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Departamento de Comunicação e Arte, 2016

Mestrado em Ensino da Música

Didática Específica

Literatura do Saxofone

David Mourão (76036)


Sofia Bôrras (85384)

Prof. Fernando Ramos


Prof. Romeu Costa
Índice

INTRODUÇÃO…………………………………………………………………......... 3

PARTE 1

• CONTEXTUALIZAÇÃO MUSICAL ...……………………………............... 4


• LISTA DE QUARTETOS COM BIOGRAFIA & EXEMPLOS
MUSICAIS……................................................................................................. 5
• DISCOGRAFIA INDIVIDUAL ....................................................................... 11

PARTE 2

• COMPARAÇÃO DE REPERTÓRIO INDIVIDUAL…………………………13

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................15

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2
Introdução

Este trabalho será elaborado no âmbito da unidade curricular de Didática


específica (40707), com o objectivo de elaborar uma pesquisa de reflexão e comparação
através da informação disponibilizada pelos professores bem como de outras fontes
externas como artigos publicados, livros publicados, documentos online, experiência
profissional entre outros.
Atendendo ao tema proposto, Quartetos de Saxofones já estabelecidos e ativos
musicalmente, achamos por bem abordar os quartetos em consonância com as escolas
saxofonísticas: Holandesa, Francesa, Americana e Inglesa.
Este trabalho, divido em duas partes consiste, numa primeira parte, na abordagem
simples dos diferentes quartetos bem como uma biografia e contextualização com
exemplos musicais enquanto na segunda parte o foco estará no repertório escolhido:
reflexão e crítica - objetivo do trabalho.

Partimos para este trabalho com a consciência de que não será uma tarefa fácil
pois requer muita pesquisa e conhecimentos técnicos das correntes estéticas da música de
câmara aplicada ao saxofone, na performance e no ensino bem como do instrumento em
si. Estamos certos de que juntaremos informação no mínimo suficiente para podermos
trabalhar. Apesar disto, sentimo-nos entusiasmados pois, em primeiro lugar, obteremos
novos conhecimentos na área, bem como uma oportunidade de o mostrar através deste
trabalho.

Sendo músicos e humanos e, querendo continuar a crescer, achamos que este


trabalho contribuirá para isso, sem qualquer dúvida.

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PARTE 1

Contextualização Musical

O saxofone desde cedo teve uma relevância especial em diversas formações


musicais, sejam elas sinfónicas, filarmónicas ou solísticas. Com a criação e inovação de
repertório, desde a década de 1980 que se começaram a compor e criar conceções do
saxofone em contexto camerístico: ensembles. Focando-nos apenas na formação de
quarteto, o saxofone ganhou uma relevância que antes não havia tido. O repertório é
criado e composto através da evolução não só do próprio instrumento, mas também
através do pensamento e conceção musical por detrás das ideias creativas dos
compositores. Por ser um instrumento recente e ainda em evolução o repertório musical
cada vez mais é variado e copioso, possibilitando mostrar a versatilidade sonora bem
como a sua abordagem técnica.

Por não haver um grande foco do saxofone no mundo musical sinfónico, a criação
e evolução de quartetos é uma das grandes opções no mercado musical atual. Cada vez
mais se vêem novos quartetos e conceitos adjacentes a serem criados, mas tudo isso teve
um início. Na lista que disponibilizámos no próximo tópico abordamos os quartetos que
melhor vingaram e continuam a evoluir, sendo eles, a base de inspiração da grande
maioria de projetos de saxofone que são criados, não só pelas suas sonoridades cada vez
mais únicas mas mais importante ainda, as suas identidades.

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Lista de Quartetos com Biografia & Exemplos Musicais

(por ordem cronológica)

Escola Quarteto
Amstel Quartet
Holandesa
Aurelia Quartet
Habanera Quartet
Francesa
Morphing Quartet
Americana Prisms Quartet
Inglesa Apollo Quartet

*correspondência do quarteto à escola saxofonística

***

AURELIA QUARTET

André Arends, Arno Bornkamp, Johan van der Linden e Willem van Merwijk

Em 1982, Roma, juntou-se o que se tornaria um dos quartetos de saxofone


pioneiros mais influentes da sua época. O nome baseou-se do lugar onde o coletivo tocou
junto pela primeira vez, na via Aurelia, aquando de uma viagem com a Orquestra
Nacional Jovem Holandesa. Na altura a facilidade de comunicação e organização, por
falta de meios tecnológicos, não era a ideal mas mesmo assim conseguiram ter um
tremendo sucesso internacional que lhes ofereceu não só muitas colaborações para filmes,
televisão e rádio mas também parcerias com Branford Marsalis, Hannes Minnaar, Lavinia
Meijer, Miranda van Kralingen, Peter Drost e René Groothof. Estabelecido por André
Arends, Arno Bornkamp, Johan van der Linden e Willem van Merwijk desde 1982, em
2013, Juan Manuel Dominguez e Femke Ijistra vieram substituir van Willem Merwijk e
Johan van der Lindenna respetivamente nas partes de barítono e soprano.

