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Não vamos nos deter, aqui, na discussão da nomenclatura ideal para a obra proposta
para a Capela de São Pedro, em Monte Alegre, Piracicaba. Reforma, revitalização ou
restauração não definem a verdadeira intenção do projeto. Importante é a idéia de
intervir no espaço construído, apropriar-se dele, adequar e melhorar as condições
de uso, compreender os valores estéticos e históricos como obra de arte que é e
preservá-los para o futuro.
Na Itália do final século XIX Camilo Boito introduz dois itens importantes na história
do restauro: a crítica e a idéia de restauro neutro, o que proporcionou uma nova
postura na área de preservação e restauração, que pode ser entendida como aditiva
ou intermediária das duas anteriores.
O caminhar das teorias de restauro, desde Viollet e Ruskin, passando pela postura
neutra de Boito e, principalmente, pela interpretação e valorização da arte descrita
no “O culto moderno aos monumentos” por Alois Riegl, geraram a “Teoria de
Restauro” de Cesare Brandi. Brandi considerava que o monumento é concebido
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Planta de Forro
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Corte AA
NNES LUC
E SIAM MEAM REGUM DOMINATOR ORBIS SE ULI TUI IN COE LO ET CUM EXAUDIERIS PROPITIUS ERIS
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Corte BB
Fachada Frontal Fachada Lateral Direita
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As igrejas e os demais lugares devem prestar-se à execução das ações sagradas e à ativa participação dos
fiéis. Além disso, os edifícios sagrados e os objetos destinados ao culto devem ser realmente dignos e belos,
sinais e símbolos das coisas divinas. (IGMR 253).
Todo o terreno onde a Capela esta construída receberá um tratamento paisagístico. A Ensaio 02: Granulometria após ataque ácido (areia)
premissa desse projeto será criar um entorno para o patrimônio construído mantendo a PENEIRAS N.O 16 35 60 100 200 >200
atmosférica nostálgica do ambiente. Ambos os pinheiros em frente a Capela serão retirados
(1,18mm) (0,50mm) (0,25mm) (0,15mm) (0,075mm) (fundo)
para abertura visual do frontispício. Na divisa com os lotes adjacentes poderá ser criado um
% RETIDA 14.7 31.19 25.82 19.83 7.72 0.74
pano de fundo para o monumento.
Obs: Cor dos finos: HUE 10YR 7/3 very pale brown
O perímetro do lote será cercado e protegido com sensores e alarmes. A entrada, testada do
Curva Gra nulom é trica Fulge t Pa re de s
terreno em relação a via Com. Pedro Morganti, será protegida com gradil baixo (1,1m) e um
sistema de contenção de veículos (fura pneus ou postes hidráulicos). Isso irá permitir a 100
% Retida Acumulada
proteção com a mínima deterioração da paisagem. 80
60
O calçamento para veículos, em trama de tijolos, terá as partes recelcadas desmontadas e
40
refeitas com o próprio material. Após a remontagem todo o piso deverá ser limpo e tratado
com a aplicação de consolidante a base de silicato. O calçamento para pedestres, em 20
cimento estampado, em função do seu péssimo estado de preservação e pouco valor, será 0
refeito em mosaico de pedra portuguesa. 0,01 0,1 1 10
Pe ne ir as (m m )
A praça ao lado da Capela será prolongada com uma laje de concreto sobre o declive natural
do terreno. Esse novo espaço terá a possibilidade de receber uma cobertura tencionada. O Fulget sobre os pilares e contornos
anexo com pequenas baias e bilheteria que serve as festas da comunidade será demolido. Ensaio 01: Ensaio Simples de Argamassa
Todos os espaços externos receberão novas luminárias e equipamentos.
AMOSTRA ARGAMASSA
% FINOS (Argila e Silte) 7.58
O alpendre, representado apenas como patamar da escadaria, receberá nova iluminação,
% GROSSOS (Areia) 66.27
incluindo peças embutidas no piso que destaquem o frontispício. Seguindo a mesma lógica,
também serão instalados novos pontos de iluminação nas fachadas laterais. O escada em % LIGANTE (Resíduo Solúvel) 26.15
granilite deverá ser limpa e tratada. O adro terá um projeto de iluminação com pontos baixos TRAÇO MAIS PROVÁVEL (em massa) (Ligante: Argila e/ou Silte: Areia) 1,00 : 0,39 : 3,42
e altos para demarcar o início do percurso de entrada no espaço sagrado da igreja.
