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Dossiê do Professor

“ Guia de Exploração de Recursos IV. Ginástica


Multimédia – Ginástica no solo
“ Nota introdutória – Ginástica de aparelhos
– Ginástica rítmica
I. Componente geral
1. A Educação Física V. Atletismo
no plano curricular VI. Modalidades Alternativas /
2. Planeamento Adaptadas
em Educação Física
– Natação
3. Atividades para alunos que não
– Judo
realizam a aula prática
– Futsal
II. Aptidão física – Boccia
– Goalball
III. Jogos / Jogos Desportivos
Coletivos VII. Outras modalidades
– Jogos – Raquetas
Jogo do mata
Badmínton
Jogo da rabia
Ténis de mesa
Jogo dos passes
– Luta
Bola ao capitão
– Patinagem
Bola no fundo
Futebol humano – Dança
Futevólei – Percursos na Natureza
Raquetebol
Bitoque
– Jogos Desportivos Coletivos
Andebol
Basquetebol
Futebol
Voleibol
ÍNDICE

Nota introdutória II. APTIDÃO FÍSICA


1. Conteúdos programáticos
Guia de exploração de recursos 2. Avaliação da aptidão física
multimédia 3. Bateria de testes FITescola
4. Planeamento e avaliação da aptidão fí-
I. COMPONENTE GERAL
sica – Treino funcional
A Educação Física no plano curricular
1. Composição curricular da Educação Fí- III. JOGOS E JOGOS
sica DESPORTIVOS COLETIVOS
2. Competências específicas da Educação
Jogos
Física
1. Competências específicas a desenvolver
3. Experiências de aprendizagem
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
4. Extensão da Educação Física
2. Síntese de conteúdos programáticos
5. Normas de referência para o sucesso
3. Planificação (plano de unidade didática,
em Educação Física
plano de aula e situações de aprendiza-
gem)*
Planeamento em Educação Física
4. Grelha de avaliação (sumativa)*
1. Projeto curricular de Educação Física
5. Testes de avaliação de conhecimentos*
2. Planeamento em Educação Física
3. Formas de operacionalização Andebol
4. Tipos de avaliação 1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
Atividades para alunos que não realizam 2. Síntese de conteúdos programáticos
a aula prática 3. Esquema do campo de jogo
1. Fichas de observação da aula* 4. Planificação (plano de unidade didática,
2. Relatório de aula* plano de aula e situações de aprendiza-
3. Fichas de trabalho* gem)*
4. Trabalhos escritos – Proposta de estrutura 5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
mativa)*
Materiais complementares1 6. Testes de avaliação de conhecimentos*
1. Primeiros socorros 7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em .


1
** Materiais disponíveis, em formato projetável, em . Materiais disponíveis em .
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 1
ÍNDICE

Basquetebol IV. GINÁSTICA


1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem Ginástica no solo
1. Competências específicas a desenvolver
2. Síntese de conteúdos programáticos
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
3. Esquema do campo de jogo
2. Esquema do praticável
4. Planificação (plano de unidade didática,
3. Síntese de conteúdos programáticos
plano de aula e situações de aprendiza-
4. Planificação (plano de unidade didática,
gem)*
plano de aula e situações de aprendiza-
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- gem)*
mativa)* 5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
6. Testes de avaliação de conhecimentos* mativa)*
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)** 6. Testes de avaliação de conhecimentos*

Ginástica de aparelhos
Futebol
1. Competências específicas a desenvolver
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
2. Síntese de conteúdos programáticos 3. Planificação (plano de unidade didática,
3. Esquema do campo de jogo plano de aula e situações de aprendiza-
4. Planificação (plano de unidade didática, gem)*
plano de aula e situações de aprendiza- 4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
gem)* mativa)*

5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- 5. Testes de avaliação de conhecimentos*


mativa)*
Ginástica rítmica
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
1. Competências específicas a desenvolver
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)** pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Voleibol 2. Esquema do praticável


3. Síntese de conteúdos programáticos
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem 4. Planificação (plano de unidade didática
e plano de aula)*
2. Síntese de conteúdos programáticos
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
3. Esquema do campo de jogo mativa)*
4. Planificação (plano de unidade didática, 6. Testes de avaliação de conhecimentos*
plano de aula e situações de aprendiza-
gem)* V. ATLETISMO
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- 1. Competências específicas a desenvolver
mativa)* pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
6. Testes de avaliação de conhecimentos* 2. Síntese de conteúdos programáticos
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)** 3. Esquema da pista

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em .


** Materiais disponíveis, em formato projetável, em .
2 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
ÍNDICE

4. Planificação (plano de unidade didática, Boccia


plano de aula e situações de aprendiza- 1. Competências específicas a desenvolver
gem)* pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- 2. Planificação (plano de unidade didática,
mativa)* plano de aula e situações de aprendiza-
6. Testes de avaliação de conhecimentos* gem)*
3. Grelha de avaliação (sumativa)*
VI. MODALIDADES ALTERNATIVAS E 4. Teste de avaliação de conhecimentos*
ADAPTADAS
Goalball
Natação 1. Competências específicas a desenvolver
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem 2. Esquema do campo de jogo
2. Síntese de conteúdos programáticos 3. Planificação (plano de unidade didática,
4. Planificação (plano de unidade didática, plano de aula e situações de aprendiza-
plano de aula e situações de aprendiza- gem)*
gem)* 4. Grelha de avaliação (sumativa)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
5. Testes de avaliação de conhecimentos*
mativa*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
VII. OUTRAS MODALIDADES
Judo
Raquetas — Badmínton
1. Competências específicas a desenvolver
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendiza- 3. Esquema do campo de jogo
gem)* 4. Planificação (plano de unidade didática,
4. Tatami plano de aula e situações de aprendiza-
5. Grelhas de avaliação sumativa* gem)*

6. Testes de avaliação de conhecimentos* 5. Grelha de avaliação (sumativa)*


6. Testes de avaliação de conhecimentos*
Futsal 7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**
1. Competências específicas a desenvolver DISPONÍVEL EM
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem Raquetas — Ténis de mesa
2. Síntese de conteúdos programáticos 1. Competências específicas a desenvolver
4. Planificação (plano de unidade didática, pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
plano de aula e situações de aprendiza- 2. Síntese de conteúdos programáticos
gem)* 3. Planificação (plano de unidade didática,
5. Grelha de avaliação (sumativa)* plano de aula e situações de aprendiza-
6. Testes de avaliação de conhecimentos* gem)*

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em .


** Materiais disponíveis, em formato projetável, em .
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 3
ÍNDICE

4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- Atividades rítmicas


mativa)* expressivas — Dança
5. Testes de avaliação de conhecimentos* 1. Competências específicas a desenvolver
6. Boletim de jogo (Desporto Escolar)** pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
DISPONÍVEL EM
Combate — Luta 2. Síntese de conteúdos programáticos
1. Competências específicas a desenvolver 3. Planificação (plano de unidade didática
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem e plano de aula)*
2. Esquema da zona de competição
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
3. Síntese de conteúdos programáticos
mativa)*
4. Planificação (plano de unidade didática,
5. Testes de avaliação de conhecimentos*
plano de aula e situações de aprendiza-
gem)* DISPONÍVEL EM

5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- Percursos na Natureza


mativa)* 1. Competências específicas a desenvolver
6. Testes de avaliação de conhecimentos* pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
DISPONÍVEL EM
Patinagem 2. Síntese de conteúdos programáticos

1. Competências específicas a desenvolver 3. Planificação (plano de unidade didática,


pelos alunos/Objetivos de aprendizagem plano de aula e situações de aprendiza-
2. Síntese de conteúdos programáticos gem)*
3. Planificação (plano de unidade didática, 4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su-
plano de aula e situações de aprendiza-
mativa)*
gem)*
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e su- 5. Testes de avaliação de conhecimentos*
mativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos* BIBLIOGRAFIA

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em .


** Materiais disponíveis, em formato projetável, em .
4 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
NOTA INTRODUTÓRIA

Caro(a) Colega,

O conjunto de materiais incorporados no projeto + Movimento 5/6 visa contribuir para o


reforço da disciplina de Educação Física nos contextos escolar, curricular, educacional e na
sociedade em geral. Por um lado, pretende ajudar o professor na sua missão educativa e, por
outro, motivar os alunos para a disciplina.
Na elaboração dos materiais didáticos que compõem o projeto tivemos a preocupação de,
a partir dos programas oficiais de Educação Física (extensão, orientações metodológicas e con-
teúdos programáticos), apresentar materiais auxiliares para a sua operacionalização, bem como
elementos estruturantes que visam perspetivas de abordagem da Educação Física com o foco
na aprendizagem.
No sentido de seguirmos uma metodologia de trabalho coerente com os programas em vigor,
optámos por:
— desenvolver as matérias nucleares referenciadas para cada ano de escolaridade dentro do
ciclo de ensino;
— incluir matérias alternativas e adaptadas, nomeadamente natação, judo, futsal, boccia e
goalball, de forma a facultar aos professores um leque de modalidades mais alargado para
que possam ajustar o currículo às necessidades dos alunos e às condições das escolas,
bem como a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais;
— desenvolver o badmínton como possibilidade de alternativa ao ténis de mesa de modo a que
a área das Raquetas possa ser abordada nos vários contextos escolares;
— utilizar a terminologia presente nos programas, nomeadamente na designação dos vários
conteúdos programáticos;
— apresentar, de forma sequenciada, os conteúdos programáticos, deixando em aberto a
possibilidade de o professor e de o aluno manusearem o Manual de acordo com o contexto
de ensino e o nível(níveis) alcançado(s) pelos alunos;
— apresentar os regulamentos das várias modalidades, indicando os respetivos sítios na
Internet em www.maismovimento56.asa.pt, garantindo, assim, uma atualização constante
dos mesmos.

Os vários materiais elaborados formam um conjunto, cujas partes ganham mais sentido
quando utilizadas em complementaridade:
— Manual – para o aluno e para o professor;
— O meu caderno de Educação Física – para o aluno;
— Dossiê do Professor – para o professor;
— – para o professor e para o aluno.

O Manual pretende ser um instrumento pedagógico capaz de ajudar o aluno – com a natural
ajuda do professor – a incrementar os seus níveis de aprendizagem.
O Manual, O meu caderno de Educação Física e o sítio www.maismovimento56.asa.pt cons-
tituem-se como ferramentas de elevada utilidade pedagógica, isto é, uma ajuda preciosa na
obtenção do sucesso.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5
NOTA INTRODUTÓRIA

Passamos agora a apresentar, de uma forma sucinta, a estrutura do Manual, de O meu caderno
de Educação Física e do Dossiê do Professor.

Manual
O Manual + Movimento 5/6 está estruturado em três partes.
A primeira parte apresenta a disciplina de Educação Física, faculta informação sobre es-
paços e equipamentos específicos, motiva o aluno para as regras e para os procedimentos
adequados à natureza das aprendizagens e interpela-o relativamente ao espírito desportista.
São ainda abordados temas como o corpo humano, o movimento, as regras de alimentação,
as substâncias prejudiciais à saúde e os indicadores de aptidão física.
Na segunda parte são desenvolvidas as atividades físicas desportivas em articulação com
as questões da condição física. Inclui um grande número de atividades que, pelo seu ecletismo,
proporcionam o desenvolvimento das competências específicas do 2.° Ciclo:
— umas permitem ao aluno a autorregulação da sua aprendizagem pelo registo periódico do
seu desempenho, dificuldades e progressos, estabelecendo e contratualizando as suas
metas;
— outras permitem a avaliação de conhecimentos e competências, através de diversas pro-
postas de trabalho, cujas situações visam a resolução de problemas e a aquisição de uma
autonomia progressiva.
Na terceira parte estão incluídas as modalidades alternativas e adaptadas.
O Manual apresenta, sempre que necessário, um glossário auxiliador da compreensão dos
textos, diagramas, esquemas e mapas que ilustram e auxiliam a compreensão das inter-relações
de conceitos. Incorpora ainda, no final de cada unidade, uma síntese com conceitos-chave e uma
ficha de autoavaliação de habilidades motoras e de avaliação de conhecimentos. Ao longo das pá-
ginas integra também rubricas como “Atenção”, “Desafio”, “Regras de segurança” e “Sabias que...”.

O meu caderno de Educação Física


Trata-se de uma aposta na defesa dos conteúdos da Educação Física. Constitui um incentivo
precioso para o aluno no sentido da aprendizagem de conteúdos relacionados com o corpo
humano e com o movimento, bem como com o controlo dos hábitos de vida saudáveis, pela
inclusão de atividades que ajudam à organização do quotidiano, numa perspetiva de incremento
da prática de exercício físico.
O meu caderno de Educação Física apresenta ainda materiais que auxiliam o aluno nos
processos de autorregulação das suas atitudes no dia a dia e nas aulas de Educação Física,
através de elementos de autoavaliação dos níveis de responsabilidade pessoal e social.

Dossiê do Professor
É um repositório de material que auxilia o professor nos processos de conceção, planificação,
realização e avaliação do ensino. Em termos de estrutura, o Dossiê do Professor é consti-
tuído por uma componente geral, que incorpora o desenvolvimento pedagógico-didático (com-
petências específicas da Educação Física, experiências de aprendizagem, extensão da Educação
Física e referências para o sucesso em Educação Física), planeamento em Educação Física,
atividades para alunos que não realizam a aula prática (fichas de trabalho e de observação),
materiais complementares e a área da aptidão física.
6 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
De referir que no capítulo dedicado à aptidão física, para além da bateria de testes FITes-
cola (a recomendada na atualidade), tabelas de referência e fichas de registo, é apresentada
uma proposta de treino e avaliação da aptidão física por recurso a circuitos de treino funcional
(Fit School).
A componente específica é constituída por um conjunto de materiais diversificados, que vão
desde a sistematização da Educação Física no plano curricular, nomeadamente no que concerne
às competências específicas a desenvolver objetivos de aprendizagem e síntese de conteúdos
programáticos de cada tema, aos materiais de apoio para todos os momentos da sua atividade
letiva: planificação de unidades didáticas, planos de aulas, grelhas de avaliação (sumativa e
diagnóstica) do domínio motor e testes de avaliação de conhecimentos, bem como baterias de
exercícios complementares à planificação).
São também indicadas sugestões de exploração de App úteis para os docentes de Educação
Física.

GUIA DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA

O é uma ferramenta inovadora que possibilita, em sala de aula, a fácil ex-


ploração do projeto + Movimento 5/6 através das novas tecnologias. Permite ainda o acesso a
um vasto conjunto de conteúdos multimédia associados ao Manual.

O projeto + Movimento 5/6 oferecerá:


— mais de 100 vídeos técnicos, que possibilitam uma melhor compreensão dos movimen-
tos associados à prática de cada modalidade abordada no Manual. Estes vídeos são ainda
suporte e veículo de motivação para a realização das perguntas propostas no final de cada
tema (na versão de demonstração serão disponibilizados 29 vídeos técnicos).
— mais de 20 apresentações em PowerPoint®, que permitem a sistematização e a revisão
de conteúdos e técnicas de uma forma dinâmica e motivadora (na versão de demonstração
serão disponibilizadas três apresentações).
— mais de 20 testes interativos, que permitem testar os conhecimentos dos alunos e de-
tetar as suas dificuldades (na versão de demonstração serão disponibilizados tês testes
interativos).
— variados links, que permitem a consulta de sítios oficiais de cada modalidade abordada,
fornecendo informação complementar e relevante para uma maior envolvência.
— uma lista de aplicações móveis (compatíveis com os sistemas IOS e Android) com des-
crição de algumas aplicações de interesse desportivo. Permitem estimular e melhorar a
performance desportiva de forma interativa e, muitas vezes, com a possibilidade de parti-
lha em redes sociais.
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 7
GUIA DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA

De seguida, apresenta-se uma proposta de exploração dos recursos multimédia presentes


na versão de demonstração do 20 Aula Digital – Professor.
Em cada exemplo serão descritos alguns dos objetivos a atingir através da utilização dos
recursos, bem como referidas algumas sugestões de exploração para cada um deles.

Pág. Recursos Objetivos Sugestões de exploração

67 Vídeo técnico* — Demonstrar como — Pode ser utilizado numa aula de introdução à mo-
68 se faz o passe des- dalidade.
crito. — O controlador de vídeo permite parar, retroceder
— Incentivar o uso do e avançar sempre que necessário, de modo a que
passe no decurso os alunos entendam a técnica e o momento mais
do jogo. adequado da sua execução.
— Desenvolver a au- — Depois do visionamento do vídeo, solicitar aos
* Mais de 100 vídeos técnicos relativos às várias modalidades, mais de 20 apresentações em PowerPoint® e mais de 20 testes interativos.

Exemplo: Basquetebol – tonomia e a con- alunos que experimentem, a pares, fazer a téc-
Passe e receção com deslo- fiança na prática nica respetiva.
camento. da modalidade.
Vídeo que poderá ser usado
para exemplificar com deta-
lhe como se faz este tipo de
passe.

Apresentação* — Sintetizar os con- — Pode ser utilizado na introdução da modalidade


teúdos essenciais para a apresentação de terminologias, conheci-
do tema/modali- mentos e técnicas.
dade.
Rubrica «Vais aprender…»

— Pode ser utilizado na conclusão do estudo da mo-


— Preparar os alunos dalidade para a consolidação de conhecimentos,
para a prática da antes de passar à modalidade seguinte.
modalidade.
— Preparar os alunos
Exemplo: Basquetebol. para a avaliação
Apresentação de conteúdos de conteúdos.
e de imagens do manual, or-
ganizados de modo a permi-
tir a sua utilização durante a
aula.

70 Testes interativos* — Rever e consolidar — Pode ser utilizado numa aula de sistematização
os conteúdos le- e/ou de revisão dos conteúdos de cada modali-
cionados no tema/ dade, com feedback imediato dos conhecimen-
modalidade. tos.
— Sistematizar e — Os testes fornecidos podem ser exportados para
avaliar conteúdos um documento Word. Ao fazer esta opção, que
Testes em formato intera- no final de uma permite a impressão e distribuição pelos alunos,
tivo que poderão ser usados temática. a correção dos testes pode ser feita através da
para verificação e avaliação projeção das respostas a partir da plataforma.
da aquisição dos conheci- — É possível elaborar testes personalizados, re-
mentos. correndo às questões disponíveis no banco de
questões. Estes testes personalizados podem
também ser exportados pra Word para posterior
impressão e distribuição pelos alunos.

8 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
GUIA DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA

Listagem de aplicações móveis disponíveis nas lojas online (iTunes e Google play).

APP Sistema(s) Descrição

Meus IOS e Disponibiliza os resultados, estatísticas e classificações de 28 desportos,


Resultados Android 5000 ligas e competições de todo o mundo, de forma rápida e fiável.
Idioma: português.
Vantagens: notificações automáticas e live score.

Sapo Desporto IOS e Disponibiliza o acesso às últimas notícias, lances, calendários, classifica-
Android ção, diretos, goleadores, fotos e vídeos.
Idioma: português.
Vantagens: receber as notificações dos jogos das equipas favoritas.
Notícias e análises desportivas

ESPN IOS e Disponibiliza notícias, pontuações em direto e a emissão streaming de


Android vídeo e áudio da própria rede ESPN.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: grande qualidade de áudio e vídeo e um menu fácil de usar.

Sports Feed IOS e Disponibiliza as principais histórias desportivas e atualizações, de fontes


Android fidedignas, assim como as pontuações em direto e o calendário desportivo.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: repositório de notícias desportivas de fontes fidedignas.

BBC Sport IOS e Disponibiliza notícias desportivas em direto, estatísticas, guias e resulta-
Android dos editados pela equipa de jornalistas desportivos da BBC.
Idioma: inglês.
Vantagens: criar uma página personalizada com histórias, resultados e
outros tópicos do interesse do utilizador.

120 Sports IOS e Disponibiliza análises de especialistas e destaques em tempo real.


Android Idioma: inglês.
Vantagens: mais de 10 horas de programação em direto todos os dias,
não sendo necessária subscrição.

RunKeeper IOS e Disponibiliza o registo de atividades de fitness, a medição da evolução ao


Android longo do tempo e a partilha nas redes sociais.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: notificações de voz sobre os progressos feitos e dicas de trei-
nos.
Registo de atividade fitness

iMapMyRIDE/ IOS e Disponibiliza o cálculo da rota, do tempo, da distância, da velocidade,


Map My Ride + Android do ritmo e das calorias das atividades de fitness em tempo real.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: gravação de treinos de diversas atividades.

Corrida, Android Disponibiliza a possibilidade de acompanhamento de atividades de fitness.


Ciclismo, Idioma: inglês.
Runlog.com Vantagens: planos de treinos programáveis.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 9
GUIA DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA

APP Sistema(s) Descrição

SEVEN IOS e Disponibiliza ilustrações precisas, timers visuais, instruções de voz e até
Android mesmo feedback tátil para alternar entre 30 segundos de exercício intenso
e 10 segundos de descanso.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: treinos de máximo benefício de 7 minutos sem necessidade
Acompanhamento de treinos

de equipamentos de ginásio (apenas uma cadeira, uma parede e o peso do


próprio corpo).

Dartfish IOS Disponibiliza a possibilidade de realizar treino com vídeo.


Express Idiomas: inglês, alemão e francês.
Vantagens: permite feedback imediato durante o treino, a análise de
performance em slow motion, a comparação lado a lado.

Fitness Android Disponibiliza mais de 100 exercícios com animações e descrições.


Trainer Permite programar sessões de treino.
FitProSport Idioma: inglês.
Vantagens: permite gravar e adicionar exercícios, sem limite.

TABATA PRO IOS e Disponibiliza a possibilidade de medir tempos de treinos. Este é um tem-
Android porizador completo, ideal para Crossfit HIIT (treino de grande intensidade
intervalado), corrida, treino de bicicleta ou qualquer outro treino de fitness
intervalado.
Contador de tempos

Idioma: inglês.
Vantagens: personalização de tempos, ciclos e alertas. Permite alertas
luminosos.

TimeWheel IOS Disponibiliza a possibilidade de medir tempos de treinos. Este tempori-


zador pode ser programado por toque nas rodas metálicas, com vários
fatores regressivos e é acompanhado por som, embora este possa ser
alterado dentro das definições da aplicação.
Idioma: inglês.
Vantagens: interface realista e personalização de tempos, ciclos e alertas.

Runtastic IOS e Disponibiliza a contagem do número de passos dados diariamente. Com


Pedometer Android estes dados é possível descobrir quantas calorias são queimadas ou que
Contagem distância é percorrida diariamente.
Contador de passos

Idiomas: vários, incluindo português.


Vantagens: alarme a cada 1000 passos.

Pedometer++ IOS Disponibiliza a possibilidade de calcular os passos durante uma corrida ou


jogging e de medir a velocidade, a distância e a duração da mesma.
Idiomas: vários, incluindo português.
Vantagens: a contagem de passos pode ser apresentada na miniatura da
App, sendo atualizada ao longo do dia.

10 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
I. Componente geral

1. A Educação Física no plano curricular

2. Planeamento em Educação Física

3. Atividades para alunos que não realizam a aula prática

4. Materiais complementares
– Primeiros socorros*

* Materiais disponíveis em
A EDUCAÇÃO FÍSICA
NO PLANO CURRICULAR
1. Composição curricular de Educação Física
2. Competências específicas de Educação Física
3. Experiências de aprendizagem
4. Extensão da Educação Física
5. Normas de referência para o sucesso
em Educação Física*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 1
1. Composição curricular da Educação Física

Ensino Básico Ensino Secundário

1.° Ciclo 2.° Ciclo 3.° Ciclo


11.°/ 12.°
10.° ano
3.°/ 4.° anos
1.°/ 2.° anos 5.°/ 6.° anos 7.°/ 8.°/ 9.° anos
anos
Jogos Jogos Jogos (avançado)
(introdução) (elementar)
Futebol Futebol Futebol
(elementar) (parte avançado) (parte avançado)
Ginástica
Voleibol (parte Voleibol Voleibol Jogos
Perícia e elementar) (parte avançado) (parte avançado) Desp.
manipulação
Basquetebol Basquetebol Basquetebol Coletivos
(Introdução) (parte avançado) (parte avançado) (avançado)
Patinagem Andebol Andebol Andebol
Deslocamentos (introdução) (introdução) (parte elementar) (parte elementar)
e equilíbrios Gin. solo (parte Gin. solo Gin. solo
elementar) (parte avançado) (parte avançado)
Ginástica
Percursos Gin. aparelhos Gin. aparelhos Gin. aparelhos (avançado)
Percursos na na Natureza (parte elementar) (elem. + parte avanç.) (elem. + parte avanç.)
ou
Natureza Gin. acrobática Gin. acrobática
Atletismo
(parte elementar) (parte elementar)
(avançado)
Gin. rítmica
Dança (introdução)
Dança (introdução)
(introdução) Atletismo Atletismo Atletismo
(introdução) (parte avançado) (parte avançado)
Raquetas Raquetas Raquetas
(raquetas madeira) (elementar) (elementar)
Patinagem Patinagem Patinagem
(parte elementar) (elementar) (elementar) Dança
Dança Dança Dança (avançado)
(parte elementar) (elementar) (elementar)
Percursos na Orientação Outras…
Natureza (introdução)
Jogos tradicionais Jogos tradicionais
(prog. de Escola) (prog. de Escola)

Luta (introdução) Luta (Desp. de Combate)

Matérias alternativas: campismo/pioneirismo, canoagem, ciclocrosse, cicloturismo,


corfebol, corridas em patins, danças sociais, danças tradicionais portuguesas, aeróbica,
golfe, hóquei em campo, jogo do pau português, judo, montanhismo/escalada, natação,
prancha à vela, râguebi, beisebol, ténis de mesa, tiro com arco, vela, etc.

O conteúdo de cada uma das matérias encontra-se especificado em três níveis:


— introdução – onde se incluem as habilidades, técnicas e conhecimentos que representam a aptidão
específica ou preparação de base (fundamentos);
— elementar – onde se discriminam os conteúdos constituintes do domínio (mestria) da matéria nos
seus elementos principais e já com caráter mais formal, relativamente à modalidade da cultura física
a que se referem;
— avançado – estabelece os conteúdos e formas de participação nas atividades típicas da matéria, cor-
respondentes ao nível superior, que poderá ser atingido no quadro da disciplina de Educação Física.
2 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2. Competências específicas da Educação Física

Introdução
A Educação Física, enquanto área curricular, estabelece um quadro de relações com as
áreas que com ela partilham os contributos fundamentais para a formação dos alunos ao longo
da escolaridade.
O essencial do valor pedagógico dessas relações reside nos aspetos particulares da Edu-
cação Física, que não podem ser promovidos por qualquer outra área ou disciplina do currículo
escolar.
Trata-se de um conjunto de aquisições socialmente relevantes, que se constituem como
o património cultural, tendo como referente o corpo e a atividade física na sua vertente de cons-
trução individual e coletiva e de relacionamento e integração na sociedade.
Olha-se, portanto, para este percurso educativo como o combate ao analfabetismo motor,
que deverá estar completamente erradicado dos nossos jovens no fim da escolaridade básica,
a partir da progressiva integração de um conjunto de atitudes, habilidades motoras e conheci-
mentos no âmbito da Educação Física.
Esse percurso obriga à aquisição de competências em diferentes domínios e matérias pró-
prias da Educação Física, num claro sinal de ampliação das experiências motoras, vividas de
modo eclético, tendo como pano de fundo a perseguição constante da qualidade de vida, da
saúde e do bem-estar.
Neste quadro, perseguem-se um conjunto de finalidades(1) enformadoras de todo o plano
curricular e garante de orientação, equilíbrio e interdependência, quer entre os diversos anos
quer dentro de cada ano e ciclo de ensino:

“Na perspetiva da melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar:


— Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado
às necessidades de desenvolvimento do aluno.
— Promover a aprendizagem dos conhecimentos relativos aos processos de elevação e ma-
nutenção das capacidades físicas.
— Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes
atividades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno,
através da prática de:
− atividades físicas desportivas, nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e orga-
nizativa;
− atividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnica, de composição e
interpretação;
− atividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões técnica, organizativa
e ecológica;
− jogos tradicionais e populares.
— Promover o gosto pela prática regular das atividades físicas e aprofundar a compreensão
da sua importância como fatores de saúde e componentes da cultura, na dimensão indivi-
dual e social.

(1)
Ministério da Educação (1991). Organização Curricular e Programas EB 2.° Ciclo, vol. I, DEB.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 3
— Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e
participação nas estruturas sociais, no seio das quais se desenvolvem as atividades físicas,
valorizando:
− a iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
− a ética desportiva;
− a higiene e a segurança pessoal e coletiva;
− a consciência cívica na preservação das condições de realização das atividades físicas,
em especial a qualidade do ambiente”.

As competências em Educação Física adquirem-se pela prática de exercício físico qua-


litativa e quantitativamente adequado às possibilidades e necessidades de cada aluno, em
situações que promovam o seu desenvolvimento, isto é, situações em que o esforço físico, a
aprendizagem, a descoberta e o desafio pessoal e coletivo sejam uma constante.
Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns é uma competência intrínseca
desta área disciplinar.
Em todas as matérias da Educação Física coexistem atividades de superação e aperfeiçoa-
mento pessoal e atividades de demonstração de competências, individuais e em grupo (por
exemplo, as ações em situação de Jogo Desportivo Coletivo, a exploração de movimentos
a pares e em grupo na dança, os esquemas em grupo na ginástica, os percursos em equipa nos
percursos na Natureza).
As atitudes de empenho, perseverança, esforço e autodisciplina, imprescindíveis num pro-
cesso de desenvolvimento em que o aperfeiçoamento e a superação são um desafio constante,
passam pela autonomia e responsabilidade dos alunos na realização e regulação da
sua própria atividade.
Às exigências de respeito pelas regras de participação nas várias atividades/matérias,
definidas pelos seus regulamentos, juntam-se as de realização das tarefas, sem as quais
o treino é inconsequente, as regras de funcionamento e segurança em espaços e ativi-
dades próprias da disciplina (ginásios, transporte e manipulação dos equipamentos, etc.),
ou ainda normas para preservação do equilíbrio ecológico (por exemplo, em atividades de ex-
ploração da Natureza).
O relacionamento interpessoal e de grupo assume importância vital, já que grande parte
das realizações dos alunos são coletivas. A qualidade deste relacionamento é uma das preo-
cupações representada nos objetivos da Educação Física no Ensino Básico e nos princípios de
organização das atividades educativas. Assenta na promoção da autonomia pela atribuição,
reconhecimento e exigência de responsabilidades efetivas aos alunos, nos problemas or-
ganizativos e de tratamento das matérias que podem ser assumidos e resolvidos por eles e
na orientação da sociabilidade no sentido de uma cooperação efetiva entre os alunos, as-
sociando-se não só à melhoria da qualidade das prestações, especialmente nas situações de
competição entre equipas, mas também ao clima relacional favorável ao aperfeiçoamento
pessoal e ao prazer proporcionado pelas atividades (cf. Programas de Educação Física do
Ensino Básico).
Apesar da diversidade dos contextos de aprendizagem, as situações e os métodos de tra-
balho a utilizar devem apelar a uma participação ativa dos alunos em todas as situações
de aula.

4 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
A realização de atividades de forma autónoma e criativa é, obviamente, valorizada
e incentivada. Por este motivo, esta preocupação vem explícita nos programas de Educação
Física, nomeadamente nos Objetivos Gerais comuns a todas as áreas, referindo que o aluno
deverá “participar em todas as situações (…) apresentando iniciativas e propostas pessoais
de desenvolvimento da atividade individual e do grupo, considerando as que são apresentadas
pelos companheiros com interesse e objetividade”.
A promoção e aceitação da iniciativa dos alunos, orientando-a para a elevação da qualidade
do seu empenho e dos efeitos positivos das atividades, traduz a valorização da criatividade.
Este processo, a par da especificidade das matérias da Educação Física e do desejável clima
de desafio e descoberta, enquadra um singular contributo desta área para o desenvolvimento
das competências relacionadas com o tratamento da informação, a tomada de decisão e
a resolução de problemas.
Um dos aspetos particulares do desenvolvimento de estratégias cognitivas ocorre, por
exemplo, nas situações de jogo, que solicitam constantemente ao aluno a adequação das suas
ações à leitura que faz do jogo, isto é, às ações dos companheiros de equipa e adversários, ou,
noutro exemplo, na resposta que o aluno encontra face aos problemas colocados em percursos
na Natureza, na procura da melhor solução.
Para além disso, a aprendizagem de habilidades técnicas pressupõe a reprodução e/ou
recriação de padrões de movimento, que o aluno tem de identificar e interpretar a partir da
informação prestada verbal e/ou visualmente.
As competências associadas à resolução de problemas são amplamente solicitadas na
Educação Física. A construção do pensamento estratégico, que permite ao aluno escolher a
ação mais favorável ao êxito pessoal e do grupo nos Jogos Desportivos Coletivos, na acumula-
ção de vantagem nos desportos de raquetas ou na pertinência das opções tomadas em percur-
sos na Natureza, é exemplo do contributo único da Educação Física.
As competências relacionadas com a utilização de diferentes formas de comuni-
cação e de linguagem desenvolvem-se, na Educação Física, pela utilização de terminologia
específica da cultura física e de cada uma das matérias de ensino e pela utilização de comunica-
ção gestual específica das modalidades desportivas, como são, por exemplo, as ações técnicas
de arbitragem, a comunicação dentro da equipa nos Jogos Desportivos Coletivos e também as
habilidades de expressão e de comunicação nas Atividades Rítmicas Expressivas.
A promoção de estilos de vida saudáveis e a responsabilização dos alunos quanto
à segurança pessoal e coletiva recebem contributos inquestionáveis da Educação Física.
Vem explícita nos seus programas como uma referência fundamental e transversal da área,
traduzida, não só, na interpretação conceptual (ou cognitiva) destes assuntos, mas também na
sua interpretação prática, sistemática, na atividade física (cf. Objetivos Gerais de ciclo e espe-
cificações das matérias).
É, aliás, neste domínio, bem como no domínio da realização de exercício físico pedagogica-
mente orientado, que o contributo desta área disciplinar para a formação e desenvolvimento
dos alunos se torna mais visível.
Com efeito, as características intrínsecas ao exercício físico proporcionam, de uma forma
singular, no currículo dos alunos do Ensino Básico, contextos favoráveis e facilitadores do
desenvolvimento do conjunto das competências aqui mencionadas.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5
Objetivos Gerais do 2.° Ciclo comuns a todas as áreas(2)
— Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, par-
ticularmente da resistência geral de longa e média duração, da força resistente, da força
rápida, da velocidade de reação simples e complexa, de execução, de deslocamento e de
resistência, da flexibilidade, das destrezas geral e específica.
— Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas/funcionais e psicológi-
cas que lhe permitam compreender os diversos fatores da aptidão física.
— Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos
companheiros e de preservação dos recursos materiais.
— Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
− relacionando-se com cordialidade e demonstrando respeito pelos seus companheiros,
quer no papel de parceiros quer no de adversários;
− aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem
como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
− cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações favo-
ráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade de turma.
— Analisar e interpretar a realização de atividades físicas desportivas selecionadas, aplicando
os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.

Objetivos por área


— Praticar e conhecer jogos tradicionais populares, de acordo com os padrões culturais
característicos.
— Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Co-
letivos, realizando com oportunidade e correção as ações solicitadas pelas situações de
jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras.
— Compor, realizar e analisar, da ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e
minitrampolins, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correção
técnica, expressão e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.
— Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu desloca-
mento com intencionalidade e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percur-
sos ou jogos.
— Realizar, do atletismo, saltos, lançamentos, corridas, segundo padrões simplificados e
cumprindo corretamente as exigências elementares, técnicas e do regulamento.
— Realizar, da luta, as ações de oposição direta solicitadas, utilizando as técnicas fundamen-
tais de controlo e de equilíbrio com segurança (própria e do opositor) e aplicando as regras
e os princípios éticos.
— Interpretar sequências específicas elementares da dança em coreografias individuais
e/ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade, segundo os motivos das composições.
— Realizar percursos de nível elementar, utilizando técnicas de orientação e respeitando as
regras de organização, participação e de preservação da qualidade do ambiente. Utilizar
as habilidades apropriadas em percursos na Natureza, de acordo com as característi-
cas do terreno e dos obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do
percurso, apoiando os colegas e respeitando as regras de segurança e de preservação da
qualidade do ambiente.

(2)
in Programas do 2.° Ciclo

6 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
3. Experiências de aprendizagem

O percurso educativo do aluno no Ensino Básico deve ser organizado em torno da dife-
renciação e relação entre os diferentes tipos de atividade física que caracterizam cada uma das
áreas e subáreas identificadas nas “Finalidades da Educação Física do Ensino Básico”.
Em cada um dos ciclos do Ensino Básico deve assegurar-se que os alunos participem em
situações características da aprendizagem dos Jogos Desportivos Coletivos, da ginástica,
do atletismo, dos desportos de raquetas, dos desportos de combate, da patinagem, da dança,
das atividades de exploração da Natureza e dos jogos tradicionais e populares (integrando-se
nesta área os jogos infantis), de forma a garantir o ecletismo da Educação Física e promover
o desenvolvimento multilateral das crianças e dos jovens.
Devem ser igualmente consideradas situações de aprendizagem dos conhecimentos rela-
tivos aos processos de elevação e manutenção da aptidão física e também à interpretação
e participação nos contextos em que se realizam as atividades físicas, visando, por um lado,
a promoção de estilos de vida ativos e, por outro, o exercício consciente da cidadania.
A Educação e Promoção da Saúde e a elevação da aptidão física, sendo preocupa-
ções centrais da Educação Física, “obrigam” a que os alunos se empenhem em atividades
de treino, cuja qualidade e quantidade de esforço físico sejam adequadas às necessidades e
possibilidades dos alunos e capazes de promover o desenvolvimento das capacidades motoras.
Tendo como pano de fundo estes pressupostos, cabe aos Departamentos de Educação Física
das escolas e/ou dos agrupamentos de escolas a organização do percurso e das exigências
educativas ao longo dos anos de cada ciclo de escolaridade, tendo sempre como referência
os objetivos do ciclo.
No plano mais operacional da conceção e organização das atividades de desenvolvimento
que promovem os efeitos educativos pretendidos, deve ser assegurado um conjunto de qualida-
des genéricas, independentemente do tipo de atividade.
Assim, as situações de aprendizagem e treino devem, per si ou no seu conjunto:
— ser inclusivas, pois nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insufi-
ciente, nem por exigências gerais que deixem de considerar as suas possibilidades;
— proporcionar muito tempo de prática de exercício físico com significado e quali-
dade, isto é, adequado às necessidades e características dos alunos;
— ser significativas, correspondendo às expectativas de aperfeiçoamento pessoal do aluno.
Os desafios devem ser colocados acima das suas possibilidades do momento, mas acessí-
veis a curto prazo. No seu conjunto, a atividade do aluno deve ser de “moderada a intensa”,
constituindo-se como carga física que permita a elevação do nível funcional das capacida-
des motoras;
— ser agradáveis, possibilitando que os alunos realizem a atividade de que necessitam, mas
também de que gostem, conciliando-a com motivações, gostos e interesses;
— ser variadas, solicitando diferentes capacidades e colocando exigências diversificadas do
ponto vista motor e do tipo de esforço;
— ser realizadas num ambiente pedagógico que promova a cooperação e entreajuda,
o respeito pelos outros, o sentido de responsabilidade, a segurança e o espírito de
iniciativa, reconhecendo-se que as atividades específicas da Educação Física se realizam
fundamentalmente em grupo (em cooperação/oposição), apresentando-se como terreno
excelente para a Educação para a Cidadania.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 7
Reconhecendo que a Educação Física se centra no exercício físico, embora não se esgote
nele, privilegia-se a referência às situações de aprendizagem que envolvam atividade motora.
Neste quadro, entendem-se como situações de aprendizagem as oportunidades de prá-
tica, organizadas de forma a que todos os alunos tenham o tempo máximo de atividade motora
significativa e especificamente orientada para o alcance dos objetivos.
Dadas as características próprias da Educação Física e das suas aprendizagens, um con-
junto de aspetos essenciais tem de ser considerado na elaboração e seleção das situações de
aprendizagem:
— a atividade formativa deve ser tão global quanto possível e tão analítica quanto o necessá-
rio. Entende-se por atividade global a organização da prática do aluno segundo as caracte-
rísticas da atividade referente – jogo, concurso, percurso, sequência, coreografia, etc. Por
atividade analítica entende-se a exercitação, o aperfeiçoamento de elementos parciais e
críticos das diferentes competências técnicas ou técnico-táticas, em situações simplifica-
das ou fracionadas da atividade referente;
— a constituição dos grupos, face às características já referidas dos processos de aprendi-
zagem desta área curricular (os alunos aprendem em interação com os outros; existência
de competências de realização coletiva, etc.). Esta é uma questão delicada que o professor
não pode deixar de equacionar de forma a gerir a dinâmica e as relações intraturma, apro-
veitando ao máximo as suas potencialidades para a realização dos objetivos estabelecidos.
Assim, os diferentes modos de agrupamento (grupos heterogéneos e homogéneos) devem
ser considerados processos convenientes em períodos limitados do plano de turma, ade-
quados, portanto, às etapas de aprendizagem e aos propósitos pedagógicos do professor;
— a diferenciação de objetivos e/ou atividades formativas para alunos e/ou subgrupos
distintos é desejável e necessária para corresponder ao princípio metodológico segundo
o qual a atividade formativa proporcionada aos alunos deve ser tão coletiva (de conjunto,
interativa) quanto possível e tão individualizada (ou diferenciada por grupos de nível)
quanto o necessário. Esta diferenciação é também garantia da inclusividade característica
das aulas de Educação Física.
As situações de aprendizagem na Educação Física são inúmeras e variadas, originando
contextos de aprendizagem bastante diversificados consoante o tipo de atividade e papéis atri-
buídos ao professor e ao(s) aluno(s). No entanto, as situações que a seguir se enumeram cons-
tituem-se como referências fundamentais na organização do processo ensino-aprendizagem.
O exercício individual é uma situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de
ações técnicas e/ou técnico-táticas das várias matérias dos programas.
A sua construção deve considerar, sempre que possível, a associação de várias habilidades,
de forma a aproximá-la do contexto da atividade referente. É o caso das situações de exercício
nos Jogos Desportivos Coletivos em que, por exemplo, a aprendizagem e o aperfeiçoamento da
finalização deve ser associada à receção, passe ou progressão (nos jogos de invasão) e a rece-
ção associada ao serviço (no voleibol). Mesmo na ginástica, é fundamental que à aprendizagem
de cada habilidade seja associada outra, de forma a garantir o seu encadeamento e a facilitar
a aprendizagem e a demonstração de competências no contexto da sequência gímnica ou da
coreografia.
O exercício individual pode assumir várias formas organizativas, como é o caso do con-
curso no voleibol, dos percursos e circuitos na ginástica ou no treino das capacidades motoras,
sendo por esse aspeto uma situação facilitadora da diferenciação do ensino.

8 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Os exercícios em grupo constituem-se como situações simples de aprendizagem ou aper-
feiçoamento de ações técnicas e/ou técnico-táticas em várias matérias dos programas, em
que existe o propósito de valorizar atitudes de cooperação e entreajuda (situações de ensino
recíproco na ginástica, percursos na Natureza) ou quando a natureza das aprendizagens im-
plica a sua realização em grupo (por exemplo, a luta, os “toques” em grupo no voleibol, o 1x1
no basquetebol).
As sequências de habilidades e coreografias são situações mais complexas, em que a
aprendizagem só se pode realizar nos contextos de demonstração de competências de algumas
matérias (ginástica, dança). Em alguns casos (quando não são predeterminadas pelo professor),
exigem um trabalho prévio, do aluno ou grupo de alunos, de conceção da sequência ou da co-
reografia. Não se trata só da realização de determinadas habilidades, mas sim da composição
de umas com as outras (da sua ligação), o que faz realçar a importância da harmonia e fluidez
de movimentos. É o caso da sequência gímnica no solo ou da coreografia na dança.
As situações de jogo típicas de aprendizagem dos Jogos Desportivos Coletivos ou dos
desportos de raquetas são idênticas às atividades referentes das matérias destas subáreas.
A escolha, a oportunidade e a adequação das ações técnicas e/ou técnico-táticas dependem
da capacidade de os alunos “lerem o jogo”, cuja aprendizagem implica que o professor, nestas
situações, não comande as ações dos alunos, substituindo ou inibindo as suas opções.
A constituição dos grupos assume, aqui, uma importância decisiva, de modo a garantir
que todos os alunos tenham a possibilidade de protagonismo no jogo, necessário para aprender.
Nas situações de jogo simplificado, procura-se retirar alguma complexidade às situações
de jogo formal, reduzindo o número de jogadores (3x3 no basquetebol) e/ou reduzindo as dimen-
sões do campo (2x2 no voleibol em campo reduzido). A simplificação do jogo pode também ser
conseguida utilizando somente uma fração do campo (3x3 em meio-campo no basquetebol).
Este tipo de situações visa aumentar a participação dos alunos no jogo, ampliando o espaço
relativo de cada um e a possibilidade de protagonismo no jogo.
As situações de exploração do movimento são típicas da dança, em que os alunos, indi-
vidualmente ou em grupo, combinam movimentos locomotores e não locomotores, segundo de-
terminado ritmo (musical ou outro), e em que o aspeto expressivo tem um relevo fundamental.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 9
4. Extensão da Educação Física

A. Atividades físicas desportivas

B. Desenvolvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas

C. Aprendizagem dos processos de desenvolvimento e manutenção da condição física

D. Aprendizagem dos conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas e fenóme-


nos sociais, extraescolares no seio dos quais se realizam as atividades físicas

Quadro de matérias nucleares do 2.o Ciclo

Ícone Atividades físicas desportivas 5.° ano 6.° ano

Jogos A –

Jogos Desportivos Coletivos

Legenda: I = Introdução; E = Elementar; PE = Parte do elementar; PI = Parte da introdução; A = Avançado


Andebol PI PI

Basquetebol – I

Futebol E E

Voleibol I PE

Ginástica

Solo PE E

Aparelhos I PE

Rítmica PI I

Atletismo PI I

Raquetas

Badmínton PI I

Ténis de mesa PI I

Combate – Luta PE I

Patinagem PI PE

Atividades rítmicas expressivas – Dança PE E

Percursos na Natureza PI I

Matérias alternativas
Natação, judo e futsal (abordadas no Manual), corfebol, hóquei em campo, râguebi, raque-
tas, tiro com arco, jogos tradicionais e populares (jogo do pau português) e atividades de
exploração da Natureza (campismo, pioneirismo, canoagem, ciclocrosse/cicloturismo, mon-
tanhismo, prancha à vela e vela).
Desenvolvimento das capacidades motoras
Resistência, força, velocidade, flexibilidade e destreza geral.
Matérias adaptadas
Boccia e goalball (não contempladas nos programas, mas integradas no Manual).

10 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
5. Normas de referência para o sucesso em Educação Física

O sucesso reporta-se às competências adquiridas pelos alunos. O grau de sucesso do aluno cor-
responde à manifestação das várias competências no desempenho dos conteúdos programáticos.

Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação estabelecidos pela escola, pelo Departamento de Educação Fí-
sica e pelo professor permitirão determinar concretamente este grau de sucesso. Os critérios
de avaliação constituem, portanto, regras de qualificação da participação dos alunos nas ati-
vidades selecionadas para a realização dos objetivos e do seu desempenho nas situações de
prova, expressamente organizadas pelo professor para a demonstração das qualidades visadas.
É necessário definir critérios de avaliação que permitam concretizar o grau de sucesso do
aluno e fornecer, através da avaliação formativa, informação que permita ao aluno autorregu-
lar a sua aprendizagem, tomando consciência do seu grau de sucesso.

Aspetos operacionais(1)
Como referência fundamental para o sucesso em Educação Física consideram-se três grandes
áreas de avaliação específica, que representam as grandes áreas de extensão da Educação Física:
A – atividades Físicas (matérias);
B – aptidão Física;
C – conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção da aptidão física e
à interpretação e participação nas estruturas e fenómenos sociais no seio dos quais se
realizam as atividades físicas.

Matérias nucleares lecionadas


— Jogos — Ginástica rítmica
— Futebol — Atletismo
— Voleibol — Patinagem
— Basquetebol — Dança
— Andebol — Luta
— Ginástica no solo — Outras (de acordo com os Objetivos Gerais)
— Ginástica de aparelhos

Agrupamento das matérias para aplicação das presentes normas


— Categoria A – Jogos
— Categoria B – Futebol, voleibol, basquetebol, andebol
— Categoria C – Ginástica no solo, de aparelhos e rítimica
— Categoria D – Atletismo
— Categoria E – Patinagem
— Categoria F – Dança
— Categoria G – Outras (orientação, natação, etc.)

(1)
In Programa de Educação Física – Ensino Básico – Reajustamento novembro 2001

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 11
Regras de seleção das matérias
Selecionar as seis “melhores matérias” de cada aluno (nas quais o aluno revelou melhores
níveis de interpretação).
Só pode ser selecionada uma matéria de cada uma das categorias (A a G).

Exemplos:

Correto Correto Correto Correto

Jogos Futebol Jogos Jogos

Voleibol Gin. solo Basquetebol Voleibol

Atletismo Atletismo Gin. aparelhos Gin. solo

Patinagem Patinagem Patinagem Patinagem

Dança Dança Dança Dança

Gin. rítmica Natação Orientação Gin. rítmica

Incorreto Incorreto Incorreto Incorreto

Futebol Futebol Jogos Voleibol

Voleibol Gin. aparelhos Gin. solo Basquetebol

Gin. solo Atletismo Gin. aparelhos Gin. aparelhos

Atletismo Dança Atletismo Patinagem

Patinagem Orientação Patinagem Gin. rítmica

Dança Natação Dança Natação

Referência para o sucesso em Educação Física


Três grandes áreas de avaliação específicas:

1. Atividades Físicas – o aluno, nas matérias selecionadas de acordo com os critérios das
presentes normas, evidencia competências de:

5 Níveis Introdução OU 3 Níveis Introdução + 1 Nível Elementar

a) Nas restantes matérias selecionadas para aplicação desta norma, admite-se que
o aluno não tenha atingido o Nível Introdução.

2. Aptidão física – o aluno encontra-se na Zona Saudável da FITescola.

3. Conhecimentos (...) – o aluno revela os conhecimentos definidos pelo Departamento de


Educação Física, relativos aos objetivos do Programa do 2.° Ciclo.

12 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Áreas a avaliar em Educação Física
— Habilidades motoras ao nível das diversas matérias de ensino – atividades físicas despor-
tivas e nível de aptidão física (domínio motor).
— Conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção da aptidão física e das
atividades físicas desportivas (cultura desportiva).
— Atitudes relativas aos comportamentos adotados pelos alunos no decurso do processo de
ensino-aprendizagem (conceitos psicossociais).

Tendo como base estas referências, pode registar neste espaço os critérios de avaliação
definidos em departamento.

Critérios de avaliação Peso na nota final

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 13
PLANEAMENTO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Projeto curricular de Educação Física
2. Planeamento em Educação Física
3. Formas de operacionalização
4. Tipos de avaliação*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 1
1. Projeto Curricular de Educação Física

Pressupostos gerais
O Projeto Curricular de Educação Física (PCEF) constitui-se como referência fundamental
para a orientação e a organização do trabalho de conjunto dos professores e de cada um em
particular à escala plurianual e anual.
Deste documento devem constar decisões sobre a composição do currículo dos alunos no
quadro das orientações dos programas nacionais em vigor, incluindo opções sobre as atividades
de enriquecimento curricular, considerando:
—as caraterísticas gerais da população escolar (como, por exemplo, escolas de origem, cur-
rículos anteriores);
— as caraterísticas dos recursos e o seu plano de desenvolvimento;
—as possibilidades e as limitações dos professores;
— o plano de formação dos professores.

As atividades de enriquecimento curricular, nomeadamente as do Plano Anual de Atividades


(PAA) e do Desporto Escolar (DE), devem ser incorporadas no quadro do PCEF.

Projeto Curricular de Educação Física

Orientações metodológicas

A aplicação dos atuais programas de Educação Física pressupõe decisões coletivas, nomeadamente:
— ao nível do currículo dos alunos;
— ao nível dos recursos temporais;
— ao nível dos recursos materiais;
— ao nível dos recursos humanos.

Projeto Curricular de Educação Física da(s) escola(s)

— Constitui-se como referência fundamental para a utilização dos programas como instrumento (guia)
de trabalho, para os professores em geral e cada um em particular.
— Deve ser elaborado à escala plurianual e anual.
— É imprescindível aprovar decisões de alcance plurianual que representem uma dinâmica de desen-
volvimento das condições de realização das atividades educativas e a elevação de metas para cada
ano e para cada ciclo (as decisões devem aproximar-se o mais possível das referências do programa
nacional de Educação Física).
— A avaliação inicial é um processo decisivo, pois, para além de permitir a cada professor organizar
o seu trabalho na turma, possibilita aos professores assumirem compromissos comuns, sintetizando
o grau de exigência de cada nível do programa, nos critérios e indicadores de observação aferidos
entre todos os professores.
— Contemplar as atividades de complemento curricular (desporto escolar e outros).

2 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Projeto curricular de Educação Física (cont.)

Fase de análise

— Análise da EF no plano curricular


– Competências gerais, transversais. Finalidades específicas de cada ciclo de ensino.

— Análise do contexto
– Envolvimento mais distante que condiciona o processo de ensino/aprendizagem:
P condições locais da educação;
P condições de aprendizagem;
P gestão de equipamentos.
— Análise do corpo docente
– Pontos fortes, pontos fracos, ...

— Análise do aluno
– O tipo de alunos da escola:
— quem são?
— o que sabem?
— qual o seu nível de desenvolvimento (disponibilidade motora, aptidão física, cultura desportiva,
comportamentos, ...)?
— quais as suas necessidades e motivações?

— Análise dos programas da Educação Física (p. ex.: Ensino Secundário)


– Finalidades.
– Objetivos gerais comuns a todas as áreas (áreas nucleares e áreas de opção).
– Orientações metodológicas.
– Extensão da Educação Física.
– Referência para o sucesso em Educação Física.
– Conteúdos programáticos.

Fase das decisões

— Matéria de ensino nas várias áreas de extensão da Educação Física.

— Objetivos essenciais – anuais e plurianuais.

— Configuração da avaliação
– Protocolos de avaliação inicial.
– Formas de avaliação.
– Critérios de avaliação.
– Transformação dos dados da avaliação em classificação.

— Estratégias de planeamento que integrem as várias áreas de extensão da Educação Física.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 3
Considerando as decisões do grupo de Educação Física, inscritas no PCEF, cada professor
deverá desenhar, em traços gerais, o plano de trabalho para as suas turmas, cuja operacionali-
zação ocorrerá posteriormente e será adaptada a cada turma, baseada nas informações obtidas
na avaliação inicial.

O processo de conceção e planeamento do professor deve colocar no centro do processo


a aprendizagem.
Neste sentido, e segundo Crum (1993-2015), a Educação Física deve procurar cumprir três
papéis principais:
1. a aquisição de condição física;
2. a estruturação do comportamento motor – isto é, uma corporalidade consciente (Batista
e Queirós, 2015);
3. a formação pessoal, cultural e social.

Neste propósito, importa incorporar na Educação Física práticas desportivas sistemáticas,


carregadas de intencionalidade educativa, concebidas de forma integrada e com significado
cultural, capazes de proporcionar prazer aos alunos e fundadas nos valores do desporto (Batista
e Pereira, 2014).

Por conseguinte, a prática deve ser promotora da autoconfiança e autorrealização, parti-


lhando a responsabilidade com outras áreas nos processos de aquisição de competências que
formam cidadãos confiantes em si mesmos e socialmente responsáveis (UNESCO, 2015).

Introduzir os indivíduos no universo da cultura corporal ou de movimento de forma crítica é


tarefa da escola e mais especificamente da Educação Física (Bracht, 1999).

Projeto de turma (Educação Física)

Baseado na avaliação inicial e reajustado de acordo com as informações decorrentes da


avaliação contínua, deverá considerar alguns aspetos importantes:

— orientar-se para a realização do conjunto dos objetivos das matérias nucleares;

— explicitar os objetivos aos alunos, negociando com eles níveis de desempenho a alcançar em deter-
minado prazo;

— optar por um processo de aprendizagem tão global quanto possível e tão analítico quanto necessário;

— ao longo do ano letivo devem prever-se períodos de “aprendizagem concentrada” e “aprendiza-


gem distribuída”;

— estruturar-se em torno da periodização do treino/elevação das capacidades motoras, que deve cons-
tituir uma componente de atividade em todas as aulas (a Zona Saudável deve ser um referencial
formativo essencial).

Objetivo: tentar garantir ou confirmar a consecução dos objetivos no final do ano de escolaridade,
numa perspetiva de concretização das competências de ciclo (objetivos finais de ciclo).