Já com 11 CDs publicados, o quarteto original teve oportunidade de tocar em


grandes salas de concerto como Suntory Hall, Gewandhaus, Marken-Binnen e Oristano.
A escolha do seu repertório determinou no seu valor intrínseco o que viria a ser o

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repertório camerístico para saxofone, começando por arranjos e adaptações de quartetos
de M. Ravel, C. Debussy, Shostakovich bem como transcrições de A arte da fuga de J. S.
Bach e sonatas de D. Scarlatti. As décadas de 80 e 90 foram dos anos com maior criação,
inovação e evolução do pensamento saxofonístico e por isso vários compositores
escolheram o coletivo Aurelia para estreias mundiais de composições originais. Podem
ser tomados como exemplo J. ter Veldhuis, Goldstein, Keuris e Andriessen.

1) J. Singelée - Premiére Quatuor

2) Astor Piazzolla – Fuga y Misterio

3) Glazunov – Saxophone Quartet, op. 109

PRISM QUARTET

Timothy McAllister, Zachary Schemon, Matthew Levy, Taimur Sullivan

Formado em 1984, este quarteto foi criado na Universidade de Michigan, por


alunos da classe do saxofonista norte-americano Donald Sinta. Este quarteto foi criado
com o objetivo de apresentar o saxofone em contextos inesperados, de levar as obras para
este tipo de formação a diferentes regiões, e de desafiar, inspirar, e mover o público. Além
de terem ganho o primeiro prémio na Fischoff National Chamber Music Competition, o
quarteto já se apresentou em todos os estados dos Estados Unidos da América, bem como
na América Latina, Rússia e China. No seu repertório, incluem a estreia de quase 300
obras, assim como a produção de álbuns com os mais diversos estilos musicais.

Na questão de versatilidade de estilos, destaca-se o álbum Hit Parade, o qual inclui


obras de Johann Sebastian Bach, Robert Schumann, Salvatore Sciarrino, George
Gershwin, Georg Friedrich Haas, entre outros. Outro álbum de destaque é o Breath
Beneath, no qual existe um cruzamento entre a música, a tecnologia interativa e a arte
visual, no qual existe uma investigação sobre os movimentos dos saxofonistas e como os
sons possam ser utilizados para gerar imagens – e como estas imagens possam definir a
própria interpretação musical. O álbum inclui obras de Jacob Tv, Julia Wolf, Dan
Trueman, entre outros. Numa vertente de repertório de saxofone clássico contemporâneo,
o quarteto possui um álbum que inclui unicamente concertos para quarteto de saxofones
e orquestra, tendo como compositores Steven Mackey, Philip Glass, William Bolcom,

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etc. Além dos álbuns mencionados, o quarteto possui diversos projetos colaborativos, nos
quais se destaca a multiplicidade de formações, estilos e culturas musicais, como é o caso
do projeto Antiphony, em colaboração com o ensemble Music from China, onde é
explorada uma relação dinâmica entre a cultura ocidental e oriental, bem como da cultura
antiga e contemporânea; outro projeto, no qual se destaca a diversidade de estilos, é o
Heritage/Evolution: Celebrating the Saxophone, criado no âmbito do 30º aniversário do
quarteto, onde é celebrada a fusão de estilos musicais, desde o jazz à musica clássica
ocidental, indiana, e à música folclórica da América Latina e Romena, através da
colaboração com saxofonistas que desafiem essas convenções, sendo alguns deles
Rudresh Mahanthappa, Dave Liebman, Chris Potter, Ravi Coltrane, Joe Lovano, entre
outros. Por fim, um último destaque ao projeto Color Theory, inspirado na ciência e artes
visuais: nasce da origem da descoberta da cor, por Isaac Newton, que ao fundir um raio
de luz a um prisma, dividiu o mesmo em cores do arco-íris. Em colaboração com o grupo
So Percussion, este projeto usou a ideia da “cor” para a usar como uma ferramenta de
fragmentação musical, e assim abrir portas para a exploração do espectro sonoro, com a
possibilidade de criar novas formas de orquestração.

