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NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-007

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS


DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL

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NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
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ÍNDICE
Item Página

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 1

2. APLICAÇÃO.................... ...................................................................................................... 1

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO ....................................................................................... 1

4. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................... 1

5. TIPOS DE PROJETOS .......................................................................................................... 4

6. OBTENSÃO DE DADOS PRELIMINARES....................................................................... 4

7. LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ESTADIMETRICOS..................................... 10

8. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ................................................................................. 15

9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ............................................................................... 21

10. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO ............................................................... 27

11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO..................................................................................... 29

12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS................................................. 35

13. NOTAS COMPLEMENTARES.......................................................................................... 35

14. ANEXO 1 ............................................................................................................................... 37

15. ANEXO 2 ............................................................................................................................... 38

16. ANEXO 3 ............................................................................................................................... 39

17. ANEXO 4 ............................................................................................................................... 41

18. ANEXO 5 ............................................................................................................................... 43

19. TABELAS

20. DESENHOS

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1. INTRODUÇÃO
Essa norma tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos necessários para elaboração de projetos
de linhas aéreas de distribuição rural, na classe de tensão de 15/25 kV, em toda a área de concessão da
CENF - Cia de Eletricidade de Nova Friburgo, CFLCL – Cia Força Luz Cataguazes-Leopoldina,
CELB – Cia Energética da Borborema, ENERGIPE – Empresa Energética de Sergipe, e SAELPA – S.
A. de Eletrificação da Paraíba, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de segurança
necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica.

2. APLICAÇÃO

Aplicam-se aos projetos de redes novas, extensões, reformas/melhoramentos e modificações.


São apresentados os critérios básicos para levantamento de carga, dimensionamento elétrico e
mecânico, proteção, interligação, seccionamento, além de metodologia para elaboração e apresentação
de projetos.
Aborda, também os aspectos que devem ser observados, quando da apresentação do projeto para
aprovação das Concessionárias do Sistema Cataguazes – Leopoldina.

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO

TENSÃO PRIMÁRIA
TENSÃO (kV) CONCESSIONÁRIA
22/12,7 CFLCL
13,8/7,96 CELB ENERGIPE SAELPA
11,4/6,58 CENF CFLCL

4. DEFINIÇÕES
4.1. Alimentador de Distribuição
Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente
ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de
consumidores.

4.2. Alimentador Exclusivo


Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que atende somente a um
ponto de entrega.

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4.3. Carga Instalada
Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-se os equipamentos
de reserva.

4.4. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica


Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço público de energia
elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo Concessionária (CENF - Cia de Eletricidade
de Nova Friburgo, CFLCL – Cia Força Luz Cataguazes-Leopoldina, CELB – Cia Energética da
Borborema, ENERGIPE – Empresa Energética de Sergipe, e SAELPA – S. A. de Eletrificação
da Paraíba).

4.5. Consumidor Atendido


Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da Concessionária, conforme
regulamentação da ANEEL.

4.6. Demanda
Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por consumidores, durante um
período de tempo especificado.

4.7. Demanda Diversificada


Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma classe, tomando
em conjunto a soma das demandas máximas individuais, dividida pelo número de consumidores
considerados.

4.8. Demanda Máxima


Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado.

4.9. Derivação de Distribuição


Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um alimentador, ramal de
alimentador, transformador de distribuição ou ponto de entrega.

4.10. Fator de Agrupamento de Medidores


Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência das demandas
máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo, que definirão a demanda
dessa edificação.

4.11. Fator de Carga


Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo
especificado.

4.12. Fator de Coincidência


É o inverso do fator de diversidade.

Fc = 1 / Fdi

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4.13. Fator de Demanda


Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação considerada:

FD = Dmáx. / Cinst

4.14. Fator de Diversidade


Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de
consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, a razão entre a demanda
máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada.

Fdi = Dmáx. indiv. / Dd

4.15. Fator de Potência


Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação:

FP = Pativa / Paparente

4.16. Fator de utilização


Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um sistema.

4.17. Ramal de Alimentador


Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco do alimentador.

4.18. Rede Primária


Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de
entrega sob a mesma tensão primária nominal.

4.19. Tensão Primária de Distribuição


Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores padronizados iguais
ou superiores a 1 kV.

4.20. Tronco do Alimentador


Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total.
Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, caracterizado por um dos
seguintes fatores:
9 Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo alimentador.

9 Alimentação ao principal consumidor do alimentador.

9 Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre os alimentadores.

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5. TIPOS DE PROJETOS

5.1. Projetos de Rede Nova


São aqueles que visam a implantação de todo o sistema de distribuição para o atendimento a uma
determinada localidade (vila, assentamento, povoado, distrito, conjunto habitacional).

5.2. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Primária


Novo circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária de distribuição,
inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede existente.

5.4. Projetos de Reforma/Melhoramento de Rede


São aqueles que visam a substituição de parte ou mesmo total da rede existente, por motivo de
segurança, obsoletismo qualidade de serviço, saturação ou adequação das instalações ao meio
ambiente.

5.6. Projetos de Reforço


São aqueles que visam a mudanças das características físicas da rede existente visando aumentar
a sua capacidade.

6. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES

Consiste na obtenção de dados necessários à elaboração do projeto tais como: mapas, plantas,
definição dos pontos de saída e chegada, traçado preliminar, análise das condições locais,
levantamento de dados característicos do sistema elétrico de alimentação, etc.

6.1 Planejamento Básico

A elaboração do projeto deverá ser precedida de uma análise das condições locais pela
CONCESSIONÁRIA, a partir de levantamentos de dados característicos do sistema elétrico de
alimentação e da obtenção de elementos básicos tais como: mapas e plantas atualizadas, projetos
em andamento ou ainda não construídos, traçado preliminar, definição do tipo de projeto, ponto
de alimentação, aquisição de linhas e ramais pela CONCESSIONÁRIA, passagem em terrenos
de terceiros definindo a faixa de servidão conforme desenho 49 da NDU - 005.

No caso de projetos para ligação de consumidores rurais deverão ser analisadas as possibilidades
de eletrificação a curto prazo das propriedades da área, devendo ser feito o levantamento de carga
de acordo com os critérios estabelecidos no item 6.4.

Deverão ser verificados, também, se existem planos diretores para a área, oriundos dos
respectivos órgãos da Administração Pública.

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6.2. Traçado Preliminar

Ainda, nesta fase, devem ser avaliadas todas as condições existentes e futuras, do projeto e do
terreno, para definir os possíveis traçados para a linha, de forma que se proceda a escolha da
melhor solução levando em consideração aspectos mecânicos, elétricos e econômicos.

6.3. Traçado definitivo

Consiste em definir o traçado ideal da linha, a partir do estudo preliminar, definindo-se os pontos
de chegada nos consumidores e identificando os terrenos pelos quais o traçado da linha foi
definido.

Atendidos os requisitos estabelecidos para elaboração do traçado preliminar, esses devem ser
confirmados no local, fazendo-se um reconhecimento do caminhamento, embandeiramento dos
ângulos, derivações e dos pontos de saída e chegada da linha em cada consumidor.

Devem ser relacionados também, os nomes dos proprietários dos terrenos em que a linha vai
passar, obtendo dos mesmos a assinatura da “Autorização de Passagem”, Anexo 01, permitindo a
CONCESSIONÁRIA ou suas empreiteiras a realizarem o levantamento topográfico, construção e
manutenção da linha.

O traçado da linha deverá ser escolhido, procurando atender, ainda a uma média de fatores que,
aliados ao bom senso do explorador, devem proporcionar a melhor solução. O traçado ideal é o
que apresenta o menor custo global, observando-se os requisitos ecológicos, proteção ambiental,
técnicos e de segurança, necessários à elaboração do projeto.

Os fatores a considerar na escolha do traçado são:

a) Não existindo rodovias para serem tomadas como diretriz do traçado, deve-se optar o mais
possível pela linha reta.

b) Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, ele deve ser, em princípio,
o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas rodovias.

c) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas apresentarem as faixas bem definidas, o
traçado deverá, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das respectivas faixas, caso em
que deve ser obtida previamente a “Autorização de Passagem”. Neste caso deverão ser
obedecidas as normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis pelas faixas.

d) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas não apresentem faixas bem definidas ou
apresentem faixas muito estreitas, o traçado deverá observar um afastamento mínimo da
margem das mesmas, para permitir a colocação de estais, sem o risco de obstrução das
respectivas pistas de rolamento. No caso do traçado fazer ângulo, observar o recomendado no
item “m” adiante.

e) Havendo necessidade, o traçado poderá afastar-se da diretriz escolhida. No caso da diretriz


ser uma rodovia, o traçado poderá dela afastar-se ou mesmo cruzá-la a fim de cortar as curvas
ou desviar de obstáculos.
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f) No caso da diretriz ser uma rodovia deve-se evitar que, o afastamento da rede fique superior a
50 m, para facilitar o acesso à construção, operação e manutenção futuras.

g) O traçado deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais:

- mata densa.
- áreas de preservação ambiental.
- reserva florestais.
- pomares, culturas muito valorizadas, canaviais.
- áreas sujeitas a inundações.
- lagoas, lagos, represas, açudes, nascentes d’água, manguezais.
- locais impróprios para fundação, afloramento de rochas.
- erosões.
- casas ou qualquer tipo de edificação.
- terrenos com inclinação transversal superior a 50%.
- locais com alto índice de poluição atmosférica.
- locais onde normalmente são detonados explosivos.
- terrenos muito valorizados.
- benfeitorias em geral.
- aeródromos.

h) Manter uma distância suficiente para a segurança da linha em relação a pedreiras, fornos de
cal, usinas ou fábrica de produtos químicos etc.

i) Caso o traçado tenha que, forçosamente, atravessar loteamentos ou terrenos muito


valorizados, ele deve aproveitar, ao máximo, os arruamentos procurando, dessa forma,
minimizar as desapropriações. Nestes casos a RDR deve ter características de RDU.

j) No caso específico das benfeitorias serem edificações, o mesmo deverá contornar ou


desapropriar a benfeitoria para dar continuidade ao traçado, o que for técnica e
economicamente mais viável.

k) Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos, deverão ser observadas as
normas de proteção ao vôo conforme desenho 01.

l) Os ângulos deverão ser limitados ao mínimo indispensável, visando a otimização do traçado,


já que, nos casos de ângulos é necessário o uso de estruturas especiais, o que onera,
sobremaneira, o custo dos projetos.

m) Deverão ser evitados ângulos com valores compreendidos entre 60° e 90° e ângulos reversos.

n) Para cada trecho em alinhamento deverá ser fornecido um rumo azimute.

o) Deve-se cuidar também para que as travessias sobre ferrovias, rodovia, e etc. tomada como
diretriz, restrinjam-se ao mínimo possível, principalmente as travessias que implicarem em
estruturas especiais que oneram o custo do projeto, e serem o mais próximo possível de 90°
conforme desenhos 02 a 05.
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p) No caso de travessias de linhas em geral, o traçado deve ser lançado de modo a permitir que a
linha de tensão mais alta fique sempre em nível superior ao da tensão mais baixa e que
possam ser satisfeitas as distâncias mínimas de segurança. Caso a linha a ser transposta tenha
cabo muito leve (telefônica, telegráfica, etc.) deve ser considerada a possibilidade de inversão
de flecha, ocasionada pelo vento.

q) No caso de travessias de rios, canais, córregos, etc., deve-se, de preferência, lançar o traçado
por locais pouco afetados por inundações, para não onerar o custo da obra.

r) O lançamento do traçado deve ser tal, que permita a existência de uma faixa livre com 7,5 m
para cada lado, perfazendo 15 m de largura. Eventualmente, desde que exista alguma razão
especial, a largura da faixa poderá ser alterada a critério da CONCESSIONÁRIA.

s) No caso de ocupação de faixas de rodovias, o lançamento do traçado deverá atender


rigorosamente as normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas. Na prática, a faixa
ocupada, normalmente não garante os 7,5 m livres de cada lado do traçado, sendo necessário
complementá-la à custo das propriedades à beira da estrada.

t) No caso de ocupação de faixa de linhas de transmissão da própria CONCESSIONÁRIA, em


especial nas proximidades de subestações congestionadas, deverão ser consultados
previamente os órgãos responsáveis pelas mesmas.

u) No caso de paralelismo com outras linhas existentes, deverá ser previsto um afastamento
mínimo de 15 m entre o traçado e o eixo da linha existente. Excepcionalmente, este
afastamento poderá ser reduzido, quando houver justificativa técnica e econômica para isso.

v) No caso de paralelismo com linhas de transmissão existentes deverá ser previsto um


afastamento mínimo de 7,5 m entre o traçado e o limite da faixa de segurança da linha de
transmissão existente, e no mínimo 15 m do eixo das linhas. Eventualmente, se houver
necessidade de reduzir esta distância, deverão ser feitas consultas ao órgão responsável pela
linha de transmissão.

w) As distâncias verticais mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis, na condição


de flecha máxima, será de H + 2 m, onde H corresponde à altura do maior mastro e deve ser
fixada pela autoridade responsável pela navegação na via considerada.

6.4. Levantamento de Carga e Estimativa de Demanda

Consiste no levantamento ou medições de cargas, quando necessário, verificação das condições


locais para estimativa de crescimento e determinação das demandas atuais e futuras dos
consumidores.

Esta etapa consiste no levantamento da carga e estimativa das demandas atuais e futuras de tal
modo a possibilitar o dimensionamento elétrico da RDR. Estão indicados nos itens seguintes as
técnicas a serem empregadas para o caso de levantamento de carga e estimativa das demandas.

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No atendimento a uma nova localidade, o levantamento de carga e a determinação das demandas
dos consumidores a serem ligados no secundário e deverão ser definidos conforme critérios de
projeto de redes de distribuição aéreas urbanas.

6.4.1 Levantamento de Carga

A consideração de carga em projetos de RDR está associada à necessidade de atendimento a uma


carga concentrada ou a uma série de cargas distribuídas ao longo da RDR ou ainda a ambos os
casos simultaneamente.

Em caso de melhoria no sistema existente, com previsão de novos consumidores, a carga será
definida em função das cargas existentes, com prováveis aumentos expressivos adicionadas às
previsões de crescimento vegetativo, mais a parte planejada em função dos novos consumidores.

Quando o projeto da RDR se destinar a atender consumidores individuais, devem ser


consideradas as cargas de acordo com o cadastramento das propriedades.

Além dos dados básicos no cadastro da RDR, deverá ser anotada a existência de aparelhos que
possam ocasionar oscilações de tensão na linha ou outro tipo de influência considerada anormal.

6.4.2 Estimativa de Demanda

6.4.2.1 Consumidores já ligados

A demanda da Rede Primária será determinada de acordo com os dados elétricos dos
circuitos de Alta Tensão existentes, levantados em campo, ou no caso da Concessionária
através do Sistema de Gestão da Distribuição - SGD e Medições.

a) Cargas Distribuídas
Determinar a demanda a partir do fator de demanda médio e a capacidade instalada de
transformadores, conforme estabelecido a seguir:

9 Obter medição do alimentador, ou parte da RDR.


9 Obter o fator de demanda médio das cargas distribuídas pela fórmula:

Fd = Dd / Cid

Onde:
Fd = fator de demanda médio.
Dd = demanda máxima coincidente das cargas distribuídas.
Cid = carga instalada distribuída.