4 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Projeto de turma (Educação Física)

Operacionalização

Recolha dos dados que permite decidir sobre o modo mais eficaz de organizar a atividade
dos alunos e a própria intervenção do professor, identificando:

— os alunos que apresentam mais dificuldades e que vão precisar de maior acompanhamento;

— as matérias em que os alunos se encontram mais distantes dos objetivos do programa e que
deverão merecer mais atenção (no tempo e tratamento a disponibilizar);

— as capacidades motoras que merecem uma atenção especial (em alunos ou grupos de alunos);

— os aspetos críticos no tratamento das matérias e na organização da turma;

— diferenciação de objetivos operacionais e atividades formativas para alunos com subgrupos


distintos;

— os conhecimentos relativos aos processos de planeamento e manutenção da aptidão física que


devem ser consideradas e planeadas de forma integrada;

— os conhecimentos nos aspetos da interpretação do fenómeno desportivo extraescolar, Desporto


como componente de cultura, privilegiando o trabalho de projeto e os trabalhos de grupo;

— as sessões teóricas apenas devem ser esporádicas, para organizar e apresentar os trabalhos ou
projetos.

Como?

Através da prática de uma atividade desportiva qualitativa e quantitativamente adequada às possibi-


lidades de cada aluno.

Em situações em que:

— o esforço físico;

— a aprendizagem;

— a descoberta;

— o desafio pessoal e coletivo…

SEJAM UMA CONSTANTE

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5
2. Planeamento em Educação Física

ANÁLISE 1.o Analisar a(s) atividade(s) a desenvolver

2.o Analisar o envolvimento 3.o Analisar os alunos

DECISÕES 4.o Determinar a extensão e sequência dos conteúdos

5.o Definir objetivos

6.o Determinar a avaliação

7.o Criar progressões de ensino

APLICAÇÕES Plano anual Plano UD Plano aula Progressão individual


(Adaptado de Vickers, J., 1990, p. 6)

Planeamento

Base
Programas de EF
Três níveis

Projeto curricular do grupo de EF

Habilidades motoras
Anual (atividades físicas) A
Ç
Aspetos fisiológicos e da condição Ã
física O
Unidade didática/temática
(aptidão física)

Cultura desportiva
Aula
(conhecimentos)

Conceitos psicossociais
(atitudes)

6 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Planeamento (cont.)

Dimensões a considerar nas atividades físicas.


Três níveis de planeamento:

Atividades Desportivas – dimensões técnica, tática, regulamentar e organizativa.

Atividades Expressivas – dimensões técnica, composição e interpretação.

Atividades de Exploração da Natureza – dimensões técnica, organizativa e ecológica.

in Programas Nacionais de Educação Física

Categorias a considerar nos três níveis de planeamento:

Habilidades motoras

Condição física

Cultura desportiva

Conceitos psicossociais

1.a Etapa – Conhecer os alunos

Ensino Básico

Habilidades motoras
AVALIAÇÃO INICIAL Conhecimentos
Atitudes

INTERESSES/HÁBITOS

Questionários

ATITUDES Comportamentos – funcionamento


em grupo/individual

CONHECIMENTOS

APTIDÃO FITescola – Zona Saudável


FÍSICA Atitude corporal
Terminologia/aplicação

HABILIDADES Nível apresentado nas diversas atividades desportivas


MOTORAS (panorama geral)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 7
Planeamento anual

Análise/tomada de decisões (professor)


— Avaliação diagnóstica (concentrada ou não) – habilidades motoras, conhecimentos e atitudes
(protocolos).
— Seleção de matérias.
— Planeamento integrado dos vários domínios (motor/cognitivo/psicossocial).
— Definição de objetivos intermédios e terminais.
— Avaliação formativa e final (protocolos).
— Escolha de metodologias de intervenção para os vários domínios.

Planeamento unidade didática/temática

Análise/tomada de decisões (professor)


Unidade didática/temática
— Avaliação diagnóstica (se a opção for a realizar no início de cada unidade) – habilidades motoras,
conhecimentos e atitudes.
— Extensão e sequência de conteúdos – para todos os domínios.
— Definição de objetivos terminais.
— Protocolo de avaliação final.
— Seleção das progressões pedagógicas.

Unidade didática/temática

Seleção de conteúdos
Exemplo:
Situação de jogo (3×3+GR)
— Movimentação ofensiva.
— Movimentação defensiva.

Exercícios-critério
— Passe/receção.
— Driblar/fintar.
— Conduzir/rematar.

8 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Definição de objetivos

A definição dos objetivos deve obedecer a uma equação de três fatores:

Comportamento observável
“O aluno realiza o lançamento.”

+
Situação
OBJETIVO =
“Em situação de exercício-critério.”

+
Eficiência
“Enquadrando-se com o cesto.”
Critério de êxito
Eficácia
“Concretizando 8 em 10.”

O que é que pretendemos que os alunos conheçam


e adquiram dos conteúdos abordados?

Cultura desportiva
Exemplo:
O aluno conhece…
— o objetivo do jogo;
— as regras de constituição da equipa, pontuação, início e recomeço do jogo, bola fora e reposição
da bola em jogo;
— a forma de executar o passe, a receção, a finta e o remate;
— a movimentação ofensiva do jogador com e sem bola;
— a movimentação defensiva;
—…

Condição física
Exemplo:
O aluno…
— participa ativamente nas situações de jogo sem evidenciar fadiga elevada;
— no teste de abdominais encontra-se na Zona Saudável;
—…

Atitudes
Exemplo:
O aluno…
— aceita as decisões do árbitro;
— empenha-se no cumprimento dos objetivos;
—…

Habilidades motoras
Exemplo:
O aluno em situação de jogo (3×3+GR)…
— quando tem a posse da bola, remata se tiver a baliza ao seu alcance ou então opta por passar,
fintar ou conduzir a bola;
—…

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 9
Planos de aula – Pressupostos

Tipologia das atividades de aprendizagem

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM

+ –
Global Analítica
Habilidades motoras ..................................................
Atitudes ........................................................................... Inclusiva/grupal Individual

Conhecimentos ............................................................ Aplicação Memorização


Condição física ............................................................. Aptidão física Condição física

As atividades de aprendizagem devem, sempre que


possível, conter as características presentes na coluna
da esquerda e sempre que necessário revestir-se das
características da coluna da direita.

Reflexão

“O verdadeiramente importante é que pouco a pouco pensemos sobre como podemos ser mais refle-
xivos nos nossos planeamentos, mais críticos e construtivos do ponto de vista curricular, de forma que
possamos conseguir a autonomia e a riqueza que a flexibilidade do currícuo em Educação Física nos
permite, abarcando novas possibilidades de enfrentar as atividades físicas e desportivas que se ade-
quam às tendências sociais atuais e dotemos as escolas de forma a assumir novos reptos, em benefício
de uma Educação Física educativa e adaptada aos alunos de uma sociedade futura”.
Ramirez, 2000

10 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
3. Formas de operacionalização

Objetivos finais de ciclo


Participação dos alunos no respeito por quatro princípios fundamentais:
— garantia de uma atividade desportiva motivadora numa perspetiva de educação para
a saúde;
— promoção da autonomia pela atribuição e exigência de responsabilidades;
— reabilitação/valorização da criatividade pela promoção e aceitação da iniciativa dos alunos;
— orientação da sociabilidade no sentido da cooperação efetiva entre os alunos.

Como operacionalizar?

Adoção de estratégias gerais e diversificadas para o ano letivo.

Estas deverão ser objeto de maior especificação, operacionalização ao longo do ano letivo.
ESTRATÉGIA – forma de organizar os meios disponíveis.

Estratégias

— Utilizar formas lúdicas que tenham o conhecimento transdisciplinar como condição.


— Realizar ações tático-técnicas com aumento de complexidade.
— Propor trabalhos de pesquisa, seleção e debate.
— Trabalho grupal/inclusivo.
— Experimentação de diferentes papéis (jogador, treinador, árbitro).
— Situações com leque de escolhas – decisão (p. ex.: JDC).
— Propor situações de autonomia (p. ex.: coreografia na dança).

Atividades desportivas

Como operacionalizar?

Jogos Desportivos Coletivos

Estratégias:
— criar situações simplificadas que englobem 1 ou 2 conteúdos;
— utilizar diferentes tipos de bola;
— criar situações lúdicas e formas jogadas;
— condicionar/simplificar regras.
Que adaptações? Proibição dos contactos, restrição do drible e dos passos…
— modificar o espaço de jogo.
— jogos reduzidos: 1×1; 2×1; 2×2; 3×2; 3×3 – variação/redução da oposição.
— ...
A utilização dos jogos reduzidos deve obedecer aos seguintes critérios:
— manter o objetivo do jogo;
— manter os elementos estruturais essenciais do jogo formal;
— o ataque e a defesa devem estar sempre ligados;
— as tarefas dos jogadores não devem ser completamente determinadas.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 11
Atividades desportivas (cont.)

Como operacionalizar?

Desportos Individuais
Estratégias:
— realizar os elementos técnicos sempre que possível associados e em condições facilitadoras;
— criar situações jogadas/lúdicas;
— associar elementos técnicos entre si (de diferente natureza);
— utilizar a ajuda entre pares;
— promover situações-problema para os alunos resolverem;
— criar situações simplificadas que englobem um ou dois conteúdos;
— ...

Um exemplo de operacionalização: JDC – Andebol/futebol/basquetebol

Ataque

Elementos táticos Elementos técnicos

Competências Conteúdos

A. Finalizar Basquetebol
— Identificar a oportunidade de finalizar. Lançamento em apoio.
— Enquadrar após receção. Lançamento na passada.
— Rematar/lançar.
Andebol/Futebol
B. Criar oportunidade para finalizar Remate em apoio/salto (andebol).
— Não ficar parado. Remate (futebol).
— Driblar para se aproximar do alvo. — Passe e receção.
— Abrir linhas de passe, desmarcar-se. — Drible.
— Enquadrar-se com o alvo, ver o alvo. Ver — Mudanças de direção.
antes de agir, optar por passe, drible ou lan-
— Passe e receção.
çamento/remate.
— Drible.
C. Continuidade do ataque — Mudanças de direção.
— Manter-se afastado do jogador com bola.
— Contacto visual entre passador e possíveis
recetores.
— Ocupação equilibrada do espaço de ataque.

Defesa

A. Impedir a finalização
š Seguir o atacante, dificultar a sua ação.
B. Impedir a criação de situações de finalização
Posição básica defensiva
š Defender entre o atacante e o alvo.
š Impedir/dificultar os passes/desmarcações.
Alvo: baliza/cesto/solo
C. Dificultar a construção do ataque
š Defender entre o atacante e o alvo.
š Impedir/dificultar os passes/desmarcações.

12 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Condição Física

Como operacionalizar?

Estratégias:
— constituir uma componente da atividade em todas as aulas;
— recorrer à inclusividade e à diferenciação;
— utilizar formas jogadas;
— utilizar circuitos de treino funcional;
— rentabilizar tempos de espera;
— trabalho por estações (alternância);
— ativação geral (p. ex.: atividades contínuas – 8 minutos);
— utilizar conteúdos específicos da modalidade (p. ex.: força inferior vs. salto em comprimento);
—…

Conhecimentos

Como operacionalizar?

Estratégias:
— fornecer informação;
— utilizar o questionamento;
— incentivar a colocação de dúvidas;
— promover reflexões escritas (p. ex.: utilizar fichas de trabalho, de avaliação de conhecimentos e de
autoavaliação);
— colocar os alunos em diferentes papéis (arbitrar, observar, interpretar, compor, ajudar, …);
— colocar situações-problema;
—…

Atitudes

Como operacionalizar?

Estratégias:
— promover situações de trabalho grupal;
— utilizar contratos de comportamento (p. ex.: fichas de observação e de trabalho);
— definir regras precisas de funcionamento;
— criar situações-problema;
— promover a autorreflexão;
— criar situações de competição no respeito pelo espírito desportivo.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 13
Plano anual de conhecimentos
(uma forma de operacionalização)

Cultura desportiva geral

Estratégias:
— a aula de Educação Física;
— o corpo em movimento;
— a aptidão física;
— terminologia específica da disciplina;
— regras de segurança na aula;
— regras de conduta na aula.

Nota: cada item indicado no quadro tem que ser objeto de especificação em cada um dos períodos.

Exemplo:

Corpo em movimento 1.O Período 2.O Período 3.O Período

5.o ano O corpo humano Posição anatómica Posturas

6.o ano Sistema locomotor Sistema respiratório Sistema nervoso

Cultura desportiva específica


(relacionada com as diferentes modalidades)

Cultura desportiva específica referente às diferentes atividades desportivas

—Referências históricas.
— Aspetos tático-técnicos.
— Regras.
— Sinais de arbitragem.
— Terminologia específica.
— Regras de segurança.

Nota: à semelhança da cultura desportiva geral, a cultura desportiva específica deve ser objeto de especificação por
período e de acordo com as diferentes modalidades.

14 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano anual das atitudes
(uma forma de operacionalização)
1. Selecionar as atitudes incorporadas nos programas de Educação Física.
2. Ter presentes os valores que os vários níveis de projetos existentes na escola indicam
(p. ex.: PEE e PCE).
3. Analisar a turma para caracterizar as suas necessidades e mais-valias.
4. Decidir quais os aspetos psicossociais a trabalhar ao longo do ano.

Conceitos Psicossociais 1.° Período 2.° Período 3.° Período

Predominância Participação Cooperação Autonomia Criatividade

Aluno Professor

Empenho nas
— Cumprir as regras de funcionamento — Especificar as regras de funciona-
Participação tarefas e as exigências colocadas pelo pro- mento e tornar os objetivos bem
fessor. claros.
+

Colocação e — Indicar os alunos responsáveis pelo


Cooperação — Assumir, quando designado, a res-
arrumação do material nos vários momentos da
ponsabilidade pelo material da aula.
material aula e de aula para aula.
+

Contribuir
Respeito para o sucesso — Ajudar os colegas e aceitar as suas — Propor situações que exijam a cola-
individual e do críticas. boração.
grupo

— Aceitar as sugestões dos alunos.


— Colocar situações-problema.
— Sugerir atividades e formas orga- — Assumir um controlo menos “ativo”.
nizativas em resposta aos desafios — Estimular os alunos a expor os seus
Criatividade Iniciativa
colocados pelo professor (p. ex.: pontos de vista.
dança).
— Promover discussões em grupo
sobre temáticas relacionadas com a
disciplina.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 15
Plano anual de avaliação

Operacionalização

Deve:
— fazer parte integrante do plano anual (ou plurianual) de turma (ou de escola);
— prever as estratégias, os procedimentos e os momentos para a concretização das diferentes formas
de avaliação, desde a avaliação diagnóstica, à formativa e à sumativa, passando pelas questões
da classificação.

Responder às questões básicas da avaliação:


— objetos da avaliação; — alunos;
— objetivos da avaliação; — … J classificação;
— sistemas de referência da avaliação; — criterial J normativa;
— regularidade da avaliação; — contínua, pontual, final;
— momentos da avaliação; — de acordo com as áreas a avaliar;
— protagonistas da avaliação; — professores;
— nível de explicitação da avaliação; — explícita e implícita;
—… —…

Referencial para a conceção Natureza prática


Natureza da disciplina
+
Finalidades

Referencial para as áreas a avaliar


Áreas de extensão
+
Áreas a avaliar Atividades
Competências de ação/Habilidades desportivas
motoras (Atv.D+Apt.F)
Competências de conhecimento Aptidão física
Competências de atitude/Conceitos Conhecimentos
psicossociais
Atitudes
Currículo
+ Referencial para a área
Atitudes/comportamentos
Objetivos de ciclo transversal a avaliar

16 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Operacionalização (cont.)

Atividades:
Objetivos de ciclo
— atividades desportivas;
— atividades expressivas;
+
— atividades de exploração na Natureza;
— jogos tradicionais e populares.
Áreas a avaliar

Objetivos comuns e por área Aptidão física:


— bateria FITescola + outros testes normativos (definidos
pela escola, p. ex.: Fit School).
+

Conteúdos programáticos

Conhecimentos relativos:
+
— aos processos de elevação e manutenção da Aptidão
Física;
Currículo (básico + secundário) — à interpretação e participação nas estruturas e fenóme-
nos sociais no seio dos quais se realizam as Atividades
Desportivas e Desporto como componente de cultura;
+ — às atividades físicas abordadas na suas diferentes di-
mensões.

PEE, PCE, PCEF, PT, …

Atitudes: Princípios
— participação ativa; orientadores
presentes
— criatividade e iniciativa; nos
— autonomia e responsabilidade; programas
Referenciais para os conteúdos
— socialização no sentido da coo- (Ensino
e critérios de avaliação
peração. Básico)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 17
4. Tipos de avaliação

Diagnóstica/Formativa/Sumativa

Avaliação Informação Intervenção

Diagnóstica Prognose O que já pode Situar o aluno no


Antes do ensino Pré-requisitos fazer processo

Continuação ou
Formativa Adequação dos
Da realização dos alteração dos
conteúdos e
Durante conteúdos conteúdos e
processos
processos

Avaliação dos
Sumativa Aquisições no
conteúdos que Sucesso ou não
final da unidade
Depois foram objeto de do planeado
didática
ensino

Avaliação normativa

Estabelecimento de objetivos de acordo com valores de referência estabelecidos a uma


escala (implica uma comparação em função de valores de referência, de uma norma, como é
exemplo a bateria de testes FITescola).

Avaliação criterial

Estabelecimento de objetivos de acordo com valores de base inerentes à própria natureza


da tarefa (não implica uma comparação entre alunos, mas sim uma comparação em função do
ideal de realização da tarefa...).

18 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de caracterização individual do aluno

1. Identificação do aluno
N.o: Ano/turma: /
Nome completo:
Data de nascimento: / / Nacionalidade:
Sexo: F M Telemóvel: E-mail:

2. Filiação
Nome do pai:
Idade: Profissão: Telemóvel:
Hab. Literárias: 1.o Ciclo 2.o Ciclo 3.o Ciclo E. Secundário
Licenciatura Mestrado Doutoramento
Nome da mãe:
Idade: Profissão: Telemóvel:
Hab. Literárias: 1.o Ciclo 2.o Ciclo 3.o Ciclo E. Secundário
Licenciatura Mestrado Doutoramento

3. Encarregado de educação
Pai Mãe Outro
(Preenche os dados deste ponto apenas se selecionaste a resposta “Outro” na questão anterior)
Nome:
Idade: Grau de Parentesco: Telemóvel:

4. Residência
Concelho: Freguesia:
Como te deslocas para a escola?
A pé Bicicleta Autocarro Automóvel Outro:
Quanto tempo demoras de tua casa à escola?
Até 10 minutos De 10 a 30 minutos De 30 a 45 minutos Mais de 45 minutos
Tens um quarto só para ti? Sim Não – Com quem o partilhas?

5. Escola
Qual a escola que frequentaste o ano passado?
Qual é a tua disciplina favorita? Qual é a disciplina de que gostas menos?
Já alguma vez reprovaste? Não Sim – Em que ano (s)?
Qual(is) o(s) motivo(s)?
Falta de estudo Doença Problemas familiares Outro(s):
Onde costumas estudar? Quarto Sala Escola Outro:

6. Educação Física
Modalidade(s) de que mais gostas na aula de Educação Física (escolhe no máximo 3):
Andebol Voleibol Futebol Basquetebol Atletismo
Ginástica Natação Orientação Badmínton Patinagem
Outras:
O que esperas, este ano letivo, da disciplina de Educação Física?

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 19
Ficha de caracterização individual do aluno (cont.)

Qual a tua motivação para as aulas de Educação Física?


Nenhuma Pouca Alguma Muita

7. Ocupação dos tempos livres


Escolhe as formas com que mais gostas de ocupar os tempos livres (escolhe no máximo 3):
Ver televisão Ouvir música Conviver com amigos Praticar desporto
Ir ao cinema Jogar vídeojogos Ajudar os pais Andar de bicicleta
Passear Estudar Outras – Quais?

8. Atividade física desportiva


Praticas alguma atividade física ou desportiva regularmente? Não Sim – Qual?
Porquê?
Quantas vezes e horas por semana? x
Desporto Federado? Não Sim – Que modalidade?
Desporto Escolar? Não Sim – Que modalidade?

9. Alimentação
Quantas refeições tomas por dia? Quais?
O que costumas tomar ao pequeno-almoço?
Onde costumas tomar o pequeno-almoço?
Onde costumas almoçar?
Se não almoças na cantina da escola, diz onde e porquê.
Onde costumas jantar?
Achas que te alimentas convenientemente? Sim Não – Porquê?

10. Dados médicos


Peso: kg Altura: m
Vais ao médico regularmente? Sim Não
Tens dificuldades?
Não Sim – Visuais Motoras Auditivas Outra(s):
És portador de alguma doença? Não Sim – Qual?
Já foste hospitalizado? Não Sim – Qual o motivo?
Tomas algum medicamento regularmente? Não Sim – Qual?
Tens algum fator que condicione a prática de aula de Educação Física?
Não Sim – Asma Diabetes Epilepsia Outro(s):
Em caso positivo, o que se deve fazer nessa situação?

11. Contactos de emergência


1.o contacto
Nome
Parentesco Telefone/Telemóvel:
2.o contacto
Nome
Parentesco Telefone/Telemóvel:

20 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
ATIVIDADES PARA ALUNOS
QUE NÃO REALIZAM
A AULA PRÁTICA
1. Fichas de observação da aula*
2. Relatórios de aula*
3. Fichas de trabalho*
4. Trabalhos escritos
– Proposta de estrutura

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


1. Fichas de observação da aula

Ficha de observação – Ativação geral (1): estrutura

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Observa a ativação conduzida pelo teu professor e regista as tuas conclusões.

Início da ativação: h m Final da ativação: h m Tempo total: m

1. Foram realizados exercícios que solicitaram todas as partes do corpo?


Sim. Não.

2. Os exercícios foram simples?


Sim Não

3. Assinala com uma cruz (X) o tipo de exercícios que foram realizados.
Mobilidade articular.
Deslocamentos.
Reforço muscular.
Alongamentos.

4. As posturas corporais adotadas pelos teus colegas foram adequadas?


Sim. Não.

5. Centra-te agora nos exercícios de força (reforço muscular) e identifica os exercícios


realizados e o tipo de força desenvolvida, conforme o exemplo.

Exercício Tipo de força

Exemplo: Saltos a pés juntos. Força superior


Força média
x Força inferior

1. Força superior
Força média
Força inferior

2. Força superior
Força média
Força inferior

3. Força superior
Força média
Força inferior

2 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação de aula – Ativação geral (2): tipologia de exercícios

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Observa a ativação conduzida pelo teu professor e regista os exercícios realizados pelos teus
colegas nas categorias a seguir apresentadas. Para melhor identificares o tipo de exercícios,
observa os exemplos.

1. Exercícios de mobilidade articular.

a)
b)
c)
d)

2. Exercícios de deslocamento com movimen-


tos de coordenação.

a)
b)
c)
d)

3. Exercícios de alongamento.

a)
b)
c)
d)

4. Exercícios de reforço muscular (tronco, mem-


bros superiores e membros inferiores).

a)
b)
c)
d)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 3
Ficha de observação – Análise do aluno: comportamento

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: identifica a atuação dos teus colegas sob o ponto de vista do comportamento.

1. Modalidade(s) abordada(s).

2. Alunos que chegaram atrasados à aula.

3. Emite a tua opinião quanto à forma como os alunos entraram na aula (assinala com uma
cruz (X) a alternativa correspondente).
a) Calmos. d) Barulhentos.
b) Organizados. e) Desorganizados.
c) Atentos. f) Desatentos.

4. Quantos alunos não se apresentam com equipamento adequado para a prática de exer-
cício físico?

4.1. Refere os aspetos do equipamento que não consideras adequados.

5. Identifica os colegas que tiveram comportamentos menos adequados.

5.1. Refere quais foram esses comportamentos.

6. Indica os exercícios em que os alunos sentiram mais dificuldades (da parte fundamen-
tal da aula).

6.1. Refere a penalização que consideras adequada para esses comportamentos.

4 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Análise do aluno: dificuldades e motivação

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

1. Indica os exercícios em que os teus colegas sentiram…


a) mais dificuldades. b) menos dificuldades.

2. Indica os exercícios em que os teus colegas se mostraram…


a) mais motivados. b) menos motivados.

3. Regista aquilo que consideras importante transmitir ao teu professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5
Ficha de observação da aula – Empenhamento motor

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: detetar o número de repetições executadas nos exercícios selecionados.

Indicações:
— seleciona um colega e regista o número de repetições que executa em cada exercício objeto
de observação.

Aluno observado:

Parte inicial da aula: seleciona três exercícios, identifica-os e regista o número de repetições
que o colega observado realizou.

Exercício 1:

N.o de repetições:

Exercício 2:

N.o de repetições:

Exercício 3:

N.o de repetições:

Parte fundamental da aula: seleciona quatro exercícios, identifica-os e regista o número de


repetições que o colega observado realizou.

Exercício 1:

N.o de repetições:

Exercício 2:

N.o de repetições:

Exercício 3:

N.o de repetições:

Exercício 4:

N.o de repetições:

6 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Condição física

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: observar o cumprimento do trabalho de condição física ao nível de repetições e


da correção da postura corporal.

Indicações:
— seleciona um colega e regista o número de repetições solicitadas pelo professor e as reali-
zadas pelo colega que selecionaste;
— regista (assinalando com uma cruz) a adequação da postura na execução de cada um dos
exercícios;
— desenha as figuras representativas da posição de realização em cada um dos exercícios.

Aluno observado:

N.O de repetições N.O de repetições Postura do aluno


solicitadas pelo realizadas pelo
professor aluno Adequação Imagem

Adequado
— Abdominais Inadequado

— Extensões de Adequado
braços Inadequado

Adequado
— Saltos à corda Inadequado

Adequado
— Agachamentos Inadequado

Adequado
— Saltos em extensão Inadequado

Adequado
— Dorsais Inadequado

Adequado
— Inadequado

Adequado
— Inadequado

Nota: caso os exercícios propostos pelo teu professor sejam diferentes dos indicados, podes preencher o espaço reservado
para esse efeito.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 7
Ficha de observação – Jogos Desportivos Coletivos: atitudes e valores

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: verificar o cumprimento de atitudes e valores inerentes aos conteúdos da disciplina.

Indicações:
— seleciona um colega e observa o seu comportamento durante o jogo;
— assinala com uma cruz (X) os parâmetros cumpridos em cada um dos valores enunciados.

Aluno observado:

Modalidade abordada:

Atitudes e valores Parâmetros a observar Sim

Cooperação — Colabora com os colegas da equipa, adversários e árbitro.

— Permite o apoio dos colegas.


Aceitação
— Compreende as dificuldades reveladas pelos colegas.

— Cumpre as regras.
Respeito — Aceita as decisões do árbitro.
— Respeita o adversário.

Empenhamento — Esforça-se, procurando o êxito pessoal e coletivo.

— Tira partido do jogo, experimentando sentimentos de satisfa-


Alegria
ção e prazer.

Total ........

Nota: um número elevado de parâmetros cumpridos revela uma atitude adequada às exigências da participação em Jogos
Desportivos Coletivos (ética desportiva).

Elabora um breve comentário acerca das atitudes e valores revelados pelo colega observado
durante o jogo e partilha-o com ele/ela.

8 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Jogos Desportivos Coletivos invasivos: grau de sucesso

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: detetar o grau de sucesso na execução de algumas habilidades motoras.

Indicações:
— seleciona um colega e vai registando as habilidades motoras que executa com sucesso;
— a observação pode ser realizada em situações de jogo (reduzido ou em jogo formal) me-
diante as indicações do teu professor.

Aluno observado:

Habilidade motora Número de execuções Total

Golos/lançamentos/
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

positivos
Pontos
pontos marcados

Passes com sucesso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 negativos

Passes sem sucesso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20


Pontos

Bolas perdidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Calcula agora o nível de sucesso na execução das habilidades motoras observadas,


utilizando o seguinte processo:

(Pontos positivos) – (Pontos negativos) =

Leitura:

— resultado positivo – as habilidades executadas com sucesso foram superiores às executa-


das sem sucesso;
— resultado negativo – as habilidades executadas com sucesso foram em número inferior às
executadas sem sucesso;
— quanto mais elevado for o resultado positivo mais sucesso teve o(a) aluno(a) observado.

Nota: partilha os resultados com o colega que observaste.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 9
Ficha de observação – Ginástica/Atletismo: atitudes e valores

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Indicações:
— seleciona um colega e observa o seu comportamento ao longo da aula;
— assinala com uma cruz (X) os parâmetros cumpridos em cada um dos valores enunciados.

Aluno observado:

Modalidade abordada:

Atitudes e valores Parâmetros a observar Sim

— Auxilia na preparação, conservação e arrumação do material.


Colaboração — Coopera nas ajudas e nas correções dos elementos técnicos.

— É persistente na melhoria dos níveis de execução.


Empenhamento — Não desiste perante dificuldades.

— Cumpre as regras de segurança.


Respeito — Garante as regras de segurança pessoal e dos colegas.

— Trabalha sem supervisão direta.


Autonomia — Ultrapassa as dificuldades que vão surgindo.

Total ........

Nota: um número elevado de parâmetros cumpridos revela uma atitude adequada às exigências colocadas na ginástica/
atletismo.

Partilha os teus registos com o colega que observaste.

10 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Ginástica: empenho e qualidade de execução

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: detetar a altura alcançada por um(a) colega.

Indicações:
— seleciona um colega e regista o número de repetições que executa em cada exercício e a
qualidade da execução (má, razoável, boa). Observa o exemplo apresentado.

Aluno observado:

Identificação do exercício Repetições Qualidade da execução


Exemplo: Rolamento à frente 5 x Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Razoável
Boa

Partilha os teus registos com o colega que observaste.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 11
Ficha de observação – Atletismo: velocidade

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: registar a velocidade de corrida de um(a) determinado(a) colega.

Aluno observado:

Resistência aeróbia: realizar “x” séries de “x” metros em velocidade máxima.


Exemplo.: cinco séries de 40 a 60 metros em velocidade máxima.

Seleciona um colega e regista o tempo que realizou em cada uma das séries e no final tece
um comentário acerca da capacidade demonstrada pelo observado.

Tempo
Séries
(segundos e milésimos de segundos)

1.a Série

2.a Série

3.a Série

4.a Série

5.a Série

Melhor resultado

Comentário

Nota: partilha o comentário com o colega que observaste.

12 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Atletismo: corrida contínua

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: observar se o colega realizou o percurso mantendo o ritmo sem parar.

Aluno observado:

Resistência aeróbia: realizar “x” voltas num percurso predefinido.


Exemplo: seis voltas ao campo de jogos exterior.

Assinala as opções em cada uma das voltas.

1.a Volta Correu Caminhou Parou

2.a Volta Correu Caminhou Parou

3.a Volta Correu Caminhou Parou

4.a Volta Correu Caminhou Parou

5.a Volta Correu Caminhou Parou

6.a Volta Correu Caminhou Parou

Correu sempre.
Caminhou durante
Resultado final Correu durante Parou
voltas
voltas

Nota: partilha os resultados com o colega que observaste.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 13
Ficha de observação – Atletismo: salto em comprimento

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: registar a distância alcançada pelos colegas de turma.

Indica o nome dos colegas da tua turma e regista a distância alcançada por cada um deles
em cada ensaio.

Salto realizado (metros)


Nome do aluno Melhor salto
1.o Ensaio 2.o Ensaio 3.o Ensaio

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

Nota: partilha os registos com o teu professor e com os teus colegas.


14 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ficha de observação – Atletismo: salto em altura

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: registar a altura alcançada pelos colegas de turma.

Indica o nome dos teus colegas de turma e regista a altura que cada um deles alcançou
em cada salto.

Salto realizado (metros)


Nome do aluno Melhor salto
1.o Ensaio 2.o Ensaio 3.o Ensaio

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

Nota: partilha os registos com o teu professor e com os teus colegas.


+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 15
Ficha de observação – Raquetas: habilidades motoras

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

Objetivo: analisar o grau de sucesso na execução de algumas habilidades motoras.

Indicações:
— seleciona dois colegas e regista o sucesso das habilidades motoras que eles executam;
— a observação pode ser realizada em exercício individual ou em situação de colaboração
1 + 1, mediante indicação do teu professor.

Modalidade observada:

Alunos observados: A –

B–

1.a Tentativa 2.a Tentativa 3.a Tentativa Não


Habilidade
conseguiu
motora Não Não Não
Conseguiu Conseguiu Conseguiu realizar
conseguiu conseguiu conseguiu

Aluno
A
Serviço
Aluno
B

Número de batimentos realizados Quem falhou o batimento


Jogo de
cooperação 1+1
Aluno A: Aluno B: Aluno A Aluno B

Qual dos dois colegas que observaste teve melhor desempenho?

Nota: partilha a tua análise com o teu professor.

16 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2. Relatório da aula

Nome

Turma Ano N.o Data

Motivo para não realizar a aula

Assinatura do Professor

1. Identifica os exercícios realizados na ativação geral.

Corrida.
Mobilização articular.
Força.
Flexibilidade .
Outros.
Quais?

2. Na parte fundamental, enumera os exercícios técnicos ou táticos abordados da modali-


dade e refere o grau de dificuldade que os teus colegas sentiram durante a sua realização.

Exercício Grau de dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

Muita dificuldade Pouca dificuldade

3. Durante a aula os teus colegas…

3.1. cumpriram as indicações dadas pelo professor?


Todos cumpriram. Alguns cumpriram. Ninguém cumpriu.

3.2. realizaram as tarefas de forma empenhada?


Todos. Alguns. Ninguém.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 17
FICHA FICHA 1 – EDUCAÇÃO FÍSICA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Identifica as duas frases que melhor caracterizam a disciplina de Educação Física.


A disciplina de Educação Física…

a) contribui apenas para o desenvolvimento motor dos alunos.


b) ajuda a conhecer o corpo e a dominá-lo.
c) realiza-se em espaços específicos.
d) desenvolve o individualismo.

2. Transcreve as frases identificadas de forma articulada.

3. Utilizando os termos que a seguir se apresentam, constrói um pequeno texto sobre


o espírito desportivo.

cooperação
vitória

derrota
aceitar
árbitro

regras
tolerância

18 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 2 – ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Tendo por base os testemunhos sobre estilos de vida saudável, apresentados no


Manual (p. 27)…

a) elabora uma frase que expresse a tua opinião acerca de um estilo de vida saudável.

b) faz um desenho representativo de um estilo de vida saudável.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 19
FICHA FICHA 3 – ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Coloca uma cruz (X) nas imagens que representam atividades relacionadas com um estilo
de vida saudável.

a) b)

c) d)

e) f)

20 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 4 – INDICADORES FÍSICOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Após realizar uma corrida contínua de 10 minutos, a Joana mediu o número de pul-
sações durante 15 segundos e tinha 40. Qual a sua frequência cardíaca? (Ver p. 28 do
Manual)

2. O Pedro pesa 45 quilos (kg) e mede 1,50 metros (m). Qual o seu Índice de Massa Cor-
poral (IMC)? (Ver p. 35 do Manual)

2.1. Consideras que o Pedro é magro, tem um peso normal ou tem excesso de peso?

3. A Rita acabou de realizar uma corrida contínua de 10 minutos. (Ver p. 30 do Manual)

3.1. De que forma pode controlar a sua frequência cardíaca?

3.2. Depois de ter repousado durante 3 minutos, a Rita vai controlar novamente a sua fre-
quência cardíaca. Qual a forma mais adequada para o fazer?

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 21
FICHA FICHA 5 – CONDIÇÃO FÍSICA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Considera as imagens representativas de exercícios de condição física a seguir apre-


sentadas e, utilizando uma seta, faz corresponder a capacidade motora que se está a
trabalhar em cada uma delas.

a) Força inferior b) Força superior c) Resistência aeróbia

2. Considera as imagens A e B. Qual é a imagem correta para trabalhar a força superior


e que cumpre as regras de segurança para a tua idade? Porquê?

A B

22 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 6 – CONDIÇÃO FÍSICA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Utilizando a listagem de capacidades motoras apresentada na caixa, identifica a capaci-


dade que se está a trabalhar em cada uma das imagens.

força inferior força superior flexibilidade do tronco

força média flexibilidade dos membros superiores tonicidade geral

a) b)

c) d)

2. Considera as imagens A, B e C. Assinala com um círculo a(s) imagem(s) em que são res-
peitadas as regras de segurança no trabalho da condição física.

C B

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 23
FICHA FICHA 7 – JOGOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Une, com uma linha, a imagem que corresponde a cada um dos jogos.

Bola no fundo

Futebol humano

Futevólei

Jogo da rabia

24 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 8 – JOGOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Identifica os jogos tendo como base a descrição do seu objetivo.

Objetivo: realizar 10 passes seguidos entre os elementos da mesma equipa sem que a bola toque
no chão, seja intercetada pelos adversários ou perdida por mau passe ou receção.

Jogo:

Objetivo: colocar a bola na zona de fundo da equipa contrária e evitar que o adversário faça o
mesmo.

Jogo:

Objetivo: procurar que o jogador com a função de bola (“jogador-bola”) entre na da baliza ad-
versária.

Jogo:

Objetivo: colocar a bola para lá da linha de fundo da equipa adversária (ensaio).

Jogo:

Objetivo: bater a bola de forma a que esta passe por cima da corda (atada de poste a poste) para
o campo adversário, diretamente ou após ressalto no solo.

Jogo:

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 25
FICHA FICHA 9 – JOGOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Refere os aspetos comuns dos diversos jogos que abordaste nas aulas de Edu-
cação Física.

a) Quando a tua equipa está na posse da bola…

b) Quando tens a bola…

c) Quando estás a defender…

26 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 10 – JOGOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Observa a imagem representativa de uma situação do jogo “bola ao capitão”.


Qual a opção mais adequada do jogador A (portador da bola)?

2. No “jogo dos passes”, qual o movimento que deves fazer para receber a bola?
Assinala, com uma cruz (X), a resposta correta.

a) Aproximar-te do portador da bola.

b) Procurar um espaço vazio.

c) Aproximar-te de um adversário.

3. Observa a imagem do jogo do “bitoque” e assinala, com um círculo, os jogadores


que podem receber a bola do colega (jogador A) sem que seja falta.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 27
FICHA FICHA 11 – JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Analisa o quadro da página 52 do Manual e refere as semelhanças entre as mo-


dalidades abaixo listadas.

a) Futebol e voleibol.

b) Andebol e futebol.

c) Andebol e basquetebol.

28 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 12 – JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS (FUTEBOL)
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Identifica o gesto técnico e a variante em cada uma das imagens apresentadas.

a) b)

c) d)

e) f)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 29
FICHA FICHA 13 – JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Tendo como base o desenvolvimento das ações dos jogadores atacantes e de-
fensores indicadas no teu Manual e abordadas nas aulas, tenta dar resposta às
situações que a seguir se apresentam.

1.1. Situação 1

A . X C BX

ø – Atacantes X – Defensores

Identifica, no esquema:
a) o jogador que está a fazer uma desmarcação;
b) o jogador que está a fazer uma marcação;
c) o guarda-redes;
d) o portador da bola.

1.2. Situação 2

A B

1 . X

Observa a situação de jogo representada em A.

a) Utilizando a simbologia dos gestos técnicos, representa a ação mais adequada do


jogador 1.

b) Em B, coloca a evolução da jogada: para onde deve ir o jogador 1?

30 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.3. Situação 3
a) Observa o posicionamento dos jogadores no campo de voleibol e identifica, com um
círculo, os jogadores que estão mal posicionados.
b) Utiliza o outro meio-campo e indica a posição correta de todos os jogadores.

05 04

03 01

02
06

1.4. Situação 4
a) Num jogo de voleibol, a equipa que não realizou o último serviço ganhou a jogada.
Indica o sentido da rotação e o jogador que vai servir.

0 0

0 0

0 0

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 31
FICHA FICHA 14 – GINÁSTICA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Descobre e assinala com uma cruz (X) 10 materiais da ginástica.

a) b) c) d) e)

f) g) h) i) j)

k) l) m) n) o)

2. Preenche o crucigrama com o nome de materias da ginástica artística.

T P

A A A

32 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 15 – GINÁSTICA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Um colega teu está com dificuldades na execução do rolamento engrupado à frente.


Como podes ajudá-lo? Faz um desenho representativo da ajuda.

2. A arrecadação do material dos aparelhos de ginástica está longe do local de reali-


zação da aula. Para a aula é necessário, o minitrampolim, quatro colchões e o plinto.

2.1. Quantos alunos são necessários para fazer o transporte correto do material?

3. Vais iniciar uma aula de ginástica rítmica com corda. Existem 25 cordas para a turma.
O que deves fazer para escolheres a corda com o comprimento adequado à tua
altura?

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 33
FICHA FICHA 16 – ATLETISMO
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Considera as provas do atletismo representadas nas imagens que se seguem.


Indica a capacidade motora mais importante para a realização de cada prova.

a) b) c)

d) e)

2. Faz corresponder o tipo de resistência a cada uma das imagens.

Resistência aeróbia (presença de 02) P P

Resistência anaeróbia (ausência de 02) P P

34 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 17 – ATLETISMO
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Descobre as letras que faltam para completares o nome de provas de atletismo.

a) S O EM C P T

b) E O

c) V D

2. Assinala na figura os locais do lançamento do peso, do salto em altura e do salto


em comprimento.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 35
FICHA FICHA 18 – ATLETISMO
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Qual é a prova, qual é ela, que é composta por quatro fases: corrida, chamada, voo e
queda?

2. De mão em mão vai passando o testemunho. Como se chama esta prova?

3. Numa aula de Educação Física fazem-se lançamentos de peso.


Observa a figura e assinala com um círculo os alunos que não estão a respeitar as regras
de segurança.

4. Identifica as incorreções nas afirmações a seguir apresentadas e corrige-as.


a) Na corrida de estafetas, o testemunho é atirado de mão em mão.

b) Para que o salto em comprimento seja válido, o atleta tem de realizar a chamada depois da
tábua de chamada.

c) O lançamento do peso deve ser feito com as duas mãos.

36 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 19 – RAQUETAS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Observa a figura e forma grupos de três elementos.


Cada grupo deve ser composto por uma raqueta, bola/volante e o nome da modalidade.

9. Badmínton
6.

8. Ténis

4.
2. 1.

3.
7. Ténis de mesa

5.

Grupo A: + +

Grupo B: + +

Grupo C: + +

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 37
FICHA FICHA 20 – RAQUETAS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Considera o campo de badmínton a seguir representado.

a) Assinala as zonas de serviço e receção quando a pontuação é par.


b) Identifica a zona de serviço e receção quando a pontuação é ímpar.

2. Considera os resultados de jogos de ténis de mesa e de badmínton e identifica,


com uma cruz (x), os jogos que já terminaram.

2.1. Badmínton – singulares:


a) 21 – 8.
b) 9 – 11.

2.2. Ténis de mesa – singulares:


a) 10 – 11.
b) 12 – 14.

38 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 21 – RAQUETAS
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Imagina a seguinte situação: és treinador de um jogador de ténis de mesa. Ao observa-


res o jogo verificas que, após cada batimento, o teu jogador fica parado no local onde o
realizou. Este começa a perder pontos seguidos. Qual a indicação que lhe deves dar para
melhorar o seu desempenho?

2. Dois jogadores estão a realizar um jogo de badmínton em singulares.

— O jogador A tem 5 pontos.

— O jogador B tem 2 pontos.

— O jogador A serve do lado esquerdo do campo.

a) De que lado deve estar o jogador B?


Desenha um campo com a posição correta dos jogadores A e B.

b) O jogador A perde a jogada, com que pontuação fica o jogador B?

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 39
FICHA FICHA 22 – LUTA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Observa as imagens e atribui a pontuação correspondente ao lutador A e ao lutador B.


Faz o somatório dos pontos e atribui a vitória a um dos elementos: dominador –
1 ponto; dominado – 0 pontos.

A A
B

Figura 1 Figura 2

Figura 3

Pontuação

Figura 1: lutador A / lutador B

Figura 2: lutador A / lutador B

Figura 3: lutador A / lutador B

40 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 23 – LUTA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Ordena as imagens de cada sequência e identifica a técnica que cada uma delas representa.
a) Sequência 1

A B C

b) Sequência 2

A B C

c) Sequência 3

A B C

d) Sequência 4

A B C
a) Sequência 1: + + Técnica:
b) Sequência 2: + + Técnica:
c) Sequência 3: + + Técnica:
d) Sequência 4: + + Técnica:
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 41
FICHA FICHA 24 – PATINAGEM
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Descobre o percurso mais rápido para chegar ao lago.

2. Menciona as atividades que tens de executar para ultrapassares no percurso os pon-


tos abaixo mencionados.
1–
2–
3–
4–

42 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 25 – PATINAGEM
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Observa as imagens apresentadas e faz corresponder a cada imagem o nome do


elemento técnico.

Deslizar sobre um patim

Curvar com os pés paralelos

Travar em T

Águia

Pião a dois pés

Salto a pés juntos

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 43
FICHA FICHA 26 – ATIVIDADES RÍTMICAS EXPRESSIVAS (DANÇA)
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Identifica as expressões e une-as ao seu significado.

preguiça

excitação

timidez

procura
atenção

curiosidade indiferença

rejeição

44 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 27 – ATIVIDADES RÍTMICAS EXPRESSIVAS (DANÇA)
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. Descreve os gestos habituais que se utilizam em cada uma das profissões.

Profissão Gestos habituais

Bombeiro

Médico

Cabeleireira

Pintor

Mecânico

Carpinteiro

Secretária

Telefonista

2. Identifica o significado dos gestos abaixo.

Gesto Significado

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 45
FICHA FICHA 28 – PERCURSOS NA NATUREZA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

Vamos descobrir a planta do ginásio

1. Representa, através de um desenho, o ginásio da tua escola.


Aspetos a considerar:

P representa janelas, portas e materiais fixos utilizando a projeção vertical;


P utiliza a técnica do passo aferido para representares adequadamente as dimensões;
P cada quadrícula corresponde a um passo aferido.

Nota: se as dimensões do ginásio forem muito grandes, considera que cada quadrícula corresponde a dois passos aferidos.

46 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
FICHA FICHA 29 – PERCURSOS NA NATUREZA
DE TRABALHO Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. :
 [iYeXh[ef[hYkhieW_d_Y_WhdefedjeWii_dWbWZeš"j[dZe[cYedjWgk[YWZWgkW-
drado equivale a 100 metros.

Percurso

1 – 500 m W
2 – 1500 m N
3 – 700 m E

2. Quantos metros tens de percorrer para fazeres o percurso total desenhado?

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 47
3. Imagina a seguinte situação: tens que te deslocar do ponto A para o ponto B.
Para o fazeres, tens de realizar cinco passos. Segue as instruções para saberes a
distância percorrida de A para B.

Aš šB

3.1. Percorre 10 metros e regista quantos passos realizaste.

3.2. Divide o número de metros (10 metros) pelo número de passos realizados para obteres
a distância percorrida em cada passo.

3.3. Agora que já conheces a distância percorrida com um passo, calcula os metros percor-
ridos para te deslocares do ponto A para o ponto B (cinco passos).

3.4. Quantos passos tens de realizar para percorreres uma distância de 50 metros?

48 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
4. Trabalhos escritos – Proposta de estrutura

Os trabalhos deverão apresentar o tipo de letra Arial (corpo 12), com entrelinha 1,5 e com
três centímetros de margem nos quatro lados.
A impressão deverá ser a preto (cor apenas em figuras e em casos de absoluta necessidade),
frente e verso.

Os trabalhos deverão incluir a capa, o índice, a introdução, os objetivos, o desen-


volvimento do tema, as conclusões ou a reflexão final e a bibliografia.

Capa
Deve conter o título do trabalho, escola, disciplina, nome do professor e do aluno.
Pode ainda indicar a turma e o número do aluno.

Índice
Indicar as principais partes do trabalho, títulos e subtítulos com indicação da página em que
o item se inicia.

Introdução
Esta parte do trabalho deve apresentar uma descrição clara, mas resumida, do tema em
análise. Deve conter o objetivo central do trabalho e a forma como este está estruturado.

Objetivos
Devem sistematizar os objetivos gerais e específicos do trabalho.
Estes devem ser definidos no infinitivo (ex.: recolher os jogos tradicionais típicos da região
norte).

Desenvolvimento do tema
Este pode ser estruturado em partes e subpartes.
Os conteúdos devem estar em perfeita articulação com os objetivos do trabalho.
A redação deve ser clara e fluida.
Deve-se evitar a todo o custo a transcrição de textos elaborados por outros; caso seja neces-
sário deve indicar-se a fonte (autor, data e página).

Conclusões
Esta parte deve conter uma apresentação sintética das conclusões do trabalho tendo como
ponto de referência os objetivos.

Bibliografia
Neste ponto deverão ser listadas, por ordem alfabética, todas as referências bibliográficas
das citações incluídas no texto.
Deve adotar-se o sistema autor/data.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 49
Exemplos de citações bibliográficas no texto

Citação de um autor
– Segundo Green (1987), o estado atual de...
– O sistema bicarbonato/ácido carbónico é o mais importante sistema tampão sanguíneo,
apesar de ser aquele que possui uma menor capacidade (Guyton, 1984).

Citação de dois autores


– Segundo Astrand e Rodhal (1986), o estado de...
– A atividade muscular desenvolvida em esforços de grande intensidade e curta duração é
assegurada, predominantemente, pela glicólise anaeróbia (Astrand e Rodahl, 1986).

Citação de mais de dois autores


– Segundo Costill et al. (1988), o estado atual de...
– O aumento significativo das concentrações intracelulares do hidrogenião tem sido con-
siderado como uma das principais causas responsáveis pela indução de fadiga periférica
(Costill et al., 1988).

Modelos a utilizar

Livros
A referência de qualquer documento está repartida por diferentes campos, separados por
uma pontuação própria.

Autoria. (Ano de publicação). Título: complemento de título (número da edição, volume).


Local de publicação: Editor comercial.

Após a terceira edição, por exemplo:


Batista, P.; Rêgo, L.; Azevedo, A. (2006). O Movimento: Manual de Educação Física 7.o/8.o/9.o
anos. Porto: Edições ASA.

Periódicos
Autoria. (Ano de publicação). Título: complemento de título do artigo. Título: complemento
de título do periódico, Volume (número), página(s).

Documentos eletrónicos
Endereço eletrónico: deve ser o endereço direto até ao documento e não o da homepage.
Disponível em: [http://www.enderecoelectronico.pt] ou fonte: […]

50 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
II. Aptidão física
1. Conteúdos programáticos

2. Avaliação da aptidão física

3. Bateria de testes FITescola*

4. Planeamento da aptidão física – treino funcional

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


APTIDÃO FÍSICA
1. Conteúdos programáticos
2. Avaliação da aptidão física
3. Bateria de testes FITescola*
4. Planeamento e avaliação da aptidão física
– treino funcional**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 1
1. Conteúdos programáticos

Capacidades motoras

— O aluno realiza ações motoras globais de longa duração (acima dos 8 minutos),
com intensidade moderada a vigorosa, sem diminuição nítida de eficácia, contro-
1. Resistência
lando o esforço, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o
esforço.

— O aluno realiza ações motoras vencendo resistências de fracas a ligeiras, em


máxima velocidade de contração muscular (com volume e intensidade definidas
pelo professor).
2. Força — O aluno realiza ações motoras de contração muscular localizada, vencendo
resistências, de carga fraca a ligeira, com elevada velocidade em cada ação, em
esforços de duração relativamente prolongada, resistindo à fadiga, sem diminui-
ção nítida de eficácia.

O aluno:
— reage rapidamente a um sinal conhecido, iniciando ações motoras previstas glo-
bais ou localizadas;
— reage rapidamente e com eficácia, iniciando ações motoras globais ou localiza-
das, em situação de seleção, combinação ou correção de resposta;
— realiza ações motoras acíclicas com a máxima velocidade, sem perda de eficácia
3. Velocidade dos movimentos;
— realiza ações motoras cíclicas com a máxima velocidade em cada execução sin-
gular, sem perda de eficácia dos movimentos;
— realiza ações motoras globais cíclicas, percorrendo curtas distâncias no menor
tempo possível, sem perda de eficácia.
Nota: nas situações definidas pelo professor, respeitar os tempos de trabalho e de recuperação
adequados.

— O aluno realiza ações motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobi-
4. Flexibilidade lidade articular e elasticidade muscular (contribuindo para a qualidade de exe-
cução dessas ações).

— O aluno realiza movimentos de deslocamento no espaço associados a movi-


5. Destreza
mentos segmentares, com ou sem deslocamento, com alternância de ritmos e
geral
velocidade, em combinações complexas globalmente bem coordenadas.

Conhecimentos

— Identificar as capacidades motoras.


— Interpretar as principais adaptações do funcionamento do seu organismo durante o exercício físico.
— Conhecer sumariamente a participação dos diferentes sistemas e estruturas na manutenção da
postura e produção de movimento.
— Conhecer e interpretar os indicadores que caracterizam a aptidão física.
— Compreender as relações entre exercício físico, a recuperação, o repouso e a alimentação na melho-
ria da aptidão física.
— Identificar os fatores associados a um estilo de vida saudável.

Atitudes

— Cooperação com os companheiros:


– em situação de exercício;
– na garantia da sua segurança e dos colegas.

2 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2. Avaliação da aptidão física

A área da aptidão física, contemplada nos programas de Educação Física, integra o desenvol-
vimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas. Ao considerar a aptidão física
como um constructo multidimensional, aquela só tem sentido quando contextualizada a uma
determinada realidade, objetivo e idade.
Segundo Franks e Howley (1989), a aptidão física deve ser considerada um estado dinâmico
e multidimensional com base na saúde, incluindo objetivos de desempenho individual.
A avaliação da aptidão física tem sido estudada sob dois pontos de vista diferenciados: ava-
liação normativa (considera um valor referencial para classificar o nível de aptidão física dos
indivíduos) e avaliação criterial (considera uma zona para classificar o nível da aptidão física
dos indivíduos).
Para a avaliação do nível de aptidão física do aluno relacionada com a saúde, o reajusta-
mento ao programa do Ensino Básico prevê a aplicação da bateria de testes FITescola, que
permite situar o aluno nas diferentes capacidades motoras avaliadas: Zona Saudável ou Precisa
de Melhorar.

3. Bateria de testes FITescola(1)

A bateria de testes FITescola utiliza testes predominantemente referenciados ao critério, que


permitem avaliar três componentes da aptidão física: a aptidão aeróbia, a aptidão muscu-
lar e a composição corporal.
O nível de aptidão física é classificado em duas áreas genéricas:

Zona saudável + Precisa de Melhorar

Teste

Aptidão aeróbia — Corrida vaivém ou corrida da milha.

— Abdominais (força e resistência abdominal).


— Extensões de braços (força superior).
Aptidão muscular
— Flexibilidade dos membros inferiores (senta e alcança).
— Flexibilidade dos ombros.

— Pregas tricipital e germinal (percentagem de massa gorda).


Composição corporal — Peso e altura(2) (Índice de Massa Corporal – IMC).
— Perímetro da cintura (adiposidade abdominal).

(1)
Fonte: FITescola (www.fitescola.dge.mec.pt)
(2)
Medidas alternativas, caso não seja possível medir as pregas adiposas, pois permitem calcular o Índice de Massa Corporal (IMC)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 3
Protocolo dos testes

Aptidão aeróbia

Milha
Realizar uma milha (1609 metros) no menor tempo possível.

Vaivém
Realizar um percurso de 20 metros numa cadên-
cia definida. Partir da posição vertical, correr até à
linha oposta, tocando ao sinal sonoro, e inverter o
sentido da corrida.

Aptidão muscular

Força média

Abdominais
Em decúbito dorsal, com a cabeça sobre o colchão, os membros infe-
riores fletidos a cerca de 90o e ligeiramente afastados, pés assentes
no colchão/chão. Membros superiores em extensão, com as palmas
das mãos em cima das coxas e os dedos estendidos. Fletir o tronco
de forma lenta e controlada, sem levantar os pés e deslizar as mãos
ao longo das coxas até aos joelhos (posição final). Descer o tronco
lentamente até à posição inicial (tocar com a cabeça de novo no col-
chão/chão). Os movimentos devem ser contínuos, com uma cadência
sonora.

Força superior

Flexões de braços
Na posição de prancha facial, com os membros superiores estendidos,
as mãos colocadas à largura dos ombros e apoiado na ponta dos pés.
Realizar a flexão-extensão dos membros superiores, de aproximada-
mente 90o (braço-antebraço-posição final), mantendo sempre o ali-
nhamento entre o tronco, os membros inferiores e a cabeça.