Ensaio 02: Granulometria após ataque ácido (areia)
O frontispício, assim como as demais fachadas apresentam patologias aparentemente PENEIRAS N.O 16 35 60 100 200 >200
provocadas por ataque de umidade e consequentemente por liquens, presentes na (1,18mm) (0,50mm) (0,25mm) (0,15mm) (0,075mm) (fundo)
atmosfera. Unidos aos recalques da fundação, esses ataques provocaram a perda de grande % RETIDA 10.28 32.88 30.38 18.37 6.95 1.13
parte do recobrimento de fulget. Devido a impossibilidade de recuperação desse material,
todo o recobrimento antigo será removido e uma nova camada de fulget será aplicada com o Curva Granulométrica Fulget Pilares
mesmo desenho do existente. Essa ação, aparentemente drástica, irá permitir a
impermeabilização de todo o perímetro externo e a instalação de novos dutos de água e 100
% Retida Acumulada
energia, preservando totalmente as faces internas das paredes, recobertas com pinturas,
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80
que sem dúvida, são o patrimônio de maior valor artístico na Capela de São Pedro.
60
Fulget sobre os panos de alvenaria
40
Ensaio 01: Ensaio Simples de Argamassa
AMOSTRA ARGAMASSA 20
% FINOS (Argila e Silte) 6.12 0
% GROSSOS (Areia) 80.92
0,01 0,1 1 10
% LIGANTE (Resíduo Solúvel) 12.96
TRAÇO MAIS PROVÁVEL (em massa) (Ligante: Argila e/ou Silte: Areia) 1,00 : 0.64 : 8,44 Peneiras (mm)
O pequeno átrio, entre a pia batismal e a escada de acesso ao coro, sob a torre do campanário,
deverá ser limpo e tratado. Esse espaço também deverá receber novos pontos de iluminação. A A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um
máquina do sino deverá ser vistoriada por técnicos especializados para a necessária lugar condigno de onde possa ser anunciada e para
manutenção. onde se volte espontaneamente à atenção dos fiéis no
momento da liturgia da Palavra. De modo geral,
O piso do Batistério e a Pia batismal deverão receber o tratamento adequado para limpeza e
convém que esse lugar seja uma estrutura estável e
preservação. As pinturas murais das paredes e teto que compõem o espaço serão restauradas de
acordo com os critérios estabelecidos para toda a capela. O espaço também irá receber novos não uma simples estante móvel. Seja disposto de tal
pontos de iluminação. Os vitrais, em bom estado de conservação, deverão ser vistoriados e modo em relação à forma da igreja que os ministros
cuidados por empresa especializada. possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis. Do
ambão são proferidas as leituras, o salmo responsorial
No presbitério serão mantidos o retábulo e os altares laterais, que serão apenas limpos e e o precônio pascal; também, se for conveniente, a
tratados. Será feita uma nova mesa de altar e um ambão, de mesmo material e seguindo a homilia e a oração universal ou dos fiéis. É menos
mesma linha de desenho. O piso do presbitério e o piso da nave, ambos em bom estado de conveniente que usem o ambão o comentarista, o
conservação, deverão ser apenas limpados e tratados. cantor ou o dirigente do coral. (IGMR 272).
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As salas nas laterais do presbitério terão seus forros refeitos em lambril de madeira,
terão as pinturas restauradas e as trincas tratadas de acordo com as possibilidades e
necessidades dos desenhos encontrados. O piso será apenas limpo e tratado. O
Lavabo da sala onde provavelmente continuará funcionando a sacristia será
totalmente refeito, com a troca das instalações, peças e acabamentos. A sala no
lado oposto poderá servir como apoio para paramentação ou sala de atendimento.