9 Multiplicar o valor total em kVA dos transformadores de cada carga distribuída pelo fator
de demanda para obter a respectiva demanda.

b) Cargas Concentradas
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Determinar a demanda coincidente com a ponta de carga do alimentador através de conversão


kWh para kW, ou ainda através da demanda faturada em kW. Nos dois últimos casos a
demanda coincidente é estimada a partir do regime de funcionamento das cargas do
consumidor.

6.4.3 Novos Consumidores

A determinação da demanda pode ser feita por três processos:

9 No caso de consumidores similares aos existentes, considerar, como referência, o valor da


demanda apurada de acordo com o no item anterior.

9 Determinação da demanda aplicando-se o fator de demanda (ver Tabela n.º 1) pelo valor
total dos kVA dos transformadores previstos.

9 Determinação da demanda através da conversão kWh para kW, adotando-se o kWh de


consumidores similares na região, e na falta de conhecimento do fator de carga, adotar 30%
(trinta por cento).

No caso de consumidores com carga concentrada deve ser adotada a demanda máxima prevista,
dividida pelo fator de coincidência, estimado a partir do regime de funcionamento das cargas do
consumidor.

Na falta destas informações adotar um fator de demanda típico, já levando em consideração o


regime de funcionamento das cargas.

A determinação da demanda final poderá ser obtida aplicando-se os fatores de multiplicação


contidos na Tabela n.º 2, em função da taxa de crescimento para o horizonte considerado. Caso o
horizonte de projeto adotado seja diferente dos valores da Tabela, os fatores de multiplicação
deverão ser recalculados com base no horizonte considerado.

O procedimento para a determinação da demanda para possibilitar o dimensionamento da RDR


no secundário será conforme definido na norma Critérios de Projetos de Redes de Distribuição
Aéreas Urbanas.

6.5 Previsão de Crescimento de Carga

Em todos os projetos torna-se necessário estimar o crescimento da carga para efeito de


dimensionamento da RDR. A estimativa da taxa anual de crescimento será baseada em estudos
de planejamento existentes, ou no índice de crescimento de consumo característico da região.

No caso de novas extensões, a previsão da carga será baseada nas necessidades atuais,
expandidas ao horizonte considerado.

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7 LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ESTADIMÉTRICOS

Consiste no levantamento topográfico pelo processo estadimétrico e respectivos desenhos


planialtimétricos.

7.1 Lançamento do Traçado

O lançamento do traçado no terreno é da competência exclusiva do topógrafo e deve atender às


exigências e diretrizes do projetista.

7.2 Planta do Traçado

Concomitantemente à locação física, o topógrafo deverá ir lançando o traçado em planta. Essa


planta deve ser posteriormente desenhada a nanquim ou digitalizada, em papel de boa qualidade,
na escala 1:25.000 indicando os detalhes necessários à atualização da planta detalhe de linha
rural.

Na referida planta deverão ser indicadas a direção do norte magnético, detalhes de saída e de
chegada e os acidentes principais existentes nessa faixa, tais como: casas (com nome do
proprietário), córregos, estradas de ferro e de rodagem, linhas telefônicas, telegráficas e de
energia elétrica existentes, cercas, etc.

7.3 Levantamento e Nivelamento

a. Considerações Gerais

O levantamento da faixa e o nivelamento do perfil correspondentes ao traçado serão executados


concomitantemente com o lançamento deste último no terreno.

A faixa a ser levantada deverá ter, salvo instrução em contrário, 15 m de largura, sendo 7,5 m
para cada lado do traçado.

a.1. Requisitos Mínimos

Colocação de piquetes e estacas numeradas seqüencialmente em todos os pontos de estação, a


intervalos próximos a 100m, de preferência em saliências do terreno, e obrigatoriamente nas
divisas de propriedades e nos pontos de mudança de tipo de vegetação ou cultura, sendo
dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas. Em ramais, a numeração das estações deve ser
iniciada a partir de zero.

Os piquetes deverão ser fincados firmemente no terreno, devendo ser confeccionados com
madeira de boa qualidade, conforme desenho 06, mod.01.

Nos pontos de partida e chegada, em todos os ângulos e em trechos retos, superiores a 1,5 km de
traçado, deverão ser fincados piquetes maiores, amarrados a detalhes bastante visíveis e
irremovíveis, tais como árvores isoladas, grandes pedras, postes, quinas de casas, etc., a fim de
facilitar a localização do traçado mesmo decorrido algum tempo após o levantamento, conforme
desenho 06, mod.02.
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Cada piquete deverá possuir uma estaca testemunha que deverá ser fincada, no máximo, a 80 cm
de distância dos mesmos. A testemunha deverá ser fincada no máximo 30 cm no solo e de modo
que a numeração fique voltada para o piquete correspondente, conforme desenho 06, mod.03.

A numeração crescerá no sentido do encaminhamento, ou seja, do ponto de partida para o ponto


de chegada.

As estações consecutivas serão amarradas entre si, tanto nas distâncias como nas cotas, por
visadas direta ou inversa.

As visadas intermediárias deverão estar afastadas em média de 50 m, segundo a natureza do


terreno, sendo mais próximas umas das outras nas cumeadas dos morros e dispensáveis nos
fundos das grotas e gargantas.

b. Levantamento de Travessias

b.1.Travessias de Rodovias e Ferrovias

Deverão constar todos os detalhes planialtimétricos, dados para identificação da estrada,


inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas por ela servidas, posição quilométrica a
mais exata possível do ponto de cruzamento, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes ou
pés de aterro, ângulos do cruzamento e posições relativas das cercas e postes das linhas
telefônicas existentes e indicação do norte magnético.

b.2. Travessias de Linhas

Deverão constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e cotas relativas dos
postes ou estruturas próximas, inclusive croqui com as dimensões principais, sua altura e as dos
cabos e fios mais baixos no ponto de cruzamento, tensão de operação e as localidades mais
próximas por ela servidas e a quem pertence (nome do concessionário ou proprietário no caso de
ramal particular) a indicação do norte magnético e a numeração das torres de transmissão.

b.3. Travessias de Águas Navegáveis ou Não

O ângulo mínimo entre o eixo da linha e o curso da água será de 15°.

c. Levantamentos Complementares

Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas imediações que possam


interessar ao projeto da linha deverão ser executados com precisão de detalhamento compatíveis
com cada caso. A seguir estão enumerados os casos mais comuns com respectivos requisitos
mínimos:

- Acidentes isolados importantes


Entram nesta categoria edificações, blocos de pedra, etc., deverão constar posição relativa,
contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza.

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- Curso d’Água
Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc., deverão constar, direção da correnteza, sua
denominação, nível d’água por ocasião do levantamento, bem como estimativa do nível máximo
provável.

- Terrenos impróprios para fundação


Entram nesta categoria, brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco consistentes, rochas, etc.,
deverão constar: posição relativa, delimitação e indicação de sua natureza.

- Tipo de vegetação e cultura


Entram nesta categoria, vegetação de pequeno porte, caatinga, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal,
milharal, etc., deverão constar tipos de divisas e sua posição dentro da faixa.

- Tipo de divisas de propriedades

Entram nesta categoria, muros, cercas e valas divisórias, etc., deverão constar tipo de divisa e sua
posição dentro da faixa.

- Nomes de proprietários
Entre duas divisas consecutivas quaisquer, deverá constar sempre o nome do proprietário do
trecho de faixa a ser levantada.

- Outros acidentes
Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento do traçado, deverá ser
levantado. De modo geral, deverão constar, posição e cotas relativas, altura, delimitação e
indicação de sua natureza conforme a importância que possa ter para o desenvolvimento do
traçado.

- Levantamento especial
Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com maior fidelidade,
deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão, em escala apropriada.

d. Caderneta de Campo

Durante o levantamento topográfico, deverão ser anotados os seguintes dados:

9 Valor dos respectivos ângulos.


9 Altura do aparelho.
9 As observações ao sol, cálculo do norte magnético e os rumos verdadeiros das tangentes.
9 O levantamento planimétrico (planta baixa) do traçado e também o dos detalhes, quando
necessários, indicando cercas, rios, córregos, vales, erosões, brejos, matas, tipos de cultura,
lagoas, estradas de rodagem e de ferro, edificações, rede telefônica, telegráfica e de energia
elétrica (transmissão e distribuição). Nas indicações de cercas devem ser incluídos o número
de fios e se o arame é farpado ou liso.
9 Limites de propriedades e seus respectivos nomes, natureza do terreno e tipo de vegetação.
9 Todos os demais elementos colhidos no terreno, para estabelecimento do traçado.
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Em caso de travessias que necessitem de desenho, deverão ser anotados outros detalhes a saber:

9 Altura dos condutores que se encontram nos níveis mais alto e mais baixo em relação ao solo,
das linhas de distribuição ou de transmissão existentes.
9 Distância entre trilhos (bitola) da estrada de ferro.
9 Largura das estradas de rodagem.
9 Denominação do órgão envolvido.
9 Quilometragem da interferência considerada.
9 Indicação de referência da localidade anterior e posterior à travessia.
9 Ângulo da travessia, entre eixos.
9 Número dos postes ou das estruturas anterior e posterior à travessia.
9 Distância do eixo da linha às estruturas.
9 Deverá ser dada especial atenção em travessias sobre grandes rios, áreas vazantes e
alagadiças nas quais no perfil do trecho correspondente deverá ser indicada a cota nível de
Água, na condição de cheia máxima.
9 O nome completo do responsável, número de registro no CREA da Região, a data dos
trabalhos e o tipo de aparelho utilizado.

e. Desenho da Planta Baixa e do Perfil

Uma vez concluído em campo o levantamento da faixa e o nivelamento do perfil do traçado, o


topógrafo deverá, utilizando os dados levantados em campo, desenhar a planta e o perfil do
levantamento executado, procurando seguir as exigências mínimas seguintes:

e.1. Tipo de papel e tinta

O perfil e a planta baixa do levantamento executado deverão ser desenhados em traço cheio, com
tinta nanquim, em papel vegetal de boa qualidade de preferência milimetrado na parte referente
ao perfil e liso na parte referente à planta, ou digitalizado através de software específico.

e.2. Dimensões do papel

Deverão ser utilizados os formatos padronizados pela ABNT, conforme a extensão da linha.

e.3. Escalas adotadas

As escalas adotadas serão sempre:


Horizontal 1 : 5.000
Vertical 1 : 500
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No caso do perfil ser muito inclinado, serão permitidas mudanças de referência de cota para que
o traçado possa ficar todo contido no papel.
Não serão, portanto, aceitas modificações nas dimensões do papel que deverão estar de acordo
com o item anterior.
No caso de travessia e/ou detalhes poderá ser utilizada escala mais conveniente ou, a indicada
pelo órgão responsável pelo elemento a ser atravessado.

e.4. Detalhes do perfil

Deverá constar do desenho do perfil o número de piquetes de estação (estacas), as cotas, pontos
quilométricos e a divisão dos quilômetros de 100 em 100 metros.
Serão indicadas também as saídas de ramais e de eventuais deflexões da linha com seus
respectivos ângulos.

e.5. Detalhes da planta

Deverão constar no desenho da planta todos os acidentes geográficos levantados na faixa,


registrar todas as legendas, simbologias e anotações relativas às técnicas de construção e
montagem da linha em consonância com as condições do perfil do terreno ao longo do trajeto.

e.6. Articulação das folhas

Cada folha, exceto a primeira e a última, deverá conter no início 200 m do perfil anterior e no
fim 200 m do perfil seguinte, em linha tracejada, para permitir a articulação das folhas, exceto
quando o projeto for digitalizado.

e.7. Cortes do perfil

No caso de cortes do perfil, deverão ser desenhados, 100 m de perfil em linha tracejada para cada
referência de cota.

f. Entrega dos Trabalhos Topográficos

Os trabalhos topográficos a serem entregues para o projetista são:

9 Planta definitiva do traçado, inclusive detalhes planimétricos da interconexão às subestações


e/ou RD’s e das faixas das construções ou benfeitorias existentes na faixa, original em papel
vegetal, a tinta nanquim e normógrafo ou digitalizada, através de software aceito pela
CONCESSIONÁRIA.
9 Dados do Levantamento.
9 Desenho da planta e do perfil do levantamento da faixa.
9 Eventuais levantamentos especiais na escala 1:1.000.

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7.4 Determinação da Altura de Condutores Transversais

Existindo cruzamento com outras linhas de qualquer natureza, deverá ser feito um levantamento
de perfil para determinar a altura dos condutores em relação ao solo.

8 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

Consiste na definição do tipo do sistema, bitola dos condutores, localização e potência dos
transformadores, equipamentos de proteção e seccionamento, equipamentos de regulação de
tensão e compensação de reativos, etc.

8.1. Configuração Básica

As linhas de distribuição terão uma configuração radial e serão constituídas preferencialmente de


troncos trifásicos a quatro fios e ramais trifásicos ou monofásicos, com neutro, sendo este
multiaterrado e conectado à malha de terra da subestação, quando a origem da RDR for a
subestação, ou às malhas de terra a intervalos regulares ao longo da linha, quando no ponto de
derivação ainda não se dispuser de neutro para a conexão com o neutro contínuo do sistema.
O tronco dos alimentadores deverá passar o mais próximo possível dos centros de carga, e seus
traçados deverão observar as recomendações do item 6.3. Os traçados dos ramais devem ser
planejados de forma a evitar extensões desnecessárias, observando também as recomendações do
item 6.3, na escolha do traçado. Os “flying taps”, caso necessários, serão projetados conforme
desenho n.º 07.
A seqüência de fases na saída da subestação, considerando-se o observador de costas para o
pórtico de saída, será da esquerda para a direita:
Fase A: placa vermelha
Fase B: placa azul
Fase C: placa branca

A confirmação do faseamento deverá ser feita observando-se as placas indicativas nas saídas dos
alimentadores, dos pórticos das subestações, uma vez que em algumas subestações a seqüência
de fases poderá estar invertida em relação à indicada acima.

Os ramais monofásicos deverão ser projetados de modo a se conseguir o melhor equilíbrio


possível entre as três fases e indicando no projeto a fase de onde se deve derivar.

A extensão máxima da RDR deve ser tal que não comprometa a qualidade do serviço prestado,
no que diz respeito aos níveis de tensão e confiabilidade.

8.2. Níveis de tensão

A tensão nominal da rede primária será de 13.800 / 7.960 V, 22000/12702V e 11400/6582V.


O fornecimento em tensão primária, conforme legislação em vigor, admite uma variação no
ponto de entrega, em relação à tensão nominal de + 5 % e – 7 % .