4 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Força inferior (explosiva)

Impulsão horizontal
De pé, atrás da linha que assinala o ponto de partida, com os pés à lar-
gura dos ombros. Fletir os membros inferiores, puxar os braços atrás e
saltar em comprimento o mais longe possível. Distância medida desde
o ponto de partida até ao calcanhar. Devem ser efetuados dois saltos.
O valor registado é o melhor resultado das duas avaliações, em me-
tros.

Impulsão vertical
De pé, perpendicular à parede e sobre a linha que assinala o salto, com
os pés à largura dos ombros. Estender o braço que se encontra mais
próximo da parede para que o(a) professor(a) possa registar a altura
inicial que servirá de referência para o cálculo da distância máxima
(marcando este ponto com giz). Fletir os membros inferiores, puxar os
membros superiores atrás e saltar o mais alto possível. O resultado é
a diferença entre a altura inicial e a altura máxima alcançada. Devem
ser efetuados dois saltos. O valor registado é o melhor resultado das
duas avaliações, em centímetros.

Flexibilidade

Flexibilidade dos membros inferiores (senta e alcança)


Partir da posição de sentado com um membro inferior fletido e outro
em extensão. Fletir o tronco para a frente, tentando apoiar as mãos
sobre uma caixa (graduada em centímetros), o mais longe possível,
e manter a posição durante um segundo. Fazer o teste novamente,
trocando a posição dos membros inferiores.

Flexibilidade dos ombros


De pé, colocar o membro superior direito fletido por cima do ombro di-
reito e atrás da cabeça, com a palma da mão encostada às costas e os
dedos apontados para baixo, entre as omoplatas. Simultaneamente, o
membro superior esquerdo fletido deverá ser colocado atrás das cos-
tas, com a palma da mão virada para fora e os dedos apontados para
cima. Tentar tocar os dedos das duas mãos, mantendo esta posição
durante um segundo. Fazer o teste novamente, trocando a posição dos
membros superiores.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5
Composição corporal

Pregas adiposas

Prega geminal
Medição da parte interna da perna direita, na zona de maior perímetro.

Prega tricipital
Medição da parte posterior do braço direito, na parte intermédia, entre
o cotovelo e o acrómio.

Índice de Massa Corporal (IMC)

Peso
Medido em quilogramas (kg).

Altura
Medida em metros (m).

Perímetro da cintura

Utilizar uma fita métrica não elástica e colocá-la à volta da cintura,


no plano horizontal, um centímetro acima do topo das cristas ilíacas.
No momento da medição, o aluno deve fazer uma expiração normal.
Registar o valor obtido no final da expiração em CAM (Concentração
Alveolar Mínima) e com precisão de 0,1. Repetir a medição. O valor
registado deve ser a média das duas medições.
Nota: a medição não deve ser realizada por cima da camisola.

6 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
APTIDÃO
APTIDÃO MUSCULAR COMPOSIÇÃO CORPORAL
AERÓBIA
Flexibilidade
Flexões de Impulsão Impulsão Flexibilidade Perímetro Massa
Vaivém/Milha Abdominais dos membros IMC
braços horizontal vertical dos ombros da cintura gorda
inferiores

VO2 max
N.0 repetições N.0 repetições cm cm cm S/N kg/m2 cm %
Idade (ml/kg/min)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona Zona
Tabelas de referência

Zona Saudável Saudável Saudável


Saudável Saudável Saudável Saudável Saudável Saudável
Saudável
≥ ≥ ≥ ≥ ≥ ≥ > < < <

9 40,2 9 6 108,4 17,9 22,9 13,3 18,7 66,8 22,7

10 40,2 12 7 110,8 18,3 22,9 Sim (S) = 13,7 19,4 68,9 24,4

11 Contato das
40,2 15 7 113,3 18,6 25,4 14,1 20,3 70,8 25,8
pontas dos
12 40,1 18 7 115,8 19,0 25,4 dedos atrás 14,7 21,3 72,5 26,8
das costas

Raparigas
13 39,7 18 7 118,1 19,0 25,4 15,2 22,3 74,2 27,8
em ambos
14 39,4 18 7 121,8 20,0 25,4 os braços 15,7 23,1 75,7 28,6

15 39,1 18 7 123,0 20,3 30,5 16,0 23,8 76,8 29,2

9 40,2 9 6 102,1 15,7 20,3 13,6 18,2 77,1 20,7

10 40,2 12 7 110,2 17,2 20,3 Sim (S) = 13,9 18,8 80,1 22,5

11 Contato das
40,2 15 8 119,0 18,8 20,3 14,2 19,5 82,6 23,7
pontas dos
12 40,3 18 10 128,4 20,6 20,3 dedos atrás 14,7 20,4 85,1 23,7

Rapazes
das costas
13 41,1 21 12 135,4 21,7 20,3 15,2 21,3 87,0 22,9
em ambos
14 42,5 24 14 151,5 25,1 20,3 os braços 15,7 22,2 88,9 21,4

15 43,6 24 16 165,4 28,2 20,3 16,3 23,1 90,5 20,2

7
8
Ano: Turma: .a Aplicação Data: / /

Teste VO 2max, Flexões Senta e Flex. ombros Imp.


IMC P. cintura Abdominais Imp. vertical
% MG ml/kg/min de braços alcança (dir/esq) horizontal
Aluno kg/m2 (cm) (repet.) (cm)
(perc./min: s)* (repet.) (dir/esq - cm) S/N (cm)
Ficha de registo – Resultados da bateria de testes FITescola

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
perc. = percurso; min: s = minutos/segundos.
Ficha de registo — Análise dos resultados da aptidão física da turma

Ano: Turma: .a Aplicação Data: / /

Testes/Capacidades Alunos que precisam de melhorar

1. Vaivém ou milha(aptidão aeróbia)

2. Abdominais

3. Flexão de braços

4. Flexibilidade dos membros inferiores


(senta e alcança)

5. Flexibilidade dos ombros

6. Impulsão horizontal

7. Impulsão horizontal

8. Índice de Massa Corporal (IMC)

9. Massa gorda (%)

10. Perímetro da cintura

Apreciação global da turma

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 9
4. Planeamento e avaliação da aptidão física— treino funcional

Introdução

O treino funcional tem por base movimentos naturais representativos da atividade quoti-
diana, conseguindo, assim, recriar o ambiente e/ou gestos diários ou desportivos (Garganta e
Santos, 2015). O modo como é concebido foge aos movimentos mecânicos e eixos definidos ou
isolados, como acontece no trabalho de condição física tradicional.

Características

O treino funcional recorre a movimentos básicos do ser humano, como o agachar, o levantar,
o rodar, o puxar, o empurrar e o trepar, que podem ser enquadrados em padrões e pilares de
movimento. Na prática, utiliza diferentes sequências em cima de bases instáveis, como bolas,
pranchas, cordas e bastões, solicitando os músculos e articulações de forma global.

A possibilidade de combinar diferentes habilidades, como, por exemplo, o treino aeróbio com
o de equilíbrio, cria uma infinidade de variações que combatem a monotonia, tornando inclusive
o corpo mais “inteligente”.

A principal característica do treino funcional é que os exercícios são focados na necessidade


de quem pratica. Ou seja, devem ser planeados em função do resultado que se pretende que
o(s) aluno(s) alcance(m).

10 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Esta tipologia de treino da condição física permite o desenvolvimento da consciência corporal e
postural, que se assumem como fatores determinantes na qualidade do movimento. Permite ainda
uma consciencialização da postura dinâmica ou capacidade do corpo manter o eixo de rotação du-
rante o movimento. Neste sentido, desenvolve a coordenação motora, a flexibilidade, a agilidade,
o equilíbrio, a força e a aptidão aeróbia.

Neste âmbito, Garganta e Sousa (2015, p. 252) recomendam que na realização dos exercícios:

— todos os movimento devem ser realizados em “Cadeia Cinética”. O corpo nunca se move
apenas num plano, mas em cadeia cinética – que representa uma série de articulações, que
se movem de forma sinérgica e multiplanar;

— devem utilizar “quantidades controladas” de instabilidade para que o aluno aprenda a reagir
e a recuperar a estabilidade.

A construção de programas de treino funcional é uma tarefa relativamente “simples”, mas


que exige o cumprimento de alguns princípios e deve ser adaptado a cada realidade. Assim, “no
contexto escolar o treino funcional não pode alhear-se de alguns objetivos: melhorar a condi-
ção física e motivar o aluno para a prática regular do exercício físico.

É fundamental não esquecer que há muitos alunos que só fazem exercício porque são obri-
gados. Por isso, os circuitos devem ser variados e desafiadores. É importante equilibrar a in-
tensidade com a duração de cada circuito/estação. Deve pedir-se a colaboração dos alunos na
construção de circuitos, incentivá-los para sugerirem exercícios, para que sintam que fazem
parte do processo (há inúmeras propostas na internet).” (Garganta e Sousa, 2015, p. 152)

Regras básicas para a construção de circuitos de treino funcional(1)

1. Começar com exercícios que promovam a mobilidade articular das principais articulações
que tendem a perdê-la, tais como a tibiotársica, a anca, o tórax e os ombros.

2. Alternar cadeias cinéticas (membros superiores, membros inferiores, tronco) e equilibrar


o número de exercício por cada uma delas.

3. Corrigir a técnica de execução. A maioria dos exercícios são fáceis, mas é importante ter
em consideração algumas posturas e movimentos eventualmente mais complexos.

4. Alternar intensidades. A um exercício muito intenso deve seguir-se outro de intensidade


baixa a moderada.

5. Equilibrar o número de exercícios que exijam movimentos de puxar e empurrar.

6. Procurar realizar exercícios em diferentes posições: deitado, de frente, de costas, de joe-


lhos e de pé.
(1)
(Garganta e Sousa, 2015, p. 153)

Garganta, R., Santos, C. (2015). “Proposta de um sistema de promoção da atividade física/exercício físico, com base nas ‘novas’ perspetivas do
treino funcional”. In R. Rolim, P Batista e P. Queirós (Eds), Desafios renovados para a aprendizagem em Educação Física (pp. 125-157). Porto:
Editora FADEUP.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 11
Propostas de treino com circuitos de treino funcional
Circuito 1 – Individual

Exercício Descrição Objetivo

1. Skipping baixo em P Skipping em cima da face redonda P Coordenação e equilíbrio.


BOSU do BOSU

2. Agilidade, saltos
e drills em escada P Saltos a dois apoios dentro e fora P Coordenação, impulsão verti-
da escada. cal e agilidade.
horizontal

3. Remada em TRX P Em prancha inclinada atrás puxar P Força muscular.


até à região torácica.

4. Roller P Deslizaro Roller pelo chão em P Força dos membros superio-


prancha facial. res e tronco.

5. Fitball: isquiotibiais P Com pés na bola fletir e estender P Força muscular e equilíbrio.
os membros inferiores.

6. Saltar à corda P Salto à corda a pés juntos, com P Força dos membros inferio-
um ressalto. res, coordenação geral.

7. Bola medicinal 3 kg: P Realizarum passe de râguebi à


passe de râguebi à parede, alternadamente à direita P Força rotacional dos múscu-
los do tronco.
parede e à esquerda.

8. Deslocamento lateral P Tocar alternadamente nos cones P Agilidade.


entre cones em deslocamento lateral.

Dinâmica da carga – Circuito 1 Nível dos alunos

Variável Iniciante Intermédio Avançado

Exercitação 20” 30” 45”

Pausa entre exercícios* 20” 20” 20”

Pausa entre voltas* 1’ 45” 30”

Número de voltas 2 2 3

*Pausa ativa – saltar baixinho/andar, mas nunca parar completamente

12 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Exemplo:

5. Fitball: isquiotibiais
1. Skipping baixo em BOSU

2. Agilidade, saltos e drills em escada horizontal 6. Saltar à corda

3. Remada em TRX 7. Bola medicinal 3 kg: passe de râguebi à parede

4. Roller 8. Deslocamento lateral entre cones


+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 13
Circuito 2 – Em pares

Exercício Descrição Objetivo

1. TRX P Em prancha inclinada atrás puxar até à


região torácica. P Força muscular; equi-
1.1. remada
P Agachamento num só membro inferior no líbrio.
1.2. squat pistol
TRX.

2. Vaivém com bola de P Pegar na fitball, correr entre mecos, voltar P Força dos MI e MS,
água e entregar ao colega. agilidade e equilíbrio.

3. Kettlebell (KB) P Pegado KB em supinação, realizar um


agachamento e elevação acima da cabeça.
3.1. desenvolvimento P Força e equilíbrio.
3.2. squat com salto P Agachamento a 90.o com salto no final da
extensão de pernas.

4. Lançamento unilate-
ral à parede com bola P Um aluno lança a bola à parede e o outro P Força dos músculos
apanha-a e faz o mesmo. rotadores do tronco.
medicinal de 3 kg

5. Batimento com slam P Colocar dois arcos no solo, um bate a bola


ball de 3 kg
dentro de um deles, o colega apanha e P Força muscular.
bate no outro arco.

P Cada aluno agarra numa ponta da corda e P membros superiores


Força muscular dos
6. Batimento de corda
mobilizam-na em forma de onda.
e tronco.

7. BOSU P Passar lateralmente por cima do BOSU,


7.1. saltitar lateral alternadamente. P Impulsão vertical,
7.2. salto em frente P Saltar para o BOSU e, de seguida, para o equilíbrio, destreza.
(a 1 ou 2 pés) chão. Voltar para trás e fazer o mesmo.

P De pé, mãos no chão, membros inferiores


8. Burpees para trás em prancha faial seguido do mo- P Força muscular.
vimento inverso.

Dinâmica da carga – Circuito 2 Nível dos alunos

Variável Iniciante Intermédio Avançado

Exercitação 15” + 15” 30” + 30” 45” + 45”

Pausa entre exercícios* 15” 10” 20”

Pausa entre estações* 20” 20” 30”

Pausa entre voltas* - 60” 45”

Número de voltas 1 2 3

*Pausa ativa – saltar baixinho/andar, mas nunca parar completamente

14 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Exemplo:

3.1. Kettlebell: desenvolvimento

1.1. TRX: remada

3.2. Kettlebell: squat com salto

1.2. TRX: squat pistol

4. Lançamento unilateral da bola à parede com bola


2. Vaivém com bola de água medicinal de 3 kg
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 15
(cont.)

7.1. BOSU: saltitar lateral

5. Batimento com slam ball de 3 kg 7.2. BOSU: salto em frente (a 1 pé ou 2 pés)

6. Batimento de corda 8. Burpees


16 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Programa de avaliação da aptidão física para crianças e jovens — Fit School
Na procura da coerência entre as propostas que apresentamos neste Dossiê do Professor
para o trabalho da aptidão física – treino funcional em ambiente escolar (pp. 12 a 15) –, apre-
sentamos, como alternativa à bateria de testes FITescola, o programa de treino e avaliação Fit
School Portugal.
Esta é uma bateria desenvolvida em parceria por professores de Educação Física, que atuam
diretamente na escola, e docentes universitários, que se dedicam à área do treino funcional.
A bateria de testes Fit School Portugal já foi testada nos vários ciclos de ensino, tendo-se
revelado um instrumento útil para o professor e motivante para os alunos.
A identificação dos exercícios pode ser observada no quadro seguinte.

N.0 Exercício Habilidade motora Pilar de movimento

Com apoio no TRX, agacha- Mudança de nível.


1 Agachamento.
mento com torção de tronco. Rodar.

Passe de peito com bola medi- Mudança de nível.


2 Lançar/agarrar.
cinal. Empurrar/puxar.

Equilíbrio em plataforma instá-


3 Equilíbrio. Mudança de nível.
vel, trocar mecos de sítio.

Desenvolvimento com kettle- Empurrar/puxar.


4 Agarrar.
bell. Mudança de nível.

5 Salto à corda. Saltar/saltitar. Mudança de nível (saltar).

Locomoção.
6 Burpees. Saltar. Mudança de nível.
Empurrar.

Protocolo
Temos duas propostas para a realização dos testes:
1. por estações: cada estação é realizada durante 45 segundos, e conta-se o número de
repetições.
Contagem: cada estação tem dois alunos, um realiza o exercício e o outro conta e regista
as repetições.
2. em circuito: em circuito sequencial, num espaço de 9 m x 9 m, cada aluno realiza 10
repetições em cada estação, exceto no salto à corda onde realiza 20 saltos. Cronometra-
se o tempo que demora a percorrer o circuito, após contornar um meco e passagem da
linha de chegada.
Contagem: O professor faz o controlo do tempo. Após o primeiro aluno entrar em teste,
o seguinte sai para o circuito quando o que vai à sua frente iniciar o teste com o kettlebell.
Nota: sugere-se a colocação de duas cordas de saltar para a eventualidade de um aluno conseguir chegar ao colega.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 17
Cargas dos aparelhos usados:
— 2.o Ciclo: kettlebell 4 kg (masc. e fem.); bola medicinal 3 kg (masc. e fem.).
— 3.o Ciclo: kettlebell 6 kg (masc. e fem.); bola medicinal 3 kg (masc. e fem.).
— Secundário: kettlebell 8 kg (fem.); 12 kg (masc.); bola medicinal 4 kg (masc. e fem.).

O protocolo de cada um dos testes é apresentado nos quadros seguintes.

1. Teste por estações

Exercício 1: Com apoio no TRX, agachamento com torção

Objetivo:
— realizar o maior número de repetições durante 45 segundos, tocando com a mão no chão alternada-
mente direita-esquerda.

Equipamento:
— aparelho de treino em suspensão (TRX).

Montagem:
— fixação segura do aparelho.

Protocolo:
— aluno, na posição de pé, colocado em frente ao aparelho;
— ao sinal de partida, realiza o número máximo de agachamentos com rotação de tronco, alternadamente
à direita e à esquerda.

Pontuação:
— sempre que o aluno toca com a mão no chão de um lado conta-se 1 repetição;
— regista-se o número total de toques no chão realizados corretamente.

Penalizações:
— não fletir completamente os MI;
— não estender completamente os MI;
— não tocar no solo.

Exercício 2: Passe de peito à parede, com bola medicinal no plano sagital

Objetivo:
— realizar o maior número de lançamentos acima da marca de referência, durante 45 segundos.

Equipamento:
— uma bola medicinal de 3 kg para alunos do 2.o e 3.o Ciclos;
— uma bola medicinal de 4 kg para alunos do Secundário;
— uma marca de referência na parede a 2 m de altura do solo (altura de uma porta convencional).

18 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Exercício 3: Passe de peito à parede, com bola medicinal no plano sagital (cont.)

Montagem:
— a marca de referência deve ser colocada a 2 m de altura do solo;
— a área da parede a ser utilizada deve ser sólida, estar limpa e possuir uma textura fina.

Protocolo:
— aluno, na posição de pé, de frente para a parede, segura a bola medicinal com ambas as mãos;
— ao sinal de partida, lança a bola contra a parede, acima da marca de referência, sem deixar tocar no
solo.

Pontuação:
— sempre que o atleta realiza o lançamento acima da marca de referência e a agarra, este é contabilizado;
— regista-se o número total de bolas que consegue agarrar corretamente.

Penalizações:
— deixar cair a bola no solo (não conta a repetição);
— não lançar a bola acima da linha de referência.

Exercício 4: Equilíbrio em plataforma instável trocando os mecos de sítio

Objetivo:
— realizar o maior número de trocas dos mecos e batimento das palmas acima da cabeça, durante 45
segundos.

Equipamento:
— uma plataforma instável;
— dois mecos de 30 cm.

Montagem:
— mecos colocados à frente da plataforma instável

Protocolo:
— posição de pé com os dois pés em apoio na plataforma. Troca os mecos de lugar (um com o outro) e
bate palma, de seguida, acima da cabeça.
— conta o número de vezes que bate palmas, acima da cabeça após trocar os mecos.

Pontuação:
— conta o número de vezes que “bate palmada” acima da cabeça após trocar os mecos.

Penalizações:
— tocar no solo com a prancha;
— tirar um pé da plataforma;
— não bater palma acida da cabeça;
— não trocar os mecos.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 19
Exercício 5: Desenvolvimento com kettlebell

Objetivo:
— realizar o maior número repetições, durante 45 segundos.

Equipamento:
— um kettlebell de 4 kg para alunos do 2.o Ciclo;
— um kettlebell de 6 kg para alunos do 3.o Ciclo;
— um kettlebell de 8 kg para as alunas do Secundário;
— um kettlebell de 12 kg para os alunos do Secundário.

Protocolo:
— na posição de pé, com os MS ao longo do corpo e os pés colocados à largura dos ombros, com o kettle-
bell entre os pés;
— ao sinal de partida, realiza um agachamento, agarra o kettlebell nas mãos, fá-lo passar pelo plano do
peito e eleva-o à máxima extensão dos MS acima da cabeça. Depois faz o percurso inverso até tocar no
chão para repetir a sequência.

Pontuação:
— sempre que o atleta estender o kettlebell acima da cabeça e tocar com ele no solo é contada uma
repetição;
— regista-se o número total de repetições realizadas corretamente.

Penalizações:
— não tocar com o kettlebell no solo;
— não estender os membros superiores acima da cabeça.

Exercício 6: Salto à corda

Objetivo:
— realizar o maior número de saltos, durante 45 segundos.

Equipamento:
— uma corda de saltar com “desenrolador” no punho.

Protocolo:
— na posição de pé, agarrando os punhos da corda;
— ao sinal de partida, realiza o número máximo de saltos, a pés juntos, sendo que a corda tem de passar
por baixo dos apoios.

Pontuação:
— o salto é contabilizado sempre que corda passar por baixo do corpo do atleta sem que o movimento
seja interrompido;
— regista-se o número total de saltos realizados corretamente.

Penalizações:
— falha no salto de corda.

20 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Exercício 7: Burpees

Objetivo:
— realizar o maior número de repetições, durante 45 segundos.

Equipamento:
— peso do próprio corpo.

Protocolo:
— atleta, na posição de pé, com os MS ao longo do corpo e os pés colocados à largura dos ombros;
— ao sinal de partida, realiza o teste na seguinte sequência: (1) agachamento; (2) toca com as mãos
no solo; (3) coloca-se na posição de prancha com os MS estendidos à frente e os MI para trás, até à
extensão total; (4) retorna para a posição de agachamento com apoio das mãos; (5) passa pela posi-
ção de pé; (6) realiza um salto elevando os MS estendidos acima da cabeça; (7) e bate uma palmada
acima da cabeça em salto.

Pontuação:
— sempre que o atleta realizar toda a sequência de movimentos e bater a palma em salto, a repetição é
contabilizada;
— regista-se o número total de repetições realizadas corretamente.

Penalizações:
— não realizar a prancha facial;
— não bater a palma em salto.

Observações
De forma a agilizar e controlar o processo de contagem, fazemos as seguintes sugestões:
— executar com 2 minutos de diferença entre exercícios (mínimo):
— cada estação deve ter uma ficha de registo;
— um aluno executa, outro conta e regista na ficha colocada no local;
— o professor é juiz-chefe e controla a execução técnica;
— sempre que não se cumprem os critérios de execução, esse movimento não é contado;
— o aluno deve fazer a prova até ao fim do tempo.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 21
2. Teste de circuito
Com base nos mesmos testes e critérios de execução referidos para o teste de repetições,
realizar um circuito num espaço de 9 m x 9 m, como se apresenta na figura seguinte.
PARTIDA

CHEGADA
2.o Ciclo
1, 2, 3, 4 e 6 x 10 repetições;
3.o Ciclo
5 x 20 repetições.
Secundário

Observações
De forma a agilizar e controlar o processo de avaliação, fazemos as seguintes sugestões:
— um aluno executa;
— seis alunos são juízes de contagem, um em cada exercício;
— o professor é o juiz-chefe, controlando o tempo e a execução técnica;
— sempre que não se cumprem os critérios de execução, esse movimento não é contado;
— no caso do aluno não conseguir realizar o exercício deverá seguir para o exercício
seguinte, sendo-lhe averbado um tempo adicional de 60’’. Deve ficar registada a ocor-
rência na ficha de registo;
— após o primeiro aluno entrar em teste, o seguinte sai para o circuito quando o que vai
à sua frente iniciar o teste com o kettlebell.

22 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
III. Jogos / Jogos Desportivos Coletivos
“ Jogos
– Jogo do mata
– Jogo da rabia
– Jogo dos passes
– Bola ao capitão
– Bola no fundo
– Futebol humano
– Futevólei
– Raquetebol
– Bitoque

“ Jogos Desportivos Coletivos


– Andebol
– Basquetebol
– Futebol
– Voleibol

Para todas as modalidades


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade, plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Teste de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo**

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


** Disponível, em formato projetável, em
JOGOS
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
4. Grelhas de avaliação (sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )NFNRřcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— O passe, a receção e a finalização nos vários jogos.
— A função de atacante (recebe em segurança, opta por passar ou finalizar de acordo com
a situação, procura espaço para receber, finaliza em situação de vantagem) e de defesa
(procura impedir a ação adversária – receção, finalização) nos vários jogos.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— Os objetivos e as regras dos vários jogos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de organização e realização dos jogos.
— O respeito pelas regras dos jogos e pelos colegas e adversários (espírito desportivo).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.

řcř)NFNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor
5.° ano/Nível Avançado

Nos jogos coletivos com bola (rabia, jogos dos passes, bola ao poste, bola ao capitão, bola ao
fundo), age de acordo com a situação:
— recebe a bola com as duas mãos, enquadra-se ofensivamente e passa a um companheiro desmarcado;
— desmarca-se para receber a bola, criando linhas de passe ofensivas;
— dribla para ultrapassar o adversário direto, ou para abrir a “linha de passe”, para rematar ou passar;
— marca o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola.

No jogo do mata:
— na posse da bola, de acordo com a posição dos jogadores, opta por passar com precisão a um com-
panheiro ou por rematar para acertar num adversário;
— cria linhas de passe para receber a bola;
— quando a sua equipa não está da posse da bola, procura intercetar o passe ou esquivar-se da bola.

No jogo do futebol humano:


— em situação de atacante:
1. posiciona-se para contribuir para uma ocupação equilibrada do espaço da sua equipa e para uma
possível recuperação defensiva;
2. cria situações de vantagem numérica;
3. aproveita situações de vantagem numérica da equipa contrária ou de 1x1 para finalizar;
4. procura finalizar de surpresa.
— em situação de defesa:
1. ocupa uma posição que contribua para o equilíbrio defensivo da sua equipa;
2. marca individualmente qualquer jogador que entre na sua zona de marcação.

No jogo de futevólei:
— enquadra-se com o outro meio-campo e com os companheiros;
— toca a bola para o meio-campo contrário em situação de difícil receção ou passa a um companheiro
(com os pés ou com a cabeça, conforme a trajetória da bola);
— opta por um toque imediato para finalizar ou passar ou por um toque mais seguro após batimento
da bola no chão.

No jogo do raquetebol, com uma bola tipo ténis (campo dividido por um banco sueco ou rede):
— em situação de exercício, coopera com o companheiro para realizar o máximo de toques:
1. serve por baixo;
2. devolve a bola ao companheiro após ressalto no chão.
— em concurso (a pares):
1. recebe e devolve a bola ao companheiro sem a deixar cair no chão.

No jogo de bitoque:
— na posse da bola, opta por progredir com a bola e finalizar (ensaio);
— passa a bola a um companheiro ou deixa-a cair quando tocado por um adversário;
— cria linhas de passe para receber a bola, deslocando-se atrás ou ao lado do companheiro portador
da bola;
— tenta intercetar a bola quando a sua equipa não está na sua posse.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )NFNRřcř


Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas, espaço e Avaliação
Tema Conteúdos Comportamentos
inicial dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final

řcř)NFNR
— Contribui para o objetivo do
Realizar passes entre pares em movimento
jogo.
aleatório num espaço demarcado
— Jogador da equipa na posse
da bola:
4. Planificação

Jogar em passe em − recebe a bola em segu-


superioridade numé- rança;
Jogos rica (2x1; 3x2; 4x3) − procura um colega em
com e sem progres- posição de poder passar a
— rabia;
são para alvos bola;
— passes; − ocupa um espaço vazio
— bola ao Jogos em igualdade numérica para procurar receber a
capitão; com apoios bola.
— Equipa sem a posse da bola:
— bola no fundo.
− procura impedir a receção
Realizar passes com progressão para alvos da bola pelos adversários.
Situação
de jogo
Jogos
(avaliar
infantis Jogos formais (equi-

JOGOS
1 ou 2
pas equilibradas) jogos)

— Contribui para o objetivo do


jogo.
— Equipa na posse da bola:
– opta por passar ou re-
matar para “matar” um
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Avançado

adversário em função da
Realizar passes entre alunos com finaliza-
situação de jogo;
Jogo do mata ção com remate de precisão para alvos Jogo formal (equipas equilibradas)
– procura um espaço para
definidos (p. ex.: arco)
receber a bola.
— Equipa sem a posse da bola:
– procura intercetar o passe
ou esquiva-se da bola.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Contribui para o objetivo do
jogo.
— Equipa na posse da bola:
− passa em segurança;
− ocupa o espaço de jogo
de forma equilibrada para
Futebol Realizar jogos em superioridade numé- poder receber;
Jogo formal (equipas equilibradas)
humano rica (3x2, 4x3, 5x4) − cria situações de van-

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
tagem numérica para
finalizar.
— Equipa sem a posse da bola:
− procura impedir a receção
e o remate.

Toques entre pares com ressalto e sem — Desloca-se ajustando a sua


ressalto/serviço para iniciar com o pé posição à trajetória da bola.
Situação
para alvo — Reenvia a bola para dentro
de jogo
Jogos dos limites do campo, op-
(avaliar
infantis tando por um toque imediato

JOGOS
Futevólei 1 ou 2
para finalizar ou passar ou
jogos)
1x1 (serviço com o pé/toque após res- por um toque mais seguro
Jogo 2x2 Jogo 4x4
salto e sem ressalto) após batimento da bola no
chão.

— Procura realizar o número


Toques sucessivos mantendo a bola em suspensão
máximo de toques.
— Reenvia a bola para o campo
1+1 – toque/ressalto/enviar adversário procurando criar
dificuldades ao oponente.
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Avançado (cont.)

Jogo 1x1 Jogo formal


Raquetebol
4x4 e 5x5
Jogo 2+2 (jogo coope-
rativo)

Jogo 3x3 Jogo 4x4

)NFNRřcř
— Contribui para o objetivo do jogo.
— Equipa na posse da bola:
Exploração da manipulação

řcř)NFNR
− progride com a bola;
da bola: lança a bola ao ar e − desloca-se para trás ou na la-
agarra, lança bola ao chão e teral do portador da bola para
agarra, passa de uma mão receber a bola;
para a outra, … − passa para trás;
− cria situações de vantagem
numérica;
1+1 – passe para trás com − aproveita situações de vanta-
Jogos Grupos de 3 e 4 – progres-
Bitoque deslocamento para a frente gem numérica para finalizar
infantis são no terreno com passe

JOGOS
após passe para passar nova- (ensaio).
sempre para trás — Equipa sem a posse da bola:
mente
− procura impedir a progressão
do jogador com a bola;
− procura recuperar a posse da
Jogos em superioridade numérica: Jogos em superio- bola.
2x1 , 3x2 e 4x4 – deslocamento e ridade numérica Jogo formal
passe para trás fugindo à defesa (3x2 e 4x3)

— Formas de jogar a bola.


Cultura desportiva — Aplicação em situações de
— Objetivo e regras de cada jogo. — Conduta para com o colega e adversá-
(regras) jogo.
rio.

Conceitos psicos- — Aplicação em situações de


Cooperação/respeito/colaboração.
sociais jogo.

Aptidão física Circuito 1 ou 2 do treino funcional.


Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Avançado (cont.)

Recursos: Manual e .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: exercitação (passe e re- N.o da aula na UD: 5 à…
ceção). (de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— passa e recebe em segurança;
— procura espaço vazio para receber;
— progride e cria situações de superioridade numérica para finalizar.
Cultura desportiva:
— aprende o objetivo do jogo;
— compreende e aplica as regras de início de jogo, reposição da bola em jogo e bitoque;
— conhece as formas de jogar a bola.
— conhece as regras de conduta para com o adversário.

Material:

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 1. Passe e receção. 1. Jogo da rabia. 1. Identifica linhas de
passe.
Inicial

— Afasta-se para rece-


ber.

2. Passe e receção. 2. Jogo dos passes (entre 5 e 2. Identifica linhas de


10): 3x3 num espaço delimitado, passe.
realizar passes consecutivos — Procura espaço vazio
sem perder a posse da bola. para receber.
Variante: jogo de 5 passes com
a bola de râguebi.

8’ 3. Passe do bitoque 3. Grupos de três em fila, com 3. Passa para trás com ro-
(râguebi). uma bola de râguebi, passam tação do tronco.
Fundamental

para trás em deslocamento: o


aluno que passa desloca-se para
trás.
O O O O O O
O O O O O O
O. O. O. O. O. O.
7’
4. Passe e receção. 4. Jogo dos cinco passes com 4. Progride no terreno com
— Reposição da bola em bola de râguebi – passe para a bola nas mãos.
jogo. trás ou para o lado. — Coloca-se atrás ou ao
Condicionante: Antes de passar lado para receber a
a bola correr com a bola no mí- bola.
nimo três passos.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )NFNRřcř


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 5. Deslocamentos e passe. 5. Jogos em superioridade nu- 5 e 6.
— Objetivo do bitoque. mérica: — Progride no terreno
— 2x1; com a bola na mão e,
— 3x2. quando tocado pelo
adversário, passa a
10’ 6. Regra do bitoque (dois 6. Bitoque (râguebi): jogo 4x4. bola a um colega co-
toques)/forma de tra- locado atrás ou ao
Fundamental

var a progressão do lado.


adversário. —Desloca-se para atrás
— Conduta para com o ou para o lado do por-
adversário. tador da bola para
poder recebê-la.
—T enta intercetar a
20’ bola quando a sua
equipa não está na
sua posse ou faz bi-
toque no portador da
bola.

10’ 7. Capacidades motoras. 7. Circuito 1 de treino funcional.

Nota: este pode ser realizado na parte


final da aula ou na parte fundamental
se o espaço não permitir que todos os
alunos realizem as tarefas em simul-
Final

tâneo.

8. Regras introduzidas no 8. Questionamento acerca do ob- 8. Responde às questões


decurso da aula. jetivo do bitoque (râguebi) e das e coloca dúvidas.
5’ regras introduzidas.

řcř)NFNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem

Jogo da conquista

Conteúdos Passe, receção e finalização.

Cooperar com os colegas na procura de encontrar uma situação de finaliza-


Objetivo
ção favorável.

Descrição Esquema

Equipas de 3 elementos realizam passes entre si com o obje-


tivo de derrubar e conquistar os cones da equipa adversária.
Sempre que um cone é derrubado, este é trazido pelo ele-
mento que o derrubou para o campo respetivo. O jogo termina
quando uma equipa fica sem cones.
O objetivo é conquistar todos os cones da equipa adversária.
Regras: não se pode correr com a bola na mão nem ficar com
bola na mão mais de 3 segundos.
Variante: numa segunda fase, pode-se criar uma zona inter-
dita a todos (1 m, 2 m, 3 m).

Ganha quem conquistar todos os cones à equipa adversária. Se demorar muito,


Sistema de pontuação o professor pode determinar um tempo de jogo e ganha a equipa que tiver mais
cones no final. Em caso de empate, pode haver o “cone de ouro”.

Jogo do futebol sem bola

Conteúdos Deslocamento, ocupação do espaço.

Objetivo Procurar esquivar-se do adversário e contribuir para o sucesso da equipa.

Descrição Esquema

No início do jogo, cada equipa, composta por 7 elementos, dis-


tribui-se pelo seu meio-campo defensivo.
Depois do apito inicial, cada equipa deverá procurar fazer um
dos seus jogadores ultrapassar a linha de fundo adversária
sem ser tocado.
No caso do jogador que ataca ser tocado no meio-campo ofen-
sivo tem de ficar imóvel, podendo ser libertado se um elemento
da sua equipa lhe tocar.
Uma vez invadido o meio-campo adversário, o jogador pode re-
gressar ao seu meio-campo caso verifique que não pode pontuar.
Se houver golo, as equipas regressam ao seu meio-campo de
forma a reiniciar o jogo.
Variantes:
—diminuir o espaço;
—marcar dois golos.

Ganha a equipa que primeiro fizer passar um elemento da sua equipa


Sistema de pontuação
pela linha final do adversário.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )NFNRřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Jogo do lixo

Conteúdos Drible, condução da bola, passe.

Melhorar a relação com a bola e cooperar com os colegas para o objetivo


Objetivo
do jogo.

Descrição Esquema

Quatro equipas, cada uma no seu canto. No meio do espaço


estará depositado o “lixo” (bolas).
Ao sinal de partida, os alunos devem correr em direção ao
lixo, pegar numa bola e driblar até ao seu canto. Quando não
houver mais bolas no lixo, os alunos podem ir buscar as bolas
ao canto dos adversários.
Quando se esgotar o tempo, as bolas que não se encontram
nos cantos não serão contabilizadas.
Variantes:
—ir buscar bolas aos cantos dos adversários apenas na dia-
gonal;
—transportar as bolas com a mão ou com o pé não prefe-
rencial;
—transportar as bolas alternando de mão ou de pé;
—transportar a bola em passe (tendo a bola de passar por
todos os elementos).

Sistema de pontuação Ganha a equipa que juntar mais “lixo” (bolas) no seu canto.

Jogo do rouba e marca

Conteúdos Passe e finalização.

Objetivo Cooperar com os colegas para atingir o objetivo do jogo.

Descrição Esquema

Três equipas de três elementos, em que duas jogam entre si


com os objetivos de atingir oito passes e de marcar golo numa
das quatro balizas, todavia com oposição de uma equipa que
tenta intercetar a bola.
A equipa que perder a bola troca de posição com a equipa que
a conquistou ou que a conseguiu intercetar.

Sistema de pontuação Vence a equipa que marcar mais golos.

řcř)NFNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Jogos com bola (rabia, jogo dos
Jogos: 5.o e 6.o anos passes, bola ao capitão, bola no Jogo do mata Jogo de futevólei
fundo)
Recebe Opta por Procura Na posse da Procura Quando a Desloca-se, Reenvia a Opta por um
a bola passar ou impedir a bola, opta espaço sua equipa ajustando bola para toque imediato
em se- finalizar ação ad- por passar a para não está na a posição dentro dos para finalizar ou
gurança de acordo versária um colega ou receber posse da à trajetória limites do passar ou por
Nome
com a (receber/ remata para a bola bola, inter- da bola campo um toque mais

Número

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Class. final
situação finalizar) “matar” o ad- ceta o passe seguro após bati-
versário ou esquiva- mento da bola no
4. Grelhas de avaliação

-se da bola chão


1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Avaliação sumativa (1)

13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
Critérios de avaliação: 1-5
Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

)NFNRřcř
Jogos: 5.o e 6.o anos Jogo do futebol humano Jogo de bitoque Jogo de raquetebol
Passa Ocupa o Cria situa- Procura Pro- Passa Cria linhas de Procura Sus- Recebe e

řcř)NFNR
em se- espaço ções de impedir a gride para passe para re- recuperar tenta a devolve a
gurança de forma vantagem receção e com a trás ceber a bola, a posse bola bola ao co-
equili- numérica o remate bola deslocando-se da bola e lega sem a
Nome
brada para para fina- atrás ou ao impedir a deixar cair

Número
Class. final
poder re- lizar lado do porta- progressão no chão
ceber dor da bola do jogador
com bola
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Avaliação sumativa (2)

15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Executa bem 4 Executa com correção 5
Preâmbulo

A componente específica deste Dossiê do Professor engloba um conjunto de instrumentos


auxiliares fundamentais para o professor planear e avaliar os resultados decorrentes do pro-
cesso de ensino-aprendizagem. Estes instrumentos vão desde a sistematização dos objetivos
de aprendizagem para o término da abordagem de uma matéria de ensino, à sistematização
dos conteúdos programáticos presentes nos Programa Nacional de Educação Física (PNEF),
até propostas de planeamento, de avaliação dos vários domínios e situações de aprendizagem.

Para um melhor entendimento do acervo de material disponível para cada modalidade, im-
porta perceber a lógica que presidiu à sua elaboração, pelo que passamos a explicá-la.

1. A sistematização dos conteúdos programáticos de cada modalidade resulta da súmula


factual do programa. Contudo, a definição das competências/objetivos de aprendiza-
gem a adquirir e as propostas de planificação (unidades didáticas e planos de aula) regem-
-se pelas primeiras etapas de aprendizagem de cada modalidade. Esta opção decorre do facto
de considerarmos que, em algumas modalidades, os conteúdos enunciados nos programas –
mencione-se a título de exemplo o futebol, em que o programa prevê a abordagem do jogo
7x7 – carecem de ajustamento ao nível dos alunos – que maioritariamente tende a ser in-
ferior –, bem como das instalações desportivas das escolas – que muitas vezes obrigam a
lecionar num espaço reduzido (1/3 do pavilhão), condicionando a abordagem do enunciado
no programa. Acresce que o jogo 5x5 no futebol é a estrutura que permite a aplicação de
todos os princípios específicos e culturais de jogo. Com efeito, a estrutura (GR+4) x (4xGR)
é considerada a ideal para as primeiras fases de aprendizagem.

2. A estruturação das unidades didáticas (UD) teve por base a mesma lógica, isto é,
enfatizar os objetivos de aprendizagem, os conteúdos e a tipologia das tarefas de
aprendizagem para os objetivos/conteúdos em causa. Não obstante esta lógica presidir
o processo de conceção, em termos de operacionalização apresentam algumas nuances
de acordo com as características da modalidade. Assim, nos jogos desportivos a estru-
tura é similar, com uma centração nítida nas estruturas de jogo e, consequentemente,
nos comportamentos. Já nas modalidades individuais, a estrutura também é semelhante
entre si, com uma presença mais marcante da componente técnica e, por vezes, como é o
caso da natação e do boccia, com uma divisão por etapas de aprendizagem.

3. As unidades didáticas foram elaboradas de modo a permitirem ao professor aumentar


ou diminuir o número de aulas, bem como abordar um número variável de conteúdos,
respondendo, assim, a diferentes níveis de desempenho dos alunos. A forma flexível como
estão elaboradas permite que o professor as possa prolongar pelos dois anos do ciclo de
ensino (5.o e 6.o anos).

4. A estrutura dos planos de aula decorre diretamente da estrutura das UD, pelo que,
para cada modalidade, apenas apresentamos um plano a título de exemplo. De facto, a
consulta da UD permite rapidamente identificar qual a tipologia das tarefas que deve estar
presente em cada aula, sendo apenas necessário definir algumas variantes, introduzindo,
quando se justifique, variáveis de dificuldade que respondam a diferentes níveis de desem-
penho, que podem ser consultados nas situações de aprendizagem apresentadas.
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 /QD¥LATKNřcř
Preâmbulo

5. As categorias didáticas presentes no plano de aula são as essenciais para a pre-


paração da intervenção: objetivos, conteúdos, tarefas de aprendizagem e componentes
críticas/comportamentos. A incorporação do esquema/organização apenas surge a título
de exemplo em alguns planos.

Para além destes elementos, esta componente específica incorpora ainda um exemplo de
planificação requerida pelo Ministério da Educação no processo de observação de aulas por um
supervisor externo. Este documento ultrapassa a planificação da aula, exigindo uma justificação
da aula no contexto do programa, da turma e da UD, pelo que considerarmos ser importante
dar indicações da informação a colocar em cada campo. (Disponível, em setembro, na versão
integral deste Dossiê)

řcř/QD¥LATKN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


ANDEBOL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


** Materiais disponíveis, em formato projetável, em
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnico-táticos para manutenção da posse da bola, para progressão e fi-
nalização em situações de jogo reduzido – (3+GR) x (3+GR) ou (4+GR) x (4+GR) – e de
exercícios-critério, com oportunidade e correção.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar as principais ações técnico-táticas (passe, drible, remate, enquadra-
mento ofensivo, movimentação para espaço vazio, ataque ao espaço vazio).
— As regras fundamentais para a forma de jogo básica do Nível Introdução (início e recomeço
do jogo, reposição da bola em jogo, formas de jogar a bola, dribles, passos, violações da
área de baliza, infrações às regras de conduta e funções do guarda-redes).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř MCDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

6.° ano/Nível Introdução

O aluno em situação de jogo de andebol de 5


(4+1 x 4+1) num campo reduzido de 25 x 14 m

— Com a sua equipa na posse da bola,


− desmarca-se;
− com boa pega de bola, opta por passe ou drible em progressão para finalizar;
− finaliza com remate em salto.

— Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume uma atitude defensiva, procurando recuperar
a sua posse:
− tenta intercetar a bola;
− impede ou dificulta a progressão em drible, o passe e o remate.

— Como guarda-redes,
− enquadra-se com a bola;
− inicia o contra-ataque.

— Em situação de jogo e em exercício-critério, realiza com oportunidade e correção as ações:


− passe-receção em corrida;
− receção-remate em salto;
− drible-remate em salto;
− acompanhamento do jogador com e sem bola;
− interceção.

Nota: A proposta de planificação que apresentamos prevê a abordagem das estruturas de jogo (3+GR) x (3+GR) e, se
possível, (4+GR) x (4+GR).

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Principais regras:
− início e recomeço do jogo;
− formas de jogar a bola;
− violações por dribles e passos;
− violações da área da baliza;
− infrações à regra de conduta para com o adversário e respetivas penalizações.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros:


− em exercício-critério;
− em situação de jogo.

— Aceitação das decisões dos árbitros, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 MCDANKřcř


3. Esquema do campo de jogo

20 m

Linha de
golo

Linha
de saída
baliza

Linha de lançamento Linha


livre (9 metros) de 7 metros

Linha
lateral
Linha central
Zona de substituições
40 m

Linha da área
de baliza

Linha de limitação
do guarda-redes

Área de
baliza
9m
6m

3m

řcř MCDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Forma básica de jogo 1: (4+GR) x (4+GR) ou (3+GR) x (3+GR) – Defesa sem sistema (campo reduzido)

Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço Avaliação


Tema Conteúdos/comportamentos
inicial disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final
Manter a posse da bola Jogo de passes em superioridade — Passe de ombro e receção em movi-
— Aprender a relacionar-se (2x1/3x2) mento.
4. Planificação

para manter a posse da Jogo de passes (3x3), com ou sem progressão para alvos — Identificação da linha de passe
bola. “aberta”.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Aprender a posicionar-se Jogo de passes — Criação de linha de passe – afastar-se
para criar linha de passe (2x2, com apoios) para receber.
segura. — Regra dos apoios/ciclo de passos.
— Aprender a explorar o es- — Antecipação para receber no espaço
Jogo de passes
paço vazio. vazio.
(1x1, com apoios)

Progredir e finalizar em — Enquadramento ofensivo – orienta-se


situação de vantagem para a baliza e atacar.
— Aprender a movimentar- — Posicionamento e movimentação (sem
-se (em profundidade e em bola) – afastar-se e avançar para rece-
largura) para aumentar as 2x(1+GR), em profundidade ber mais à frente.
possibilidades de manter (condicionar a ação do defensor) — Progressão em passe e em drible.
bola e de “atacar” a baliza. — Encadeamento do ciclo de passos com
— Aprender a “ler” o con- o drible.
texto e a ajustar a de- — Identificação de oportunidades de fi-
(3+GR) x (3+GR) ou (4+GR) x (4+GR)

cisão: passar a colega nalização.


melhor posicionado ou — Fixação de defesas/circulação de bola.
progredir/penetrar no es- — Criação de linha de passe – avançar/
3x(2+GR),
paço em benefício próprio afastar-se para receber.
em profundidade
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Introdução

– para atacar a baliza.

3x(2+GR)
— Movimentação para espaço vazio após
2(+apoios)x2, passe.
com pressão alta — Reajuste posicional para favorecer a
ação do colega e criar linha de passe.

MCDANKřcř
Finalização em espaço 1xGR — Encadeamento do ciclo de passos/dri-
amplo 1xGR ble/remate.
— Aprender a progredir/ — Remate em apoio (um pé fixo).
1xGR
penetrar no espaço vazio — Remate em salto.

řcř MCDANK
para rematar. 1(+ apoio)xGR — Remate em salto, com trajetória cur-
— Aprender a encadear vilínea.
ações/habilidades técni- — Progressão em drible para finalizar.
1(+ apoio)xGR
cas (coordenação). — Passar-receber/driblar e rematar.

— Aprender a avançar após 1x(1, defesa — “Ataque” ao espaço livre/favorável

(3+GR) x (3+GR)
passar a bola – passa e condicionado+GR) para progredir e rematar em salto.
vai. — Desmarcação direta em benefício pró-
(1+apoio) x (1+GR)
prio – passa e vai.
Formas de jogo — Aplicação dos conteúdos abordados.
(4)x(3+GR) (3+GR) x (3+GR) (GR+4) x (4+GR)
(em campo reduzido)
Cultura desportiva (regras) — Objetivo do jogo. P),;$(5<$85.5<V8$<<5<Y — Aplicação em situações de jogo.
— Formas de progressão da bola. P),;$(5<(;.&1)<Y
— Conduta para com o adversário. P.51$Đý)<($ė;)$()&$1.C$Y
— Função do GR. P54(>=$8$;$'535$(?);<ė;.5Y
— Início e reposição da bola em jogo.
Conceitos psicossociais — Aplicação nas situações de exercícios-
Cooperação/tolerância/recetividade/respeito.
-critério e de jogo.
Aptidão física Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações, se necessário – isto tendo em
conta os gestos mais utilizados no andebol.

Nota: 1. Os comportamentos de defesa, embora presentes – nomeadamente a procura de recuperar a bola e impedir ou dificultar a ação adversária –,
não são, nesta fase de jogo, a prioridade, mas sim as ações de ataque.
2. Esta unidade didática foi elaborada em colaboração com Luísa Estriga, docente do Gabinete de andebol da FADEUP.
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Introdução (cont.)

Recursos: Manual e .

Estriga, L., Moreira, I. (2014). O Ensino do Andebol na Escola – Ensinar e Aprender. Porto. Editora FADEUP.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Introdução. N.o da aula na UD: 2 à…
(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem
Motores:
— mantém a posse da bola;
— identifica e cria linhas de passe;
— cria linha de passe segura;
— progride, mantendo a posse da bola e criando situações de finalização em situação de superioridade numérica
4x(3+GR).
Cultura desportiva:
— aprende o objetivo do jogo;
— compreende e aplica as regras de início e reposição da bola em jogo;
— conhece as formas de jogar a bola;
— conhece as regras de conduta para com o adversário;
— conhece a função do GR;
— conhece a regras dos passos.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
Inicial

10’ 1. Passe e receção. 1. Jogo pré-desportivo. 1. Identifica linhas de


— Bola ao capitão. passe.
— Afasta-se para receber.
8’ 2. Passe de ombro e rece- 2. Jogo dos 10 passes 3x3 num 2. Identifica linhas de
ção. espaço delimitado: realizar passe.
— Regra dos passos. passes consecutivos sem perder — Afasta-se para rece-
a posse da bola. ber.

Nota: Caso o n.o de passes seja muito


elevado para o desempenho de alguns
grupos/equipas diminuir o n.o de pas-
ses consecutivos.
Fundamental

8’ 2.1. Passe de ombro. 2.1. Variante: situação de jogo de 2.1. Recebe em movi-
P Receção. passes em superioridade nu- mento.
P Linha de passe. mérica – 2x1. — Afasta-se para rece-
ber.

10’ 3. Enquadramento ofen- 3. Situação de jogo 2x(1+GR) em 3. Atacante.


sivo. profundidade. — Orienta-se para a ba-
— Posicionamento e mo- — Ação do defensor condicionada liza a atacar (na
vimentação sem bola. – só oposição sem desarme. posse da bola).
— Objetivo do jogo. — Adianta-se para re-
— Regra de início e repo- ceber a bola mais à
sição da bola em jogo. frente (sem a posse
da bola).
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 MCDANKřcř
Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 4. Progredir. 4. Na situação de 1xGR realizar 4. Encadeamento do ciclo
— Penetrar. em sequência as seguintes passos/drible/remate.
— Rematar. ações:
a) driblar + 3 passos + remate
em apoio (com 1 pé fixo na
Fundamental

sequência dos passos);


b) passos + dribles + remate em
apoio.

20’ 5. Todos os conteúdos 5. Situação de jogo 4x(3+GR). 5. Aplica os comporta-


anteriores. mentos enunciados nos
— Função do GR. exercícios anteriores.
— Conduta para com o
adversário.
10’ 6. Capacidades motoras. 6. Circuito de treino funcional 6. Realiza o maior número
(ver planeamento no tema Apti- de repetições possível.
dão física, pp. 10 a 22)

Nota: Este pode ser realizado na parte


final da aula, na parte inicial ou na fun-
Final

damental se o espaço não permitir que


todos os alunos realizem as tarefas
em simultâneo.

5’ 7. Regras introduzidas no 7. Questionamento acerca do ob- 7. Responde adequada-


decurso da aula. jetivo do jogo e das regras intro- mente e de forma or-
duzidas/recordadas. ganizada.

řcř MCDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem

Passe e receção

1. Pares com uma bola realizam a técnica do passe de ombro e picado em movimento pelo espaço
disponível.
2. Apanhada em pares: em pares com uma bola, tem de se deslocar pelo campo sempre através de
passe de ombro/picado, um dos pares é designado o “caçador” e tem de tentar contactar com a bola
num dos outros pares.
3. Bola ao capitão: equipas de cinco elementos, inicialmente cada equipa define o seu capitão que
vai para dentro de um arco, estrategicamente colocado no lado oposto ao campo da sua equipa.
Os restantes jogadores têm de passar a bola entre si, realizando pelo menos quatro passes, após
concluírem têm de passar a bola ao seu capitão para pontuar.
Variante: aumentar o número de passes.

Remate em apoio

1. Situação de 1x0: o aluno com bola passa ao apoio (AP), de seguida inicia corrida na direção da baliza,
o AP devolve o passe para o colega finalizar.
2. Situação de 1x1: o aluno com bola realiza autopasse e, após agarrar a bola, finta o defensor, que está
condicionado com bola nas mãos, para, de seguida, e após sair da finta, rematar à baliza.
Variante: o mesmo mas com o defesa a adotar uma postura ativa, condicionando a ação do atacante.

Passe e vai

1. Situação de 1+1: aluno com bola passa ao apoio (AP) e corre em direção à baliza, o AP devolve o
passe, para o colega finalizar.
2. Situação de 1+1x1: aluno com bola passa ao AP, desmarca-se de seguida do defensor (passivo), tenta
criar linha de passe para receber a bola e finalizar.
3. Situação de 2x2: aluno com bola passa a um colega, desmarca-se de seguida do defesa direto, de
forma a criar linha de passe para receber a bola e finalizar.

Situações de jogo de superioridade e igualdade numérica

2x1
1. Os atacantes procuram atacar no espaço vazio para fixação do defensor, criando dessa forma uma
situação clara de finalização para o colega que fica sozinho.
2. O portador da bola deve optar pela melhor linha da passe quando é impedido de progredir ou na au-
sência de linha de passe e com espaço de progressão, avançar explorando o ciclo dos apoios e utilizar
o drible se necessário. O jogador sem bola deve desviar a atenção do defesa para favorecer a ação do
atacante sem bola ou avançar para criar linha de passe em profundidade e finalizar.

3x2
Idêntico à situação de aprendizagem anterior, acrescentando um defesa e um atacante, privilegiando
assim maior continuidade do ataque.

3x3 e 5x5
O ataque procura atacar no espaço entre defensores, fixando o defesa impar, cria dessa forma uma
superioridade numérica e assim uma situação clara de finalização para o colega que fica sozinho.

Nota: Na primeira forma básica de jogo 1 (FBJ1), a componente ofensiva do jogo deve ser privilegiada, em particular na relação
com bola, na cooperação ofensiva e no ataque à baliza. A componente defensiva, não obstante estar presente deve assumir
um papel complementar.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 MCDANKřcř


Andebol: .o ano / Turma Jogo de passes ou (3+GR) x (3+GR)
Executa, passe de Desmarca-se ofe- Colabora na circu- Tenta recuperar a Finaliza, na situa-
Nome ombro e receção em recendo linha de lação da bola possa da bola ção de (3+GR) x

Nível

Número

řcř MCDANK
movimento passe (3+GR)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
5. Grelhas de avaliação

7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Avaliação diagnóstica

20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Andebol: 6.o ano / Turma Em situação de jogo (3+GR) x (3+GR) ou (4+GR) x (4+GR)

Executa, passe Desmarca-se, Em posse da Finaliza, em re- Colabora na Executa o en- Dificulta a pro-
de ombro e re- oferecendo linha bola, opta por mate em salto, circulação da cadeamento do gressão em dri-
ceção em movi- de passe passe de ombro se recebe a bola, bola permitindo ciclo de passos/ ble, o passe e
Nome mento para o jogador junto da área em a continuidade drible/remate o remate, colo-

Número
em posição mais condições favo- das ações ofen- cando-se entre

Class. final
ofensiva ráveis sivas a bola e a baliza

1.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Avaliação sumativa

16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

MCDANKřcř
Forma básica de jogo – FBJ1 – Comportamentos ofensivos
Elemento observado: Data: / /

Execução motora e resultado de ação

řcř MCDANK
Apropriado Total Não apropriado Total

Passe dentro do padrão de referência (último apoio com


Passe fora do padrão de referência (não cumpre algum
Passe o MI contrário ao braço do remate; braço bem armado
destes critérios).
atrás e acima da cabeça).

