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Definição:
Tipos:
Contra-indicações sistêmicas:
Diabetes não controlada, leucemia e linfoma não controlados, angina
instável, infarto recente, hipertensão grave não controlada, coagulopatia severa,
uso de anticoagulants e o uso de bifosfonatos
Contra-indicações locais:
Pacientes que realizaram radioterapia em região de cabeça e pescoço,
dentes envolvidos em tumores odontogênicos, pacientes com processos infecciosos
agudos tais como pericoronarites e abscessos dento alveolares.
2) Trans-operatório:
Posição de trabalho:
Na maxilla o plano oclusal deve estar a 60 O em relação ao solo e próximo
ao ombro do cirurgião.
Na mandíbula o plano oclusal deve estar paralelo ao solo, próximo da
altura do cotovelo do cirurgião.
PARTES DO FÓRCPES:
As partes do fórceps são o cabo que varia a forma para inferiors e
superiores onde nos inferiores apresenta um ângulo ou reto, já o superior
apresenata dois ângulos em sentidos opostos dando um formato de “s”. A ponta
ativa também chamada de mordentes, variam a forma, sendo os com garra para o
uso na furca e os lisos em dentes uniradiculares.
A terceira parte do fórceps seria sua articulação. Temos dois tipos de
articulação a mais utilizada é a para o fórceps estilo americano existindo ainda o
estilo inglês.
EMPUNHADURA DO FÓRCEPS:
A empunhadura do forceps é com ele espalmado na mão com o polegar
próxima a articulacão e os outros dedos envolvendo os cabos.
A outra mão, mantém a cabeça do paciente estável durante os movimentos
de luxação, melhora a efetividade da luxação e a percepção táctil da expansão
óssea
técnica cirúrgica:
SINDESMOTOMIA
O início da exodontia é através da manobra fundamental da diérese
representada pela SINDESMOTOMIA com o objetivo de desinserção das fibras
gengivais que circundam o dente, evitando dilacerar tecido gingival e facilitar a
adaptação dos mordentes do fórceps no colo cirúrgico.
PREENSÃO
Em seguida é feita a PREENSÃO do dente com o fórceps no colo
cirúrgico, sendo este a porção inicial ou basal da raíz acima do alvéolo revestido
pela gengiva inserida que foi afastada pela sindesmotomia. Nesta etapa o mordente
do fórceps deve estar paralelo ao longo eixo do dente.
INTRUSÃO
Após realizamos a INTRUSÃO dental com o objetivo de romper as fibras
apicais do ligamento periodontal, deslocar o centro de rotação para apical,
melhorando a transmissão das forças e adaptação do forceps e dimimuindo a
chance de fratura do ápice radicular sendo também o início da dilatação óssea.
LATERALIDADE
Posteriormente realizamos o movimento pendular ou de LATERALIDADE
sempre com maior amplitude para a tabua óssea mais fina ou delgada, devendo
sempre respeitar a anatomia radicular e a espessura óssea, realizando movimentos
cíclicos, graduais e com crescente amplitude para a dilatação (expansão) das
tábuas ósseas alveolares.
ROTAÇÃO
Outro movimento que podemos realizar para a exodontia de dentes com
fórceps é a ROTAÇÃO indicada em dentes uniradiculares e com raíz cônica e sem
dilacerações apicais geralmente utilizamos em Incisivos centrais superiores,
Caninos superiores e Pré-molares inferiores. Este movimento também promoverá
uma dilatação óssea e o rompimento de fibras do ligamento periodontal.
TRAÇÃO
Por fim utilizamos o movimento de TRAÇÃO que seria a retirada do dente
de seu alvéolo neste momento realizamos a manobra cirúrgica fundamental da
Exérese ou Avulsão. Devemos sempre tracionar a favor da anatomia radicular,
protegendo o dente antagonista com a outra mão evitando traumatismos
desnecessários.
CUIDADOS PARA MINIMIZAR AS FRATURAS RADICULARES
Dentre as manobras para evitar uma fratura radicular indesejada podemos
citar: preensão o mais apical possível, intrusão antes da lateralidade, respeitar
espessura óssea durante a luxação, rotação apenas em raízes cônicas, não apertar
os mordentes, mantendo pressão constante e realizar movimentos cíclios com
crescente amplitude.
LIMAGEM:
A limagem deve ser realizada em casos de espículas ósseas, apenas na
cortical óssea vestibular, com movimentos de dentro do alvéolo para fora ou após
alveoloplastias.
CURETAGEM:
Após a exodontia lançamos mão de manobras como curetagens somente em
casos de processos infecciosos periapicais e periodontais, após exodontias de
dentes tratados endodonticamente, para remoção de capuz pericoronários de dentes
inclusos e remoção de fragmentos ósseos como septos inter-radiculares e espículas
ósseas.
IRRIGAÇÃO:
A irrigação é feita com soro fisiológico ou água destilada com agulha
atraumática e bisel cortado sempre fora do alvéolo.
MANOBRA DE CHOMPRET
A manobra de chompret consiste em uma pressão bidigital nas tábuas
ósseas vestibular e lingual, devolvendo à posição de origem as tábuas ósseas
dilatadas pelos movimentos do fórceps. Devemos ter cuidado em dentes extraídos
com indicação ortodôntica ou pré terapia com implantes.
SUTURA
Em seguida devemos realizar a manobra fundamental da síntese, suturando
a área operada para a hemostasia, manutenção do coágulo no alvéolo e impedir
que corpos estranhos adentrem a área operada.
Após é colocada uma gaze na área e solicitado para o paciente realizar uma
compressão de 5 a 10 minutos.