Quando uma RDR alimenta uma localidade, a máxima queda de tensão primária será a soma das
quedas de tensão na RDR e na RDU da localidade.
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O ramal monofásico, com comprimento superior a 26km e/ou que possua carga instalada maior
que 75kVA, deverá ser submetido à análise e aprovação da CONCESSIONÁRIA, através do
estudo e emissão da viabilidade técnica.

Para o cálculo de queda de tensão deverá ser usado o formulário próprio, conforme modelo da
tabela 3 . Os coeficientes de queda de tensão a serem usados estão indicados na Tabela 4.
O limite máximo de queda de tensão para projeto é de 3%.

8.3. Dimensionamento dos condutores

Os condutores a serem utilizados nos projetos de linha rural primária serão em cabos de alumínio
com alma de aço, CAA, nas bitolas 1/0, 4/0 AWG e 336,4MCM, cujas características elétricas e
mecânicas, estão na Tabela 5. A utilização do cabo CAA 4 e 2 AWG , será feita apenas em
ramais de eletrificação rural.

O alimentador rural (tronco ou ramal) deverá ser dimensionado, observando-se os seguintes


detalhes:

9 Crescimento de carga no horizonte de projeto considerado, através da área de planejamento


da concessionária.
9 Máxima queda de tensão permitida.
9 Corrente admissível pelo condutor.
9 Custo global mínimo, que inclui a análise dos custos de instalações e das perdas.

A queda de tensão deve ser considerada para horizonte de projeto, em condições normais e de
emergência, já considerando a instalação de equipamentos de regulação de tensão.

A capacidade térmica dos condutores (corrente admissível) deve ser considerada em função do
carregamento em condições de emergência.

8.4. Desequilíbrio de carga

O desequilíbrio máximo permissível em qualquer ponto da RDR será de 15%.


O desequilíbrio deve ser calculado como se segue:

IF − IM
Id % =| | ×100
IM

I A + I B + IC
IM =
3
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IM = Corrente média das fases.

IF = Corrente da fase.

Id %= Índice de desequilíbrio por fase.

Nos projetos de reforço e reforma/melhoramento, quando o desequilíbrio verificado for superior


ao valor máximo permissível, deve, sempre que possível, ser ajustado de forma que seja atendido
o limite de desequilíbrio.

8.5. Transformadores

Deverão ser utilizados transformadores trifásicos e monofásicos com as relações de tensão e


potência definidas na Tabela 6. Os transformadores devem ser instalados o mais próximo do
centro de carga do consumidor em local de fácil acesso para veículos.

8.6. Controle de Tensão e de Compensação de Reativos.

Nos grandes projetos de reforma, melhoramentos e extensão, juntamente com o


dimensionamento do condutor, deverão ser analisadas as seguintes alternativas:

9 Troca de taps nos transformadores.


9 Mudança de bitola de condutores.
9 Conversão de RDR monofásica ou bifásica, em trifásica.
9 Instalação de banco de capacitores.
9 Instalação de reguladores de tensão.
Sob o aspecto técnico, a análise deve ser feita para atender aos critérios de máxima queda de
tensão permitida e máximo carregamento permitido.
Sob o aspecto econômico, devem ser abordados os custos dos investimentos e das perdas.
A instalação de reguladores de tensão e banco de capacitores deverá ser conforme determinação
da CONCESSIONÁRIA.

8.7. Proteção Contra Sobrecorrentes

As diretrizes detalhadas de proteção, incluindo critérios de instalação, dimensionamento, ajustes


e coordenação de equipamentos de proteção, constam na Norma de Proteção contra
sobrecorrente em Sistema de Distribuição. As principais diretrizes estão resumidas a seguir:

Critério de Instalação

9 Na Saída dos Alimentadores nas SE de Distribuição (conforme Tabela 7)


- Religadores ou equipamentos com proteção de terra.

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9 Nos Troncos dos Alimentadores
- Em troncos interligáveis normalmente não devem ser previstos dispositivo de proteção.

9 Nos Ramais e Sub-ramais com Extensão Superior a 150 m, ou em Áreas Arborizadas.

- A proteção de ramais que derivam do tronco dos alimentadores deve ser feita mediante o
emprego de chaves fusíveis cujos elos são definidos de acordo com os estudos de
coordenação da proteção. Para os casos em que o estudo de coordenação do alimentador
ainda não tenha sido elaborado, os elos dos ramais devem ser determinados preliminarmente
da seguinte forma:

- Demanda do ramal (sub-ramal).


- Produto da extensão total do ramal (sub-ramal) pela demanda.
- Dispositivo de proteção de retaguarda.
- Coordenação com a proteção de retaguarda.

8.7.1 Chaves fusíveis

a. Local de instalação

Serão instaladas chaves fusíveis nos seguintes casos:

9 Em princípio, em todos os ramais derivados do alimentador tronco.


9 Após cargas cuja importância recomendem maior continuidade.
9 Em todos os ramais particulares, identificando a derivação (desenho n.º 8).
9 Em alguns sub-ramais derivados de ramais longos, ou derivados de ramais protegidos por
religadores ou seccionalizadores, ou ainda quando tenham, em sua derivação, chaves de faca.
9 Ramal com transformadores monofásicos (fase/neutro).
9 Ramais (sub-ramais) com extensão inferior a 150 m.
Neste caso não serão instalados dispositivos de proteção de derivação, excetuando-se o caso de
ramais monofásicos derivados de circuitos trifásicos, ou em áreas arborizadas.
9 Nas derivações para atendimento a clientes em AT
Poderão ser instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a partir da demanda do
cliente, de acordo com a Tabela 11, exceto quando se tratar de alimentador exclusivo para um
cliente.
9 Nos transformadores de distribuição
Deverão ser sempre instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a partir da
capacidade do transformador, de acordo com as Tabelas 8 e 9..
9 Nos bancos de capacitores
9 Deverão ser instaladas chaves fusíveis, com o elo dimensionado de acordo com a Tabela 10.

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No início dos ramais com extensões até 500m, que possuem apenas um transformador,
dispensando a instalação da chave no ponto de transformação, desde que exista visualização do
ponto de transformação a partir do ponto de derivação.
OBS.: Em princípio não deverão ser instalados mais que 3(três) chaves fusíveis em série (sem
considerar a chave fusível do transformador).
Em derivação de ramal que não necessita a instalação de chave fusível, deverá ser
instalado o grampo de linha viva.

b. Escolha das Chaves

Os tipos de chaves fusíveis, projetadas, deverão ser conforme NDU-010, des. N.° 42 e 43,
observando-se os seguintes aspectos:

9 Deve ser seguido o mesmo critério na escolha da tensão nominal de isolamento que o
utilizado para as chaves seccionalizadoras.

c. Determinação dos Elos Fusíveis

9 Na proteção de ramais devem-se utilizar elos fusíveis, conforme Tabela 11.


9 Em ramais exclusivamente com transformadores de distribuição e/ou prédios residenciais
ligados em AT, os elos serão determinados de acordo com a carga instalada no ramal (kVA) e
a demanda (kW).
9 Ramal com transformadores trifásicos - Conforme Tabela 9 e notas abaixo:

NOTAS - Para determinação do elo fusível, considerar:


1. Carga – IN(ELO) > Icarga, considerar sempre que possível a evolução do sistema para 3 anos.
2. Coordenação – Os elos fusíveis deverão coordenar entre si para o valor da máxima corrente
de curto circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor.
3. Sensibilidade – A corrente nominal do elo fusível deve ser menor ou igual à quarta parte da
corrente curto-circuito fase-terra mínimo no fim do trecho protegido pelo fusível.
4. O elo fusível deve suportar a corrente transitória de magnetização durante, pelo menos, 0,1
segundo.

8.8. Proteção contra sobretensões

A proteção contra sobretensões na rede será feita através de pára-raios polimérico ZnO, de
tensão nominal, conforme NDU – 010, classe 71 desenho 01.

Deverão ser projetados nos seguintes pontos:

9 Em estruturas que contenham reguladores, religadores, seccionalizadores e banco de


capacitores e transformadores.
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9 Em pontos de transição de rede aérea para subterrânea ou vice-versa.

9 Em estruturas em final de circuito primário que contenham transformadores de distribuição


ou não.

9 Os pára-raios devem ser instalados o mais próximo possível da bucha primária do


equipamento a ser protegido.

9 Em pontos de transição de rede aérea convencional para rede aérea protegida ou vice-versa.

9 Na transição de RDR para RDU ou vice-versa, instalados dos dois lados.

9 Em chaves normalmente abertas, instalar nos dois lados.

8.9. Aterramento

O aterramento da rede de distribuição obedecerá aos seguintes critérios:

9 Deverão ser aterrados com haste conforme NDU-005 item 7, todos os pára-raios e carcaças
dos religadores, seccionalizadores, reguladores, capacitores, chaves a óleo e dos
transformadores com uma malha de no mínimo 3 hastes, conforme desenhos 52 e 53 da
NDU - 005. O valor da resistência de terra no local de aterramento deverá ser menor ou igual
a 20 ohm.

9 A ligação do condutor neutro, dos pára-raios e das carcaças dos equipamentos a serem
protegidos à terra, deverá ser comum e estar conectada ao condutor de aterramento.

9 O condutor neutro deverá ser contínuo, multiaterrado e conectado à malha da subestação.

9 Em redes de distribuição da CENF e CFLCL, o neutro deve ser em cabo # 4 AWG CAA
quando as fases forem em cabo # 4 AWG CAA, # 2 AWG CAA quando as fases forem em
cabo # 2 AWG CAA e # 1/0 AWG para as demais, estar a um metro abaixo das fases, e
aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m, através de 3(três) hastes, conforme
desenho n.º 52 da NDU-005, de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de 200 m
de um ponto de aterramento.

9 Em redes de distribuição da CELB, ENERGIPE e SAELPA, o neutro deve ser em cabo # 4


AWG CAA quando as fases forem em cabo # 4 AWG CAA e # 2 AWG CAA para as demais,
estar a um metro abaixo das fases, e aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m,
através de 1(uma) haste, conforme desenhos n.º 52 e 53(CELB e SAELPA) e
n.º53(ENERGIPE) da NDU-005, de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de
200 m de um ponto de aterramento.

9 Todo fim de rede, de AT, terá o seu neutro aterrado com uma malha.

9 Conectar o estai ao condutor neutro.

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8.10. Seccionamento

O seccionamento deve ser encarado como um complemento aos recursos operativos, e seu
projeto executado após concluído o estudo da proteção. Deve-se proceder a uma análise criteriosa
da localização e dos tipos de chaves a serem utilizados, de modo a assegurar maior eficiência na
continuidade e segurança no fornecimento de energia.

Serão utilizadas as chaves seccionadoras unipolares de 400 A, para 15 kV e 25 kV com gancho


para abertura em carga tipo “loadbuster”, chaves a óleo e chaves de transferência automática
comandadas à distância. As chaves com isolamento para 15 kV só poderão ser utilizadas após o
limite de 0,5 km da orla marítima.

A localização das chaves deve permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas pela
interrupção, durante os serviços de manutenção ou situações de emergência, bem como nos casos
de transferência de carga de um alimentador para outro nas interligações.

As chaves seccionadoras devem ser previstas onde não for possível a instalação de dispositivo de
proteção, seja por problema de nível de curto-circuito ou de coordenação, nos troncos de
alimentadores, nos pontos de interligação e ao longo dos mesmos, de tal forma a dividi-los em
quatro ou seis trechos, de cargas aproximadamente iguais. Deve-se instalar as chaves em locais
de fácil acesso e identificação.

Os critérios e o esquema básico de seccionamento e proteção estão mostrados nos desenhos n.º 9
e 10.

Ramais longos, de uma forma geral, deverão ser seccionados aproximadamente de 5 em 5 km


por chaves tipo faca, ou outros equipamentos, conforme estudos específicos.

9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Consiste na locação e dimensionamento dos postes e definição do tipo de estruturas, em função


do vão, do vento, temperatura, ângulo de deflexão, bitola dos condutores e tipo da linha.

Uma vez definido o melhor traçado da RDR, tronco, ramais, pontos de derivação e realizado o
levantamento topográfico, deverão ser locadas, com o auxílio do gabarito, nos desenhos de perfil
e planta as estruturas necessárias ao suporte da linha ou através de programas específicos.

A fim de que durante a construção não surjam motivos que obriguem a modificação nas posições
das estruturas, o que refletiria no custo final da obra, essa locação deverá ser feita atendendo a
possíveis fatores restritivos, que poderão estar presentes na locação dos postes no campo, como
por exemplo: locais de difícil acesso, cruzamento de rodovias, ferrovias, linhas aéreas, pontos de
derivação, localização dos pontos de carga (transformadores), instalação de chaves e etc. Esses
fatores devem ser identificados e se possível eliminados na exploração preliminar e no
anteprojeto.
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A estrutura é considerada como o conjunto dos seguintes elementos básicos ou suas


combinações: postes, cruzetas, isoladores, ferragens, equipamentos e acessórios.

A configuração e dimensionamento das estruturas dependem basicamente dos seguintes fatores:

9 Espaçamento mínimo entre as partes energizadas e destas com as desenergizadas ou


aterradas.

9 Afastamento mínimo entre condutores e outros circuitos.


9 Instalação de equipamentos.
9 Existência de circuitos físicos de telecomunicação ou sua previsão.
9 Esforços mecânicos sobre a estrutura e nos condutores.

9.1. Esforços Mecânicos

As solicitações a que estarão submetidas as estruturas de suporte da linha serão devidas: aos
esforços de tração dos condutores, à ação do vento sobre as estruturas e os condutores, ao peso
dos cabos, próprio e eventualmente de equipamentos.

Considerando-se as curvas de vento máximo e temperatura mínima, as redes de distribuição, na


área da CONCESSIONÁRIA, serão dimensionadas para valores regionais das velocidades de
ventos e temperaturas conforme descrito abaixo:

Velocidade dos Ventos ENERGIPE CFLCL/CENF SAELPA/CELB


Máximos (km/h) 105 95 105

Temperatura Regional (°C) ENERGIPE CFLCL/CENF SAELPA/CELB


Mínima 15 5/0 15
Média 25 20 25
Máxima 60 60 60
C/ Vento Máximo
20 15 20
Coincidente

As trações máximas de esforço axial nos cabos recomendadas em Norma deverão ser as
seguintes:

1. Na hipótese de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial nos cabos não poderá
ser superior a 50% da carga nominal de ruptura dos mesmos.

2. Na condição de temperatura mínima, o esforço de tração axial nos cabos não deverá
ultrapassar 33% da carga de ruptura dos mesmos.

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3. Na condição de trabalho de maior duração (EDS), caso não tenham sido adotadas medidas de
proteção contra efeitos da vibração, o esforço de tração axial dos cabos máximo deverão ser
conforme tabela n.º 16.

A resultante dos esforços calculada será transferida para 10 cm do topo do poste e comparada
com sua resistência nominal, devendo ser, no máximo, igual a esta.

Os esforços excedentes a esse valor deverão ser absorvidos através de estais (limitados a 20% do
esforço nominal do poste).

