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a ITEM o1 02 03 04 os 06 07 Sistema de Documentagio TELEBRAS SERIE “ENGENHARIA” PROCEDIMENTOS DE TESTES MEDIGAO DE RESISTIVIDADE DO SOLO E DE RESISTENCIA DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO INDICE OBJETIVO CAMPO DE APLICACAO ....sseseveeesecereeeereeeeeee DEFINIGOES ....secceeeeeesceereeeeeeeneeesterens NORMAS APLICAVEIS ..--eeeseeeseccererssessereeees MEDIGAO DA RESISTIVIDADE DO SOLO ...++++eeseseeee MEDIDA DA RESISTENCIA DO SISTEMA DE ELETRODOS DE PLANILHA PARA MEDICAO DA RESISTENCIA DO SOLO .... 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 1 DE 10 PAGINA 02/10 02/10 02/10 02/10 02/10 07/10 10/10 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 2 DE 10 MEDICOES DE RESISTIVIDADE DO SOLO E DE RESISTENCIA DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO 1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo habilitar qualquer pessoa a executar as medicdes relacionadas com os sistemas de aterramen to. CAMPO DE APLICAGAO Aplica-se is medigdes de: Resistividade do solo e de Resisténcia do Sistema de Aterramen to, referente as Estagdes de Telecomunicagoes das Empresas do Grupo TELEBRAS. DEFINICOES 3.1 Resistividade do Solo £ a resisténcia elétrica especifica de determinado terre no a uma determinada profundidade. 3.2 Resisténcia do Sistema de Aterramento (Resisténcia de Terra) - @ a resisténcia elétrica do con junto constitufdo de: condutores de terra, conexdes, ele trodes de terra e volume do solo adjacente. NORMAS APLICAVEIS 226-1140-01 : Especificagées Gerais - Sistemas de Aterramen to. MEDICAO DA RESISTIVIDADE DO SOLO 5.1 Método dos Quatro Terminais 5.1.2 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 3 DE 10 Equipamento Utilizado O equipamento @ composto de um aparelho medidor de terra, condutores, terminais e eletrodos para enter ramento no solo. 0 medidor de terra @ composto de galvanémetro, fonte de energia e resisténcias inter nas, apresentando dois terminais de corrente, dois de potencial e eventualmente um terminal de guarda. A resisténcia externa a medir, ao ser conectada a0 aparelho, provoca um desequilfbrio no circuito, e mediante a variacao de sta resisténcia interna, en trard em equilibrio, dando no local adequado a leitu ra direta, em Ohm, da resisténcia externa antes des conhecida. Descrigao do Método SHo usados 4 ou S$ eletrodos, cravados no solo, a dis tancia e posigoes pré-determinadas para cada caso. So eletrodos de corrente (C, ¢ Cz), eletrodos de potencial (P, e P,), eletrodo de guarda (G), confor me a figura 1. 0 eletrodo de guarda (G) serd apenas utilizado na hipétese de interferéncias ou aparecimento de outros fendmenos, notados pela oscilagao anémala do pontei, ro do galvanémetro, que, instdvel, prejudica ou até impede a leitura. Neste Gltimo caso, procede-se 4 instalacgao e liga Gio do eletrodo G, como indica a figura. Quando enterrados os eletrodos e acionado o aparelho a corrente I circula do terminal de corrente C, para o terminal de corrente C, através do solo; haverd em consequéncia uma diferenca de potencial entre os ele trodos Py e Pz que sera detectada pelo instrumento. Agindo-se nos controles, procura-se o equilibrio; fa zendo-se o ponteiro do galvanémetro permanecer esta velmente no zero, obtém-se o valor da resisténcia. 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 4 DE 10 - A figura 2 representa um terreno e os pontos: Ay, Ags Ags Ag © B que representam os pontos tomados como “referencia”, isto é, onde se colocara o instrumento su cessivamente. LIMITE DO. TERRENO CERCA FIG.2- MEDIDA DE RESISTIVIDADE DE SOLO 240-520-500 (PADRAQ) EMISSAO 01,NOV 1976 PAG 5NF 10 A profundidade p, a que devem ser cravados os eletrodos de teste e a distancia d, entre eletrodos. (p e d, dados em cm) é dado pela férmula empfrica p = d/20. Para maior facilidade de medigdes recomendam-se distancias de 5.0 m, 10.0m e 20,0 m entre os eletrodos. quando: d = 5,0m Pp = 2S cm 10,0 m Pp = SO cm 15,0 m Pp = 75 cm 20,0 m p = 100 cm Tomando-se Ay como referéncia, medem-se, sobre uma linha reta escolhida segundo uma determinada direcao, distancias de S em S metros, marcam-se os pontos 1, 2, 3 e 4.Nos pon tos 1, 2, 3 e base A, cravam-se os eletrodos. Ao eletrodo A,, liga-se o terminal C, do aparelho; Ao eletrodo 1 , liga-se Py; Ao eletrodo 2 , liga-se P2; Ao eletrodo 3 , liga-se C). Aciona-se o aparelho, procura-se o equilfbrio e 1é-se, na escala prépria, o valor da medida correspondente ao equili brio zero do galvanémetro. Teremos a resisténcia do terre no relativo a Sm (Rc) naquela diregdo: depois, mudam-se os eletrodos de posicg&éo, de modo a ficarem a distancia de 10m (pontos 2, 4 e S do desenho) e cravados a SO cm e ainda colineares com a direcao escolhida. Ligam-se os ter minais C,, Py, P, . C) na mesma ordeme em Aj, 2, 4,53 pro cura-se o equilfbrio novamente, variando-se a manete