1) Álbum “The Art of Transcription”

2) “Blue Notes and Other Clashes” de Steve Mackey, projeto Color Theory

3) “X Marks the Square”, projeto Heritage/Evolution

APOLLO QUARTET

Rob Buckland, Carl Raven, Andy Scott, Jim Fieldhouse

O Apollo Saxophone Quartet foi criado em 1985 no Royal Northern College of


Music, e tem vindo a desenvolver projetos no cenário da música contemporânea britânica
nos últimos 30 anos, tendo sido premiado em concursos como o Royal OverSeas League,
o prémio Tunnel Trust, o Erasmus Concours Netherlands, e o Tokio International
Chamber Music Competition.

Este quarteto destaca-se pela sua flexibilidade e versatilidade, possuindo no seu


repertório mais de 100 estreias de obras, incluindo peças para quarteto, tanto no âmbito
de saxofone clássico contemporâneo como em jazz; concertos para quarteto e orquestra,

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música para filmes, e colaborações com poetas, dançarinos, multimédia, e ensembles de
cordas. Uma das colaborações deste quarteto foi feita a partir de um compositor
português, Luís Tinoco, que lhes sugeriu a ideia de gravar um CD que possuísse
unicamente obras recentes de compositores portugueses. Desta ideia nasceu o álbum
Short Cuts, gravado em 2004, que foi estreado em Londres e Lisboa.

1) Michael Torke - July

2) Carlos Azevedo – Sun Flower

3) Michael Nyman – Songs for Tony

HABANERA QUARTET

Christian Wirth, Sylvain Malézieux, Fabrizio Mancuso, Gilles Tressos

Este quarteto, criado em 1993, foi fundado no Conservatório Nacional Superior


de Música e Dança de Paris, onde arrecadou um primeiro prémio em música de câmara.
A partir daí, já alcançaram oito prémios internacionais, em cidades como Bordeaux,
Sanguinetto, Düsseldorf e Osaka. Este quarteto integra repertório desde criações
contemporâneas, como é o caso do álbum Misterious Morning, onde é feita uma
representação de obras contemporâneas de Ligeti, Xenakis, Donatoni, entre outros; a
transcrições e repertório mais tradicional, com um álbum com obras de Glazunov, Grieg
e Dvorak; bem como world music e obras de caráter improvisatório, como é o caso do
álbum em comum com Louis Sclavis intitulado L’Engrenage, composto por 17 temas nos
quais Sclavis improvisa “por cima” com o clarinete ou saxofone soprano. Através dos
seus projetos, procuram inverter a tendência de um conceito de concerto “clássico”,
unindo num único concerto repertório de estilos e épocas variados, apresentando
simultaneamente compositores como Bach, Steve Reich, Dvorak e Ligeti.

1) Thierry Escaich - Tango Virtuoso

2) G. Ligeti – Six Bagatelles

3) Edvard Grieg – Holberg Suite, op. 40

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AMSTEL QUARTET

Remco Jak, Olivier Sliepen, Bas Apswoude, Harry Cherrin

No início do ano 1997, num ensaio da Orquestra Nacional Jovem Holandesa para
“Um Americano em Paris” surgiu a ideia e conceito base dos Amstel Quartet, nesta altura
como trio. Olivier Sliepen integrou o coletivo alguns anos depois, em 2001, completando
o quarteto que hoje conhecemos como Amstel. Todos com base e oriundos da Holanda
tratam-se de um excelente exemplo da escola saxofonista holandesa. O objetivo do
quarteto é transparecer o maior domínio e versatilidade do saxofone ultrapassando todas
as limitações técnicas impostas pelo instrumento, onde, não se ouve um limite sonoro,
criando uma sensação de liberdade. Não só através do saxofone mas também do repertório
por eles escolhido abrangendo um vasto leque de géneros musicais (música antiga, jazz,
pop e erudita). Foram dos quartetos, devido à sua versatilidade, que mais influenciaram
compositores a ter uma visão mais rica do instrumento acabando com a ideia da
impossibilidade de ser tocável.

Este mindset dos Amstel foi a principal causa de tanto sucesso mundial numa
época saxofonista muito concorrida onde o grande forte era e continua a ser: a música de
câmara. Auto-proclamados de “o quarteto mais colorido do mundo” pela imprensa
nacional Amstel tem na sua posse vários prémios internacionais como Concert Artists
Guild Management Award, Kersjes e o Gaudeamus International Interpreters Award.
Estabelecido por Remco Jak, Olivier Sliepen, Bas Apswoude e Ties Mellema desde 2001,
Harry Cherrin veio substituir Ties na parte de barítono em 2017. Contam já com 11 CDs
publicados com um repertório extremamente rico que os levou a viajar pelo mundo a
tocar em grandes salas de concerto como Amsterdam Concertgebouw, The Philharmonie
e Carnegie Hall.

