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SIMULADO CESPE-UNB d) O uso do acento indicativo de crase em “à imitação

CEF-RJ (Nível Médio) – 12/03/2010 de Spengler” (l. 31-32) é proveniente da regência do


PROF. ANTÔNIO CARLOS ALVES verbo “dizer” (l.31).
e) O verbo “estar” contido em “está na aceitação” (l.
Texto para as questões 1 a 5 33) está sem o seu característico complemento verbal.

O Pitagorismo na Cultura Grega 2- Assinale a opção correta acerca dos fatos


lingüísticos do texto.
01 São muitas vezes os gregos acusados a) “acusados” (l.1) possui o mesmo papel
de haverem imposto um modelo ao mundo, de morfossintático do que ocorre com “um ato de fé” (l.
terem racionalizado de tal modo o mundo 9-10).
fenomênico, que o modelo, por eles construído, b) “por eles construído” (l.4) é uma oração reduzida de
05 impôs-se como sendo a própria realidade. particípio e possui valor circunstancial dentro do
Nessa capacidade de ultrapassar fronteiras da contexto em que se insere.
aparência estaria, em suma, toda a razão do c) “Nessa capacidade de ultrapassar fronteiras da
chamado “milagre grego”. E ainda se aparência” (l. 6) mostra um elemento de valor locativo
acrescenta que esse modelo foi apenas um ato e seu termo complementar.
10 de fé. d) Em “ainda se acrescenta”(l.8-9), o “se” é forma de
Essa maneira dual de visualizar o apassivamento de um sujeito determinado e, com isso,
mundo não surge com a filosofia grega. Esta não dá ao texto um tom de impessoalização do
apenas lhe deu novos contornos e novas discurso do autor.
justificações. Ela pertence a toda maneira e) Em “Assim se pode estabelecer” (l.19), o verbo
15 religiosa e psicológica do grego considerar o auxiliar demarca o sentido de algo hipotético, noção
mundo, sempre feito à imagem dos deuses, em típica de sua conformidade condicional em outros
que o mundo dos fenômenos copia ou participa contextos.
da realidade superior do mundo das formas.
Assim se pode estabelecer que o mais típico no 3- Assinale a opção incorreta no que se refere ao
20 pensamento grego é a visualização dos dois emprego das formas pronominais, das nominalizações
planos, o plano das idéias puras e imutáveis, e verbalizações e dos paralelismos diante da
eternas e ingeneradas, e o plano do mundo da substituição dos termos do período “Poder-se-ia dizer
aparência, do fenômeno, do mundo do devir, da à imitação de Spengler, que toda a essência da cultura
constante mutação das coisas. grega está na aceitação desse mito, suficiente para
25 É precisamente em Pitágoras que essa explicar sua arte, sua religião, sua filosofia, sua
maneira de ver toma uma forma filosófica e política, seus ideais e também o seu desfecho
torna-se o fundamento de toda a sua doutrina. melancólico.”.(l. 31-36)
Para muitos, é esse o grande mito grego, e, a) “Poderia ser dito, imitando Spengler, que toda a
quando dele se afasta, a Grécia afunda-se nas essência da cultura deles, dos gregos, está em aceitar
30 formas viciosas da sofística e marca seu grand desse mito, suficiente para explicá-los: sua arte, sua
finale. Poder-se-ia dizer à imitação de religião, sua filosofia, sua política, seus ideais e
Spengler, que toda a essência da cultura grega também seu desfecho melancólico.”.
está na aceitação desse mito, suficiente para b) “Poderia dizer-se à imitação de Spengler, que toda a
explicar sua arte, sua religião, sua filosofia, sua essência da cultura grega está na aceitação desse mito,
35 política, seus ideais e também o seu desfecho suficiente para explicar a sua arte, a sua religião, a sua
melancólico. filosofia, a sua política, os seus ideais e também o seu
(...) desfecho melancólico.”.
SANTOS, Mário Ferreira dos. Pitágoras e o tema do c) “Poder-se-ia dizer à imitação de Spengler, que toda
número. São Paulo: IBRASA, 2000, p. 98. a essência da cultura grega está no aceitar desse mito,
suficiente ao explicá-los – sua arte, sua religião, sua
filosofia, sua política, seus ideais e também do seu
desfecho melancólico.”.
1- Considerando os fatos morfossintáticos expressos d) “Poder-se-ia dizer, à maneira de Spengler, que toda
no texto acima, assinale a opção correta. a essência da cultura dela, da Grécia, está em aceitar
a) A forma verbal contida em “surge” (l. 12) não esse mito, fato suficiente para explicar sua arte, sua
estabelece relações de concordância com “Essa religião, sua filosofia, sua política, seus ideais e
maneira dual” (l. 11). também o seu desfecho melancólico.”.
b) A preposição “com” (l. 12) estabelece no texto e) “Poder-se pensar em dizer, ao imitar Spengler, que
valor complementar e indica relações de posse. toda a essência da cultura grega está na aceitação
c) A forma “devir” em “mundo do devir” (l. 23) desse mito, suficiente para a explicação de sua arte,
equivale gramaticalmente à forma “ver” em “maneira sua religião, sua filosofia, sua política, seus ideais e
de ver”, por ambas se tratarem de formas do infinitivo também do seu desfecho melancólico.”.
pessoal.