O esforço resultante deve ser calculado pelo processo gráfico ou vetorial, nas seguintes situações:

9 Diferenças de tração.
9 Em ângulos.
9 Fins de rede.
9 Mudança de bitolas de condutores.
9 Mudança de quantidade de condutores.
9 Esforços resultantes de cabos de telecomunicação telefônicos.

Redução de Tração nos Condutores

O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo ou bitola de
condutor, desde que observadas as condições locais e normas vigentes. Este método consisti em
reduzir a tração de montagem. Aplica-se quando os esforços resultantes exigem postes com carga
nominal acima das padronizadas.

2
⎛V ⎞
Tr = ⎜⎜ r ⎟⎟ × Tb
⎝ Vb ⎠

Tb = Tensão para o vão básico(kgf) Vb = Vão Básico(m)

Tr = Tensão para o vão reduzido(kgf) Vr = Vão Reduzido(m)

9.2.Determinação das Estruturas

9.2.1 Tipos de Estruturas e Critérios de Utilização

As estruturas primárias a serem utilizadas em RDR e os critérios de utilização estão definidos na


Tabela 17, e na Norma NDU-005.

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Os gráficos para escolha de estruturas conforme desenhos 11 a 15
(CELB/ENERGIPE/SAELPA) e desenhos 16 a 22 (CENF/CFLCL) determinam para as
situações de tangência e em ângulos, a limitação máxima de cada estrutura de acordo com o vão,
a bitola dos condutores e o ângulo de deflexão da linha.

Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos previstos nos gráficos, deverá ser
especificada estrutura especial, cujo desenho deve fazer parte do projeto, de preferência
constando da própria folha do perfil onde está projetada.

Tipos e Comprimento de Postes


Os postes a serem utilizados deverão ser de concreto duplo T. A Tabela n.º 12 mostra os
comprimentos e resistências dos postes e contra-postes normalmente utilizados.

Em extensões com rede secundária, deverão ser observados os critérios definidos na norma de
para Projetos de Rede Urbana.

O comprimento dos postes nos projetos de RDR é determinado pelo perfil do terreno e pelo
gabarito. Os comprimentos de postes mais usuais empregados são: 10 e 11 m. Eventualmente,
poderão ser empregados postes de maior altura de modo a atender uma das seguintes condições:

9 Travessias sobre rodovias, ferrovias e hidrovias.

9 Quando o perfil do terreno exigir poste mais elevado e, economicamente for mais vantajoso
que intercalar uma outra estrutura.

O comprimento e a resistência mínima dos postes para sustentar equipamentos estão definidos na
Tabela n.º 13.

9.1.3 Gráficos de Escolha de Estruturas

Os gráficos para escolha das estruturas, desenhos n.º 11 a 15 (CELB/ENERGIPE/SAELPA) e


desenhos n.° 16 a 22 (CENF/CFLCL), foram calculados segundo os seguintes parâmetros:

9 Tração de projeto calculada para condição de vento máximo e temperatura mínima.


9 Pressão do vento atuando sobre a superfície dos condutores e estruturas.
9 Resistência mecânica do solo, poste, estais, isoladores e ferragens em geral.
9 Resistência mecânica do engastamento.
9 Vão máximo devido ao balanço dos condutores.
9 Velocidade do vento, para efeito de projeto, adotado o valor máximo.

9.1.3.1 Engastamento

A profundidade de engastamento em função do comprimento do poste será:

E = L / 10 + 0,6 (em metros), onde:


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E = Engastamento
L= Comprimento nominal do poste

9.1.3.1 Estaiamento

Os critérios de estaiamento de estruturas estão mostrados nos desenhos n.º 11 a 15


(CELB/ENERGIPE/SAELPA) e desenhos n.° 16 a 22 (CENF/CFLCL), nos gráficos para
escolha de estruturas.

Para redes monofásicas utilizar estai com cabo 6,4mm e para as redes trifásicas o cabo 9,5mm.

Por questão de segurança, as estruturas com equipamentos só poderão ser projetadas com estais
sob consulta e aprovação escrita da concessionária.

9.2 Emprego de Gabaritos

Os gabaritos para definição de altura e localização das estruturas deverão seguir os seguintes
requisitos:

9 Calculados para os tipos e seções de condutores empregados nos projetos, para os seguintes
vãos básicos de 150 m para vãos reguladores até 250 m e 400 para vãos reguladores
superiores a 250 m.
9 Cálculo do vão regulador

O vão regulador deve ser calculado para toda a linha.


Os vãos reguladores, cujos limites são as estruturas de ancoragem, são calculados através da
seguinte fórmula:

a13 + a 23 + a 33 + ...... + a n3
VR =
a1 + a 2 + a 3 + ...... + a n

- Os gabaritos são construídos em material transparente de plástico, indeformável. As curvas do


gabarito serão traçadas considerando-se as escalas 1 : 5.000 na horizontal e 1 : 500 na vertical,
conforme definido a seguir:

9 A curva do condutor (superior) representa a catenária do condutor calculada para a


temperatura de 60° C.
9 A curva de linha de solo (inferior) que define a distância mínima de 6m do condutor fase ao
solo, a qual deverá no máximo tangenciar o perfil. Deve ser paralela a curva do condutor.
9 Curva de arrancamento para vãos contínuos, correspondente à catenária do condutor para
uma temperatura mínima de 15° C. Considera-se que haverá arrancamento da estrutura,
quando a curva estiver acima do topo do poste, conforme mostrado no desenho n.º 23.
9 O manuseio do gabarito deve ser sempre na vertical sobrepondo-o ao perfil, o desenho n.º 23
ilustra sua utilização.

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9.3 Características Gerais

9.3.1. Disposição dos Condutores

Nos circuitos trifásicos, os condutores fase serão dispostos num mesmo plano horizontal ou na
disposição triangular.

9.3.2. Altura Mínima dos Condutores

- Os afastamentos mínimos entre o condutor e o solo, na condição de flecha máxima, constam na


Tabela 18.

- Em travessias com rodovias, ferrovias e áreas navegáveis deverão ser projetadas e aprovadas
conforme Normas específicas dos respectivos órgãos.

9.3.3 Seqüência para o Dimensionamento Mecânico

Durante o desenvolvimento do projeto deverão ser observados ainda os seguintes critérios:

- Definir as estruturas nos pontos forçados, na saída de derivação e nos ângulos.

- Determinar o tipo e a altura da estrutura em função do maior vão entre o anterior e o posterior
consultando o gráfico correspondente.

- Existindo diversas alternativas de projeto, em caso de trechos duvidosos, deverá ser feita
uma análise econômica com os custos comparativos das estruturas.

- Sendo inevitável o emprego de vãos e ângulos superiores aos previstos, poderão ser utilizadas
estruturas especiais, devendo entretanto ser observados os seguintes detalhes:

9 vão máximo devido ao balanço dos condutores.

9 esforços atuantes sobre os estais laterais e longitudinais.

- Quando for necessário o emprego de estruturas em situações de arrancamento, deverá ser usada
estrutura de ancoragem com os estais correspondentes ou estrutura de apoio, mais alta.

- No caso de estrutura de apoio, deverão ser respeitados os ângulos de deflexão vertical.

- O comprimento máximo entre estruturas ancoradas deverá ser de 1,5 km para condutor de bitola
até 1/0 AWG e 1,0 km para os condutores de bitola maior.

- Em caso de derivação da linha tronco sem a utilização de estai, o primeiro vão do ramal deverá
ser com tração reduzida e possuir comprimento máximo de 80m.

- Aterrar e secionar as cercas transversais e paralelas à RDR nos limites da faixa conforme
desenhos 050 e 051 da NDU – 005.

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
- Aumentar a distância do condutor fase à linha de solo em 0,50 m quando for projetada com
vãos acima de 300 m, porque nestas condições, o neutro da estrutura deverá ser rebaixado em
0,50 m.

- A distância entre os cabos fase e o neutro, em qualquer condição vento e temperatura, não
poderá ser inferior a 0,50m.

- Deve-se evitar projetar transformadores nos postes dos troncos das RDR.

- A última estrutura do ramal não deverá ser U2, N2 e T2 para cabos com alma.

- Para condutores a partir de 1/0 AWG, deve ser projetada uma estrutura de ancoragem na
penúltima estrutura, utilizando-se tração reduzida entre esta e a última estrutura, desde que o vão
não ultrapasse 80 m.

- Indicar no desenho do projeto, a posição dos postes ao longo da RDR nas diversas situações
conforme desenho n.º 24.

- Tipo de todas as estruturas.


- Número, seção, tipo dos condutores e tensão nominal.
- Distância entre vãos.
- Numerar seqüencialmente todas as estruturas.
- Distância da estaca mais próxima ao local da estrutura.
- Indicação do vão regulador calculado conforme item 9.2.2 desta norma.
- Corrente nominal das chaves fusíveis.
- Potência dos transformadores.
- Título e número da RDR.
- Aterramento de estruturas e cercas.
- Notas que se fizerem necessárias.

10 RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO

Consiste em relacionar os materiais necessários à construção da linha e elaborar o orçamento


correspondente.

10.1. Relação de Materiais

10.1.1. Material Orçado

Na elaboração da lista de materiais devemos observar os seguintes tópicos:

a. Na relação de materiais deverão ser previstos todos aqueles necessários para a execução da
obra, já descontados os itens e (ou) quantitativos dos materiais da rede existente, em
_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
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________________________________________________________________________________
condições de serem reaplicados. Também devem ser relacionados, à parte, todos os materiais
retirados da rede existente, que não serão aproveitados na mesma obra.
b. No caso dos condutores, acrescentar 2,5% no total do comprimento encontrado. A Tabela 20
de constantes dos condutores já inclui esse percentual. (no caso de se estar utilizando o
programa SIAGO, o mesmo já prevê o citado acréscimo).

c. Os materiais necessários para concretagem da base de postes e recomposição de calçadas não


devem ser relacionados.

10.1.2. Material Salvado

Devem ser observados os seguintes critérios nos projetos que envolvam retirada de materiais da
rede existente:

a. Materiais aproveitáveis e devolvidos ao almoxarifado


São os materiais retirados e não aproveitados na mesma obra, mas em bom estado de
conservação e devolvidos ao almoxarifado.

O valor unitário destes materiais deve ser depreciado de acordo com a Resolução em vigor.
Tomar como referência a data de fabricação dos materiais de concreto e data de instalação
dos equipamentos.

Devem ser incluídos neste caso, também, os materiais fora de padrão em bom estado de
conservação e em condições de reutilização.

b. Materiais não aproveitáveis


São materiais em mau estado de conservação, que entram no almoxarifado como sucata.
Estas sucatas são separadas em:

9 Sucata de CA nu.
9 Sucata de CA isolado.
9 Sucata de CAA.
9 Sucata de cobre nu.
9 Sucata de cobre isolado.
9 Sucata de ferro (cinta, parafuso, armação, sela, etc.).
9 Sucata de madeira (cruzeta, contra-poste, poste).
9 Sucata de porcelana (isoladores).
9 Sucata de concreto (poste, cruzeta, vigas, defensas, etc.).

Estas sucatas devem ser também relacionadas no formulário resumo de orçamento, especificando
somente a quantidade dos materiais.

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
Não devem ser considerados os materiais de difícil retirada (haste de terra, tora de madeira, etc)
que serão abandonados no local em que estão instalados.

10.2. Mão de Obra

O cálculo de mão-de-obra é feito identificando-se os diversos tipos de serviços previstos na


execução da obra, conforme tabela da CONCESSIONÁRIA.

11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

11.1. Documentos do Projeto

Os seguintes documentos devem fazer parte de um projeto:


9 Desenhos do projeto assinados pelo responsável técnico.
9 Demonstrativo do levantamento do(s) circuito(s).
9 Folha de cálculo de queda de tensão e corrente.
9 Relação de material.
9 ART do Projeto.
9 Memorial Descritivo.
9 Diagrama Unifilar.
9 Autorização de Passagem, quando for o caso.
9 Desenhos e informações complementares, quando for o caso.
9 Travessias.
9 Desenhos especiais.
9 Licença dos Órgãos competentes para construções em áreas de proteção ambiental, ou
atividades que necessitem de autorização dos mesmos.

11.2. Desenho do Projeto

Deverá constar do projeto, a planta geral ou mapa chave, a planta do traçado, o desenho do perfil
e planimetria do terreno com a linha projetada, desenhos especiais e de travessias.

11.2.1. Planta Geral ou Mapa Chave

Deverá ser desenhada na escala 1: 25.000 e tem como finalidade dar uma visão global do traçado
da RDR, sua localização geográfica e interligação do sistema.

Serão indicadas a direção norte e os principais obstáculos que podem influir na escolha do
traçado.
Apresentar o traçado da rede de distribuição rural indicando:

- ponto de derivação, linha ou subestação existentes e suas características.


_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
- características dos condutores e tensão de operação.
- localização dos equipamentos de proteção e manobra.
- assinalar os consumidores previstos e/ou prováveis.
- determinar as localidades (vilas e povoados) ou grupo de consumidores a serem atendidos.

11.2.2. Planta do Traçado

Conforme o item 7.

11.2.3. Perfil e Planimetria

O desenho do perfil e planimetria deverão ser executados conforme item 7. Em uma planilha à
parte, Tabela 14, deverão ser relacionados: numeração seqüencial das estacas, distância
intermediária, distância progressiva e cotas das estacas, número do projeto e nome dos
consumidores.

11.2.4. Desenhos Especiais

Serão apresentados sempre que se fizerem necessários, por imposição de circunstâncias


especiais, quando o simples desenvolvimento planimétrico não for suficiente para definir com
precisão a montagem das estruturas, a disposição dos condutores, dos estais, estruturas não
padronizadas, saída de alimentadores em subestações, etc.

11.2.5. Desenho de Travessia

Conforme as necessidades e as escalas recomendadas pelos órgãos envolvidos. Ver itens 11.9,
11.10 e desenhos n.º 02 a 05.

11.2.6. Desenhos Complementares

Deverão ser apresentados, desde que haja necessidade para melhor elucidação:
- detalhe da chegada e saída.
- detalhes de seccionamento e aterramento de cercas, etc.

11.3. Formato e Tipo de Papel

A nanquim ou plotado, o desenho do projeto deve ser feito nos formatos A1, A2, A3 ou A4 em
papel vegetal.

No caso de projetos para atendimento a novas localidades, grandes loteamentos e grandes


reformas, deve ser usada cópia reproduzível do mapa semi-cadastral para o desenho do projeto.

Havendo complexidade no projeto de reforma ou modificação, dois desenhos devem ser feitos,
sendo um para a situação de “retirar” e outro para “a instalar”.

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
11.4. Cálculo de Queda de Tensão

Deve constar do projeto o cálculo de queda de tensão obedecendo os limites fixados


anteriormente. Este cálculo será efetuado utilizando os “Coeficientes Unitários de Queda de
Tensão” (% para MVA x km), correspondentes às bitolas dos condutores, conforme indicado na
Tabela 4, e levando em conta o horizonte do projeto. Os cálculos deverão ser feitos utilizando-se
a Tabela 3.