Passe bombeado (não implica perda de posse da bola).

Passe adequado (direcionado para o recetor em função Passe mal direcionado ou passe com força inadequada
Resultado da ou passe intercetado pelo defensor (implica perda de
da sua trajetória, com a força adequada) sem infringir
ação (RA) posse de bola).
nenhuma regra do manejo de bola.
Infração de alguma regra do manejo de bola antes de
realizar o passe.
Receção de forma inadequada (com apenas uma mão e/
Recebe a bola a duas mãos e enquadra-se com a baliza
Receção ou não se enquadra com a baliza).
adversária.
(Fica virado de costas ou de lado para a baliza).
Não controla a bola (não implica perda de posse bola –
p. ex.: deixa cair a bola no momento da receção).
RA Consegue controlar a bola sem infringir nenhuma regra.
Infração das regras apoios e dribles, independentemente
de conseguir controlar a bola.
Dribla com uma mão conseguindo dirigir o olhar em
Drible Dribla com olhar dirigido para a bola.
frente.
Jogador perde a bola no drible/bola sai fora/drible é in-
Mantém o domínio da bola sem infringir a regras dos tercetado.
RA
dribles.
Jogador infringe a regra dribles.

Remate dentro do padrão de referência (último apoio


com o MI contrário ao braço do remate; braço bem ar- Remate fora do padrão de referência (não cumpre algum
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI)

Remate
mado atrás e acima da cabeça; realizar o remate enqua- destes critérios).
drado com a baliza).

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Execução motora e resultado de ação (cont.)

Apropriado Total Não apropriado Total


Não concretiza Golo: bloco ou defesa do guarda-redes

Não concretiza golo – Bola sai fora ou vai aos ferros (poste
RA Marca golo (concretiza), respeitando a regras dos apoios e
e trave)
Finalização sem violar a área de baliza e/ou sofre um livre de 7 metros.
O golo não é válido devido a uma infração das regras

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
(apoios ou violação de área).
Em situação de posse de bola opta pelo passe apoio
quando tem colegas melhor posicionados (em zona de fi-
nalização).
Em situação de posse de bola, quando é impedido de pro-
Em situação de posse de bola quando tem colega em si-
gredir ou quando tem colega em situação mais favorável,
tuação mais favorável passa para o colega com marcação
passa para o colega sem oposição e melhor posicionado.
(não implica perda de posse de bola).
Não passa a bola atempadamente quando tem colegas livres
melhores posicionados e perde a possibilidade de passar.
Empreende iniciativa de progredir em drible, quando ade- Não progride em direção á baliza quando tem espaço livre
Ações com
quado (na ausência de linha de passe favorável (sem cole- (recusa de avançar no terreno de jogo e/ou passa para co-
bola
gas melhores posicionados), e com espaço de progressão lega).
avança recorrendo ao drible; sem colegas livres a quem
Dribla quando tem linhas de passe mais favorável.
passar, opta por progredir em drible).
Interrompe o drible e agarra a bola em situação de aproxi- Drible inconsequente (drible sem motivo aparente e/ou na
mação de oponentes. presença de aproximação de defensores).
Remate com oposição ou realizado a uma distância/ângulo
Empreende iniciativa de penetrar/rematar em situação fa-
(zona) inapropriado/desfavorável.
vorável (sem oposição em zona perto da baliza, deve avan-
Em situação favorável recusa de atacar/rematar à baliza
çar para rematar explorando o ciclo dos apoios).
(opta por passar a bola).
Adota uma posição de modo a criar uma linha de passe
Não se posiciona/desloca para criar de linha de passe e/ou
favorável ao ataque ou à manutenção da posse de bola
desloca-se de forma inadequada (zona de aglomeração e/
(posiciona-se para receber mais à frente ou afasta-se para
Ações sem ou perto de defensor).
receber – em amplitude).
bola
Avança para a baliza após passar a bola, criando situação
Após passe fica parado e/ou não reajusta posição após
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI) (cont.)

de vantagem (passe e vai de rutura) – recebendo ou não


ação de um companheiro.
a bola.

MCDANKřcř
Forma básica de jogo 1 – FBJ 1 (versão reduzida, com inclusão de comportamentos defensivos básicos)
Equipa observada: Elementos: / / / Data: / /

Execução das habilidades técnicas

řcř MCDANK
Nível de desempenho
ATACANTE
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Passa a colega sem oposição.

Empreende iniciativa de progredir em drible quando adequado.

Com bola
Empreende iniciativa de penetrar/rematar em situação favorável.

Posiciona-se de modo a criar uma linha de passe.

Sem bola
Após passar a bola avança para a baliza, criando situações de vantagem.

Nível de desempenho
DEFENSOR
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Enquadrado com a baliza acompanha o oponente direto.

Demonstra iniciativa para intercetar a bola.

Nota: esta adaptação permite o registo por recurso à observação direta. Proposta elaborada por Estriga e Moreira (2014): Ensino do Andebol na Escola. Porto: Editora FADEUP.
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI) (cont.)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Quem foi o criador do andebol?

2. Completa as frases que a seguir se apresentam.

— Um jogo de andebol tem a duração de a) minutos.

— A equipa é constituída por b) jogadores em campo


e c) suplentes.

— No andebol, é golo quando a bola d) na baliza adversária.

3. Identifica, no campo que a seguir se apresenta, três linhas e define-as.

4. Refere duas regras importantes no jogo de andebol.

5. Observa as imagens abaixo e completa as frases, identificando cada um dos


elementos técnicos.

a) O gesto técnico apresentado chama-se

b) O gesto técnico apresentado chama-se

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 MCDANKřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. O andebol é uma modalidade coletiva, o que significa que todos os jogadores


trabalham para um objetivo comum. Qual é esse objetivo?

2. Refere duas técnicas do andebol.

3. Desenha o esquema que corresponde à frase que a seguir se apresenta, utili-


zando os símbolos das diferentes técnicas.

O jogador A passa a bola a B, que dribla e passa a C, que remata à baliza.

4. Preenche os espaços em branco no texto sobre um jogo de andebol, utilizando


as palavras que encontras na caixa.

observar driblar desmarcar-se finalização


passar adversário baliza

Quando uma equipa entra na posse de bola, o jogador sem a bola deve
a) , oferecendo linhas de passe. Quando estiver na posse da
bola, o jogador deve b) a situação de jogo e optar por (três
alternativas): rematar, se estiver em posição de vantagem e tiver a baliza ao seu
alcance; c) a um colega em situação de poder receber a bola
e em situação mais ofensiva; d) em direção à baliza, visando
a e) . O jogador defensor deve marcar o seu adversário direto,
colocando-se entre o f) e a g) .

řcř MCDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


BASQUETEBOL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnico-táticos para manutenção da posse da bola, para construção do
ataque e finalização em situações de jogo reduzido – 3x3 em meio-campo – e de exercícios-
-critério, com oportunidade e correção.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar as principais ações técnico-táticas (passe e receção a duas mãos,
drible de progressão e de proteção, mudanças de direção, enquadramento com o cesto,
desmarcação sem bola, lançamento em apoio e na passada, passe e corte).
— As regras de jogo fundamentais para a forma de jogo básica do Nível Introdução (início do
jogo, objetivo do jogo, campo, reposição da bola em jogo, dribles, passos, conduta para com
o adversário).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř!@RPTDSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

6.° ano/Nível Introdução

O aluno em situação de jogo 3x3 (meio-campo) e 5x5 (campo inteiro).

— Recebe a bola com as duas mãos e assume uma posição facial em relação ao cesto (enquadra-se
ofensivamente):
− faz lançamento na passada ou parado de curta distância;
− liberta-se do defensor para finalizar ou passar;
− dribla, se tem espaço livre à sua frente, para progredir no campo de jogo e/ou para ultrapassar
o adversário direto;
− passa com segurança a um companheiro desmarcado.

— Se não tem a bola no ataque:


− desmarca-se, criando linhas de passe ofensivas e mantendo uma ocupação equilibrada do espaço.

— Após perda da posse da bola, assume de imediato uma atitude defensiva:


− marca o adversário direto, colocando-se entre este e o cesto;
− participa no ressalto defensivo, tentando recuperar a posse da bola.

— No jogo e em exercício-critério, realiza com correção as ações:


− passe de peito e picado;
− paragens e rotações sobre um apoio;
− lançamento na passada e parado;
− drible de progressão;
− mudança de direção e de mão pela frente.

Nota: A proposta de planificação que apresentamos apenas contempla a estrutura de jogo 3x3.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Principais regras:
− formas de jogar a bola;
− início e recomeço do jogo;
− bola fora;
− dribles;
− passos;
− bola presa;
− faltas pessoais.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros:


− em exercício-critério;
− em situação de jogo.

— Aceitação das decisões dos árbitros, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř


3. Esquema do campo de jogo

15 m

0,90 m

Semicírculo Linha final


de não carga
8,325 m

Área restritiva

Linha de 3 pontos

Linha central Círculo central


3,6 m
28 m

Linha
lateral

Linha de reposição
6,75 m

1,575 m

řcř!@RPTDSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Forma básica de jogo 1: 3x3 em meio-campo

(Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas,


Avaliação Avaliação
Tema espaço disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos Conteúdos/comportamentos
inicial final
alunos)
Manutenção da pos-se de bola 3x1 em triângulo – atacantes fixos — Passe e receção a duas mãos.
4. Planificação

— Aprender a relacionar-se com a — Mudanças de direção sem bola – cria linha


bola para manter a sua posse. 3x1 em retângulo – de passe, afastando-se do portador da

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Aprender a posicionar-se para atacantes ocupam bola para receber.
criar linha de passe segura. posições livres para abrir — Ocupa o espaço de forma equilibrada.
— Aprender a ocupar o espaço de linhas de passe — Antecipa-se para receber no espaço vazio.
forma racional. — Regra dos apoios.
Jogo de passes
— Aprender a explorar o espaço
(3x3), com ou sem
vazio.
progressão para
alvos

1x1+1 em espaço reduzido (passe e corte na diagonal com — Progressão em passe e em drible.
lançamento) — Corta para o cesto após passe na zona
junto ao cesto.
Construção do ataque criando — Utiliza a mão alvo no corte para o cesto.
oportunidades de finalização 1x1+1 alinhados — Passa, se a linha de passe estiver aberta.
—Aprender a criar boas oportuni- (passe e corte) — Passa na direção da corrida do jogador
dades para receber a bola perto que corta para o cesto.
do cesto e finalizar sem oposi- — Toma a iniciativa de driblar para o cesto,
ção.

Jogo 3x3 em meio-campo


Jogo 3x3 em meio-campo

1x1 com defesa colaborante (penetração aproveitando o espaço livre.


—Aprender a deslocar-se para o em drible) — Ocupa as posições adjacentes ao colega
cesto após passe. com bola.
—Aprender a deixar espaço livre — Muda de direção e velocidade para des-
para ser explorado pelos cole- marcação.
gas de equipa. 3x1 em meio-campo
— Movimentar-se para espaço vazio após
—Aprender a observar antes de passe.
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Introdução e Elementar

decidir: passe a colega melhor — Enquadra-se com o cesto – orienta-se


posicionado, driblar ou lançar. para o cesto.
—Aprender a colocar-se visuali- 3x2 em — Identifica oportunidades de finalização.
zando o cesto e os colegas. meio-campo — Posição de tripla ameaça.
—Aprender a explorar o espaço — Reajuste posicional para favorecer a ação
vazio. do colega e criar linha de passe.

!@RPTDSDANKřcř
Finalização — Lança em apoio e na passada.
3x1 em área próxima ao cesto
— Aprender a identificar — Lança quando tem espaço.
(ataque: posse de bola protegida)
se tem tempo e es-
paço para lançar.
— Aprender a enqua- 3x2 em área próxima ao cesto (ataque: posse de

řcř!@RPTDSDANK
drar após receção e bola protegida)
lançar quando o ad-
versário dá distância. — Posiciona-se para lançar em zona perto do
— Aprender a lançar Lançamento
cesto – orienta os pés para o cesto (ângulo
perto do cesto (na em apoio em
de 45 graus).
área restritiva). zona próxima
— Encadeia ações para lançar – passar-receber-
— Aprender a avançar ao cesto
-lançar; driblar-lançar; receber-lançar: rece-
após passar a bola na ber-driblar-lançar.
perspetiva de receber
para lançar.
— Aprender a encadear
Lançamento após passe e receção
ações/habilidades
técnicas (coordena-
ção).

Formas de jogo — Aplicação dos conteúdos abordados.


(em campo reduzido) 3x3 em meio-campo (com posse de bola protegida) 3x3 em meio-campo

Cultura desportiva —Objetivo do jogo. Regra dos passos. — Aplicação em situações de jogo.
(regras) —Início e reposição da bola em jogo. Regra dos dribles.
—Formas de progressão da bola. Contacto físico.
—Conduta para com o adversário.
Conceitos psicosso- — Aplicação nas situações de exercícios critério
ciais Cooperação/tolerância/recetividade/respeito. e de jogo.

Aptidão física Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações se necessário – isto tendo
Plano de unidade didática — 6.o ano — Nível Introdução e Elementar (cont.)

em conta os gestos mais utilizados no basquetebol.

Nota: Os comportamentos de defesa, embora presentes, nomeadamente a procura de recuperar a bola e impedir ou dificultar a ação adversária,
são complementares nesta fase de jogo. O foco são as ações de ataque.

Recursos: Manual e .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Introdução. N.o da aula na UD: 2 à…
(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— desloca-se em drible mantendo o controlo da bola;
— passa e recebe a duas mãos;
— cria boas oportunidades para receber junto ao cesto e lança em apoio nas situações de 3x1 e 3x3 em meio-
-campo.
Cultura desportiva:
— aprende o objetivo do jogo;
— compreende e aplica as regras de início e reposição da bola em jogo;
— conhece as formas de jogar a bola.

Material:

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
15’ 1. Drible. 1. Situações de 1+1 com uma 1. Driblar junto ao corpo:
bola: — olhar liberto da bola;
a) e b) Mudanças de dire-
ção. a) um dribla e o outro corre ao — proteger a bola;
lado – de forma livre pelo es-
— passar e receber a
c) e d) Passe e receção. paço disponível;
duas mãos;
e) Lançamento em apoio. b) colocados um atrás do outro, — lançar em arco.
o aluno sem bola à frente des-
loca-se mudando de direção e
velocidade, o outro em drible
deve segui-lo;

c) frente a frente um dribla pro-


Inicial

tegendo a bola e o outro tenta


tirar-lhe abola – não é permitido
correr;

d) passe e receção em desloca-


mento – de forma livre pelo es-
paço disponível;

e) frente a frente executam o


gesto de lançamento um para o
outro.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
8’ 2. Passe e receção. 2. Passe e receção com des- 2. Receber e passar a
locamento: alunos dispostos duas mãos.
em triângulo (grupos de qua- — Passar em movi-
tro). Passe e deslocamento na mento.
mesma direção.

2.1. Variante: com duas bolas.


10’
Fundamental

3. Passe e receção. 3. 3x1 em triângulo – três ata- 3. Receber em movi-


— Controlo da bola. cantes fixos passam a bola mento.
entre si, um defensor no meio — Afastar-se para rece-
tenta tocar a bola. ber.
10’
4. Passe e receção 4. 3x1 em área próxima ao 4. Encadeamento do ciclo
— Lançamento. cesto – delimitar uma área pró- passos/drible/remate.
xima ao cesto onde a defesa não
pode entrar. Os atacantes pro-
curam fazer chegar a bola perto
do cesto para lançar.

5. Todos os conteúdos 5. Situação de jogo 3x3 em 5. Aplicar os comporta-


20’ anteriores. meio-campo: com posse de mentos enunciados
— Objetivo do jogo. bola protegida. nos exercícios anterio-
— Regra de início e repo- — Ação condicionada do defensor – res.
sição da bola em jogo. só oposição sem desarme.

12’ 6. Capacidades motoras. 6. Circuito de treino funcional


(ver planeamento no tema Apti-
dão física, pp. 10 a 22).

Nota: este pode ser realizado na parte


final da aula, na parte inicial ou na fun-
Final

damental se o espaço não permitir que


todos os alunos realizem as tarefas
em simultâneo.
7. Regras introduzidas no
5’ decurso da aula. 7. Questionamento acerca do ob- 7. Responde de forma
jetivo do jogo e das regras intro- adequada.
duzidas/recordadas.

řcř!@RPTDSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem

Objetivo comportamental: o aluno, a partir da posição de tripla ameaça, realiza o passe e corte para
o cesto de forma rápida, libertando-se do seu defensor, terminando com duas movimentações possíveis:
o lançamento e/ou a mudança de direção.

—Os alunos distribuem-se por duas colunas de frente


para uma tabela; o jogador de uma das colunas tem
uma bola e passa-a ao colega da outra coluna, cor-
tando de seguida para o cesto e assinalando para onde
quer que a bola lhe seja passada (mão alvo).
—O jogador da coluna sem bola, recebe o passe e de-
volve para o jogador em movimento, que por sua vez
recebe e lança na passada.
Variantes: 1. colocar as colunas em posições distintas;
2. colocar a bola em diferentes posições.

—Os alunos distribuem-se por duas colunas de frente


para uma tabela; numa das colunas cada jogador tem
uma bola e passa-a ao colega da outra coluna, cor-
tando de seguida para o cesto com mudança de dire-
ção, assinalando para onde quer que a bola lhe seja
passada (mão alvo).
—O jogador da coluna sem bola, recebe o passe e de-
volve para o jogador em movimento, que, por sua vez,
recebe e lança na passada.
Variante: colocar as colunas em posições diferentes.

Objetivo comportamental: o aluno executa a transposição defesa — ataque de forma rápida


e eficaz, ocupando os corredores de forma racional, de modo a chegar ao cesto contrário
em condições de finalizar.

— Os alunos arrancam da sua fila em drible de progres-


são pelo corredor lateral, tentando imprimir velocidade
ao seu deslocamento, terminando na tabela oposta em
lançamento na passada.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

— Os alunos dois a dois partindo de duas filas paralelas.


O aluno 1 penetra para o cesto, para à entrada da área
restritiva e executa passe de peito para o jogador do
meio, que lança e vai ao ressalto. Este passa a bola ao
colega e regressam executando a mesma movimenta-
ção na tabela contrária.

— Em grupos de dois, os alunos preparam o 2 contra 1


com drible e deslocamento a grande velocidade: de-
pois do passe junto ao garrafão, o aluno 2 não dribla
(recebe a bola e lança na passada).

— Em grupos de três, os alunos ocupam os três corre-


dores, de modo a que o aluno 2 receba a bola perto
da área restritiva através de um passe comprido.
O objetivo é que o aluno 2 não tenha que diminuir a sua
velocidade de deslocamento.

— Os alunos formam uma fila. O aluno 1 arranca em dri-


ble por um dos corredores. O aluno 2 deve reagir rapi-
damente à opção do primeiro, indo ocupar o corredor
do lado contrário. Quando chegam ao garrafão, tentam
finalizar com a oposição de um terceiro aluno.

— Os alunos realizam 3 contra 2, com recuperação de-


fensiva de um dos jogadores.

řcř!@RPTDSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

Progressões de ensino

Etapa 1

Elementos táticos Elementos técnicos

— Ocupação racional do espaço (2x1, 3x2, 3x3). — Passe (de peito e picado).
— Posição de tripla ameaça (1x0 a 3x3). — Paragens e rotações.
— Desmarcação (2x2, 3x3). — Lançamento em apoio.
— Defesa individual (2x2, 3x3). — Lançamento na passada.
— Jogo 3x3, em campo reduzido.

Etapa 2

Elementos táticos Elementos técnicos

— Transição defesa/ataque: — Drible:


1. conduzir a bola pelo corredor central; 1. progressão (sem oposição) – 1x0;
2. jogadores sem bola correm junto à linha late- 2. proteção (sem oposição) – 1x0;
ral; 3. proteção (com oposição) – 1x1;
3. quando chega à linha de lance livre, corta para 4. arranque direto – 1x0, 1x1;
o cesto.
5. arranque cruzado – 1x0, 1x1;
— Situações de 3x0, 3x1, 3x2, 3x3.
6. mudanças de direção (sem oposição) – 1x1;
7. mudanças de direção (com oposição).
— Após receber a bola:
1. lança se está em posição de finalização;
2. passa se tem um colega bem posicionado;
3. joga 1 x 1.

— Situação de 1x0, 2x0, 2x1, 2x2, 3x2, 3x3.

Etapa 3

Elementos táticos Elementos técnicos

— Passe e corte: — Passe (de peito e picado).


1. sem oposição (2x0); — Paragens e rotações.
2. com defesa passiva (2x1, 2x2, 3x2, 3x3); — Lançamento em apoio.
3. com defesa ativa (2x2, 3x3); — Lançamento na passada.
4. com reajustamento (3x0, 3x3).

— Corte à sobremarcação:
1. com defesa passiva (2x1, 2x2, 3x2, 3x3);
2. com defesa ativa (2x1, 2x2, 3x2, 3x3).

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř


Basquetebol: ano / Turma Jogo de passes ou 3x3 em meio-campo
Executa passe em movi- Desmarca-se ofe- Colabora na circu- Tenta recuperar Finaliza perto do
mento recendo linha de lação da bola a posse da bola cesto (3x3 em
Nome

Nível
passe meio-campo)

Número

řcř!@RPTDSDANK
1.
2.
3.
4.
5.
5. Grelhas de avaliação

6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Avaliação diagnóstica

19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Basquetebol: ano / Turma Em situação de jogo 3x3 em meio-campo
Executa Desmarca- Na posse da Finaliza em Colabora na Executa o en- Dificulta a pro-
passe em -se, ofere- bola, opta pe- lançamento circulação cadeamento gressão em dri-
movimento cendo linha lo passe para se recebe a da bola per- das ações de ble, o passe e
Nome de passe o jogador em bola junto ao mitindo a con- receção/apoio o remate, colo-

Número
posição mais cesto em con- tinuidade das ou drible e lan- cando-se entre

Class. final
ofensiva dições favorá- ações ofensi- çamento a bola e o cesto
veis vas

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Avaliação sumativa

15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

!@RPTDSDANKřcř
Executa bem 4 Executa com correção 5
Forma básica de jogo 1 – FBJ 1 (versão reduzida) — situação de jogo 3x3 em meio-campo

Equipa observada: Elementos: / / / / Data: / /

Alunos Apropriada Inapropriada Apropriada Inapropriada Apropriada Inapropriada

řcř!@RPTDSDANK
O jogador tenta lançar quando tem o cesto ao alcance.

O jogador tenta passar a um colega desmarcado.

O jogador tenta receber a bola que lhe é passada.

O jogador tenta driblar para avançar em direção ao cesto ou

Tomada de decisão
levar a bola para uma posição de ataque mais favorável.

O jogador corta para o cesto após passe.

O jogador sem bola desloca-se para abrir uma linha de passe de


apoio a uma distância apropriada.
O jogador sem bola corta para tentar receber a bola perto do

Ação de apoio
cesto.

Eficaz Ineficaz Eficaz Ineficaz Eficaz Ineficaz

O lançamento é convertido ou a bola toca no bordo superior do


aro.

O passe chega ao recetor (com a força apropriada).

O recetor capta e mantém a posse de bola.

No final do drible, o jogador fica em situação de passar, lançar

Execução da habilidade
ou manter a posse de bola.

Nota: Esta grelha observacional de comportamentos foi simplificada de forma a permitir uma observação direta, contudo quando possível deve
proceder-se à gravação das aulas para observação posterior em diferido.
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Quem foi o impulsionador do basquetebol?

2. Identifica três linhas no campo de basquetebol.

3. Completa as frases que a seguir se apresentam.


a) No basquetebol, é cesto quando a bola no cesto da equipa adversária.
b) No basquetebol, a equipa pontua quando da equipa adversária.

4. Seleciona a opção correta.


4.1. No Basquetebol, um jogo tem a duração de:
a) 90 minutos.
b) 40 minutos.
c) 60 minutos.
d) 85 minutos.
4.2. Conforme a zona de lançamento, cada cesto concretizado tem valores diferentes:
a) 1 ponto, nos lances livres.
b) 3 pontos, se for realizado dentro da zona dos 6,75 metros.
c) 2 pontos, se for realizado fora da zona dos 6,75 metros.
d) 2 pontos, nos lances livres.

4. No basquetebol, existe uma simbologia para quando nos queremos referir ao


passe ou às outras técnicas. Reescreve a frase abaixo, substituindo as pala-
vras sublinhadas pela simbologia adequada.
O jogador A passa ao jogador B, que, por sua vez, dribla em direção ao cesto e depois
lança.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@RPTDSDANKřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. Refere um dos objetivos do basquetebol.

2. Completa as frases que a seguir se apresentam.


— Um jogo de basquetebol tem a duração de a) minutos.
— A equipa é constituída por b) jogadores em campo e c)
suplentes.
— Nesta modalidade uma equipa pontua cada vez que a a bola d) no
cesto adversário.

3. Refere duas técnicas do basquetebol.

4. Completa o esquema que a seguir se apresenta, tendo em consideração as


situações apresentadas e a simbologia do basquetebol que conheces.
O jogador A passa a bola a B e desloca-se em direção ao cesto. O jogador B passa a A,
que lança ao cesto.

A B

5. Assinala as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


a) A bola é considerada fora quando um jogador na posse da mesma está com o pé
sobre ou para lá (fora) das linhas.
b) Após um cesto concretizado, a bola é reposta em jogo no meio-campo.
c) É considerado passos quando um jogador dá mais de dois apoios com a bola nas
mãos sem driblar.
d) A bola não é considerada fora quando bate no solo sobre as linhas limite do
campo.

6. Diz o nome das habilidades motoras representadas nas figuras abaixo.

a) O gesto técnico apresentado chama-se .

b) O gesto técnico apresentado chama-se .

řcř!@RPTDSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


FUTEBOL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSDANKřcř
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnico-táticos, os príncipios ofensivos e defensivos para manter a posse da
bola, para progredir e finalizar em situações de jogo (GR+4)x(4+GR) e de exercícios-critério,
com oportunidade e correção.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar as principais ações técnico-táticas (controlo da bola, condução da
bola, passe, receção, drible, princípios ofensivos – penetração e cobertura – e princípios
defensivos – posição defensiva, contenção e cobertura defensiva).
— As regras fundamentais para a forma de jogo do Nível Básico e Elementar (objetivo do jogo,
campo, conduta para com o adversário, início e recomeço do jogo, reposição da bola em
jogo – lançamento lateral, pontapé de canto e de baliza –, faltas dentro e fora da grande
área).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř%TSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor
5.° e 6.° anos/Nível Elementar

O aluno em situação de jogo 7x7

— Recebe a bola e enquadra-se ofensivamente optando por:


− rematar;
− passar a um companheiro em desmarcação para a baliza;
– conduzir a bola para rematar ou passar;
– desmarcar-se para oferecer linhas de passe na direção da baliza e/ou de apoio;
– aclarar o espaço de penetração do jogador com bola e/ou dos companheiros em desmarcação para
a baliza;
– marcar o seu atacante, após perda da posse da bola.
— Como guarda-redes,
− enquadra-se com a bola;
− passa a um jogador desmarcado.

— No jogo ou em exercício-critério, realiza as ações:


− receção e controlo da bola; – finta;
– remate; – passe;
– remate de cabeça; – desmarcação;
– condução da bola; – marcação.
– drible;

Nota: A proposta de planificação que apresentamos prevê a abordagem da estrutura de jogo (GR+4) e (4+GR), com
disposição em losângo (GR+1+2+1).

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


Regulamento

— Principais regras:
− início e recomeço do jogo;
– marcação de golos;
– bola fora e lançamento pela linha lateral;
– canto e pontapé de canto;
– principais faltas e incorreções;
– marcação de livres e de grande penalidade;
– bola pela linha de fundo;
– reposição da bola em jogo.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros:


− em exercício-critério;
− em situação de jogo.

— Aceitação das decisões dos árbitros, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSDANKřcř


3. Esquema do campo de jogo

45-90 m

Área de
grande Àrea
penalidade de canto

Área de
baliza

Linha
lateral

Linha de
meio-campo
Ponto
central
90-120 m

Círculo
central

Marca de
grande
penalidade
16,50 m

Linha de
baliza
11 m

16,50 m

řcř%TSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Forma básica/elementar do jogo: (GR+4) x (4+GR) — com uma disposição em losango: GR+1+2+1

Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço Avaliação


Tema Conteúdos/comportamentos
inicial disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final

Relação com a bola — Condução de bola/drible.


1x0
— Aprender as ações técnicas — Passe.
4. Planificação

fundamentais que permitam — Receção/controlo.


1xGR
jogar com qualidade. — Remate.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Posição defensiva.
Jogo 1x1 com várias balizas 1x1 — Desarme.
— Interceção.

2x1+GR

(GR+4) x (4+GR)
Princípios ofensivos — Penetração – progride em condução
— Aprender a atacar direta- de bola/drible para criar vantagem
3x(1+GR)
mente o adversário ou a baliza espacial e/ou numérica.
adversária. — Cobertura ofensiva – apoia o porta-
— Aprender a desequilibrar a dor da bola, oferecendo-lhe opções

(GR+4) x (4+GR)
defesa. para dar continuidade ao ataque.
— Aprender a criar situações de 2x(1+GR) (com e sem apoios)
vantagem para o ataque (nu-
mérica e posicional).
— Aprender a apoiar o portador
da bola.
2x2 sem GR
Plano de unidade didática — 5.o/6.o ano — Nível Introdução e Elementar

2x2 com GR

%TSDANKřcř
Princípios defensivos — Contenção – aplica a posição defensiva
— Aprender a condicionar o por- (desliza os apoios nos deslocamentos e
tador da bola com o objetivo 1x1 mantém o contacto visual com a bola/

řcř%TSDANK
de lhe retirar tempo e espaço adversário), parando ou atrasando o
de execução. ataque adversário; propicia tempo para
— Aprender a impedir a progres- a organização defensiva, restringindo
são. as opções de passe e de finalização do
2x2 sem GR adversário.
— Aprender a apoiar o compa-
nheiro que faz contenção (re- — Cobertura defensiva – serve de novo
lacionar-se com a baliza, zona obstáculo ao portador da bola, caso este
do campo e adversários). ultrapasse o jogador que fazia conten-
ção.
2x2 com GR

Formas de jogo — Aplicação dos conteúdos abordados.


(em campo reduzido) (GR+4) x (4+GR)

— Objetivo do jogo. — Início e recomeço do jogo. — Aplicação em situações de jogo.


Cultura desportiva — Campo. — Reposição da bola em jogo (lançamento linha late-
(regras) — Conduta para com o adversá- ral, pontapé de canto e de baliza).
rio. — Faltas dentro e fora da grande área.
— Aplicação nas situações de exercício-
Conceitos psicossociais Cooperação/tolerância/respeito/autonomia.
-critério e de jogo.

Circuito 1 ou 2 do treino funcional, com ajustamento de algumas estações, se


Aptidão física
necessário – considerando-se os gestos mais utilizados no futebol.

Nota: 1. Nesta fase de abordagem, privilegia-se o ataque em detrimento da defesa, não obstante ela estar presente. De acordo com Garganta et al.
(2015, p. 246), podem aplicar-se as seguintes regras complementares ou variáveis de evolução: número de contactos com a bola; tempo para recuperar
a bola e para rematar à baliza adversária; número, tamanho e posição das balizas; tamanho do espaço de jogo; lei de fora de jogo; comunicação verbal.
2. A elaboração desta unidade teve a colaboração de Daniel Barreira e José Guilherme Oliveira, docentes do gabinete de futebol da FADEUP.

Recursos: Manual e .
Plano de unidade didática — 5.o/6.o ano — Nível Introdução e Elementar (cont.)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Exercitação; introdu- N.o da aula na UD: 3 à…
ção – 2x(1+GR). (de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem
Motores:
— mantém a posse da bola;
— progride, mantendo a posse da bola e criando situações de finalização em situação de superioridade numérica
(GR+4) x (4+GR).
Cultura desportiva:
— aprende e aplica as regras de início e recomeço do jogo;
— aprende e aplica a reposição da bola em jogo – lançamento linha lateral e de baliza;
— aplica as regras de conduta para com o adversário.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
12’ 1. Controlo e condu- 1. Situação de 1x0 num espaço de- 1. Mantém a bola junto
ção da bola. limitado: cada aluno deve conduzir aos apoios.
— Levanta a cabeça, li-
Inicial

a bola pelo espaço sem perder o


controlo nem colidir com os colegas. bertando o olhar da
bola.
30’ 2. Trabalho por estações: espaço di-
vidido em quatro, rotação de 2 em 2
minutos – duas rotações completas.

Estação 1 Estação 2

Estação 4 Estação 3

Estacão 1: passe e re- Estação 1: 1+1 – um elemento no cen- Estação 1: procura a bola
Fundamental

ceção. tro do campo o outro junto à linha com recebendo-a de forma


— Controlo e condu- bola. O elemento colocado ao centro controlada.
ção da bola. coloca-se de costas para a bola, o ele-
mento com bola passa, o outro vira-se
para receber e depois conduz a bola di-
reção contrária. Quem passou coloca-
-se no centro e executam o exercício na
direção contrária com troca de funções.

Estação 2: controlo e Estação 2: jogo 1x1 com três balizas Estação 2: atacante – man-
condução da bola. – o jogador em posse de bola tenta tém o controlo da bola,
— Penetração. marcar ponto numa das três balizas orientado a bola para a
— Posição defensiva. do adversário (linhas), passando com baliza mais adequada; de-
a bola controlada pela linha de baliza. fensor – coloca-se entre
O jogador sem bola defende as balizas. o atacante com a bola e a
baliza que está ser atacada.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSDANKřcř


Plano de aula

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
Estação 3: controlo e con- Estação 3: jogo 1x1+GR – a finali- Estação 3: atacante – pro-
dução da bola. zação só pode ocorrer após a zona gride e orienta a bola na di-
— Penetração. demarcada (perto da baliza) e deve reção da baliza; mantém o
— Posição defensiva. ser efetuada em remate rasteiro. controlo da bola; defensor
— Remate. Dividir o espaço a meio com duas – desloca-se deslizando
balizas. os apoios, mantendo o
contacto visual com o ata-
cante.
Fundamental

Estação 4: condução da Estação 4: jogo 2x2– um jogador Estação 4: atacante com


bola. da equipa que defende assume a bola – progride na direção
— Passe. posição de guarda-redes, criando da baliza; defensor – para
20’ — Posição defensiva. situações de 2x(1+GR). ou atrasa o ataque adver-
— Contenção. sário.

3. Todos os conteúdos 3. Situação de jogo (GR+4) x 3. Aplica os comporta-


anteriores. (4+GR) em profundidade. mentos enunciados nos
— Início e recomeço do exercícios anteriores.
jogo.
— Reposição da bola
em jogo: lançamento
de linha lateral e de
baliza).
10’ 4. Capacidades motoras. 4. Circuito de treino funcional
(ver planeamento no tema Apti-
dão física, pp. 10 a 22).

Nota: este pode ser realizado na parte


final da aula, na parte inicial ou na fun-
damental, se o espaço não permitir que
todos os alunos realizem as tarefas em
Final

simultâneo.

8’ 5. Conceito de penetração. 5. Solicitar aos alunos que ex- 5. Demonstra o conceito


pliquem, recorrendo à demons- de vantagem (espacial
tração de penetração. e/ou numérica).

řcř%TSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem

I. A construção do jogo (GR+2) x (2+GR)

Objetivos:
— aprender a relacionar-se com a bola – dominar e equilibrar o corpo;
— aprender as habilidades técnicas de condução, receção, passe curto e remate;
— aprender a afastar-se gradualmente do portador da bola, evitando a aglomeração;
— aprender as noções de defesa e de ataque.

Exercícios Imagens

1. Jogo 3x3+GR avançado


O remate só pode ser efetuado depois do meio-
-campo (campo em profundidade – exemplo:
20 x 15 m).

Objetivo: adquirir noções de defesa e de ataque.

2. Relação do jogador com a bola

Objetivo: controlar a bola e manter o equilíbrio


do corpo (campo menos profundo – exemplo:
15 x 15 m).

3. Jogo 1x1
Golo após o meio-campo (realizar o exercício
nos dois sentidos, campo reduzido – exemplo:
12 x 10 m).

Objetivo: atacar e defender a baliza.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSDANKřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

II. A construção do jogo de (GR+4) x (4+GR)

Objetivos:
— finalizar com eficácia as ações de jogo;
— identificar a presença do adversário, colocando-se entre a o jogador com bola e a baliza;
— encadear as diferentes habilidades técnicas;
— aplicar os princípios da penetração e contenção.

Exercícios Imagens

1. (GR+4) x (4+GR)

Objetivo: desmarcação e defesa individual –


zonal.

2. (1x1)+GR com defesa ativo

Objetivo: aplicar os princípios da penetração e


da contenção.

3. (GR+3)+1 apoio) x (3+GR), com três corredores

Objetivo: evitar a aglomeração.

řcř%TSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Futebol: ano / Turma Em situação de jogo (4+GR) x (4+GR)
Mantém a posse da bola Progride em drible Apoia o portador Para ou atrasa o Finaliza (na
num espaço próximo aos e passe garantido a da bola oferecendo- ataque adversário situação de
Nome

Nível
apoios e conduz a bola manutenção da pos- -lhe opções para dar (4+GR) x (4+GR)

Número
para a finalização se da bola sequência ao jogo
1.
2.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
3.
4.
5.
5. Grelhas de avaliação

6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Avaliação diagnóstica

19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

%TSDANKřcř
Futebol: ano / Turma Em situação de jogo (GR+4) x (4+GR)
Mantém a pos- Progride em dri- Apoia o porta- Para ou atrasa Restringe as op- Finaliza (na si-
se da bola num ble e em passe, dor da bola ofe- o ataque adver- ções de passe e tuação de (4+GR)

řcř%TSDANK
espaço próximo garantido a ma- recendo-lhe op- sário de finalização x (4+GR)
Nome
aos apoios e con- nutenção da pos- ções para dar se-

Número
Class. final
duz a bola para se da bola quência ao jogo
a finalização
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Avaliação sumativa

16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
Critérios de avaliação: 1-5
Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Executa bem 4 Executa com correção 5
Equipa observada: Elementos: / / / / Data: / /

Tomada de decisão

Conteúdo Critérios A I A I A I A I

Ataca diretamente o adversário ou a baliza.

Desequilibra a organização defensiva adversária.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Penetração
Cria situações vantajosas para o ataque em termos numéricos e espaciais.

Dá apoio ao portador da bola, oferecendo-lhe opções para dar sequência ao


jogo.

Diminui a pressão adversária ao portador da bola (abre linha de passe).

Princípios ofensivos
Cria superioridade numérica.

Cobertura ofensiva
Induz desequilíbrio na organização defensiva adversária.

Para ou atrasa o ataque adversário.

Diminui o espaço de ação do portador da bola.

Orienta a progressão do portador da bola.

Contenção
Restringe opções de passe para um adversário

Serve de novo obstáculo ao portador da bola, caso este ultrapasse o jogador

Princípios defensivos
que fazia contenção.
Transmite segurança e confiança ao jogador de contenção, para que se afoite

defensiva
Cobertura
na disputa da bola.
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI)

Legenda: A – comportamento apropriado; I – comportamento inapropriado.


Nota: Esta avaliação pode ser efetuada na avaliação diagnóstica e sumativa. O registo deve ser efetuado por equipa.

%TSDANKřcř
Execução das habilidades técnicas

1 2 3 4
Conteúdo Critérios
E I E I E I E I

řcř%TSDANK
Coloca o pé de apoio ao lado da bola.

Passa com a parte interna do pé.

Passe
Direciona o passe para o alvo.

Mantém a bola junto ao pé, controlada.

Conduz a bola com a parte externa do pé.

Condução
Mantém a cabeça levantada.

Legenda: E – comportamento eficiente; I – comportamento ineficiente.

Medidas de perfomance no jogo

Índice de Tomada de Decisão (TD) Índice de Execução de Habilidades (EH) Performance Global no Jogo (PGJ)

Legenda: TD = número de tomadas de decisão apropriadas/número de tomadas de decisão total (apropriadas + inapropriadas).
EH = número execuções de habilidades eficientes/número execuções de habilidades total (ineficientes + eficientes).
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI) (cont.)

PGJ = ITD + IEH/2.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Quem foi o impulsionador do futebol?

2. Seleciona a opção correta.

No futebol, um jogo tem a duração de…


a) 90 minutos. c) 60 minutos.
b) 90 minutos. d) 90 minutos.

3. Desenha o campo de futebol e identifica o nome de três linhas.

4. Indica os símbolos do passe e do remate.

5. Descreve a técnica do passe.

6. Observa as imagens e completa as frases correspondentes, preenchendo os


espaços em branco.

a) A técnica apresentada chama-se ou .

b) A técnica apresentada chama-se .

c) A técnica apresentada chama-se .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSDANKřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. Refere um dos objetivos do futebol.

2. Completa as frases que a seguir se apresentam.


— Um jogo de futebol tem a duração de a) minutos.
— A equipa é constituída por b) jogadores em campo
e c) suplentes.
— Nesta modalidade é golo quando a bola d) na baliza adversária.

3. Responde às seguintes questões, assinalando a alínea correta.


3.1. O jogo inicia-se com: 3.3. Quando se realiza o pontapé de canto?
a) pontapé de canto. a) Quando a bola sai pela linha lateral.
b) pontapé de saída. b) Quando a bola sai pela linha de
baliza, tocada em último lugar por
c) pontapé de baliza.
um jogador atacante.
c) As duas alíneas anteriores estão
erradas.
3.2. Para que serve o pontapé de saída? 3.4. O lançamento da bola pela linha lateral,
realiza-se quando esta sai:
a) Para se dar início ao jogo. a) pela linha final.
b) Para a reposição da bola em jogo b) pela linha lateral.
após marcação de um golo.
c) As duas alíneas anteriores c) as duas hipóteses anteriores
estão corretas. estão erradas.

4. Em situação de jogo, podes desempenhar três funções. Refere duas.

5. Assinala, com uma cruz (X), a resposta que considerares correta.

5.1. Um jogador que acaba de receber a bola, afastado da baliza e sem oposição, deve,
em primeiro lugar,
a) controlar a bola e levantar a cabeça para ver os companheiros e adversários.
b) rematar e correr para disputar o ressalto.
c) passar a bola para trás.

5.1. Se estiveres a marcar um jogador com a bola, deves:


a) colocar-te ao lado dele para dificultar a progressão.
b) colocar-te entre ele e a tua baliza, mas bastante afastado.
c) colocar-te entre ele e a tua baliza, a uma distância de 1 a 2 metros.

řcř%TSDANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


PROBLEMAS DE AGLOMERAÇÃO NOS JDC (INVASIVOS)

Os problemas de aglomeração em torno da bola são um aspeto que caracteriza o jogo nestes
escalões etários. Sendo um pré-requisito fundamental para que os alunos possam evoluir para
uma fase de jogo mais organizada, apresentamos um jogo amplamente conhecido da generali-
dade dos docentes – bola ao capitão – para ilustrarmos como as progressões podem ser efetua-
das, em diferentes “jogos”, de forma a obter êxito no combate à aglomeração em torno da bola.

Bola ao capitão – descrição


Formam-se duas equipas (4 jogadores de campo + 1 capitão x 4 jogadores de campo + 1
capitão). Os jogadores de campo fazem passes entre si, perante a oposição dos adversários,
procurando entregar a bola ao seu capitão, que se encontra dentro de uma zona delimitada no
meio do campo adversário. Cada vez que o “capitão” conseguir receber a bola dos colegas, sem
a deixar cair, a sua equipa marca um ponto.

Ataque Defesa

Intenções táticas ofensivas Elementos técnicos Intenções táticas defensi-


— Ocupação do espaço de — Passe/receção. vas
forma equilibrada – ampli- — Remate em salto. — Enquadramento correto.
tude/profundidade. — Impedir a progressão.
— Criação de linhas de passe.
Meios táticos ofensivos
— Passe e vai.

1.o Objetivo: ocupação do espaço de forma equili-


brada — amplitude/profundidade
Regras adicionais: os jogadores sem bola devem estar
afastados pelo menos 3 metros do portador da bola. A bola
só pode ser passada ao “capitão” depois de terem sido feitos
3 passes entre os elementos da equipa.

2.o Objetivo: amplitude do jogo


Regra adicional: a bola só pode ser passada ao “capitão”
após ter circulado pelos 3 corredores de jogo.

3.o Objetivo: criação de linhas de passe


Regra adicional: a equipa só pode pontuar após realizar
pelo menos um “passe e vai”. A bola só pode ser passada ao
“capitão” após ter circulado pelos 3 corredores de jogo.

4.o Objetivo: enquadramento/impedir a progressão


Regras adicionais: enquadra sempre entre o portador da
bola e o seu “capitão” (passa a ter uma área mais reduzida).
Evita a progressão e corta linhas de passe.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )#"řHMU@RHUNRřcř


5.o Objetivo: passe e receção
Manter as regras anteriores, com incidência
sobre o passe e a receção.

6.o Objetivo: remate em salto (ligação com o


remate)
Só pode marcar ponto se a bola for arremes-
sada em suspensão e derrubar o cone.
Obs.: Na área e no lugar do “capitão” são colo-
cados 3 cones.

Princípios a respeitar nos JDC (invasivos)


— Cumprir o objetivo do jogo.
— Manter os elementos estruturais essenciais do jogo formal.
— O ataque e a defesa devem estar sempre ligados.
— As tarefas dos jogadores não devem ser completamente determinadas.

Comportamentos Conteúdos

Elementos táticos Elementos técnicos


A. Finalizar Basquetebol
— Identificar a oportunidade de finalizar. — Lançamento em apoio.
— Enquadrar. — Lançamento em suspensão.
— Rematar/lançar.
Andebol/Futebol
B. Criar oportunidade para finalizar — Remate em apoio/salto (andebol).
— Não ficar parado. — Remate com o pé/cabeça (futebol).
Ataque

— Driblar para se aproximar do alvo. — Passe e receção; drible.


— Abrir linhas de passe, desmarcar-se. — Paragens.
— Enquadrar-se com o alvo, ver o alvo. — Mudanças de direção e de velocidade.
— Ver antes de agir, optar por passe/drible.
C. Continuidade do ataque
— Manter-se afastado do jogador com bola.
— Contacto visual entre passador e possíveis
recetores.
— Ocupação equilibrada do espaço de ataque.

Elementos táticos Elementos técnicos


A. Impedir a finalização
Posição básica defensiva + livre.
— Seguir o atacante, dificultar a sua ação.
B. Impedir a criação de situações de finalização
Defesa

Alvo: baliza/cesto.
— Defender entre o atacante e o alvo.
— Impedir/dificultar os passes/desmarcações.
C. Dificultar a construção do ataque
— Defender entre o atacante e o alvo.
— Impedir/dificultar os passes/desmarcações.

Tavares, F. (2015). Jogos Desportivos Coletivos: Ensinar a jogar. Porto. Editora FADEUP.

řcř)#"řHMU@RHUNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


VOLEIBOL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo (Desporto Escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnico-táticos para sustentar a bola e construir ações de jogo em situações
de jogo reduzido (1x1 para o primeiro nível de jogo e 2x2 para o segundo nível de jogo) e de
exercícios-critério de construção de ações de jogo, com oportunidade e correção.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar as principais ações técnico-táticas (passe, serviço, deslocamentos,
posição fundamental e enquadramento).
— As regras de jogo fundamentais para a primeira etapa aprendizagem (objetivo do jogo,
campo, rede, linha central e toques de equipa).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° ano/Nível Introdução 6.° ano/Parte do Nível Elementar

— Em situação de exercício-critério, com a — O aluno em situação de jogo 4x4 num


rede a 2 m de altura: campo de 4,5 x 9 m (rede a 2 m de altura):
– serve por baixo a uma distância de 3 a 4,5 m da – serve por baixo, colocando a bola em profun-
rede. didade no campo oposto;
> Como recetor, parte da linha de fundo para – recebe o serviço em manchete ou com as
receber a bola com as duas mãos por cima duas mãos por cima (de acordo com a traje-
ou em manchete (de acordo com a trajetó- tória da bola);
ria da bola), posicionando-se correta e opor- – na sequência da receção ao serviço, passa a
tunamente, de modo a imprimir à bola uma bola a um companheiro ou envia a bola em
trajetória alta, agarrando-a de seguida com o passe colocado para o campo contrário;
mínimo de deslocamento. – ao segundo toque de um companheiro, posi-
— Em concurso com grupos de quatro, num ciona-se para finalizar o ataque executando
campo com dimensões reduzidas, com dois jo- um passe colocado para um espaço vazio;
gadores de cada lado da rede: – na defesa, posiciona-se para executar um
– joga com os companheiros, efetuando toques passe alto ou manchete favorecendo a con-
com as duas mãos por cima ou toques por tinuidade das ações da sua equipa.
baixo com os antebraços para manter a bola — Em situação de exercício-critério a uma
no ar. distância de 4,5 m a 9 m da rede:
– serve por baixo, colocando a bola num alvo
definido.
— Em exercício-critério, realiza os elementos
técnicos:
– passe alto de frente;
– manchete;
– serviço por baixo.

Nota: A proposta de planificação que apresentamos prevê a abordagem das estruturas de jogo 1x1 e 2x2.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Principais regras:
− dois toques, transporte, violação da rede e da linha divisória, formas de jogar a bola, número de to-
ques consecutivos por equipa, bola fora, faltas no serviço, rotação ao serviço, sistema de pontuação).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros:


− em exercício-critério;
− em situação de jogo.

— Aceitação das decisões dos árbitros, das indicações dadas pelos colegas e pelo professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř


3. Esquema do campo de jogo

9m

Linha final
6m

Linha de ataque (3 m)

Linha central
Zona de substituição
18 m

Zona de ataque

Linha
lateral

Zona de defesa

Zona de serviço

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Forma básica/elementar de jogo: 1x1 (1.o nível de jogo — jogo estático) e 2x2 (2.o nível de jogo — jogo anárquico) em campo reduzido

Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço Avaliação


Tema Conteúdos/comportamentos
inicial disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final
Sustentação da bola 1x1* — Passe – reenvia a bola para dentro
— Aprender a enviar a bola por 1x1 dos limites do campo.
4. Planificação

cima da rede. Passe/ressalto (jogo cooperativo — Serviço por baixo – dirige a bola para
— Aprender a analisar a trajetó- em passe) o colega, permitindo a continuidade

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
ria da bola. das ações (sempre que possível para
zona vulnerável).
1x1 — Enquadramento – lê trajetória sim-
(com e sem bola) ples, assumindo a posição funda-
mental média e deslocando-se para
intervir sobre a bola.
— Deslocamentos simples (corrida para
1x1
a frente e para trás), de forma a che-
Serviço por baixo para alvo (serviço/enquadramento/
gar rápido ao local para intervir sobre
passe)
a bola.

Construção dos 3 toques 2x2 — Intervenção sobre a bola, orientando-


— Aprender a lógica de constru- 2x2 -a para o alvo.
ção dos 3 toques. — Serviço por baixo – dirige a bola para
— Aprender a analisar a trajetó- 1x1 o recebedor (1.a fase de jogo coopera-
ria da bola. (serviço em passe/autopasse/ tivo) ou para o local vulneável: joga-
— Aprender a deslocar-se em alvo) dor mais fraço/espaço vazio/zona de
função da trajetória da bola. conflito.
— Aprender a encadear as técni- — Deslocamentos – ajusta a posição
cas fundamentais. (enquadra-se) à trajetória da bola.
— Orientação dos apoios para o local
para onde ser quer enviar (passe) a
bola – zona de distribuição ou zona
2x2
Plano de unidade didática — 5.o/6.o ano — Nível Introdução e Elementar

2x2 em estrutura 0:2 de ataque.


em estrutura 0:2
(com serviço em passe) — Encadeia as técnicas do serviço (pode
(serviço por baixo)
ser em passe), posição fundamental,
deslocamentos e passe.

5NKDHANKřcř
*Em situação de recurso, a avaliação pode ser efetuada nesta estrutura.
Construção das acões de 2x2 — Deslocamento para enquadramen-
jogo (lançamento/passe para um alvo) to com a bola.
— Aprender a construir ações — Reorientação dos apoios para o local
isoladas em contexto de jogo. 2x2 para onde se quer enviar a bola – zona

řcř5NKDHANK
— Aprender a diferenciar funções (lançar/passar para zona de distribuição) de distribuição ou zona de ataque.
recebedor/não recebedor. — Diferenciação de papéis de recebedor e
2x2 não recebedor.
— Aprender a identificar zonas de
(lançar/reenviar para zona de ataque) — Age de acordo com a responsabilidade
responsabilidade.
da zona que ocupa.
2x2 em estrutura 0:2

Formas de Jogo — Aplicação dos conteúdos abordados.


(em campo reduzido) 1x1 2x2

— Objetivo do jogo. — Aplicação em situações de jogo.


— Campo.
Cultura desportiva (regras) — Toques de equipa.
— Rede e linha central.
— Serviço.

— Aplicação nas situações de exercício-


Conceitos psicossociais Cooperação/tolerância/respeito/responsabilidade. -critério (construção de opções de jogo)
e de jogo.

Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações, se


Aptidão física
necessário – isto tendo em conta os gestos mais utilizados no voleibol.

Notas: 1. O ressalto e apreensão da bola são adaptações que podem ser utilizadas, mas que devem ser evitadas, pois prejudicam o ensino da análise de
trajetória (que é um comportamento que se pretende desenvolver na 1.a etapa de aprendizagem). No entanto, em casos extremos, são adaptações a que se
pode recorrer, tal como mais do que um toque (e não apenas autopasse), bola mais leve, balões, rede mais alta, entre outros.
2. A elaboração desta unidade teve a colaboração de Rui Araújo, docente do gabinete de voleibol da FADEUP.

Recursos: Manual e .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Introdução. N.o da aula na UD: 2 à...
(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem
Motores:
— envia a bola por cima da rede;
— encadeia o serviço e o passe;
— constrói ações isoladas em contexto de jogo (lançamento e passe para um alvo) e aplicá-las na situação de 1x1.
Cultura desportiva:
— conhece o objetivo do jogo;
— conhece o número de toques permitido por equipa;
— conhece e aplica a regra do serviço.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
15’ 1. Passe. 1. Realizar uma sequência de 1. Coordena a ação dos MI
ações: lançamento da bola, e MS.
ressalto e agarrar a bola em po- — Contacta a bola aci-
sição de passe. ma e à frente da testa.
— Uma bola por aluno ou em
Inicial

grupos de 2 com 1 bola, com


execução alternada.

1.1. Variantes:
a) lançamento/passe/ressalto
e agarrar a bola;
b) sem agarrar a bola – passe/
ressalto/passe.
10’ 2. Serviço. 2. Situação de 1x1 com rede/ 2. Orienta o serviço para
— Passe. corda: realizar o serviço diri- cima.
— Regra do serviço. gindo a bola para o colega que — Orienta os apoios
— Deslocamentos (pas- deve fazer autopasse. para o alvo (o colega).
-so caçado e corrida — Cada aluno deve colocar-se à — Bate com o MS esti-
para a frente). distância da rede que lhe permita cado e mão rígida.
realizar o serviço com sucesso. — Recebedor: desloca-
Fundamental

-se em função da tra-


2.1. Variante: autopasse dirigido jetória da bola.
para um alvo.

10’ 3. Passe. 3. Jogo de passes: 1+1 – reali- 3. Desloca-se em função


— Deslocamentos (ca- zar o maior número de passes da trajetória da bola
çado, corrida para a consecutivos possível – ganha a e coloca-se por baixo
frente e para trás). equipa que conseguir realizar o da bola, contactando-
maior número de passes. -a acima e à frente da
testa.
Variante: com rede/corda. — Envia a bola alta.
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř
Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
20’ 4. Todos os conteúdos 4. Jogo 1x1: com rede/corda. 4. Aplica os comporta-
anteriores. mentos enunciados
Fundamental

— Objetivo do jogo. nos exercícios anterio-


— Toques da equipa. res.
— Regra do serviço.

10’ 5. Capacidades motoras. 5. Circuito de treino funcional


(ver planeamento do tema Apti-
dão física nas pp. 10 a 22).

