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PROCESSAMENTO DO PESCADO
MACAÉ
2010
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PROCESSAMENTO DO PESCADO
MACAÉ
2010
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INTRODUÇÃO
A atividade da pesca sempre foi utilizada pelo homem para seu próprio sustento e o de
sua família (SANCHEZ, 1989; CODEVASF, 1989). Com o desenvolvimento das populações,
essa atividade evoluiu e surgiu a necessidade de se criar novas técnicas de captura, manejo,
armazenamento e distribuição do pescado.
A década de noventa foi caracterizada pela implantação de várias unidades de
beneficiamento de peixes de água doce, oriundos do cultivo, devendo em breve estabelecer-se
como uma atividade agroindustrial atraente e rentável. Embora a fase industrial da
piscicultura esteja no início, percebe-se que há boas perspectivas de mercado na cadeia
produtiva do pescado cultivado a fim de estimular o consumo de pescado, bem como
proporcionar as donas de casa um produto mais elaborado, de fácil preparo para o dia-a-dia.
Os peixes são um importante constituinte da dieta humana, já que são fontes de
diversos componentes, com significativo valor nutricional, como proteínas de alta qualidade,
vitaminas, minerais e lipídios.
De acordo com o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de produtos de
Origem Animal (RIISPOA), artigo 438, entende-se que pescado compreende os peixes,
crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada utilizados na
alimentação humana. Por serem altamente perecíveis, exigem cuidados especiais na
manipulação, armazenamento, conservação, transporte e comercialização, sendo que a
qualidade do produto final dependerá de como a matéria-prima chegará á indústria e das
condições que se terá durante o seu processamento.
A agregação de valor surge como importante fonte de recursos para o
pescador/produtor, pois aumenta o valor unitário da matéria prima, mediante o manuseio,
gerando uma melhor qualidade, atratividade, conveniência ou apresentação nos levando ao
entendimento dos principais objetivos que visam o processamento de carnes e pescados.
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PROCESSAMENTO DO PESCADO
A defumação de pescados teve sua origem nos primórdios da civilização, embora seja
ainda um método muito utilizado devido às características especiais de cor e sabor que a
fumaça imprime ao produto.
I - Introdução de espécies exóticas animal ou vegetal que possam alterar a freqüência natural
de ocorrência das populações ou as possibilidades de sobrevivência de qualquer espécie
nativas, incorrendo no item II do parágrafo 1 do artigo 225 da Constituição Brasileira.
II - Introdução de espécies exóticas que possam alterar a natureza genética das espécies
nativas, assim chamadas contaminação genética, incorrendo nos mesmos artigos do item I;
V - Uso de água fora dos padrões estabelecidos em lei quanto a vazão e proteção de
mananciais;
VI - Uso das áreas protegidas por lei, especialmente àquelas descritas em Legislação Federal,
Estadual e Municipal.
As águas residuais produzidas por esta indústria (conserva de bacalhau) são originadas
principalmente na operação de imersão do pescado e, em menor escala, na lavagem dos pisos.
As águas residuais apresentam uma elevada carga de cloretos, gorduras e de matéria
orgânica (partículas de peixe libertadas na operação de imersão), que facilmente entram em
decomposição.
A opção por um processo de tratamento físico-químico deve-se, essencialmente, à
elevada carga de cloretos, que inviabiliza técnico-economicamente o tratamento biológico.
Uma das indústrias de pescado na qual a PRAMBIEMTE implementou este sistema de
tratamento, dispõe, para um caudal máximo diário de 10 m3, a seguinte linha de tratamento:
- Correção de pH;
- Decantação;
- Canal com “chicanas”;
- Lagoas de evaporação;
- Silo de armazenagem das lamas;
- Sacos Filtrantes (desidratação e acondicionamento das lamas);
São comuns as infecções das mãos de manipuladores após acidentes por cortes com as
lâminas das facas ou pelas espinhas dos peixes, quando do filetamento ou da simples
manipulação. Isto ocorre devido a alta contaminação da pele dos peixes; além do mais, a
maioria dos ferimentos dos manipuladores são perfurantes, propiciando a inoculação dos
microorganismo diretamente nas camadas mais profundas da pele.
Por trabalharem descalços e sem luvas, a maioria das lesões ocorre justamente nos pés
e nas mãos. Alguns peixes mais perigosos são:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Site: www.ambientebrasil.com.br
Site: www.ufmg.br/congrext/Tecno/Tecno7.pdf