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4- Com base no texto, julgue os itens a seguir.
I- “eternas e ingeneradas” (l. 22)estão no mesmo plano Texto para as questões 6 a 8
morfossintático e semântico de “puras e imutáveis” (l. (...)
21) pois que são a continuidade de uma enumeração. 01 Por “intenção” quero designar, aqui, o
II- “o mais típico” (l. 19) significa denotativamente “o que usa um signo no pensamento. A intenção
mais freqüente”. parece interpretar, dar a interpretação final; que
III- “É precisamente” (l. 25) equivale a “É de modo não é mais um signo ou imagem, mas outra
preciso” que não ocorre prejuízo semântico nem 05 coisa, a coisa que não pode mais ser
sintático para o período. interpretada. Mas o que conseguimos é um
IV- “à imitação de” (l. 31) equivale sintática e termo psicológico, não lógico.
semanticamente a “de acordo com o entendimento Pense em uma linguagem de signos,
de”. uma linguagem “abstrata”, quero dizer, uma
V- “E ainda se acrescenta que esse modelo foi” (l. 8-9) 10 que nos seja estranha, na qual não nos sintamos
pode ser reescrito como “E ainda se acrescenta o fato em casa, na qual, como diríamos, não
de essse modelo ter sido” que não prejudica a correção pensamos (usamos uma expressão similar
gramatical nem o sentido do texto. antes) e imaginemos essa linguagem
interpretada por uma tradução para – como
O número de itens corretos é igual a: 15 gostaríamos de dizer – uma linguagem de
(a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 imagens sem ambigüidades, uma linguagem
consistindo em imagens pintadas sem
5- Assinale a opção que apresenta um fragmento do perspectiva. Está bem claro que é muito mais
texto com erro gramatical. fácil imaginar interpretações diferentes da
a) “Ela pertence a toda maneira religiosa e psicológica 20 linguagem escrita do que uma imagem pintada
do grego considerar o mundo, sempre feito à imagem da maneira usual, retratando, digamos, um
dos deuses, em que o mundo dos fenômenos copia ou quarto com móveis normais. No caso, também
participa da realidade superior do mundo das formas.”. estaremos inclinados a pensar que não há
b) “Para muitos, é esse o grande mito grego, e, quando nenhuma possibilidade adicional de
dele se afasta, a Grécia afunda-se nas formas viciosas 25 interpretação.
da sofística e marca seu grand finale.”. Aqui poderíamos também dizer que
c) “E ainda se acrescenta que esse modelo foi apenas não entramos na linguagem dos signos, mas
um ato de fé.”. entramos na imagem pintada.
d) “Essa maneira dual de visualizar o mundo não (...)
surge com a filosofia grega.”. WITTGENSTEIN, Ludwig. “A proposição e seu sentido”.
In.: Gramática Filosófica. São Paulo: Edições Loyola,
e) “São muitas vezes os gregos acusados de haverem 2003, p. 109.
imposto um modelo ao mundo, de terem racionalizado
de tal modo o mundo fenomênico, que o modelo, por
eles construído, impôs-se como sendo a própria 6- Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho
realidade.”. “Por ‘intenção’ quero designar, aqui, o que usa um
signo no pensamento.” altera o sentido ou afeta a
correção gramatical do período.
a) “Sobre ‘intenção’, aqui, quero designar o que usa
um signo no pensamento.”
b) “Acerca de ‘intenção’, quero, aqui, designar o que
usa um signo no pensamento.”
c) “Aqui, quero designar o que usa por ‘intenção’ um
signo no pensamento.”
d) “Quero, aqui, designar, para o sentido de ‘intenção’,
o que usa um signo no pensamento.”
e) “Quero, para entendermos ‘intenção’, designar aqui
o que usa um signo no pensamento.”

