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MÓDULO 1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTE DO MERCADO

Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações
relativas à circulação da moeda e do crédito.

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)  REGULA


 Estabelece (ele que manda) políticas monetárias e cambiais
 Determina a Meta da Inflação.
OBS: CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas

Comitê de Políticas Monetárias (COPOM)


 Define a taxa de Juros “SELIC-META” e a existência de um viés ou não.
 Índice utilizado para calcular a meta: IPCA
 Reuniões 8 vezes ao ano.

BANCO CENTRAL (BACEN)  EXECUTA

É o principal órgão executivo do Sistema Financeiro, ele emite o papel moeda e faz cumprir todas as determinações do
Conselho Monetário Nacional (CMN).

 Formula as políticas monetárias e cambiais;


 Recebe os Recolhimentos compulsórios;
 Exerce o Controle de Crédito;
 Controla os fluxos de capitais estrangeiros;
 Autoriza e Fiscaliza o funcionamento das Instituições Financeiras, punindo as se for o caso;
 Administra o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante.
OBS: O BACEN é quem faz Cumprir todas as determinações da CMN.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ( CVM)  EXECUTA

Órgão executivo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários.

Principais títulos e valores mobiliários: ações, debêntures, fundos de investimentos, CRI, CRA, bônus de subscrição
e opções de compra e venda de mercadorias.

Objetivos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM):


 Estimular investimentos no mercado acionário;
 Assegurar o funcionamento da bolsa de valores e mercado de balcão organizado;
 Fixar e Implementar as diretrizes e normas do mercado de valores mobiliários;
 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas sociedades anônimas
de capital aberto;
 Protege os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e atos ilegais.
 Fortalece o Mercado de Ações.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)  EXECUTA

Órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização
e resseguro.

A SUSEP também é responsável por regular os mercados em que está inserida, sempre respeitando as diretrizes do
órgão normativo neste caso, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

Compete também a SUSEP:


 Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradoras;
 Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
 Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.

ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (EFPC)

São acessíveis exclusivamente aos empregados de uma só empresa ou de um grupo de empresas.

PREVIC é responsável por fiscalizar o mercado de Previdência Complementar Fechada (Fundos de Pensão).

ANBIMA  AUTORREGULADORA

Associação brasileira das entidades dos mercados financeiros e de capitais. O seu modelo de atuação é organizado em
torno de quatro compromissos: Representar, Autorregular, Informar e Educar.

Códigos novos: Código ANBIMA Administração de Recursos de Terceiros e Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimentos.
AVISOS OBRIGATÓRIOS

CÓDIGOS DE REGULAÇÃO Rentabilidade obtida no passado não representa garantia


de resultados futuros.
A ANBIMA irá abordar quatro códigos de regulação na prova:
A renta i idade di u ada n o uida de i ostos.
 Certificação Continuada
 Administração de Recursos de terceiros Avisar caso faça referência a Produtos de Investimento
 Distribuição de Produtos de Investimentos que não possuam garantia do FGC.
 Distribuição e Aquisição de valores mobiliários
Caso faça referência à simulação de rentabilidade: As
infor a es resentes neste ateria t ni o s o
baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser
CÓDIGO ANBIMA CERTIFICAÇÃO CONTINUADA diferentes.

Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número de profissionais certificados
pela ANBIMA.

As instituições participantes que descumprirem as regras do Código de Certificação, ou cujos profissionais o façam,
estão sujeitas às penalidades previstas, que incluem:

 Advertência pública
 Multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA;
 Desligamento da ANBIMA.

CÓDIGO ANBIMA PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTOS

Objetivo do Código:

 Manter elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização das práticas equitativas no mercado.
 Estimular a concorrência leal, a padronização dos procedimentos e o adequado funcionamento da
atividade.
 Estimular a transparência no relacionamento com os investidores.
 Promover a qualificação das instituições e dos profissionais envolvidos na atividade.

Importante: fica vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços quando:

 O perfil do cliente não seja adequado ao produto ou serviço;


 Não sejam obtidas informações que permitam a identificação do perfil do cliente;
 As informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas, uma vez que a atualização deve
ocorrer em prazos inferiores a 24 meses(validade do API).

Importante: Alertar o cliente acerca da ausência, desatualização ou inadequação do perfil, com a indicação das
causas da divergência. Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração expressa do cliente de
que deseja manter a decisão de investimento nessa categoria de ativo, mesmo estando ciente da ausência,
desatualização ou inadequação de perfil.

BANCOS MÚLTIPLOS – Para ser considerado um Banco Múltiplo ele deve possuir pelo menos duas carteiras
sendo uma Comercial ou de Investimentos.

Suas principais atividades são: Underwriting, negociação e distribuição de títulos e valores mobiliários;
administração de recursos de terceiros; intermediação de derivativos.
Tipos de Bancos

 Banco Comercial (BC);  Depósitos a Vista.


 Banco de Investimento (BI);  Depósitos a Prazo.
 Banco de Desenvolvimento (BD);
 Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI);
 Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM);
 Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI);

Os bancos múltiplos podem possuir quaisquer dessas carteiras sendo que uma delas tem que ser Comercial ou de
Investimento. Para cada carteira deve existir um CNPJ podendo publicar um único balanço geral.

A carteira comercial é a única que permite a instituição captar depósito à vista (conta corrente) e é a principal
carteira de um banco múltiplo.

Já os Bancos de Investimentos são especializados em gestão de recursos de terceiros, como a administração de


fundos de investimentos ou colocação de valores mobiliários (ações, debêntures etc.) no mercado.

DISTRIBUIDORA E CORRETORAS DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS

Constituem sob a forma de S.A depende da autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para funcionar.
São especializadas em compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por ordem de terceiros.
 CTVM – Corretora;
 DTVM – Distribuidora.

Não existe diferença entre CTVM e a DTVM mais.

Corretora pode:
 Atuar também por conta própria;
 Dar maior liquidez ao mercado acionário;
 Administrar fundos e clubes de Investimentos;
 Intermediar operações de câmbio.

É permitido as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários intermediar as operações de câmbio.


BOLSAS DE VALORES E CLEARING HOUSES

B3 = Bovespa + BM&F + CETIP

Surgiu sob o formato atual após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo
(BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), aprovada pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A bolsa de valores é, portanto, o local adequado para que os investidores transacionem recursos para a compra de
títulos (valores mobiliários). Trata-se de uma instituição que faz parte do Sistema de Distribuição de Títulos e Valores
Mobiliários, no qual as Sociedades Corretoras têm acesso para repassar as ordens de seus clientes.

São associações privadas civis que têm o objetivo de efetuar o registro, a compensação, a liquidação física e financeira
das operações realizadas em pregão ou sistema eletrônico. Entretanto, desde de 2000, as bolsas de valores puderam
passar a visar lucro e a ser constituídas sob a forma de sociedades anônimas (S.A).

Sofrem fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Oferece diferentes tipos de negócios, como ações, derivativos, commodities, etc. As negociações se dão no pregão
eletrônico, via internet e pelo homebroker.

CLEARING HOUSES - Executa a liquidação da compra e venda dos ativos registrados com seus vencimentos e
atesta a veracidade dos títulos e das condições de compra.
 SELIC  Títulos Públicos Federais
 Clearing da B3  Títulos Privados

SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB)

É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que, por meio eletrônico, dão suporte a
movimentação financeira entre diversos agentes do mercado brasileiro.
Sua Função é:
 Permitir a transferências (TED) de recursos financeiros, o processamento e liquidação de pagamentos para
pessoas físicas, jurídicas e entre entidades governamentais, reduzindo o risco sistêmico.
 O principal objetivo do SPB é de mitigar (reduzir) o risco sistêmico entre as Instituições Financeiras. O
SPB é composto por diversas clearing house, que são instituições com objetivo de mitigar o risco de
liquidação.

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – SELIC

É um sistema informatizado, no qual estão centralizados os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional que compõem a
dívida pública federal interna. O Selic processa a emissão, o resgate e o pagamento de juros periódicos desses títulos,
assim como a sua custódia. A administração desse sistema é realizada pelo BACEN em parceria com a ANBIMA
(Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).

Os títulos – 100% escriturais (emitidos somente de forma eletrônica) – são registrados e liquidados em tempo real
através da Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR).

Esse sistema é gerido pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e também operado por essa autarquia em parceria com a
Anbima. Seu horário de funcionamento é das 6h30min às 18h30min – mesmo horário de funcionamento do STR –,
somente em dias úteis. Títulos que são custodiados e liquidados no Selic: LFT; LTN; NTN-B, NTN-B Principal e
NTN-F.

INVESTIDORES QUALIFICADOS

 Investidores Profissionais;
 PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a 1milhão e atestem por escrito sua condição de
Investidor Qualificado;
 Pessoas que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica aprovadas pela CVM para registro de
AAI;
INVESTIDORES PROFISSIONAIS

 PF ou PJ com investimentos financeiros em valor superior a 10Milhoes e atestem por escrito sua condição
de Investidor Profissional.
 Instituições financeiras, Companhias seguradoras e sociedades de capitalização.
 Fundos de Investimento
 Entidade aberta e fechada de previdência complementar
 Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em relação a seu
recurso próprio.

Importante: Únicos que podem constituir Fundos Exclusivos.

INVESTIDORES NÃO-RESIDENTES - É a PF ou PJ, os fundos e outras entidades de investimentos individuais


ou coletivas, com residência, sede ou domicílio no exterior, que investem os seus recursos no país.

MÓDULO 2 – COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ÁNALISE DO PERFIL INVESTIDOR

PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E


VALORES

É o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma
origem aparentemente legal.

A lavagem de dinheiro realiza se por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos
fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização do dinheiro novamente
para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado
“ i o”.

Pena reduzida em ate 2/3 se a


pessoa colaborar com a justiça.
LAVAGEM DE DINHEIRO

Pena de 3 a 10 anos
mais multa.

Pena aumentada em ate 2/3 se a


As Instituições Financeiras
pessoa formar organização criminosa
devem identificar seus clientes
e manter registros das para a lavagem de dinheiro.
transações por um período de
5 anos a contar do primeiro
dia útil do ano seguinte.
A multa não
pode ultrapassar
ao dobro das
operações ou a
R$: 0.000.000,00
(20 milhões)

Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de
qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
 Ao dobro do valor da operação;
 Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação;
 Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar de
aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com
as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos de forma reiterada ou
por intermédio de organização criminosa.

FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO (COI = Colocação, Ocultação e Integração)

 Colocação – a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando


ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais permissivas e
naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por meio de:
o Depósitos, compra de instrumentos negociáveis, compra de bens Para dificultar a identificação da
procedência do dinheiro.
 Ocultação – a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos.
O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem
do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá ló de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas
anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em
contas "fantasmas".

 Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As
organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o
dinheiro ilegal.

COI = Colocação, Ocultação e Integração.

Identificação dos Clientes

A ei so re ri es de “ a a e ” de dinheiro exi e ue as institui es finan eiras entre outros:


• Identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado;
• Mantenham registro das transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de
crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela
autoridade competente;
• Arquivem por 5 anos os cadastros e os registros das transações.

As instituições financeiras devem realizar testes de verificação, com periodicidade máxima de um ano, que
assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes.

CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS (COAF)

É o Órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro. O COAF está vinculado ao Ministério da Fazenda e tem como
finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de
atividades ilícitas.

Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas e instituições que trabalham com a
comercialização de joias, metais preciosos e obras de arte.

