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O ISS até 31.07.2003 foi regido pelo DL 406/1968 e alterações posteriores. A partir de
01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003.
CONTRIBUINTE
Contribuinte é o prestador do serviço.
ALÍQUOTA MÍNIMA
A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir
da data da publicação da Emenda (13.06.2002).
A alíquota mínima poderá ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da
Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.
ALÍQUOTA MÁXIMA
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei Complementar
116/2003.
Art. 8º-A Sem prejuízo do que dispõe o art. 5º, desta Lei, fica atribuída a responsabilidade na
qualidade do contribuinte substituto, pela retenção e pelo recolhimento do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, as pessoas jurídicas de direito público e direito privado,
estabelecidas neste Município, a serem elencadas em regulamento pelo Poder Executivo, que
contratarem e se utilizarem de qualquer serviço constante da lista de serviços sujeita ao
imposto.
§ 1º Nas hipóteses deste artigo, cabe ao substituto reter na fonte o valor correspondente ao
imposto devido e recolhê-lo no prazo regulamentar.
§ 2º A retenção a que se refere o caput deste artigo, abrange todos os serviços constantes da
lista de serviços tributáveis, desde que o ISSQN seja devido ao Município.
§ 4º Para efeitos desta lei, os responsáveis por substituição tributária equiparam-se aos
contribuintes do imposto no que tange às obrigações principal e acessória.
http://www.portaltributario.com.br/artigos/tomadoriss.htm
art. 128, do Código Tributário Nacional, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, o que exclui a responsabilidade do contribuinte quanto
à respectiva obrigação. Vejamos:
“Art. 128 – Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.”
https://focotributario.com.br/retencao-iss-optante-simples-nacional-aliquota/
https://www.jornalcontabil.com.br/retencao-de-iss-no-simples-nacional/
ISSQN - Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza A partir do exercício de 1997, lançamentos
efetuados conforme o disposto da Lei Municipal nº 11.438/1997.
“Art. 4º - Os contratantes de serviços executados no âmbito do Município são responsáveis
tributários , conforme previsto pelos artigos 121, parágrafo único, II, e 128, ambos do Código
Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) mediante retenção na fonte , pelo
recolhimento do Imposto Sobre Serviços - ISS gerado pelo prestador. (art. com redação dada
pela Lei 13.263/03).
Parágrafo único - O recolhimento do imposto independe do prestador estar regularmente
estabelecido no Município e/ou inscrito no Cadastro Fiscal.
” A Lei Complementar n. 116/2003, em seu art. 3º, mantém a regra pela qual o serviço considera-
se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador. No entanto, de acordo
com o art. 4º do mesmo diploma legal, considera-se estabelecimento prestador o local onde o
contribuinte desenvolva a atividade de prestar o serviço. As normas, somadas aos incisos I a XXII
do art. 3º da Lei Complementar n. 116/2003 (que explicitam inúmeras hipóteses, além da
construção civil, nas quais o ISS é devido ao Município em cujo território se realiza o fato gerador),
levam à conclusão de que em regra o Município competente para exigir o ISS é aquele no qual o
serviço é realizado.” Chimenti, Ricardo Cunha e Pierri, Andréa de Toledo. Teoria e prática do
direito tributário, - 3. ed. rev. e atual. - São Paulo: Saraiva, 2012.
“14.1.12. Retenção
A retenção dos tributos não possui exatamente a natureza de substituição tributária regressiva
ou para trás, apesar de às vezes ser confundida com ela. Trata--se de uma das formas de
cumprimento das obrigações acessórias, no caso mediante a conduta da fonte retentora em
recolher o tributo em referência a fato jurídico praticado por terceiro. O tertius, nesse caso, ao
assumir a posição de sujeito passivo em substituição ao contribuinte originário deve praticar
diversos deveres formais: apurar o tributo, declará-lo, retê-lo, escriturá-lo em sua contabilidade,
manter os livros correspondentes, pagar ou repassar o tributo ao fisco, dentre tantos outros. A
retenção como obrigação formal na substituição tributária não modifica o fato de o retentor não
possuir nenhum vínculo com o fato gerador ou com a obrigação de pagar o tributo.”
No ISS, a matéria está regulada na LC n. 116/2003, que determina as normas gerais sobre a
atribuição dos casos de substituição e de responsabilidade por transferência da seguinte forma:
Art. 6º
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do
imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua
retenção na fonte.” Caliendo, Paulo. Curso de direito tributário. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva
Educação, 2019.
“Responsável: é a pessoa que, sem se revestir da condição de contribuinte, tem sua obrigação
decorrente de disposição expressa de lei.
(...)
A obrigação do pagamento do tributo lhe é cometida pelo legislador, visando facilitar a
fiscalização e arrecadação dos tributos.
(...)
... sem dúvida, nos casos de substituição tributária não figuram simultaneamente, em posições
equiparadas, em face do Estado o sujeito passivo verdadeiro e próprio e o substituto tributário.
Com exclusividade, só este último é encarregado, pela lei, de efetuar o pagamento do tributo ao
Fisco”
REsp 502739 / PE
RECURSO ESPECIAL
2003/0019197-4
Relator(a)
Ministro LUIZ FUX (1122)
Órgão Julgador
T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
21/10/2003
Data da Publicação/Fonte
DJ 17/11/2003 p. 212 = “responsável tributário é aquele que, sem ter relação direta com o fato
gerador, deve efetuar o pagamento do tributo por atribuição legal”.
Segundo lição de Eduardo Sabagg[1] “em princípio, o tributo deve ser cobrado da pessoa que
pratica o fato gerador. Nessas condições, surge o sujeito passivo direto (contribuinte). Em certos
casos, no entanto, o Estado pode ter necessidade de cobrar o tributo de uma terceira pessoa, que
não o contribuinte, que será o sujeito passivo indireto (“responsável tributário”). SABBAG,
Eduardo. Manual de Direito Tributário. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 635.
Por sua vez, a responsabilidade é subsidiária ou supletiva quando a exigência deve ser feita
prioritariamente sobre o contribuinte, sendo possível exigir-se do responsável apenas na hipótese
de a execução sobre o primeiro restar frustrada pela insuficiência de patrimônio. Estabelece-se,
pois, uma ordem de exigência: primeiro, cobra-se do contribuinte, somente depois cobra-se do
responsável. É o caso do CTN, art. 133, II
Roberval Rocha, Direito Tributário, Ed.
Juspodiym 2014