Nota: este pode ser realizado na parte


Final

10’ final da aula, na parte inicial ou na fun-


damental se o espaço não permitir que
todos os alunos realizem as tarefas em
simultâneo.
6. Serviço – técnica de
5’ execução e regra. 6. Alongamentos e conversa com
os alunos acerca do serviço.

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem

Posição-base e deslocamentos

Objetivo: Adquirir a imagem mental/realizar a posição fundamental e os diferentes deslocamentos.


1. Explicação e experimentação da posição fundamental.
2. Corrida livre: ao som da voz do professor parar na posição fundamental.
3. Dois a dois, um aluno fica fixo num local com a bola e o outro está de frente para este. O aluno com
bola rola-a para o lado e o outro desloca-se até ela, devolvendo-lha do mesmo modo.
4. Jogo de “futebol” com as mãos (3x3).
5. Partindo da posição fundamental, realizar deslocamentos à vontade, em diferentes direções.
6. Deslocamentos em frente à rede seguindo o professor, que possui uma bola.
7. Deslocamentos pelas linhas do campo.
8. A partir da linha de fundo, atirar a bola ao ar, deixar cair e apanhá-la.

Passe

Objetivo: Adquirir a noção da posição das mãos na execução do passe.


1. O aluno sentado no chão, com os MI afastados, rola a bola sobre o chão, mantendo os dedos bem
afastados.
2. O aluno rola a bola numa parede, partindo da posição fundamental média.
3. Dois a dois, os alunos empurram a bola um para o outro, partindo da posição fundamental média.
4. Dois a dois, sentados no chão muito perto um do outro, os alunos enviam a bola com pequenos toques
um para o outro.

Objetivo: Aprender a colocar-se por baixo e atrás da bola.


5. Dois a dois, atirar a bola ao ar, deixá-la cair no chão e apanhá-la, colocando-se por baixo e atrás da
bola.
6. Grupos de três alunos, formando um triângulo. O aluno com bola desloca-se até um dos colegas
realizando pequenos “passes”.
7. Grupos de três alunos formam um triângulo. O aluno com bola atira-a, deixa-a cair no chão e envia-a
para o colega.

Objetivo: Coordenar a flexão/extensão dos segmentos corporais no movimento do passe.


8. Em grupos de três, o aluno com bola desloca-se até ao seu colega, executando passes com ressalto
da bola no chão.
9. Dois a dois, o aluno executa um passe de controlo e passa para o colega.
10. Dois a dois, o aluno executa passe para o colega.
11. Dois a dois, o aluno executa passe para o colega e senta-se no chão.

Objetivo: Realizar passes com deslocamentos.


12. Dois a dois, um aluno está fixo e passa a bola para os lados, de modo a que o colega se desloque
lateralmente e lhe devolva a bola em passe.
13. Dois a dois, os alunos tentam realizar 20 passes na rede sem deixar cair a bola no chão.
14. Jogo 2x2, unicamente em passe.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Manchete

Objetivo: Realizar a extensão dos MS (membros superiores).


1. Cada aluno com uma bola executa as seguintes ações:
– correr ao mesmo tempo que lança a bola de uma mão para a outra;
– dar toques de forma alternada, utilizando apenas os antebraços (parte anterior), e os MS em com-
pleta extensão;
– dar toques utilizando apenas os antebraços, primeiro com o MS direito e depois com o esquerdo.
Objetivos: Coordenar a flexão/extensão dos MS e adquirir a noção da zona de batimento da bola.
2. O aluno senta-se numa cadeira, coloca os MI (membros inferiores) afastados, o tronco está ligei-
ramente inclinado para a frente e os MS estão estendidos à frente, com as mãos unidas. O aluno
levanta-se como se fosse jogar a bola e torna a sentar-se.
3. O aluno segura a bola no antebraço do outro (que esta sentado) e este levanta-se, empurrando a
bola como se a jogasse.
Objetivos: Colocar os MS em extensão e adquirir a noção da zona de batimento da bola.
4. O aluno com bola executa manchete contra a parede após o ressaIto da bola no solo.
5. Em grupos de dois, o aluno lança a bola e o outro executa a manchete após o ressalto da bola no solo.
Objetivo: Realizar flexão/extensão dos MI e inclinação do tronco.
6. Em grupos de dois, um aluno lança a bola e o outro contacta-a em manchete, devolvendo-a.
Objetivo: Executar o gesto global da manchete.
7. Duas filas, uma de cada lado da rede: de um lado um aluno executa serviço por baixo para o primeiro
elemento da outra fila, que recebe em manchete, deslocando-se para o fim da mesma.

Serviço por baixo

Objetivo: Coordenar o movimento assimétrico de lançar e agarrar a bola.


1. O aluno realiza o lançamento da bola ao ar com uma mão e agarra-a com a outra.
Objetivo: Identificar o MS que lança e o que irá fazer o batimento na bola.
2. O aluno lança a bola ao ar com o MS não dominante e agarra-a com o MS dominante.
Objetivo: Identificar a zona de batimento na bola para a execução do serviço.
3. O aluno executa toques na bola alternadamente com os dois MS (zona da palma da mão).
Objetivo: Coordenar o lançamento da bola ao ar com o batimento.
4. O aluno efetua o lançamento da bola ao ar com o MS não dominante e realiza o batimento com o
MS dominante.
Objetivo: Realizar, de forma coordenada, os movimentos exigidos na execução do serviço.
5. O aluno efetua o serviço por baixo para um ponto fixo na parede.
Objetivo: Realizar o serviço com a presença da rede, aproximando-se da situação de jogo.
6. O aluno realiza o serviço por cima da rede, inicialmente na linha dos 3 metros, aumentando progres-
sivamente a distância à rede.
Objetivo: Realizar o serviço por baixo em situação de jogo.
7. Jogo com execução obrigatória do serviço por baixo.

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


VOLEIBOL: ano / Turma Em situação de jogo 1x1 ou 2x2
Serviço por baixo, dirigir Desloca-se ajus- Executa passe pa- Contribui para a constru-
Nome a bola para o colega tando a sua posição ra o colega ção dos 3 toques

Nível

Número
à trajetória da bola
1.
2.
3.
4.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
5.
6.
5. Grelhas de avaliação

7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Avaliação diagnóstica

20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

5NKDHANKřcř
VOLEIBOL: ano / Turma Em situação de jogo (2x2)
Serviço por baixo, di- Desloca-se ajustando a Realiza o passe orien- Contribui para constru-
rigir a bola para o rece- sua posição à trajetória tando os apoios para a ção dos 3 toques da
Nome bedor da bola zona de distribuição ou equipa

řcř5NKDHANK
Número
zona de ataque

Class. final
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Avaliação sumativa

19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI)

Avaliação dos comportamentos técnico-táticos

Dimensão Habilidades técnicas e táticas

Comunicação verbal
Tomada de decisão Colocação da bola no espaço vazio
Noção recebedor/não recebedor

Ocupação racional do espaço


Ajustamento
Noção recebedor/não recebedor

Posição fundamental
Deslocamentos
Eficiência da execução das habilidades
Passe em apoio
Serviço por baixo

Conteúdo Alunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. Tomada de decisão

1. Coloca a bola no espaço vulnerável.


Serviço/
Ataque 2. Coloca a bola, no segundo toque, em espaço
vazio no campo adversário.

1. Comunica verbalmente com o colega.


Receção/
Defesa 2. Sabe quando tem de blocar ou sair para a
rede para defender em posição baixa.
1. Coloca a bola para o colega realizar o ter-
Distribuição
ceiro toque.
2. Ajustamento
1. Após servir, prepara-se para defender, ocu-
Serviço
pando a sua posição no campo.

1. Desloca-se em função da trajetória da bola.

Receção/ 2. Joga a bola na sua zona de responsabilidade.


Defesa
3. Adequa o posicionamento tendo em conta
a posição do colega que realiza o segundo
toque.
1. Recebedor avança para a zona de distribui-
ção.
2. Ajusta a posição corporal em função da zona
Distribuição
para onde foi dirigida a bola na receção.
3. Orienta e ajusta a posição corporal à zona
de finalização.
2. Ajusta a posição corporal à trajetória da dis-
Ataque tribuição.
(em passe) 3. Adequa a posição em relação ao campo ad-
versário (zona vulnerável) para finalizar.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř


Avaliação diagnóstica/sumativa — Game Performance Assessment Instrument (GPAI) (cont.)

Conteúdo Alunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

3.Eficiência da execução das habilidades

1. Orienta os apoios para o alvo.

2. Coloca as mãos à frente e acima do nível da


Passe testa para contactar com a bola.

3. Coordena flexão e extensão dos MS e MI.

1. Orienta os apoios para o alvo.

3. Mantém o MS dominante estendido no ba-


Serviço por timento.
baixo
4. Transpõe o peso do corpo do apoio recuado
para o apoio avançado, no momento do ba-
timento.

1. Coloca o corpo atrás da bola.

2. Contacta a bola entre os apoios.


Manchete
3. MS em extensão.

4. Coordena flexão e extensão dos MI.

√ Realiza x Não realiza


(adaptado a partir de Oslin et al. (1998), proposto por Mesquita, 2006 – instrumento adaptado aos níveis de jogo propostos na unidade
didática)
Nota: a adaptação foi a supressão de alguns comportamentos, bem como a não inclusão do remate e do bloco. A manchete, não obstante
não ser um conteúdo que propomos na UD, considerámo-la aqui de forma a possibilitar ao professor a sua inclusão em função o nível de
desempenho dos alunos.

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Quem foi o criador do voleibol?

2. Preenche os espaços em branco no texto sobre um jogo de voleibol, usando


as palavras/números que estão na caixa.

lateral jogada 6 ilimitada


12 final suplentes

Um jogo de voleibol tem uma duração a) .


A equipa é constituída por b) jogadores em campo e 6
c) .
Uma equipa marca ponto cada vez que ganha uma d) .
Se a bola bater nas linhas e) ou f)
é considerada bola dentro.

3. Identifica, no campo que a seguir se apresenta, três linhas.

4. Observa as imagens de elementos técnicos do voleibol e completa as frases.

a) O gesto técnico apresentado chama-se .

b) O gesto técnico apresentado chama-se .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 5NKDHANKřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. O voleibol é uma modalidade coletiva, o que significa que todos os jogadores


trabalham para um objetivo comum. Qual é esse objetivo?

2. Desenha um campo de voleibol, identificando a zona de ataque e a zona de


defesa.

3. Qual a constituição de uma equipa de voleibol?

4. Descreve a técnica do passe.

5. Das afirmações que se seguem, indica as verdadeiras (V) e as falsas (F).


a) O voleibol é um desporto individual.
b) Uma equipa vence o jogo quando ganha três sets.
c) Um set termina sempre que uma equipa obtém 25 pontos, com uma diferença
mínima de 2 pontos sobre a equipa adversária.
d) Quando a equipa ganha o direito a servir, os seus jogadores fazem uma rotação no
sentido dos ponteiros do relógio.
e) Cada equipa tem direito a efetuar três toques.
f) O serviço é feito na zona de serviço, atrás da linha final.
g) A equipa que conseguir colocar a bola no chão do campo adversário (linhas incluí-
das) ganha ponto.

řcř5NKDHANK + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


IV. Ginástica
“ Ginástica no solo
“ Ginástica de aparelhos
“ Ginástica rítmica

Para todas as modalidades

1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos

2. Esquema do praticável

3. Síntese de conteúdos programáticos

4. Planificação (plano de unidade, plano de aula e situações de aprendizagem)*

5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*

6. Teste de avaliação de conhecimentos*

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


GINÁSTICA NO SOLO
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Esquema do praticável
3. Síntese de conteúdos programáticos
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnicos abordados (rolamentos à frente com com MI estendidos e afastados
e MI estendidos e juntos; rolamentos atrás com MI estendidos e afastados; apoio facial
invertido; roda; equilíbrios; posições de flexibilidade; saltos gímnicos).
— Uma sequência no solo incorporando elementos gímnicos, acrobáticos e de ligação, de
forma fluida e harmoniosa.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— As regras de segurança.
— A realização de uma sequência no solo.
— A identificação dos diferentes elementos acrobáticos, gímnicos e de ligação.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O respeito pelas regras de segurança.
— A cooperação nas ajudas e correções técnicas.
— A atenção às indicações do professor e dos colegas.
— A colaboração na preparação, arrumação e conservação do material.
— O trabalho autónomo de forma concentrada.

2. Esquema do praticável

m
14
1m

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


3. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° ano/Parte do Nível Elementar

Realiza uma sequência de exercícios no solo:


— rolamento à frente com MI estendidos (afastados ou unidos)
— rolamento à frente saltado;
— rolamento à retaguarda com MI unidos e estendidos;
— pino de cabeça;
— roda;
— posição de equilíbrio – avião;
— posições de flexibilidade (ponte, espargata lateral, etc.);
— elementos de ligação (saltos, voltas, afundos) em várias direções.
Em exercício-critério:
— sobe para apoio facial invertido, apoiando as mãos no colchão e os pés num plano vertical, termi-
nando com rolamento à frente.

6.° ano/Nível Elementar

Realiza uma sequência de exercícios no solo:


— rolamento à frente com MI estendidos (afastados ou unidos);
— rolamento à frente saltado;
— rolamento à retaguarda com MI unidos e estendidos;
— pino de cabeça;
— roda;
— posição de equilíbrio – avião;
— posições de flexibilidade (ponte, espargata lateral, etc.);
— elementos de ligação (saltos, voltas, afundos) em várias direções.
Em exercício-critério:
— faz o apoio facial invertido com o apoio de um companheiro, seguido de rolamento à frente.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Caracterização do aparelho solo.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros…


– em exercício-critério;
– nas ajudas e correções;
– na garantia da sua segurança e dos colegas;
– na preparação, arrumação e preservação do material.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řMNřRNKNřcř


ETAPA 1
Avaliação ETAPA 2
Tema Conteúdos Desenvolvimento Comportamentos

final
inicial

motor
Padrão
padrões motores

Avaliação
Rolamento à Realizar Consolidar os padrões motores — Mantém o queixo junto
frente: vela e rolar ao peito durante a ro-
— engrupado; para a posi- Explorar situações com trans- Explorar situações com transferên- tação.
4. Planificação

— com MI es- ção de pé ferência de peso entre apoios, cia de peso entre apoios partindo do — Mantém o fecho do

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN
tendidos e (iniciar o mo- partindo de um plano elevado ou solo para um plano elevado (eleva- corpo durante a rota-
afastados; vimento de do solo (p. ex.: sobre os joelhos ção da bacia, colocando o apoio das ção e até ao final do

Apoio
— com MI es- pé). ou os pés, transferir peso para o mãos num plano elevado – desenvol- movimento.
tendidos e apoio das mãos no solo). ver a ação de impulsão dos MI para — Controla a transferên-
juntos. transferir o peso). cia de peso através
do apoio das mãos no
solo.
Explorar situações Explorar situações Explorar situações que — Realiza a impulsão de
que permitam desen- que permitam de- permitam desenvolver MI.
volver quartos (1/4) senvolver meia (1/2) a rotação completa, — Realiza o rolamento
de rotação (aquisição ou três quartos (3/4) partindo de um plano com o apoio dos pés,
Explorar situa- da posição engru- de rotação, partindo elevado ou inclinado mãos, nuca, tronco e
ções de transfe- pada) – aquisição da de um plano elevado, e com ou sem ajuda pés.
rência do peso, posição encarpada na inclinado ou no solo – (aquisição da posição — Mantém os MI esten-
utilizando diferentes saída – MI juntos ou aquisição da posição engrupada) – aqui- didos durante a rota-
partes do corpo e afastados. encarpada na saída sição da posição en- ção.
número de apoios – MI juntos ou afas- carpada na saída – MI — Afasta os MI na última
(p. ex.: pés para tados. juntos ou afastados. meia parte da rotação.
mãos; quatro apoios
rebolar para apoio Explorar situações que
permitam desenvolver

ELEMENTOS ACROBÁTICOS
do corpo).
a rotação completa
no solo, com ou sem

Rotação
ajuda e com ou sem
aumento da distân-
cia do local onde são
colocadas as mãos
(aquisição da posi-
ção engrupada); rola-
mento à frente com MI
estendidos e afasta-
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar

dos ou MI estendidos
e juntos (aquisição da
posição encarpada na

Pré-requisitos (para avançar para a Etapa 2) – recorrer às tarefas enunciadas na avaliação inicial
saída – MI juntos ou
afastados).

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Etapa 1
Avaliação Etapa 2
Tema Conteúdos Desenvolvimento Comportamentos

final
inicial

motor
Padrão
padrões motores

Avaliação
Rolar para Explorar situações com transferência de peso — Mantém os MI fecha-
trás até à po- entre apoios partindo de um plano elevado ou dos sobre o tronco du-
sição de vela, do solo (p. ex.: sobre os joelhos ou pés, trans- rante a rotação.

Apoio
apoiando as ferir peso para o apoio das mãos no solo e vice- — Afasta os MI na última
mãos no solo -versa). meia parte da rotação.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
atrás dos — Realiza a ação de re-
ombros e ao Explorar situações Explorar situações pulsão dos MS sem
lado da ca- que permitam desen- que permitam de- abertura do corpo.
beça. volver quartos (1/4) senvolver meia (1/2) — Mantém o queixo junto
de rotação (aquisição rotação partindo da ao peito durante a ro-
da posição engrupada posição de sentado tação.
com apoio das mãos ou de cócoras no solo — Mantém o peito dentro
junto à nuca). com o objetivo de ele- e os cotovelos juntos.
var a bacia e manter a — Mantém a elevação da
posição de fecho (en- bacia durante a rota-
grupada) com os joe- ção.
lhos altos; rolamento
Explorar a rotação atrás com os MI as-
Rolamentos
sobre várias partes fastados e estendidos
atrás com MI
do corpo, partindo e (elevar a bacia e man-
estendidos e
terminando com di- ter a posição de fecho
afastados.
ferentes apoios. (encarpada) com os
joelhos altos).

Rotação

ELEMENTOS ACROBÁTICOS
Explorar situações Explorar situações que
que permitam de- permitam desenvolver
senvolver três quar- a rotação completa,
tos (3/4) de rotação, partindo da posição
partindo da posição de pé, num plano in-
de sentado ou de có- clinado com ou sem
coras, num plano in- ajuda; rolamento atrás
clinado com ou sem com os MI asfastados
ajuda; rolamento e estendidos (aqui-
atrás com os MI as- sição da posição en-
fastados e estendidos carpada com os MI
(aquisição da posição estendidos e afasta-
encarpada com os MI dos na saída).
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar (cont.)

Pré-requisitos (para avançar para a Etapa 2) – recorrer às tarefas enunciadas na avaliação inicial.
estendidos e afasta-
dos na saída).

&HM£RSHB@řMNřRNKNřcř
Etapa 1
Avaliação Etapa 2
Tema Conteúdos Desenvolvimento Comportamentos

final
inicial

motor
Padrão
padrões motores

Avaliação
Alinhar os Explorar a rotação Exploração da posição invertida — Adota a posição inver-
segmentos sobre várias partes com os MS apoiados e elevação tida com alinhamento

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN
corporais do corpo, partindo e dos MI na oblíqua. corporal.

Apoio
(bacia, tron- terminando com di- — Mantém a posição in-
-co, ombros ferentes apoios. vertida em tonicidade.
e mãos) — Mantém os MS esten-
mantendo Tonicidade corpo- Exploração da posição didos na passagem
as mãos no ral com diferentes invertida a partir de pela posição invertida.
Apoio facial solo, os pés apoios. três ou quatro apoios.
invertido. apoiados

Equilíbrio
no plinto
(50 cm) e os Posição invertida Adotar e manter a posição invertida
MI paralelos com diferentes com ajuda (material ou ajudante).
à estrutura. apoios.

Rotação
Passar os MI Transferência de Exploração da posição invertida — Coloca todos os apoios
alternada- peso do corpo para com os MS apoiados e elevação alternadamente.
mente por apoio com diferen- dos MI à oblíqua alternadamente — Adota a posição inver-
cima do ban- tes partes do corpo de um lado para o outro. tida com alinhamento

Apoio
-co sueco e diferentes núme- corporal.
mantendo as ros de apoio. — Mantém o afasta-

ELEMENTOS ACROBÁTICOS
mãos apoia- mento dos MI durante
das na estru- Tonicidade corpo- Exploração da po- a rotação.
tura (para os ral com diferentes sição invertida com — Mantém os MS esten-
dois lados). apoios. elevação dos MI à didos na passagem
Roda. oblíqua de um lado pela posição invertida.
para o outro com — Mantém o corpo em

Equilíbrio
todos os apoios alter- tonicidade.
nados.

Posição invertida com Passagem dos MI pela posição in-


Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar (cont.)

diferentes apoios e vertida com alternância de todos


passagem para a po- os apoios com ajuda (material ou
sição invertida com ajudante).
ligeira rotação longi-

Rotação
tudinal.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Etapa 1
Avaliação Etapa 2
Tema Conteúdos Desenvolvimento Comportamentos

final
inicial

motor
Padrão
padrões motores

Avaliação
Equilíbrios. Exercita o equilíbrio Transferência de Explorar situações Explorar situações que — Mantém o equilíbrio e
sobre diferentes peso para uma posi- que permitam desen- permitam desenvol- a forma corporal exi-
partes do corpo. ção básica de equilí- volver os elementos ver os elementos de gida pelo elemento
brio a um pé (passé) de equilíbrio com equilíbrio sem suporte (alinhamento) du-
durante 3”. suporte externo (pa- externo (parede, es- rante 3”.

Equilíbrio

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
rede, espaldar e co- paldar e colega).
lega).
Posições de Afundo fron- Exercita a ampli- Realizar afundo fron- Explorar situações Explorar situações que — Mantém o alinha-
flexibilidade. tal ou lateral. tude articular em tal ou lateral; exten- que permitam desen- permitam desenvolver mento e a amplitude
diferentes posições são do tronco atrás volver os elementos os elementos de flexi- exigida para a realiza-
Extensão do
corporais. em decúbito ventral de flexibilidade no bilidade nas posições ção do elemento.
tronco atrás
com apoio das mãos solo (p. ex.: bandeira) corretas, sem recurso
em decúbito
no solo (posição se- ou em plano normal a ajudas externas.
ventral com
lada); realizar an- (p. ex.: ponte).
apoio das
mãos no solo tepulsão dos MS com
as mãos e os joelhos

Apoio
(posição
“selada”); apoiados no solo du-
realizar an- rante 3”.
tepulsão dos
MS com as
mãos e os
joelhos apoia-

ELEMENTOS GÍMNICOS
dos no solo.
Saltos gímni- Chamada a Saltos (com impul- Explorar situações Explorar situações Explorar situações — Realiza o salto com
cos. um pé, cha- são a um e dois pés) que permitam desen- que permitam desen- que permitam desen- elevação.
mada a dois e receções (a um e volver o movimento volver o movimento volver o movimento — Realiza o salto man-
pés, receção dois pés) e saltos dos saltos gímnicos, dos saltos gímnicos, dos saltos gímnicos, tendo o tronco ali-
a um pé e re- com e sem deslo- realizando-os na po- realizando-os na po- realizando-os na posi- nhado.

Deslocamento
ceção a dois camento. sição de deitado. sição de pé com apoio ção de pé no solo. — Realiza a receção do
pés. no espaldar. salto em controlo.
— Mantém o alinha-
mento e a amplitude

Salto
articular exigida para
a realização do ele-
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar (cont.)

mento.

Receção

&HM£RSHB@řMNřRNKNřcř
Etapa 1
Avaliação Etapa 2
Conteúdos Desenvolvimento Comportamentos

final
inicial

motor
Padrão
padrões motores

Avaliação
Combinar desloca- Explorar situações que permitam desenvolver — Realiza de forma fluida a
mentos (diferen- transições intraníveis (meia-volta para altera- ligação/transição entre
tes sentidos) com ção de sentido) e interníveis (da posição de pé outros elementos.
apoios e equilíbrios para a posição de deitado). — Estrutura ligações entre

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN
(um e dois pés), elementos, realizados num
saltos, rotações e mesmo nível ou em níveis

Deslocamento
receções (diferentes diferentes.
sentidos e utilizando
diferentes partes do

Salto
corpo).

Elementos
de ligação
(coreográfi-

Receção
cos)

Rotação
Equilíbrio
Conjugar três a qua- Explorar sequências Construir uma sequência com os elementos — Domina a execução dos
tro padrões moto- que combinem ele- abordados ao longo das aulas (no caso de ainda elementos que inclui na
res aprendidos nas mentos gímnicos com não estarem adquiridos pode ser utilizada a sequência.
aulas (p. ex.: ativa- exercícios de progres- progressão do elemento), podendo ser uma se- — Estrutura a sequência de
ção geral). são dos elementos quência obrigatória ou construída pelo próprio modo a que os elementos
Sequências sejam realizados de forma
abordados (no caso aluno (neste caso, respeitando exigências im-
de ainda não estarem postas pelo professor – “x” elementos de deter- sucessiva, fluída e harmo-
adquiridos). minado tipo). niosa.
Elaborar numa sequência com os elementos acrobáticos, gímnicos e de ligação).

acrobáticos e gímnicos
Padrões dos elementos
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar (cont.)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Cultura desportiva Identificação das diferentes posi- Identificação dos diferentes elementos técnicos. Distinguir elementos
ções corporais. acrobáticos e gímni-
cos.
Regras de elaboração
de uma sequência.
Conceitos psicos- — Aplicação nas situações
sociais Atenção e concentração/autonomia. de exercitação e de co-
Cooperação/respeito/colaboração. locação e arrumação do
material.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Aptidão física
Circuito de treino funcional com incidência nas capacidades motoras de flexibilidade – flexão do tronco à frente;
vela e fecho dos MI sobre o tronco (posição engrupada ou encarpada) e sapo – e de força – repulsão dos MS
e impulsão dos MI.

Nota: Esta proposta de planificação foi elaborada em colaboração com Cristina Corte-Real, Manuel Campos e Lurdes Ávila, docentes do Gabinete de ginástica da FADEUP.
Recursos: Manual e .

Algumas indicações para o processo de interpretação e operacionalização da proposta de planeamento apresentada:

1. A Avaliação Inicial e o Pré-requisito são propostas de exercícios idênticas que fornecem indicadores acerca do nível dos alunos. O objetivo será compreender se os alunos
poderão avançar para a etapa 2 (quando cumprem as componentes criticas dos exercícios) ou se terão de desenvolver os padrões motores (etapa 1) antes de avançarem
para as progressões dos elementos técnicos propriamente ditos (etapa 2). O professor pode modificar o exercício de avaliação, contudo este deve contemplar as compo-
nentes criticas descritas nestes pontos. No caso dos elementos de flexibilidade, são considerados 3 elementos para avaliar a flexibilidade de ombros, de tronco e dos MI.

2. Na etapa 2 devem incluir-se exercícios de força e flexibilidade específica dos elementos que estão a ser ensinados. Rolamentos: desenvolver a flexibilidade – flexão do
tronco à frente; vela, pescoço e fecho dos MI sobre o tronco (posição engrupada ou encarpada) e sapo; desenvolver a força de repulsão dos MS e impulsão dos MI. Pino e
roda: desenvolver a flexibilidade – ombros, espargata e sapo; desenvolver a força de impulsão dos MS, tonicidade corporal e afastamento de MI.

3. Na Avaliação Final a opção pode ser por avaliar alguns elementos em exercício critério e não na sequência (ver grelha de avaliação final por elementos)

4. Para a planificação da aula o professor deve promover uma ativação geral que conjugue exercícios de coordenação, força e flexibilidade com os padrões motores dos
elementos que está a desenvolver. A Parte Fundamental da aula poderá ser organizada em circuito ou vaga, em que os exercícios escolhidos deverão ser partes ou situa-
ções analíticas dos elementos a desenvolver, os quais poderão ser combinados em pequenas sequências (2 ou 3 elementos).

5. Na elaboração das sequências o professor deverá estabelecer a quantidade e tipo de elementos (ou partes de elementos) a incluir considerando o nível/desenvolvimento
da turma. A sequência deverá ser elaborada pelo aluno, devendo conter elementos acrobáticos, elementos gímnicos (se a opção for mudar, terá que se colocar aqui os
outros elementos de flexibilidade e equilíbrio) e elementos de ligação.
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível Introdução e Elementar (cont.)

&HM£RSHB@řMNřRNKNřcř
Plano de aula

Duração: 80 minutos
Docente: Data: / / Hora:
úteis

Ano: Turma: N.o Alunos: Espaço:

Função didática: Consolidação. N.o da aula na UD: final da etapa 2…


(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— realiza em sequência os elementos acrobáticos, gímnicos e de ligação de acordo com o seu nível de desempe-
nho (com ou sem ajuda).
Cultura desportiva:
— compreende e aplica as regras de elaboração da sequência.
Material:
Situação de aprendizagem/organização Componentes críti-
Parte Conteúdo
didático-metodológica cas/comportamento
15’ 1. Apoio. 1. Exploração do espaço e materiais de gi- 1. Mantém os dedos da
— Equilíbrio. nástica com movimentos de apoio, equilíbrio e mão bem afastados
rotação: no apoio:
—Rotação. — num espaço delimitado com um percurso — mantém o equilí-
montado. brio utilizando os
1. arcos dispostos aleatoriamente; MS;
2. espaldares; — roda com o corpo
3. banco sueco inclinado com um topo preso engrupado ou em
nos espaldares; extensão.
Inicial

4. cabeça do plinto;
5. colchão de queda;
6. boque;
7. colchão;
8. trampolim:

Variantes:
— exploração sem indicações do professor;
— tarefas de apoio, equilíbrio e rotação prescri-
tas pelo professor:

30’ 2. 2. Trabalho por estações (5’ em cada estação). 2.


a) Rolamento à a) Mantém o queixo
frente: a) Rolamento à frente em plano inclinado ou nor- junto ao peito e o
— com MI afas- mal: corpo fechado du-
Fundamental

tados; — posição engrupada; rante a rotação:


— com MI jun- — posição encarpada MI juntos ou afastados. — controla a transfe-
tos. rência de peso;
— mantém os MI es-
tendidos.

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/compor-
Parte Conteúdo organização
tamento
didático-metodológica
30’ b) Apoio facial inver- b) Afundo frontal seguido da po- b) Mantém o corpo alinhado e em to-
tido: sição invertida com ajuda (ma- nicidade:
— posição de fle- terial ou ajudante). — mantém os MS estendidos na
xibilidade. passagem pela posição inver-
tida.

c) Rolamentos atrás c) Meia-volta seguida de rola- c) Sequencia os dois elementos:


com MI estendi- mento atrás em plano incli- — mantém a fecho dos MI sobre o
dos e afastados: nado com MI estendidos e tronco durante a rotação, afas-
— salto gímnico. afastados. tando os MI na última meia parte
da rotação;
— realiza a ação de repulsão MS
sem abertura do corpo.

d) Roda. d) Passagem dos MI pela posi- d) Coloca todos os apoios alternada-


ção invertida com alternância mente:
de todos os apoios com ajuda — mantém o afastamento dos MI
(material ou ajudante). durante a rotação;
Fundamental

— mantém os MS estendidos na
e) Posições de flexi- e) Elementos de flexibilidade em passagem pela posição inver-
-bilidade. plano elevado (por ex.: ban- tida.
deira) ou no solo (p. ex.: ponte).

f) Todos os conteú-
dos anteriores.
20’ — Colaboração e
autonomia.

3. Sequência: os alunos em gru- 3. Liga os elementos de forma fluída


pos de quatro constroem a sua e harmoniosa:
sequência tendo em conta as — aplica os critérios anteriores.
indicações do professor. Dois
alunos trabalham a sequên-
cia, os outros dois realizam o
circuito de treino funcional.

3.1. Circuito de treino funcio-


nal.

5’ 4. Arrumação do ma- 4. Arrumação do material e 4. Colabora na arrumação do mate-


terial. questionamento acerca das rial.
— Regras da se- regras de elaboração/avalia- — Coloca dúvidas e responde de
Final

quência. ção da sequência. forma adequada às questões.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řMNřRNKNřcř


Situações de aprendizagem

Rolamento à frente engrupado (prévia)

1. Na posição de quadrupedia, fazer extensão e flexão da coluna vertebral (“gato contente/gato zan-
gado”).
Objetivo: Tomar consciência da mobilidade da coluna vertebral.
2. A partir da posição de sentado, rolar à retaguarda sobre a coluna vertebral e regressar à posição
inicial.
Objetivo: Tomar consciência da posição engrupada e do enrolamento da coluna vertebral.
3. De joelhos sobre um plano elevado, colocar as mãos no solo e fazer o rolamento à frente engrupado.
Variante: Partindo da posição de “carrinho de mão” (plano elevado), com o auxílio de um colega,
fazer o rolamento à frente engrupado.
Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos, da nuca no solo e da elevação da bacia.
4. Com os pés apoiados nos espaldares, fazer a impulsão dos MI para aumentar a velocidade de rotação.
Objetivo: Tomar consciência da impulsão dos MI para aumentar a velocidade de rotação.
5. Rolamento à frente engrupado sobre um pIano inclinado.
Objetivo: Realizar o gesto num meio facilitador de aquisição de velocidade de rotação.

Rolamento à frente com os membros inferiores estendidos e afastados

1. De joelhos, sobre um plano elevado, colocar as mãos no solo e fazer o rolamento à frente com os MI/
estendidos e afastados.
Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos e da nuca no solo, da elevação da bacia e do
afastamento dos MI, após a passagem da bacia pela vertical dos ombros.
2. A partir da posição semi-invertida, com os pés apoiados no solo, fazer o rolamento à frente com os MI
afastados, sobre a coluna vertebral, e colocar as mãos entre as coxas, junto da bacia, para empurrar
o solo.
Objetivo: Tomar consciência da colocação das mãos e da sua ação na parte final do movimento.
3. Rolamento à frente com os MI afastados sobre o plinto inclinado.
Objetivo: Facilitar a aquisição de velocidade de rotação e a realização da última parte do movimento,
através da facilitação da impulsão dos MS e da extensão dos MI.
4. Levantar-se da posição final do rolamento sobre a cabeça do plinto, empurrando-o para trás e pro-
jetando os ombros para a frente, de forma a ficar de pé.
Objetivo: Facilitar a impulsão dos MS e a extensão dos MI.
5. Rolamento à frente com os MI afastados sobre um plano inclinado.
Objetivo: Realizar o gesto num meio facilitador de aquisição da velocidade de rotação.

Apoio invertido de cabeça

1. Desenhar no solo (colchão), o local de colocação das mãos e da cabeça. Elevar a bacia à posição
invertida.
Objetivo: Tomar consciência da posição das mãos e cabeça e da colocação do peso do corpo sobre
os apoios; familiarização com a posição invertida.
2. Apoio invertido de cabeça iniciando o movimento com os MI num plano mais elevado.
Objetivo: Adquirir a noção de alinhamento do tronco na vertical dos apoios.

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Situações de aprendizagem (cont.)

Apoio invertido de cabeça (cont.)

3. Apoio invertido de cabeça trepando com os pés nos espaldares.


Objetivo: Realizar o gesto de elevação dos MI na vertical de forma facilitada.
4. Apoio invertido de cabeça de encontro aos espaldares.
Objetivo: Realizar o gesto, tomando consciência das ações musculares necessárias para elevar os
MI e manter o corpo na posição invertida em equilíbrio.

Roda

1. Transpor um banco apoiando os MS e elevar a bacia e MI, alternadamente. Posteriormente, transpor


o banco fazendo a roda.
Objetivo: Tomar consciência da passagem pela posição semi-invertida, do apoio alternado das mãos,
da elevação da bacia à vertical dos apoios.
2. Roda partindo de um plano elevado para o solo.
Objetivo: Realizar o gesto global, colocando corretamente os pés e as mãos na linha do movimento.
3. Transpor em roda um banco inclinado preso ao espaldar. Evitar tocar com os MI no banco (durante a
roda a cabeça está voltada para o espaldar, passando os MI por cima da bacia).
Objetivo: Elevar os MI à vertical dos apoios.
4. Roda sobre o trampolim, partindo de um plano elevado.
Objetivo: Realizar o movimento global pela impulsão dos MS e apoio dos pés no solo.
5. Roda partindo do trampolim.
Objetivo: Realizar o movimento global de forma facilitada pela impulsão dos MI.

Apoio facial invertido

1. Elevar a bacia na vertical.


Objetivo: Tomar consciência da posição invertida e da colocação do peso do corpo sobre os apoios.
2. De joelhos sobre um plano elevado, colocar as mãos no solo e elevar a bacia através da extensão
dos MI e bloqueio dos ombros.
Objetivo: Tomar consciência do alinhamento, na vertical, do tronco/bacia, MS, e da colocação dos
ombros.
3. Trepar com os pés pelos espaldares, até colocar os MI no prolongamento do tronco.
Objetivo: Tomar consciência do alinhamento dos segmentos corporais na posição invertida: MS,
tronco, membros inferiores e pés.
4. Apoio facial invertido de encontro aos espaldares.
Objetivo: Facilitar a paragem e o alinhamento do corpo na posição invertida; regular a ação do MI de
balanço e do MI de impulsão; ficar em equilíbrio na posição invertida.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řMNřRNKNřcř


Ginástica no solo: ano / Turma:
Realizar vela Rolar para Alinhar os segmen- Passar os MI al- Afundo Antepul- Extensão do Chamada R e c e -
e rolar para a trás até à tos corporais (bacia, ternadamente por frontal são dos MS tronco atrás a um e ção a um
posição de pé posição de tronco, ombros e cima do banco sue- ou late- com as mãos em decúbito dois pés e dois
(iniciar o movi- vela (ele- mãos) mantendo as co mantendo as ral e os joelhos ventral com pés
Nome

Nível
mento de pé) mento 2) mãos no solo, os pés mãos apoiadas na apoiados no apoio das

Número
(elemento 1) apoiados no plinto (50 estrutura (realizar solo mãos no solo

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN
cm) e os MI paralelos movimento para os (posição “se-
à estrutura dois lados) lada”)
1.
5. Grelhas de avaliação

2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Avaliação diagnóstica

15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ginástica no solo: ano / Turma:
Rolamento Rolamento Rolamento Passar os Alinhar os Roda com Avião ou P o n t e , Saltos (p. ex.:
à frente à frente atrás completo MI alterna- segmentos todos os b a n d e i r a e s p a r - de gato, salto
completo do completo do num plano incli- damente por corporais apoios alter- durante 3” gata e de tesoura,
solo para um solo para um nado, partindo cima do banco (bacia, tronco, nados e pas- sapo du- salto em ex-
plano incli- plano incli- e terminando sueco man- ombros e sagem dos rante 3” tensão, salto
nado, termi- nado, termi- em equilíbrio tendo as mãos mãos) com MI pela oblí- com meia pi-
nando em nando em na posição de apoiadas na apoio dos pés qua rueta, gazela

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Nome equilíbrio na equilíbrio na pé (saída em estrutura no plinto a 50 – enjambé; car-

Nível

Número
posição de posição de os MI afasta- (realizar movi- cm, mãos no pa e salto en-
pé (aquisição pé (aquisição dos e estendi- mento para os chão e MI es- grupado)
da posição da posição dos iniciando e dois lados) tendidos para-
engrupada) encarpada terminando o lelos ao plinto
na saída – rolamento na (pré-requisito)
MI juntos ou posição de pé) com saída à
afastados) frente
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Avaliação sumativa — elementos acrobáticos e gímnicos

14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.

&HM£RSHB@řMNřRNKNřcř
Critérios de avaliação: 1-5
Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5
Ginástica no solo: ano / Turma Sequência
Critério/elemento Ligação Fluidez

Fator de ponderação

N.o Nome Class. final

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Avaliação sumativa — Sequência

20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Refere a origem do ginástica.

2. Assinala as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


a) Nos rolamentos, devemos apoiar as mãos no colchão mais afastadas do que a largura
dos ombros.
b) Nos rolamentos devemos colocar o queixo junto ao peito.
c) No pino de cabeça, devemos colocar as mãos e a cabeça no colchão a formar um
triângulo.
d) A espargata é uma posição de equilíbrio.
e) Na roda, o apoio das mãos no solo deve ser alternado (uma de cada vez)

3. Refere duas regras de segurança na execução dos rolamentos.

4. Refere o nome das habilidades motoras (elementos técnicos) representadas nas


figuras.

a) b)

c) d)

5. Completa as frases com os termos corretos.


a) A é um elemento de flexibilidade.
b) O é um elemento de equilíbrio.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řMNřRNKNřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. O que é a ginástica no solo?

2. Identifica dois elementos técnicos importantes na elaboração de uma sequência


no solo.

3. Seleciona a opção correta.

3.1. A ginástica no solo:


a) é uma prova da ginástica artística.
b) tem o tempo limite de 30 segundos.
c) tem acompanhamento musical na prova masculina.

3.2. Na roda:
a) o movimento inicia-se em posição de afundo.
b) o apoio das mãos no solo deve ser simultâneo.
c) na passagem pela vertical dos apoios, manter os membros inferiores estendidos.

4. Seleciona a afirmação falsa.


a) Segundo o regulamento, os exercícios realizam-se no praticável.
b) Nas competições, esta prova tem um tempo de realização definido.
c) A prova masculina tem acompanhamento musical sem canto.

5. Que cuidados deverás ter ao transportar os colchões durante as aulas de ginás-


tica?

řcř&HM£RSHB@řMNřRNKN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


GINÁSTICA DE APARELHOS
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática, plano de aula
e situações de aprendizagem)*
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os saltos (dois de cada conjunto de aparelhos) no plinto ou boque (eixo, entre mãos e rola-
mento à frente) e minitrampolim (extensão, engrupado, pirueta, carpa com MI afastados),
com ligação corrida-chamada fluida, alinhamento corporal e receção em equilíbrio.
— A sequência de elementos abordados na trave (deslocamentos, equilíbrios, mudanças de
direção e saltos) com postura corporal alinhada e fluidez.
— A sequência de dois a quatro elementos (subida, balanços, elementos de aproximação à
barra e mudança de pega) com alinhamento corporal.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— As regras de segurança.
— A identificação dos diferentes aparelhos.
— O conhecimento dos elementos a realizar em cada aparelho.
— O transporte e a preparação dos vários aparelhos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O respeito pelas regras de segurança.
— A cooperação nas ajudas e correções técnicas.
— A atenção às indicações do professor e dos colegas.
— A colaboração na preparação, arrumação e conservação do material.
— O trabalho autónomo de forma concentrada.

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

6.° ano/Nível Introdução


5.° ano/Nível Introdução
e Parte do Nível Elementar

Boque: Plinto:
— salto de eixo. — salto de eixo longitudinal.

Boque ou plinto longitudinal: Minitrampolim:


— salto entre mãos. — pirueta vertical;
— carpa com MI afastados.
Plinto longitudinal:
— rolamento à frente, MI estendidos. Trave baixa – em encadeamento:
— avião;
Minitrampolim:
— saída em salto e em extensão com meia pi-
— salto em extensão (vela);
rueta.
— salto engrupado;
— meia pirueta vertical. Barra fixa – em sequência:
— balanços laterais coordenados com sucessi-
Em equilíbrio elevado (na trave baixa), rea-
vas cambiadas (MI unidos e estendidos) com
liza, em encadeamento, os movimentos:
progressão na barra em apoio facial;
— marcha à frente e atrás;
— subida de frente (mãos e pés em pronação);
— marcha na ponta dos pés, atrás e à frente;
— saída em báscula à frente.
— meia volta com balanço de um MI;
— salto a pés juntos com flexão de MI.

Na barra fixa, realiza em sequência:


— rolamento à frente;
— balanço atrás e à frente;
— cambiada em suspensão à frente;
— saída equilibrada à retaguarda;
— balanços laterais, MI em extensão com deslo-
camento.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Caracterização dos aparelhos (plinto, minitrampolim, trave, barra fixa).


— O modo de execução dos elementos técnicos abordados.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Coopera com os companheiros:


− em exercício-critério;
− nas ajudas e correções;
− na garantia da sua segurança e dos colegas;
− na preparação, arrumação e preservação do material.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř


Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço e
Tema Conteúdos Avaliação final Comportamentos
inicial materiais disponíveis, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos)

Exploração de situações de Salto de eixo no boque (a Salto de eixo no boque — Corre com o olhar di-
chamada no trampolim diferentes alturas) e com com e sem ajuda rigido para o aparelho
Eixo
o trampolim colocado a (boque ou plinto).
(boque)
diferentes distâncias do — Realiza a chamada no
3. Planificação

boque trampolim com os pés


em simultâneo.
Salto de coelho para uma al- Salto de coelho para o Salto entre mãos no

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR
— Saltos de — Apoia as mãos no apa-
Entre mãos coelho/ tura de 30 cm aumentando plinto, salto de coelho no plinto transversal com
relho após a fase de
(boque ou plinto eixo no para 60 cm. Iniciar o exercício plinto e salto em extensão e sem ajuda
voo.
transversal) solo (com parado e ligar posteriormente para o solo. Iniciar com três
— Realiza a impulsão
aumento com a corrida e chamada a quatro passos de corrida
dos MS no aparelho
progres- Explorar situações Explorar situa- Salto de coelho Explorar situações de mantendo o corpo em
sivo da de rolamentos uti- ções de rola- para um colchão rolamento para uma tonicidade (plinto ou
ampli- lizando diferentes mentos à frente de queda seguido superfície elevada boque).
tude) materiais (plinto, es- saltados numa de rolamento (colchões de queda – Saltos abor-
paldar ou colchão) superfície pla à frente (iniciar 60 a 90 cm) reali- dados – dois
Rolamento à — Ligação (p. ex.: partindo com na (iniciar pa- parado ou com zando o exercício com por conjunto
frente no plinto corrida apoio dos joelhos ou rado e depois corrida). corrida de aparelhos:

SALTOS
longitudinal chamada em decúbito ventral com corrida) Explorar situações plinto/boque e
chamada numa superfície ele- de rolamento para minitrampolim
no solo, vada (30 a 40 cm) uma superfície
no plinto realizar rolamento à elevada (colchões
e no frente apoiando as de queda, 30 a 60
minitram- mãos no solo cm)
-polim
Explorar situações Realizar todos os elementos técnicos da UD deste
— Rola- de impulsão no mi- aparelho (salto em extensão...), partindo de pé de
mento à nitrampolim com uma altura de 90 a 120 cm, realizando a receção
Minitrampolim frente ajudante numa po- num colchão de queda
— Salto em extensão sição frontal que
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução e Parte Elementar

— Salto engrupado garante a execução


— Salto encarpado e a receção em equi-
líbrio (encurtar para
metade do quadrado
preto de baixo)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Explorar situações Explorar situações que Salto em extensão, salto engrupado — Mantém o corpo c/ o
de chamada para liguem a corrida, a cha- e salto encarpado no trampolim com tronco alinhado elevando
uma altura idêntica mada e a chamada no corrida formal. os MI até ao ponto mais
ao minitrampolim minitrampolim. Iniciar Salto em extensão, salto engrupado alto do salto (minitram-
(colchões de queda) o trabalho no mini- e salto encarpado no minitrampo- polim).
trampolim com dois ou lim. Iniciar com dois ou três passos — Abre o ângulo tronco-
três passos de corrida de corrida, aumentando progressiva- -membros inferiores
mente para a corrida formal após a definição da figura

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
(engrupado, carpa) (mini-
Explorar situações de Pirueta vertical (360°) com e sem
— Pirueta vertical trampolin).

SALTOS
salto no solo com ro- ajuda no trampolim. Meia pirueta
— Realiza a receção em
tação longitudinal do vertical (180°) com e sem ajuda no
equilíbrio.
corpo (lado direito e es- minitrampolim
querdo – 180° e 360°)

Salto de carpa par- Salto de carpa no tram- Carpa no minitrampolim com dois a
— Carpa tindo de um plano polim com dois a três três passos de corrida
elevado (60 cm) com passos de corrida
ou sem ajuda frontal

Explorar diferentes tipos de deslocamento em direções e po- — Adota uma posição base
Deslocamentos sições corporais diversas na trave com a cabeça na
na trave Deslocamentos com o apoio total Troca passos e saltita- posição anatómica, olhar
Posição dos pés ou em meia ponta res a pés juntos dirigido para a ponta da
Sequência de
base na trave, tronco direito, MS
elementos
trave Explorar situações de rotação sobre Explorar situações de rotação em elevação lateral ho-
Meia-volta e percorrendo
os dois pés (180o) em meia ponta sobre um pé em meia ponta (180o) rizontal, pés na oblíqua
pivot 2 traves (en-
e em diferentes posições corporais – direita e esquerda totalmente apoiados na
trada, posições
trave, um atrás do outro.
Posições de Avião Bandeira em decúbito,
— Roda em meia ponta .
equilíbrio deslocamen-

TRAVE BAIXA
— Mantém a posição de
tos, equilíbrios,
Saltos gímni- Saltos de gato e de Saltos em extensão Salto engrupado equilíbrio durante 3”.
mudança de
cos Posição de tesoura — Realiza a impulsão simul-
direção, saltos
pé em meia tânea dos MI (saltos),
Posições de Sentar lateralmente e frontal e le- Decúbito ventral e le- Decúbito dorsal e le- gímnicos e saí-
ponta ou puxando os joelhos para o
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução e Parte Elementar (cont.)

decúbito ven- vantar para a posição de pé vantar para a posição vantar para a posição daç
em relevé peito, sempre com o olhar
tral e dorsal de pé de pé
dirigido para a trave.
Explorar situações de entrada na trave partindo da posição facial ou dor- — Realiza a impulsão na

&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř
Entradas
sal ao aparelho vertical (saída).
Salto em extensão e salto engru- Salto de carpa e salto Saída de salto em
Saídas verticais pado encarpado extensão com meia pi-
rueta

Explorar sequências de elementos (p. ex.: dois Construir uma sequência com os — Estrutura a sequên-
saltos gímnicos seguidos ou entrada seguido elementos abordados ao longo das cia de modo a que
das posições de decúbito ventral e/ou dorsal) aulas os elementos sejam
Sequência
realizados de forma
sucessiva, fluida e

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR
harmoniosa.

Rolamento à Explorar várias situações de rola- Rolamento à frente — Promove o desequilí-


frente mentos com ajuda brio à frente e mantém
o fecho do tronco (ro-
Explorar situações de suspensão Explorar situações de Deslocamentos em lamentos).
Deslocamentos adquirindo diferentes posições balanço com pouca suspensão laterais e — Mantém o corpo fe-
em suspensão com o corpo (p. ex.: desenhar le- amplitude, em di- cruzados chado e próximo da
(laterais e cruza- tras com o corpo) ferentes sentidos e barra durante a subida
dos) utilizando diferentes de frente.
Suspensão tipos de pegas — Balança o corpo ali-
na barra
nhado para a direita
Explorar situações de Balanços atrás e à
Balanços atrás e para a esquerda e
balanço atrás e à frente, frente com saída atrás.
e à frente com para a frente a para
Balanços partindo e terminando Utilizar ajuda numa
saída à reta- trás, com e sem des-
em sus- na posição estática de fase inicial
guarda locamento.
pensão suspensão
— Muda a posição da
(cambia-

BARRA FIXA
Em decúbito dorsal Explorar situações de balanço com Balanços em suspen- outra mão após o ba-
das)
no solo rodar o corpo pontapé à frente para o lado da rota- são com cambiada à lanço completo.
(rolar) para decúbito ção da cambiada e/ou frente. Utilizar ajuda — Eleva a bacia no ponto
ventral balanço com apoio dos pés à frente numa fase inicial. mais alto do balanço à
num plano elevado (colchão alto) retaguarda para pre-
Balanços em
seguido de cambiada entrando no- parar a saída.
suspensão com
vamente em balanço — Eleva a bacia durante
cambiada
a realização da bás-
cula.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução e Parte Elementar (cont.)

— Mantém os MS em
extensão durante o
balanço.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Explorar situações que facilitem a aproxi- Explorar várias situa-
Subida de frente mação dos ombros e bacia da barra (p. ex.: ções de rolamentos Subida de frente, apoio
com rolamento subida de frente com a ajuda do plinto) com ou sem ajuda e uti- facial seguido de rola-
à frente ou com lizando diferentes tipos mento à frente com e
saída atrás material (p. ex.: rola- sem ajuda ou subida
mento (frente/atrás) de frente, apoio facial
Rolamento à agarrando duas cordas, seguido de saída atrás
frente na barra partir de apoio facial (coluna deve terminar

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
baixa (partir de e rodar para a frente com o início da coluna
apoio facial — apoiando os pés no solo cinza de cima)

BARRA FIXA
barra a 90 cm do – barra a 90 cm do solo)
solo)
Explorar situações de bás- Explorar situações de Saída à frente em báscula, partindo
Saída à frente em cula partindo da posição saída à frente, partindo de apoio facial com e sem ajuda
báscula, partindo de pé ou de apoio facial da posição de pé ou de
de apoio facial (coluna deve iniciar com a apoio facial
2.a coluna de cima)

— Identificação das fases comuns aos saltos (po-


sição inicial, execução, receção e finalização ) e
— Regras de segurança.
aspetos comuns aos saltos (corrida de balanço,
Cultura desportiva chamada e receção).

— Regras de elaboração de uma se-


— Identificar os saltos em cada aparelho.
quência.

— Aplicação nas
situações de
Conceitos exercitação e
Atenção e concentração/cooperação/respeito/colaboração.
psicossociais de colocação
e arrumação
do material.

Aptidão física Circuito de treino funcional com incidência nas capacidades motoras de flexibilidade e força.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução e Parte Elementar (cont.)

Nota: Esta proposta de planificação foi elaborada com a colaboração de Cristina Corte Real e Manuel Campos, docentes do Gabinete de Ginástica da FADEUP.
Recursos: Manual e .

&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 75 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Consolidação. N.o da aula na UD: 8 (final da abordagem dos aparelhos)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
P realiza o salto de eixo e entre mãos no boque com ajuda;
Prealiza o salto com rolamento no plinto com ajuda;
Prealiza em sequência os elementos abordados na trave e três elementos na barra fixa de acordo com o seu nível
de desempenho (com ou sem ajuda);
Prealiza os saltos abordados nas aulas (minitrampolim).
Conhecimentos:
P conhece as fases dos saltos (minitrampolim e boque/plinto) e compreende a realização em sequência dos
elementos abordados na trave e na barra fixa.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/comporta-
Parte Conteúdo organização
mento
didático-metodológica
15’ 1. Deslocamentos 1. Num espaço delimitado 1. Desloca-se em equilíbrio e mantém o
e equilíbrios na com um percurso montado, olhar dirigido para a frente – trave.
trave, balanços os alunos realizam deslo- — Apoia as mãos e controla o apoio da
na barra fixa e camentos e equilíbrios na nuca durante o rolamento – banco
saltos. trave, balanços na barra fixa, sueco.
salto entre mãos no plinto — Faz a chamada com os pés em si-
com duas caixas, salto em multâneo – minitrampolim.
extensão no minitrampolim e — Balança o corpo em extensão e em
salto com rolamento à frente alinhamento – barra fixa.
Inicial

no banco sueco:
— colchão por cima do banco
sueco;
— cabeça do plinto com duas
caixas;
— trave baixa;
— barra fixa;
— colchão de queda;
— colchão;
— trampolim.
50’ 2. Trave baixa: 2. Trabalho por estações 2. Alinha os segmentos corpoais e o
— deslocamentos; (quatro grupos de número olhar dirigido para a frente.
— voltas; igual de alunos).
— saltos;
Fundamental

— saída.

2.1. Boque: 2.1. Na trave baixa, realizar em 2.1. Faz a chamada no trampolim com
— salto de eixo; sequência: os pés em simultâneo:
— salto entre — marcha, meia volta, avião; — apoia as mãos no aparelho e afasta
mãos. — salto engrupado; os MI em extensão (salto de eixo);
— saída em salto em extensão — apoia as mãos no aparelho e puxa os
com meia pirueta. joelhos ao peito (salto entre mãos).

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/comporta-
Parte Conteúdo organização
mento
didático-metodológica
2.2. Plinto: 2.2. Salto de eixo e salto entre 2.2. Apoia as mãos no plinto e controla
— salto com rola- mãos com ajuda. o apoio da nuca durante o rola-
mento à frente. mento.

