
(1998), para o desenvolvimento de uma cultura de segurança é preciso a
estimulação da gerência dando incentivos diretos e indiretos para a motivação do
grupo.
Segundo Hall (2001), o setor é muito conservador quanto à implantação de
mudanças organizacionais, mantendo dispersas as responsabilidades pouco
definidas e pouco controle de prazos, medidas, orçamento e etc.
Um outro fator importante é a terceirização praticada cada vez mais,
invadindo o setor de micro e pequenas empresas, muitas delas sem capital para a
modernização e aparelhamento de sua mão de obra.
A precarização da mão de obra também vem ao longo desses últimos anos
afetando as questões de SST. O emprego precário afeta, segundo Dinis (2000), a
todos os trabalhadores e tem como causas as questões econômicas e sociais. A
precarização do emprego também está associada aos processos de
descentralização produtiva na sub-contratação.
Uma questão preocupante no setor da construção, sem dúvida um fator
diferencial na organização de segurança e saúde são as chamadas pequenas e
médias empresas, onde está concentrado o maior número de trabalhadores. As
dificuldades encontradas são diversas, desde a questão de sua própria capacidade
financeira, daí as ações SST apenas atendem à fiscalização, como também a falta
de conhecimento técnico (falta de pessoal capacitado em SST), acarretando com
isso a não implementação de projetos em SST e impossibilitando uma cooperação
maior face às outras empresas.
As atividades relacionadas com o setor da construção, segundo Jobim (2002),
causam enorme impacto ao meio ambiente, pois é considerado o setor que mais
utiliza recursos naturais e gera poluição.
As atividades desenvolvidas nos canteiros de obras acontecem de uma
maneira desorganizada, conflitante e geram riscos acima dos já existentes e
inerentes as atividades. Muitos canteiros representam um verdadeiro caos
administrativo e produtivo.
Souza (1999) analisa que na construção o processo de modernização e
inovação tecnológica deixa uma lacuna significante entre a fase de projeto
(concepção e elaboração), a execução deste projeto (produção) e as condições que
30
atividade artesanal, eram separadas de forma que pudessem ser realizadas por
diferentes pessoas. Neste processo ocorre uma separação entre a concepção e a
execução, os trabalhadores passam a executar projetos que não sabem ler e cuja
tradução é feita na seqüência: engenheiro-mestre e encarregado.
Embora parcelado, os ofícios na construção requerem da mão-de-obra o
domínio de um saber-fazer, relativo ao processo de trabalho, que envolvem
habilidades no exercício das atividades e sua interferência decisiva na definição de
como executar as tarefas. Tal habilidade corresponde, na verdade, a um saber
parcial, relativo às frações do processo de produção, especialização dos
trabalhadores na execução de determinadas atividades, no manuseio e na
transformação de materiais e componentes específicos, associados à execução de
partes da edificação.
No processo tradicional, os projetos indicam apenas a forma final do edifício
(projeto arquitetônico) ou as características tradicionais dos elementos da edificação
(projeto estrutural, de fundações, de instalações), não definindo os detalhes de
execução, nem estabelecendo prescrições relativas ao modo de executar e à
sucessão das etapas de trabalho
Na construção tradicional, é normal não se deter com precisão aos projetos,
mantêm-se somente alguns pontos de referência que vão servir para o ajuste dos
demais, e deixando para encobrir os defeitos no final da obra. Esses vários ajustes
resultam, evidentemente, num maior desperdício de material. De modo geral, falta
aos profissionais responsáveis pela concepção do produto, uma visão sobre as
atividades realizadas nos canteiros de obra. Cabe aos operários tomar as decisões
quanto à maneira de executar o trabalho para chegar ao que foi projetado.
Para aumentar a qualidade de uma habitação é necessário, entre outras
mudanças, o aperfeiçoamento do maquinário envolvido, como é feito nos processos
industrializados. Esse processo se caracteriza pela utilização de inovações
tecnológicas (pré-moldados), exigindo projetos minuciosos (mais detalhes de
execução) e conhecimentos específicos dos trabalhadores. No geral, os
trabalhadores envolvidos nos novos processos continuam utilizando parte de seus
conhecimentos e habilidades convencionais, mas novos conhecimentos e novas
habilidades são requeridos.
34
Segundo Ofori apud Franco (2001), a tecnologia pode ser definida como o
conhecimento existente (ciências) e sua aplicação na produção de bens e serviços.
A tecnologia não se restringe, apenas, à parte hardware, ou seja, as máquinas,
fábricas completas, mas também à parte software, os treinamentos, as técnicas de
produção e de gestão, as informações concernentes à utilização e ao funcionamento
das máquinas e o saber-fazer.
Distinguem-se basicamente dois tipos de tecnologia: a tecnologia de produto
e a tecnologia de processo. A primeira refere-se à mercadoria com função
específica, seja esta de consumo, de capital ou intermediária – insumo. A tecnologia
de processo por sua vez, compreende as técnicas e sua utilização que interferem no
processo de trabalho/produção, de maneira a modificá-lo, organizá-lo e racionalizá-
lo.