Comunicação ao COAF

As Instituições Financeiras devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma
determinada pelo Banco Central do Brasil:
• Emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos, depósito em espécie, saque em espécie, ou
saque em espécie por meio de cartão pré-pago em montante acumulado igual ou superior a R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) ou o equivalente em moeda estrangeira, no mês calendário. (sempre em espécie).
• Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido de
provisionamento para saque, que apresente indícios de ocultação ou dissimulação da natureza, da origem, da
localização, da disposição, da movimentação ou da propriedade de bens, direitos e valores.
• Emissão de cheque administrativo, TED ou de qualquer outro instrumento de transferência de fundos contra
pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$50.000,00.

Qualquer operação que for suspeita deve se reportar ao BACEN e via SISCOAF

Prazo: As comunicações das ocorrências mencionadas no caput devem ser realizadas até 24 horas (um dia) a contar
da conclusão da operação ou da proposta de operação.

Compete ao Coaf:

• Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas;


• Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis onde concluir pela
existên ia, ou fundados ind ios, de ri es de “ a a e ”, o u ta o de ens, direitos e a ores;
• Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e
eficientes;
• Disciplinar e aplicar penas administrativas.

O papel do Banco Central é regulamentar, monitorar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) de modo a
exigir que instituições financeiras bancárias e não bancárias implementem procedimentos e controles de PLD/FT.
Sempre que necessário, o BC também comunica indícios de crimes ao Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf), ao Ministério Público e, quando pertinente, aos demais órgãos envolvidos na prevenção e no
combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo como à Secretaria da Receita Federal.

São Indícios de Lavagem de Dinheiro:

 Aumento volume de depósitos, sem causa aparente.


 Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor
 Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras
 Cheques administrativos, ordens de pagamento.
 Movimentação de recursos em fronteiras
 Movimentação incompatível com patrimônio
 Numerosas contas
 Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto.
 Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira

Importante: Toda operação acima de R$10.000,00 deve ficar registrada no Banco. Se a operação for suspeita,
reportar ao BACEN, via SISCOAF.

RISCOS
 Risco de Imagem: Impacto negativo na opinião pública (Reputação). Exemplo: Lava Jato
 Risco Legal: Não executar um contrato por falta de documentação, falta de assinatura ou qualquer outro
problema (Risco Jurídico).

CONTROLES INTERNOS

Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a
implementação de controles internos.

Segregar atividades para não gerar conflitos de interesse. Chinese Wall (evitar conflito de interesses).
Controles Internos – Todos os funcionários são responsáveis por:

 Definir responsabilidades dentro da instituição


 Segregar atividades para não gerar conflitos de interesse.
 Existência de canais de comunicação
 Contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da Instituição
 Testes periódicos de segurança A atividade de auditoria interna faz parte dos controles internos.

ÁNALISE DO PERFIL DO INVESTIDOR (API)

As instituições participantes do código da ANBIMA deverão elaborar documento descrevendo seus procedimentos
de API e metodologia adotada, devendo conter, no mínimo.
I. Coleta de Informações;
II. Classificação do Perfil;
III. Classificação dos Produtos de Investimento;
IV. Comunicação com o Investidor;
V. Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações;
VI. Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do Investidor seus investimentos;
VII. Procedimento Operacional;
VIII. Atualização do Perfil do Investidor;
IX. Controles Internos.

Importante: As instituições participantes devem atualizar o perfil do Investidor em prazos não superiores a 24
(vinte e quatro) meses. Ou seja, a API tem validade no máximo de 2 anos.

Para definir situação financeira: Para definir o objetivo do investimento:


 Valor das receitas declaradas  Período;
 Valor e ativo do Patrimônio  Riscos;
 Necessidade futura de recursos  Finalidade.

A verificação do perfil do investidor (API), não se aplica a:


 Pessoa jurídica de Direito Público
 Investidor Qualificado.

Importante: O cliente pode se recusar a preencher o questionário API, mas deverá declarar por escrito ou
eletronicamente que optou por não responder o questionário.

CONVENÇÃO DE VIENA - Convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias psicotrópicas.


Aprovado no Congresso Nacional em 1991.

ETICA NA VENDA

A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou serviços são vendidos como se fosse
um pacote, ou, em outras palavras, que a venda de um esteja subordinada a venda do outro.

Exemplo: Cliente vai até um banco precisando de um empréstimo. O gerente do banco somente libera o valor se o
cliente contratar um seguro junto com esse empréstimo.

É proibida a venda casada.

NORMAS E PADRÕES ÉTICOS

Informações Privilegiadas: Toda e qualquer informação relevante, fora do domínio público.

 Insider Trader: Usa a informação privilegiada a seu favor.


 Front Runner: Utiliza ordens de cliente para o seu próprio benefício, realizando antes pra si próprio do que
para o cliente.
Confidencialidade: Profissional deve manter restritas informações de cliente, a menos que a Lei exija divulgação.
Conflitos de Interesse: Tem algum conflito e precisa falar para o cliente.

HEURISTICAS
Disponibilidade Eventos recentes ou de fácil acesso na memória (informações disponíveis)
Ignora o tamanho da amostra. Um investidor que escolhe comprar as ações de uma
Representatividade companhia aérea, da qual se lembra das excelentes propagandas que viu em sua
adolescência.
Fazem estimativas baseadas num valor inicial, para estabelecer um valor final. Ou seja, se
Ancoragem “ rende ” à a o. Exemplo: Pedro só vai vender ações na bolsa quando o Ibovespa bater
65.000 pontos, ou seja, ele se ancorou nessa pontuação.
O medo de perder. Não é heurística e sim um viés comportamental. Mantemos
Aversão a perda
investimentos não lucrativos e vende investimento com ganho
A maneira como um problema é estruturado ou a forma como a informação é apresentada,
Efeitos de estruturação exerce um impacto importante no processo decisório. Você tem 90% de chance de ganhar se
apostar.

MÓDULO 3 – PRINCIPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período.
O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima
usada na fabricação não é levada em conta.
O PIB é obtido pela equação: PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balança
Comercial (Exportação – Importação)
PIB = C + I + G + (X – M)
Onde:
• C = Consumo
• I = Investimentos
• G = Gastos do Governo
• X = Exportações
• M = Importações

Chamamos de Balança Comercial o termo (X - M) = Exportações – Importações.


Chamamos de Exportações Liquidas: Exportações Líquidas = (Exportações – Importações).

O cálculo do PIB deve considerar apenas o valor agregado, descontando sempre o valor dos insumos, ou seja, trigo =
0,50 + mão de obra= (0,30) = Pão(0,80). A mão de obra é considerada o valor agregado.

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)

• Índice oficial da inflação;


• É calculado pelo IBGE;
• Utilizado como referência para META de inflação definida pelo CMN para o COPOM;
• População-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40
(quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões
metropolitanas.

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)  (Atacado – Empresas)

• Calculado pela FGV;


• É divulgado mensalmente.
GP-M/FGV é composto pelos índices:
• 60% do Índice de Preços por Atacado (IPA);
• 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
• 10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).

O índice que mais afeta o IGP-M é o IPA. O que difere o IGP-M e o IGP-DI é que as variações de preços
consideradas pelo IGP-M referem ao período do dia (21 ate o dia 20 do mês seguinte) vinte e um do mês anterior ao
dia vinte do mês de referência e o IGP-DI refere-se a período do dia (01 ate o dia 30 do mesmo mês) um ao dia
trinta do mês em referência.

SELIC META X SELIC OVER

A taxa Selic Over (overnight) taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e
ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido
Sistema na forma de operações compromissadas. A taxa de juros muda todo noite, ou seja, altera diariamente.
A taxa Selic Meta é Definida pelo COPOM, com base na Meta de Inflação. É a Selic Meta que regula a taxa Selic
over assim como todas as outras taxas do Brasil.

Comentário: A Selic over pode ser alterada diariamente (dias úteis), pois se trata de uma média das taxas de
negociação dos TPF, enquanto a Selic Meta só é alterada pelo Copom, através de reuniões ordinárias ou
Extraordinárias, ou seja, so altera a cada 45 dias que são os dias de reuniões do COPOM ou em caso de urgência em
reuniões Extraordinárias.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERFINANCEIRO (CDI)

• Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam
as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é
restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para
outra.
• A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabilidade de fundos, como os DI, por
exemplo. O CDI é utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor privado e,
como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa de
prefixada ou pós-fixada.

• CDI OVER: Bancos  taxa que um banco cobra para emprestar para outros bancos.
• SELIC OVER: Governo

• 100% do CDI  CDI ta em 6%  taxa de 100% do CDI = 6%


• 90% do CDI  CDI ta em 6%  taxa de 90% do CDI = 6% x (0,90) = 5,4%

 Quem Define Taxa Selic Meta? COPOM


 Quem Define Meta de Inflação? CMN

TAXA REFERÊNCIAL (TR)

A TR representa a Taxa Básica Financeira (TBF) deduzida de um redutor (R), da seguinte forma:

TR = –1
Taxa Referencial (TR) é calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado
secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria.

A TR é utilizada na remuneração dos títulos da dívida agrária (TDA), dos recursos das cadernetas de poupança e
do FGTS.

Importante: É competência do BACEN calcular e divulgar a TR.

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA


A taxa do Deposito Compulsório é definido pelo CMN e quem recolhe de fato o compulsório é o
Depósito
BACEN. Compulsório é todo dinheiro que entra no banco aquele dia, uma % dele os bancos
Compulsório
precisam guardar e enviar para o BACEN.
Empréstimo de última instância feito pelo BACEN aos bancos, vamos imaginar que o banco XPTO
não tem o dinheiro dos Compulsórios hoje, ele pode emprestar do próprio BACEN esse dinheiro.
Redesconto
Claro que vai ser uma taxa bem mais salgada, do que fosse emprestado entre bancos
(interfinanceiro).
Compra e venda de T.P.F pelo BACEN (comprando os títulos que estão nas mãos dos DEALERS
Open Market (BANCOS) ou vendendo para os DEALERS). É quando o BACEN compra e vende os T.P.F. É o
instrumento mais ágil da Política Monetária.

Política Monetária Expansiva: Política Monetária Restritiva:


 Diminui a Taxa de Depósito Compulsório;  Aumenta a Taxa de Depósito Compulsório;
 Diminui a Taxa de Redesconto;  Aumenta a Taxa de Redesconto;
 Compra TPF pelo BACEN.  Vende TPF pelo BACEN.

Expansionista:

Aumenta os gastos
POLÍTICA FÍSCAL
Diminui os impostos
Arrecadação > Gastos  Superávit fiscal
Gastos > Arrecadação  Déficit fiscal Contracionista:

Diminui os gastos
Aumenta os impostos

Política fiscal é o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a
cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos.

POLÍTICA CAMBIAL
Perfeitamente Flutuante É quando o BC não intervém
Flutuação Suja É quando o BC intervém (Brasil é assim)
Câmbio Fixo Taxa fixada pelo governo.

TAXA DE CÂMBIO

Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda.
PTAX

PTAX É a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário. Divulgada pelo
BACEN. O dólar PTAX é a taxa utilizada para diversos contratos em dólar, que vão desde acordos entre empresas,
definição do dólar de turismo ate contratos futuros da moeda.

É a média aritmética das operações realizadas no mercado interbancários.

TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições autorizadas por ele a
atuar.