11.5. Cálculo de Flecha e Tensão

Deverá ser apresentado conforme Tabela 15 .

Forma de preenchimento:

9 Trecho de Ancoragem
Deverão ser anotados os trechos com estruturas de ancoragem.

9 Vão Regulador
Anotar o valor do vão regulador calculado para o referido trecho de ancoragem.

9 Vãos Básicos
Deverá ser anotado o valor do vão básico (gabarito) utilizado no trecho.

9 Tensões
Nas colunas de tensões correspondentes a cada temperatura, os valores a serem preenchidos
serão aqueles existentes em Tabela para o vão adotado (Tabelas 20 e 21).

9 Estruturas
Nesta coluna deverão ser anotados os tipos de estruturas existentes nos intervalos de
ancoragem. Caso não exista será o próprio trecho de ancoragem.

9 Vãos
Preencher nesta coluna os comprimentos reais entre vãos.

9 Flechas
Para determinação das flechas que não existam nas Tabelas, utilizar a expressão abaixo:

2
⎛a ⎞
F2 = F1 ⎜⎜ 2 ⎟⎟
⎝ a1 ⎠

onde:

F1 – flecha do vão básico adotado(m) F2 – flecha a calcular(m)


a1 – vão básico adotado(m) a2 – vão desejado(m)

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________________________________________________________________________________
11.6. Tabela de Locação

- Deverá ser apresentada conforme Tabela 14.

Forma de preenchimento:
Nesta Tabela deverão ser colocados em seqüência, a numeração das estruturas consideradas no
perfil, tipo da estrutura, existência de aterramento, número de estais longitudinais e laterais, e
valor do ângulo. Na coluna de locação deverá ser colocado o número da estaca mais próxima ao
perfil e sua distância com relação a estaca que neste caso deverá ser notificado se a distância é
para mais ou para menos.

11.7. Simbologia

Deverá ser usada a simbologia constante nos desenhos n.º 25 a 27, bem como os detalhes
construtivos apresentados no desenho n.º 28.

11.8. Dados que Devem Constar nos Projetos

Devem constar no desenho do projeto todos os detalhes mencionados nos itens 8 e 9,


Dimensionamento Elétrico e Dimensionamento Mecânico, ou sejam:

- comprimento e resistência dos postes.


- especificação das estruturas.
- especificação de estaiamento.
- indicação dos vãos, em metros.
- tipo dos condutores .
- número de fases e potências dos transformadores.
- número de fases, bitola e tensão do primário e neutro.
- especificação das fases.
- indicação do vão regulador, quando existir mais de um vão contínuo.
- número seqüencial das estruturas.
- corrente nominal das chaves-fusíveis dos ramais.
- especificação dos elos-fusíveis dos ramais.
- corrente nominal das chaves seccionadoras.
- pára-raios e aterramento.
- corrente nominal das bobinas série e terra, seqüência de operação e ajustes de
religadores e seccionalizadores.
- capacidade e ajustes de reguladores de tensão.
- capacidade, tipo de ajustes do comando do banco de capacitores.
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- título e número do projeto.
- observações que se fizerem necessárias.
- assinatura do responsável técnico e número de registro no CREA.

11.9. Relação de Materiais e Determinação da Mão-de-Obra

Devem ser preparados para todos os projetos, segundo os critérios descritos no item 10.

11.10. Desenhos e Informações Complementares

Desenho na Planta Detalhe da Linha Rural:

a. Critérios para Elaboração


Para fins de cadastramento, todas as extensões ou modificações devem ser desenhadas na planta
detalhe, escala 1: 25.000.

b. Formatos e Tipos de Papel


O desenho do projeto deve ser feito a tinta nanquim, em papel vegetal no original em formatos
padronizados ou digitalizado em papel de tamanho adequado.

c. Simbologia
Deve ser usada a constante nos desenhos 25 a 27.

d. Dados a Constar
Devem constar no desenho da planta detalhe de rede rural os seguintes dados:
- Usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão, todas elas com indicação de nome e
propriedade e tensão de operação das linhas de transmissão.
- Rede de Distribuição, com indicação da propriedade, caso seja particular.
- Tensão de operação.
- Número de condutores fase e neutro e bitola dos mesmos.
- Especificação das fases do primário.
- Indicação de todos os postes e tipo de estruturas.
- Número de fases e potência do transformador.
- Corrente nominal e número operativo das chaves-fusíveis de derivações.
- Especificação dos elos-fusíveis das derivações.
- Corrente nominal de chaves seccionadoras, número operativo e indicação de operação (NA ou
NF).
- Capacidade da bobina série e bobina terra, seqüência de operação e ajustes de religadores e
seccionalizadores.
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- Pára-raios e aterramento, inclusive de transformadores.
- Capacidade e ajustes de reguladores de tensão.
- Potência e tipo de ajustes do comando de banco de capacitores.
- Indicação de especificações especiais.
- Notas que se fizerem necessárias.
- Indicação do nome de todo consumidor novo no lugar reservado para os mesmos.

11.11. Atualização Cadastral das RDR Construídas

a. Projetos Elaborados pela CONCESSIONÁRIA

Ao ser vistoriada a obra, após sua conclusão, o setor de fiscalização deverá verificar se a
construção foi executada conforme o projeto. Nesse caso dar o certificado de “como construído”
na cópia do projeto e enviá-la ao setor de mapeamento e cadastramento. Caso contrário, mas
aprovada a obra, anotar na cópia, todas as modificações efetuadas no projeto indicando o “como
construído” e enviar a cópia ao setor de mapeamento e cadastramento, para atualização.

b. Projetos Elaborados por Empreiteiros e Aprovados pela CONCESSIONÁRIA

Os procedimentos para apresentação e aprovação desses projetos na CONCESSIONÁRIA estão


descritos no item 12.
Da mesma forma, o setor de fiscalização, ao vistoriar a obra, após sua conclusão, deverá verificar
a conformidade desta com o projeto.
Em caso positivo, dar o certificado “Como Construído” na cópia do projeto e enviá-la ao setor de
mapeamento e cadastramento. Caso contrário, o empreiteiro deverá atualizar o projeto, conforme
construído e enviar par CONCESSIONÁRIA para que a mesma o envie ao setor de mapeamento
e cadastramento, para atualização.

11.12. Travessias, Aproximação de Aeroportos e Casos Especiais

9 Deverão ser preparados os detalhes relativos a projetos de travessias sempre que estas
ocorrerem sobre ou sob estradas de rodagem federal e estadual, estradas de ferro, rede de
telecomunicações, linhas de transmissão, de distribuição, oleodutos, gasodutos, etc.

9 Os critérios vigentes para elaboração dos desenhos de travessias constam nos desenhos n.º
02 a 05. A aprovação dos desenhos de travessias será feita pelo Setor de projetos, que o
encaminhará para as providências legais pertinentes. Quando o projeto não for elaborado pela
CONCESSIONÁRIA, os desenhos das Travessias deverão ser apresentados para análise já
aprovados pelo respectivo órgão.

9 Onde houver cruzamento da rede de distribuição com cerca de arame esta deverá ser aterrada
e o seccionamento deverá localizar-se próximos ao limite da faixa de servidão, 7,5 m de cada
lado do eixo da rede, conforme desenho 51 da NDU-005. Quando a cerca de arame for

_____________________________________________________________________________________________________________________
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paralela à rede de distribuição, a uma distância de até 20 m, a cerca deverá ser aterrada a cada
250 m, conforme desenho 50 da NDU-005.

9 Não serão permitidas emendas no vão da travessia.

9 No caso de águas não navegáveis a distância mínima nas condições do item anterior deverá
ser de 6 m.

9 Para a execução da travessia deverá ser previamente solicitada licença ao órgão responsável.

9 No caso de Projetos nas proximidades de aeroportos, deverá ser observado o plano básico de
zonas de proteção a Aeródromos, conforme desenho 01.

12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS


Os procedimentos a serem seguidos, após mantidos os entendimentos preliminares com os
consumidores, deverão ser os descritos a seguir:
a) A empreiteira deverá elaborar o projeto da RDR, para atendimento aos consumidores,
conforme os critérios estabelecidos nesta norma.
b) Apresentar o projeto ao setor competente da Concessionária, para análise e aprovação. O
projeto deve ser apresentado conforme o disposto no item 11 dessa norma, em duas vias,
através de carta solicitando a aprovação de projeto (2 vias), mostrada no Anexo 2 .
c) O setor competente da Concessionária terá o prazo de vinte dias para analisar e devolver o
projeto à empreiteira. Caso o projeto seja aprovado e haja necessidade de reforma,
modificação e/ou instalação de equipamentos na rede existente, para absorver as novas
cargas, sua execução fica condicionada ao atendimento dos prazos exigidos pela legislação.
Caso o projeto seja reprovado, o setor competente indicará os motivos da reprovação para
providências da empreiteira, que deverá representá-lo, após corrigido, conforme indicado no
item “b” anterior.
d) Anexo ao projeto deverá ser entregue, devidamente preenchido e registrado em Cartório o
termo de “Constituição Amigável de Servidão” (Anexo 3), quando a rede tiver que atravessar
por propriedades de terceiros.
e) Quando a rede a ser construída derivar de rede particular, deverá ser entregue com o projeto o
“Termo de Autorização e Responsabilidade Mútua”, Anexo 4, devidamente registrada em
Cartório.
f) Após a conclusão da obra a empreiteira deverá entrar com o “Pedido de Inspeção”, conforme
Anexo 5.

13. NOTAS COMPLEMENTARES

1. Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer alterações,
no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido a modificações na
legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a
Concessionária.

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________________________________________________________________________________
2. Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características exijam tratamento à
parte, deverão ser previamente encaminhados à concessionária, através de seus escritórios
locais, para apreciação conjunta da área de projetos / área de estudos.

3. É parte integrante desta norma a NDU-021 (Adendo as Normas de Distribuição Unificadas


do Sistema Cataguazes - Leopoldina à Norma Regulamentadora Nº010 – NR 010).

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

14. ANEXO 1

AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

Pelo presente instrumento de AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM, Eu,


__________________________________________________, proprietário do imóvel denominado
_______________________________________________________________________, localizado no
________________________________________________, no Município de ____________________
______________________, autorizo de forma irretratável e irrevogável que a CONCESSIONÁRIA,
ou através da firma empreiteira autorizada para execução de tal serviço, venha a utilizar o terreno de
minha propriedade para a passagem de rede elétrica, renunciando a qualquer forma de indenização
financeira ou material, comprometendo-me ainda a não plantar qualquer forma de vegetação cuja
cultura venha a atingir os condutores elétricos, e não utilizar o método de queimada de vegetação
dentro da faixa de 7,5 m de cada lado do eixo da rede de distribuição elétrica destinado a passagem da
mesma, bem como, na hipótese de alienação da propriedade, comunicar ao eventual comprador, sobre
a presente transação, de forma tal a mantê-la de forma boa, firme e valiosa qualquer tempo, inclusive
com herdeiros.

________________________, de _____________de ________

_____________________________________
Assinatura

NÚMERO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE E ÓRGÃO EMISSOR:

______________________________________

CPF: _________________________________

ENDEREÇO PARA CONTATO

TESTEMUNHAS:

____________________________ ___________________________
C.P.F. C.P.F.
_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

15. ANEXO 2

(Modelo)
TIMBRE DA EMPREITEIRA

______________,_____ de ___________________de ______

A Concessionária. : _____________________________________________________________________________

DEOD ___________________

Ass.: Pedido de Aprovação de Projeto

Prezado Senhor:

Vimos pelo presente solicitar a Vossa Senhoria a aprovação do projeto


____________________________________________________________________para atender ao(s)
cliente(s)___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

Ramal Urbano Trifásico ( ) Monofásico ( )


Ramal Rural Trifásico ( ) Monofásico ( )
Projeto n.º ( )
Obra da CONCESSIONÁRIA ( ) Obra de Terceiros ( )
N.º da ART ( )
Localidade:

Endereço:

Atenciosamente,

_________________________________________________

Responsável Técnico CREA N.º ___________

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

16. ANEXO 3

CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO

OUTORGANTE: CPF:

PROPRIEDADE: REG. INCRA:

REGIÃO: MUNICÍPIO:

OUTORGADO: CPF:

PROPRIEDADE: REG. INCRA:

REGIÃO: MUNICÍPIO:

Pela presente “Constituição Amigável de Servidão”, e na melhor forma de direito, fica justo e
combinado entre as duas partes acima, o seguinte:

1. O OUTORGANTE declara que, na qualidade de senhor e possuidor do imóvel acima citado, foi
solicitado pelo OUTORGADO para lhe permitir utilizar-se de parte do aludido imóvel a fim de
sobre ele atravessar e construir uma linha de distribuição elétrica, ligando a linha de distribuição da
(Empresa Energética de Sergipe – CONCESSIONÁRIA) a sua propriedade rural, ao que ele
OUTORGANTE aquiesce, estabelecendo-se, como estabelecida fica, em favor do OUTORGADO
uma servidão predial.

2. A servidão ora constituída, será exercida sobre o imóvel do OUTORGANTE em uma faixa de
terreno de 15 (quinze) metros de largura, e cujo comprimento será igual ao da rede elétrica, sendo
vedado qualquer tipo de construção ou plantação de elevado porte na referida faixa.

3. Dentro da área da faixa de servidão referida, o OUTORGADO poderá, por seus propostos,
atravessar e construir a linha mencionada, ampliá-la quando julgar conveniente, e fazer todas as
obras necessárias à conservação da linha.

4. Fica estabelecido entre as duas partes, que o contido neste instrumento é de caráter irrevogável,
independente de outros entendimentos e será garantido para cada um, seus herdeiros e sucessores.

E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 04(quatro) vias de
igual teor, que depois de lidas e achadas conforme, vão assinadas pelas partes juntamente com as
testemunhas abaixo, a tudo presentes.

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
Este instrumento será isento de imposto pelo Decreto-Lei n.º 2.281, de 05.06.40. Dão à este, para
efeitos legais, o valor de R$

, de de

------------------------------------- -------------------------------------
OUTORGANTE ESPOSA

------------------------------------- -------------------------------------
OUTORGADO ESPOSA

TESTEMUNHAS:

------------------------------------- ------------------------------------
CPF: CPF:

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

17. ANEXO 4

TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE MÚTUA

CEDENTE: CPF:

PROPRIEDADE: REG. INCRA:

REGIÃO: MUNICÍPIO:

CESSIONÁRIO: CPF:

PROPRIEDADE: REG. INCRA:

REGIÃO: MUNICÍPIO:

Pelo presente “Termo de Autorização e de Responsabilidade Mútua” e na melhor forma de direito, fica
estabelecido, entre as partes acima, o seguinte:

1. O CEDENTE possuidor de uma linha condutora de energia elétrica, que serve a sua propriedade
acima citada, concorda e autoriza ao CESSIONÁRIO a ligar na referida linha, um ramal para
fornecimento de energia à sua propriedade.