O termo tecnologia é muitas vezes empregado como sinônimo de técnica. Por
vezes ele significa o conjunto dos conhecimentos sobre a técnica, considerando que
o conceito de técnica designa as máquinas, as instalações e os processos sobre os
quais estão estabelecidos essas máquinas ou esses automatismos. Mas, o conceito
de técnica também concerne às aplicações do conhecimento teórico no domínio da
produção e da economia (Dejours, apud Franco, 2001).
Em uma outra abordagem, mais voltada para recursos humanos, o conceito
de técnica remete às habilidades, ao savoir-faire, ao manejo dos instrumentos e
ferramentas e, portanto implica essencialmente o uso do corpo no trabalho – sejam
esses usos relacionados diretamente ao corpo ou a uma atividade de pensamento
que empresta o corpo para efetuá-la.
Para Jong et al apud Franco (2001) as inovações ocorridas no setor da
construção significam não apenas novos produtos, mas também novos processos
que são desenvolvidos para serem usados pelos trabalhadores no processo da
construção. A adaptação de uma inovação depende de diversos fatores
relacionados a diferentes níveis na organização. Estes fatores começam pela
decisão de adquirir as inovações tecnológicas, que é feita pelo alto nível dentro da
organização, sendo o interesse principal o custo: aumentar a produtividade e lucrar
com a redução de tempo. Em nível médio, o planejamento daria mais atenção à
35
Tarefa Função
Administração Mestre-de-obras
Almoxarifado Almoxarife
Alvenaria Pedreiro
Betoneira – preparo da argamassa Operador da betoneira
Forras e vista das aberturas Carpinteiro
Colocação de pisos em madeira Carpinteiro
Colocação de revestimento cerâmico Azulejista
Concretagem Equipe de concretagem
Transporte Mecânico Operador de empilhadeira
Corte e dobra de ferro Armador
Guincho, grua (montagem e operação) Operador de guincho
Instalações elétricas Eletricista
Instalações hidro-sanitárias Encanador
Movimento de terra Motorista de máquinas
Pilares e vigas (colocação das formas) Carpinteiro
Pintura Pintor
Corte de madeira Operador de serra
Revestimento (chapisco/massa) Pedreiro
Confecção de telhado Carpinteiro
Transporte/abastecimento de materiais Servente
Coeficiente
Classes de Atividades Econômicas Freqüência 1/100. 000
Indústria da transformação 739 15,32
Transporte, armazenagem e comunicação 580 560
Comércio, reparo de veículos automotivos, objetos 502 15,10
pessoais e domésticos
Construção 437 44,50
Atividade Imobiliária, aluguel e serviços prestados 245 13,15
às empresas
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração 97 21,89
florestal
1
Coeficiente calculado sobre o número de trabalhadores na classe trabalhadora.
45
Dados divulgados pelo MTE em 2000 (MTE, 2003) indicam que a construção
no Brasil ocupa a segunda posição quanto ao número total de acidentes, totalizando
25.429 ocorrências e registra o maior índice de óbitos em acidentes de trabalho
(13% do total de óbitos decorrentes de acidentes) no país.
Em outros países, em sua maioria, também este setor apresenta taxas
maiores de acidentes fatais. Nos Estados Unidos, segundo o National Safety Council
(NSC, 2003), o setor da construção emprega 5% da mão de obra no país e
apresenta uma taxa de 11% do total de acidentes incapacitantes e 18% do total de
acidentes fatais.
Na Europa, segundo o European Statistical System (EUROSTAT, 2003), o
setor é responsável por um terço dos acidentes fatais e no Japão, segundo a Japan
Industrial Safety and Health Association (JISHA, 2002), o índice é de 25,7% do total
de mortes em acidentes de trabalho.
Isto, sem considerar aqueles acidentes cuja comunicação é negligenciada,
caso comum no Brasil como, por exemplo, acidentes de pequeno porte, onde o
trabalhador é atendido no ambulatório da própria empresa.
46
Outro tipo de acidente não registrado é o que ocorre com o trabalhador sem
registro, pois existe grande número deles nas sub-empreiteiras, visto que, muitos
serviços além de penosos, perigosos e insalubres, são de curta duração,
acarretando altos encargos na admissão e demissão destes trabalhadores.
Segundo Espinoza (2002) todos esses acidentes poderiam ser evitados se as
empresas tivessem o compromisso de desenvolverem e implementando programas
de segurança e saúde no trabalho, dando maior enfoque no controle do meio
ambiente de trabalho e treinamento e a educação de seus trabalhadores em todos
os níveis.
publicada em julho de 1995. Pela 1ª vez no Brasil, uma norma é toda negociada com
a participação de 03 das 03 bancadas, trabalhadores, empregadores e governo, com
o objetivo comum pela melhoria das condições e meio ambiente de trabalho nos
canteiros de obras, contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida de seus
trabalhadores.
Segundo Espinoza (2002), o PCMAT, tratado na atual norma, pode gerar uma
grande contribuição para a padronização das instalações de segurança e um
excelente ponto de partida para a elaboração e implementação de programas de
SST para o setor da construção.
a) Abrangência de Conceitos:
b) Setores Delimitados:
O PCMAT tem que ser entendido como um programa de SST para o canteiro
de obras, contendo projetos de segurança e saúde para a prevenção de acidentes e
doenças em seus trabalhadores. Portanto, o PCMAT é único no canteiro e deverá
ser elaborado pela empresa principal.