CONTAS EXTERNAS
Balança comercial (bens)  Exportação > Importação  superávit.
Comercial Conta de serviços e rendas  serviços como fretes, seguros, aluguéis, despesas,
Conta Corrente pagamento/recebimento de lucros e dividendos.
Transferências Unilaterais  Remessas de recursos ou doações realizadas entre residentes no
Brasil e residentes em outros países.
Registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por residentes no Brasil e venda
Conta de Capitais
de ativos brasileiros e estrangeiros.

Conta Corrente
 Conta de Capitais Balança de
Pagamentos

TAXA DE JURO REAL (TJR)

Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento, obteve 15% de lucro no ano de 2016. Se
considerarmos também, que a inflação acumulada no ano de 2016 foi de 9%, assim o ganho REAL deste cliente foi
inferior ao lucro NOMINAL (APARENTE).
Formula de Fischer TJR =
Inflação = IPCA
• Taxa Real = Taxa Nominal – Inflação
• Taxa Nominal = Taxa Real + Inflação

A taxa Real é um pouco INFERIOR à subtração da taxa nominal e da inflação.

• Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho nominal pode ser igual ao ganho real?
• Resposta: Sim, quando a inflação for igual à zero.

• Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser superior ao ganho nominal?
• Resposta: Sim, quando a inflação for inferior a zero, ou seja, houver deflação.

Taxa de juros real = Taxa de juros nominal – Taxa de inflação


Taxa de juros nominal = Taxa de juros real + Taxa de inflação

JUROS SIMPLES X JUROS COMPOSTO

Juros Simples – incide apenas sobre o capital. Onde:


Juros Simples = Capital x Taxa x Tempo(Período) • C = Capital Inicial (ou principal)
J = CiT • i = Taxa de juros
• t = Tempo (Periodo)
Juros Composto – juros sobre juros Onde:
Juros = Capital x (1 + Taxa)n • C = Capital Inicial (ou principal)
Juros = C(1+ i)n • i = Taxa de juros
• n = Tempo (Periodo)
COPOM

Índice utilizado na meta: IPCA. É composto pela diretoria colegiada do BACEN.

É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta”.

Reunião em dois dias (terças e quartas), sendo o primeiro dia reservado para apresentação de dados e discussões e no
segundo dia acontece a votação e definição da taxa de juros.

Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo reunir-se extraordinariamente,
desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta
estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do
não cumprimento da meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda.
Não confunda:
Determinar a Meta da taxa de Juros: COPOM
Determinar a Meta de inflação: CMN

OBS: Desde dezembro de 2017 a taxa de juros selic-meta não pode ser mais definida com viés, que foi
extinguido. Como essa alteração já tem mais de 6 meses, para sua prova, a taxa de juros não pode ser definida
com viés, ou seja, para alterá-la antes da próxima reunião, será necessário convocar uma reunião extraordinária.

ÍNDICE DE REFERÊNCIA (BENCHMARK)

O Benchmarking é um índice de referência. Um produto de investimento terá o seu benchmarking, que será o
parâmetro de rentabilidade desse produto.

Principais índices de benchmarks:

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

DI – índice de referência de depósitos interbancários Ibovespa - índice bovespa, também chamado de IBOV
SELIC – Taxa de Juros Oficial IbrX50: são as 50 ações mais negociadas dentro da bolsa.
IPCA (INFLAÇÂO) – Índice de Preço do Consumidor IbrX100: são as 100 ações mais negociadas dentro da bolsa.
Amplo ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial
IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado
IMA Geral - Índice de Mercado ANBIMA

Exemplo: Fundo de Investimento que tenha o Ibovespa como benchmarking:

Esse fundo tem como objetivo ter a rentabilidade similar ao índice de ações (Ibovespa). Ter um benchmarking é
importante para que possamos mensurar se o produto de investimento está tendo uma performance boa ou não (em
relação ao seu índice de referência).

ÍNDICE DE MERCADO ANBIMA – IMA

 IMA-B = Rentabilidade de todos os títulos públicos federais que são indexados ao IPCA (NTN-B).
 IMA-S = Rentabilidade do tesouro SELIC (LFT). IRF-M = prefixados (NTN-F, LTN)
 IMA-C = Rentabilidade dos títulos públicos federais que são indexados ao IGP-M (NTN-C), não é mais
comercializado.
 IMA= Média de todos os anteriores
VOLATILIDADE E TIPOS DE MERCADO

Medida do risco associado ao investimento em um ativo é justamente o grau de variação do seu preço de mercado.

Volatilidade: Medida de risco.


Marcação a Mercado: Evita a transferência de riqueza.

TIPOS DE RENTABILIDADE
Rentabilidade Relativa É quando a rentabilidade é expressa em relação ao seu Benchmark. Ex: 98% do CDI
Rentabilidade Absoluta Ela é expressa em percentual %. Ex: 8% a.a.
Rentabilidade Real Quanto REALMENTE o investidor ganhou acima da Inflação.
Rentabilidade Nominal Refere-se à rentabilidade observada no extrato
Rentabilidade Observada Refere-se à rentabilidade PASSADA
Rentabilidade Esperada É quanto o investidor espera receber no FUTURO

Alavancagem  Utilização de Capital de terceiros / Capital Próprio

MÓDULO 4 – INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL, FIXA E DERIVATIVOS

Renda Variável são classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos rendimentos não são
conhecidos, ou não podem ser previamente determinados, pois dependem de eventos futuros, tais como os fatores
conjunturais. Possibilitam maiores ganhos, porém o risco de eventuais perdas é bem maior. O exemplo mais comum
são as ações.

AÇÃO

Representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades
anônimas. Que ad uire estas “fra es” ha ado de acionista que vai ter certa participação na empresa,
correspondente as quantas destas “fra es” e e deti er.

TIPO DE AÇÕES

 Ordinárias (ON): Garante o direito a voto nas assembleias aos acionistas;


 Preferenciais (PN): Tem preferência no recebimento de dividendos em relação às ordinárias.
 Não tem direito a voto.
 Recebem 10% a mais de dividendos em relação a ordinárias.
 Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.

OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo ordinária. (½ e ½).

Notas Promissórias /
Captação de Comercial Pappers
Recursos pela
Empresa. Por Divida

Debênture

Por Ações

Ações Ações
ON PN
American Depositary Receipt (ADR) – Recibo de deposito Americano ( Empresa de Fora da America)
Brazilian Depositary Receipt (BDR) – Recibo de deposito Brasileiro ( Empresa de fora do Brasil)

GANHO COM AÇÕES


Ganho de Capital (comprou por 10 e vendeu por 15, teve um ganha de capital Swing Trade: 15% IR  0,005% na Fonte
de 5 reais, esse valor é tributado) Day Trade: 20% IR  1% na Fonte
Dividendos (Mínimo 25% que deve ser distribuído) Isento de IR
Juros sobre Capital Próprio 15% de IR na Fonte

Bonificação/Doação (Doação de ação pela empresa)


Direito de Subscrição (Direito de Comprar Novas ações por um preço mais baixo).

COMPENSAÇÃO DE PERDAS

 Liquidação das ações em D + 2;


 Mercado Primário  da empresa para o investidor (entra recursos para a empresa). Empresas utilizam o
mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.;
 Mercado Secundário  do investidor para investidor (serve para dar mais liquidez). Negociação de ativos,
títulos e valores mobiliários em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de
lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.

As compras e vendas de ações são intermediadas por uma CTVM ou DTVM. Quando essa negociação é realizada pela
internet, utiliza-se o home broker. O principal objetivo do mercado secundário é fornecer liquidez para os ativos. Em
geral, as ações são negociadas em lote-padrão.

Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que torna
ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, permitindo o envio de ordens de compra e venda de
ações pela Internet, e possibilitando o acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros
recursos.
Liquidez: Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
Lote-padrão: Lote de títulos de características idênticas e em quantidade prefixada pelas bolsas de valores.

DIREITOS DOS ACIONISTAS

 Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir no mínimo
25% do seu lucro líquido. O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação.
 Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porém
dedutíveis do lucro tributável da empresa.
 Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função do aumento
do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.
 Direito de Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço e
prazos determinados. Garante a possibilidade do acionista manter a mesma participação no capital total.

OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra (call), ou seja, ambos
possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações com prazos e condições pré-estabelecidos.

TAG ALONG

O tag along é um mecanismo previsto na lei das Sociedades Anônimas (Lei das S.A.). É uma cláusula societária
muito utilizado em documentos jurídicos como contratos de investimentos, acordo de sócios e memorandos de
entendimentos.

O tag along tem como principal objetivo proteger os sócios/acionistas minoritários ossuidores de ON’s de u a
empresa em caso de uma eventual troca de controle da companhia.

De acordo com a lei, o tag along significa dar aos acionistas minoritários os mesmos direitos dados aos acionistas
controladores.
A cláusula de tag along garante aos sócios minoritários com o direito de vender suas ações por, no mínimo, 80% do
valor pago por ação ordinária ou lote de ações caso os sócios majoritários decidam vender sua participação na
empresa.

UNDERWRITING

Underwriter é a denominação da instituição financeira que realiza operações de lançamento de ações no mercado
primário, que podem ser Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de Investimento, Sociedade
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários..

As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral (ações), e de títulos de crédito representativo de
empréstimo (debênture), em particular, por meio de subscrição, cuja prática é permitida somente pela instituição
financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação.

Opções de Underwriting:

• Melhores esforços: IF se compromete a realizar melhores esforços para colocação. As ações que ela não vender ela
devolve para a empresa. Risco da empresa.
• Residual: IF coloca as sobras junto ao público, em determinado espaço de tempo, As ações que ela não vender parte
fica com a IF e parte ela devolve para a empresa. Risco compartilhado com a IF.
• Garantia firme: IF subscreve integralmente a emissão das ações e revende ao público. Risco é da IF.

CUSTO DA OPERAÇÃO

Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas.


Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem
do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor financeiro da operação.
Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras.

S.A ABERTA X S.A FECHADA

Abertas:
Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão;
Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);
Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).

Fechadas:
Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
Concentração do capital na mão de poucos acionistas.

Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade para o mercado, devendo
assim possuir uma gestão transparente publicando balanços periódicos entre outras exigências feitas pela CVM.

ANÁLISE TÉCNICA/GRÁFICO – Olha apenas o gráfico de preço.  CURTO PRAZO


ANÁLISE FUNDAMENTALISTA – Olha todo o fundamento (Balanço, demonstrativo de resultados, situações
econômicas e etc).  LONGO PRAZO

GRUPAMENTO (INPLIT) - Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação; (Objetivo: Menor
risco).

DESDOBRAMENTO (SPLIT): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo:


Maior liquidez).

GOVERNANÇA CORPORATIVA
Tradicional Nível 1 Nível 2 Novo Mercado
Tipos de Ações ON e PN ON e PN ON e PN 100% ON
Free Flout Não há regra 25% 25% 25%
Tag Along 80% para ON 80% para ON 100% para ON e PN 100% para ON
Demonstrações Português Português Português + Inglês Português + Inglês
IMPOSTO DE RENDA EM AÇÕES

A alíquota cobrada na compra e venda de ações depende do tipo de operação, se é uma compra e venda normal ou se a
operação é do tipo Day-Trade(compra e venda no mesmo dia).

 Day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o mesmo título
em um mesmo dia. 20% (Fonte: 1% sobre os rendimentos)

 Operação NORMAL: 15% (Fonte: 0,005% sobre o valor de alienação/venda) – operação normal comprar
em um dia e vender em outro dia, independente de qual dia seja.