Cristalizante e a aplicação de argamassa polimérica nas superfícies das paredes. Por Será feito o reforço das fundações com aproximadamente 10 estacas denominadas
ultimo, antes da execução do fulget, conforme o desenho existente, será aplicado um tipo“MEGA”, cravadas no solo através de uma unidade hidráulica autônoma, tendo
chapisco de cimento e areia 1:3 com adição de promotor de aderência de base acrílica como finalidade transmitir cargas ao mesmo, pela combinação da resistência do
seguido da aplicação de argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:10, na espessura 2 atrito lateral e a resistência de ponta. Após o término dos serviços de reforço de
cm, aditivado com hidrofugante e plastificante na proporção 4% do peso do cimento. fundação, deverá ser observado, que os reparos nas trincas, só deverão ser iniciados
em torno de trinta dias.
Todas as tubulações de água fria e prumadas de ventilação serão em PVC embutidas nas
alvenarias, assim como as prumadas de águas pluviais. A rede de esgotos sanitários e de Ainda, será preciso idealizar um projeto de acústica para possibilitar a boa
águas pluviais será embutida no solo. Os reservatórios deverão ser instalados sobre lastro distribuição do som na comunicação da palavra e um projeto de conforto térmico,
de madeira acima do forro. que permita as pessoas se concentrem totalmente na celebração.
Deverá ser verificada a presença de térmitas, fungos ou bactérias em todas as peças feitas
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1.2. Generalidades
A pintura interna da Capela de São Pedro foi concebida por Alfredo Volpi, e
executada por ele com a ajuda de Mário Zanini. É composta de dois tipos de
pintura mural:
A) pintura decorativa, que ocupa a maioria das superfícies das paredes e tetos;
é feita com moldes, réguas e guias, e compõe-se de molduras, fundos
decorados, filetes, faixas, etc.;
A iluminação é bastante deficiente para a apreciação das obras-de-arte e do ambiente Alguns dos maiores prejuízos ao patrimônio cultural são causados pela ação humana,
como um todo; no entanto, a pouca luz que ali existe é bastante agressiva às pinturas, ainda que com as melhores intenções, e esta capela não é exceção.
porque a luz natural que penetra pelas janelas contém um alto percentual de radiação
ultra-violeta. Esta radiação tem um efeito acumulativo que destrói ou modifica os Em consequência dos problemas descritos acima a aparência do interior da capela foi-
pigmentos, alterando irreversivelmente as cores originais, assim como os se comprometendo progressivamente; os responsáveis por ela adotaram, então, as
aglutinantes das tintas. medidas habituais para tentar recuperar o bom aspecto, que eram usuais antes do
surgimento de técnica moderna de restauro no Brasil. Basicamente Isto consistia
sempre em repintar as áreas comprometidas, sem preocupação em preservar as
características únicas e irreprodutíveis de pinturas artísticas, que lhes dão valor e
autenticidade Também não foram adequadas a neutralizar as causas dos problemas,
que voltaram a reincidir.
1a. Intervenção: segundo a tradição oral, esta intervenção teria sido executada por
Mário Zanini; os exames constataram que consistiu em retoques pontuais nas pinturas
artísticas e repintura das cores de fundo das pinturas decorativas; distingue-se pela
boa execução, com recortes exatos e delicadeza das cores, bastante assemelhadas às
originais; de forma geral pouco alterou a configuração e valores originais;
2a. Intervenção: consistiu numa repintura geral da capela, com exceção de algumas
poucas áreas em que a pintura original foi respeitada; nesta ocasião as pinturas
decorativas foram quase completamente refeitas, com uma cópia a estêncil bem
aplicada; as pinturas artísticas foram refeitas à mão, deturpando significativamente os
traços pessoais do pintor; foi a mais importante deturpação das características e
valores originais da arte de Volpi;
3a. Intervenção: foram repintados vários pontos das pinturas artísticas e das
decorativas, com grande deturpação e descaracterização das artísticas, e significativa
piora qualitativa das decorativas; nestas distinguem-se a modificação da cor do
barrado inferior das paredes e das colunas; representa a maior decadência qualitativa,
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Pintura decorativa localizada embaixo de uma das janelas do presbitério, que Nas fotografias abaixo, tipificamos os danos mais comuns em cada tipo de pintura
deteriorou-se por receber luz constantemente, até tornar-se semi-transparente. mural da capela de São Pedro.