7- Considerando os aspectos lingüísticos do texto,


marque a opção correta.
a) Em “Está bem claro que é muito mais fácil
imaginar...” (l. 18-19) há, nas duas primeiras orações,
o mesmo fato morfossintático, considerando as
relações com as orações subseqüentes.
b) A oração “que usa um signo no pensamento” (l. 2)
possui o mesmo valor morfossintático da que ocorre
em “que não entramos na linguagem dos signos” (l.
26-27), haja vista o mesmo apelo semântico.

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c) A vírgula depois de “signos” (l.8) pode ser 09- Acerca dos fatos morfossintáticos e semânticos,
substituída por travessão, desde que se insira também assinale a alternativa correta.
outro travessão logo após “dizer” (l. 9) que não altera a. A preposição “Por” (l. 1) introduz valor
a correção gramatical do período. circunstancial de causa e equivale à locução “A
d) Não é correta a retirada da partícula “do” em “do despeito de” de mesmo valor semântico.
que uma imagem pintada da maneira usual” (l. 20-21), b. O referente textual de “foi instaurado” (l. 2) é
pois isso afetaria tanto a correção gramatical como a “Polícia Federal” (l. 1-2), não obstante a concordância
lógica do texto. se dê com “Inquérito Policial” (l. 12.
e) O sujeito sintático e semântico de “nos sintamos” (l. c. Para efeito de maior clareza do leitor acerca do que
10) e “digamos” (l. 21) é o mesmo. trata o problema investigado e tendo em vista mostrar
a localização e as pessoas envolvidas, o texto deveria
8- Assinale a alternativa que apresenta um segmento ter colocado o segundo parágrafo no lugar do
do texto com erro gramatical no que diz respeito à primeiro.
pontuação. d. “dia 09” (l. 15) desempenha a função de adjunto
a) “Está bem claro que é muito mais fácil imaginar
adverbial de tempo.
interpretações diferentes da linguagem escrita do que
e. O pronome relativo “a qual” (l. 5) se refere
uma imagem pintada da maneira usual, retratando,
simultaneamente aos referentes “corrupção” (l. 3),
digamos, um quarto com móveis normais.”.
b) “A intenção parece interpretar, dar a interpretação “violação” (l. 4) e “advocacia” (l. 4).
final; que não é mais um signo ou imagem, mas outra
coisa, a coisa que não pode mais ser interpretada.”. 10- A respeito dos fatos morfossemânticos do texto,
c) “Pense em uma linguagem de signos, uma marque a alternativa correta.
linguagem “abstrata”, quero dizer, uma que nos seja a. Desrespeitam-se a correção gramatical e o sentido
estranha, na qual não nos sintamos em casa...”. do texto a substituição de “No ano de 2008” (l. 7) por
d) “Aqui poderíamos também dizer que não entramos “Há pouco em 2008”.
na linguagem dos signos, mas entramos na imagem b. Na locução verbal “foi entregue” (l. 15), o verbo
pintada.”. entregar é apenas de natureza transitiva indireta, haja
e) “Por ‘intenção’ quero designar, aqui, o que usa um vista a presença do complemento preposicionado “ao
signo no pensamento.”. Tribunal de Justiça de Santa Catarina” (l. 15-16).
c. O trecho “...o Inquérito, que corre sobre segredo de
Texto para as questões 9 e 10 justiça.” (l. 16-17) está redigido dentro dos padrões
prescritos pela gramática normativa e com a estrutura
OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA COMBATE A semântica bem construída.
CORRUPÇÃO DE SERVIDORES d. “...com o envolvimento dos servidores estaduais.”
10/12/2009 (l. 10) se relaciona sintática e semanticamente com
01 Florianópolis/SC - Por iniciativa da Polícia “outra situação” (l. 9).
Federal foi instaurado Inquérito Policial para apurar e. Infere-se do texto que a situação de corrupção
possível prática dos crimes de corrupção ativa e apresentada é algo que esteja acontecendo pela
passiva, violação de sigilo funcional e advocacia primeira vez.
05 administrativa, a qual foi acompanhada diretamente
pela Procuradoria-Geral de Justiça de Santa Catarina.
No ano de 2008, durante investigações de
corrupção por parte de servidores federais na região de
Joinville/SC, foi detectada outra situação de corrupção
10 com o envolvimento de servidores estaduais. No início SIMULADO CESPE-UNB
deste ano, 2009, foi instaurado um inquérito policial CEF-RJ (Nível Médio) – 12/03/2010
para apurar esta situação específica, resultando no
PROF. ANTÔNIO CARLOS ALVES
indiciamento de sete pessoas: cinco servidores
GABARITO
estaduais e dois empresários.
15 Ontem, dia 09, foi entregue ao Tribunal de
01- E
Justiça de Santa Catarina o Inquérito, que corre sobre
02- C
segredo de justiça. A Desembargadora Salete
03- D
Somariva, relatora do caso, disse que somente 04- B
analisará o pedido de quebra de sigilo após o 05- A
20 oferecimento da denúncia. O Superintendente Ademar
06- C
Stocker em coletiva à imprensa, hoje pela manhã,
07- A
informou que houve pagamento por parte dos
08- B
empresários à servidor a fim de se beneficiar em
09- C
situação de fiscalização.
10- D
www.pf.gov.br/agencia