 Não tem IOF - Investimento em ações estão isentos da cobrança de IOF, independentemente do prazo, valor e
do investidor (física ou jurídica).
 Quem faz o recolhimento do IR é o próprio investidor via DARF
 Vendas de ações no mercado à vista de bolsas de valores realizadas por pessoa física, exceto em operações de
day-trade, em um mês com um valor igual ou inferior a R$ 20.000,00 não incorrerão em recolhimento de IR.

OPERAÇÃO RESPONSÁVEL ALÍQUOTA FONTE AJUSTE ISENÇÃO DE IR


COMPRA E Próprio investidor, 0,005% sobre o valor de 15% sobre os Pessoa Física, venda de até R$
VENDA através de DARF alienação (venda) rendimentos 20.000,00 em um único mês.

DAY – TRADE Próprio investidor, 1% sobre os rendimentos 20% sobre os Não tem
através de DARF rendimentos

CLUBES DE INVESTIMENTO

Clube de Investimento é uma comunhão de recursos de pessoas físicas, para aplicação em títulos e valores
mobiliários. É, portanto, um instrumento de investimento coletivo no mercado de capitais, porém mais restrito que
um Fundo de Investimento.

 No mínimo 3 e no máximo 50 participantes;


 No mínimo, 67% em ações, bônus de subscrição, debêntures conversíveis em ações.
 Nenhum cotista pode ser titular de mais de 40% do total das cotas do clube.

RENDA FIXA

Os títulos públicos federais TPF são emitidos com exclusividade pelo Tesouro Nacional, ficando o BACEN
proibido de emitir os TPF desde 2002.

Apesar de as nomenclaturas no programa Tesouro Direto terem sofrido alterações, para a prova a Anbima continua
cobrando as siglas antigas (LTN, LFT, NTN).

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS


Deságio sobre o valor
LTN Tesouro Prefixado
Títulos sem CUPOM, ou seja, com nominal (prefixado)
pagamento de juros somente no LFT Tesouro Selic SELIC (pós-fixado)
vencimento. NTN – B
Tesouro IPCA Juros + IPCA
(Principal)
Tesouro IPCA com Juros
NTN-B Juros + IPCA
Títulos com CUPOM Semestrais
Tesouro Prefixado com Deságio sobre o valor
NTN-F
Juros Semestrais nominal
AMORTIZAÇÃO E PAGAMENTO DE JUROS

Os juros de um título podem ser amortizados com pagamento periódico de juros (COM CUPOM) ou sem
pagamento periódico de juros (ZERO CUPOM).

CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por
parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com
pelo menos uma destas carteiras descritas.

Sua rentabilidade pode ser:


 Pré-Fixada
 Pós-Fixada

Liquidez: O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes do prazo
final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os
prazos mínimos.

O principal risco de um CDB é o risco de credito caso o banco quebre.

Possuem cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$ 250.000,00


Imposto de Renda IR com tabela Regressiva.

LETRA FINANCEIRA – LF

Letras financeiras são títulos emitidos por instituições financeiras, que consistem em promessa de pagamento. Podem
ser emitidas por: Bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, sociedades de crédito, financiamento
e investimento, caixas econômicas, companhias hipotecárias ou sociedades de crédito imobiliário e BNDES.
 Não está coberta pelo FGC
 IR: 15%
 Prazo mínimo: 24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento.
 Valor mínimo: R$150 mil cota sênior e R$300 mil cota subordinada

DPGE – DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL

Os DPGEs são depósitos a prazo emitidos por instituições financeiras. Os bancos comerciais, múltiplos, de
desenvolvimento e investimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento e as caixas econômicas são as
instituições autorizadas a emitir este ativo.

Características
• Remuneração pode ser em pré ou pós-fixadas.
• O prazo do resgate é definido no momento da contratação, mas não pode ser inferior a 6 meses nem
superior a 36.
• FGC de até R$20 milhões, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
• IOF para resgate antes de 30 dias;
• IR via tabela regressiva.

Importante: Não pode ser resgatado Antecipadamente nem Parcialmente.

DEBÊNTURES E DEBÊNTURES ICENTIVADAS ( É o CDB das Empresas)

DEBÊNTURES

O Objetivo da emissão de uma debênture é de captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades
anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto.

Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar de outros
direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo:
 Conversão da debênture em ações da companhia (debênture conversível);
 Garantias contra o inadimplemento da emissora.

Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapassar o seu capital
social.

Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, que dá ao
emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as
debêntures em circulação.

Tipos de Debêntures:

• Debênture Simples – no final quando chegar o vencimento recebe o CAPITAL mais OS JUROS.
• Debênture Conversível - no final quando chegar o vencimento, ou seja, no resgate tem a opção de resgatar o
Capital mais o Juros ou tem a opção de ser converter em Ações da mesma empresa que emitiu a
Debênture.
• Debênture Permutavel - no final quando chegar o vencimento, ou seja, no resgate tem a opção de resgatar o
Capital mais o Juros ou tem a opção de ser converter em Ações de outra empresa do grupo da emissora da
Debênture.

Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC.

DEBÊNTURES ICENTIVADAS – DI

A emissão do título destina-se ao financiamento de projetos voltados para a implantação, ampliação, manutenção,
recuperação ou modernização, entre outros, do setor de logística e transporte, o qual está inserido o segmento
portuário.
Principais diferenças de uma debênture comum:
 Prazo médio ponderado mínimo de 4 anos;
 PF e isenta de IR.
 Menor alíquota de imposto de renda para investidor pessoa jurídica (15%).

Tipos de garantias:
• Real: bens como garantia, não pode trocar
• Flutuante: prioridade em relação aos bens, pode mudar
• Quirografária: Iguais aos demais credores.
• Subordinada: Apenas prioridade em relação aos acionistas

Agente Fiduciário: Protege o interesse dos debenturistas.

NOTA PROMISSÓRIA COMERCIAL  Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada.

A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas com bom conceito de
crédito. (Curto prazo).

• O prazo mínimo da NP é de 30 dias;


• O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado;
• O prazo máximo da NP é de 360 dias para S.A. de capital aberto;
• Não coberto pelo FGC.
• IR Tabela Regressiva
• IOF até o dia 29
• Alíquota mais baixa possível de 20%
• Rentabilidade: Pré-Fixada ou Pós-Fixada
LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – LCI  O Banco que emiti

Título emitido por bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa Econômica
Federal, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo, companhias hipotecárias e
demais espécies de instituições que venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central. Obrigatoriamente,
registrada na Cetip.

Prazos: O prazo de vencimento destes papéis é limitado pelo prazo das obrigações imobiliárias que serviram de base
para o seu lançamento.

Garantias: Aplicações em LCI contam com garantia real e também com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito
– FGC, até o limite vigente que atualmente de R$ 250.000,00.

Pessoas físicas que investem em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) possuem isenção de Imposto de Renda (IR).

LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO – LCA  O Banco que emiti

São títulos de crédito representativos de promessa de pagamento em dinheiro, de execução extrajudicial, emitidos com
base em lastro de recebíveis originados de negócios realizados com produtores rurais e cooperativas, relacionados com
a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de
máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária.

Título de crédito representativo de uma promessa de pagamento em dinheiro, este título só pode ser emitido por
bancos e por cooperativas de crédito (instituição financeira pública ou privada).

Os recebíveis vinculados ao LCA deverão ser registrados em sistemas de registro e liquidação financeira de ativos e
custodiados em instituição autorizada.

Garantias: As LCA´s estão cobertas pelo FGC, limitadas a R$ 250.000,00.


Pessoas físicas que investem em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem isenção de Imposto de Renda
(IR).

CERTIFICADO RECEBIVEIS IMOBILIARIOS – CRI  As Empresas que emiti

O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), trata-se de um crédito nominativo que garante ao portador créditos
imobiliários, que ao final do contrato podem ser convertidos em dinheiro.

O CRI é um instrumento usado para a captação de recursos para financiar transações do mercado imobiliário. É,
portanto, lastreado em créditos imobiliários, como financiamentos residenciais, comerciais ou para construções,
contratos de aluguel de longo prazo, contratos de financiamentos, locação, arrendamento ou qualquer outro
tipo de operação que tenha o imóvel como garantia de pagamento.

Um exemplo muito comum de CRI é quando as construtoras comercializam empreendimentos ainda na planta e dão a
opção de os compradores pagarem em dois ou mais anos, por exemplo.
A construtora pode optar por vender esses recebíveis para terceiros e antecipar à vista o dinheiro que teria fracionado
ao longo do período do financiamento. Para formalizar essa intenção, a construtora contrata uma securitizadora, que
transforma os recebíveis em títulos.

CERTIFICADO RECEBIVEIS AGRONEGÓCIO – CRA  As Empresas que emiti

Os CRA ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio são lastreados em recebíveis originados de negócios


entre produtores rurais (ou suas cooperativas) e terceiros, abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados
à produção, à comercialização, ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou
máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária.

É importante considerar que ambos são investimentos isentos de IR.

CRI e CRA são dois investimentos isentos da tributação de IR e também de IOF. São produtos com características
similares às LCI e LCA.
Uma desvantagem do Certificado de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio é que não possuem a garantia do
Fundo Garantidor de Crédito (FGC), diferente das LCI e LCA.

Por sua vez, os CRI e CRA possuem a garantia de um empreendimento, seja ele imobiliário (no caso da CRI) ou
do agronegócio (no caso da CRA).

CÉDULA DE PRODUTO RURAL – CPR

A Cédula do Produto Rural (CPR) é um título de promessa de entrega de produtos rurais que pode ser emitida
pelos agricultores e suas associações, inclusive cooperativas. O emitente deve procurar uma instituição que dá
garantia a CPR, aumentando o universo de compradores interessados em adquiri-la.

Garantia: o mais utilizado é o penhor rural.


Sua liquidação só é permitida por meio da entrega física da mercadoria.

• Pode ser negociada nos mercados de bolsas e de balcão.


• Não tem cobertura do FGC
• PF Isento de IR e PJ tabela regressiva

CERTIFICADO DE DIREITOS CRÉDITOS DO AGRONEGÓCIO – CDCA

O CDCA é um título de crédito nominativo, de livre negociação e representativo de promessa de pagamento em


dinheiro, vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais e terceiros,
inclusive financiamento ou empréstimos. Seria a continuação da CPR, o produtor rural repassa os direitos de créditos
do agronegócio, e a cooperativa que ajudou a financiar a CPR, pode criar um CDCA.

• Não conta com o FGC


• PF Isento de IR e PJ tabela regressiva
• Lastreado em produtos agrícolas

CADERNETA DE POUPANÇA

Possui total liquidez, ou seja, sua liquidez é diária, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo
do período.

Possui Aniversário
POUPANÇA Isento de IR
Liquidez diária
Possui FGC

Até 03/05/2012 A partir de 04/05/2012


0,5% a.m ou 6% a.a + TR  Se a SELIC for acima de 8,5%, então  0,5% a.m ou 6% a.a + TR
 Se a SELIC for abaixo de 8,5%, então  70% da SELIC + TR

Dadas de depósito: Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia 01
do mês subsequente.

Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE):

1. Caixa Econômica Federal – CEF


2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI.

Importante: As Companhias Hipotecárias não podem captar através de Poupança.


Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o
limite vigente que atualmente é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF são 100% cobertas pelo governo federal.

Importante: A caderneta de poupança é isenta de imposto de renda.

FORMAS DE REMUNERAÇÃO

Investimentos em renda fixa podem ter rentabilidades pagas de duas maneiras:


 Pré-Fixada: Um título é prefixado quando o valor dos rendimentos é conhecido no início da operação.
 Pós Fixada: Um título é pós-fixado quando o valor dos juros somente é conhecido no momento do resgate.