2.3. Barra fixa: 2.3. Salto com rolamento à 2.3. Promove o desequilíbrio à frente
—r olamento à frente no plinto com duas até à horizontal, realizando o fecho
frente; caixas e um colchão por do tronco para rodar o corpo sobre
—deslocamentos cima da cabeça do plinto. a barra:
em suspensão —balança o corpo para a direita e
(laterais e cru- para a esquerda, deslocando alter-
zados); nadamente as mãos no sentido da
—balanços atrás progressão:
e à frente com —mantém o corpo alinhado no ba-
saída à reta- lanço atrás e à frente;
guarda. —eleva a bacia no ponto mais alto do
balanço à retaguarda para prepa-
rar a saída.
Fundamental

2.4. Saltos no mini- 2.4. Realiza três elementos 2.4. Eleva o corpo em completa exen-
trampolim: em sequência. são e tonicidade e mantém os MS
—salto em exten- elevados (salto em extensão):
são; —realiza a posição engrupada e pos-
—s alto engru- teriormente faz a abertura do ân-
pado; gulo tronco MI e extensão do corpo
—pirueta vertical; (salto engrupado);
—carpa com MI —inicia a rotação do tronco na fase
afastados. ascendente (pirueta vertical);
—afasta e fecha energicamente os
MI no ponto mais alto do salto,
mantendo-os em extensão e pos-
teriormente abre o ângulo tronco
MI (salto de carpa).

2.5. Na presença do professor,


os alunos realizam os
saltos abordados no mi-
nitrampolim e de seguida
realizam um circuito de
treino funcional.
10’ 3. Arrumação do 3. Arrumação do material e 3. Colabora na arrumação do material.
material. questionamento acerca dos — Coloca dúvidas.
Final

elementos abordados nos vá-


rios aparelhos.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř


Situações de aprendizagem

Boque e plinto

Salto ao eixo

1. Saltar ao eixo com os colegas. Objetivo: tomar consciência da impulsão dos MI e MS seguida de subida
da bacia e afastamento de MI.
2.Saltar para o plinto. Objetivo: aprender o timing de abertura.

Salto entre mãos

1. “Saltos de coelho” no chão. Objetivo: adquirir a noção do movimento.


2. Saltar para o plinto. Objetivo: idem. Aprender o timing de flexão dos MI.
3.“Saltos de coelho” no plinto. Objetivo: aprender o timing de flexão dos MI.

Minitrampolim

Salto em extensão

1. No chão, realizar saltos na vertical e o último em vela. Objetivos: adquirir a noção de salto completo;
repulsão dos MI; extensão dos MS.
2.Realizar três passos, seguidos de chamada, impulsão e salto de vela. Objetivos: adquirir as noções
de chamada, do voo, da queda sobre o aparelho e da sequência das fases do movimento.

Salto engrupado

1. No chão, realizar saltos na vertical e o último engrupado. Objetivos: adquirir a noção de salto com-
pleto; repulsão dos MI; extensão dos MS.
2.No chão, realizar saltos engrupados em progressão sobre uma linha. Objetivos: adquirir as noções
de salto na vertical e de balística; equilíbrio.

Salto com meia pirueta

1. No chão, realizar saltos na vertical e o último em meia pirueta. Objetivos: adquirir a noção de salto
completo; repulsão dos MI; extensão dos MS.
2.Realizar três saltos em meia pirueta sobre o reuter e saída para o chão. Objetivos: adquirir a noção
de zona de contacto com o trampolim; equilíbrio; repulsão dos MI; extensão dos MS; postura corporal
na queda.

Trave

1. Pré-requisitos: correta execução dos exercícios no solo.


2.Utilizar vários deslocamentos e posições: andar em frente, andar de costas, andar de lado, andar de
pontas, andar de cócoras, sentar-levantar, deitar-levantar.

Barra fixa

Balanço, deslocamentos, subida pela frente, saída

1. A partir da posição de suspensão, balançar o corpo para a direita e para a esquerda. Objetivos: ad-
quirir a noção de deslocamento.
2.Com a barra fixa baixa, rolar à frente sobre a barra fixa. Objetivos: tomar consciência da extensão do
corpo na fase inicial e da aproximação da bacia da barra.

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Ginástica de aparelhos: .o ano / Turma Trave Saltos Barra fixa

Posição- Posição de Ligação Coelho/ Rolamento Suspensão Balanços Rolamento


-base pé em meia corrida/cha- eixo (com à frente (no na barra em suspen- à frente (a
ponta ou em mada (solo, aumento solo) são (cam- partir de
Nome relevé plinto, mini- progressivo biadas) apoio facial)

Nível

Número
trampolim de
amplitude)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.
4. Grelhas de avaliação

2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Avaliação diagnóstica

16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNRřcř
Elementos técnicos
Ginástica de aparelhos: .o ano / Turma
Trave Plinto/boque Minitrampolim Barra fixa

Sequência de Salto 1 (plinto/ Salto 2 (plinto/ Salto 1 (corrida/ Salto 2 (corrida/ Sequência de
elementos boque: corrida/ boque: corrida/ chamada; subida; chamada subida; dois a quatro
(deslocamen- chamada; 1.o chamada; 1.o figura; receção) figura; receção) elementos (se
Nome tos, equilíbrios, voo; repulsão; 2.o voo; repulsão; possível, esco-

Número
mudanças de di- voo; receção) 2.o voo; receção) lher elementos

řcř&HM£RSHB@řCDř O@QDKGNR
Class. final
reção e saltos); de diferentes
fluidez e postura conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Avaliação sumativa

11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Executa bem 4 Executa com correção 5
GINÁSTICA RÍTMICA
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Esquema do praticável
3. Síntese de conteúdos programáticos
4. Planificação (plano de unidade didática
e plano de aula)*
5. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@ř1®SLHB@řcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnicos com bola (pega, batimentos, lançamentos/receções e rolamentos).
— Os elementos técnicos com corda (pega, saltitares, lançamentos/receções e escapadas).
— Os elementos técnicos com arco (balanços, rolamentos, lançamentos/receções e rotações).
— Uma sequência em grupo (2, 3 ou 4 elementos) com um aparelho à escolha, com troca de
aparelhos, mudança de formações, com ou sem acompanhamento musical.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— As regras de segurança.
— A identificação dos diferentes aparelhos e dos elementos técnicos de cada um.
— O conhecimento das determinantes técnicas dos elementos abordados nos três aparelhos
(bola, corda e arco).
— A apreciação das sequências elaboradas pelos diferentes grupos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O respeito pelas regras de segurança.
— O respeito pelas indicações do professor.
— A cooperação com os colegas.
— A colaboração na arrumação e na conservação do material.
— O trabalho autónomo e em partilha com os colegas do grupo.

2. Esquema do praticável

12 m

m
0,5
m
0,5
řcř&HM£RSHB@ř1®SLHB@ + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
3. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° e 6.° anos/Parte do Nível Elementar

Em situação de exercitação com música, realiza individualmente os elementos propostos


com os aparelhos: corda, arco e bola
— Saltita à corda no lugar e em progressão (para a frente, para trás, para a esquerda e para a direita).
— Lança e recebe a corda (partindo de balanço e de giro).
— Executa escapadas da corda (partindo de movimentos em oito), seguido de movimentos com a
corda aberta (ondulações, espirais, movimentos em oito).
— Rola a bola nos braços, no tronco e nos membros inferiores em diferentes posições.
— Bate a bola no solo em sequências.
— Lança a bola no plano sagital, variando a trajetória da bola.
— Roda o arco num só sentido ou imprimindo-lhe efeito vaivém, com passagem do corpo por cima ou
por dentro do arco antes da receção do aparelho.
— Balança o arco em diferentes planos (frontal, sagital e horizontal), mantendo a pega do arco ou
fazendo a transmissão do aparelho de uma mão para outra.

Em situação de concurso, realiza em grupo (2, 3, 4) uma sequência de seis elementos com
um aparelho à escolha do grupo
— Um dos exercícios deve ser realizado com troca de aparelhos.
— Uma alteração na posição relativa dos alunos (mudança de formação).
— Sincronia de execução entre os elementos do grupo.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— O modo de execução dos elementos técnicos abordados.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Coopera com os companheiros:


− em exercício-critério;
− nas ajudas e correções;
− na garantia da sua segurança e dos colegas;
− na preparação, arrumação e preservação do material.
terial.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@ř1®SLHB@řcř


Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço e
Tema Conteúdos Avaliação final Comportamentos
inicial materiais disponíveis, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos)

Exploração de diferentes pegas da Explorar as posições de pega da bola para lançar, — Envolve a bola – adap-
Pega da bola ta a mão à forma da
bola receber, rolar e realizar batimentos
bola.
Batimentos no solo em Batimentos no solo, com deslo- — Acompanha o bati-
4. Planificação

řcř&HM£RSHB@ř1®SLHB@
diferentes posições (de Batimentos da camentos para a direita, para a mento em toda a tra-
Batimentos pé, sentado, de cóco- bola no corpo esquerda , para a frente e para jetória.
Sequência cons-
ras...), com uma e duas (peito, MI, MS, …) trás (em galope, troca passo,...), — Respeita os planos de
truída pelos
mãos livremente e com rítmo imposto trabalho.
alunos, com
Sequência troca de apare- — Realiza o batimento da
Rolamentos no solo, em
de três Rolamentos no corpo lho e mudança bola no solo, respei-
Rolamentos diferentes posições (de
elementos: (MS, MI, peito, costas) de formações tando o ritmo imposto
pé, deitado e sentado)
um lança- (grupos de dois, e sem perder o con-
mento; um Lançamentos no três ou quatro), trolo da bola.
Lançamentos Explorar os lança-
batimento plano frontal para um aparelho à — Rola a bola no corpo
Lançamentos/ com uma mão e mentos com vários
e um rola- mão lançadora e escolha, que in- de forma contínua,
receções receção com as movimentos corpo-

EXERCÍCIOS COM BOLA


mento de uma mão para clua pelo menos sem que ressalte.
duas rais
a outra seis dos — Acompanha o lança-
elementos abor- mento da bola com a
Elaborar uma sequência que in- dados (de extensão do MS.
clua batimentos, rolamentos, acordo com — Recebe a bola o mais
Conjugar os elementos abordados em pequenas se- alto possível, com a
Sequência lançamentos e receções, utilizando as exigências
quências. ponta dos dedos.
ambas as mãos (alternadas ou em indicadas no
simultâneo) conteúdo se- — Realiza a sequência
quências de com fluidez.

Exploração de diferentes pegas da corda cada aparelho), — Pega na corda de for-


Pega da Escolha da corda (dobrada em dois, uma mão em cada ponta com ou sem ma suave.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução

corda (p. 125 do manual) e duas mãos ao centro, duas pontas juntas acompanha- — Salta mantendo o
Saltar à mento musical.
na mesma mão e uma mão no centro) corpo alinhado e o
corda no
olhar dirigido para a
lugar e em
Saltos e saltitares no lugar e em progressão, variando os apoios, frente.
Saltos/salti- progressão
o sentido de rotação e o número de apoios em cada passagem da — Mantém o ritmo.
tares — Estende o MS na dire-
corda (simples, com ressalto, cruzados e duplos)

EXERCÍCIOS COM CORDA


ção do lançamento.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Explorar diferentes formas de lançar e — Lança e recebe a corda
Lançamentos/ Lançamentos a par-
receber a corda (lançar a corda aberta, Escapadas simples e a partir com fluidez.
receções tir de rotação ou de
receber a uma mão; lançar a corda fe- de movimento em oito — Recebe a corda, indo ao
Escapadas balanço
chada em duas, receber a duas mãos) seu encontro.
— Mantém o desenho da
Conjugar os elementos Elaborar uma sequência que inclua saltos, saltitares, lança- corda.

CORDA (cont.)
Sequência abordados em pequenas se- mentos, receções e escapadas, com diferentes pegas da corda

EXERCÍCIOS COM
— Realiza a sequência com
quências a partir de diferentes movimentos fluidez.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Balanços em diferentes planos: frontal, sagital e Balanços mantendo a pega ou transmi- — Mantém os planos do arco.
Balanços Balançar
horizontal tindo o arco de uma mão para a outra — Dá fluidez ao movimento.
o arco em
— Rola o arco, mantendo-o
Rolamentos diferentes
Rolamentos do arco no solo, no corpo, em linha no solo.
planos Rotações em diferentes planos e em di-
reta, em linha curva, em movimento de vaivém e — Rola o arco de forma contí-
(frontal, ferentes partes do corpo
Rotações rolamentos no corpo nua e sem ressaltos.
sagital e
— Lança com o MS em ex-
Lançamentos/ horizontal) Explorar diferentes formas de lançar e de receber Lançamentos a partir de rotação ou de
tensão.
receçoes e transmi- o arco (diferentes planos) balanço
— Realiza a sequência com
tir o arco
Elaborar uma sequência que inclua ba- fluidez.

EXERCÍCIOS COM ARCO


de uma
Conjugar os elementos abordados em pequenas timentos, saltos e lançamentos, com — Utiliza o movimento de
Sequência mão para a
sequências diferentes pegas e a partir de diferentes pulso nas rotações.
outra
movimentos — Dá fluidez à sequência.

— História.
— Regras de segurança. — Regulamentos dos aparelhos a abordar
(bola, corda e arco). — Apreciação das sequências
Cultura desportiva
— Regulamento das competições oficiais (aparelhos — Elementos da técnica de execução dos dos diferentes grupos.
de competição, tempo de realização do exercício, exercícios comuns a todos os apare-
nota máxima). lhos.

Conceitos — Aplicação nas situações de


Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos – Nível Introdução (cont.)

psicossociais Atenção/persistência/respeito/colaboração/autonomia/partilha. exercitação e de colocação


e arrumação do material

Aptidão física Circuito de treino funcional (individual ou pares), com incidência nas capacidades motoras de
flexibilidade, força e coordenação.

Nota: Esta proposta de planificação foi elaborada com supervisão de Lurdes Ávila, docente do Gabinete de Ginástica da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

&HM£RSHB@ř1®SLHB@řcř
Recursos: Manual e .
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 45 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Exercitação (ba- N.o da aula na UD: 3 à...
timentos da bola no solo). (de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem (etapa 2)
Motor:
P realiza individualmente, com coordenação e correção de movimentos, batimentos da bola no solo, alternando
o trabalho com a mão esquerda, direita ou com as duas mãos.
Conhecimentos:
P identifica os diferentes batimentos da bola no solo e compreende as suas determinantes técnicas.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 1. Batimento da 1. Num espaço delimitado, os alunos 1. Reage rapidamente ao sinal
bola no solo. batem a bola no solo livremente. Ao dado sem perder o controlo
sinal do professor, os alunos deslo- da bola.
cam-se para a frente ou para trás de
Inicial

acordo com o ritmo imposto.

Variante: utilizar deslocamentos


para a direita e para a esquerda.
— Utilizar batimentos em pé, com um
joelho no chão ou sentado.
15’ 2. Batimento da 2. Batimento da bola no solo (com 2. Adapta a mão ao formato da
bola no solo uma ou as duas mãos) – turma divi- bola – envolve-a.
(com uma ou as dida em dois grupos (A e B). Ao sinal — Acompanha o movimento do
duas mãos). visual do professor (p. ex.: baixar o batimento.
braço), o grupo A bate a bola com a
mão direita dirigindo-se até ao centro
em troca passo e no regresso utiliza
a mão esquerda. O grupo B fica no
mesmo local a bater a bola no solo
Fundamental

com as duas mãos e alternadamente


com a mão direita e esquerda. Ao
sinal do professor trocam de funções.

3. Sequência de 3. Sequência de batimentos no solo 3. Sequencia os elementos de


batimentos con- conjugada com outros movimen- forma coordenada, fluida e
jugados com ou- tos corporais (batimento da bola no harmoniosa.
tros movimentos solo com as duas mãos + pirueta + —Aplica os critérios anterio-
corporais. receção da bola com as duas mãos + res.
deslocamentos para a frente em ga-
lope utilizando a mão direita alter-
nadamente a mão direita e a mão
esquerda).

řcř&HM£RSHB@ř1®SLHB@ + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
— Aptidão física. — Circuito de treino funcional.
Alunos distribuídos em grupos de
quatro: dois alunos exercitam a
sequência de acordo com as in-
dicações do professor; os outros
Fundamental

dois alunos realizam o circuito de


treino funcional. Depois trocam
de funções.

Variante: utilizar outros elemen-


tos corporais.

5’ 4. Arrumação do mate- 4. Arrumação do material e 4. Colabora na arrumação


rial. questionamento acerca dos do material.
— Determinantes técni- aspetos importantes na execu- — Responde de forma
cas dos batimentos. ção dos batimentos. adequada às ques-
tões e coloca dúvidas.
Final

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 &HM£RSHB@ř1®SLHB@řcř


Ginástica rítmica: .o ano / Turma

Bola: sequência de Corda: saltar no Corda: saltar em Arco: balançar Arco: transmitir o
três elementos – lugar progressão o arco em arco de uma mão
um lançamento; diferentes planos para a outra
Nome

Nível
um batimento e (frontal, sagital e

Número
um rolamento horizontal)

řcř&HM£RSHB@ř1®SLHB@
1.
2.
4. Grelhas de avaliação

3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
Avaliação diagnóstica

17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Ginástica rítmica: .o ano / Turma Aparelho: Grupo:

Originalidade/ Harmonia na Troca de Mudança de


criatividade conjugação aparelhos formações
dos
Nome

Nível
elementos

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3
Avaliação sumativa

Grupo 4

Grupo 5

Nota: de acordo com o aparelho selecionado pelo aluno, nas células livres devem colocar-se os elementos técnicos definidos como obrigatórios.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

&HM£RSHB@ř1®SLHB@řcř
Executa bem 4 Executa com correção 5
V. Atletismo
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos

2. Síntese de conteúdos programáticos

3. Esquema da pista

4. Planificação (plano de unidade, plano de aula e situações de aprendizagem)*

5. Grelhas de avaliação (sumativa)*

6. Teste de avaliação de conhecimentos*

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


ATLETISMO
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema da pista
4. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
5. Grelha de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— As técnicas específicas de cada prova no cumprimento do seu regulamento:
5.o ano – velocidade, salto em altura e lançamento da bola;
6.o ano – estafetas, salto em comprimento e lançamento do peso.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— As regras de segurança.
— A identificação das diferentes provas.
— Os regulamentos de cada prova.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O cumprimento das regras de segurança.
— O empenhado na procura de melhorar o seu desempenho.
— A cooperação nas correções técnicas.
— A colaboração no transporte e na preservação do material.

řcř SKDSHRLN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° ano/Parte do Nível Introdução

— Corridas:
– de velocidade: 40 m com partida de pé.
— Salto em comprimento com a técnica de voo na
passada, com corrida de balanço de seis a 10 passa-
das e impulsão numa zona de chamada.

— Salto em altura com técnica de tesoura, com qua-


tro a seis passadas de balanço.

— Lançamento:
– da bola (tipo hóquei), com três passadas de balanço.

6.° ano/Conclusão do Nível Introdução

— Corridas:
– de estafetas (de 4 x 50 m);
– de curta distância, transpondo pequenos obstáculos.
— Salto em comprimento com a técnica de voo na
passada, com corrida de balanço de seis a 10 passa-
das e impulsão numa zona de chamada.

— Lançamento:
– do peso, de 2/3 kg, de lado e sem balanço.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamentos

Específicos de cada disciplina (corridas, saltos e lançamentos).


— Técnica de execução das disciplinas abordadas.
— Regras de segurança.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros:


− nas ajudas e correções técnicas;
− no transporte e na preservação do material;
− na garantia da sua segurança e dos colegas.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 SKDSHRLNřcř


3. Esquema da pista

Lançamento
do martelo
e do disco

Linha de
chegada

Salto em
comprimento

Lançamento
do peso

Partida dos 100 m

Partida dos 110 m barreiras

řcř SKDSHRLN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas, espaço disponível, Avaliação
Tema Conteúdos Comportamentos
inicial dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos). final
Técnica de Exploração de movimentos/exercícios técnicos cíclicos – Sincronização/coordenação de ações — Realiza ações circula-
corrida. ações circulares de diferentes intensidades, amplitudes dinâmicas dos MS com os MI (p. ex.: res dos MI.
e frequência da passada. corrida de velocidade). — Adota uma atitude cor-
poral alta e vertical re-
4. Planificação

lativamente ao solo.
— Realiza os apoios no

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Velocidade Jogos de reação a Estímulos sonoros/ Partida de pé com corridas a diferen- 40 m com par-
solo a partir de uma
(5.o ano). diferentes estímu- auditivos; posição tes distâncias (p. ex.: 40 m). tida de pé.
posição de dorsiflexão,
los táteis, visuais da técnica de par-
apoiando sobre o meta-
e auditivos. Pas- tida de pé.
tarso/antepé.
sagem do móvel
Corrida de — Coordena ações dinâ-
ao imóvel.
velocidade. micas dos MS com os

CORRIDAS
Estafetas Estafetas de vai- Estafetas de vai- Estafeta circular com 4 x 30 m. MI na corrida de velo-
(6.o ano). vém. vém com zona de uma zona de transmissão cidade.
transmissão de de testemunho. — Coordena a passagem
testemunho. dos obstáculos com a
Pequenos Percurso com mi- Percurso com 3-4 minibarreiras co- Corrida com corrida, mantendo o
obstáculos: nibarreiras posicio- locadas à mesma distância (6 em transposição ritmo.
minibarrei- nadas a diferentes 6 m, 5 em 5 m, 7 em 7 m…). de obstáculos — Passa o testemunho
ras (6.o ano). distâncias. (30 a 40 m). longe do recetor e sem
perda de ritmo da cor-
rida.
Em altura Saltar com dois passos de cor- Saltar com quatro passos de corrida pre- Saltar com 12 Técnica de — Liga a corrida horizontal
(5.o ano). rida preparatória, a iniciar com o paratória, a iniciar com o pé de impulsão apoios após cor- tesoura com com a impulsão (sobre-
pé de impulsão à frente. à frente. Aumentar gradualmente o rida preparatória. corrida pre- tudo para cima).
número de passos: 6, 8 e 10 apoios. paratória (12 — Sincroniza a impulsão
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução

apoios). com uma ação simul-


Salto horizon- tânea e muito dinâmica
tal com ba- dos MS e da perna livre

SALTOS
Compri- lanço. Saltar com dois Impulsão na Saltar com impulsão na zona Técnica de voo na pas- Técnica de
para a frente e para
mento (5.o e apoios de cor- zona de cha- de chamada e corrida pre- sada. voo na pas-
cima (altura).
6.o anos). rida prepara- mada e conti- paratória. sada com cor-
— Atua com os segmentos
tória. nuar a correr rida prepara-
livres na fase de impul-
na caixa de tória.
são (comprimento).
areia.

SKDSHRLNřcř
Bola tipo hó- Lançamento Lançar para alvos colo- Lançar para al- Posição-base de Lançamento Lançamento Lançamento — Lança com precisão.
quei (a bola de uma bola cados numa parede – ir vos colocados no partida. após um com balanço. com três pas- — Acelera o corpo antes
pode e deve de ténis. aumentando a distância solo – acertar nos movimento sadas de ba- de movimentar a bola
ser substi- em relação à parede. alvos após fazer de troca- lanço (5.o ano). (deslocar o peso da

řcř SKDSHRLN
tuída por ressaltar a bola -passo. perna de trás para a
uma bola de na parede. frente).
ténis) (5.o ano).

Peso (5.o e Pega do engenho. Lançar coorde- Lançamentos pen- Lançamento de lado, sem Lançamento — Sustenta o peso (não
6.o anos). Posição básica de lan- nando e ritman- dulares. balanço. de lado e sem agarra) pelos dedos
çamento – partir da do a intervenção balanço (6. o contra o pescoço.
posição de força lateral. das alavancas cor- ano). — Acelera o corpo antes
porais. de movimentar o enge-

LANÇAMENTOS
nho.
— Coordena e ritma a in-
tervenção das alavan-
cas corporais, partindo
do solo pela extensão
das articulações dos
MI e pelo deslocar do
peso corporal da perna
de trás para a perna da
frente.
— Regras de segurança — História.
(5.o e 6.o anos). — Regulamentos das corridas de velocidade, dos saltos (comprimento
e altura) e lançamentos (5.o ano).
Cultura desportiva
Regulamentos das cor- — Elementos da técnica de execução do salto em comprimento
ridas de estafetas e de (6.o ano).
obstáculos (6.o ano).
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução (cont.)

Conceitos psicos-
Responsabilidade/cooperação/empenho/colaboração.
sociais
Aptidão física Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações, se necessário, tendo em conta os gestos mais solici-
tados nas diferentes provas do atletismo.

Nota: Esta proposta de planificação foi elaborada com a colaboração de Ramiro Rolim, docente do Gabinete de atletismo da FADEUP.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Recursos: Manual e .
Plano de aula

Duração: 45 minutos
Docente: Data: / / Hora:
úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:

Função didática: Exercitação – N.o da aula na UD: 4 à…


velocidade de reação e veloci- (de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
dade.

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— em situações jogadas, reage rapidamente a estímulos auditivos e visuais e acelera nos percursos definidos.
Cultura desportiva:
— compreende os jogos aplicando as regras de forma adequada.
Material:
Situação de aprendizagem/organização Componentes críticas/
Parte Conteúdo
didático-metodológica comportamento

10’ 1. Corrida. 1. Num espaço delimitado, os alunos efetuam 1. Reage rapidamente


— Velocidade corrida lenta. O professor diz um número em ao estímulo auditivo/
de reação. voz alta e os alunos, aleatoriamente, agrupam- visual.
-se em número igual ao referido pelo professor.
Os alunos que não se agregam a um grupo ou
o fazem em último lugar têm um ponto. Perde
Inicial

o aluno que ficar com uma pontuação mais ele-


vada.

Variantes:
— agrupam-se, deslocando-se a pé coxinho.
— o(a) professor(a) utiliza um cartão para colocar
o número.

15’ 2. Velocidade. 2. Jogo dos lobos e das ovelhas: turma dividida 2. Reage rapidamente
— Reação. em dois grupos, os lobos e as ovelhas, alinha- a estímulos visuais e
dos lateralmente e colocados a uma distância auditivos.
de aproximadamente 20 metros. A um sinal vi- — Altera o sentido do
sual do professor (baixar o braço), o grupo das deslocamento e
ovelhas parte em corrida lenta e de mãos dadas, acelera.
em direção ao lobos, mantendo o alinhamento
Fundamental

lateral. Quando as ovelhas já estão próximas dos


lobos, o professor (colocado numa posição em
que as ovelhas não o veem) manda, através de
um sinal visual, os lobos apanharem as ovelhas.
As ovelhas, ao observarem que os lobos vão na
sua direção, largam as mãos e correm rapida-
mente em direção ao ponto de partida, evitando
serem apanhadas (tocadas) pelos lobos.

Variante:
— substituir o sinal visual por apito.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 SKDSHRLNřcř


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/organização Componentes críti-


Parte Conteúdo
didático-metodológica cas/comportamento
15’ 3. Velocidade. 3. Jogo dos 4 canteiros: alunos distribuídos em 3. Reage rapidamente a
— Reação. igual número por quatro canteiros, formando estímulos auditivos.
quatro equipas. A cada elemento de cada
equipa é atribuído um número (havendo quatro
alunos com o número 1, quatro com o número
2, …). O jogo inicia-se à voz do professor, que
vai dizendo números em voz alta. Cada vez que
diz um determinado número, os quatro alunos
Fundamental

com esse número deslocam-se para o canteiro


seguinte o mais rapidamente possível. O último
aluno a chegar ao canteiro seguinte agrega
um ponto negativo para a sua equipa. Vence a
equipa que tiver menos pontos negativos.

Variantes (resultantes da informação do profes-


sor):
— números pares/impares;
— fogo – deslocam-se todos os alunos;
— casa – todos os alunos regressam ao canteiro
de partida.
5’ 4. Ritmo. 4. Jogo das palmas: todos os alunos sentados 4. Memoriza a sequên-
num círculo. Um aluno realiza uma sequência cia.
de batimentos de palmas e os outros procuram
reproduzir.
Final

řcř SKDSHRLN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem1

I. Corridas

A. Técnica de corrida

Ensinar os alunos a correr tecnicamente bem e rápido, a partir da exploração de movimentos/exercícios


técnicos cíclicos (tipo skipping de diferentes amplitudes – preferimos chamar-lhes ações circulares de
diferentes amplitudes).
1. Aprender qual a atitude corporal que se deve adotar numa corrida de velocidade (atitude alta e posi-
cionamento vertical relativamente ao solo).
2. Aprender a realizar os apoios no solo numa corrida de velocidade (em cada apoio de corrida, o pé
deve “atacar” o solo a partir de uma posição de dorsiflexão, apoiando sobre o metatarso/antepé).
3. Aprender a realizar ações circulares dos MI explorando diferentes intensidades, amplitudes e fre-
quências da passada.
4. Aprender a sincronizar/coordenar ações dinâmicas dos MS versus MI na corrida de velocidade.
5. Realizar corridas submáximas (até 30 m) em que a preocupação é centrar a atenção dos alunos no
“correr bem tecnicamente”.

B. Velocidade (5.o ano)

Antes de ensinar propriamente a técnica de partida de pé, devemos proporcionar aos alunos e explorar
com eles diversos jogos de reação e de velocidade, em que os alunos partem de diferentes posições a
diversos estímulos (táteis, visuais e auditivos). Explorar também a passagem do móvel para o imóvel,
ao sinal do professor.
Após esta abordagem diversificada ao complexo estímulo/resposta, e na esteira do atletismo institucio-
nal, deve haver uma prevalência de estímulos sonoros/auditivos e uma gradual aproximação à posição
da técnica de partida de pé.
Outro conteúdo a ensinar é a técnica de partida de pé (sugerimos que na introdução desta técnica seja
usado o método de questionamento):
− Qual o pé que deve ficar à frente? Porquê? Onde pode ficar, face à linha de partida?
− E o pé de trás, onde deve ficar? A que distância do pé da frente?
− E os MI, como devem estar? Qual dos MI deve estar mais fletido?
− E o peso do corpo, está sobretudo em qual dos pés?
− E o tronco, como deve estar posicionado?
− E a cabeça, como deve estar orientada/colocada?
− E para onde devemos estar a olhar na posição de partida?
− E os MS, como se devem posicionar relativamente aos MI?
− E como deve ser a entrada em ação após o sinal de partida?
Desafios a lançar aos alunos, no sentido de explorar erros de posicionamento na partida de pé:
− Quem é o primeiro a reagir ao sinal de partida?
− Quem é o 1.o, o 2.o, o 3.o, etc., a cruzar a linha dos 5 m, dos 10 m, dos 15 m, dos 20 m, dos 25 m e dos 30 m?
− Quem consegue correr muito rápido com grande frequência de passada?
− Quem consegue correr muito rápido com grande amplitude de passada?

1 Estas orientações foram elaboradas por Ramiro Rolim, docente do Gabinete de atletismo da FADEUP e coordenador das
didáticas do Mestrado em Ensino.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 SKDSHRLNřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

C. Estafetas

Para permitir que os alunos tenham uma perceção correta do conceito de estafeta, a abordagem deste
conteúdo deve seguir a seguinte sequência:
— estafetas de vaivém – o aluno vai contornar um sinalizador e regressa ao local de partida, onde um
colega de equipa o aguarda. O testemunho é tocar na mão do colega de equipa que está parado à
sua espera, para poder iniciar o seu percurso. Um percurso de vaivém por cada elemento da equipa.
— variante à estafeta de vaivém com uma zona de transmissão, em que o recetor pode receber o
testemunho num movimento de aproximação ao transmissor (critério de êxito – o recetor deve tocar
a mão do transmissor dentro da zona de transmissão).
— estafeta de um vai outro vem com um pano como testemunho a transmitir e com zona de transmis-
são – equipa divide-se pelas duas extremidades do trajeto a percorrer, em que metade dos elementos
da equipa leva o testemunho para lá, a outra metade traz o testemunho de regresso ao local de par-
tida. Termina quando todos os elementos realizarem um dos trajetos. A transmissão faz-se dentro da
zona de transmissão em movimento de aproximação, recetor/transmissor.
— estafeta circular com uma zona de transmissão e testemunho (tubo de PVC). A receção do teste-
munho deve ser realizada em movimento de afastamento do recetor relativamente ao transmissor e
concretizada dentro da zona respetiva. Nesta estafeta é necessário transmitir alguns princípios técni-
cos básicos, como, por exemplo, transmissão da mão direita do transmissor para a mão esquerda do
recetor ou esquerda/direita, receber em movimento de afastamento.
— Os trajetos a percorrer por cada elemento não devem ir além dos 30 m.

D. Corrida transpondo pequenos obstáculos (minibarreiras)

O objetivo desta corrida é, em última análise, conseguir cumprir um determinado percurso (30 a 40 m,
no máximo), o mais rapidamente possível, transpondo pequenos obstáculos.
− Quem chega primeiro? ou Que tempo fazes neste trajeto, transpondo as barreiras posicionadas desta
forma (distâncias variáveis entre barreiras)?
− Quem chega primeiro? ou Que tempo consegues realizar neste outro trajeto, com 3/4 barreiras dis-
tribuídas de, por exemplo, 6 em 6 m, 5 em 5 m, 7 em 7 m, etc.?
Deve-se propor diversos desafios aos alunos, através de um diferente posicionamento das minibarreiras
(distâncias não uniformes e distâncias uniformes) ao longo do trajeto a percorrer, de forma a que o aluno
seja desafiado a coordenar e a ajustar a sua corrida de velocidade em função da posição e complexidade
dos obstáculos.
Princípios básicos a transmitir aos alunos: (i) não travar antes dos obstáculos; (ii) impulsionar longe do
obstáculo, dirigindo essa impulsão sobretudo para a frente; (iii) passar rasante aos obstáculos; (iv) usar
bem os segmentos livres – perna de ataque e MS.

II. Salto em altura

Neste escalão etário, deve ser abordado o salto de tesoura segundo duas variantes da CP – Corrida
Preparatória (não é muito correto usar os termos corrida de balanço).
— Variante A – realizar o salto de tesoura com CP oblíqua à fasquia e em linha reta (técnica tradicional
do salto de tesoura).
— Variante B – realizar o salto de tesoura com corrida preparatória em “J”, ou seja, perpendicular à
fasquia na sua parte inicial (± 2/3 da CP) e em curva na parte final (± 1/3 da CP).
Esta última variante da CP, que deve ser prevalente, antecipa o tipo de CP que se pretende ensinar na
técnica Fosbury (técnica universalmente usada no atletismo de competição).

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Situações de aprendizagem (cont.)

II. Salto em altura (cont.)

Em termos didáticos, o principal problema do ensino dos saltos verticais reside na dificuldade que os
alunos têm em ligar uma corrida horizontal com uma impulsão, sobretudo para cima (em termos mecâ-
nicos diz-se transformar a velocidade horizontal em vertical). Isto deve-se à inabilidade de organizarem
a sua postura corporal na ligação corrida-impulsão.
Devido a esta dificuldade, recomendamos que sejam inicialmente usadas CP curtas. Assim, sugerimos
que, através de fórmulas competitivas, sejam proporcionados aos alunos muitos saltos de tesoura com
estas duas variantes da CP, usando um elástico e com queda de pé, saltando de um e de outro lado
(permite verificar e consolidar o pé de impulsão).
− Quem salta sem tocar no elástico com dois apoios de CP? (O aluno posiciona-se com o pé de impulsão
avançado, realiza dois apoios, em que o segundo corresponde à impulsão para transpor o elástico).
− Quem salta sem tocar no elástico com quatro apoios de CP?
− E com seis, oito, 10 e, por último 12 apoios de CP?
Supostamente, à medida que os alunos fazem CP maiores, conseguem transpor o elástico cada vez
mais alto. Por questões de segurança, poderá ser necessário usar um colchão de queda.
Em termos técnicos, o professor deverá centrar a sua atenção e a do aluno, para não diminuir de forma
acentuada a velocidade horizontal aquando da ligação CP – impulsão, e à ação dos segmentos livres
no momento de impulsão, em que o aluno deve sincronizar a sua impulsão com uma ação simultânea
e muito dinâmica dos braços e da perna livre para a frente e para cima.
Em termos de organização da competição final, e para a tornar mais célere, podemos promover um
torneio em que cada aluno tem três ou cinco tentativas para saltar, usando-as às alturas que quiser,
na intenção de tentar realizar a maior altura de salto possível. Obviamente que o professor informa
os alunos da evolução das alturas do elástico e, em função do desempenho anterior dos alunos, deve
aconselhá-los a iniciar o seu primeiro salto a determinada altura, por forma a que tenham sucesso.

III. Salto em comprimento

Tal como no salto em altura, a principal componente crítica deste salto está na ligação corrida-impul-
são, ou seja, na organização postural e nos movimentos a empreender pelo aluno durante esta fase, de
modo a conseguir saltar para cima e sobretudo para a frente.
A atuação dos segmentos livres na fase de impulsão é também muito importante para se conseguir
uma impulsão mais eficaz e consequente.
Em termos didáticos sugerimos uma abordagem global, sem grandes preocupações com a técnica
aérea, e igualmente a fórmula usada para o salto em altura, ou seja, organizar pequenos torneios –
ver quem salta mais – de salto em comprimento com corridas preparatórias progressivamente mais
longas. Começar com dois apoios de CP, passar para quatro, seis, oito, 10 e 12 apoios. Por princípio, à
medida que a CP vai sendo mais longa, a velocidade horizontal vai aumentando e a distância saltada
também será maior, isto se:
− os alunos não travarem na ligação corrida/salto;
− os alunos forem eficazes nessa ligação corrida/salto.
Atente-se que este tipo de progressão propicia que os alunos experimentem ligar a corrida com a im-
pulsão a velocidades cada vez maiores.
A precisão da CP também constitui uma fonte de preocupação. Todavia, é habitual nestas idades de
2.o Ciclo do EB, os alunos serem inconsistentes quanto à amplitude e à frequência da sua passada, cor-
rendo agora de uma maneira e logo a seguir de outra completamente distinta. Esta inconsistência tem
obviamente implicações na precisão da CP.
Indo ao encontro desta problemática, e sem nunca abandonar o conceito de linha de validade, que faz
com este salto assuma maior complexidade, recomendamos que o conceito de validade dos saltos
horizontais seja relativizado.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 SKDSHRLNřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

III. Salto em comprimento (cont.)

Assim, propomos que na etapa inicial se meça o salto real, ou seja, a distância horizontal realmente
saltada (distância medida desde o local de queda até ao local onde se realizou a impulsão). Na etapa
seguinte deveremos introduzir o conceito de zona de impulsão, continuando a medir-se o salto real,
todavia, desde que o aluno realize a sua impulsão até 1 m para trás da linha de validade.
Nas duas etapas seguintes, continuando a medir o salto real, vamos diminuindo cada vez mais esta zona
de impulsão (este espaço de 1 m antes da linha de validade), para os 75 cm, depois 50 cm, medindo-se
o salto real desde que a impulsão seja feita dentro desta banda de validade.
Numa última etapa, a partir do 8.o/9.o ano do EB, passamos para a medição da distância legal, tal como
mandam as regras do atletismo. No entanto, se o êxito dos alunos for reduzido, recomendamos o re-
gresso à zona de validade.
Em termos didáticos, e tendo por orientação este conceito de zona de validade, devem realizar-se jogos
de precisão da CP, em que quanto mais precisa for a corrida preparatória mais pontos o aluno ganha
(na primeira sebenta de didática são sugeridos vários jogos evolutivos, onde o conceito de precisão é
particularmente visado).
No que concerne aos métodos usados na aferição da CP, o método das tentativas é aquele que se afi-
gura como mais adequado em termos didáticos, pois o método da corrida inversa, é demasiado abstrato
para a escola.

IV. Lançamentos

Esta é uma área do atletismo em que os alunos revelam mais dificuldades, pois o ato de lançar está
cada vez mais afastado das habituais brincadeiras e atividades naturais das crianças.
Indo ao encontro desta reduzida vivência do ato de lançar por parte dos alunos, seria útil que a abor-
dagem inicial desta matéria se orientate pela noção de precisão do lançamento antes de procurar a
distância a alcançar, inclusive por questões de segurança.

A. Lançamento da bola

Indo ao encontro das questões da segurança, dos espaços disponíveis e da noção de precisão apresen-
tada no preâmbulo, para este lançamento sugerimos a substituição do engenho habitualmente pro-
posto (bola de hóquei) pela bola de ténis. Assim, os desafios iniciais devem dirigir-se para o acertar em
alvos pontuados desenhados numa parede, em que o posicionamento dos alunos vai sendo sucessiva-
mente mais distante desses alvos.
No sentido de criar mais desafios aos alunos, poderemos propor também que os alvos sejam colocados
no solo, sendo o objetivo do aluno acertar nesses alvos após fazer ressaltar a bola numa parede.
No seguimento dos desafios anteriores, e no sentido de deslocar a atenção dos alunos para o lança-
mento em distância, podemos medir a distância de ressalto da bola na parede.
Nesta sequência de abordagem, como é possível constatar, o posicionamento dos alunos vai variando
em função dos objetivos. De qualquer modo, a posição base de partida é lateral, com o pé contrário à
mão que lança mais avançado, o peso do corpo cada vez mais no pé de trás (inclinação posterior do
tronco) e braço lançador em extensão à retaguarda, devendo o outro braço situar-se no mesmo plano
(ver as horas).
Como princípios mecânicos/técnicos a perseguir, devemos dizer e demonstrar aos alunos que antes
de movimentarem a bola, devem acelerar o corpo, partindo do solo (deslocar o peso da perna de trás
para a frente).
Quando o objetivo for medir a distância de ressalto da bola, e dentro dos mesmos princípios mecânicos,
poderemos introduzir o lançamento após um movimento de troca-passo.

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Situações de aprendizagem (cont.)

B. Lançamento do peso

Antes de passar para o ensino deste lançamento propriamente dito, devemos proporcionar aos alunos a
exploração do ato de lançar com este tipo de engenhos. Lançar a duas mãos, explorando o lançamento
com mais ou menos alavancas a acelerar os engenhos.
Este é um lançamento aparentemente simples; todavia, devemos seguir alguns princípios básicos:
1. as regras de segurança deverão ser estritamente obedecidas por todos;
2. ensinar a correta pega do engenho (palma da mão limpa pescoço sujo). Muitos dos problemas surgi-
dos no ensino deste lançamento decorrem de uma pega incorreta do peso. O engenho não deve ser
agarrado, mas sustentado pelos dedos contra o pescoço;
3. a posição do braço contrário é tão ou mais importante do que a do braço lançador.
Após dedicar atenção aos pontos anteriores, a posição básica de lançamento mais simples é a partir de
uma posição lateral de força, com o peso do corpo sobretudo na perna de trás.
Partindo desse posicionamento, o aluno deve aprender a coordenar e ritmar a intervenção das alavan-
cas corporais, partindo do solo pela extensão das articulações dos MI e pelo deslocar do peso corporal
da perna de trás para a perna da frente.
Tal como no lançamento de bola, como princípios mecânicos/técnicos a seguir, devemos dizer e de-
monstrar aos alunos que antes, de movimentar o engenho, devem acelerar o corpo.
Para ajudar os alunos a percecionarem o modo como devemos acelerar o corpo, devemos realizar
lançamentos pendulares (exercício em que o aluno procura imitar, com o seu corpo, o movimento de
um pêndulo invertido, passando sucessivamente o peso do seu corpo da perna de trás para a da frente
e vice-versa, terminando com a projeção do engenho.
Em termos de competição, antes de passar para a medição destes lançamentos, devemos colocar na
zona de queda bandas transversais pontuadas de acordo com a distância, por forma a agilizar a avalia-
ção da distância.

Marco Fortes

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Corrida, saltos e lançamento
Pequenos
Atletismo: 5.o /6.o anos / Turma Salto em Lançamento da Lançamento
Velocidade Estafetas obstáculos — Salto em altura
comprimento bola do peso
(5.o ano) (6.o ano) minibarreiras (5.o ano)
o (5.o/6.o ano) (5.o ano) (6º ano)
(6. ano)

řcř SKDSHRLN
40 m com 4 x 30 m Corrida com Técnica de Técnica de voo Lançamento Lançamento
partida de transposição tesoura com na passada com com 3 passa- de lado e sem
Nome pé de obstáculos corrida prepa- corrida prepara- das de balanço balanço

Número
-ratória (12 tória

Class. final
5. Grelha de avaliação

apoios)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
Avaliação diagnóstica/sumativa – 5.o /6.o anos

18.
19.
20.
21.
22.
23.

Critérios de avaliação: avaliação diagnóstica (1-3) / avaliação sumativa (1-5)


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

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TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Refere a origem do atletismo.

2. Atualmente, o atletismo é composto por um conjunto de provas que se realizam em


locais diferenciados. Refere dois locais.

3. Em cada uma das provas, assinala, com uma cruz (X), a afirmação falsa.

3.1. Velocidade
a) Esta prova é constituída por duas fases fundamentais: a partida e a corrida.
b) O atleta deve apoiar os pés pela parte anterior.

3.2. Salto em comprimento


a) A corrida deve ser realizada em aceleração progressiva.
b) A chamada deve ser feita fora da tábua de chamada.

3.3. Salto em altura


a) Na corrida preparatória, as passadas devem descrever uma curva.
b) A chamada deve ser feita com os dois pés.

3.4. Lançamento da bola


a) Nas últimas passadas, o membro superior deve estar estendido à retaguarda.
b) A bola deve ser lançada energicamente para a frente em trajetória retilínea.

4. Diz qual é o objetivo do salto em altura e indica uma das fases deste salto.

5. Identifica, na figura, o local onde são realizadas as provas de velocidade.

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TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. O que é o atletismo?

2. Nas frases que se seguem, identifica as incorreções e corrige-as.


a) Na corrida de estafetas, o testemunho é atirado de mão em mão.

b) Para que o salto em comprimento seja válido, o atleta tem de realizar a chamada depois
da tábua de chamada.

c) O lançamento do peso deve ser feito com as duas mãos.

3. Em cada uma das provas, assinala, com uma cruz (X), a afirmação falsa.

3.1. Estafetas
a) O transmissor deve parar para entregar o testemunho.
b) Na técnica ascendente, o testemunho deve ser entregue de baixo para cima.

3.2. Lançamento do peso (a partir da posição de força)


a) O peso deve estar colocado na ponta dos dedos.
b) O peso deve ser colocado debaixo do queixo com o cotovelo afastado do tronco.

4. Diz qual é o objetivo do salto em comprimento e identifica as suas fases.

5. Indica a capacidade motora mais importante para a realização das seguintes pro-
vas: corrida de velocidade, estafetas, barreiras, lançamento do peso e salto em
comprimento.

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VI. Modalidades Alternativas / Adaptadas
“ Natação
“ Judo
“ Futsal
“ Boccia
“ Goalball

Para todas as modalidades

1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos

2. Síntese de conteúdos programáticos

3. Planificação (plano de unidade, plano de aula e situações de aprendizagem)*

4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*

5. Teste de avaliação de conhecimentos*

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


NATAÇÃO
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

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1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
Adaptação ao meio aquático
— O percurso de nado (10 a 15 m) com a face imersa e emersa, utilizando ambas as superfí-
cies propulsivas (MS e MI).
— Os saltos para a água de pé e de cabeça.
— A rotação nos eixos longitudinal e transversal.

Iniciação — técnicas de nado alternadas (costas e crol)


— O percurso de crol e costas, coordenando a ação dos MI, respiração e MS.
— A partida para nado dorsal arqueando a zona lombar.
— A partida para nado ventral entrando na água, após voo, com o corpo alinhado.
— A viragem de forma aberta, tocando na parede apenas com um MS, que recupera de forma
aérea, após a respiração (inspiração).
— A viragem de crol e costas.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— As regras de segurança.
— A forma de executar as técnicas de nado de crol e costas (braçada e pernada).
— As vozes de partida.
— As noções de ventral/dorsal, vertical/horizontal, imersão/emersão e eixos transversal, lon-
gitudinal e transversal.
— As fases da respiração (inspiração e expiração).
— As vozes de partida.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O respeito pelas regras de segurança e de ocupação doss espaços da piscina (dentro e fora
de água).
— O empenhamento na execução das tarefas.
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
s.
— A responsabilidade, trabalhando em autonomia sem
a supervisão do professor.

řcř-@S@©§N + Movimento
M 5/66›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
; [ G ] 8J8
2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

Nível introdução

Respiração
— Coordenar, a inspiração/expiração em situações simples, com e sem apoios, fazendo a inspiração
curta e a expiração completa, ativa e prolongada, só pela boca, só pelo nariz e simultaneamente
pelas duas vias.

Equilíbrio
— Flutuar em equilíbrio, em diferentes posições, partindo de apoio de pés e mãos para a flutuação
vertical e horizontal (ventral e dorsal). Combinar as posições de flutuação em sequências, coorde-
nando essa mudança com movimentos de cabeça e de respiração: passar da posição vertical para
a horizontal, na horizontal passar da posição ventral para a dorsal.
— Associar a imersão às diferentes posições de flutuação, abrindo os olhos para se deslocar e realizar
tarefas simples, tais como: apanhar objetos, seguir colegas, etc. Realizar a tarefa a vários níveis de
profundidade.

Deslocamentos
— Deslocar-se à superfície, coordenando ações propulsivas sim-
ples de pernas e braços com a respiração, explorando a re-
sistência da água e orientando-se com intencionalidade para
transportar, receber e passar objetos, seguir colegas, etc.
— Saltar para a piscina, partido de posições e de apoios variados
(pés, pé e joelho, frontal e lateral, etc.), mergulhando para apa-
nhar um objeto no fundo e voltando para a superfície de modo
controlado.

Nível elementar

Respiração
— Coordenar e combinar inspiração/expiração em situações propulsivas diversas de pernas e braços,
tais como: percursos aquáticos à superfície e em profundidade, várias situações de equilíbrio com
mudanças de direção e de posição.
— Realizar os modos de respiração dos estilos crol e costas, as-
sociados aos momentos propulsivos.
— Coordenar a expiração com a imersão, em exercícios de orien-
tação, equilíbrio, propulsão, respiração e salto, realizados nos
planos de água superficial, médio e profundo.

Deslocamentos
— Saltar de cabeça a partir da posição de pé (com e sem ajuda),
fazendo o impulso para entrar na água o mais longe possível,
em trajetória oblíqua, mantendo o corpo em extensão.
— Saltar de cabeça a partir da posição de pé (com e sem ajuda),
fazendo o impulso com extensão do corpo e entrando na água
em trajetória oblíqua.

Nota: A proposta de planificação apresentada materializa-se em duas etapas: etapa 1 – adaptação ao meio aquático;
etapa 2 – introdução às técnicas alternadas de nado (crol e costas).

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Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Regras de segurança.
— Terminologia específica:
– respiração (inspiração e expiração);
– equilíbrios;
– deslocamentos;
– propulsão;
– saltos.
— Técnica de execução da posição hidrodinâmica.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cumprir as regras de segurança.


— Trabalhar em autonomia.
— Ser persistente.
— Ser recetivo às indicações.

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Nível I — 1.a Fase — Adaptação ao meio aquático (AMA)

(Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço


Tema Avaliação inicial Avaliação final Comportamentos
disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos)
Equilíbrio vertical. Deslocamento na posição vertical Deslocamento na posição vertical sem — Percurso de na- — Expira com a face
com apoio. apoio. do (10 a 15 m) imersa e os olhos
3. Planificação

com a face emersa abertos.


Adaptações da face. Imergir a Expirações Abrir olhos em imersão. e imersa, utilizando — Imerge e emerge man-

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.a Etapa face. ativas. ambas as super- tendo o equilíbrio.
ficies propulsivas
Percurso de nado
Imersão total em Imersão total do corpo. (MS e MI).
com a face imer-
profundidade. sa, utilizando

Posição vertical
ambas as super-
Salto de pé. fícies propulsivas Posição de Posição de Posição Posição de pé
(MI e MS). sentado. grande flexão de pé. no bloco.
dos MI.
Medusa. Apneia Apneia inspiratória e Apneia expiratória. — Mantém-se deitado
inspiratória. manipulação. em posição vertical e
dorsal.
Transformação do Posição ventral e dorsal. — Executa “parafusos” e
2.a Etapa
equilíbrio vertical “cambalhotas” para a
frente e para trás.

ADPATAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO


em horizontal.
— Saltos para a água,
Equilíbrio horizontal. Posição ventral e
de pé e de cabeça, e
dorsal.
rodar nos eixos lon-
gitudinal e trans-

Posição horizontal
Rotação no eixo lon- “Parafuso”.
versal.
gitudinal.
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução

Rotação sobre o eixo Cambalhota à


frontal. frente e atrás.

-@S@©§Nřcř
Avaliação (Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço Avaliação
Tema Comportamentos
inicial disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final
Deslize. 3.a Etapa Ventral e dorsal em posição — Desloca-se, adotando

řcř-@S@©§N
hidrodinâmica fundamental. qualquer posição corporal.
Saltar para a
— Adota a posição hidrodi-
Ação propulsiva dos água de pé e de Ventral e dorsal com apoio.
nâmica ao deslizar e ao
MI. cabeça e rodar
saltar.
nos eixos longi-
Ação propulsiva Exploração das possibilidades

Propulsão
tudinal e trans-
global. propulsivas.
versal.
Salto de cabeça. Posição de sentado. Posição de grande flexão Posição
dos MI. de pé.

— Regras — Posição hidrodinâmica fundamental. Noção dos eixos


de segu- corporais, frontal
— Fases da respiração (inspiração e expira-
rança. e longitudinal.
ção).
Cultura desportiva
— Noção de
— Noções de ventral e dorsal; imersão e emer-
vertical e
são.
horizontal.

Conceitos psicossociais Responsabilidade/persistência/recetividade/autonomia.

Aptidão física Coordenação motora geral.

Nota: Esta proposta tem como referencial a água rasa. A elaboração desta unidade teve a colaboração de Susana Soares, docente do gabinete de natação da FADEUP.

Recursos: Manual e .
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução (cont.)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Nível I — 2.a Fase — Iniciação às técnicas de nado alternadas (crol e costas)

Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas, espaço


Conteúdos Avaliação inicial Avaliação final Comportamentos
disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos)

Tema
Ação dos MI. Ação dos MI com apoio (por exemplo, — Estende e alinha os
placa), mantendo a face em imersão. MI.
— Respira, rodando

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
lateralmente a ca-
Ação dos MI, coordenada Ação dos MI com apoio, respirando — Percurso de
Percursos reali- beça.
com a respiração (crol). lateralmente. crol e costas
zando: — Realiza ação contí-
coordenando
— ação dos MI. nua dos MI durante
Ação MI, coordenada com Ação coordenada dos MI, respiração e um MS, a ação dos MI,
a ação dos MS.
— ação dos MI coor- respiração e
a respiração e com a ação com apoio. — Inspira após a saída
denada com res- MS.
unilateral dos MS. dos MS da água.
piração e ação uni-
Técnica completa. Nadar crol e costas coordenando a — Partida de — Realiza a entrada
lateral de MS.
ação dos MI, respiração e MS. bloco – crol e de um MS na água

TÉCNiCAS ALTERNADAS
costas. durante a saída do
Partida e viragem — Viragem – crol outro.
Partida. Partida de bloco para nado de crol e costas.
(crol e costas). e costas.

Viragem. Viragem aberta de crol para crol e de


costas para costas.

— Regras de segurança. Vozes de partida. Noção dos processos coor-


Cultura desportiva — Identificar as várias ações denativos entre MI, respira-
dos MI e MS. ção e MS.

Conceitos psicossociais Responsabilidade/persistência/recetividade/autonomia.


Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução

Aptidão física Coordenação motora geral.

Nota: A elaboração desta unidade teve a colaboração de Susana Soares, docente do gabinete de natação da FADEUP.

-@S@©§Nřcř
Plano de aula

Docente:
Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Introdução – equilí- N.o da aula na UD: 2 à…
brio vertical e imersão de face. (de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem
Motores:
P realiza o equilíbrio vertical com apoio, sem perda do alinhamento dos segmentos corporais;
P realiza a imersão da face na posição vertical, sem mostrar reação adversa.
Cultura desportiva:
P aprende e aplica as regras de segurança de entrada na água;
P percebe a importância da adaptação da face para a segurança aquática.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
5’ 1. Regra de segurança 1. Entrada na piscina pela escada, 1. Desce sempre em apoio.
Inicial

de entrada na água. com as costas voltadas para a água.

15’ 2. Equilíbrio vertical. 2. Deslocamentos ao longo da pis- 2. Mantém o alinhamento


cina apoiando-se no bordo. dos segmentos corporais.
Variantes:
— apoio em material flutuante;
— sem ajuda do professor.

15’ 2.1. Deslocamento na posição vertical 2.1. Mantém o equilíbrio.


de um topo ao outro da piscina, com
apoio (esparguete, placa).
Variante:
Fundamental

— em diferentes direções/com giros/


em contramovimento.
3. Imersão da face.
10’ 3. Jogo da água: atirar água ao profes- 3. Aceita o contacto da
sor e aos colegas sem limpar a cara água com a face.
– quem limpar perde.

5’ 3.1. Imergir e emergir a face alterna-


4. Equilíbrio vertical e damente.
imersão da face.
10’ 4. Imergir a face e deslocar-se na pis- 4. Mantém o alinhamento
cina com apoio. dos segmentos corpo-
rais:
— equilíbrio em imersão
e emersão .
10’ 5. Equilíbrio vertical e 5. Jogo da apanhada: alunos apoiados 5. Imerge a face sem re-
imersão da face. no bordo da piscina, têm de imergir ceio.
Final

a face para não serem apanhados.