1) Guillermo Lago - Ciudades: Addis Ababa, Tokyo, Cordoba e Sarajevo


2) Arvo Pärt - Fratres
3) S. Barber - Adagio for Strings

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MORPHING QUARTET

Christophe Grazes, Eddy Lopez, Anthony Malkoun-Henrion, Matthieu Delage

Após uma década sem se ouvir falar de quartetos de saxofone no mundo musical,
quatro estudantes começaram a desenhar o que em 2010 se tornou num projeto dinâmico,
articulado e inspirador: Morphing Quartet. O nome surgiu do conceito base de
metamorfosear duas (ou mais) cores sonoras numa só (onde se inclui o jazz, pop, rock,
erudito, etc); a fusão de estilos e sonoridades é um dos ideais sempre presente no grupo
(como uma criança que brincar com tintas num projeto escolar). Todos oriundos de
frança, juntaram-se para tocar música de câmara com alto dinamismo que lhes concedeu
um enorme respeito saxofonístico. Baseiam-se no mindset dos Amstel Quartet, com toda
a seriedade na abordagem do instrumento bem como ultrapassar os limites por ele
impostos.
Seis meses após o inicio deste projeto ganharam o 1º Prémio do prestigiado Osaka
International Chamber Music Competition, na sua 7ª edição respetivamente. Foram o
segundo quarteto de saxofones a vingar na história deste prémio. A sua performance
incluiu obras do repertório saxofonístico bem como adaptações de quarteto de cordas,
como foi um exemplo o Capriccio op. 81 de Félix Mendelssohn. Após o tremendo
sucesso deste quarteto começaram a viajar pelo mundo com performances, masterclass e
estágios onde se incluem Pocket Concerts, Festival Pablo Casals, Music of a century,
The Musicales of Wesserling, The Great Hours of St. Emilion, The Poetic and Musical
Eure, The Mélusicales e Val d’Aulna. Rússia, Brasil, República Checa e Andorra são os
grandes momentos no contexto de ensino do saxofone integrantes no espólio curricular
do quarteto. Obtiveram o diploma de Mestrado em Música de Câmara no CNSMDP com
David Walter que ainda mais oportunidades lhes ofereceu.
Estabelecidos desde 2010, contam já com 3 CD’s gravados, incluindo parcerias
com outros instrumentistas bem como editoras.

1) F. Mendelssohn - Capriccio op. 81


2) P. Geiss – Patchwork
3) I. Gotkovsky – Quartet
4) A. Glazunov – Quartet

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Discografia Individual
(por ordem cronológica)
AURELIA PRISM APOLLO HABANERA AMSTEL MORPHING

Saxophone
The Prism First & D’aujourd’hui Andy Emler -
Two to Tango Straight Lines
Quartet Foremost Hopen Air
(1994) et de demain (2002)
(1990) (1994) (2016)
(1997)

Habanera -
Real Standard Ravel,
Blow! WorksForUs Quartour de Baltica
Time Mendelssohn
(1997) (2001) Saxophones (2002)
(2000) (2017)
(1998)
Talbot:The
Les
Sonatas / Dying Swan, Clarinet
Pitch Black révélations Amstel Tracks
Salve Regina music for 1 - 7 Fantasie
(2008) classiques (2004)
(1998) players (2018)
(2000)
(2002)
Concertos for
Saxophone
Quartet
Mysterious
Irony (William Short Cuts Amstel Peijl
Morning X
(2002) Bolcom & (2004) (2007)
(2000)
Steven
Mackey)
(2009)
Grieg, Live @ De
Thompson:
Tangón Nixon in China Glazunov, Toonzaal
Three Quartets X
(2007) (2009) Dvorak (2011)
(2006)
(2003)
Bach: Fugue Breath Amstel Tracks
Perspectives Propaganda
in C of Dog Beneath Now!
(2014) (2011) X
(2007) (2010) (2012)
Apollo and
Artvark - Two
Piazzolla: Everything Saxophone Songs of
L’Engrenage
Tango Nuevo Must Go Quartets Clatiry X
(2015)
(2007) (2010) Collide and (2012)
Merge
(2019)
French
Antiphony Sax avec Elan!
Saxophones X X X
(2010) (2014)
(2009)
The Aurelia
Saxophone
Ruud van
Quartet plays The Calls of
Eeten: Inner
Debussy, Gravity X X X
Music
Ravel & (2011)
(2014)
Roussel
(2014)
French Music
for Saxophone
Quartet,
Schmitt,
Dedication Amstel Raga
Françaix, X X X
(2011) (2014)
Pierné, Bozza,
Desenclos,
Rivier
(2014)