Os investimentos que possuem rentabilidade pós fixada, podem ter sua rentabilidade atrelada a diversas taxas de
juros, índices de preço ou correções comentários. As principais são: CDI, SELIC, TR, TBF, IPCA e IGP-M.

TRIBUTAÇÃO EM ATIVOS DE RENDA FIXA

 Até 29 dias, pode incidir IOF.


 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão isentas de IOF.
 O IOF é cobrado sobre os RENDIMENTOS.
 IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda.

OBS: O IOF para ativos de Renda Fixa foi eliminado em 12/2010 e voltou a ser cobrado em 05/2011.

IMPOSTO DE RENDA EM ATIVOS DE RENDA FIXA

Alíquota:
22,5% → a i a es de at 180 dias
20,0% → a i a es de 181 a 360 dias
17,5% → a i a es de 361 at 720 dias
15,0% → a i a es a i a de 720 dias

Cobrança: no resgate
Responsável pelo Recolhimento: A Instituição Financeira ou pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos
rendimentos. Exemplo: Banco, Corretora, distribuidora e etc.

Importante: Aplicações em LCA, LCI, debêntures incentivadas e Cadernetas de Poupança, Pessoa Física é ISENTO
da Cobrança de Imposto de Renda.

FUNDO GARANTIDOR DE CREDITO – FGC

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e
investidores contra instituições financeiras em caso de intervenção, liquidação ou falência.

O FGC garante a devolução de no máximo R$: 250.000,00 investido por CPF/CNPJ por instituição financeira. Isto
significa dizer que cada pessoa ou empresa terá no máximo R$: 250.000,00 protegidos em cada instituição financeira
que investir.

Investimentos que estão cobertos pelo FGC: Depósito a vista, poupança, LCI, LCA, LI, debêntures incentivadas,
CDB e Operações Compromissadas.

Investimentos que não estão cobertos pelo FGC: Fundos de Investimentos, CRI, CRA, Debêntures, Ações, Notas
Promissórias, Opções, Swap, Mercado Futuro.

IMPOSTO DE RENDA – IR

COMECOTA: Maio e Novembro;


 Curto Prazo: mínimo é 20%;
 Longo Prazo: mínimo é 15%.
Fundo de Ações (67%)
 Não tem COMECOTA
 Mínimo 15% de IR

Responsável pelo recolhimento é o Administrador

Aliquota Cobrada Prazo da Aplicação


22,5% 22,5% → aplicações de até 180 dias
Curto Prazo
20% 20,0% → a i a es de 181 a 360 dias
17,5% 17,5% → a i a es de 361 at 720 dias
Longo Prazo
15% 15,0% → a i a es a i a de 720 dias

DERIVATIVOS

São Instrumentos Financeiros cujos preços derivam de um ativo.

Existem quatro modalidades de contratos nesses mercados:


• Mercado a Termo;
• Mercado Futuro;
• Swaps;
• Opções.

Participantes:
• Hedgers: Os hedgers atuam nestes mercados visando proteção contra as oscilações de preços dos ativos com
os quais trabalham. A principal preocupação do hedger é se proteger de variações adversas de preço.

• Especulador: Os especuladores são participantes cujo principal objetivo é a obtenção de lucro. Sua atuação
consiste na negociação de derivativos apenas com o objetivo de ganhar o diferencial entre o preço de compra e
o de venda.

• Arbitrador: O arbitrador é um participante que tem como objetivo o lucro, evitando assumir riscos
diretamente. Sua atividade consiste em identificar distorções de preços entre mercados e tirar proveito dessa
diferença ou da expectativa futura dessa diferença. A estratégia do arbitrador consiste em comprar no mercado
em que o preço está mais baixo e vender naquele em que está mais alto, tendo como lucro o diferencial de
compra e de venda.

MERCADO A TERMO - Nesses mercados são realizados acordos privados de compra e venda de um ativo para
liquidação em data futura por preço predeterminado.

Tributação:
• Alíquota: 15%;
• Responsabilidade pelo Recolhimento: Do investidor;
• Tem risco de crédito

Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas no próprio mês ou nos meses seguintes em
outras operações no mercado a vista, exceto no caso de perdas em operações de Day trade, que somente serão
compensadas com ganhos auferidos em operações de Day trade.

MERCADO FUTURO - São muito semelhantes aos contratos a termo, pois são utilizados em operações de compra e
venda de um ativo para uma data futura por um preço determinado pelas partes na data de negociação.

Até o vencimento do contrato há o sistema de ajuste diário que é um mecanismo de acerto financeiro diário pelas
diferenças de preços.

Tributação:
• Day trade 20% de IR com antecipação de 1% na fonte
• Swing Trade 15% de IR com antecipação de 0,005% na fonte;
• Fator gerador: O fato gerador é a obtenção de ganhos sobre mercados futuros, ou seja, o encerramento da
posição;
• Não tem risco de crédito.
Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou
nos meses subsequentes, em outras operações de futuros, exceto Day trade.
Mercado a Termo x Mercado Futuro
Mercado a Termo Mercado Futuro
Acerto no vencimento Ajustes diários
Negociação entre as partes (Balcão) Negociação em Bolsa
Contratos Não são padronizados Contratos padronizados
Tem risco de crédito Não tem risco de crédito

MERCADO DE SWAP - A palavra swap significa troca. Neste sentido, é um contrato de swap representa um
acordo no qual as contrapartes trocam fluxos futuros de caixa.

É um tipo de contrato que:


• Não é padronizado;
• Tem Risco de Crédito dada a possibilidade de que a contraparte não efetue o pagamento contratado;
• O IR segue tabela regressiva de renda fixa.

MERCADO DE OPÇÕES - Os contratos de opções representam acordos nos quais uma parte adquire o direito de
comprar (ou vender) um ativo a um preço preestabelecido até certa data e a contraparte se obriga a vender (ou
comprar) esse ativo, em troca de um único pagamento inicial.

• Call - Direito de comprar o ativo no futuro a preço pré-determinado


• Put - Direito de vender o ativo no futuro a preço pré-determinado

Em ambos os casos, o direito adquirido na negociação tem prazo de validade (um dia ou um período), definido no
contrato e é exercido a um preço de exercício previamente estabelecido.

Tipos de Opções:
• Opções Europeias - Podem ser exercidas apenas na data de vencimento;
• Opções Americanas - podem ser exercidas a qualquer.

Participantes:
• O titular da opção é quem detém o direito de comprar ou vender.
• Já o vendedor chamado lançador tem obrigação de atender o titular

Participante Titular Lançador


Tipo de opção Paga o Prêmio Recebe o Prêmio
CALL Direito de Comprar Obrigação de Vender
PUT Direito de Vender Obrigação de Comprar

Tributação:
• 15% de IR o imposto de renda retido na fonte e de 0,005%;
• Day trade 20% de IR o imposto de renda retido na fonte e de 1%
• Recolhimento: Apurado em períodos mensais e pago até o último dia útil do mês subsequente ao da apuração;
• Responsabilidade pelo Recolhimento: Do investidor;

Compensação de Perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou
nos meses subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados à vista, de opções, futuro e a termo, exceto no
caso de perdas em operações de Day trade, que somente serão compensadas com ganhos auferidos em operações da
mesma espécie.
RESUMO DERIVATIVO
Contrato Ajuste
Prazo
Padronizado Diário
Contrato a Contrato de compra e vende de um ativo num
Não 16 a 999 dias Não
Termo futuro por um preço previamente estabelecido.
Contrato para estipular o preço futuro de um
Contrato Futuro Sim Meses SIM determinado ativo, eles não querem comprar
apenas prever o preço futuro do ativo.
É a troca de indexadores (Ponta Ativa recebe
Swap (Troca) Não ------------ Não
reais e Ponta Passiva do dólar)
Opções Opção de Compra (CALL) ou de Vender alguma
Não ------------ Não coisa (PUT). Titular (Direito), Lançador
(obrigação).

CERTIFICADO DE OPERAÇÃO ESTRUTURADA – COE

É instrumento mescla elementos de Renda Fixa e Renda Variável. Traz ainda o diferencial de ser estruturado com
base em cenários de ganhos e perdas selecionadas de acordo com o perfil de cada investidor.

A emissão desse instrumento poderá ser feita em duas modalidades:


• Valor nominal protegido (VNP), com garantia do valor principal investido;
• Valor nominal em risco (VNR), em que há possibilidade de perda até o limite do capital investido.

Nos dois casos deve ser observada a regra de suitability, ou seja, o investimento deve ser adequado ao perfil do
investidor.

• Quem emite os COEs são bancos;


• O IR é pela tabela regressiva, recolhido pela instituição emissora;
• Pode ter ou não liquidez antecipada ou no vencimento;
• A “Lâmina” do COE ha ada de DIE - Documento de Informações Essenciais.

• Material Publicitário deve usar linguagem serena e moderada, advertindo para os riscos do investimento,
inclusive que o investidor está sujeito ao risco de crédito do emissor do certificado;
• Desta ar ue o ertifi ado da oda idade de “Investimento com Valor Nominal em Risco”, uando for o
caso.

MÓDULO 5 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS

A principal diferença entre fundos de investimento e fundos de investimento em cotas está na política de investimento.

Fundos de Investimento: o ra ati os o o t tu os ú i os, CDB’s, titulo do tesouro, ações, debêntures e etc.
Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. São uma espécie de investidor (cotista) de fundos de
investimento (Mais Liquidez).

Cota – é a menor fração de um patrimônio liquido do fundo

CONDOMÍNIO

Fundo de Investimento = Condomínio (cada um tem uma parte igual)

Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse e objetivos ao investir no
mercado financeiro e de capitais.
A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu sucesso, pois, o capital
investido por cada um dos investidores cotistas, é somado aos recursos de outros cotistas para, em conjunto e
coletivamente, ser investido no mercado, com todos.

COTA

As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e nominativas. A cota,
portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo.

Valor da cota = =

A propriedade dos ativos de um fundo de investimento é do condomínio e a cada um cabe a fração ideal representada
pelas cotas.

PEDIDOS DE REGISTRO DOS FUNDOS

O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos e informações:

 Regulamento do fundo;
 Declaração de adequação a legislação feita pelo Administrador;
 Registro no Cartório;
 Nome do Auditor independente;
 Inscrição do fundo no CNPJ;
 Lâmina de informações essenciais.

CHINESE WALL – Barreira de Informação  Importante

As instituições financeiras devem ter suas atividades de administração de recursos próprios e recursos de terceiros
(Fundos), totalmente separadas e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses.

 Evita conflitos de interesse


 Gestão x fusão e aquisição

ASSEMBLÉIA GERAL DE COTISTAS

É a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo.

Compete privativamente à Assembleia Geral de cotistas deliberar sobre:

 Demonstrações Contábeis representadas pelo administrador;


 Substituição do Administrador, Gestor ou Custodiante do fundo;
 Fusão ou Incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do fundo;
 Aumento da taxa de administração, performance, ou das taxas máximas de custodias;
 Alteração da política de investimentos;
 Emissão de novas cotas;
 Alteração do regulamento.

CONVOCAÇÃO

A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista, com pelo
menos 10 dias de antecedência em relação à data de realização.

A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de convocação.


Quem pode Convocar?

O administrador, o gestor, o custodiante ou o cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por
cento) do total de cotas emitidas, podem convocar a qualquer tempo assembleia geral de cotistas, para deliberar sobre
ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas.