2. O CEDENTE desde já concorda e autoriza que sejam feitas em sua linha as modificações que se
fizerem necessárias inclusive troca de postes e acessórios para a saída do novo ramal que irá servir
a propriedade do CESSIONÁRIO.

3. O CESSIONÁRIO, ao receber, como de fato recebe, esta concordância e autorização do


CEDENTE, por sua parte concorda que todas as despesas decorrentes de serviços de manutenção,
reparos, acidentes, danos a terceiros, ou qualquer outro tipo de despesa que hajam no trecho da
linha do Cedente, que vai do ponto de partida do seu ramal até a derivação do ramal na rede da
Concessionária, sejam divididas em partes iguais entre o CEDENTE e o CESSIONÁRIO.

4. Ambas as partes concordam que o fornecimento de energia elétrica à propriedade de uma das
partes seja suspenso pela CONCESSIONÁRIA, caso a mesma constate defeito na linha de
distribuição e/ou ramal, ou mesmo quando na instalação interna de uma das partes, se estiver
prejudicando a outra.

5. Ambas as partes concordam em que a linha serve ao CEDENTE e a que servirá ao CESSIONÁRIO
ficarão definitivas como intermediárias de transporte de energia elétrica, ainda que aos mesmos
não mais interesse, por qualquer motivo, que as obrigações e responsabilidades relativas ao novo
ramal ficarão a cargo do CESSIONÁRIO.

_____________________________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

6. Fica estabelecido entre as partes que o contido no presente TERMO é de caráter irrevogável,
independente de outros entendimentos e será garantido por si, seus herdeiros e sucessores.

E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 4 (quatro) vias de igual
teor, que depois de lidas e achadas conforme, vão assinadas pelas partes juntamente com as
testemunhas abaixo, a tudo presentes.

, de de

------------------------------------- -------------------------------------
CEDENTE ESPOSA

------------------------------------- -------------------------------------
CESSIONÁRIO ESPOSA

TESTEMUNHAS:

------------------------------------- ------------------------------------
CPF: CPF:

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
- 42 -
________________________________________________________________________________
18. ANEXO 5

(Modelo)
TIMBRE DA EMPREITEIRA

______________,_____ de ___________________de ______

A Concessionária. :

Setor:

Ass.: Inspeção da obra

Prezado Senhor:

Vimos pelo presente, solicitar a V. S.a a inspeção dos serviços referentes ao projeto,______________

__________________________________________________________________________________

Responsável pela Obra:

Solicitante da Obra:

Local da Obra:

N.º do Projeto:

Descrição da Obra:

N.º ART de Construção :

Atenciosamente,

Responsável Técnico:
CREA N.º :

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
- 43 -
________________________________________________________________________________

19 - TABELAS

TABELA 01 - Fatores de demanda


TABELA 02 - Fatores de multiplicação
TABELA 03 - Cálculo de queda de tensão
TABELA 04 - Coeficiente unitário de queda de tensão (%MVA x km) – AT Trifásico
TABELA 05 - Características dos cabos de alumínio CAA/CA
TABELA 06 - Características dos transformadores
TABELA 07 - Critérios orientativos para instalação de dispositivos de proteção em RDR
TABELA 08 - Elos fusíveis para transformadores monofásicos
TABELA 09 - Elos fusíveis para transformadores trifásicos
TABELA 10 - Elos fusíveis para bancos de capacitores
TABELA 11 - Dimensionamentos dos elos fusíveis
TABELA 12 - Postes padronizados
TABELA 13 - Comprimento e resistência mínimos de poste para instalação de equipamentos
TABELA 14 - Tabela de locação
TABELA 15 - Tabela de regulação de cabos
TABELA 16 - Condição de EDS(%) máxima por tipo de cabo
TABELA 17 - Critério de utilização de estruturas
TABELA 18 - Distâncias entre os condutores e o solo
TABELA 19 - Pesos dos cabos
TABELA 20 - Flechas, tensões e esforços em postes(CELB/ENERGIPE/SAELPA)
TABELA 21 - Flechas, tensões e esforços em postes(CENF/CFLCL)

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
- 44 -
________________________________________________________________________________

TABELA 1

FATORES DE DEMANDA

NÚMERO DE F.D.
TRANSFORMADOR %
1 100
2 70
3 60
4a5 50
6 a 10 40
ACIMA DE 10 30

TABELA 2

FATORES DE MULTIPLICAÇÃO

TAXA DE ANOS
CRESCIMENTO % 5 10
1 1,051 1,105
2 1,104 1,219
3 1,159 1,344
4 1,217 1,480
5 1,276 1,629
6 1,388 1,791
7 1,403 1,967
8 1,469 2,159
9 1,539 2,367
10 1,611 2,594

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
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TABELA 3
CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO ORGÃO:__________
TÍTULO DO PROJETO : FOLHA :__________
NÚMERO : PRIM. : F.T. DATA : ___________
(Alimentador)
PROJETISTA :

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO


Distribuída no Acumulada no CONDUTOR
Descrição Comprimento
Trecho fim do Trecho
Total Unitária No Trecho TOTAL
A B C D E=(C/2+D) B F G H =E x G I
Primário km MVA MVA MVA x km
AWG % % %
Secundário 100m kVA kVA kVA x 100m

DEMANDA :

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
2
________________________________________________________________________________

TABELA 4 (TRIFÁSICO)

COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO (% PARA MVA x km)


AT TRIFÁSICO
SISTEMA TRIFÁSICO
BITOLA DO V= 11,4 kV - e . e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 1,240 1,216 1,317 1,294
2 0,781 0,841 0,866 0,935
1/0 0,491 0,600 0,574 0,699
4/0 0,245 0,392 0,303 0,461
336,4 0,154 0,309 0,157 0,306

SISTEMA TRIFÁSICO
BITOLA DO V= 13,8 kV - e . e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 0,846 0,830 0,899 0,883
2 0,533 0,574 0,591 0,638
1/0 0,335 0,410 0,392 0,477
4/0 0,167 0,267 0,207 0,315
336,4 0,105 0,211 0,107 0,223

SISTEMA TRIFÁSICO
BITOLA DO V= 22 kV - e . e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 0,333 0,327 0,354 0,348
2 0,210 0,226 0,233 0,251
1/0 0,132 0,161 0,154 0,188
4/0 0,066 0,105 0,081 0,124
336,4 0,041 0,083 0,042 0,082

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NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
3
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TABELA 4 (MONOFÁSICO)

COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO (% PARA MVA x km)


AT MONOFÁSICO

SISTEMA MONOFÁSICO
BITOLA DO V = 6,58 kV - e . e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 7,442 7,192 7,904 7,660
2 6,062 6,063 6,551 6,582

SISTEMA MONOFÁSICO
BITOLA DO V = 7,9 kV - e . e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 5,078 4,980 5,394 5,299
2 3,198 3,444 3,547 3,828

SISTEMA MONOFÁSICO
BITOLA DO V = 12,7 kV - e . e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
COS φ = 1 COS φ = 0,8 COS φ = 1 COS φ = 0,8
4 1,998 1,931 2,122 2,057
2 1,628 1,629 1,759 1,767

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
4
________________________________________________________________________________
TABELA 5
CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CAA

AMPACIDADE T=30°C AMB+40°C


RESISTÊNCIA ELÉTRICA 70°C –
REATÂNCIA

DIÂMETRO TOTAL DO CABO

PESO NOMINAL DO CABO


BITOLA DO CONDUTOR

INDUTIVA

TRAÇÃO DE RUPTURA
Ω / km

SEÇÃO NOMINAL
FORMAÇÃO

CIRC. MONOFÁSICO e.e = 0,80 m


CÓDIGO

ELEV .
60 Hz

CIRC. BIFÁSICO 2 FIOS

CIRC. BIFÁSICO 3 FIOS

CIRC. TRIFÁSICO
e.e = 1,693 m

e.e = 1,322 m
e.e = 2,20 m
Ω / km
kg / km
MCM
AWG

FIOS

Da N
mm2

mm

A
/

SWAN 4 6/1 24,68 6,36 85,4 809 1,7121 0,4825 0,5587 0,5390 0,5203 127
SPARROW 2 6/1 39,24 8,01 135,9 1229 1,1259 0,4860 0,5622 0,5425 0,5238 171
RAVEN 1/0 6/1 62,43 10,11 216,3 1882 0,7461 0,4814 0,5576 0,5379 0,5192 230
QUAIL 2/0 6/1 78,68 11,35 272,3 2338 0,5962 0,4709 0,5472 0,5275 0,5088 267
PIGEON 3/0 6/1 99,20 12,75 343,6 2914 0,4816 0,4588 0,5351 0,5153 0,4967 309
PENGUIN 4/0 6/1 125,10 14,31 433,2 3677 0,3944 0,4355 0,5118 0,4920 0,4734 358
LINNET 336,4 26/7 198,30 18,31 688,7 6200 0,2039 0,3528 0,4290 0,4093 0,3906 488

CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CA


RESISTÊNCIA ELÉTRICA 70°C (60

AMPACIDADE T=30°C AMB+40°C


REATÂNCIA
DIÂMETRO TOTAL DO CABO

PESO NOMINAL DO CABO


BITOLA DO CONDUTOR

INDUTIVA
TRAÇÃO DE RUPTURA

Ω / km
SEÇÃO NOMINAL
FORMAÇÃO

CIRC. MONOFÁSICO e.e = 0,80 m


CÓDIGO

ELEV
Hz)

CIRC. BIFÁSICO 2 FIOS

CIRC. BIFÁSICO 3 FIOS

CIRC. TRIFÁSICO
e.e = 1,693 m

e.e = 1,322 m
e.e = 2,20m
Ω / km
Kg / km
MCM
AWG

FIOS

Da N
mm2

mm

A
/

ROSE 4 7 21,15 5,88 58,3 393 1,6118 0,4472 - - 0,4853 125


IRIS 2 7 33,63 7,42 92,7 602 1,0145 0,4292 - - 0,4679 168
POPPY 1/0 7 53,51 9,36 147,5 883 0,6375 0,4122 - - 0,4505 227
ASTER 2/0 7 67,44 10,51 185,9 1113 0,5062 0,4032 - - 0,4417 264
PHLOX 3/0 7 85,03 11,80 234,4 1369 0,4019 0,3942 - - 0,4331 305
OXLIP 4/0 7 107,20 13,25 295,6 1726 0,3184 0,3852 - - 0,4237 355
TULIP 336,4 19 170,50 16,90 470,0 2813 0,2006 0,3632 - - 0,4026 480
_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
5
________________________________________________________________________________
TABELA 6

CARACTERÍSTICA DOS TRANSFORMADORES


TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR
DESCRIÇÃO
TRIFÁSICO MONOFÁSICO
TENSÃO NOMINAL (V) 11.400 6,582
15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e
CAPACIDADE EM (kVA) 5, 10 e 15
225
12.000, 11.400, 10.800 e
TENSÃO SUPERIOR (V) 6.928, 6.582, 6.235 e 5.889
10.200
TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115
DELTA/ESTRELA COM TAP CENTRAL a 3
TIPO DE LIGAÇÃO
NEUTRO ATERRADO CONDUTORES

TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR
DESCRIÇÃO
TRIFÁSICO MONOFÁSICO
TENSÃO NOMINAL (V) 13.800 7,967
15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e
CAPACIDADE EM (kVA) 5, 10 e 15
225
14.400, 13.800, 13.200 e
TENSÃO SUPERIOR (V) 8.314,7.967, 7.621 e 7.275
12.600
TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 OU 380 / 220 230 / 115 OU 230
TAP CENTRAL a 3
DELTA/ESTRELA COM
TIPO DE LIGAÇÃO CONDUTORES OU 2
NEUTRO ATERRADO
CONDUTORES

TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR
DESCRIÇÃO
TRIFÁSICO MONOFÁSICO
TENSÃO NOMINAL (V) 22.000 12,700
15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e
CAPACIDADE EM (kVA) 5, 10 e 15
225
23.100, 22.000, 20.900, 13.337, 12.702, 12.067 e
TENSÃO SUPERIOR (V)
19.800 11.432
TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115
DELTA/ESTRELA COM TAP CENTRAL a 3
TIPO DE LIGAÇÃO
NEUTRO ATERRADO CONDUTORES

Nota: Na área de concessão da ENERGIPE, os transformadores com classe 15kV, deverão


possuir as buchas de alta tensão classe 25kV.
_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
6
________________________________________________________________________________

TABELA 7

CRITÉRIOS ORIENTATIVOS PARA INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS


DE PROTEÇÃO EM RDR

COORDENAÇÃO DISPOSITIVOS DE
PROTEÇÃO PROTEÇÃO
EXTENSÃO km x kVA C/
PONTO DE OBSERVAÇÕES
(m) Demanda A PROTEÇÃO DE
RETAGUARDA
RETAGUARDA DISJ. RELIG. SECC. CH.
FUS.
Saída do Proteção do Ajuste segundo a norma de
Qualquer Qualquer A Estudar X X
Alimentador Barramento proteção
Disjuntor X Número máximo de
Tronco Qualquer Qualquer
Religador X X dispositivo: 4
Fus. Coordena X No caso de chave-fusível
Disjuntor utilizar preferencialmente
Fus. Não coordena X X Elo K
Fus. Coordena X
>1600 Religador
Ramal ou >150 Fus. Não coordena X X
Sub-Ramal Fus. Coordena X
Seccionalizador
Fus. Não coordena X
<1600 Qualquer X
<150
Derivação p/ ≤ 225* Utilizar elo tipo “K”
Qualquer Qualquer X
Cliente ≤ 300**
Derivação p/ > 225*
Qualquer Qualquer X
Cliente > 300**
Transforma- Utilizar elo tipo H e K (Ver
dor Qualquer X Tabela 8, 9 E 10)
Capacitor
* - CENF/CFLCL/ENERGIPE
**- CELB/SAELPA

TABELA 8

ELOS-FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS

ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL


POTÊNCIA EM kVA
6.582 V 7.964 V 12.700 V
15 3H 1H 2H
10 2H 0,5 H 1H
5 1H 0,5 H 1H

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
7
________________________________________________________________________________

TABELA 9

ELOS-FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

POTÊNCIA ELO FUSÍVEL CHAVE


(kVA) 11,4 kV 13,8 kV 22 kV IN (A)

Até 15 1H 1H 1H 100
Até 30 2H 1H 1H 100
Até 45 3H 2H 2H 100
Até 75 5H 3H 2H 100
Até 112,5 6K 5H 3H 100
Até 150 8K 6K 5H 100
Até 225 15 K 10 K 6K 100
Até 300 20 K 15 K 10 K 100

TABELA 10

ELOS-FUSÍVEIS PARA BANCOS DE CAPACITORES

POTÊNCIA DO ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL


BANCO
kVAr 6.582 V 7.964 V 12.700 V
150 12 K 10 K 6K
300 25 K 20 K 12 K

OBS:
1- Nas áreas de concessão da CELB, ENERGIPE e SAELPA, quando instalados em redes
existentes sem neutro contínuo, e o mesmo não esteja interligado a malha da respectiva
subestação supridora a ligação deverá ser do tipo estrela aberta.
2- Deverá ser verificada a corrente de curto-circuito no local de instalação, se é inferior a 5 kA
(unidades de 50 e 100 kVAr), antes de ser adotado este tipo de proteção.