Aluno que está a apanhar deve deslo-
car-se de mão dada com o professor.
řcř-@S@©§N + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Situações de aprendizagem

Conteúdo AMA

Exercitação: os alunos imergem a face enquanto expiram o ar pelo nariz e tentam abrir
os olhos.
Imersão
Extensão: os alunos imergem com um apoio fixo (escadas ou colega), permanecendo
total do
um curto período de tempo em imersão.
corpo
Aplicação: os alunos permanecem em imersão, sentados ou deitados no fundo da pis-
cina, sem apoio.

Exercitação: os alunos caminham/correm/saltam ao longo da pista em que se encon-


Equilíbrio tram, utilizando as mãos para propulsionarem o seu corpo.
em Extensão: os alunos realizam o deslize após impulsão na parede “testa” da pista, man-
movimento/ tendo o corpo em posição hidrodinâmica.
propulsão Aplicação: os alunos realizam “golfinhos”, deslocando-se com o peito junto ao fundo da
piscina e voltando à superfície.

Exercitação: os alunos partem da posição de sentado ou de cócoras no bordo da piscina


e desequilibram o seu corpo para a frente, entrando na água com os MS estendidos, com
a cabeça entre eles.
Extensão: os alunos partem da posição de pé no bordo da piscina, com o tronco inclinado
à frente, e desequilibram o seu corpo para a frente, entrando na água com os MS esten-
Saltos
didos, com a cabeça entre eles e o corpo em extensão.
Aplicação: os alunos partem da posição de pé no bloco de partida, com o tronco incli-
nado à frente e desequilibram o seu corpo para a frente, saltando na fase final do movi-
mento, entrando na água com os MS estendidos, com a cabeça entre eles e o corpo em
extensão.

Conteúdo Crol

Exercitação: com placa, os alunos realizam a ação dos MI mantendo os pés próximos
da superfície.
Ação dos Extensão: com placa, em pega unilateral, os alunos realizam a ação dos MI, mantendo-
MI -os predominantemente em extensão.
Aplicação: os alunos realizam a ação dos MI, mantendo uma elevada frequência das
ações e pouca amplitude.

Exercitação: com placa, os alunos realizam a ação unilateral dos MS, descrevendo um
“S” no trajeto subaquático da mão.
Ação dos Extensão: com pull-buoy, os alunos realizam a ação dos MS, mantendo o cotovelo ele-
MS vado durante a recuperação aérea.
Aplicação: os alunos realizam a ação dos MS, realizando a entrada com a palma da mão
ligeiramente voltada para fora e o MS praticamente estendido.

Exercitação: os alunos realizam a técnica completa, realizando uma ação de MS por


seis ciclos de MI.
Técnica Extensão: os alunos realizam a técnica completa de forma lenta, realizando a respiração
completa bilateral.
Aplicação: os alunos realizam a técnica completa, com respiração bilateral de três em
três ciclos de ação dos MS.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 -@S@©§Nřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Conteúdo Costas

Exercitação: com a placa sobre a pelve, os alunos realizam a ação dos MI mantendo os
pés próximos da superfície.
Ação Extensão: com a placa acima da cabeça, os alunos realizam a ação dos MI mantendo os
dos MI MI predominantemente em extensão e a anca próxima da superfície.
Aplicação: os alunos realizam a ação dos MI mantendo uma elevada frequência das
ações e pouca amplitude.

Exercitação: com placa, os alunos realizam a ação unilateral dos MS, realizando a saída
da mão pelo dedo polegar e a entrada pelo dedo mínimo.
Ação Extensão: com pull-buoy, os alunos realizam a ação dos MS, realizando o trajeto suba-
dos MS quático da mão corretamente.
Aplicação: os alunos realizam a ação dos MS, rodando o tronco para o lado do MS que
se encontra imerso.

Exercitação: os alunos realizam a técnica completa, realizando uma ação de MS por


Técnica seis ciclos de MI.
completa Extensão: os alunos realizam a técnica completa de forma lenta.
Aplicação: os alunos realizam a técnica completa.

Conteúdo Viragens

Exercitação: os alunos realizam deslize em decúbito ventral e dorsal.


Extensão: os alunos, em nado ventral, tocam na parede com uma ou ambas as mãos e
Aberta realizam deslize dorsal.
Aplicação: os alunos, em nado ventral, tocam na parede com uma ou ambas as mãos e
realizam deslize ventral, realizando uma rotação do tronco no eixo longitudinal.

Exercitação: os alunos realizam a cambalhota ventral partindo da posição de pé.


Extensão: os alunos realizam a cambalhota ventral intercalada com nado ventral.
Fechada
Aplicação: os alunos realizam a cambalhota ventral junto à parede, seguida de deslize
ventral ou dorsal.

řcř-@S@©§N + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Adaptação ao meio aquático
NATAÇÃO: ano / Turma
Percurso de nado (10 a 15 metros) e saltos para a água

Face imersa Utiliza ambas as su- Saltos para a água de pé e rotação nos Saltos para a água de ca-
Nome e emersa perfícies propulsivas eixos longitudinal e transversal beça e rotação nos eixos

final
Class.

Número
(MS e MI) longitudinal e transversal
1.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2.
3.
4. Grelhas de avaliação

4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
Avaliação diagnóstica e sumativa — Adaptação ao meio aquático (AMA)

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

-@S@©§Nřcř
Iniciação às técnicas alternadas de nado
NATAÇÃO: ano / Turma Percurso de nado/partidas/viragens
Partida Percurso Viragem

řcř-@S@©§N
Reage às Parte para nado Parte para nado Coordena a Vira de forma MS recupera
vozes de ventral, entrando na dorsal arqueando ação dos MI, aberta tocando de forma aérea
Nome
partida água, após voo, com a zona lombar com a respira- na parede ape- após a respira-

Número
Class. final
o corpo alinhado ção e os MS nas com o MS ção inspiração)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
Avaliação diagnóstica e sumativa — Técnicas de nado alternadas (crol e costas)

26.
Critérios de avaliação: 1-5
Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

5.o ano

1. Refere a origem da natação.

2. Na terra, a principal força a que o ser humano está sujeito é a gravidade.


Na água atuam outras forças. Refere duas dessas forças.

3. Refere duas regras de segurança quando utilizas uma piscina.

4. Em cada uma das provas, assinala, com uma cruz (X), a afirmação falsa.
4.1. Respiração (e adaptação da face)
a) Dominar a respiração é um aspeto fundamental na natação, pois todas as
técnicas do nado pressupõem ter a cabeça dentro de água
b) Abrir os olhos debaixo de água não permite a orientação no meio aquático.
4.2. Respiração
a) A inspiração ocorre quando quando a face vem à superfície.
b) A expiração é muito ativa e feita fora de água.
4.3. Equilíbrio
a) Dentro de água fica-se sujeito a forças que provocam desequilíbrios constantes.
b) A posição mais vantajosa para o deslocamento é a posição horizontal.
4.4. Propulsão
a) O deslocamento autónomo na água faz-se utilizando apenas os movimentos
dos membros superiores.
b) A posição hidrodinâmica é comparada a uma gota de água.

5. Identifica as técnicas de nado crol e costas.

a) b)

c) d)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 -@S@©§Nřcř


TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

6.o ano

1. Caracteriza a natação.

2. Identifica duas técnicas específicas da natação.

3. Nas frases que se seguem, identifica as incorreções e corrige-as.


a) A partida nas provas de costas é efetuada fora de água.

b) Durante a prova, todo o corpo do nadador tem de estar fora de água, exceto nas
partidas e nas viragens.

c) Ao terminar a prova, o nadador tem de tocar na parede na posição ventral.

4. Refere um indicador de equilíbrio.

5. Seleciona a opção correta.


A natação pura:
a) é uma modalidade olímpica.
b) tem, no quadro competitivo, três técnicas de nado (estilos): costas, crol e bruços.
c) não tem regulamento específico.

6. Identifica as posições ventral e dorsal.

a) b)

řcř-@S@©§N + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


JUDO
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática, plano de aula
e situações de aprendizagem)*
4. Tatami
5. Grelha de avaliação (sumativa)*
6. Testes de avaliação*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— As saudações (em pé e de joelhos).
— As pegas, deslocamentos e posturas nas situações de exercício-critério e de luta.
— A luta de forma empenhada, recorrendo a soluções apresentadas pelo professor (noção de
imobilização) e criadas por ele em resposta à oposição do adversário.
— A realização, em exercício-critério, de uma técnica de queda: ushiro-ukemi (trás), yoko-
-ukemi (lateral) e zempo-ukemi (frente).

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O código moral do judo.
— Os marcos históricos: origem, criador, aparecimento em Portugal.
— O objetivo, duração e pontuação de um combate.
— Os gestos e as palavras: rei (saudação); hajimé (começar o combate); matté (parar); osae-
-komi (início da contagem do tempo de imobilização); toketá (fim de imobilização); ippon
(vantagem máxima – 10 pontos).
— As regras de segurança e os atos proibidos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— O cumprimento do código moral do judo.
— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de combate.
— O respeito pelas indicações do professor e pela integridade física dos colegas.
— O empenho na realização
ç das tarefas (o
( melhor possível
p e o maior número de vezes).
— A autonomiaa na realização das tarefas propostas sem supervisão do professor e no cum-
primento das
as regras de segurança.

řcř)TCN + Movimento 5/
5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

Nível introdução

O aluno, em todas as situações:


— realiza adequadamente a saudação em pé (ritsu-rei) e de joelhos (za-rei);
— faz as pegas, esquerda e direita, mantendo as mãos agarradas no judogi do adversário, de uma
forma segura, a partir do dedo mínimo até à preensão completa, em todas as situações de exercício
ou de luta no tatami.

O aluno, em todas as situações com o adversário:


— mantém a postura natural (shisei), direita e esquerda, mantendo as pernas em ligeira flexão;
— mantém a postura defensiva (jigo-hontai), direita e esquerda, fletindo e afastando ligeiramente
as pernas, de modo a baixar o centro da gravidade;
— realiza os deslocamentos específicos aiumiashi e tsuguiashi para a frente, para trás e para os
lados, mantendo os pés a deslizar e em contacto com o solo, para não perder o equilíbrio e poder
atacar o adversário à esquerda e à direita;
— realiza a esquiva (tai-sabaki), direita e esquerda, rodando o corpo segundo um eixo vertical, res-
petivamente do lado esquerdo e direito, fugindo assim aos ataques do adversário e ficando em
situação de contra-atacar.

O aluno executa no tatami, em situação de exercício sem oposição, as seguintes técnicas


de queda (ukemi):
— quedas para trás (ushiro-ukemi), enrolando o corpo e batendo com os braços, em ângulo de 30°
a 45° com o corpo, no momento do contacto das costas com o tatami;
— quedas laterais à esquerda e à direita (yoko-ukemi), enrolando o corpo e cruzando a perna e o
braço do mesmo lado à frente do corpo, batendo com o braço a 30°/45° (em relação ao corpo), no
momento do contacto deste com o tatami;
— quedas para a frente em cambalhota (zempo-ukemi), à esquerda e à direita, fazendo a impul-
são com a perna da frente, enrolando sobre o braço do mesmo lado e batendo com o braço contrário
no solo, no momento do contacto do corpo com o tatami, saindo olhando o pé detrás “por fora” do
outro braço, em pé e em equilíbrio.

O aluno, procura e aproveita situações de vantagem, em situação de exercício e de jogo de


luta no solo, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas de
acordo com o movimento de ambos, na realização das seguintes ações:
— “entradas” ao adversário, que está deitado no solo em decúbito dorsal, controlando-o com as
técnicas específicas para cada situação;
— viragem de um adversário, que está deitado em decúbito ventral no solo, agachado ou em qua-
drupedia, para a posição de decúbito dorsal, controlando-o com as técnicas específicas para cada
situação;
— imobilização de um adversário, controlando-o nas posições laterais, por cima e por trás, utilizando
o peso do corpo, os apoios e as pegas específicas para o controlo das respetivas técnicas;
— saída das imobilizações laterais, por cima e por trás, seguida de imobilização (ou não) e controlo
do adversário, utilizando o peso do corpo e as técnicas específicas para o efeito, de acordo com as
situações;
— desequilibra o adversário, parado e/ou em movimento, em situação de jogo e exercício em pé no
tatami, utilizando as pegas específicas e aproveitando a força do adversário para obter vantagem
no sentido da sua ação (explorando o efeito de “ação-reação”).

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


Domínio motor (cont.)
Nível introdução

O aluno, em situações de exercício ou jogo, em luta em pé no tatami:


— executa a esquiva (tai-sabaki) ao adversário, desviando-se e mantendo o equilíbrio, ficando na
posição de contra-ataque;
— controla a projeção feita ao seu adversário, mantendo a pega no judogi daquele, evitando uma
queda desamparada;
— controla a sua queda (quando é projetado), batendo com o braço no tatami ao contacto com
o solo e fletindo o pescoço de modo a não tocar o solo com a cabeça.

O aluno procura aproveitar situações de vantagem, em situação de exercício e de luta em


pé no tatami, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas, de
acordo com o movimento de ambos e as manobras de controlo/esquiva, na realização das
seguintes técnicas de projeção:
— ogoshi (técnica de ancas), provocando desequilíbrio em frente do adversário, passando-lhe
o braço livre por trás das costas ao nível do cinto e contactando-lhe com a anca nas coxas;
— osotogari, provocando o desequilíbrio (obliquamente para trás), fazendo contacto com o ombro
que empurra e “ceifando” a perna do adversário pela parte infero-posterior da coxa (que puxa).

O aluno projeta e ou imobiliza o adversário, em competições simplificadas no tatami, par-


tindo da luta em pé e podendo continuá-la no solo, aplicando (de preferência de forma
interligada) as técnicas de projeção e as ações de controlo aprendidas.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


Regulamento

O aluno…
— sabe utilizar de forma adequada o fato de judo (judogi) e o cinto;
— conhece o objetivo do judo, a ética do judoca, o grau de risco das suas ações e as pontuações espe-
cíficas das situações apresentadas, bem como o significado das ações e dos sinais de arbitragem
dessas mesmas situações, cumprindo prontamente essas indicações (como praticante);
— distingue, em todas as situações, em função do grau de risco inerente a cada ma delas, as projeções
simples (laterais, para a frente e para trás) das projeções feitas em sutemi (sacrifício do próprio
equilíbrio).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

O aluno…
— cumpre as regras estabelecidas, respeitando sempre a integridade física do parceiro, mesmo com
prejuízo da sua própria vantagem;
— cumpre as normas de utilização do tapete (tatami) e de higiene pessoa, específicas desta matéria.

řcř)TCN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


(Ajustar o planeamento às condições de ensino — número de aulas, espaço disponível, dimensão Avaliação
Temas Conteúdos Etapas Comportamentos
da turma e nível de desempenho dos alunos) final
— Em pé — Realiza a saudação nas si-
(ritsu-rei) tuações de início da aula e
— De jogos de luta: em pé – cal-
joelhos Em pé (ritsu-rei) De joelhos canhares unidos, inclina
3. Planificação

o tronco à frente, com as

SAUDAÇÕES
mãos deslizando sobre as

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
coxas.
— Pega — Flete ligeiramente os MS.
Em situação de exer-
(kumi- — Parte do dedo mínimo até à
cício-critério (direita Em situação de jogos de oposição
-koto) preensão completa no judogi
e esquerda)
— Desloca- do adversário.
mentos — Adota uma das posturas

PEGAS E
(shintai) Em passo ca- base.
Marcha normal

DESCLOCAMENTOS
çado — Mantém os pés em con-
tacto com o solo.
— Natural — Coloca os MI paralelos na

1.a Etapa
(shizen- mesma linha horizontal.
Luta no solo

Postura natural Postura natural


-hontai) Postura natural esquerda — À direita: pé direito avan-
fundamental direita (migi-
— Defensiva (hidari-shizen-hontai) çado.
(shi-zen-hontai) -shizen-hontai)
(jigo- — À esquerda: pé esquerdo
-hontai) avançado.

(SHISEI)
POSTURAS
— Coloca os pés mais afas-
Postura defen- Postura defen- tados do que na postura
Postura defensiva esquerda
siva fundamen- siva direita natural.
(hidari-jigo-hontai)
tal (jigo-hontai) (migi-jigo-hontai) — Flete os MI, baixando o cen-
tro de gravidade.
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível básico e elementar

Luta no solo — Realiza a saudação. (em pé


com viragem e ou de joelhos)
Jogos de Luta no solo (com Luta no solo com introdução da noção de
Jogos de luta imobilização — Procurar vencer o adver-
oposição regras simplificadas) imobilização
sário no respeito pela sua
integridade física.

)TCNřcř
— Hon-kesa- — Evitar que o colega se vire para
Uke deitado: sem Uke em posição
-gatame Projeção do cima, sem agarrar
oferecer resistência; de quadrupedia, a

řcř)TCN
uke seguida de — Coloca o peso do corpo sobre o
a oferecer alguma oferecer alguma re-
imobilização do colega e mover os MI e MS
resistência sistência à técnica
– ter a noção de imobilização.
— Yoko- Uke deitado: sem Uke em posição
Projeção do
-shiho- oferecer resistência; de quadrupedia, a
uke seguido de
-gatame a oferecer alguma oferecer alguma re-
imobilização

Luta no solo

IMOBILIZAÇÕES
resistência sistência à técnica

— Mune- Uke deitado


Uke em posição de quadrupedia
-gatame sem oferecer Projeção do uke seguido
a oferecer alguma resistência à
resistência à de imobilização
técnica
técnica

2.a Etapa
— Para trás Da posição — Adota uma postura
(ushiro- vertical: dese- arredondada.
-ukemi) Da posição de cócoras: desequilibrar para quilíbrio para — Afasta o braço que golpeia o
— Em rola- trás e lateralmente – em autonomia e por trás e lateral- solo do corpo.
mento um colega mente – em
(zempo- autonomia e
-keiten- por um colega

QUEDAS
-ukemi)
Queda (opcional)

— Para a
frente Parado sem desequilíbrio – Em movimento – quedas
(mae- só técnica sucessivas
-ukemi)

— Procura e aproveita situações


Jogos de luta No solo Em pé* de vantagem.
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível básico e elementar (cont.)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Regras de se- — Objetivo, tatami e duração de um — Pontuações e tipo de — Atos proibidos. — Aplicar nas situações de
gurança. combate. pontuações. exercício-critério e de
Cultura desportiva — Marcos histó- — Os gestos e as palavras. luta.
ricos: origem,
criador.
— Aplicar nas situações
Conceitos psicos- Cooperação/respeito pela integridade física do adversário/empenho/autonomia. de exercitação e de co-
sociais Cumpridor do código moral do judo e as regras do tapete. locação e arrumação do

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
material.

Circuito do treino funcional (1 ou 2) com ajustamento de algumas estações se necessário, isto tendo
Aptidão física em conta a especificidade do judo – mobilidade da bacia e da cintura escapular e noções de eixos corporais
e do movimento.

Legenda: uke – o elemento que recebe a técnica.


* Apenas se os alunos tiverem os requisitos necessários.

Recursos: Manual e .
Notas:
1. Antes de começar a UD, o professor deve organizar os grupos de trabalho em função do peso. O objetivo é criar grupos de trabalho em que os pesos dos alunos, que vão lutar entre si, se equiparem.
2. A lógica de abordagem no nível introdução é explorar os jogos de luta (como indicado na 1.a etapa), num crescendo de dificuldade, mas sem preocupação de introduzir técnicas. Assim, após os jogos
de luta de oposição devem ser introduzidos os jogos de luta simplificados com introdução da noção de imobilizar o colega (não as técnicas de imobilização), de seguida devem introduzir-se as noções
de queda, associado à imobilização. Se os alunos adquirirem a mobilidade necessária e destreza nestes jogos de luta pode então pode avançar-se para a 2.a etapa. Contudo, o mais importante para os
alunos é consolidarem a 1.a etapa.
3. A introdução da luta em pé apenas deve ser efetuada se estiverem reunidas as condições de segurança – tapetes apropriados e nível dos alunos. A estatura dos alunos deve ser um critério. Se os
alunos forem muito altos deve evitar-se a introdução destes conteúdos se não houver um nível que permita assegurar a execução das técnicas de queda.
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível básico e elementar (cont.)

)TCNřcř
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 70 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: introdução. N.o da aula na UD: 1.

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— realiza a saudação em pé no início e final da aula;
— realiza deslocamentos sem cruzar os apoios;
— realiza jogos de oposição de forma empenhada, procurando soluções próprias para responder ao adversário.
Conhecimentos:
— identifica as situações em que se utilizam os termos: matté, hajimé e ippon.

Material:

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
12’ 1. Saudação em pé. 1. Ao entrar na aula, os alunos 1. Como:
devem alinhar-se e saudar o —c alcanhares juntos;
professor. tronco direito; MS es-
— O professor explica como e em tendidos e as mãos nas
que situações se deve fazer a coxas:
saudação em pé. — fletir a cintura sem dei-
Inicial

xar cair a cabeça muito


para a frente;
— deslizar as mãos até aos
joelhos (sobre eles).
Quando:
— ao entrar e ao sair do
tapete, que, neste caso,
será a sala de aula.
15’ 2. Terminologia. 2. Jogo do matté: atribuir um 2. Reage rapidamente às
número a cada aluno por ordem vozes: do professor e do
crescente e o professor com colega.
uma bola na mão. Após ordem
do professor (hajimé), os alunos
Fundamental

correm livremente pelo espaço


de aula. O professor lança a
bola e diz um número, o aluno
com esse número corre para
apanhar a bola e quando o con-
segue fazer diz matté. Nessa
altura todos os colegas param e
ele procura acertar com a bola
num colega.

řcř)TCN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
15’ Se acertar (ippon), o colega exe-
cuta uma tarefa e ganha um ponto.
Caso contrário executa ele próprio
a tarefa. Por exemplo: 5 saltos em
extensão, 5 abdominais, 5 dorsais,
5 flexões de braços.

3. Deslocamentos. 3. Jogo da “cauda do dragão”: 3. Cabeça do dragão: braços


grupos de 6 a 10 alunos dispos- estendidos à frente do
tos em colunas. O aluno de trás corpo dificultando a ação
abraça o colega da frente pela do caçador (não agarrar).
cintura e assim sucessivamente. — Corpo do dragão: per-
O primeiro aluno da coluna é a manece ligado e movi-
cabeça do dragão e o último a menta-se em função da
cauda, com um lenço preso nos movimentação da ca-
Fundamental

calções. Os restantes alunos são beça.


o corpo do dragão. Um aluno é — Caçador: mudanças rápi-
nomeado para ser o caçador da das de direção para ten-
cauda do dragão (lenço preso). tar ultrapassar a cabeça
O dragão tenta impedir que o ca- do dragão e alcançar a
20’ çador agarre o lenço. cauda.
Alteração das funções: caçador,
cabeça, cauda e corpo do dra-
gão.

4. Jogos de oposição. 4. Turma dividida em 2 ou 3 4. Procura tocar o pé do ad-


— Saudação. grupos (de acordo com a maior versário sem sair do es-
ou menor heterogeneidade de paço delimitado e sem
peso). Cada grupo compete agarrar (não agarrar).
entre si – jogos de oposição no
solo.
Objetivo: procurar tocar o pé
do adversário. Todos competem
com todos. Antes de cada luta
fazer a saudação e no final re-
petir.
8’ 5. Código moral do judo. 5. Professor apresenta os pontos 5. Participa colocando dúvi-
essenciais do código moral das e questões.
Final

do judo.

6. Saudação em pé. 6. Saudação em pé. 6. Idem exercício 1.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


Situações de aprendizagem

O conjunto de situações de aprendizagem aqui apresentadas é sequenciado com um grau de


complexidade crescente. Inicia-se com um conjunto de tarefas relacionadas com as saudações
e exercícios passíveis de utilizar na ativação geral para depois se apresentarem progressões das
habilidades técnicas específicas do judo. Cada professor, tomando como base estes exemplos,
poderá efetuar adaptações ou até mesmo criar os seus próprios exercícios.

1. Saudações e exercícios de ativação geral

Saudação em pé (ritsu-rei)

O professor, logo na primeira aula, explica e demonstra como e quando se executa este cumprimento:
— executar a saudação em pé, ao entrar e sair do tapete (sala de aula);
— fazer a saudação ao companheiro, antes e depois de cada combate em pé (randori) – “de pé com os
calcanhares juntos” / “tronco direito” / “MS estendidos e mãos nas coxas”/ “fletir a cintura sem deixar
cair a cabeça para a frente em demasia” / “deslizar as mãos para cobrirem os joelhos”.

Saudação de joelhos (za-rei)

O professor, logo na primeira aula, explica e demonstra como e quando se executa este cumprimento:
— executar a saudação no princípio e no fim de cada aula;
— todos os alunos alinhados devem saudar o professor, estar em silêncio, calmos e com o judogi corre-
tamente cruzado e cinto bem justo;
— ao sinal do professor, executar a saudação;
— executar também a saudação antes e depois de cada combate no solo (randori) – “dedo grande do
pé direito sobre o dedo grande do pé esquerdo e sentar sobre os calcanhares” / “deslizar as mãos do
topo das coxas até ao tatami”.

Exercício 1 — Jogo dos lenços e das molas

O professor pode optar por utilizar todo o espaço disponível da aula e todos os elementos da turma ou
formar pares e balizar um espaço de exercitação mais pequeno, como 1 a 2 colchões, um espaço deli-
mitado por sinalizadores. Esse espaço não pode ser infringido. Os alunos colocam lenços e/ou molas
presos no corpo, mas perfeitamente visíveis. O objetivo é tentar reunir o maior número de lenços e/ou
molas num determinado tempo e sem sair do espaço previamente delimitado.

Exercício 2 — Jogos de ataque, defesa e oposição

Dois a dois, ocupando cada par um tapete, executam as seguintes tarefas de ataque/defesa e oposição:
— ombro com ombro, com as mãos nas costas, fazer com que o colega saia do espaço estipulado;
— tentar o mesmo que no ponto 1, mas agora utilizando as mãos para agarrar o companheiro;
— “braço de ferro”, isto é, tentar que o colega tire um pé (ou os dois) de cima da linha onde está apoiado;
— tentar tocar o maior número de vezes com os dedos nos cotovelos, nos ombros, nos joelhos ou em
todos os anteriores.

Exercício 3

— Dois a dois, rastejar para atingir a linha ou o local definido, enquanto o companheiro o agarra. Depois
trocam de funções.
— Grupos de três, sentados uns atrás dos outros para formar duas a três colunas, agarrar os pés do
colega que está atrás e ver quem chega primeiro.

řcř)TCN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

2. Ushiro-ukemi

Exercício 1 — Jogo do “cãozinho”

Neste jogo, um dos alunos será o “cãozinho”, que terá de levar ao chão os seus companheiros agar-
rando-os ou abraçando-os com os seus MI. No momento em que um companheiro for levado ao chão,
esse aluno tem de bater com as palmas das mãos no chão e também se tornará um “cãozinho”, auxi-
liando os seus colegas na captura dos restantes alunos.

Exercício 2

Cada aluno, deitado em decúbito dorsal, com os MI estendidos e juntos, “olha para o nó do cinto” ou
“queixo ao peito”/ “imagina que abraça uma bola de basquetebol e deixa cair os MS no solo executando
o batimento” (salientar o papel da cabeça). Numa fase posterior, executa o batimento apenas com uma
das mãos (palmas das mãos viradas para o solo), enquanto a outra mão descansa na zona da barriga.

Exercício 3

Cada aluno, deitado em decúbito dorsal, flete os MI sobre o tronco e executa, nesta posição de “bolinha”,
o “Boneco Teimoso”; isto é, balança para a frente e para trás sem que a cabeça toque no solo. Salientar
o papel da cabeça.

Exercício 4

Cada aluno, partindo da posição de “Boneco Teimoso”, agarra o pano das calcas na zona dos joelhos e
balança para a frente e para trás, sempre com os MS e MI estendidos. Evitar um balanço à retaguarda
excessivo.

Exercício 5

Os alunos, dois a dois, trabalham a queda a partir das seguintes formas:


— quem executa a queda, senta-se em cima do colega que está deitado na zona dos glúteos;
— o parceiro, que se encontra deitado, rola o seu corpo lateralmente de forma a provocar a queda do
colega;
— numa primeira fase, deixar o colega escorregar por ele próprio;
— quem executa a queda, senta-se em cima do colega que está de gatas na zona dorso-lombar das
costas;
— o parceiro, que se encontra em quadrupedia, inclina o corpo lateralmente de forma a provocar a queda
do seu colega.

Exercício 6

— Executar ushiro-ukemi a partir das seguintes posições: sentado, de cócoras e de pé.

Exercício 7

Ao chegar a este patamar, caso se verifiquem dificuldades, dois a dois, cada aluno auxilia o colega a
executar a queda para trás a partir da posição de pé.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Exercício 8

Os alunos, dois a dois, frente a frente, um em pé e outro com um joelho no solo (ou ambos), o 1.o projeta
o 2.o, executando formas simplificadas e adaptadas das técnicas de base:
— quem projeta agarra as mangas na zona dos cotovelos e quem é projetado agarra as golas do par-
ceiro;*
— quem projeta, executa um passo atrás pronunciado e puxa a manga correspondente enquanto larga
a contra lateral. Quem é projetado executa batimento com o MS livre.

* Caso os alunos não apresentem fato de judo, quem projeta agarra os pulsos, as mãos ou a zona dos cotovelos (por baixo)
e quem é projetado repousa as mãos nos MS do parceiro (por cima).

Variante: quem projeta, bloqueia o joelho do parceiro com a planta do pé (sem pontapear).
Para tal, terá de se colocar numa posição perpendicular em relação ao parceiro.
Bloquear o joelho mais afastado.

Batimento

Numa fase inicial de aprendizagem, pedir aos alunos para cruzarem os MS e tocarem com os dedos nos
ombros para evitar que o batimento seja rijo e precipitado. O batimento devera resultar de uma ação
relaxada e os MS não devem afastar-se do tronco, pois o aluno “sofre” mais.

3. Yoko-ukemi

Exercício 1

Executar a queda a partir da posição de cócoras.

Exercício 2

Executar a queda a partir da posição de pé:


— MI e MS do lado para onde se pretende cair e movimentam-se, simultaneamente, “tipo compasso”;
— elevar o MI e passar pela posição de sentado;
— batimento breve e forte com o MS do lado da queda (se faz a queda de lado para a direita, executa
o batimento só com o MS direito).

4. Imobilizações

Exercício 1 — Jogo do “sapo e da enguia”

Os alunos distribuem-se ordenadamente pelo espaço em grupos de dois. Um coloca-se em decúbito


dorsal e o outro em decúbito ventral sobre o peito do colega e numa posição perpendicular ao abdómen
do mesmo. Sem agarrar, evitar que o colega se vire de barriga para baixo. Com este exercício, os alunos
começam a adquirir a noção de imobilização, de colocação do peso do corpo sobre o do colega e os
movimentos a realizar com os MI e os MS.

řcř)TCN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

Exercício 2

Os alunos colocam-se dois a dois. Executam a saudação de joelhos (za-rei), um deles coloca-se na posição
de gatas (quadrupedia). Ao sinal do professor (hajimé), o aluno tenta virar o parceiro de barriga para cima.

Exercício 3

O professor fornece algumas dicas sobre a forma de virar o parceiro de barriga para cima: dupla prisão
de MS e dupla prisão de MI. Numa fase posterior, cada aluno experimenta as duas situações.

Exercício 4

O professor deve fornecer aos alunos algumas soluções técnicas para imobilizar o parceiro e demons-
trá-las (p. ex.: kusure-gesa-gatame; hong-gesa-gatame; mune-gatame; yoko-shio-gatame). Após a de-
monstração, os alunos colocam-se dois a dois e experimentam.

Exercício 5

Os alunos, dois a dois, colocam-se lado a lado e de joelhos. O aluno que vai realizar a projeção abraça a
cintura e agarra o MS na zona do cotovelo do colega. O que vai sofrer a projeção abraça a zona dos om-
bros do colega. Quem projeta, “olha para as horas”, puxa o MS do colega, projeta e imobiliza. Quem sofre
a queda, executa o batimento. Os dois alunos devem repetir para o lado esquerdo e para o lado direito.

Exercício 6

Os alunos seguem os procedimentos do exercício anterior, mas, após a projeção e a execução da imo-
bilização, dizem osaekomi e contam até 10. O parceiro imobilizado devera tentar sair da imobilização,
virar de barriga para baixo ou entrelaçar um dos MI do adversário. O professor deverá explicar as noções
de osaiokomi, ippon e toketá.

5. Técnicas em pé
Um dos principais problemas na aprendizagem das técnicas do judo é a dificuldade do execu-
tante em girar sobre o seu próprio eixo e o impacto resultante da projeção no solo. Para minimizar
estes problemas e tentar que a aprendizagem seja menos traumatizante e mais eficaz, podem
ser utilizadas várias alternativas, que passamos a apresentar a seguir.

Exercício 1 — Demonstração da técnica

O professor deve demonstrar a execução clássica e formal das técnicas que vai abordar nas aulas.

Exercício 2 — De joelhos e lado a lado

Os alunos são separados em grupos de dois, de preferência com peso e tamanho aproximados, e colo-
cam-se de joelhos, um ao lado do outro. O aluno que executar a projeção tem de segurar no punho do
parceiro com uma das mãos e a outra, em simultâneo, terá de abraçar o parceiro. Quem estiver a sofrer
a técnica terá como única preocupação realizar o batimento da mão. Quem estiver a executar a projeção
deverá ser instruído a adiantar um pouco o joelho e/ou a anca e segurar a mão que estiver no punho
até ao final do movimento. Os dois alunos devem repetir o movimento algumas vezes nas situações de
executante e não executante, dos dois lados.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Exercício 3 — Jogo da “múmia”

Este jogo permite que os alunos se habituem a realizar a rotação do seu eixo corporal, tanto parados
como em movimento, de forma facilitada, pois não têm preocupações com as pegas.
Um dos alunos será a múmia e deve ficar parado com os MS estendidos, posicionados à frente do
corpo. O outro colega terá de ficar de costas e de frente, várias vezes, em relação ao seu colega, que
é a múmia.
Depois dos dois alunos realizarem o exercício, devem executá-lo em movimento e devem andar próxi-
mos um do outro. O aluno que faz de múmia mantém os MS na posição de múmia e o outro continua
a realizar a rotação do corpo, ficando de costas e voltando a ficar de frente para o colega.

Exercício 4 — “Jogo do abraço passa à frente”

Este jogo ou exercício tem a intenção de proporcionar aos alunos uma posição bem próxima da execu-
ção formal da técnica. O jogo consiste em deixar os alunos lado a lado, um deles será o número 1 e o
outro será o número 2.
Os dois, abraçados, devem andar pela área delimitada pelo professor, que dirá os números aleato-
riamente. Ao fazer isso, quando o seu número é chamado, o aluno tem de colocar o corpo à frente do
companheiro. O exercício pode ser repetido varias vezes, o professor pode e deve trocar os lados dos
MS e evitar que os alunos realizem projeções.

Exercício 5 — “Um em pé e outro ajoelhado — projeção 1”

Colocados frente a frente, dois alunos realizam a saudação em pé (ritsu-rei). Depois, um deve ficar de
joelhos e o outro, o que irá executar a técnica, de pé.
Quem estiver de pé deverá escolher um MS do companheiro para agarrar o punho ou a zona do coto-
velo e, quando o professor ordenar, este deve, de imediato, abraçar o companheiro que se encontra
de joelhos e realizar o movimento de rotação, procurando projetá-lo. Quem estiver de joelhos deverá
preocupar-se em bater a mão que estiver livre no movimento.
O exercício deve ser repetido nos dois lados (direito/esquerdo) e pelos dois alunos. No final, os alunos
devem cumprimentar-se como no início do movimento. O professor deve prestar atenção à posição final
dos MI do executante após a rotação.

Exercício 6 — Técnica formal

Os alunos, dois a dois, realizam o movimento do uki-goshi ou o-goshi na sua forma padrão.
Neste primeiro momento, o professor não deve ter a preocupação de enfatizar os nomes das técnicas,
porque é apenas um detalhe que distingue as duas técnicas e, neste momento inicial, a queda é reali-
zada apenas pelo lado do executante e não por cima do seu corpo.
O professor deve pedir aos alunos para realizarem o movimento primeiro sem e depois com projeção.

Exercício 7 — Outra técnica

Na abordagem da técnica o-soto-gari, o professor deve organizar os alunos em grupos de dois, um de


joelhos com um dos MI levantados e outro de pé.
Quem executa a técnica agarra o MS por baixo da zona do cotovelo e o outro MS na zona da gola.
Quem é projetado executa o batimento no solo.
Executar a técnica para o lado direito e esquerdo.
Os dois alunos devem exercitar esta situação.

řcř)TCN + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

6. Luta no solo (randori)

Exercício 1

A partir da “posição de gatas”, tentar tirar a bola ao parceiro, que a protege e agarra com toda a força.

Exercício 2

Os alunos, em grupos de três (um é o arbitro), frente a frente e de joelhos, tentam projetar o parceiro.
Depois fazem o mesmo, mas tentando imobilizar.

Exercício 3

Os alunos formam pares, um tenta virar o parceiro, que se encontra de gatas, em 30 segundos.

Exercício 4

Os alunos formam trios (um é o arbitro) e vão variar as formas de iniciar a luta: costas com costas, um
entre os MI do outro, um de gatas e outro de joelhos e com as mãos no dorso do parceiro ou frente a
frente.

4. Tatami
8m
2m

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 )TCNřcř


Judo: .o ano Exercício-critério
Entrega-se à luta de Procura soluções Procura soluções Respeita o adversá- Realiza uma queda

řcř)TCN
forma empenhada ensinadas pelo criativas rio e o árbitro (o aluno opta pela
Nome professor técnica que quer

Número
executar)

Class. final
1.
2.
3.
4.
5. Grelha de avaliação

5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
Avaliação sumativa

18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5
Escala alternativa
1 2 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Não Mais ou menos Sim
FUTSAL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Esquema do campo de jogo
3. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*
6. Boletim de jogo (Desporto escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSR@Křcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— Os elementos técnico-táticos para manutenção da posse da bola, para progressão e fina-
lização em situações de jogo (GR+4)x(4+GR) ou de exercícios-critério, com oportunidade
e correção.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar as principais ações técnico-táticas (controlo da bola, condução da
bola, passe, receção, drible, princípios ofensivos – penetração e cobertura – e princípios
defensivos – posição defensiva, contenção e cobertura defensiva).
— As regras de jogo fundamentais para a forma de jogo do nível básico e elementar (objetivo
do jogo, campo, conduta para com o adversário, início e recomeço do jogo, reposição da
bola em jogo, livres direto e indireto).

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř%TSR@K + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Esquema do campo de jogo

20 m

5m 5m

Linha de baliza
Área de grande
penalidade

Marca de grande
penalidade

Segunda marca de grande


penalidade (10 m)

Linha
lateral

Linha central
3m
40 m

10 m
6m

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSR@Křcř


Forma básica/elementar de jogo: (GR+4)x(4+GR) — estrutura 1-3-1

Avaliação Avaliação
Tema Conteúdos/comportamentos

řcř%TSR@K
inicial final
Relação com a bola 1x0 — Condução de bola.
— Aprender as ações técnicas fundamentais — Passe.
4. Planificação

que permitam participar de forma ade- 1x1 com várias balizas — Receção/controlo da bola.
quada na situação de jogo. — Remate.

1x1*
3x1 — Posição defensiva.
— Desarme.
2x1 — Interceção.
Princípios ofensivos — Penetração – progride em condução
—Aprender a atacar diretamente o adversário 3 x (1+GR) de bola/drible para criar vantagem
ou a baliza adversária. espacial e/ou numérica.
—Aprender a criar desequilíbrios na defesa. — Cobertura ofensiva – apoia o portador
—Aprender a criar situações de vantagem no 2x(1+GR) com e sem apoios da bola oferecendo-lhe opções para
ataque (numérica e posicional). dar continuidade ao ataque.
—Aprender a apoiar o portador da bola. — Mobilidade – cria e ocupa espaços li-
—Aprender a deslocar-se, criando desequilí- 3x(2+GR) vres e linhas de passe.
brios na defesa para ganhar vantagem.

Princípios defensivos — Contenção – aplica a posição defen-


(GR+4)x(4+GR)

1x1
—Aprender a pressionar o portador da bola siva (desliza os apoios nos desloca-
com o objetivo de lhe retirar tempo e es- mentos e mantém o contacto visual
paço de execução. 2x2 com GR com a bola/adversário), para ou

(GR+4)x(4+GR)
—Aprender a apoiar o companheiro que faz atrasa o ataque adversário; propicia
contenção (relacionar-se com a baliza, zona tempo para a organização defensiva,
do campo e adversários). restringindo as opções de passe e de
finalização do adversário.
(GR+3)x(3+GR) — Cobertura defensiva – serve de novo
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível básico e elementar

obstáculo ao portador da bola caso


este ultrapasse o jogador que fazia
contenção.

Formas de jogo — Aplicação dos conteúdos abordados.


(GR+4)x(4+GR)
(em campo reduzido)

* A avaliação diagnóstica realiza-se sob a forma básica de jogo (GR+4)x(4+GR), podendo o 1x1 ser aplicado de forma complementar e numa fase inicial da aula.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Cultura desportiva (regras) — Objetivo do jogo. — Aplicação em situações de jogo.
— Reposição da bola pela linha la-
— Campo. teral.
— Início e recomeço do jogo. — Livre direto.
— Conduta para com o adversário. — Livre indireto.

Conceitos psicossociais — Aplicação nas situações de exercício-


Cooperação/tolerância/respeito/autonomia.
-critério e de jogo.

Aptidão física Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações,

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
se necessário – considerando-se os gestos mais utilizados no futebol.

Nota: A elaboração desta unidade didática tem base a estrutura da unidade de futebol, porquanto a estrutura de jogo é a mesma. Deste modo, apenas se procurou dotá-la de alguma diferencia-
ção para que possa ser utilizada em coadjuvação com a de futebol. Nesta fase de abordagem privilegia-se o ataque em detrimento da defesa, não obstante ela estar presente.
A elaboração desta unidade teve a colaboração de Guilherme Oliveira, docente do gabinete de Futebol da FADEUP.

Recursos: Manual e .
Plano de unidade didática — 5.o e 6.o anos — Nível básico e elementar (cont.)

%TSR@Křcř
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: N.o da aula na UD: 8 à…
(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— penetra e realiza a cobertura ofensiva e a contenção em situações de igualdade e superioridade numérica;
— aplica o posicionamento em losango na estrutura “1-3-1”, em situação de jogo (Gr+4)x(4+GR).
Cultura desportiva:
— aprende e aplica as regras de livre direto e livre indireto;
— aprende e aplica o posicionamento em losango na estrutura “1-3-1”.

Material:

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 1. Passe e receção. 1. Situação de 1x1 no espaço 1. Dirige a bola para o colega –
de aula – circulando livremente força e precisão.
Inicial

pelo espaço de aula, os pares — Recebe e passa a bola


realizam passe entre si, procu- em movimento.
rando não colidir com os cole-
— Alarga o campo visual.
gas.

12’ 2. Controlo e condução 2. Jogo 1x1, com várias balizas 2. Atacante: mantém o con-
da bola. sem GR. Inicia-se o exercício trolo da bola, orientando-a
— Passe e receção. com passe entre os dois ele- para a baliza mais ade-
mentos e, ao sinal, jogar em 1x1, quada, em função da posi-
— Penetração e con-
procurando finalizar. ção do defensor.
tenção.
— Defensor: coloca-se
entre o atacante, a bola
e a baliza que está ser
atacada.
Fundamental

10’
3. Penetração e cober- 3. 2x(1+GR) – num espaço delimi- 3. Atacante com bola: pro-
tura ofensiva. tado (cerca de 20 x 10 metros), gride e orienta a bola na
— Contenção. os dois atacantes procuram fi- direção da baliza.
nalizar tendo por oposição dois — Atacante sem bola: parti-
adversários, em que um é GR. cipa na ação, oferecendo
Quando a equipa atacante perde uma solução ao portador
a bola, a situação inverte-se – os da bola
defesas passam a atacantes e
— Defensor: procura impe-
vice-versa.
dir a progressão do por-
tador da bola.

řcř%TSR@K + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 4. Penetração, conten- 4. Situação de 2x2 + apoio, em 4. Aplica os comportamen-
ção e cobertura ofen- que um jogador da equipa que tos enunciados nos exercí-
siva. defende é sempre GR, criando- cios anteriores.
-se situações de 3x1.
Fundamental

20’
5. Todos os conteúdos 5. Situação de jogo (Gr+4)x
anteriores. (4+GR), em losango da estru-
— Reposição da bola tura “1-3-1”.
em jogo.
— Livres direto e indi-
reto.

10’ 6. Capacidades motoras. 6. Circuito de treino funcional


(ver planeamento no tema Apti-
dão física, pp. 10 a 22).

Nota: este pode ser realizado na parte


final da aula, na parte inicial ou na fun-
Final

damental se o espaço não permitir que


todos os alunos realizem as tarefas
em simultâneo.

8’ 7. Estrutura “1-3-1” em 7. Solicitar aos alunos que expli-


losango. quem recorrendo à demons-
tração da estrutura “1-3-1” em
losango.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSR@Křcř


Situações de aprendizagem

Nível básico

Exercícios Esquemas

Conteúdos: controlo e condução da bola; pene-


tração.

1. Grupos de três, todos com bola, tentam pas-


sar, com a bola controlada, as balizas que têm
um defensor.

Objetivo: não perder o domínio da bola. Passar


na baliza com a bola controlada. Escolher o me-
lhor momento para passar.

Conteúdos: penetração, contenção e cobertura


ofensiva.

2. Jogo 1x1 em cada zona do campo com dois


jokers que auxiliam o portador da bola.

Objetivo: o atacante com bola procura dirigir


as ações para a baliza adversária. O atacante
sem bola efetua cobertura ofensiva ao colega.
O defensor revela comportamentos defensi-
vos impeditivos de progressão do adversário.

Conteúdos: penetração, contenção e cobertura


ofensiva.

3. Jogo 2x2, em que um jogador da equipa que


defende é sempre guarda-redes. Criam-se si-
tuações de 2x(1+GR).

řcř%TSR@K + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

Nível elementar

Exercícios Esquemas

Conteúdos: condução da bola, controlo da bola,


drible/finta. Posição defensiva e desarme. Pene-
tração e contenção.

1. 1x1 num espaço delimitado.

Objetivo: atacante procura desequilibrar o ad-


versário direto, ultrapassando-o, e o defensor
tenta impedir a progressão do atacante.

Conteúdos: penetração e cobertura ofensiva.

2. Jogo (2+GR)x(GR+2), com apoio de dois pivots,


na parte externa do campo, mas em todo o es-
paço ofensivo. Situações de jogo 4x2.

Objetivo: os atacantes procuram criar situa-


ções de superioridade numérica, aproveitando
os apoios para progredir e finalizar.

Conteúdos: contenção e cobertura defensiva.

3. Jogo (2+GR)x(GR+2), em meio-campo.

Objetivo: os defensores procuram coordenar


as suas ações para impedirem a progressão e
finalização dos atacantes.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 %TSR@Křcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Nível elementar (cont.)

Exercícios Esquemas

Conteúdos: penetração e cobertura ofensiva,


contenção e cobertura defensiva.

4. Jogo 3x3, em que um jogador da equipa que


defende é sempre guarda-redes. Criam-se si-
tuações de 3x2(+GR).

Objetivo: os atacantes procuram criar situa-


ções de superioridade numérica, numa zona do
campo, aproveitando o jogador de campo que
têm a mais. Os defensores procuram coordenar
as suas ações para impedirem a progressão e
finalização dos atacantes.

Conteúdos: penetração e cobertura ofensiva,


contenção e cobertura defensiva.

5. Jogo 4x4, em que a equipa que defende terá


de ter dois jogadores na zona ofensiva e dois
jogadores na zona defensiva. A equipa que
ataca pode ter sempre três jogadores no es-
paço que tem a bola.

Objetivo: os atacantes procuram progredir


no terreno e finalizar, aproveitando a supe-
rioridade numérica. Os defensores procuram
coordenar as suas ações para impedirem a
progressão e finalização dos atacantes.

Fonte: Guilherme, J, Braz, J. (2015). “Proposta didático-metodológica para o ensino do jogo de futsal”, in Tavares (ed). Jogos
Desportivos Coletivos. Ensinar a Jogar. pp. 293-296.

řcř%TSR@K + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Futsal: .o ano / Turma 1x1 e jogo reduzido (4+GR)x(4+GR)
Mantém a posse Progride em dri- Apoia o portador Para ou atrasa Finaliza
da bola num espaço ble e passe, garan- da bola oferecendo- o ataque adver- na situação de
Nome próximo aos apoios e tido a manutenção -lhe opções para dar sário (4+GRx4+GR)

Nível

Número
conduz a bola para a da posse da bola sequência ao jogo
finalização
1.
2.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
3.
4.
5. Grelhas de avaliação

5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
Avaliação diagnóstica

18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

%TSR@Křcř
Futsal: .o ano / Turma Em situação de jogo (GR+4)x(4+GR)
Mantém a Progride em Apoia o por- Para ou atrasa Restringe as Finaliza na
posse da bola drible e passe, tador da bola o ataque adver- opções de situação de

řcř%TSR@K
num espaço garantido a oferecendo-lhe sário passe e de finali- (4+GR)x(4+GR)
Nome próximo aos manutenção da opções para dar zação
apoios e conduz posse da bola sequência ao

Número
Class. final
a bola para a jogo
finalização

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Avaliação sumativa

15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Executa bem 4 Executa com correção 5
BOCCIA
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
3. Grelha de avaliação sumativa*
4. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 Bocciařcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— A realização de lançamentos para diferentes tipos de alvos e zonas alvo, adequando a força
e a velocidade do lançamento em função das necessidades do jogo.
— O jogo estratégico, tanto no ataque como na defesa, sendo o aluno capaz de realizar uma
boa leitura de jogo, tendo a atenção focada no alvo e visualizando a jogada que pretende
realizar antes de efetuar o lançamento.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— A forma de executar os vários tipos de lançamentos.
— As regras de jogo individuais, de pares e de equipas.
— As estratégias de ataque e de defesa.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A atenção e a concentração nas ações de jogo.
— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo.
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.
— A autonomia nas situações de exercitação.

řcřBoccia + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


(Ajustar o planeamento às condições de ensino — número
Conteúdos Etapas de aulas, espaço disponível, dimensão da turma e nível de Avaliação final Comportamentos

Tema
desempenho dos alunos)

— Modalidade. Exploração das regras, equipa- — Conhece as regras básicas da modalidade.


— Bola. mentos, materiais e bolas. — Conhece e compreende o objetivo do jogo.
3. Planificação

— Pega da bola. — Conhece o equipamento e os materiais ineren-


— Posição de lança- tes à modalidade.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
mento (orientação Lançamento com dife- — Realiza o lançamento numa posição estável e
para a bola alvo). rentes tipos de pegas equilibrada.
— Lançamento (largada (por cima e por baixo). — Orienta-se na casa de jogo em função da posi-

1.a Etapa
da bola e tipos de lan- ção da bola alvo.

FAMILIARIZAÇÃO
çamento). — Conhece e utiliza diferentes tipos de lança-
Lançamento para diferentes zonas do campo. mentos da bola.

— Distância. Lançamentos (por cima e por baixo) para diferentes distâncias e — Realiza lançamentos para diferentes distân-
— Direção. direções, variando tipos de alvo, zonas alvo e objetivos a atingir cias.
(variações de pontuação em função do grau de dificuldade). — Realiza lançamentos para diferentes tipos de
alvos, zonas alvo.
— Adequa a força e velocidade do lançamento em
função das necessidades do jogo.
Situações de jogo específicas, em que — Foca a atenção no alvo antes de realizar o lan-
— Precisão (força e velo- o jogador tem de ser capaz de ade- çamento.
cidade). quar a força e a velocidade imprimida — Efetua o lançamento, adequando-o à casa do
à bola, de acordo com o objetivo pre- campo (1 a 6) em que se encontra.

2.a Etapa
viamente definido.
Jogos de precisão.
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução

Jogos de precisão em que o jogador


— Lançamento de di- tem de lançar a bola, rotativamente, a
partir das seis casas do campo.

AJUSTE DO LANÇAMENTO AO CONTEXTO DE JOGO


ferentes casas do
campo.

Bocciařcř
(Ajustar o planeamento às condições de ensino — número
Conteúdos Etapas de aulas, espaço disponível, dimensão da turma e nível de Avaliação final Comportamentos

Tema
desempenho dos alunos)

řcřBoccia
— Estratégias de ataque. Situações de jogo individual, pares ou
— Estratégias de defesa. equipas, explorando questões táticas
— Leitura de jogo. específicas: defesa e proteção à bola
— Focar a atenção no branca e ataque (destruição de jogo
alvo. adversário).

3.a Etapa

ESTRATÉGIA TÁTICA
— Jogo individual. Jogo individual. Jogo individual/ — Aplica os conteúdos abordados.
— Jogo de pares. pares/equipas — Comunica e coopera com os colegas de
— Jogo de equipas. (em função do equipa.
nível dos alu- — Trabalha em pares/equipa para atingir um
Jogo de
nos, espaço dis- objetivo comum.
pares.
ponível e número

FORMAS DE JOGO
de alunos por

1.a, 2.a e 3.a Etapas


Jogo de equipas. turma).

— Objetivo — Tipos de lançamento (por cima – mão em pronação e por baixo – — Aplicação em situações de jogo.
do jogo. mão em supinação).
Cultura desportiva
— Regras individuais/pares/equipas.
— Estratégia.
Atenção e concentração/autonomia. — Aplicação em situações de exercícios-
Conceitos psicossociais -critério e de jogo.
Cooperação/tolerância/recetividade/respeito.
Circuito de treino funcional 1 ou 2 com ajustamento de algumas estações se necessário
Aptidão física
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução (cont.)

– tendo em conta o gesto técnico essencial do jogo (lançamento).

Nota: Esta proposta de planeamento seguiu os mesmos princípios das modalidades nucleares e alternativas e foi elaborada por Ana Sousa, docente do Ga-
binete de Adaptada da FADEUP e professora de Educação Física, responsável por um grupo de Desporto Escolar de boccia. De referir que a estrutura da UD
pode ser utilizada tanto no contexto da aula de EF como no Desporto Escolar.

Recursos: Manual e .

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: Exercitação; lança- N.o da aula na UD: 4 à… (2.a etapa)
mento.

Objetivos de aprendizagem
Motores:
— lança a bola em equilíbrio, dirigindo-a para o alvo.
Cultura desportiva:
— aplica as regras de pontuação.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
13’ 1. Pega da bola. 1. Jogo do círculo: desenhar um círculo 1. Imprime força ao lan-
— Lançamento. grande no chão com uma bola grande çamento.
colocada no centro. A pares, cada par
Inicial

com seis bolas, lançar as bolas procu-


rando empurrar para fora do círculo a
bola grande. O par ganha 1 ponto cada
vez que a bola grande sai do círculo.
2. Lançamento: 2. Jogos dos quadrados: desenhar vá- 2. Direciona a bola para o
— direção; rios quadrados no chão com diferentes alvo pretendido.
— pontuação. pontuações. A pares, lançar para os
15’ quadrados de maior pontuação. Ganha
Fundamental

o par que atingir a pontuação mais ele-


vada na soma de três séries.

3. Lançamento: 3. Bowling: colocar vários alvos (garra- 3. Foca a atenção no alvo,


— precisão. fas, pinos, latas) com diferentes pon- orientando a bola para
tuações. Lançar bolas de boccia para a ele.
casa da maior pontuação. Ganha quem
10’ atingir a máximo de pontuação na soma
de três séries.
7’ 4. Lançamento: 4. Imprime força e preci-
— precisão; são adequada à situa-
— pontuação. ção.
5. Volta ao mundo em jogo de pares:
colocados nas casas, os pares realizam
um parcial, lançando seis bolas bran-
Final

cas e seis bolas azuis. O par que ganha


avança para a direita e os pares que per-
dem para a esquerda. Ganha o par que
obtiver mais vitórias. Campo dividido em
três partes.

A B C D E F

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 Bocciařcř


Situações de aprendizagem

A abordagem desta modalidade adaptada faz-se por recurso a vários jogos que recorrem a
lançamentos e apelam à precisão – força e velocidade imprimida à bola.

Jogo Descrição

Desenhar quadrados no chão com várias pontuações. Lançar as bolas de boccia para os
Jogo dos
quadrados de pontuação mais elevada. Ganha o jogador que atinja a pontuação mais ele-
quadrados
vada na soma de três séries.