A Assembleia Geral é instalada com a presença de qualquer número de cotistas.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO) E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (AGE)

 AGO é a Assembleia convocada anualmente para deliberar sobre as demonstrações contábeis do Fundo. Deve
ocorrer em até 120 dias após o término do exercício social. Esta Assembleia Geral somente pode ser realizada
no mínimo 30 dias após estarem disponíveis aos cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas ao
exercício encerrado.
 Quaisquer outras Assembleias são chamadas de AGE.

DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS

O cotista deve ser informado:

 Do objetivo do fundo.
 Da política de investimento do fundo e dos riscos associados a essa política de investimentos.
 Das taxas de administração e de desempenho cobradas, bem como das demais taxas e despesas cobradas.
 Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e quando for o caso, da referência de prazo de
carência ou de atualização da cota.
 Dos critérios de divulgação de informação e em qual jornal são divulgadas as informações do fundo.
Quando for o caso, da referência à contratação de terceiros como gestor dos recursos.
 Deve ser avisado sobre advertência, com destaque, de que: Os investimentos em fundos não são
garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo fundo garantidor de
crédito.

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.

Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de período de, no mínimo, 12
meses

COTISTA

O cotista deve ter acesso:


 Ao Regulamento e ao Formulário de Informação Complementar.
 Ao valor do patrimônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil.
 A composição da carteira do fundo (o administrador deve colocá-la disposição dos cotistas).

O cotista deve receber:

 Mensalmente extrato dos investimentos.


 Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano civil, número de
cotas possuídas e o valor da cota.

Obrigações dos cotistas

O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como:
 O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL do fundo se tornar
negativo.
 O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo.
 Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo pode incorrer.
 Comparecer nas assembleias gerais.
 Manter seus dados cadastrais atualizados.

INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS)

 Divulgar, diariamente o valor do patrimônio líquido e da cota.

 Mensalmente, remeter aos cotistas um extrato com as seguintes informações:


 Nome do Fundo e o número de seu registro no CNPJ;
 Nome, endereço e número de registro do administrador no CNPJ;
 Nome do cotista;
 Saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mesmo;
 Rentabilidade do Fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o último dia útil do mês de
referência do extrato;
 Data de emissão do extrato da conta; e o telefone, o correio eletrônico e o site.
 Anualmente, colocar as demonstrações financeiras do Fundo, incluindo o Balanço, à disposição de
qualquer interessado que as solicitar.

Obrigações do Administrador de um fundo de investimento:

 Remeter aos cotistas dos fundos não destinados exclusivamente a investidores qualificados a demonstração
de desempenho do fundo, até o último dia útil de fevereiro de cada ano;
 Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computadores e sem proteção de senha, o
item 3 da demonstração de desempenho do fundo relativo:

 Aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; e
 Aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, até o último dia útil de agosto de cada ano.

Regras gerais sobre divulgação de informação

 As informações divulgadas devem ser verdadeiras, completas, consistentes e não induzir o investidor a
erro;
 Todas as informações devem ser divulgadas em linguagem simples, clara e objetiva;
 Informações úteis
 Enviar simultaneamente para todos os cotistas;
 Não podem assegurar resultados ou isenção de risco para o investidor.

SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES:

 ADMINISTRADOR: Responsável legal pelo funcionamento do fundo. Controla todos os prestadores de


serviço, e defende os interesses dos cotistas. Responsável por comunicação com o cotista.
 CUSTODIANTE: Responsável pela “guarda” dos ativos do fundo. Responde pelos dados e envio de
informações dos fundos para os gestores e administradores.
 DISTRIBUIDOR: Responsável pela venda das cotas do fundo. Pode ser o próprio administrador ou
terceiros contratados por ele.
 GESTOR: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (gestão) segundo política de investimento
estabelecida em regulamento. Quando há aplicação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira.
Quando houver resgate o gestor terá que vender ativos da carteira.
 AUDITOR INDEPENDENTE: Todo Fundo deve contratar um auditor independente que audite as contas
do Fundo pelo menos uma vez por ano.
TIPOS DE FUNDOS

 Fundos Abertos: Pode ser solicitado o resgate a qualquer momento;


 Fundos Fechado: O resgate só se dar no final do prazo de duração;
 Fundos Restritos: Normalmente fundos para uma única família, grupo econômico;
 Fundos Exclusivos: Para um único cotista, somente investidores profissionais podem entrar.

Os fundos podem ter carência ou podem ser sem carência

OS FUNDOS ABERTOS - Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. O
número de cotas do Fundo é variável, ou seja: quando um cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador
compra ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador é obrigado a
vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para abrigar ativos com
liquidez mais alta.

FUNDOS FECHADOS - O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do Fundo ou em
virtude de sua eventual liquidação. Ainda há a possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste sentido
por parte da assembleia geral dos cotistas ou haja esta previsão no regulamento do Fundo.

Estes Fundos têm um prazo de vida pré-definido e o cotista, somente, recebe sua aplicação de volta após haver
decorrido este prazo, quando então o Fundo é liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele deverá vender suas
cotas para algum outro investidor interessado em ingressar no Fundo.

FUNDOS RESTRITOS - são aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo restrito de cotistas,
normalmente os membros de uma única família, ou empresas de um mesmo grupo econômico.

 Também são muito comuns fundos restritos a investidores qualificados.


 Os fundos exclusivos são sempre restritos a investidores profissionais.

FUNDOS EXCLUSIVOS - são aqueles constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único cotista.
Somente investidores profissionais podem ser cotistas de Fundos exclusivos. Marcação a mercado é facultativa.

FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARÊNCIA

O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para resgate, com ou sem rendimento. Os fundos com
Carência têm resgate após o término da carência.

OBS: Resgate de cotas em Fundos com carência, antes do término da carência estabelecida no Formulário de
Informações Complementares – FIC terá incidência de cobrança de IOF a alíquota de 0,5% ao dia.

FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA

Resgates a qualquer momento, isto é, liquidez diária.

TAXAS

 Taxa de Administração;
 Taxa de Performance;
 Taxa de Ingresso ou Saída.

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO - Percentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os prestadores
de serviço. É uma taxa expressa ao ano calculada e deduzida diariamente. A taxa é cobrada todo mês.

A cobrança de taxa de administração afeta o valor da cota.

A rentabilidade divulgada é sempre liquida da taxa de administração.


DE PERFORMANCE - Percentual cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador
de referência(ou seja, é supera o benchmark). Nem todos os fundos cobram taxa de performance.

Cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive da taxa de administração. (ou seja, é cobrada após as taxas de
administração)

Linha d’agua: Metodologia utilizada para cobrança de taxa de performance. (Superar o último valor)
Periodicidade: Semestral

TAXA DE INGRESSO OU DE SAÍDA - As taxas de ingresso e saída não são tão comuns, mas também podem ser
cobradas dependendo do fundo de investimento que você escolher. Elas são cobradas na aquisição de cotas do fundo
ou quando o investidor solicita o resgate de suas cotas.

A taxa de saída normalmente é cobrada quando existe um prazo para resgate das cotas, mas o investidor não quer (ou
não pode) esperar este tempo para receber o dinheiro.

DOCUMENTOS DOS FUNDOS

 Regulamento: estabelece as regras de funcionamento. O regulamento deve dispor sobre a taxa de


administração, taxa de performance, bem como taxa de ingresso e saída.
 Formulário de Informações Complementares – FIC: Divulga a atual Política de Divulgação Informações
do fundo e fornecer informações complementares, tais como descrição da tributação, taxas riscos e etc. O FIC
é um documento de natureza virtual e deve ser disponibilizado no site do administrador e do distribuidor.
 Lâmina: reúnem, de maneira concisa, em uma única página, as principais características operacionais da
aplicação, além dos principais indicadores de desempenho da carteira. No documento você encontra o resumo
dos objetivos e da política de investimento, os horários de aplicação e resgate, os valores de mínimos de
movimentação e as taxas de administração e performance.;
 Termo de adesão e ciência de risco, todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar, mediante formalização
de termo.
 Lâmina de informações essenciais.

A lâmina deve ser atualizada mensalmente até o dia 10 (dez) de cada mês com os dados relativos ao mês
imediatamente anterior.

O administrador do fundo deve enviar a lâmina à CVM, por meio de sistema eletrônico disponível na página da CVM
na rede mundial de computadores, sempre que esta for atualizada, na mesma data de sua atualização.

O administrador deve:

 Entregar a lâmina para o futuro cotista antes de seu ingresso no fundo; e


 Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computadores e sem proteção de senha, a
lâmina atualizada.

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO

Quando o cotista aplica recursos em um fundo (compra de cotas), o gestor deverá comprar ativos para a carteira do
fundo (com o recurso que o cotista aplicou).

RESGATE DE RECURSOS

Quando o cotista resgata recursos de um fundo (venda de cotas), cabe ao gestor do fundo vender ativos para conseguir
recursos para honrar o resgate e pagar o cotista.

Na emissão das cotas do fundo deve ser utilizado o valor da cota do dia ou do dia seguinte ao da data da aplicação,
segundo o disposto no regulamento.
FUNDOS PASSIVOS (FUNDO INDEXADO)

Os fundos passivos são aqueles que buscam acompanhar um deter inado “ en h ark” e or essa raz o seus
gestores têm menos liberdade na seleção de Ativos.

FUNDOS ATIVOS

São considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho, assumindo posições que
julgue propícias para superar o seu “ en h ark”. Ou seja, é superior ao Patrimônio Liquido (PL).

FUNDO ALAVANCADO

Um fundo é considerado alavancado sempre que existir possibilidade (diferente de zero) de perda superior ao
patrimônio do fundo, desconsiderando-se casos de nos ativos do default fundo.

INVESTIDOR QUALIFICADO X INVESTIDOR PROFISSIONAL

Qualificado:
 Fundos Restritos;
 Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ) que ateste ter R$:1.000.000,00 em investimentos financeiros.

Profissional:
 Fundo Exclusivo;
 Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ) que ateste ter R$:10.000.000,00 em investimentos financeiros.

Todo investidor Profissional é qualificado, mas nem todo investidor qualificado é profissional.

PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Segundo a instrução normativa CVM 555, os fundos de investimento, quanto a sua política de investimento, são
classificados em:

1. Fundos Renda Fixa


a) de Curto Prazo
b) Referenciado
c) Simples
d) Dívida Externa
2. Fundos de Ações
3. Fundos Cambiais
4. Fundos Multimercado

FUNDOS DE RENDA FIXA

Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de renda fixa expostos a variação da taxa de juros
ou a um índice de preços, ou ambos.

Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada. Estes fundos se beneficiam em um
cenário de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e eventualmente crédito.

Estes Fundos ode ser adi iona ente assifi ados o o “Longo Prazo”, uando o razo médio de sua carteira
superar 365 dias. Neste caso, não poderá ser uti izada a “Cota de A ertura”.

É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado.
FUNDO DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO

São Fundos que têm por objetivo proporcionar a menor volatilidade possível dentre os Fundos disponíveis no
mercado brasileiro.

O fundo assifi ado o o “Renda Fixa” ue a i ue seus re ursos ex usi a ente e t tu os ú i os federais ou
privados (de baixo risco de crédito), pré-fixados ou indexados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros, ou títulos
indexados a índices de preços, com prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e prazo
médio da carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias devem incluir, à sua denominação, o sufixo “Curto Prazo”.

É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado.

FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADOS – A um Benchmark

O fundo assifi ado o o “Renda Fixa” uja o ti a de in esti ento asse ure ue ao menos:
 95% (noventa e cinco por cento) do seu patrimônio líquido esteja investido em ativos que acompanham,
direta ou indiretamente, determinado índice de referência
 80%, no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, por títulos da dívida pública federal ou por ativos
financeiros de renda fixa considerados de baixo risco de crédito pelo gestor.

É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado.

FUNDOS DE RENDA SIMPLES

O fundo classificado o o “Renda Fixa” a ue es que tenham:


 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, de seu patrimônio, por títulos da dívida pública federal ou
títulos de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições financeiras que possuam classificação de
risco atribuída pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos títulos da dívida pública federal.

É vedado ao fundo simples a:


 Cobranças da taxa de performance;
 Dispensa do termo de adesão e ciência de risco;

FUNDOS DE RENDA FIXA DE DIVIDA EXTERNA

O fundo assifi ado o o “Renda Fixa” é aqueles que tenham:


 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado por títulos representativos da
dívida externa de responsabilidade da União.

É a forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no mercado internacional.

Somente Fundos de Dívida Externa podem adquirir títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da
União.

Podem cobrar taxa de performance.

FUNDO CAMBIAL

Os fundos classificados como “Cambiais” devem ter como principal fator de risco de carteira a variação de preços de
moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial.

 No mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira deve ser composta por ativos relacionados diretamente, ou
sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe.

Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é feita em R$ (reais), e sua carteira é composta por
papéis que buscam acompanhar a variação da moeda norte americana.

Importante: Ele não acompanha a cotação do dólar podem cobrar taxa de performance
FUNDO DE AÇÕES

Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no mercado à vista de bolsa de valores.

A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das ações que compõem sua carteira. Por isso, são mais
indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo.

Podem cobrar taxa de performance.

FUNDOS MULTIMERCADOS

Os Fundos assifi ados o o “Mu ti er ado” de e ossuir o ti as de in esti ento que envolva vários fatores
de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais
classes previstas na instrução. Ou seja, este tipo de Fundo pode aplicar em DI/SELIC, índices de preços, taxas de
juros, câmbio, dívida externa e ações.

 Podem usar derivativos para alavancagem;


 Podem cobrar taxa de Performance.

CRÉDITOS PRIVADOS

 O fundo de investimento que realizar aplicações em empresas privadas e exceda o percentual de 50% de seu
patrimônio líquido;
 Alerta de que o fundo está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de
eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira

FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

O fundo de investimento em cotas de fundos de investimento deverá manter, no mínimo:


 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimônio investido em cotas de fundos de investimento de uma
mesma classe, exceto os fundos de investimento em cotas classificados como “Multimercado”, ue
podem investir em cotas de fundos de classes distintas.
 Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimônio do fundo poderão ser mantidos em depósitos à vista ou
aplicados em:
a) Títulos públicos federais (TPF);
b) Títulos de renda fixa (TRF) de emissão de instituição financeira;
c) Operações compromissadas (Operação envolvendo títulos de .) , de acordo com a renda fixa
regulação específica do Conselho Monetário Nacional - CMN.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM ÍNDICES (ETF)

Exchange Traded Fund (ETF) é um fundo de investimento em índice, com cotas negociáveis somente em bolsa. O
ETF busca obter desempenho semelhante à performance de um determinado índice de mercado e, para tanto, sua
carteira replica a composição desse índice. Isso significa que ao investir em um ETF você está investindo, ao mesmo
tempo, em uma carteira de ações de diferentes companhias.

Características:
• 95%, no mínimo, de seu patrimônio aplicado em índice de referência de forma a refletira a variação da
rentabilidade de tal índice;
• Fundo Fechado;
• Negociado em bolsa;
• IR 15%;
• IR Day Trade 20%;
• Sem come cotas.
FUNDO DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS – FII

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) destinam-se ao desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, como


por exemplo, construção de imóveis, aquisição de imóveis prontos.

Características:
• Fundos fechados, que podem ter duração determinada ou indeterminada;
• Distribuir, no mínimo, 95% do lucro;
• 25% de seu patrimônio, no máximo e temporariamente, seja investida em cotas de FI e/ou em Títulos de
Renda Fixa;
• O resgate das cotas: é somente no vencimento ou na liquidação do fundo;
• Os Rendimentos do fundo imobiliário São Isentos de IR para PF;
• O lucro líquido nas Vendas de cotas é tributado em 20% de IR (Inclusive para PF com mais de 10% de cotas e
para PJ;
• PF com menos de 10% de cotas é isento de IR;
• O FII deve ter no mínimo 50 cotistas;
• Quem Recolhe o IR em FII é o administrador do fundo.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é um tipo de aplicação em que a maior parte dos recursos é
destinada à aquisição de direitos creditórios. Os direitos creditórios vêm dos créditos que uma empresa tem a receber,
como duplicatas, cheques, contratos de aluguel e outros.

Características:
• Fundos podem ser Abertos ou Fechados;
• Somente investidores qualificados podem investir em FIDCs.
• No mínimo, 50% de seu patrimônio em direitos creditórios.
• Tipos de cotas Cota sênior e Cota subordinada.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES – FIP

Fundos de Investimento em Participação (FIP) foram criados para se investir ativamente através da compra de
participações em empresas ou empreendimentos específicos.

O fundo deverá participar do processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na definição de sua
política estratégica e na sua gestão, notadamente através da indicação de membros do Conselho de Administração.

Características:
• Constituídos sob a forma de Fundos fechados;
• É restrito a investidores qualificados;
• No mínimo, 90% de seu patrimônio investido em ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e
valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias, abertas ou fechadas, que
o fundo tenha por objetivo participar do processo decisório.

FUNDOS OFF-SHORE

O Fundos Off-Shore investem recursos no exterior, sendo sua sede formalmente localizada no exterior,
porém o gestor localiza-se no Brasil.

LIMITES DE ALOCAÇÃO POR EMISSOR

• 100% do patrimônio líquido do fundo podem estar investidos em ativos de emissão da União
Federal, como os títulos do Tesouro Nacional, pós e prefixados;
• No máximo 20% investidos em ativos de emissão de instituições financeiras, como bancos e outras
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN);
• No máximo 10% investidos em ativos de emissão de companhias abertas ou fundos de investimento.
IOF EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS

 Até 29 dias, pode incidir IOF na Alíquota regressiva;


 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão isentas de IOF;
 O imposto zera a partir do 30 dia;
 O IOF é cobrado SEMPRE antes do Imposto de Renda (IR);
 O IOF é cobrado sobre os rendimentos.

Os fundos de investimento de renda fixa estão sujeitos à cobrança de IOF pela tabela regressiva, que é zerado com
resgate de prazo igual ou superior a 30 dias.

Quando se tratar de um fundo de investimento com carência, no resgate de suas cotas, antes de completado o prazo
de carência para crédito de rendimentos, a alíquota aplicada é de 0,5% ao dia, sempre limitado ao rendimento do
investidor.

RESUMO FUNDOS DE INVESTIMENTOS


TIPO DE FUNDO PORCENTAGEM (%)
Renda fixa de curto e
No mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de renda fixa
longo prazo
95% em ativos que acompanham o índice de referência.
Renda fixa
80%, no mínimo em TPF ou ativos financeiros de renda fixa considerados de baixo risco de
Referenciado
crédito.
Renda Fixa Simples 95% no mínimo, de seu patrimônio, por títulos da dívida pública federal.
Renda Fixa de Divida
80% no mínimo, representado por títulos representativos da dívida externa.
Externa
Cambial 80% no mínimo investido em ativos relacionados a moeda estrangeira.
Multimercado Vários fatores de risco.
Ações 67% no mínimo em ações
Credito Privado 50% ou mais em quaisquer ativos privados.
Fundos de
Investimentos em 95% investido em cotas de fundos de investimento de uma mesma classe.
cotas (FIC)
Fundos de
Investimento em 50% no mínimo investidos em direitos creditórios. Somente para Investidor Qualificado.
Direito Creditórios Pode emitir Cota Sênior e Subordinada.
(FIDIC)
Fundos de
É o fundo que investe o seu patrimônio em ativos imobiliários. É um fundo Fechado. Deve
Investimentos
distribuir 95% do lucro.
Imobiliários (FII)
Fundos de
95% no mínimo investido em ativos que segue um índice. Negociados em bolsa de valores.
Investimentos em
Lote padrão são 10 cotas. É um fundo Fechado
Índices (ETF)
Fundos de 90% no mínimo investidos em ativos que lhe das participações em empresas (Ações). Ex:
Investimentos em Ações ON. Debênture Simples até 33% só. Fundo Fechado. Somente para Investidor
Participações (FIP) Qualificado

Prazo máximo D+5 para fazer a liquidação financeira. Após a cotização.


Fundo de Ações 67% ou mais em ações é isento de IOF // O COMECOTAS ocorre em MAIO e NOVEMBRO.

Para o registro dos Fundos de Investimento na ANBIMA, deve ser encaminhado pedido específico acompanhado
dos seguintes documentos:
 Lâmina de Informações Complementares do Fundo de In esti ento, uando for o aso (“Lâ ina de
Infor a es Co e entares”);
 Regulamento do Fundo de In esti ento (“Re u a ento”);
 Comprovante de pagamento da taxa de registro;
 Formulário de cadastro.
CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS ANBIMA

A ANBIMA agrupa fundos de investimento com as mesmas características, identificando-os pelas suas estratégias e
fatores de risco.

NIVEL 1 NIVEL 2 NIVEL 3


Classe de Ativos Tipos de Gestão e Risco Principais Estratégias
Fundos de Renda Fixa Indexados (Passivos) Classificados de
Fundos de Ações Ativos Acordo com a
Fundos Multimercados Crédito Privado estratégia.

MÓDULO 6 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA PGBL E VGBL

PREVIDÊNCIA SOCIAL X PRIVADA

 Previdência Social – é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos trabalhadores.;
 Previdência Privada – ela estabelece a formação de uma reserva a ser usada tanto para complementar a
renda recebida pelo INSS, quanto para realizar um projeto de vida.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Direitos e benefícios:
• Salário-maternidade
• Salário-família
• Auxílio-reclusão
• Pensão por morte
• Auxílio-doença
• Auxílio-acidente

PRÊVIDENCIA PRIVADA

Características:
 Taxa de Administração;
 Taxa de Carregamento;
 Portabilidade;
 Transferência entre planos;

Taxa de Administração - A cobrança ocorre durante toda a fase de contribuição e incide sobre o capital total,
incluindo o rendimento. O percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar do contrato. Nos planos
VGBL e PGBL, o custo varia de 0,5% a 4% ao ano, em geral sendo cobrada mensalmente.

Taxa de Carregamento - Corresponde às despesas administrativas das instituições financeiras com pessoal, emissão
de documentos e lucro. É cobrada logo na entrada do plano e a cada depósito ou contribuição que você faz. Na maioria
dos casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você fizer. No mercado há
três formas de taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:

 Antecipada: incide no momento do aporte.


 Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates.
 Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto na saída (na ocorrência
de resgates ou portabilidades).

Portabilidade - É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para
outros planos, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, durante o período de
acumulação, por vontade do titular. Exemplo: Transferir um plano PGBL do banco ITAU para o banco BRADESCO.

A Portabilidade para outras Instituições Financeiras é feita sem a cobrança de juros.