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
8
________________________________________________________________________________

TABELA 11

DIMENSIONAMENTO DOS ELOS-FUSÍVEIS

CORRENTE
ELOS DO CORRENTE MÁXIMA
TIPO (K) NOMINAL (A) PERMANENTE
ADMISSÍVEL
10 10 15
15 15 22,5
25 25 37,5

TABELA 12

POSTES PADRONIZADOS

COMPRIMENTO DO RESISTÊNCIA NOMINAL - daN


POSTE CONCRETO DUPLO T
(m) CONCRETO CIRCULAR
Face (a/b)
150 75/150
300 150/300
10 600 300/600
1000 500/1000
1500 750/1500
300 150/300
600 300/600
11
1000 500/1000
1500 750/1500
300 150/300
600 300/600
12
1000 500/1000
1500 750/1500
600 300/600
13 1000 500/1000
1500 750/1500

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
9
________________________________________________________________________________

TABELA 13
COMPRIMENTO E RESISTÊCIA MÍNIMAS DE POSTE PARA INSTALAÇÃO
DE EQUIPAMENTO
COMPRIMENTO RESISTÊNCIA (daN)
EQUIPAMENTO TIPO/POTÊNCIA
MÍNIMO (m) C.C. D.T.
Transformador
De 5 a 15 kVA
Monofásico 300 300
Transformador De 15 a112,5kVA
Trifásico ≥ 150 kVA 11 1000 1000
6He4H
Religador
KF 300 300
Seccionalizador GH e GN3
Capacitor Banco de 300 e 600 11 300 300
Monof. até 76,2kVA
Regulador 11 600* 600*
ou Banco Monof.
Chave-Fusível Qualquer 300 300
Pára-Raios Qualquer 10 150 150
Chave-Faca
Qualquer
Uinipolar 300 300
Chave a Óleo Qualquer 11

* Para estruturas compostas com dois ou três postes.

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
10
________________________________________________________________________________
TABELA 14
TABELA DE LOCAÇÃO
TÍTULO DO PROJETO: MUNICÍPIO:
PROJETISTA: TENSÃO:
ORGÃO: FOLHA: DATA:
POSTE LOCAÇÃO
TIPO DA ESTRUTURA

ATERRAMENTO (S/N)
N.º DA ESTRUTURA

DIREITA/ESQUERDA

N.º DA ESTAÇÃO

DISTÂNCIA EM

OBSERVAÇÃO
N.º DE ESTAI
ESFORÇO

ÂNGULO

METROS
ALTURA

SINAL

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
11
________________________________________________________________________________
TABELA 15

15 20 25 30 35 40 45
T E M P E R A T U R A (°C)
F L E C H A S (m)
ÓRGÃO:
FOLHA:
DATA:
CONDUTOR ___________________________________ ______________kVA

Vãos
ESTRUTURAS
TABELA DE REGULAÇÃO DE CABOS

15 20 25 30 35 40 45
T E M P E R A T U R A (°C)
T E N S Õ E S (daN)
TÍTULO DO PROJETO:

Vão Básico

Vão Reg.
Ancoragem
Trecho de

_____________________________________________________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
12
NDU-007
CONDUTOR
ESTRUTURA COMFIGURAÇÃO VÃO MÁXIMO UTILIZAÇÃO
(AWG)

U1 MONOFÁSICO 4a 2 300 TAGENTE E ÂNGULO

U2 MONOFÁSICO 4a 2 300-150 ÂNGULO E FIM DE REDE

U3 MONOFÁSICO 4a 2 600 DERIVAÇÃO E FIM DE LINHA

U4 MONOFÁSICO 4a 2 600 TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60°


CABO
Alumínio CA

TANGENTE E ÂNGULO COM MUDANÇA DE TRAÇADO O


Alumínio CAA

U3-2 MONOFÁSICO 4a 2 600-150


Liga de Alumínio

OU COLOCAÇÃO DE CHAVE. VER (NOTA 5)

T1/N1 TRIFÁSICA 4 a 336,4 280 TAGENTE E ÂNGULO

13
T2/N2 TRIFÁSICA 4 a 336,4 280 ÂNGULO E FIM DE REDE

N3 TRIFÁSICA 4 a 336,4 280 DERIVAÇÃO E FIM DE LINHA


21
%

18
20

TABELA 17
TABELA 16

N4 TRIFÁSICA 4 a 336,4 280 TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60°

CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA


TE TRIFÁSICA 4 a 336,4 400 TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60°

HT TRIFÁSICA 4 a 336,4 600 TANGENTE E ÂNGULO

HTE TRIFÁSICA 4 a 336,4 600 TANGENTE E ÂNGULO

HTT TRIFÁSICA 4 a 336,4 600 ÂNGULO DE 90º


CONDIÇÃO DE EDS (%) MÁXIMA POR TIPO DE CABO

CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS

VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


_____________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

TABELA 18

DISTÂNCIAS ENTRE OS CONDUTORES E O SOLO

TENSÃO NOMINAL DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm)


E (V)
CIRCUITO DE
E 600 15000
COMUNICAÇÃO E
< < E < < E <
NATUREZA DO CABO
600 15.000 35.000
LOGRADOURO ATERRADOS
ÀREA RURAL A 3000 4500 5500 5500
ÁREA RURAL B 4500 5000 6000 6000
RODOVIA 6000 6000 7000 7000
FERROVIA 6000 6000 9000 9000

A - Locais acessíveis exclusivamente a pedestres.


B - Locais acessíveis a trânsito de veículos, travessias sobre estradas particulares.

Nota: Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto dos


trilhos é de 12m.

_______________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
- 14 -
________________________________________________________________________________

TABELA 19

PESOS DOS CABOS


Bitola kg/km 2,5% TOTAL(kg/km)
ALUMÍNIO
CA
4 58,30 1,458 59,8
2 92,70 2,318 95,0
1/0 147,50 3,688 151,2
4/0 295,60 7,390 303,0
336,4 470,00 11,750 481,8
477 666,40 16,660 683,1
CAA
4 85,40 2,135 87,5
2 135,90 3,398 139,3
1/0 216,30 5,408 221,7
2/0 272,30 6,808 279,1
4/0 433,20 10,830 444,0
266 546,80 13,670 560,5
336,4 688,70 17,218 705,9

_______________________________________________________________________________
NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006
- 15 -
VÃO (m)
50 100 150 200 250 300
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 17,7 EDS(%)= 14,3 EDS(%)= 12,8 EDS(%)= 12
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 205 0,13 201 0,53 172 1,39 133 3,22 114 5,85 105 9,13
TENSÃO DE MONTAGEM

20 187 0,14 185 0,58 160 1,50 127 3,37 111 6,01 103 9,30
25 169 0,16 169 0,63 149 1,61 121 3,54 108 6,18 101 9,49
30 151 0,18 154 0,69 139 1,72 116 3,69 105 6,35 99 9,68
35 134 0,20 140 0,76 130 1,84 111 3,86 102 6,54 97 9,88
(daN)

40 118 0,23 128 0,84 122 1,96 107 4,00 100 6,67 96 9,98
45 102 0,26 116 0,92 114 2,10 104 4,12 98 6,81 94 10,19
50 88 0,30 106 1,01 108 2,22 100 4,28 96 6,95 93 10,30
55 76 0,35 97 1,10 102 2,35 97 4,42 94 7,10 92 10,41
60 66 0,41 90 1,19 97 2,47 94 4,56 92 7,25 90 10,64
20º c/vento 215 256 278 278 278 278
Adotada 215 256 278 278 278 278
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
1#4(4) Poste 10m 238 442 278 506 301 549 301 549 301 549 301 549
1#4(4) Poste 11m 241 435 282 513 304 555 304 555 304 555 304 555
1#4(4) Poste 12m 246 442 287 520 309 563 309 563 309 563 309 563
2#4(4) Poste 10m 450 641 531 759 576 824 576 824 576 824 576 824
2#4(4) Poste 11m 454 648 535 766 580 831 580 831 580 831 580 831
2#4(4) Poste 12m 459 655 540 773 585 839 585 839 585 839 585 839
3#4(4) Poste 10m 662 854 784 1012 851 1.099 851 1099 851 1099 851 1099
3#4(4) Poste 11m 666 860 788 1019 855 1.106 855 1106 855 1106 855 1106
3#4(4) Poste 12m 672 867 794 1027 861 1.114 861 1114 861 1114 861 1114
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

VÃO (m)
350 400 450 500 550 600
TEMP (ºC)
EDS(%)= 11,6 EDS(%)= 11,3 EDS(%)= 11,16 EDS(%)= 11,05 EDS(%)= 10,95 EDS(%)= 10,91
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 101 12,96 97 17,54 96 22,47 95 28,01 93 34,57 93 41,29
TENSÃO DE MONTAGEM

20 100 13,09 96 17,72 95 22,71 94 28,31 93 34,57 93 41,29


25 98 13,36 95 17,91 94 22,95 93 28,62 92 34,94 92 41,74
30 96 13,64 94 18,10 93 23,20 92 28,93 91 35,32 91 42,19
35 95 13,78 93 18,29 92 23,45 92 28,93 91 35,32 91 42,19
(daN)

40 94 13,93 92 18,49 92 23,45 91 29,24 90 35,71 91 42,19


45 93 14,08 91 18,69 91 23,71 91 29,24 90 35,71 90 42,66
50 92 14,23 91 18,69 91 23,71 90 29,57 90 35,71 90 42,66
55 91 14,39 90 18,90 90 23,97 90 29,57 89 36,11 90 42,66
60 90 14,55 89 19,11 89 24,24 89 29,90 89 36,11 89 43,14
20º c/vento 278 278 278 278 278 278
Adotada 278 278 278 278 278 278
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
1#4(4) Poste 10m 301 549 301 549 301 549 301 549 301 549 301 549
1#4(4) Poste 11m 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555
1#4(4) Poste 12m 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563
2#4(4) Poste 10m 576 824 576 824 576 824 576 824 576 824 576 824
2#4(4) Poste 11m 580 831 580 831 580 831 580 831 580 831 580 831
2#4(4) Poste 12m 585 839 585 839 585 839 585 839 585 839 585 839
3#4(4) Poste 10m 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099
3#4(4) Poste 11m 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106
3#4(4) Poste 12m 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


VÃO (m)
50 100 150 200 250 300
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 17,88 EDS(%)= 16 EDS(%)= 15,02
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 315 0,13 308 0,55 298 1,28 257 2,65 221 4,80 204 7,50
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 287 0,15 283 0,60 278 1,37 244 2,79 214 4,95 199 7,69
25 258 0,16 258 0,66 258 1,48 231 2,95 206 5,14 194 7,89
30 230 0,18 235 0,72 240 1,59 219 3,11 199 5,32 189 8,10
35 203 0,21 214 0,79 224 1,71 209 3,26 193 5,49 185 8,28
40 178 0,24 195 0,87 209 1,83 200 3,40 187 5,67 182 8,41
45 154 0,28 178 0,95 196 1,95 192 3,55 182 5,82 178 8,60
50 133 0,32 162 1,05 185 2,07 184 3,70 177 5,98 175 8,75
55 114 0,37 149 1,14 174 2,20 177 3,85 173 6,12 171 8,95
60 99 0,43 138 1,23 165 2,32 171 3,98 168 6,30 168 9,11
20º c/vento 318 368 413 426 426 426
Adotada 318 368 413 426 426 426
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
1#2(2) Poste 10m 340 623 389 717 434 802 446 826 446 826 446 826
1#2(2) Poste 11m 343 630 393 725 437 810 450 834 450 834 450 834
1#2(2) Poste 12m 349 638 398 733 443 819 455 843 455 843 455 843
2#2(2) Poste 10m 654 937 753 1081 842 1210 867 1246 867 1246 867 1246
2#2(2) Poste 11m 658 945 757 1089 846 1218 871 1255 871 1255 871 1255
2#2(2) Poste 12m 664 953 763 1098 852 1228 877 1264 877 1264 877 1264
3#2(2) Poste 10m 968 1252 1116 1444 1250 1618 1287 1667 1287 1667 1287 1667
3#2(2) Poste 11m 972 1259 1121 1453 1254 1627 1292 1676 1292 1676 1292 1676
3#2(2) Poste 12m 978 1268 1127 1462 1261 1637 1298 1686 1298 1686 1298 1686
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

VÃO (m)
350 400 450 500 550 600
TEMP (ºC)
EDS(%)= 14,47 EDS(%)= 14,08 EDS(%)= 13,85 EDS(%)= 13,67 EDS(%)= 13,54 EDS(%)= 13,45
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 194 10,75 187 14,56 183 18,83 179 23,68 178 28,92 176 34,85
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 191 10,91 185 14,72 181 19,04 178 23,81 177 29,09 175 35,04
25 187 11,15 182 14,96 179 19,25 176 24,08 175 29,42 174 35,25
30 184 11,33 179 15,22 177 19,47 174 24,36 173 29,76 173 35,45
35 181 11,52 177 15,39 175 19,69 173 24,50 172 29,93 172 35,66
40 178 11,71 175 15,56 174 19,81 172 24,64 171 30,11 171 35,87
45 176 11,85 173 15,74 172 20,04 171 24,79 170 30,29 170 36,08
50 173 12,05 172 15,84 171 20,16 169 25,08 169 30,47 169 36,29
55 171 12,19 170 16,02 169 20,40 168 25,23 168 30,65 168 36,51
60 168 12,41 168 16,21 168 20,52 167 25,38 168 30,65 168 36,51
20º c/vento 426 426 426 426 426 426
Adotada 426 426 426 426 426 426
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
1#2(2) Poste 10m 446 826 446 826 446 826 446 826 446 826 446 826
1#2(2) Poste 11m 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834
1#2(2) Poste 12m 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843
2#2(2) Poste 10m 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246
2#2(2) Poste 11m 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255
2#2(2) Poste 12m 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264
3#2(2) Poste 10m 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667
3#2(2) Poste 11m 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676
3#2(2) Poste 12m 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


VÃO (m)
50 150 100 200 250 300
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 19,41 EDS(%)= 18,31
T (daN) F (m)
T (daN) T (daN)
F (m) F (m)
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 489 0,14459 475
1,33 0,57
445 2,43 420 4,02 387 6,29
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 443 0,15428 436