1.3.4.1. Danos mais freqüentes nas pinturas artísticas
Acima, aspecto geral e detalhe de pintura artística com grandes áreas repintadas, Acima detalhe de área em que foi retirada a repintura, expondo a pintura original
escondendo a pintura original de Volpi. Em baixo, detalhe em que se observa a em tom mais claro e delicado, que permite avaliar o grau de descaracterização
deturpação do obra provocada pelas pinceladas azuis e amarelas. ocasionada pelas repinturas. Em baixo exemplo da qualidade medíocre da
repintura parcial, na auréola e asas, e da deturpação que ocasiona ao conjunto.
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Exemplo de áreas repintadas em pontos críticos (rostos e mãos, entre outros), na obra “Batismo de Cristo“.
1.3.4.2. Danos mais freqüentes nas pinturas decorativas Trecho de pintura decorativa refeito; depois, o mesmo motivo decorativo num trecho
não repintado, vendo-se a diferença na qualidade e aplicação do desenho, na
tonalidade e no brilho das cores.
Aspecto típico das paredes da nave, vendo-se uma forte marca escura na parte
inferior, ocasionada pelo uso de tinta a óleo e envernizamento numa repintura
parcial da decoração, efetuada até àquela altura. Trata-se de um bom exemplo de
boa qualidade na execução, com cores e formas corretas, porém com uso de Detalhes de repinturas do fundo e dos motivos decorativos, notando-se em ambos a
material completamente impróprio, que alterou-se espontaneamente da forma deturpação e a má qualidade da repintura.
vista aqui.
Tal como todos os demais problemas, estas deficiências interagem com outros fatores
deterioradores, ampliando e multiplicando mutuamente os efeitos.
Na foto superior, telhas quebradas na cobertura; na foto inferior, a infiltração provocada por aquela deficiência e os graves danos causados à pintura mural.
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Fissuras e falta de impermeabilização em áreas de cobertura de Exemplo dos efeitos da infiltração causada pela deterioração da
argamassa. impermeabilização externa.
1.3.8. Alterações de planta
A sala simétrica, por ser menos importante, não tinha a mesma pintura, e nem sequer
uma comunicação com interior da capela, que foi comprovadamente acrescentada
mais tarde. Os resultados são rachaduras na parede devido a alguma deficiência na
abertura do vão; correção na pintura decorativa, feita em uma das intervenções
posteriores; e uma soleira de qualidade inferior neste vão.
2.1. Objetivos
2.3. Especificações
As especificações a seguir foram elaboradas com base nos exames realizados, porém devem ser conferidas mediante testes preliminares quando do início da
execução de cada item.
2.3.1. Instalações de serviço
! Andaimes: torres de andaimes tubulares com 1,50 X 1,50 m. de base, reforçadas com
diagonais, dotadas de guarda-corpo e posicionadas à distância padrão de 40 cm do
elemento a ser restaurado, sem tocá-lo; proteção das faces superiores do elemento
(exceto forros) com camadas de polibolha, feltro e madeirit para evitar acidentes
com quedas de materiais; cordas para amarração, calços para nivelamento, tábuas
3 X 30 cm com travas para piso.
! Iluminação de serviço: sistema derivado de quadros de distribuição protegidos
existentes, em cabo flexível 4 mm, cada um com o máximo de duas luminárias
pendentes e 8 saídas, 4 spots móveis e ajustáveis individuais com capacidade de
100 watts, tensão 220 volts, instalado por eletrotécnico
Critérios de Restauro
Em todas as fases da obra serão aplicados os critérios éticos e técnicos de restauro utilizados
internacionalmente na restauração de monumentos históricos e artísticos, respeitando as
características originais e conciliando-as com os elementos incorporados ao longo do tempo,
visando especialmente o total respeito à obra original, evitando qualquer modificação,
adulteração ou acréscimos que a descaracterizem;o embasamento de qualquer reintegração
volumétrica em evidencias fidedignas, evitando reintegrações em caso de dúvida ou ausência
de dados; dar a máxima reversibilidade dos processos empregados, possibilitando a remoção
futura dos materiais adicionados sem danos ao elemento restaurado; possibilitar a futura
identificação e localização das intervenções e procurar a adequação química e física dos
materiais empregados, a fim de evitar alterações decorrentes de deterioração ou interações.