11
La Volta /
Shalygin:
Stadium / People’s
Todos Los
Solenne / Emergency
X X Fuegos El X
Liederen / Center
Fuego
Metrum (2014)
(2019)
(2014)
Heritage /
Evolution,
X X X X X
Volume 1
(2015)
The Curtis
X Project X X X X
(2016)
Gavin Bryars –
The Fifth
X X X X X
Century
(2016)
Color Theory
X X X X X
(2017)
Wayne
Peterson:
X Transformation X X X X
s
(2017)
Paradigm Lost
X X X X X
(2017)
The Book of
X Days X X X X
(2019)
Ba Yin (The
X Eight Sounds) X X X X
(2019)
Tooka – Ood
X Zasch X X X X
(2019)
VIREO: The
Spiritual
Biography of
X X X X X
Witch’s
Accuser
(2019)
Animal,
Vegetable,
X X X X X
Mineral
(2019)

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PARTE 2

Comparação de repertório individual


(obras escolhidas pelo carácter contrastante)

DESENVOLVIMENTO NA APRESENTAÇÃO EM AULA

AURELIA QUARTET
1) J. Singelée - Premiére Quatuor
2) Astor Piazzolla – Fuga y Misterio
3) Glazunov – Saxophone Quartet, op. 109

PRISM QUARTET
1) Álbum “The Art of Transcription”
2) “Blue Notes and Other Clashes” de Steve Mackey, projeto Color Theory
3) “X Marks the Square”, projeto Heritage/Evolution

APOLLO QUARTET
1) Michael Torke - July
2) Carlos Azevedo – Sun Flower
3) Michael Nyman – Songs for Tony

HABANERA QUARTET
1) Thierry Escaich - Tango Virtuoso
2) G. Ligeti – Six Bagatelles
3) Edvard Grieg – Holberg Suite, op. 40

13
AMSTEL QUARTET

1) Guillermo Lago - Ciudades: Addis Ababa, Tokyo, Cordoba e Sarajevo


2) Arvo Pärt - Fratres
3) S. Barber - Adagio for Strings

MORPHING QUARTET

1) F. Mendelssohn - Capriccio op. 81


2) P. Geiss – Patchwork
3) I. Gotkovsky – Quartet
4) A. Glazunov – Quartet

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Bibliografia

ARTKAS. EDA. (2017). Habanera Quartet. Acedido a [data]. Retirado de


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Quartet, A. (2004). Amstel Tracks. The Netherlands: Amstel Records.


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Quartour, H. (2004). Mysterious Morning. France: Alpha Productions.
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Quartour, M. (2017). Ravel, Mendelssohn. France: Klarthe. Retrieved from


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https://www.nytimes.com/2010/01/31/arts/music/31prism.html

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Conclusão

Após finalizar este trabalho e, refletindo e olhando para trás, fica a satisfação de
dever cumprido. Na nossa concepção, os receios que sentíamos foram ultrapassados e
esperamos obviamente que os tenhamos conseguido demonstrar.

Quando recolhía-mos informação, deparámo-nos com uma vasta quantidade de


informação disponível, algumas delas não totalmente fiáveis. Todo o cuidado e objetivos
são necessários.

Tecnicamente falando, o quarteto de saxofones é das formações mais desejadas


enquanto música de câmara. Os seis quartetos que estudámos retratam o expoente
máximo da música adaptada, escrita e transcrita ao longo das décadas de evolução do
conceito musical saxofonistico.

Além disto, este trabalho não só retrata peculiar e originalmente bem o discurso
a que se refere, os quartetos de saxofone bem como nos ajudou a crescer enquanto
músicos e saxofonistas. Adquirimos também novos conhecimentos de repertório bem
como de instrumentistas.

Acrescentamos ainda que, após finalizar-mos este trabalho, confirmamos que este
tema merece a atenção não só da nossa parte mas também da parte de todos,
especialmente dos saxofonistas em geral. Achamos realmente benéfico, de forma a
sermos humanos de pensamento livre e alargado, a posse de conhecimento acerca destes
coletivos.

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