da re sisténcia ajustdvel interna; toma-se nota da medida; sera Ryo ou seja Resisténcia do solo a 10m de profundidade na quela direcio; mudam-se os eletrodos para as posigées 3, Se 6 (distancias de 15m) Cy, Py, P,, Cz séo ligados a Aj, 3, 5, 6; procura-se o equilibrio e 1é-se Rj,. Em caso de medidas discrepantes, entre si, deverd ser efe tuada a medida de R,9, de maneira andloga as anteriores. Procede-se de maneira idéntica para as 3 outras referéncias Age As © Age 240-620-500 (PADRAO) EmIssAo 01, PAG. 6 DE 10 NOV 1976 Assim, teremos 3 grupos de 4 medidas Resisténcias a Sm (de Ay, Ay, As © Ay) Tira-se a média: sera R's Resisténcias a 10m (de A,, Ags Az © Ay) Tira-se a média: sera R'y9 Resisténcias a 15m (de Ay, Az, Az © Ag) Tira-se a média: sera R'), A fSrmula para o_calculo da resistividade @ p= 27d Ron de P = resistividade (ohm.m) d= distancia entre eletrodos (m) R = resisténcia medida (n) Assim: PS = 2.1 .5.R's = 1OTR'S P10 = 2.5T.10-R'yq = 201 R49 pis . 2.9,15.R'y5 7 30TR'y5 Apés obtermos as varias medidas de resistividade tira-se a média PEt MotAst sr f Pm onde n é a quantidade de valores encontrados pa ra P nas diversas estacdes. Quando o terreno apresentar dificuldades para realizar as nedigSes, ou conduziras medidas de R discrepantes, hd ne cessidade de serem escolhidas outras referéncias ( exem plo: ponto B da figura ) e outras direcoes. 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 7 DE 10 De acordo com o tipo de terreno a resistividade podera ter os seguintes valores estimativos: TIPO DO TERRENO P (ohm. m) Pantanoso 2,2 a 2,7 Argiloso 3,4 a 160 Argiloso c/seixos 10 a 1350 Calcério poroso 69 a 4500 Arenoso 90 a 8000 Arenoso c/seixos 300 a) 5000 Rochoso 1000 a) «0 0 valor de /, encontrado nas medicdes efetuadas sera uti lizado para o cAlculo do sistema de eletrodos de terra. As medidas devero ser efetuadas preferencialmente em tem po séco. Podera ser adotada uma planilha conforme modelo da folha 10/10. 6. MEDIDA DA RESISTENCIA DO SISTEMA DE ELETRODOS DE TERRA 6.1 Métodos dos trés eletrodos 6.1.1 Equipamento Utilizado 0 equipamento & o mesmo descrito no item 5.1.1. 6.1.2 Descricgao do Método - Escolhe-se uma diregao para distender os conduto res e uma caixa de inspecdo onde exista conectorpa ra ligar os terminais C, e P) do instrumento; a di regio deve ser perpendicular ao trecho do sistema de eletrodos de terra onde serdo conectados os ter minais cy e Phe afastando-se dele, para evitar a sua influéncia. 240-520-500 (PADRAQ) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 8 DE 10 R PROCURADO F.3 - GRAFICO = Distendem-se no terreno, na direg&o escolhida , os condutores que serdo ligados aos eletrodos de corrente (C,) e@ de Potencial (P,), sendo que 0 eletrodo C, sera cravado a uma distancia apro ximadamente igual a 4 vezes a diagonal do retin gulo da malha, e o eletrodo de Potencial Pz vai sendo cravado 4 medida que as leituras vao sen do executadas entre o sistema de eletrodos de terra e 0 eletrodo C,, sempre na diregio escg lhida, devendo-se evitar quaisquer desvios que iriam prejudicar a validade das leituras. Em caso de ndo existir configuragao de malha ou o sistema de eletrodos de terra for muito peque no, 0 eletrodo C,, deverd ser cravado a uma dis tancia minima de 100 metros. - A medida que o eletrodo de potencial P, vai sen do cravado, desde as proximidades de C), até as cercanias de Cy e P,, que as leituras inicial mente sio bem grandes, depois se estabilizam,pa ra ent&o cairem. Quanto mais longe da malha, me nor a influéncia desta sobre o circuito percor rido pela corrente gerada pelo instrumento, e se for muito préximo a influéncia sera demasia da. Exatamente na regido em que ha maior unifor midade, ou patamar, 6 que esta a Resisténcia ch mica procurada, conforme fig. 3. Se o patamar no for encontrado, provaveimente a distancia de C, nfo foi suficiente para fugir da regiao de influéncia da malha, devendo as medigdes serem feitas com uma nova posicaéo de ok Cc). ee 4-4-4 Pe Pe Pa Pe RESISTENGIA 00 SOLO POR OISTANCIA 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01,NOV 1976 PAG. 9 DE 10 Ao serem notadas leituras que formam uma curva discrepante do formato t{pico indicado na fig. 3 concluir-se-a que ha interferéncia, e desse modo, deveremos procurar outro ponto do Sistema de Aterramento, e outra direcio, repetindo-se as medidas até ser encontrado o patamar indicativo da Resisténcia procurada. 240-520-500 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1976 PAG. 10 DE 10 PLANILHA PARA MEDIGKO DA RESISTENCIA OHMICA DO SOLO Fl. —_— 1.1 MEDICAO DA RESISTENCIA DO SOLO Cd —- PONTO | RESISTENCIA (em 2 ) OBSERVAGOES A | BY] Sm] lom | 15m | B)acy ~ ag afalole a}ujoje 1 =R TEMPO: 7 LER Rn h.2 CALCULO DE RESISTIVIDADE EM n ELLLLU | 2 dtm) | Rm (2) (a n) OBSERVAGOES 31,40 | 62,50 94,200 | | 94,20 | lep= Pnédio™ |

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