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INSTITUTO DE GEOGRAFIA
Uberlândia
2006.
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Uberlândia
2
2006.
Paula Cristina Almeida de Oliveira
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Prof. Dr. Silvio Carlos Rodrigues – Orientador
Universidade Federal de Uberlândia
__________________________________________________
Prof. Dr. Roberto Rosa
Universidade Federal de Uberlândia
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Data: __/__/__
Resultado : _____________
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“Há duas formas para viver sua vida: uma é acreditar que
não existe milagre. A outra é acreditar que todas as
coisas são um milagre”. (Albert Einstein)
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Agradecimentos
Agradeço muito aos meus amigos Ricardo e Roberto Reis Alves pela
amizade, pela presença nos momentos mais difíceis de minha vida e por me
fazerem acreditar que as dificuldades existem para serem superadas.
Lista de Figuras
Figura 17 – Afloramentos..........................................................................................48
Lista de Tabelas
Lista de Mapas
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................12
3. OBJETIVOS...........................................................................................................14
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................62
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1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
Por possuírem um relevo com formas pouco dissecadas e suaves, que por
sua vez, facilitam a mecanização, áreas que originalmente eram ocupadas por
vegetação natural foram substituídas por cultivos agrícolas em grande escala,
destacando-se a soja, o milho e o café. Nesse sentido, pode –se dizer que a
agricultura moderna se tornou uma das atividades que causaram os maiores
impactos ambientais no Cerrado, principalmente sobre os recursos hídricos.
3. OBJETIVOS
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO–METODOLÓGICA
A bacia hidrográfica foi por muito tempo abordada apenas como um elemento
componente da paisagem, um elemento isolado.
sistema natural, são também utilizadas como célula de análise, pois permitem
conhecer e avaliar seus componentes bem como as interações que nela ocorrem. O
modelo de planejamento de bacias foi seguido, posteriormente, por países como
Reino Unido, França e Nigéria. (OYEBAND; AYOADE, 1986; ZINCK 1996 apud
BOTELHO, 1999).
Em 1977, Jean Tricart aplica uma nova metodologia baseada na dinâmica dos
ecótopos, a metodologia das Unidades Ecodinâmicas. Estas
unidades se caracterizam pela dinâmica das relações entre o meio ambiente e as
biocenoses.
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5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
6. RESULTADOS
As rochas do Grupo Araxá se encontram ao longo dos vales dos rios Araguari
e Uberabinha.São representadas pelos xistos, quartzitos e gnaisses. Apresentam
deformações devido à ação da tectônica regional.
Área Ocupada
Classes de Solos Símbolo Área Ocupada(km2)
(%)
Latossolo Vermelho LVAw
10.873 49.01
Amarelo LVAd
LVd
Latossolo Vermelho 2.127 9.59
LVdf
Nitossolo Vermelho Nvef 1.414 6.37
Argissolo Vermelho
PVAe 812 3.66
Amarelo
CXd1
Cambissolo 5.720 25.77
CXd2
Gleissolo Gxbe 796 3.59
Neossolo RLd 443 2.00
TOTAL 22.186 100.00
Fonte: ROSA et al. (2004).
Adaptação: OLIVEIRA, P.C.A., 2005.
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Os solos são pouco espessos e estão em contato direto com a rocha. Nos
cortes das estradas são comuns os afloramentos de rochas.
O ponto amostral P3 foi colhido no médio curso, numa área de relevo mais
inclinado.Os solos são oriundos dos basaltos da Formação Serra Geral. Os teores
de silte são, em sua maioria, superiores aos teores de areia fina e areia grossa.
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Nessa área, o relevo é mais inclinado e o solo é coberto por pastagens, visto
que a atividade principal da fazenda é a criação de gado.
O curso normal também abastece duas represas, que por sua vez estão
bastante assoreadas, conforme figura 15.
Baixa 4-5
Média 8-9
Alta 12-13
Vegetação em
Formação Marilia Patamares 7
Regeneração
As áreas com fragilidade Média – Alta ocorrem, em sua maioria, nas áreas de
canyon, recobertas por pastagem, hortifrutigranjeiros, e vegetação em
regeneração(Tabela 6). Áreas de patamares, concomitantes com a Formação Marília
e com o solo ocupado por hortifrutigranjeiros também apresentam fragilidade Média
Alta.(mapa 7)
Unidade
Unidade Geológica Uso da Terra Valor
Geomorfológica
Embasamento
Canyon Veg. em Regeneração 10
Cristalino
As áreas com fragilidade alta estão presentes num pequeno trecho da bacia,
nas áreas de canyon sobre a Formação Marilia, recobertos por hortifrutigranjeiros
como quiabo e berinjela.(mapa 8)
Unidade
Unidade Geológica Uso da Terra Valor
Geomorfológica
Formação
Canyon Hortifrutigranjeiros 12
Marilia
6.4. Propostas
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebeu-se também que a maioria dos moradores estão cientes dos efeitos
da má utilização do córrego e possuem um grande interesse em preservá-lo. E são,
justamente nessas propriedades que se encontram os trechos mais preservados da
bacia.
A identificação das áreas com maior fragilidade à erosão indica que devem
ser feitas alterações no uso da terra, adequando os tipos de cultura à morfologia da
área.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA L.H.; COELHO, M.C.N. Política e Gestão Ambiental. In: CUNHA, Sandra
Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira. Questão Ambiental: Diferentes
Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 43-80
ROSA, R.; BRITO, J.L.S.; LIMA, E.F. de; SIQUEIRA, C.A.; MACEDO, D. Elaboração
de uma Base Cartográfica e Criação de um Banco de Dados Georreferenciados da
Bacia do Rio Araguari. In: LIMA, S. C; SANTOS, R. J. (Orgs.) Gestão Ambiental da
Bacia do Rio Araguari - Rumo ao Desenvolvimento Sustentável. Uberlândia,
Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia; Brasília: CNPq,
2004.p.69-88.