A abordagem dada à pintura de cada área deverá adequar-se a pintura artística ou decorativa,
suas características executivas e seu estado de conservação. O critério básico será o de se
preservar todo e qualquer elemento material original, e somente complementar, de maneira
crítica, os trechos de elementos adjacentes de menor importância que estiverem parcialmente
destruídos. Todos os procedimentos serão documentados por meio de desenhos “as built” e
documentação organizada da intervenção, com recomendações para conservação futura do
elemento restaurado.
Objetivos
ebulição social e cultural, vive hoje um momento de decadência e hibernação. Junto com
o restauro da capela, nasceu a idéia de resgatar toda a cultura do bairro e eleva-lo a um
pólo turístico nacional.
Uma tal afirmação só seria possível mediante um conceito de memória segundo o qual,
extrapolando os limites físicos do corpo humano, alcançaria a dimensão social seja nos
arquivos e bibliotecas ou na arquitetura.
É necessário, pois, ampliar o conhecimento sobre esse todo que é o Brasil, o estado de
São Paulo, o município de Piracicaba, a imigração italiana, a arte de Volpi, a economia
açucareira.
O bairro Monte Alegre em Piracicaba, interior de São Paulo, viu desenvolver uma
sociedade que se esgotou no tempo, mas deixou aos que por ali passam pela primeira
vez uma sensação de estranheza, algo que o historiador americano Robert Darnton
chama de opacidade, ou seja, o que se vê ali sugere, mas não explica. Eis a
necessidade do olhar antropológico e histórico para compreender a função dos
elementos que ali denunciam o passado de uma sociedade peculiar, uma vez que ela se
levanta de maneira indefinida em relação às noções de público e privado.
Projeto Quantidade Unidade Custo uni. Custo tot.
2
Levantamento topográfico do terreno 16780.0 m R$ 0.22 R$ 3,688.80
2
Cadastramento arquitetônico do monumento 588.0 m R$ 7.39 R$ 4,346.00
Cadastramento histórico do monumento 1.0 uni. R$ 2,438.00 R$ 2,438.00
Cadastramento fotográfico do monumento 1.0 verba R$ 1,696.00 R$ 1,696.00
Análises e diagnósticos técnicos do monumento 1.0 verba R$ 1,272.00 R$ 1,272.00
2
Projeto de restauro da Capela 330.0 m R$ 70.67 R$ 23,320.00
2
Projeto de restauro de salão e casa paroquial 258.0 m R$ 57.52 R$ 14,840.00
2
Projeto de espaço para festas 640.0 m R$ 13.25 R$ 8,480.00
Projeto de iluminação 1.0 uni. R$ 6,360.00 R$ 6,360.00
Projeto de som e acústica 1.0 uni. R$ 4,240.00 R$ 4,240.00
Projeto de instalações elétricas 1.0 uni. R$ 4,240.00 R$ 4,240.00
Projeto de instalações hidráulicas 1.0 uni. R$ 4,240.00 R$ 4,240.00
Projeto de combate a incêndio 1.0 uni. R$ 2,756.00 R$ 2,756.00
2
Projeto de paisagismo 8540.0 m R$ 0.82 R$ 6,996.00
Projeto de prefeitura 1.0 uni. R$ 948.00 R$ 948.00
2
Remoção das calçadas praça e salão de festas 1236.0 m R$ 15.44 R$ 19,080.00
2
Remoção de piso barracão de festas 225.0 m R$ 30.15 R$ 6,784.00
Remoção de bancos da praça 10.0 uni. R$ 212.00 R$ 2,120.00
Remoção de mureta da praça 96.8 m R$ 26.28 R$ 2,544.00
Corte e poda de arvores 1.0 verba R$ 4,532.30 R$ 4,532.30
Cobertura Quantidade Unidade Custo uni. Custo tot.