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SIMULADO CESPE-UNB I- Está errado, porque “eternas e ingeneradas” só
CEF-RJ (Nível Médio) – 12/03/2010 estariam no mesmo plano morfossintático e semântico
COMENTÁRIOS SOBRE CADA ITEM. se fossem uma seqüência enumerativa de um mesmo
referente.
1- E II- Está errado, porquanto “o mais típico” não
a) Está errado, porque o verbo “surgir” estabelece equivale a “o mais freqüente”. Este significa algo
relações de concordância com o sujeito “Essa maneira relativo a uma freqüência no tempo e aquele um
dual”. hábito rotineiro.
b) Está errado, porquanto a preposição “com” não III- Está errado, visto que “É precisamente” não
introduzir a ideia de posse, mas de origem. equivale a “É de modo preciso”.
c) Está errado, já que, em “mundo do devir”, “devir” é IV- Está certo, já que “de acordo com o entendimento
um substantivo e “ver”, em “maneira de ver”, é um de” equivale sintática e semanticamente a “à imitação
verbo. de”.
d) Está errado, visto que o uso do acento indicativo de V- Está certo, já que a reescritura do trecho “E ainda
crase em “à imitação de Spengler” é decorrente do acrescenta que esse modelo foi” equivale a “E ainda se
fato de “à imitação de” ser uma locução prepositiva acrescenta o fato de esse modelo ter sido”.
com palavra feminina na base. Não há relação de
regência, nesses casos, com o verbo “dizer”. 5- A
e) Está certo, porque o verbo “estar”, típico verbo de a) Está errado no segmento “do grego considerar o
ligação, está sem o seu respectivo complemento mundo”, pois o sujeito do verbo “considerar”, que é “o
verbal, o predicativo. grego”, está preposicionado, o que a gramática
normativa condena. O correto é “de o grego considerar
2- C o mundo”, desvinculando a preposição “de”do artigo
a) Está errado, porquanto “acusados” é caso de verbo definido “o”, já que este pertence ao sujeito.
principal no particípio da locução verbal “são b) Está certo.
acusados” e “um ato de fé” é predicativo do sujeito do c) Está certo.
verbo “ser”, sob a forma “foi”. d) Está certo.
b) Está errado, já que “por eles construído” é caso de e) Está certo.
oração subordinada adjetiva reduzida de particípio, e
não uma oração subordinada adverbial, ou seja, 6- C
circunstancial. a) Está certo.
c) Está certo, visto que, em “Nessa capacidade de b) Está certo.
ultrapassar fronteiras da aparência”, “Nessa c) Está errado, no momento em que a reescritura diz:
capacidade” indica lugar e “de ultrapassar...” é o “usa por ‘intenção’ um signo”. O sentido do texto
termo que complementa o substantivo “capacidade”. equivale dessa maneira a “usa intencionalmente um
d) Está errado, pelo fato de que o “se” não é índice de signo”. Isso afeta o sentido original, tornando a
indeterminação do sujeito, mas sim partícula reescritura não mais correspondente ao original.
apassivadora do sujeito da oração subordinada d) Está certo.
substantiva subjetiva “que esse modelo foi apenas um e) Está certo.
ato de fé”.
e) Está errado, porque o verbo auxiliar “poder” em “se 7- A
pode estabelecer” não indica algo hipotético nesse a) Está certo, porque a oração “que é muito mais fácil”
momento do texto, mas algo factual, que realmente é funciona como sujeito da antecedente “Está bem
dado como fato presente acontecendo. claro”, assim como a oração “imaginar” funciona
como sujeito da antecedente “que é muito mais fácil”.
3- D Por isso, há o mesmo fato morfossintático nas duas
a) Está certo. primeiras orações, considerando as orações seguintes a
b) Está certo. cada uma das duas primeiras.
c) Está certo. b) Está errado, visto que a oração “que usa um signo
d) Está errado quanto ao paralelismo. Na enumeração no pensamento” é uma oração subordinada adjetiva
“explicar sua arte, sua religião, sua filosofia, sua restritiva, que se refere ao pronome demonstrativo “o”
política, seus ideais e também o seu desfecho...” não (=aquilo), e a segunda oração “que não entramos na
poderia ter surgido o artigo definido destacado no linguagem dos signos” é uma subordinada substantiva
último item, já que os itens antecedentes não se objetiva direta, completando o verbo “dizer”,
apresentaram também definidos. Todos os itens da transitivo direto. Portanto, são diferentes sintática e
enumeração tinham que estar com o artigo definido se semanticamente.
se optasse pelo definir. Isso quebrou a simetria da c) Está errado, porque a inserção dos travessões depois
estrutura sintática e, portanto, não houve paralelismo de “signos” e depois de “dizer” afeta a correção
nesse aspecto. gramatical do período. Tal substituição só estaria
e) Está certo. correta se fosse o caso de haver algum temo
intercalado ou de valor explicativo entre os travessões,
4- B o que não é o caso.