1,42 0,62
421 2,57 402 4,20 375 6,49
25 398 0,17398 398
1,53 0,68
398 2,72 386 4,38 364 6,69
30 354 0,19371 362
1,64 0,75
377 2,87 371 4,56 354 6,87
35 312 0,22346 330
1,76 0,82359 3,02 357 4,74 344 7,07
40 272 0,25324 301
1,88 0,90342 3,17 345 4,90 335 7,26
45 235 0,29304 274
2,00 0,99326 3,32 333 5,08 327 7,44
50 203 0,33287 251
2,12 1,08312 3,47 322 5,25 319 7,63
55 175 0,39271 231
2,25 1,17299 3,62 312 5,42 312 7,80
60 153 0,44257 214
2,37 1,27288 3,76 303 5,58 305 7,98
20º c/vento 478 589 536 633 656 656
Adotada 489 589 536 633 656 656
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#1/0(2) Poste 10m 1474 1757 1613 1941 1.770 2.138 1900 2279 1969 2348 1969 2348
3#1/0(2) Poste 11m 1479 1766 1618 1950 1.775 2.148 1906 2289 1975 2358 1975 2358
3#1/0(2) Poste 12m 1485 1775 1625 1960 1.782 2.158 1913 2300 1982 2369 1982 2369
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

VÃO (m)
350 450 400 500 550 600
TEMP (ºC)
EDS(%)= 17,6 EDS(%)= 17,14
EDS(%)= 16,8 EDS(%)= 16,6 EDS(%)= 16,42 EDS(%)= 16,29
T (daN) F (m)
T (daN) T (daN)
F (m) F (m)
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 366 9,05343 353
15,96 12,26337 20,06 332 24,60 329 29,60
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 358 9,25339 347


16,15 12,48334 20,24 329 24,82 327 29,78
25 350 9,47334 341
16,39 12,70330 20,48 326 25,05 324 30,06
30 342 9,69329 335
16,64 12,92326 20,73 323 25,28 321 30,34
35 336 9,86326 330
16,80 13,12323 20,93 320 25,52 319 30,53
40 329 10,07 322 325
17,00 13,32320 21,12 318 25,68 317 30,72
45 323 10,26 318 321
17,22 13,49317 21,32 315 25,92 315 30,92
50 317 10,45 315 316
17,38 13,70314 21,53 313 26,09 313 31,11
55 312 10,62 311 312
17,61 13,88311 21,73 311 26,26 311 31,31
60 307 10,79 308 308
17,78 14,06309 21,87 308 26,51 309 31,52
20º c/vento 656 656 656 656 656 656
Adotada 656 656 656 656 656 656
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#1/0(2) Poste 10m 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348
3#1/0(2) Poste 11m 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358
3#1/0(2) Poste 12m 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


VÃO (m)
50 100 150 200 250 300
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20
T (daN) F (m) T (daN) F (m)
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 937 0,14 937 0,14 873 1,40 843 2,57 821 4,12 806 6,05
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 846 0,16 846 0,16 813 1,50 798 2,71 788 4,29 781 6,24
25 757 0,18 757 0,18 757 1,61 757 2,86 757 4,47 757 6,44
30 670 0,20 670 0,20 706 1,73 719 3,01 728 4,65 735 6,63
35 588 0,23 588 0,23 661 1,84 685 3,16 702 4,82 714 6,82
40 511 0,26 511 0,26 620 1,96 654 3,31 678 4,99 695 7,01
45 441 0,31 441 0,31 583 2,09 626 3,46 656 5,16 677 7,20
50 380 0,36 380 0,36 551 2,21 600 3,61 635 5,33 661 7,37
55 329 0,41 329 0,41 522 2,33 577 3,75 616 5,49 645 7,55
60 288 0,47 288 0,47 496 2,46 555 3,90 598 5,66 630 7,73
20º c/vento 887 887 1.013 1062 1100 1129
Adotada 937 937 1.013 1062 1100 1129
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#4/0(2) Poste 10m 2803 3087 2803 3087 3028 3397 3174 3553 3286 3665 3372 3751
3#4/0(2) Poste 11m 2810 3097 2810 3097 3035 3408 3181 3564 3294 3677 3380 3763
3#4/0(2) Poste 12m 2818 3107 2818 3107 3043 3420 3189 3576 3302 3689 3388 3775
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

VÃO (m)
350 400 450 500 550 600
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20
T (daN) F (m) T (daN) F (m)
T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 795 8,34 787 11,01 781 14,04 777 17,42 774 21,16 772 25,24
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 776 8,55 772 11,22 769 14,26 767 17,65 766 21,38 764 25,51
25 757 8,76 757 11,44 757 14,48 757 17,88 757 21,63 757 25,74
30 739 8,97 743 11,66 745 14,71 747 18,12 749 21,86 750 25,99
35 723 9,17 730 11,87 734 14,94 738 18,34 741 22,10 743 26,23
40 708 9,37 717 12,08 724 15,14 729 18,56 733 22,34 737 26,44
45 693 9,57 705 12,29 714 15,35 721 18,77 726 22,56 730 26,70
50 679 9,77 693 12,50 704 15,57 713 18,98 719 22,78 724 26,92
55 666 9,96 682 12,70 695 15,77 705 19,20 712 23,00 718 27,14
60 654 10,14 672 12,89 686 15,98 697 19,42 705 23,23 712 27,37
20º c/vento 1151 1168 1.181 1191 1200 1206
Adotada 1151 1168 1.181 1191 1200 1206
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#4/0(2) Poste 10m 3438 3816 3488 3867 3526 3905 3556 3935 3583 3962 3601 3979
3#4/0(2) Poste 11m 3445 3828 3505 3879 3534 3917 3564 3947 3590 3974 3608 3991
3#4/0(2) Poste 12m 3453 3840 3504 3891 3542 3929 3572 3959 3599 3986 3617 4004
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


VÃO (m)
50 100 150 200 250 300
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20
T (daN) F (m) T (daN) F (m)T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 1562 0,14 1522 0,57 1472 1,32 1427 2,41 1391 3,87 1365 5,67
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 1419 0,15 1397 0,62 1372 1,41 1350 2,55 1333 4,04 1320 5,87
25 1278 0,17 1278 0,67 1278 1,52 1278 2,69 1278 4,21 1278 6,06
30 1140 0,19 1166 0,74 1192 1,62 1212 2,84 1227 4,38 1238 6,26
35 1007 0,21 1063 0,81 1114 1,74 1153 2,99 1181 4,55 1202 6,44
40 881 0,24 969 0,89 1043 1,86 1098 3,14 1138 4,73 1168 6,63
45 764 0,28 885 0,97 980 1,98 1049 3,28 1099 4,89 1136 6,82
50 660 0,33 811 1,06 923 2,10 1004 3,43 1062 5,06 1106 7,00
55 571 0,38 747 1,15 872 2,22 962 3,58 1028 5,23 1078 7,18
60 497 0,43 691 1,25 827 2,34 925 3,72 997 5,39 1051 7,37
20º c/vento 1458 1522 1.588 1642 1685 1719
Adotada 1562 1522 1.588 1642 1685 1719
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#336,4(2) Poste 10m 4656 4940 4538 4866 4733 5102 4893 5272 5021 5400 5122 5500
3#336,4(2) Poste 11m 4665 4952 4546 4878 4742 5115 4902 5286 5030 5413 5131 5514
3#336,4(2) Poste 12m 4675 4964 4556 4891 4752 5128 4912 5299 5040 5427 5141 5528
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

VÃO (m)
350 400 450 500 550 600
TEMP (ºC)
EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20 EDS(%)= 20
T (daN) F (m) T (daN) F (m)T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m) T (daN) F (m)
15 1347 7,83 1333 10,33 1323 13,17 1315 16,36 1309 19,89 1305 23,74
TENSÃO DE MONTAGEM (daN)

20 1312 8,04 1305 10,55 1300 13,41 1296 16,60 1294 20,12 1291 24,00
25 1278 8,25 1278 10,77 1278 13,64 1278 16,84 1278 20,37 1278 24,24
30 1246 8,46 1252 11,00 1257 13,86 1260 17,08 1263 20,61 1265 24,49
35 1217 8,66 1228 11,21 1237 14,09 1243 17,31 1249 20,84 1253 24,73
40 1189 8,87 1205 11,43 1218 14,31 1227 17,53 1235 21,08 1241 24,96
45 1163 9,06 1184 11,63 1199 14,53 1212 17,75 1222 21,30 1229 25,21
50 1138 9,26 1163 11,84 1182 14,74 1197 17,97 1209 21,53 1218 25,44
55 1115 9,45 1143 12,05 1165 14,96 1182 18,20 1196 21,77 1207 25,67
60 1092 9,65 1124 12,25 1149 15,17 1168 18,42 1184 21,99 1196 25,90
20º c/vento 1744 1764 1.779 1791 1801 1808
Adotada 1744 1764 1.779 1791 1801 1808
TENSÃO DE PROJETO (daN)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Formação Altura Poste
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
3#336,4(2) Poste 10m 5196 5575 5255 5634 5299 5678 5335 5714 5365 5744 5385 5764
3#336,4(2) Poste 11m 5205 5589 5264 5648 5309 5692 5345 5728 5374 5758 5395 5778
3#336,4(2) Poste 12m 5215 5602 5275 5662 5319 5706 5355 5742 5385 5772 5405 5792
Velocidade do Vento Maximo de Projeto 105 km/h

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


Cabo 4 AWG CAA
Flechas (m)
VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76
5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01
10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26
15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5
20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75
25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99
30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23
35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47
40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71
45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94
50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO de Montagem - daN


VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 225 223 217 210 207 199 193 190 185 181 179 176 174 173 172 170 170 169
5 209 207 203 197 195 189 184 182 179 176 175 173 171 170 169 168 168 167
10 193 192 189 185 183 179 176 175 173 171 170 169 168 167 167 166 166 165
15 177 176 175 173 172 170 169 168 167 166 166 165 165 165 164 164 164 163
20 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162
25 146 147 149 151 152 154 155 156 157 158 158 159 159 159 160 160 160 160
30 131 133 137 141 143 146 149 150 152 154 154 156 156 157 157 158 158 159
35 116 119 126 132 135 139 144 145 148 150 151 153 154 154 155 156 156 157
40 102 107 116 124 128 134 139 141 144 147 148 150 151 152 153 154 155 156
45 89 95 107 117 121 128 134 136 140 143 144 147 149 150 151 153 154 154
50 76 84 99 110 115 123 129 132 137 140 142 145 147 148 149 151 151 153

Cabo 2 AWG CAA


Flechas (m)

VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76
5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01
10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26
15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5
20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75
25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99
30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23
35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47
40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71
45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94
50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO de Montagem - daN

VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 357 355 346 335 329 317 307 302 294 288 285 281 277 276 273 271 270 268
5 332 330 323 314 310 301 293 290 284 280 278 274 272 271 269 268 267 266
10 307 305 300 294 291 285 280 278 275 272 271 269 267 266 265 264 264 263
15 282 281 279 275 274 271 269 267 266 264 264 263 262 262 261 261 261 260
20 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257
25 233 234 237 241 242 245 247 248 250 251 251 252 253 253 254 254 255 255
30 209 212 218 225 228 233 238 239 242 245 246 247 249 249 250 251 252 252
35 185 190 201 211 215 223 229 231 235 239 240 243 245 246 247 248 249 250
40 163 170 185 198 204 213 220 223 229 233 235 238 241 242 244 246 245 247
45 141 151 170 186 192 204 213 217 223 228 230 234 237 238 241 243 244 245
50 121 134 157 175 183 195 206 210 217 223 226 230 234 235 238 240 241 243

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


Cabo 1/0 AWG CAA
Flechas (m)
VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76
5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01
10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26
15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5
20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75
25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99
30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23
35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47
40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71
45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94
50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO de Montagem - daN


VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 568 564 550 533 523 505 488 481 468 458 454 446 441 438 434 431 430 427
5 528 525 513 500 492 478 466 461 452 445 442 436 432 431 428 425 424 423
10 488 486 478 468 463 454 446 443 437 432 430 427 424 423 421 420 419 418
15 449 447 443 438 435 431 427 425 423 420 420 418 417 416 415 415 414 414
20 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409
25 371 372 377 383 385 390 393 395 397 399 400 401 402 403 404 404 405 405
30 332 336 347 358 363 371 378 381 385 389 391 393 396 397 398 400 400 401
35 295 302 319 335 342 354 364 368 374 380 382 386 389 391 393 395 396 397
40 259 270 294 314 323 338 351 356 364 371 374 379 383 385 388 390 392 394
45 224 240 270 295 306 324 338 344 355 363 366 372 377 379 383 386 387 390
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Cabo 4/0 AWG CAA


Flechas (m)

VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76
5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01
10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26
15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5
20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75
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30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23
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40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71
45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94
50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO de Montagem - daN


VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 1140 1130 1103 1068 1049 1012 978 964 938 918 909 895 884 879 871 864 861 857
5 1059 1052 1030 1002 987 959 935 924 906 891 885 875 867 864 858 853 851 847
10 979 974 958 938 929 910 894 887 876 867 863 856 851 849 845 842 841 838
15 900 897 888 878 873 864 856 853 847 843 841 838 836 835 833 831 831 829
20 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821
25 743 747 757 767 772 781 788 791 796 800 802 805 807 808 810 811 812 813
30 666 675 696 718 727 744 758 763 773 780 784 789 793 795 799 801 802 805
35 591 606 640 672 686 710 729 737 751 762 766 774 780 783 788 792 794 797
40 519 541 588 630 648 679 703 713 730 744 750 760 768 772 778 783 785 789
45 450 481 542 592 614 650 678 690 711 727 734 746 756 760 768 774 777 782
50 387 427 500 558 582 623 656 669 693 711 719 733 745 750 758 765 767 774

NDU-007 CENF / CELB / CFLCL / ENERGIPE / SAELPA VERSÃO 1.0 MARÇO/2006


Cabo 336,4 mcm CAA
Flechas (m)
VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76
5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01
10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26
15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5
20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75
25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99
30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23
35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47
40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71
45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94
50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO de Montagem - daN


VÃO (m) 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600
GRAU
0 1813 1798 1754 1698 1668 1609 1556 1533 1492 1460 1446 1424 1405 1398 1385 1375 1370 1362
5 1685 1673 1638 1593 1570 1526 1487 1470 1441 1418 1408 1392 1379 1374 1364 1357 1353 1348
10 1557 1549 1523 1493 1477 1448 1422 1411 1393 1378 1372 1362 1354 1350 1344 1339 1337 1333
15 1431 1426 1413 1397 1389 1374 1362 1357 1348 1341 1338 1333 1329 1327 1325 1322 1321 1319
20 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306
25 1182 1188 1204 1221 1228 1242 1253 1258 1266 1273 1275 1280 1283 1285 1288 1290 1291 1293
30 1059 1074 1108 1142 1157 1183 1205 1214 1229 1241 1246 1255 1262 1265 1270 1275 1277 1280
35 940 964 1018 1069 1091 1129 1160 1173 1194 1211 1219 1231 1241 1246 1253 1260 1262 1267
40 825 861 936 1002 1031 1079 1118 1134 1161 1183 1193 1209 1222 1227 1237 1245 1249 1255
45 716 766 862 942 976 1033 1079 1098 1131 1157 1168 1187 1203 1209 1221 1231 1236 1243
50 616 680 795 887 926 991 1043 1065 1102 1132 1144 1166 1184 1192 1206 1218 1223 1232

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20 - DESENHOS

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