Segundo Lima (2001), a implementação deste programa permitiria um efetivo
gerenciamento do ambiente de trabalho, do processo produtivo e de orientação aos
trabalhadores. Neste programa consta o planejamento dos canteiros, bem como
capacitação e treinamento dos trabalhadores. Com o desdobramento podem surgir
vários projetos que devem estar vinculados entre si e a uma proposta de ação, a
qual, segundo Lima (2001), deverá efetivamente melhorar as condições de trabalho,
de tal forma que os projetos possam ser avaliados quantitativa e qualitativamente,
sejam limitados a um tempo e sempre poderem representar expansão,
modernização e melhoria continuada.Neste programa é recomendada à integração
com os demais programas que constam das outras Normas Regulamentadoras,
PPRA – Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais – NR – 09 e PCMSO –
Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional – NR –7.
d) Comitês Tripartites:
50
e) Soluções Alternativas:
D) Empreiteiros e a SST:
E) Trabalhadores e a SST:
1. Evitar os Riscos
Prepara planos de monitoramento dos riscos que não puderam ser evitados e
de ruído e etc.
55
perigoso.
atividades industriais.
c) Sistemas de sub-contratação;
e) Avaliação e registro.
O Japão, tal como o Brasil, ainda não referendou a Convenção 167 da OIT, e
utiliza uma legislação baseada em Norma Nacional, porém voluntária quanto à
adesão.
Esta Norma tem por finalidade dar diretrizes de um sistema de gestão em
segurança e saúde no trabalho para a indústria da construção, reconhecendo suas
características especiais. Baseada na Norma Nacional de Sistemas de Gestão de
SST, equivale ao ILO-OSH 2001 de junho de 2001, e por objetivo elevar o nível de
segurança e saúde nos canteiros de obras, encorajando os empregadores a adotá-la
em conjunto com seus trabalhadores com o escritório empresarial e os canteiros de
obras como uma organização integrada, obedecendo aos quatro passos do “Plan –
Do – Check – Act” (PDCA).Através deste ininterrupto e contínuo trabalho voluntário
de segurança e saúde, eles poderão reduzir os riscos em potencial,
conseqüentemente os índices de acidentes de trabalho e construir um ambiente
confortável e seguro nos canteiros de obras.
A Norma poderá ser conduzida sem dificuldades com os demais sistemas de
gestão já implantados, como os de qualidade e meio ambiente.Ela tem por
exigências legais os seguintes quesitos:
a) Política de SST;
e) Situação de emergência;
f) Sistema de auditoria;
60
k) Documentação:
1. Política de SST;
2. Objetivos de SST;
3. Plano de SST;
l) Situações de Emergência:
m) Inspeções:
o) Sistemas de Auditorias:
3 METODOLOGIA
a) Política de SST;
e) Situação de emergência;
f) Sistema de auditoria;
Para Russel et al apud Machado (2003), o primeiro passo para a melhoria dos
processos produtivos consiste em evitar a ocorrência de problemas. Isto é feito
através da observação e registro de aspectos que podem causar distúrbios
futuramente. Na indústria da construção significa realizar um esforço formal para
reconhecer problemas durante as fases de projeto e planejamento ao invés de
descobri-los somente durante a etapa de construção.
Ainda segundo Alves apud Machado (2003), as antecipações servem como
critério para a liberação de planos, por exemplo, usando uma lista de verificação de
ações gerenciais. Dessa forma, em cada nível do planejamento podem ser
estabelecidos critérios para a liberação de planos, procedimentos ou tarefas. Podem
ser elaboradas listas de verificação, contendo requisitos mínimos, para que os
produtos de cada etapa do planejamento atendam a critérios relacionados ao
combate de perdas nos fluxos físicos.
Podem ser utilizadas ferramentas como Permissão de Trabalho – PT e outras
na confecção de instrumentos eficazes para o controle de riscos nos canteiros de
obras.
Uma das antecipações previstas poderá ser a implementação do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, previsto em nossa Norma como a NR
09.
b) Gestores de SST
c) Empreiteiros e sub-Empreiteiros
d) Trabalhadores em geral
Uma nova visão da norma NR 18, poderá prever as duas situações propostas
e apresentadas nesta dissertação e ambas poderão estar diferenciadas e
associadas entre si para que uma gestão de SST na indústria da construção seja
eficiente e eficaz. O PCMAT poderia prever quesitos complementares para o
escritório e o canteiro.
80
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
150p. 1999.
HINZE, J. W. Construction Safety – Upper Seiddle River, New Jersey: Prentice Hall, 1997.
MASLOW, A. Motivation and personality, New York: Harper & Ron, 1954.
PIZA, F. T. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho. Revista CIPA. São
Paulo, no. 97, 119 p.
SOUZA, R. et. al. Sistema de gestão da qualidade para empresas construtoras. São Paulo:
PGML 1995.247p.
ANEXO
88