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d) Está errado, já que é também correta, em estruturas necessariamente tem que ser a priori de natureza
comparativas de superioridade com “mais... do que”, transitiva direta, pois sem esta natureza não é possível
a retirada do “do” antes do “que”, ficando uma frase na voz passiva. O que ocorre, nesse caso, é
“mais...que”. que o verbo “entregar” é transitivo direto e indireto, já
e) Está errado, porquanto o sujeito de “nos sintamos” que realmente “ao Tribunal de Justiça de Santa
apela para uma generalização, para todas as pessoas, Catarina” é objeto indireto dele.
enquanto que o sujeito de “digamos” é apenas o autor c) Errado, pelo fato de o texto ter utilizado a
do texto. preposição “sobre” no lugar de “sob”, que indicaria
adequadamente a condição em que se encontra o
8- B Inquérito. Assim, o correto seria: “...o Inquérito, que
a) Está certo. corre sob segredo de Justiça.”, e não sobre.
b) Está errado o uso do ponto e vírgula separando a d) Certo, visto que o segmento “com o envolvimento
oração subordinada adjetiva de sua principal. Sendo o dos servidores estaduais” se relaciona sintática e
intuito do texto produzir uma oração adjetiva semanticamente com “situação”, e não com
explicativa, os sinais cabíveis nesse momento do texto “corrupção”. Repare que o entendimento é de ter uma
e tendo em vista a seqüência discursiva seriam apenas “situação de algo” e a “situação se dá com alguém”.
a vírgula ou o travessão antes de “que não é mais um e) Errado, já que o texto ao dizer, no segundo
signo ou imagem”. parágrafo, que “foi detectada outra situação de
c) Está certo. corrupção” deixa claro o fato de que tal situação não
d) Está certo. ocorre pela primeira vez.
e) Está certo.

9- C
a) Errado, porque, apesar de a preposição “Por”
introduzir valor circunstancial de causa, não equivale à
locução prepositiva “A despeito de”, já que esta indica
a ideia de concessão.
b) Errado, porquanto o referente textual de “foi
instaurado” é “Inquérito Policial”, termo com o qual
faz também o verbo fazer concordância, haja vista o
fato de ser o seu sujeito.
c) Certo, visto que o segundo parágrafo localiza
imediatamente o tempo, o espaço, as pessoas
envolvidas e o problema mencionado com a clareza e
a objetividade necessárias para a informação do leitor
logo no primeiro momento da leitura do texto. Repare
que com o primeiro parágrafo, muitos dos itens
listados se tornam gerais demais e, portanto,
imprecisos. O primeiro parágrafo faz com que o leitor
tenha que buscar no restante do texto, ou seja,
sobretudo no segundo parágrafo, o que é realmente o
problema apontado pela notícia. Por isso, o segundo
parágrafo no lugar do primeiro daria logo a mostragem
do que está sendo veiculado. Apresenta mais rápido e
melhor a notícia e seus pormenores.
d) Errado, já que “dia 09” é aposto explicativo de
“Ontem”, e não adjunto adverbial de tempo.
e. Errado, em razão de o pronome relativo “a qual” se
referir à “possível prática dos crimes”. Se se referisse
a “corrupção”, “violação”e “advocacia”, o pronome
relativo deveria estar no plural (as quais), fazendo a
concordância com esses três referentes.

10- D
a) Errado, em virtude de não haver desrespeito nem
gramatical nem semântico ao se substituir “No ano de
2008” por “Há pouco em 2008”, expressão
equivalente nesse caso, tendo-se em vista o fato de que
o texto foi publicado em 2009.
b) Errado, na medida em que a locução verbal “foi
entregue” é de uma estrutura oracional de voz passiva.
Na passiva, o verbo principal, o último,

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