Retirada de rufos 42.0 m R$ 10.10 R$ 424.00
Retirada de calhas 82.0 m R$ 7.76 R$ 636.00
Retirada de condutores 90.0 m R$ 10.60 R$ 954.00
2
Limpeza e tratamento das telhas cerâmicas da capela 420.0 m R$ 10.10 R$ 4,240.00
2
Limpeza e tratamento das telhas cerâmicas do salão de festas 350.0 m R$ 9.09 R$ 3,180.00
2
Tratamento e reforço do madeiramento da cobertura 350.0 m R$ 24.23 R$ 8,480.00
Substituição de calhas e condutores 214.0 m R$ 15.85 R$ 3,392.00
2
Instalação de manta impermeável (capela e salão) 770.0 m R$ 11.01 R$ 8,480.00
2
Lavagem e tratamento (biocida) das faces externas 895.7 m R$ 10.53 R$ 9,434.00
2
Consolidação de trincas e fissuras 134.4 m R$ 11.05 R$ 1,484.00
2
Impermeabilização de barrado externo 126.0 m R$ 353.33 R$ 44,520.00
Instalação de sistemas hidráulicos (substitui o existente) 1.0 verba R$ 8,480.00 R$ 8,480.00
Instalação de eletrodutos 1.0 verba R$ 4,876.00 R$ 4,876.00
Instalação de sistema de combate a incêndio 1.0 verba R$ 10,070.00 R$ 10,070.00
Instalação do sistema de iluminação do monumento 1.0 verba R$ 67,840.00 R$ 67,840.00
Instalação do sistema de som 1.0 verba R$ 29,680.00 R$ 29,680.00
Instalação de proteção acústica 1.0 verba R$ 12,720.00 R$ 12,720.00
2
Aplicação de novos rebocos (fulget) 895.7 m R$ 85.21 R$ 76,320.00
Recuperação de caixilhos metálicos (excluídos vitrais) 8.0 uni. R$ 212.00 R$ 1,696.00
Instalação de novos caixilhos metálicos (salão de festas) 22.0 uni. R$ 636.00 R$ 13,992.00
2
Substituição de vidros quebrados ou faltantes (excluídos vitrais) 22.0 m R$ 28.91 R$ 636.00
Instalação de portas e batentes comuns 12.0 uni. R$ 212.00 R$ 2,544.00
Instalação de louças (bacia, pia coluna, mictório) 18.0 uni. R$ 206.11 R$ 3,710.00
Instalação de metais 10.0 uni. R$ 424.00 R$ 4,240.00
2
Instalação de azulejos 594.0 m R$ 96.36 R$ 57,240.00
2
Aplicação de pintura das faces internas (excluídas pinturas murais) 130.0 m R$ 15.49 R$ 2,014.00
2
Aplicação de novo piso nas calçadas (excluindo entorno capela) 1236.0 m R$ 42.45 R$ 52,470.00
Instalação de novos equipamentos na praça 1.0 verba R$ 23,320.00 R$ 23,320.00
Instalação de grades de divisa e portões 48.0 m R$ 684.58 R$ 32,860.00
2
Instalação do projeto de paisagismo 8540.0 m R$ 4.12 R$ 35,184.80
Instalação do sistema de iluminação do paisagismo 1.0 uni. R$ 21,200.00 R$ 21,200.00
Instalação de sistema de proteção patrimonial (sensores e alarmes) 1.0 verba R$ 32,860.00 R$ 32,860.00
2
Construção de espaço para festas (laje e cobertura leve) 640.0 m R$ 311.38 R$ 199,280.00
Construção de muros de arrimo (ao final do salão de festas) 19.0 m R$ 502.11 R$ 9,540.00
2
Reforma de salão e casa paroquial (salão, banheiros e cozinha) 258.0 m R$ 534.11 R$ 137,800.00
BALLEIRAS, Mary Helle Moda. Usina Monte Alegre - um breve histórico do lugar. Manuscrito. 2003.
CACHIONI, Marcelo. Arquitetura Eclética na Cidade de Piracicaba. Dissertação de Mestrado. Campinas: Programa de Pós-graduação em Urbanismo FAU PUC
Campinas, 2002.
CARRADORE, Hugo P. Monte Alegre. Ilha do Sol. Piracicaba: Shekinah Editora, 1996.
FRADE, Gabriel. Arquitetura Sagrada no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1993, 543p.
MENEZES, Ivo Porto. Arquitetura Sagrada. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
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Arquitetura e Urbanismo da UFBA/ PNUD UNESCO, 1995, 310p.
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