Não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e vice-versa. Se quiser fazê-lo, o
investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar tudo de novo no outro plano, o que implicará cobrança de IR sobre o
dinheiro retirado, conforme regime tributário escolhido e vigente à época do resgate.

PORTABILIDADE
PGBL  PGBL
VGBL  VGBL
Progressivo  Progressivo
Regressivo  Regressivo
Progressivo  Regressivo

REGIME DE TRIBUTAÇÃO REGRESSIVO

Aplica se a incidência de imposto de renda na fonte às seguintes alíquotas:

Período de aportes Alíquota de IR


Até 2 anos 35%
de 2 a 4 anos 30%
de 4 a 6 anos 25%
de 6 a 8 anos 20%
de 8 a 10 anos 15%
Mais de 10 anos 10%

REGIME DE TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVO

O IR é de 15% Na Fonte no regime progressivo. Segue a tabela progressiva do Imposto de Renda:


Base de cálculo anual em R$ Base de Cálculo Mensal (R$) Alíquota (%)
Até 22.847,76 Até 1.903,98 0
De 22.847,88 até 33.919,80 De 1.903,99 a 2.826,65 7,5
De 33.919,92 até 45.012,60 De 2.826,66 a 3.751,05 15
De 45.012,72 até 55.976,16 De 3.751,06 a 4.664,68 22,5
Acima de 55.976,16 Acima de 4.664,68 27,5

Ao escolher entre a tributação regressiva você não pode alterar mais o tipo de tributação.

Pode-se dizer que o regime de tributação regressiva é indicado para quem planeja poupar em plano de previdência
por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. Afinal, quanto maior o período em que o dinheiro ficar
aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda.

Já a opção pela tabela progressiva é mais indicada em duas situações:

1. Se o investidor tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto;


2. Se o investidor estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que fique na faixa de
isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não ultrapasse os 7,5%.
TIPOS DE RENDA
Consiste em uma renda vitalícia e paga exclusivamente ao participante. O benefício
Renda Mensal Vitalícia:
cessa com o falecimento do participante.
Consiste em uma renda temporária e paga ao participante. O benefício cessa com o
Renda mensal temporária: falecimento do participante ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer
primeiro.
Consiste em uma renda mensal por um prazo preestabelecido ao
Renda mensal por prazo participante/assistido. Na proposta o participante indicará o prazo máximo, em meses,
certo: contado a partir da data de concessão do benefício.
Renda mensal vitalícia com Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante, sendo garantido aos
prazo mínimo garantido: beneficiários um prazo mínimo de garantia.
Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento
Renda mensal vitalícia
do participante durante a percepção dessa renda, o percentual do seu valor
reversível ao beneficiário
estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao beneficiário
indicado:
indicado.
Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento
Renda mensal vitalícia do participante durante a percepção dessa renda, o percentual do seu valor
reversível ao cônjuge com estabelecido na proposta será revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste,
continuidade aos menores: reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que complete(m) a idade para
maioridade (18, 21 ou 24).
Benefício sobe forma de pagamento único, cujo evento gerador é a morte ou a
Pagamento único (pecúlio):
invalidez do participante.

PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL)

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração do imposto de
renda pelo formulário completo.

 É uma aplicação em que incide risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser
negativa;
 Pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento;
 O Imposto de Renda é descontado do valor total.

É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo,
administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.

VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (VGBL)

O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que
não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.
 Não reduz o imposto de renda;
 Declaração Simplificada;
 O Imposto de Renda é descontado sobre os Rendimentos.

O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também
pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento.

PGBL X VGBL
PGBL VGBL
Dedução Permite abater da base de cálculo do IR, até um Não permite abater do IR os aportes ao plano.
de IR limite máximo de 12% da renda bruta.
Incidência Haverá incidência do IR sobre o valor total do O IR incidirá apenas sobre os rendimentos do
de IR resgate ou da renda recebida quando eles plano e não sobre o total acumulado.
ocorrerem.
Perfil Indicado para as pessoas que optam pela Indicado para quem usa a declaração simplificada
Investidor declaração completa do Imposto de Renda ou é isento ou para quem já investe em um
PGBL, mas quer investir mais de 12% de sua
renda bruta em previdência privada.
MÓDULO 7 – MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE E RISCOS

TIPOS DE RISCOS

Diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um investimento seja diferente do
retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre há alguma incerteza quando vamos realizar um
investimento.

O risco de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a probabilidade de o
retorno obtido em um investimento ser diferente do esperado.

A taxa livre de risco é aquela em que o investimento que a remunera não possui risco de crédito (possibilidade de
calote). No Brasil o ativo que mais se aproxima dessa definição são os títulos públicos federais, por esse motivo,
utilizamos a taxa Selic ( ue re unera as LFT’s) o o taxa de juros i re de ris o.

 Risco de Crédito  Calote, ou seja, capacidade de honrar pagamentos;


 Risco de Mercado  Sistemático, oscilação (Bancos);
 Risco de Liquidez  Imóvel possui pouca liquidez ou seja, é difícil vender rápido, CDB muita liquidez;
 Risco Operacional  Risco de falha no processamento da operação;
 Risco País  é o Risco Soberano, que indica o grau de confiança dos investidores em um país.O Índice
EMBI Brasil é utilizado como termômetro de risco País;
 Risco Legal  É o risco de perda devido à impossibilidade de se executar um contrato, por motivos como
falta de documentação;
 Risco de Imagem  Proporciona um impacto negativo de opinião pública sobre uma instituição.

Quanto maior a quantidade de ativos diferentes agregados ao portfólio o risco tende a diminuir

O preço dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso chamamos de volatilidade, que é uma medida
dessa oscilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (oscilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O
Risco de Mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade) em relação ao resultado esperado.

Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padrão, na prática, podem ser utilizados como sinônimos.

O Desvio padrão é a principal medida de risco de mercado.

As empresas contratam as agências especializadas (agências de rating) o o Standard & Poor’s e Moody’s ara ue
elas classifiquem o risco de crédito referente às obrigações que vão lançar no mercado (e que serão adquiridas por
investidores), como debêntures (bonds), commercial papers, securitizações, etc

O rating depende da probabilidade de inadimplência da empresa devedora, assim como das características da dívida
emitida.

Quanto pior for o rating atribuído, maior será a taxa de juros exigida como retorno pelo investidor.
Exemplo: Uma debênture com classificação C oferece maior risco do que uma com rating CCC, logo, a primeira (de
maior risco) deverá pagar um juros superior, comparado com a segunda.
DIVERSIFICAÇÃO

A diversificação, no mundo dos investimentos, é como o investidor divide sua poupança nos diversos ativos
financeiros e reais, como: colocar 10% de seu dinheiro na poupança, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo
imobiliário e 20% em ações.

 A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas.


 É o velho ditado: “n o o o ue todos os o os nu a úni a esta”. Desta for a, uando u in esti ento n o
estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de forma que na média não tenha perdas mais
expressivas.
 A diversificação reduz APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico).

Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o risco de mercado de um
investimento. Isso porque há fatos no mercado que afetam todos os ativos no mesmo sentido, seja positivo ou
negativo. A expectativa de uma recessão econômica, por exemplo, muito provavelmente levará a uma queda nos
preços de todos os ativos. A isso chamamos de risco sistêmico ou não diversificável.

Importante: O risco sistemático não pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação.

DESVIO PADRAO

Desvio padrão é a raiz quadrada da variância é a principal medida de risco de mercado

Volatilidade - A volatilidade é uma medida importante para mensurar a variação do preço de qualquer ativo
financeiro: seja uma ação, um título de renda fixa, ou qualquer outro tipo de investimento.
Quanto mais volátil for um ativo, mais significativa é a sua variação em relação às flutuações de mercado. Em outras
palavras, trata-se de um investimento mais arriscado, pelo menos para os iniciantes.

Se você tem um ativo de alta volatilidade e está ciente disso, pode usar tal conhecimento em seu favor. Como ele vai
oscilar bastante, é importante estar atento ao melhor momento de alta para vendê-lo, criando assim uma
oportunidade interessante.

Quanto mais oscilação, ou seja, mais volátil for um investimento maior será o retorno e também terá um maior risco.
Exemplo:
 Bolsa de Valores – muito volátil ( maior risco – maior rentabilidade)
 CDB – Pouca volatilidade (em comparação com a bolsa tem menor risco e menor rentabilidade)
Média É uma expectativa de retorno ou retorno esperado.
Mediana É valor central de um conjunto de dados ordenados.
Moda É valor mais frequente na amostra
Variância Mede a dispersão em torno da média
É o risco da média não acontecer, ou seja, mede o RISCO. Quanto
Desvio Padrão maior mais arriscado. Quanto maior a Variância maior o DP e DP = Var(x)
maior o risco.
NEGATIVA (Direções Opostas)  -1
Covariância e
Como dois ativos se relaciona um com outro. ZERO (Não se Influenciam)  0
Correlação
POSITIVA (Mesma Direção)  +1
Média + ou - 1DP = 68%
Distribuição Mede a probabilidade de algo acontecer considerando a Média e o
Média + ou - 2DP = 95%
Normal Desvio Padrão. Média + ou - 3DP = 99%
Risco Sistemático  NÃO
Diversificável.
Diversificação Reduz o Risco.
Risco NÃO Sistemático  É
Diversificável.
É um índice que mede a sensibilidade de um ativo em relação ao
comportamento de uma carteira. Indica o Risco que o investidor Beta = 1 (Neutra)
Índice Beta esta exposto, naquele ativo, em comparação ao mercado como o Beta > 1 (+ Arriscado)
todo. Trás o RISCO SISTEMATICO, ou seja, o Risco NÂO Beta < 1 (- Arriscado)
Diversificável.
Índice de relação de Risco x Retorno. Ele trás quanto de Retorno
Índice Sharpe
você vai ter para cada Risco. Quanto maior melhor.
Índice de relação de Risco x Retorno. Ele trás quanto de Retorno
Índice Treynor
você vai ter para cada Risco. Quanto maior melhor.
É o tempo que irá recuperar o $ investido. Prazo Médio Ponderado.
Duration COM Cupom < Prazo do Titulo
Tempo que o $ ficará no título. Quanto maior a Duration, maior o SEM Cupom = Prazo do Titulo
(Duração)
Risco, maior o Retorno.
É o risco do país não honrar com seus compromissos, ou seja, pagar
suas dividas. Índice EMBI+ mede esse risco, quanto maior é a
Risco País
incerteza de se investir aqui, mais os investidores vão cobrar de
retorno para se investir.
Value At Risk É o valor que vai perder com certa % de confiança, ou seja, Perda
(VAR) Máxima. Perda Máxima com um grau de confiança.
É um mecanismo utilizado para parar a perda. Se ele cair abaixo
Stop Loss
de um valor cadastrado ele vende o ativo para não perder mais.
Utiliza dados históricos ou passados para construir e validar o Ajudam a Gerenciar o Risco
Bak Test
VAR.
São simulações de estresse no mercado, utilizados para verificar a
perda máxima provável na % além do VAR. Ex: 3% ao mês com
Stress Test
95% de confiança. Stress Test vai verificar o quanto se pode perder-
nos outros 5%.
É o quanto o fundo cumpriu o seu objetivo, ou seja, é a diferença da T.E. Alto  - Aderente
Tracking Error
rentabilidade com relação ao seu benchmark. T.E. Baixo  + Aderente
Erro É como o retorno do fundo se afasta do retorno do benchmark.
Quadrático Como ele é a medida do Tracking Error ao quadrado ele é sempre E.Q = (T.E.)²
Medio POSITIVO.

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