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“Espelho, espelho meu” a procura do meu eu

Encontrar o sentido da vida é uma das questões mais antigas feitas pelo
homem.
Já dizia Shakespeare na famosa frase dita por Hamlet durante monólogo
da primeira cena Ser ou não ser, eis a questão". Essa questão nos faz
questionamentos sobre a própria existência a fim de darmos um sentido para
tudo que nos acontecia até realmente podermos encontrar uma resposta
favorável.
Para tanto nos tempos atuais não irei me ater em filósofos antigos tentarei
expor por meio da história de Branca de Neve um conto escrito pelos irmãos
Grimm publicado em 1812 e alcançou audiência global quando a Walt Disney
criou o filme de animação em 1937.
O núcleo da história se baseia
-Em uma madrasta má que tenta matar Branca de Neve inveja
-Um espelho magico que responde a tão famosa pergunta “Espelho, espelho
meu existe alguém mais bela do que eu?
-A maça envenenada da madrasta
-Os sete anões que cuidado de branca de neve e trabalham em uma mina
-Um príncipe que encontra Branca de Neve em um caixão e a resgata com um
beijo.

Apesar de ser um conto de fadas em pleno século XXI podemos tirar dele
algumas lições importantes.
Vamos discorrer primeiro sobre as personagens e aqui iniciamos falando da
madrasta má.
O que ela tem de tao especial que a faz ir de tempos em tempos a um espelho
se perguntar se era a mais bela. Parece-me sensato falar que aqui encotramos
uma pessoa muito baixa estima, que não sabe realmente quem é nem qual o
papel que tem dentro de uma sociedade. É aquela pessoa que diariamente
necessita que alguém a diga.
Olha você é linda, seu cabelo é lindo, seu corpo é estonteante. Aquela pessoa
que sempre espera que algo exterior a diga o que realmente tem valor.
Há um problema para esse tipo de pessoas elas acreditam que alguém tem que
dizer algo para que ela se sinta linda, agradável e importante.
Aquela pessoa que para ser algo precisa do outro lhe diga. Quando isso
acontece pode-se cair no erro de quere ser aquilo que o mundo quer que
sejamos e nos esquecermos de quem nos somos, exemplo disso são as
músicas que depreciam a individualidade e a essência da pessoa que quando
diz que você só é boa quando é cachorra, preparada e poposuda que vende a
ideia de que se você não for cachorrona, “preparada” e poposuda você nunca
sera ninguém. Não vamos longe as mulheres para serem boas tem vestir
manequim 36, e terem perfil de beleza Gisele Buendchen, Angelina Jolie,
Scarlett Johansson, Megan Fox , Christina Aguilera, Shaquira, Natalie Portman
e tantas outras beldades que faria inveja á própria madrasta má. Diga-se de
passagem quando você compra essa ideia você alimenta dentro de si uma
vontade de ser o outro, ou de ter o que o outro tem a isso chamamos de inveja,
sentimento criado pela madrasta em relação a sua enteada.
Por outro lado, temos também outro personagem nessa história que me
faz pensar na pergunta existencial “ser ou não ser”, a personagem Branca de
Neve mais quem é ela? Na história uma menina órfã cujo pai era Rei que fora
criada pela madrasta que a maltratava. Mas que a despeito disso era uma
menina bonita, meiga e encantadora. Olha quantos adjetivos para uma menina
só. Branca de Neve nos faz pensar naquele tipo de pessoa em que todos ao
redor gostam de ficar, todos sabiam o que ela era menos ela? Sabe aquele tipo
de pessoa em que tem tudo menos uma real imagem de si mesmo. Já pararam
pra imaginar que ela era filha do Rei mas nunca se sentir filha do Rei,

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