Colocar vários alvos (garrafas, pinos, latas) com pontuações distintas. Lançar as bolas de
Bowling boccia para os alvos de pontuação mais elevada. Ganha o jogador que atinja a pontuação
mais elevada na soma de três séries.

Linha ao Lançar bolas, aproximando-as ao máximo da linha desenhada no chão. Ganha o jogador
fundo que conseguir colocar as bolas mais próximo da linha.

Jogo da Dois jogadores com pino à frente. Acertar no pino que está à frente do outro jogador. Ganha
pontaria o jogador que derrubar mais vezes o pino.

Jogo do Lançar bolas para cima de colchões com alvos colocados a diferentes distâncias. As bolas
colchão podem ser empurradas. Ganha quem colocar as bolas mais próximas dos alvos.

Desenhar um círculo grande no chão e colocar lá uma bola grande. A pares, cada par com
Jogo do
seis bolas, procurar empurrar a bola grande para fora do círculo. O par marca 1 ponto cada
círculo
vez que a bola grande sai do círculo.

Jogo dos Colocar arcos no solo. Através de lançamentos, colocar todas as bolas dentro do arco.
arcos Ganha quem colocar mais bolas nos arcos.

Jogo das Cada um com seis bolas. Lançar uma bola para cada zona. Ganha o jogador que precisar
zonas de menos lançamentos para perfazer todas as zonas.

Colocar seis arcos em fila. Os jogadores têm de lançar as bolas para os arcos, começando
Jogo das pelo que está mais perto. O jogo também pode ser feito em equipas. No final de todos os
distâncias lançamentos concretizados, os elementos da equipa devem recolher rapidamente todos
os arcos. Ganha o primeiro a completar os arcos.

Jogo da
Colocar dois pinos a uma distância significativa e fazer passar as bolas de boccia pelo meio.
dupla
Ganha quem passar mais bolas pelo meio dos pinos.
pontaria

Desenhar um quadrado no chão e colocar uma bola branca no centro. Os jogadores, divi-
Jogo do
didos pelos quatro lados do quadrado, lançam bolas procurando colocá-las o mais perto
quadro
possível da bola branca. Ganha quem colocar mais próximo da bola branca.

Desenhar uma linha no chão no centro do terreno, colocando uma bola grande em cima.
Jogo da Duas equipas, cada uma colocada no extremo do campo, atrás de uma linha. Lançar as
linha bolas tentando empurrar a bola grande para a linha limite da outra equipa. Ganha a equipa
que conseguir colocar a bola para lá da linha da outra equipa.

řcřBoccia + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Boccia: ano / Turma Iniciação às técnicas de jogo

Jogo de precisão: adequar a for- Jogo individual: 1. foca a atenção Jogo de pares/equipa: 1. comu-
ça e a velocidade imprimida na no alvo antes de realizar o lança- nica e coopera com os colegas de
Nome bola de acordo com o objetivo defi- mento; 2. adequa a força e a velo- equip; 2. adequa o lançamento à
nido previamente. cidade do lançamento em função situação de jogo.

Número
Class. final
das necessidades do jogo.
1. 1 2 1 2

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
2.
3. Grelha de avaliação

3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
Avaliação sumativa

17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3

Bocciařcř
Executa bem 4 Executa com correção 5
TESTE
DE AVALIAÇÃO DE
CONHECIMENTOS Nome:___________________________________________ Ano:_______ N.o :______ Turma: ______
Assinatura do prof.: ________________________ Classificação:___________ Data _____/_____/_____

1. O que é o boccia?

2. Refere a origem do boccia.

3. Identifica o material que a seguir se apresenta e diz como é utilizado nesta


modalidade.

a) b) d)

4. Completa a frase com as palavras mais adequadas.


— No boccia, a competição é a) , podendo ser disputada indivi-
dualmente ou em b) (pares ou trios).

5. Assinala, com uma cruz (X), a afirmação falsa.


5.1. Duração dos jogos
a) Cada jogo é constituído por um total de quatro parciais, no caso dos jogos
individuais e de pares.
b) Cada jogo é constituído por um total de seis parciais, no caso dos jogos de
equipas.
c) Quando há empate de pontos, disputam-se dois parciais extra.
d) Um parcial termina quando os jogadores lançam todas as bolas ou quando se
esgota o tempo.
5.2. Pontuação
a) O parcial é ganho pelo jogador/par/equipa que tiver a bola mais próximo da
bola alvo.
b) O vencedor tem 1 ponto por cada bola que coloca mais perto da bola alvo do
que a bola mais próxima do adversário.
c) Os pontos conseguidos em cada parcial são somados durante todo o jogo e o
jogador/par/equipa com a pontuação mais elevada é declarado vencedor.
d) Se a pontuação final for igual, são jogados dois parciais de desempate para
determinar o vencedor.

řcřBoccia 9 788888 907352 + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


GOALBALL
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Esquema do campo de jogo
3. Planificação (plano de unidade didática,
plano de aula e situações de aprendizagem)*
4. Grelha de avaliação (sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 Goalballřcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— A representação mental do campo de jogo, que permita a orientação nele através dos di-
versos estímulos táteis e sonoros existentes (linhas do campo, som da bola, adversários,
árbitro, colegas de equipa).
— A perceção do movimento e da trajetória da bola, com vista à localização da mesma
no campo através do som.
— A posição em campo de acordo com o sistema defensivo definido para a equipa e a comu-
nicação com os colegas de equipa para encontrar a melhor tática ofensiva para marcar
golo na baliza adversária.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— O campo, a equipa e a duração do jogo.
— As regras de início e recomeço do jogo (individuais, pares e equipas).
— As infrações e as penalidades individuais (high ball, third time throw, long ball) e coletivas
(ten seconds e tarso de jogo).
— As estratégias de ataque e de defesa.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A atenção e a concentração nas ações de jogo.
— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo..
— A tolerância, aceitando as falhas dos colegas (fair-play).
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, pelos colegas e pelos adversários..
— A autonomia nas situações de exercitação.

2. Esquema do campo de jogo


Área de defesa
Área de ataque
Área neutra Line out

řcřGoalball + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


(Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas, espaço Avaliação
Tema Conteúdos Etapas Comportamentos
disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final

— Esquema corporal Exercícios para desenvolvimento da noção de esquema — Tem noção do es-
(vendados). corporal, em situação vendado quema corporal com
— Pega da bola: os olhos vendados.
a uma e a duas Exercícios de manipulação de bola com diferen- — Utiliza diferentes tipos
3. Planificação

mãos. tes tipos de pega (a uma e a duas mãos) de pegas da bola.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Controlo e manipu- — Conhece a bola: tex-
lação da bola. Movimentos com bola à volta dos seg- tura, relevo e peso.
mentos corporais — Manipula e controla

1.a Etapa

Jogador e bola
Exercícios de batimentos com a bola em diferentes
bola (solo e parede) tipos de batimentos e
lançamentos.
Lançamentos da bola ao
ar e para a parede (ras-
teiro e alto)

— Identificação do Exercícios de manipulação de bola — Percebe o movimento


som da bola na sua com diferentes tipos de pega 1x1 e a trajetória da bola
manipulação (pega e através do seu som.
e controlo). Lançamentos rasteiros da bola 3x3 — Percebe a deslocação
— Localização da com diferentes posições de par- da bola a diferentes
bola. tida e diferentes distâncias velocidades, através
— Discriminação do Lançamentos com a bola do som.
som da bola. a saltar, para o aluno Lançamentos a di- — Identifica a localiza-
identificar a sua localiza- ferentes velocida- ção da bola.
ção (diferentes posições des (rasteiros e a — Discrimina e identifica
os estímulos sonoros

2.a Etapa
de partida e diferentes saltar)
distâncias) relevantes (som da

Jogador, bola e som


Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução

bola).
Exercícios de discrimi-
nação sonora em que o
aluno tem de distinguir
o som da bola de ou-
tros sons existentes no
espaço (p. ex.: palmas,
bater pés no chão, falar)

Goalballřcř
— Comunicação en- Exercícios de localiza- — Utiliza a comunicação
tre atletas. ção do colega de equipa para identificar a posição
— Localização do co- em campo, através da do colega de equipa.
Exercícios de comunicação verbal/
lega de equipa em comunicação verbal/es-

řcřGoalball
estímulos sonoros entre atletas — Utiliza o som da bola para
campo. tímulos sonoros (p. ex.: identificar a posição do co-
— Troca de bola som da bola, palmas e lega de equipa.
com o colega de voz) — Utiliza pistas sonoras para
equipa: passe na Exercícios de troca identificar a posição do co-
Exercícios de
mão, passe ras- de bola com o co- lega de equipa.
lançamento (re-
teiro, passe picado, lega, utilizando di- Exercícios de lança- — Realiza diferentes tipos de
mate). Devem
passe alto. ferentes tipos de mento (remate) em des- técnicas de passe.
explorar-se dife-
— Lançamentos: em — Realiza diferentes tipos de

3.a Etapa
passe (p. ex.: em locamento
rentes tipos de
frente, cruzado e mão, rasteiro, pi- técnicas de lançamento
lançamentos
picado. cado e alto) (parado e em desloca-
— Técnicas de de- mento).

Jogador, bola, som e outro jogador


fesa: defesa com Exercícios de defesa, a partir de dife- — Realiza diferentes tipos
os dois joelhos no rentes posições de partida. Aumentar de técnicas de defesa e
chão, com um joe- gradualmente a área a defender e a adapta-as ao remate uti-
lho no chão e aga- força dos lançamentos lizado.
chado.
Situação de jogo reduzido 1x1

— Construção de ima- Deslocamentos em cima das linhas (linhas em — Representa mentalmente


gem mental do relevo), primeiro a andar e depois em corrida o campo de jogo.
campo e da baliza*. — Constrói uma imagem
— Orientação espa- mental das dimensões da
Trabalho tátil na
cial. baliza (altura e largura).
baliza*
— Orienta-se em campo
através dos diversos es-
tímulos táteis e sonoros

4.a Etapa
Exercícios de orientação espacial atra-
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução (cont.)

existentes (linhas do
vés de diferentes estímulos: linhas do
campo, som da bola, ad-
campo, balizas*, colegas de equipa,
versários, árbitro, colegas
adversários, som da bola, posição do
de equipa).
árbitro

Jogador, bola, som, outro jogador e campo


*Na escola, nem sempre é possível trabalhar com balizas de goalball, pelo que se sugere a improvisação ou o trabalho deste conteúdo quando aplicável.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Posicionamento Situações de defesa em posição de triângulo — Posiciona-se em campo
tático defensivo. (central avançado) de acordo com o sistema
— Ações ofensivas defensivo definido para a
conjuntas. Situações ofensivas com- equipa.
binadas entre os jogado- — Comunica com os colegas
res de equipa para encontrar
a melhor tática ofensiva
Situação de jogo para marcar golo na baliza

5.a Etapa
Situação de jogo Situação de jogo

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
condicionado ou

campo e o jogo
reduzido 3x0 reduzido 3x1 adversária.
formal 3x3

Jogador, bola, som, outro jogador,


Exercícios específicos de mar-
cação de penáltis (1x1 – campo
inteiro)
— Infrações e penalidades indivi-
— Objetivo do jogo. — Equipa e duração do jogo. duais (high ball, third time throw, — Aplicacação em situações
Cultura Desportiva (regras)
— Campo. — Início e recomeço do jogo. long ball) e coletivas (ten se- de jogo.
conds e tarso de jogo).

— Aplicacação em situações
Atenção e concentração/autonomia.
Conceitos psicossociais de exercícios-critério e de
Cooperação/tolerância/recetividade/respeito.
jogo.

Circuito de treino funcional com ajustamento de algumas estações (neste trabalho os alunos invi-
suais devem ser guiados pelo professor ou colegas normovisuais entre estações). É importante que
Aptidão física
antes de iniciar este tipo de trabalho, o professor ensine, individualmente, as tarefas a realizar em
cada estação.

Notas: Esta proposta de planeamento seguiu os mesmos princípios das modalidades nucleares e alternativas e foi elaborada por Ana Sousa, docente do Gabinete de Adaptada da Faculdade de
Desporto da Universidade do Porto e professora de Educação Física.
Plano de unidade didática — 5.o/6.o anos — Nível Introdução (cont.)

Na organização da unidade de ensino é importante atender aos seguintes aspetos:


P3$;'$;5'$385'531.4-$<=ė=).<ƒ5&;.,$=5;.$3)4=)$<)A=);.5;)<)$</>4=5Ē<&$1.C$<„Z;)'5;;)4(5Z85;)A)3815ZĒ'515'$Đē5()>3$'5;($85;&$.A5($<E=$<$()<.?$<()3$;'$Đē5]
P5)<8$Đ5()$>1$4ē5()?)<);8$;=.1-$(5'535>=;$ƒ<„=>;3$ƒ<„Z85.<Ď.38;)<'.4(Ċ?)1)A.<=.;<.1č4'.5Y.()$1Ď;)$1.C$;$$=.?.($()4>3,.4ė<.5]
P$<<),>;$;:>)4ē5)A.<=)35&/)=5<8);.,5<5<$;5()$;5'$385Y

Recursos: Manual e .

Goalballřcř
Plano de aula

Docente:
Data: / / Hora: Duração: 75 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: introdução. N.o da aula na UD: 1 (3.a etapa)

Objetivos de aprendizagem
Motores:
P'53>4.'$'535<'51),$<)3<.=>$Đē5())A);'.=$Đē5]
P15'$1.C$5'51),$)‚5>$&51$)3<.=>$Đý)<())A);'Ċ'.5U';.=Ď;.5$=;$?Ď<(5<53()8$13$<5>($&51$]
P remata dirigido em situação de exercício critério e de jogo 1x1.
Conhecimentos:
P as regras do início e recomeço do jogo, reposição da bola em jogo e pontuação.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 1. Linhas do campo. 1. Em pares, um elemento vendado, 1. Mantém os pés sobre
corrida contínua sobre as linhas do a linha para orientar o
campo. Troca de funções e de direção deslocamento.
de 2 em 2 minutos.
Variantes: () 3ē5< ($($<] 1$(5 $
Inicial

lado.

Nota: as linhas do campo devem ser salientes


(linhas táteis, sugere-se a utilização de uma
corda debaixo da fita ou a fita adesiva enro-
lada).

7’ 2. Localização do co- 2. A pares, dispersos pelo espaço de 2. Localizar a posição do co-


lega. aula. Um vendado tenta localizar o co- lega.
lega que emite sons. Alterar a posição
e mudar de funções.
Variantes:'53$?5C]'53&$=.3)4=5
de palmas.

3. Lançamento (re- 3. Remate para a área de equipa. Dois gru- 3. Rematar em frente.
mate). pos com número igual de elementos.
Fundamental

Um jogador defensor na área de defesa


e outro na lateral para a reposição da
bola, os restantes elementos do grupo
na fila de remate (ver figura).

řcřGoalball + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
4. Remate e passe. 4. Campo dividido em dois setores lon- 4. Rematar em frente ou
18’ gitudinais e turma dividida em dois cruzado e dirigir a bola
grupos. Um defensor do lado direito e par o colega no passe.
um na zona central na área de defesa.
O elemento da fila remata para um
dos defensores. Os defensores pas-
sam a bola entre si e rematam para o
lado oposto para um defensor que não
está vendado para que possa repor a
bola. Os elementos quando vão entrar
15’ em ação devem colocar as vendas.
O mesmo do outro lado do campo,
mas na direção contrária (ver figura)
Fundamental

5. Todos os conteúdos 5. Jogo 1x1: Dividir o campo em 6 es- 5. Aplicar os comporta-


anteriores. paços longitudinais, 3 em cada meio mentos enunciados nos
— Início e recomeço campo. Cada jogador colocado na sua exercícios anteriores.
do jogo. área defensiva. Rematar tentando con-
— Reposição da bola cretizar (ver figura). Um árbitro em cada
em jogo. campo que além de arbitrar efetua a re-
— Pontuação. posição da bola em jogo.

Nota: caso o espaço e o tipo de alunos não


o permita, o espaço pode apenas ser dividido
)3=;č<8$;=)<Z4$154,.=>(.4$1Y<(5.<3).5<-
-campos devem ser divididos com material
que não coloque condições de segurança,
como por exemplo plintos de esponja. Neste
caso, um grupo de alunos pode realizar o cir-
cuito de treino funcional.

5’ 6. Início e recomeço do 6. Questionar acerca das regras introdu- 6. Responder de forma


jogo. zidas no jogo 1x1. adequada.
Final

— Reposição da bola
em jogo.
— Pontuação.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 Goalballřcř


Situações de aprendizagem

A aquisição das ações técnico-táticas do goalball implica o desenvolvimento sensorial – tátil,


propriocetivo e auditivo – e das capacidades de orientação e de mobilidade.
)<=)8;)<<>85<=5Z58;5')<<5()$&5;($,)3()?)'54=)381$;=;č<'53854)4=)<\orientação
e mobilidade (O&M), jogos sensoriais e atividades específicas para o jogo.

1. Orientação e mobilidade
<=)=ā8.'5()?)<);5;,$4.C$(5=)4(5)3'54=$=;č<:>)<=ý)<Z:>)()?)3<);(.;.,.($<$5<
participantes: Onde estou? / Para onde quero ir? (Onde está o meu objetivo?) / Como vou chegar
ao local desejado?

Auto-orientação

Conteúdos: reconhecimento espacial, deslocamento e orientação.


Descrição: os alunos vendados são instruídos verbalmente sobre o espaço da atividade (dimensões, local,
características físicas, etc.). É proposto um tempo para que eles explorem o espaço, delimitando-o através
dos sentidos remanescentes.
Materiais: cones, fitas para marcar o espaço ou cordas e vendas.

Orientação induzida

Conteúdos: iguais aos da atividade anterior.


Descrição: delimitação do espaço previamente estipulado, informações sobre as características do espaço
da atividade. Agora, as orientações e as informações são conduzidas por um guia externo (um colega – in-
visual ou não – e/ou o professor).
Materiais: semelhantes aos da atividade anterior. Sugere-se o uso de apitos, palmas e dispositivos sonoros
variados para transmitir as informações.

Siga a seta

Conteúdos: iguais aos da atividade anterior.


Descrição: esta atividade é uma mistura entre os jogos de caça ao tesouro e esconde-esconde. Divide-se a
turma em 2 grupos de alunos: os perseguidores, com vendas nos olhos, e os fugitivos, sem venda nos olhos.
Os fugitivos devem esconder-se dentro do espaço estipulado e o percurso ou trajeto feito por eles até ao
esconderijo deve ser indicado com as setas em alto-relevo ou com a escrita Braille (direita, esquerda, para
cima, para baixo, virar, contornar, abaixar, entrar, sair, etc.).
Materiais: indicativos em escrita Braille ou setas em alto-relevo. Apito.

2. Jogos sensoriais
´<<.=>$Đý)<8;585<=$<()?)3)A815;$;5<)<=Ċ3>15<<)4<5;.$.<Z'533$.5;.4'.(č4'.$4$$>-
(.Đē5Y <=585;:>)$$><č4'.$())<=Ċ3>15<?.<>$.<1)?$$:>)5<8$;=.'.8$4=)<;)'5;;$3$3)'$-
nismos alternativos, designadamente a perceção de ruídos, cheiros e odores, informações táteis,
fontes de luz e de calor. De referir ainda que o trabalho propriocetivo e tato, principalmente com as
mão e os pés, é de extrema importância, pois é através destes que o jogador se localiza no campo.

À procura do par

Conteúdos: distinção de sons.


Descrição: cada aluno deve escolher um par (independente do sexo) e um som, que pode ser feito com a
boca, as mãos, os pés ou de qualquer outra maneira. Quando todos os alunos estiverem vendados e afas-
tados uns dos outros, cada um deverá encontrar o seu par através dos sons realizados.

řcřGoalball + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

Estátua

Conteúdos: tato.
Descrição: em duplas, um dos alunos deve permanecer vendado enquanto o outro fica em posição de
estátua. O aluno vendado deverá, através do tato, formar uma imagem mental daquela posição e então
reproduzi-la com seu corpo. Depois, este aluno deverá tirar a venda para ver qual era a posição exata do
companheiro ou ter a posição descrita por outra pessoa.
Materiais: vendas.

Jogo da imagem

Conteúdos: sensibilidade tátil.


Descrição:8$;$$;)$1.C$Đē5()<=$$=.?.($()Z$=>;3$()?)<);(.?.(.($)38):>)45<,;>85<()=;č<5>
quatro alunos. Cada grupo fica com uma corda. O professor deverá nomear um objeto ou dizer uma letra,
por exemplo, e os alunos deverão reproduzir a figura no solo utilizando as cordas.
Materiais: cordas ou barbantes.

Bowling

Conteúdos: estudo auditivo e perceção sensorial-motora.


Descrição: colocar as garrafas (como as de refrigerante, por exemplo) em forma de triângulo (ou outra
forma imaginada) do lado oposto ao que se encontram os alunos. Estes deverão ser divididos em pequenos
,;>85<ƒ=;č<5>:>$=;5$1>45<„Y4:>$4=5>3$1>45E'$$=;ė<($<,$;;$+$<$+$C);&$;>1-5Z5<5>=;5<1$4Đ$3
bolas de pesos e tamanhos diferentes com o objetivo de derrubar as garrafas.
Materiais: garrafas de plástico de 2 litros, bolas de diferentes tamanhos e pesos.

3. Atividades específicas para o jogo

Situações de jogo parciais

Simular situações reais de jogo em momentos isolados, recorrendo a estruturas simplificadas de igualdade
e superioridade numérica, com aumento de complexidade: 1x1, 2x1, 2x2, 3x2, 3x3, …

Jogos pré-desportivos

Jogos que contenham a presença dos seguintes elementos: duas equipas, alvos, um objeto a manipular
(p. ex.: bola), espaço delimitado e regras predefinidas. Deve-se procurar variar o número e a velocidade de
informações transmitidas no jogo e a progressão na dificuldade das tarefas.

Jogo formal

Jogo em que o professor deve ter em atenção as questões colocadas, intervindo no sentido de esclarecer
dúvidas e analisar as situações-problema, levando os alunos a construir as suas próprias conclusões.
Fonte: Almeida, J., et al. (2008). Goalball. Invertendo o jogo da inclusão (pp. 44-50)
Comité Paraolímpico Brasileiro (2006). Manual de orientação para professores de Educação Física

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 Goalballřcř


Goalball: .o ano / Turma

Situação de 1x1: 1. percebe o movimento e a traje- Situação de 3x3: 1. posiciona-se em campo de


=ā;.$($&51$$(.+);)4=)<?)15'.($()<$=;$?Ď<(5<53] acordo com o sistema defensivo definido para a

řcřGoalball
Nome 2. localiza a bola e identifica os estímulos sonoros ):>.8$]2. comunica com os colegas de equipa para
relevantes (som da bola) encontrar a melhor tática ofensiva para marcar golo

Número
Class. final
na baliza adversária
1 2 1 2
1.
2.
4. Grelha de avaliação

3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Avaliação sumativa

16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
VII. Outras modalidades
“ Raquetas
– Badmínton
– Ténis de mesa

“ Luta
“ Patinagem
“ Dança
“ Percursos na Natureza

Para todas as modalidades

1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos

2. Síntese de conteúdos programáticos

3. Planificação (plano de unidade, plano de aula e situações de aprendizagem)*

4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*

5. Teste de avaliação de conhecimentos*

6. Boletim de jogo**

* Materiais disponíveis também, em formato editável, em


** Disponível, em formato projetável, em
BADMÍNTON
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Esquema do campo de jogo
4. Planificação (plano de unidade didática, plano de aula
e situações de aprendizagem)*
5. Grelha de avaliação (sumativa)*
6. Testes de avaliação de conhecimentos*
7. Boletim de jogo (Desporto escolar)**

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em


**Materiais disponíveis, em formato projetável, em
+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@CL®MSNMřcř
1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
— As sequências simples de batimentos com os elementos técnicos de sustentação do vo-
lante (pega de direita e esquerda, deslocamentos, batimentos).
— Os diferentes batimentos no jogo de singulares (serviço, lob e clear) em função da trajetória
do volante e do posicionamento do adversário.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— O objetivo do jogo.
— As condições de utilização diferenciada das pegas da raqueta.
— A identificação das ações técnico-táticas (clear, lob e serviço).
— A pontuação do jogo de singulares.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A cooperação com os colegas nas situações de exercício e de jogo
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— O respeito pelas regras do jogo, colegas e adversários.

řcř!@CL®MSNM + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° e 6.° anos/Nível Introdução

O aluno, afastado do colega cerca de 6 metros, bate e devolve o volante, evitando que este toque no
chão:
— mantém uma posição-base;
— desloca-se com oportunidade;
— utiliza os diferentes tipos de pega da raqueta (direita e esquerda);
— coloca o volante ao alcance do companheiro, executando os seguintes batimentos: clear e lob.

Em situação de exercício num campo de badmínton, executa os serviços curto e comprido, colocando
corretamente os apoios e dando continuidade ao movimento do braço após o batimento.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Objetivo do jogo.
— Principais regras.
— Pontuação do jogo de singulares.
— Condições de utilização diferenciada das pegas da raqueta.
— Técnica de execução dos batimentos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Cooperação com os companheiros em situação de exercício-critério.


— Aceitação das indicações dadas pelos colegas e pelo professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@CL®MSNMřcř


3. Esquema do campo de jogo

6,10 m
0,76 m
3,96 m
1,98 m

Linha lateral
(pares)

Linha lateral
(singulares) Linha de serviço curto

Linha central

Linha de fundo ou
de serviço longo
para singulares

řcř!@CL®MSNM + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


(Ajustar o planeamento às condições de ensino – número de aulas, espaço Avaliação
Conteúdos Etapa Comportamentos
disponível, dimensão da turma e nível de desempenho dos alunos) final

— Utiliza a pega de direita e de es-


Jogos individuais de sustentação do volante num espaço
querda.
limitado e em movimento
— Desloca-se em diferentes dire-
ções em função da trajetória do
— Pega. Sequências de batimentos verticais: cur- volante.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
— Deslocamentos. tos e longos (individualmente) Individual — Serve para a área diagonalmente
— Batimentos 1.a Etapa e em oposta.
Explorar situa- cooperação
(serviço, lob, Jogos de cooperação — Realiza o batimento de forma
ções de serviço Jogos de cooperação 1+1 de sustenta-
clear). 2+2 de sustentação do controlada (força e direção) colo-
para alvos a dife- ção do volante
volante cando o volante ao alcance do
rentes distâncias
colega.
Sequências de batimentos 1x1: curto/longo; — Encadeia batimentos recorrendo
baixo/alto à pega direita e esquerda.

— Coloca o volante em espaços de


difícil receção.
— Desloca-se em função da trajetó-
Jogo de ria do volante.
— Situação de jogo. 2.a Etapa Jogo de singulares Torneio de singulares
singulares — Utiliza o batimento adequado à
trajetória do volante.
— Comunica verbalmente com o co-
lega em jogos de pares.

— Objetivo do jogo. — Início e recomeço do jogo.


Cultura
4. Planificação (plano de unidade didática e plano de aula)

— Identificação das pegas de direita e de — Regra do serviço. — Aplicação em situações de jogo.


desportiva
esquerda. — Pontuação do jogo de singulares.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos — Nível Introdução

Conceitos — Aplicação nas situações de exer-


Cooperação/recetividade/respeito.
psicossociais cícios-critério e de jogo.

Circuito 1 ou 2 do treino funcional com ajustamento de algumas estações, se necessá-


Aptidão física
rio, isto tendo em conta os gestos mais solicitadas no badmínton.

Recursos: Manual e .

!@CL®MSNMřcř
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 80 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: exercitação (batimentos da bola no solo). N.o da aula na UD: 2 à…
(Etapa 1)
Objetivos de aprendizagem
Motores:
P utiliza a pega de direita e esquerda em tarefas de sustentação do volante;
Psustenta o volante (individualmente e em cooperação), utilizando batimentos controlados (força e precisão).
Conhecimentos:
P identifica a pega de direita e de esquerda;
P conhece e aplica a regra do serviço na diagonal.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
10’ 1. Pega. 1. Jogo do espelho: cada 1. Realiza a pega envolvendo o cabo da
aluno, com uma raqueta e raqueta.
um volante, corre pelo es- — Bate o volante de forma controlada.
Inicial

paço e reproduz as pegas que


o professor efetua. Ao apito,
para e procura sustentar o
volante com batimentos até
novo apito do professor.
7’ 2., 3.,4. e 5. 2. A ponte: cada aluno com 2. Troca de pega e bate o volante com
Manipulação da uma raqueta e um volante, precisão.
raqueta: realiza batimentos da es-
— deslocamentos; querda para a direita, e
— batimentos. vice-versa, de forma a fazer
passar o volante em arco
sobre a cabeça. Os batimen-
tos do lado direito devem ser
feitos com a pega de direita
e os do lado esquerdo com a
Fundamental

pega de esquerda.

7’ 3. Enrolar o volante: cada 3. e 4. Encadeia os batimentos recor-


aluno, com uma raqueta e rendo à pega direita e de esquerda e
um volante, realiza toques às duas faces da raqueta.
baixos, fazendo um movi- — Desloca-se para se posicionar em
mento de cortar o volante; posição favorável ao batimento.
isto é, no momento do im-
pacto desloca-se a raqueta
para a esquerda ou para a
direita de forma a que o vo-
lante enrole. Os batimentos
devem ser realizados com
ambas as faces da raqueta.

řcř!@CL®MSNM + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Plano de aula (cont.)

Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/comporta-
Parte Conteúdo organização
mento
didático-metodológica
10’ 4. Jogo do vai e vem: grupos
de dois, cada um com uma
raqueta e um volante. O ob-
jetivo é bater o volante alter-
nadamente entre os alunos,
o mais alto possível. Realizar
batimentos com os dois tipos
de pegas.

15’ 5. Jogo do harmónio: gru- 5. Adapta o batimento de acordo com o


pos de dois, frente a frente, objetivo da tarefa.
afastados um do outro a uma —Desloca-se para se colocar em po-
distância que lhes permita sição favorável ao batimento.
trocar o volante entre si, com
batimentos:
Fundamental

15’ a) abaixo da cintura;


b) acima da cabeça;
c) à direita e à esquerda;
d) mais próximos e mais
afastados.

6. Todos os conteú- 6. Jogo 1x1 com rede (corda) – 6. Desloca-se em função da trajetória
dos anteriores. iniciar o jogo com serviço na do volante.
—Serviço. diagonal. —Utiliza o batimento adequado à tra-
jetória do volante.
—Serve na diagonal.

7’ 7. Arrumação do 7. Arrumação do material e 7. Colabora na arrumação do material.


material. questionamento acerca dos — Responde de forma adequada às
Final

—D e t e r m i n a n - aspetos importantes na reali- questões e coloca dúvidas.


tes técnicas da zação da pega da raqueta.
pega.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@CL®MSNMřcř


Situações de aprendizagem

Perceção das trajetórias

O volante rebuçado

— Dois a dois, colocados frente a frente, atiram o volante um para o outro:


a) por cima da cabeça;
b) entre o ombro e a cintura;
c) abaixo da cintura.
— Apanhar e lançar o volante alternadamente com a mão esquerda e com a mão direita.

O volante perseguidor

— Grupos de dois alunos, um aluno vai-se deslocando para diferentes locais ao alcance do seu colega.
— O aluno que tem o volante tenta passá-lo para o colega que se desloca.
— Desta forma, pretende-se que o aluno adquira a perceção da localização do outro aluno, bem como
da força necessária para que o volante lá chegue.

Manipulação da raqueta

O túnel

— Grupos de dois, colocados de lado e afastados um do outro entre 6 a 9 metros.


— Depois, vão correndo lentamente para à frente fazendo batimentos altos entre si.
— Ao chegarem ao fundo do pavilhão, os dois alunos aproximam-se um do outro e realizam batimentos
baixos e curtos entre si, invertendo o sentido do deslocamento.
— Quem faz o percurso do lado direito faz batimentos com a pega de direita e quem faz o percurso do
lado esquerdo faz batimentos com a pega de esquerda.

Passe vertical

— Vários alunos em círculo, com um aluno ao centro em posse do volante.


— O jogador do centro faz um batimento vertical e chama um companheiro que corre para o centro do
círculo e realiza um batimento idêntico, e assim por diante.

Volante à parede

— Grupos de dois, de frente para uma parede (que deve ser lisa), vão batendo o volante alternadamente
contra a mesma.

řcř!@CL®MSNM + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Situações de aprendizagem (cont.)

A máquina de escrever

— Alunos, colocados frente a frente e afastados entre 4 a 6 metros, vão fazendo batimentos rápidos
acima da cabeça, obrigando o volante a ter uma trajetória retilínea, ao mesmo tempo que se deslocam
lateralmente com as pernas semifletidas.
— O objetivo é os alunos realizarem batimentos rápidos.

Iniciação ao jogo

Jogo do serviço

— A turma é dividida em quatro grupos, dois de cada lado da rede, um do lado direito e outro do lado
esquerdo, respetivamente.
— Em fila de um lado da rede, os alunos servem duas vezes seguidas e vão para o fim da fila.
— Do outro lado da rede, os alunos, também colocados em fila, apanham dois volantes na sua vez e
voltam para o fim da sua fila.
— Quando todos os alunos de um lado da rede tiverem servido uma vez, trocam de funções.

Jogo do ovo

— Grupos de dois com um volante, um aluno efetua o serviço e o outro recebe com pequenos toques até
conseguir controlar o volante.

Jogo da pontaria

— Cada aluno com uma raquete e um volante. Um aluno serve de modo a colocar o volante na zona
pré-determinada pelo professor.

Passa a linha

— Jogo 1x1, em que não há rede no meio.


— As outras marcações mantêm-se.

Passa a barreira

— Jogo 1x1, recorrendo à utilização de bancos suecos como rede.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 !@CL®MSNMřcř


Situações de aprendizagem (cont.)

Clear

Jogo dos toques

— Dois alunos frente a frente, com um volante, realizam o clear consecutivamente entre si, tentando
dar o maior número de toques possível sem deixar cair o volante.

Jogo do toque e foge

— Grupos de dois, com um volante, realizam clears, indo tocar com a raqueta na linha de serviço curto
após cada batimento.

Jogo do professor

— Todos os alunos colocados em fila atrás da linha de fundo.


— À indicação do professor, o primeiro da fila sobe até ao meio campo e realiza um clear no lado direito,
volta ao meio e realiza um clear no lado esquerdo, vai apanhar os volantes e volta para o fim da fila.
Nota: os exercícios apresentados para o clear podem ser utilizados para o lob.

Situação de Jogo

Jogo condicionado I

— Em situação de jogo 1x1, cada jogador tem obrigatoriamente de dar dois toques no volante, antes de
o enviar para o campo contrário.

Jogo condicionado II

— Em situação de jogo 1x1, os alunos apenas podem utilizar os gestos de serviço e do lob ou do clear no
decorrer do jogo.

řcř!@CL®MSNM + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8


Badmínton: .o ano / Turma Individual e em cooperação Jogo de singulares

Sustenta o Serve na diagonal Coloca o volante Coloca o volante Desloca-se Utiliza o


volante ao alcance do em espaços de em função da batimento
colega difícil receção trajetória do adequado à
Nome
volante trajetória do

Número
Class. final
volante

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.
2.
5. Grelhas de avaliação

3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Avaliação sumativa

16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-5


Não executa 1 Executa com muitas incorreções 2 Executa com algumas incorreções 3
Executa bem 4 Executa com correção 5

!@CL®MSNMřcř
DANÇA
1. Competências específicas a desenvolver
pelos alunos/Objetivos de aprendizagem
2. Síntese de conteúdos programáticos
3. Planificação (plano de unidade didática
e plano de aula)*
4. Grelhas de avaliação (diagnóstica e sumativa)*
5. Testes de avaliação de conhecimentos*

*Materiais disponíveis também, em formato editável, em

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 #@M©@řcř


1. Competências específicas a desenvolver pelos alunos/Objetivos de aprendizagem

Domínio motor
Em propostas de trabalho individual ou de grupo:
— explorar as potencialidades corporais, do espaço pessoal e do espaço geral (direções e
percursos);
— explorar os diferentes padrões volumétricos recorrendo aos diferentes níveis e a movimen-
tos de abertura e fecho;
— tomar de consciência do próprio corpo e do corpo dos outros;
— deslocar-se de forma orientada para diferentes formações;
— atribuir a qualidade ao movimento, recorrendo aos fatores tempo, peso, espaço e fluidez.

Em coreografia:
— realizar os movimentos com estreita afinidade com a música e colegas, revelando capaci-
dade de readaptação do movimento à música quando necessário.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)


— A identificação e localização das diferentes partes do corpo.
— A identificação de pulsação, ritmo, estrutura e cadência de diferentes músicas.
— O conhecimento da terminologia específica (movimentos locomotores e não locomotores,
voltas, poses, rotações, frases de movimento, cadência, estrutura rítmica).
— A compreensão das regras de elaboração de uma coreografia.
— O saber apreciar uma coreografia.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)


— A demonstração de concentração na execução.
— A recetividade às indicações do professor e dos colegas.
— A autonomia e a criatividade no desenvolvimento das propostas de trabalho.

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2. Síntese de conteúdos programáticos

Domínio motor

5.° e 6.° anos/Parte do Nível Elementar

Em situação de exploração individual do movimento com ambiente musical e de acordo


com a marcação de compassos binário, ternário e quaternário
— Desloca-se em toda a área, percorrendo todas as direções, sentidos e zonas no ritmo e sequência
dos apoios correspondentes à marcação, combinando lento/rápido, forte/fraco e pausa/contínuo:
− combina o andar, o correr, as voltas e as quedas em pequenos saltos em todas as direções, va-
riando os apoios (2/2, 1/2, 2/1, 1/1…);
− combina o andar e o correr com voltas simples;
− realiza um equilíbrio/uma ”estátua” durante cada pausa de música ou outro sinal;
− acentua determinadas características musicais com ações características dos passos padroniza-
dos, movimentos locomotores e não locomotores.

Em situação de exploração de movimentação em grupo


— Combina as habilidades anteriores, seguindo a evolução do grupo em linhas retas, quebradas e
curvas.
— Ajusta a ação para realizar alterações ou mudanças de formação.

Em situação de exploração de movimentação em pares


— Movimenta-se livremente, utilizando movimentos locomotores e não locomotores, pautas, equilí-
brios e contacto com outros elementos.
— Segue a movimentação do companheiro, realizando as mesmas ações com qualidade de movimento
idêntica.
— Segue a movimentação do companheiro, realizando ações inversas.

Em situação de exercitação individual


— Realiza frases de movimento dadas pelo professor, integrando várias formas de andar e de correr,
de saltar, de dar voltas, de cair e de rolar, etc., incluindo equilíbrios e movimentos não locomotores
em sintonia com a música.

Em pequenos grupos
— Prepara pequenas coreografias de acordo com a música e o tema escolhidos, integrando as habili-
dades e as combinações exercitadas.

Domínio cognitivo (cultura desportiva)

Regulamento

— Analisa a sua ação e a dos colegas, apreciando as qualidades e as características do movimento de


acordo com parâmetros previamente estabelecidos.

Domínio socioafetivo (conceitos psicossociais)

— Coopera com os companheiros:


− apresentando sugestões para aperfeiçoamento da execução das habilidades e novas possibilida-
des de movimentação;
− no respeito das sugestões, propostas e correções que lhe são dirigidas por colegas e professor.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8 #@M©@řcř


TIPOLOGIA DA TAREFA
Avaliação Avaliação
Temas Conteúdos Comportamentos
inicial final
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

řcř#@M©@
Exploração de diferentes movimentos: deslocar/locomoção,
elevar/salto, virar/volta, gesto/isolamento, pausa, queda/de-
3. Planificação

sequilíbrio, torcer, fletir/contração, expandir/alongar, transferir


peso, etc.

X Exploração do movimento recorrendo ao próprio imaginário


(ver nota 2)

Ações
(puxar, apertar, flutuar, elevar, derreter, etc.)

Exploração do movimento
combinando movimentos
simples e mais complexos
com significado e intenção

Exploração das partes do corpo de forma isolada: cabeça, MS,


— Conhece o mapa do corpo
joelho, cotovelo, etc.
que envolve a consciência
Exploração das partes do corpo de forma sequenciada: cabeça do próprio corpo e do corpo
para braço para perna, etc. dos outros.
X
— Conhece e explora as po-

Partes
Exploração das partes do tencialidades corporais.
corpo de forma combinada:

NOÇÃO DE CORPO
— Demonstra concentração
Coreografia em grupo

cabeça + MS, joelho + coto- na execução.


velo, etc.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos

Exploração de diferentes formas corporais em pose (p. ex.: fe-


chadas, alongadas, etc.)

Exploração de diferentes formas corporais de forma dinâmica


(p. ex.: de alongadas para fechadas)

Exploração de diferentes

Formas
formas corporais de forma
dinâmica e combinada (p. ex.:
de alongadas [forma 1] para
fechadas [forma 2] e para alon-
gadas [forma 3])

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TIPOLOGIA DA TAREFA
Avaliação Avaliação
Temas Conteúdos Comportamentos
inicial final
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

Exploração do tempo “natu- Exploração do acelerando


Exploração de estruturas rít-
X ral”, lento, rápido e pausa de e retardando de diferentes
micas diferentes — Identifica a pulsação, ritmo,

Ritmo/
cadência
diferentes músicas músicas
estrutura, cadência, etc., de

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
diferentes músicas.
Exploração de músicas com Exploração de músicas com Exploração de músicas com

tura
compasso binário e quaternário compasso ternário compasso composto

estru-

NOÇÃO DE TEMPO
Ritmo/
Exploração do espaço pes- Exploração do espaço pessoal
Exploração do espaço pes-
soal do aluno através de do aluno através de movimen-
soal do aluno através de
movimentos dinâmicos de ex- tos dinâmicos de exploração
X movimentos com nível alto, — Explora o espaço pessoal –
ploração dos diferentes níveis das ligações entre movimen-

Níveis
médio e baixo, de forma iso- que é o espaço do movi-
de forma sucessiva (ligações tos de nível baixo e entre
lada mento. Explora diferentes
entre níveis) movimentos de nível alto
padrões volumétricos re-
Exploração das direções de movimento: cima, frente, trás, etc., correndo aos diferentes
de forma simultânea na mesma direção (alunos deslocam-se níveis e a movimentos de
ao mesmo tempo, da mesma forma, na mesma direção) abertura e fecho.
Coreografia em grupo

Exploração de diferentes direções de movimento: cima, frente,


trás, etc., de forma simultânea nas diferentes direções (alunos — Explora o espaço geral –
deslocam-se ao mesmo tempo, da mesma forma ou de forma que vive fora das fron-
diferente, em diferentes direções) teiras do corpo e que se
dirige em todas direções,

Direções
Exploração do movimento em tempos diferen- limitado somente pelos

NOÇÃO DE ESPAÇO
tes: cima, frente, trás, etc., de forma alternada
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos (cont.)

contornos do espaço em
ou por subgrupos em direções idênticas ou que se encontra (direções
diferentes (alunos deslocam-se em tempos e percursos).
diferentes, da mesma forma ou de forma dife-
rente, nas mesmas direções e/ou em direções
diferentes)

Exploração dos percursos retilíneos, curvos,


irregulares, etc., de forma simultânea nos
mesmos percursos (alunos deslocam-se ao

Percursos
mesmo tempo nos mesmos percursos)

#@M©@řcř
TIPOLOGIA DA TAREFA
Avaliação Avaliação
Temas Conteúdos Comportamentos
inicial final
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

řcř#@M©@
Exploração de diferentes percursos, retilíneos, curvos, irregula-
res, etc., de forma simultânea em percursos diferentes (alunos
deslocam-se ao mesmo tempo em percursos diferentes)

Exploração de percursos em tempos dife-


rentes: retilíneos, curvos, irregulares, etc.,

Percursos
de forma alternada ou por subgrupos e com
percursos idênticos ou diferentes (alunos des-

NOÇÃO DE ESPAÇO
locam-se em tempos diferentes nos mesmos
percursos e/ou percursos diferentes)

Exploração da condução do movimento em que uma parte do


corpo conduz outra parte do corpo (executada em simultâneo)
— Relaciona diferentes par-
Exploração do impulso (início) do movimento em que uma tes do corpo, assim como
parte do corpo comanda outra(s) parte(s) (execução por rápido relaciona o seu corpo com
contágio) o dos outros e/ou com ou-
X
tras coisas (objetos) e/ou
com o meio que o rodeia,
Exploração de impulsos por diferentes partes
evidenciando diferentes
do corpo (execução por rápido contágio promo-
possibilidades de relação.
vendo a imprevisibilidade)

Entre diferentes partes do corpo

RELAÇÃO
Exploração do imitar (espelho), seguir (sombra), etc.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos (cont.)

Exploração dos movimentos com e sem contacto


— Relaciona o movimento
e a música de forma in-
X Exploração do empurrar, aproximar, etc., e dos opostos tencional evidenciando
comportamentos espectá-
veis e imprevisíveis.

Com o(os) colega(s)


Exploração da “dependência” e
da liderança do movimento

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
TIPOLOGIA DA TAREFA
Avaliação Avaliação
Temas Conteúdos Comportamentos
inicial final
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

Exploração do objeto: afastar, envolver, manipular, etc.

Exploração da relação com objetos recorrendo ao próprio ima-


ginário (p. ex.: lenço como se fosse um cão doméstico)

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Com objetos
Exploração da relação com objetos imaginários
(p. ex.: imagina que tem uma bola nas mãos)

Exploração do movimento em tempo “natural”, lento, rápido


e pausa

Exploração do movimento acelerando e retardando a sua exe-


X
cução

Música/
movimento

RELAÇÃO
Exploração do movimento com estruturas rít-
micas diferentes

Exploração de zonas ou materiais como “veículo” de alteração


do movimento

Exploração de referências imaginárias como “veículo” de alte-


ração do movimento

Com o meio
Exploração do imaginário como veículo de al-
teração do movimento

Exploração dos movimentos de forma rápida, lenta e no tempo


Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos (cont.)

“natural”

Exploração dos movimentos com alternância de velocidade — Confere qualidade ao mo-


(p. ex.: o movimento inicia de forma rápida, passa para lento e vimento recorrendo aos
X
termina de forma rápida) fatores de tempo, peso, es-

Tempo

ENERGIA/
paço e fluidez.

Exploração do acelerar e do retardar dos movi-

DINÂMICA DO MOVIMENTO
mentos de forma controlada

#@M©@řcř
TIPOLOGIA DA TAREFA
Avaliação Avaliação
Temas Conteúdos Comportamentos
inicial final
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

řcř#@M©@
Exploração dos movimentos de forma leve, em esforço, etc.

Exploração dos movimentos com alternância gradual de peso


(p. ex.: inicia leve e lentamente torna-se um movimento em
esforço)

Peso
Exploração dos movimentos com alternância
súbita de peso (p. ex.: movimento inicia em es-
forço e subitamente torna-se leve)

Exploração dos movimentos contínuos em diferentes am-

ENERGIA/
plitudes (mais pequenos/mais contidos, mais amplos/mais
espaçosos)

DINÂMICA DO MOVIMENTO
Exploração de diferentes movimentos de forma livre, aos so-

Fluência
lavancos, etc.

Exploração dos movimentos aparentemente


não controlados (p. ex.: percutir, colapsar, etc.)
X

Exploração da coreografia em estreita afinidade e intencionalidade com a música ou os sons


— Realiza o movimento em
estreita afinidade com a
Exploração dos movimentos da coreografia em estreita afinidade e intencionalidade com as
música, revelando capa-
pausas e/ou silêncios da música ou sons
cidade de readaptação do

movimento
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos (cont.)

COREOGRAFIA
movimento à música.

Relação música/
Exploração dos movimentos da coreografia em estreita afinidade e intencionalidade com estruturas
rítmicas diferentes

— Diferentes partes do corpo.


— Terminologia elementar: frases de movi- — Aplicação nas situações
Cultura despor- — Terminologia básica: movimentos loco-
mento, cadência, estrutura rítmica. de exercício e na coreo-
tiva motores e não locomotores, voltas, poses,
— Construção coreográfica. grafia.
rotações.

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Conceitos psicos-
sociais Concentração, autonomia e criatividade, colaboração, recetividade.

Aptidão física Circuito de treino funcional com incidência nas estruturas rítmicas e coordenativas.

Nota: Esta proposta de planificação foi elaborada por Lurdes Ávila, docente do Gabinete de Ginástica da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Recursos: Manual e .

Algumas indicações para o processo de interpretação e operacionalização da proposta de planeamento apresentada:


1. unidade didática: a elaboração desta proposta parte do entendimento de que deve ser o aluno o centro de toda a atuação pedagógica, didática e metodológica, visando promover de forma

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
integrada os domínios do saber fazer, do saber criar e saber apreciar.
2. planificação das aulas: o professor deve promover uma ativação geral específica de dança introduzindo o conceito base da aula. A parte fundamental da aula deve ser estruturada com
exercícios transfere (para a coreografia), que podem ser de pesquisa (criação ou resolução de um desafio) ou de abordagem de um passo ou de uma sequência ou mesmo de um momento
específico da coreografia.
3. avaliação inicial: o professor deve propor exercícios que promovam os conteúdos assinalados com um X (pode incluir outros que considerem necessários e/ou importantes).
Por exemplo, o exercício-base “A escrita”.
Desenvolvimento da tarefa com indicação dos temas na sua descrição:
 P5<$1>45<)<';)?)35<)>453);)'5;;)4(5$(.+);)4=)<8$;=)<(5'5;85ƒ8Y)AY\(5.<8Ď<Z'$&)Đ$Z)='Y„ƒpartes do corpo);
 P$)<';.=$85()<);;)$1.C$($'535><)3()<15'$3)4=5ƒações);
 P$)<';.=$.4.'.$U<)4>3$>3$8$;=)(5'5;85)=);3.4$45>=;$ƒrelação entre diferentes partes do corpo).
Variantes de exploração da tarefa:
 P)<';)?);()+5;3$;ė8.($Z()+5;3$1)4=$)'538$><$<ƒritmo/cadência);
 P$1=);4$;$?)15'.($())$$381.=>()(535?.3)4=5ƒtempo e fluência) provocando algo de inesperado no movimento criado;
 P.4.'.$;$)<';.=$4>3$85<.Đē5()8Ď)=);3.4$;4>3$85<.Đē545<515Z5>?.')U?);<$ƒníveis);
 P.4.'.$;535?.3)4=5ƒescrita) por um aluno dando origem à escrita do colega (relação com o colega);
 P$5<53()>3$5>?ė;.$<3ù<.'$<ƒ5>354=$,)33><.'$1„$($8=$;5<)>35?.3)4=5$5=)38545;3$1Z1)4=5Z;ė8.(5)8$><$:>))<=ė$5>?.;ƒrelação música/movimento).
4. avaliação final: o professor deve avaliar a coreografia tendo em conta os seguintes parâmetros: relação música/movimento (corpo, tempo e espaço), qualidade do movimento (corpo, espaço,
energia/dinâmica e relação), qualidade na utilização do espaço (espaço geral e pessoal). Os comportamentos a analisar para cada parâmetro são os definidos na unidade didática.
5. construção coreográfica: o professor, após determinar o tempo da coreografia e escolha da música ou montagem musical, deve estabelecer as regras “guia” para a sua construção, como,
por exemplo, quantos momentos livres, quantas formações, número mínimo de movimentos de cada nível, quais as formas de trabalho de dinâmica de grupo (p. ex.: execução simultânea, por
subgrupos, em cânon, em coral...), escolha do motivo coreográfico e número de vezes que deve surgir na coreografia, etc.
Plano de unidade didática — 5.° e 6.° anos (cont.)

6. compassos da música:
 P'538$<<5&.4ė;.5ƒŸ‚¡„V>3=)385+5;=)($3ù<.'$)3'$($(5.<=)385<\5€5€5€
 P'538$<<5=);4ė;.5ƒ ‚¡„V>3=)385+5;=)($3ù<.'$)3'$($=;č<=)385<\55€55€55€55€
 P'538$<<5:>$=);4ė;.5ƒ¡‚¡„V>3=)385+5;=)($3ù<.'$)3'$($:>$=;5=)385<\555€555€555€555€

#@M©@řcř
Plano de aula

Docente: Data: / / Hora: Duração: 45 minutos úteis

Ano: Turma: N.o alunos: Espaço:


Função didática: consolidação. N.o da aula na UD: etapa 1 – aula 2 à...
(de acordo com a evolução do desempenho dos alunos)
Objetivos de aprendizagem (etapa 2)
Motor:
P revela noção de esquema corporal na exploração das potencialidades corporais – ações, partes e formas.
Conhecimentos:
P conhece e identifica as diferentes partes e segmentos do corpo e as ações que estes podem fazer.
Material:
Situação de aprendizagem/
Componentes críticas/
Parte Conteúdo organização
comportamento
didático-metodológica
15’ 1. Esquema corpo- 1. O boneco articulado: explorar os movi- 1. a) e b) isola os segmentos.
ral – partes. mentos que os diferentes segmentos — Amplitude de movimen-
corporais conseguem fazer de forma tos.
Inicial

isolada: cabeça, membros superiores, c) Marioneta: segue o movi-


joelho, cotovelo, etc.: mento do colega condutor.
a) individualmente; d) Condutor: explora dife-
b) em pares, como se de uma marioneta rentes movimentos nos
se tratasse (exercício de transfer). diferentes segmentos.
žh 2. a) Esquema cor- 2. Explorar movimentos distintos: 2. Demonstra concentração na
poral – ações. a) locomotores execução:
— andar, correr, gatinhar, deslizar, a) explora as potencialida-
b) Esquema galopar, saltar, etc. des do movimento;
corporal –for- — elevar/salto, virar/volta, expandir/
mas. alongamento, transferir peso, etc.
— ligar diferentes ações.
Fundamental

b) não locomotores b) explora as potencialida-


— gesto/isolamento, pausa, pose, etc. des expressivas e criati-
— representação de emoções: recor- vas.
rendo a gestos, representar para
a turma sentimentos de alegria,
tristeza, espanto, etc.

15’ 3. Todos os conteú- 3. Em pares, realizar uma sequência 3. Cria uma sequência harmo-
dos anteriores. de elementos, cumprido os seguin- niosa e equilibrada.
tes requisitos:
— incluir a marioneta;
— incluir movimentos locomotores e
não locomotores.
5’ 4. Segmentos cor- 4. À descoberta do corpo: em círculo, 4. Identifica os segmentos e as
porais. cada aluno nomeia um segmento cor- ações.
Final

— Noção de es- poral e executa uma ação que este


quema corpo- pode fazer. De seguida, todos repe-
ral: partes e tem. Rodar por todos os alunos.
ações.
řcř#@M©@ + Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Dança: .o ano / Turma

Noção Noção Noção Noção Relação – Relação – Relação – Energia – Dinâmica


de de de de es- entre as com os com a tempo do movi-
corpo – corpo – tempo – paço – diferentes colegas música/ mento –
Nome

Nível
ação partes ritmo e níveis partes do movi- fluência

Número
cadência corpo mento

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
1.
2.
4. Grelhas de avaliação

3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
Avaliação diagnóstica

17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

#@M©@řcř
Dança: .o ano / Turma Coreografia Outros elementos

Movimen- Readapta- Origina- Noção de Noção Noção de Relação: Energia – Dinâmica

řcř#@M©@
tos em ção do lidade/ corpo: de espaço: entre as dife- tempo do movi-
estreita movi- criativi- ações/ tempo: níveis/ rentes partes mento:
afinidade mento (se dade partes/ ritmo direções/ do corpo/ tempo/
com a necessá- formas e ca- percursos com os cole- peso/
Nome

Nível
música e rio) dência/ gas/com os fluência

Número
os cole- ritmo e objetos/com
gas estru- a música e
tura movimento/
com o meio
Grupo 1

Grupo 2
Avaliação sumativa

Grupo 3

Grupo 4

Critérios de avaliação: 1-3


Não executa 1 Executa com dificuldade 2 Executa com facilidade 3

+ Movimento 5/6›;fjj`†[fGif]\jjfi›8J8
Os recursos relativos às modalidades
Ténis de mesa
Luta
Patinagem
Percursos na Natureza
estarão disponíveis, em formato editável e projetável, em setembro
de 2016, em .

Título
+ Movimento 5/6 – Dossiê do Professor
5.° e 6.° Anos de Escolaridade

Autores
Paula Batista
Lúcia Rêgo
Avelino Azevedo

Paginação
Paula Craft

Ilustração
David Ferreira

Imagens
© Shutterstock

Etigrafe

Depósito Legal
N.º 404 613/16 www.maismovimento56.asa.pt
ISBN 978-888-89-0736-9
ISBN
978-888-89-0736-9

Ano / Edição / Tiragem 9 788888 907369


2016 / 1.a Edição / 1a. Tir.

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