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O Estado de Mato Grosso do Sul tem a sua economia fortemente voltada para o
agronegócios, com desempenho bastante favorável em 2004, apresentando uma forte
expansão das exportações e preços agrícolas favoráveis no mercado internacional. No
complexo soja, as exportações sul-mato-grossenses bateram um recorde histórico, somando
US$ 498,1 milhões, superando em 5% o recorde de 2001, quando totalizaram US$ 473,6
milhões.
2
A ENERSUL participou no referido Leilão como compradora de energia elétrica para
atendimento aos consumidores cativos de sua área de concessão.
A energia distribuída em 2004 teve um bom desempenho e foi 5,93% superior à de 2003
e comportou-se da seguinte forma:
3
As perdas de energia tiveram aumento em 2004 em relação ao ano anterior,
passando de 15,73% para 16,03%. A redução das perdas comerciais tem sido um grande
desafio para as distribuidoras brasileiras. A ENERSUL teve seu foco centrado em 2004, em
esforços contínuos no seu plano de combate às perdas de energia, inserindo novos
processos e ferramentas tecnológicas, com a visão voltada para a redução dos índices.
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Inúmeras outras ações de responsabilidade social, de importante alcance para a
sociedade, desenvolveram-se na área do meio ambiente, conservação de energia,
segurança e relações com a comunidade, destacando-se:
-construção de instalações elétricas com o uso de materiais e equipamentos que
ajudam na preservação do meio ambiente, implantação de bacias de captação e caixas
separadoras água/óleo em subestações, educação ambiental para alunos de ensino
fundamental, capacitação em técnicas de poda de árvores, arborização urbana com plantio
de 9.532 mudas de árvores;
-implementação de ações de eficientização energética em entidades de serviços
públicos de água, social e educacional, sistema de iluminação pública e realização de
eventos;
-diversos apoios, contribuições e patrocínios.
Foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2004/2005, com a concessão de reajuste
salarial, manutenção do programa de benefícios, com ajustes em valores de benefícios,
pagamento de participação nos resultados, entre outros itens.
Objetivando a melhoria da qualidade dos serviços e a motivação dos colaboradores e
parceiros, foram realizadas 64.912 horas de treinamento aos colaboradores, em 256
eventos, com um total de 3.983 participações, ou seja, 72,3 horas de treinamento por
colaborador. Foram realizadas 4.334 horas de treinamento aos colaboradores de
prestadores de serviços da ENERSUL, envolvendo 429 colaboradores em
desenvolvimento técnico, operacional, comercial, informática, administrativo, comportamental
e qualidade do serviço.
Em 2004 foram iniciadas ações para que a ENERSUL se adeque às exigências da Lei
Sarbanes-Oxley, promulgada nos Estados Unidos da América em 2002, que vigorarão a partir
de 2005, destacando-se, entre outras, a certificação por auditores independentes da
efetividade dos controles internos que deverá ser atestada pela administração da empresa. A
adequação da ENERSUL a essa lei deve-se ao fato de suas controladoras, a ESCELSA e a
EDP - Energias de Portugal S.A terem títulos lançados no mercado americano e à
materialidade das operações da ENERSUL nos resultados das controladoras.
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- Recebeu o Prêmio de Qualidade no Trabalho do SESI, na categoria de empresa de
grande porte, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do
Sul, abrangendo as políticas de pessoal, saúde, segurança do trabalho, meio
ambiente, educação e desenvolvimento, clima organizacional, lazer, cultura e as
ações de responsabilidade social promovidas pela empresa e sua equipe;
- Foi certificada como Empresa Amiga da Criança, pela Fundação ABRINQ, no
Programa Empresa Amiga da Criança, em face de suas ações de responsabilidade
social com crianças e adolescentes.
-
São otimistas as previsões para o ano de 2005. Espera-se um cenário de crescimento
econômico, compatível com a meta de inflação estimada pelo Governo.
Nesse ambiente, torna-se fundamental que o setor elétrico possa atender aos requisitos
atuais e futuros do desenvolvimento brasileiro. O alinhamento do marco regulatório com
estes objetivos deve ser perseguido, criando-se assim a segurança e confiança necessárias
aos investimentos de longo prazo que irão garantir infra-estruturas compatíveis com a
retomada do crescimento econômico.
A ENERSUL conta com este cenário e se prepara para contribuir para o crescimento do
Estado de Mato Grosso do Sul e reforçar o grau de satisfação de seus clientes.
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2.OS NÚMEROS DA ENERSUL
DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
Receita operacional bruta (R$ mil) 927.938 748.491 561.042 593.239 444.776
Receita operacional líquida (R$ mil) 701.128 563.585 424.565 483.682 342.866
Resultado do serviço (R$ mil) 157.181 93.469 24.210 120.889 38.758
Lucro (prejuízo) do exercício (R$ mil) 93.783 13.893 -94.111 46.970 11.742
LAJIDA (R$ mil) (1) 212.144 148.075 77.780 167.183 81.456
Ativo total (R$ mil) 1.349.108 1.270.863 1.198.577 1.099.405 920.198
Patrimônio líquido (R$ mil) 519.744 442.992 427.449 519.927 481.898
Número de ações (mil) 53.137.012 53.137.012 53.137.012 53.137.012 53.137.012
Valor patrimonial por ação (R$) 9,78 8,34 8,04 9,78 9,07
Cotação unitária da ação - ON (R$ por lote de mil) (2) 10,00 10,50 10,97 15,00 9,00
Cotação unitária da ação – PNA (R$ por lote de mil) (2) 6,00 7,13 7,13 8,01 8,01
Cotação unitária da ação – PNB (R$ por lote de mil) (2) 9,00 10,49 11,99 15,50 9,00
Valor de mercado da empresa (R$ mil) 497.961 556.465 614.280 810.684 477.894
INDICADORES
MERCADO
RECURSOS HUMANOS
7
3.PERFIL CORPORATIVO
VISÃO
A ENERSUL quer ser reconhecida pela excelência de seus
serviços e desempenho empresarial.
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4.SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA AO ESTADO
GERAÇÃO PRÓPRIA
SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico da ENERSUL pode ser dividido em três subsistemas: o Sistema
Interligado (principal), e dois pequenos sistemas isolados, o primeiro com base em geração
termoelétrica e o outro composto por dois pontos de suprimento.
! O Sistema Interligado Principal é suprido pela energia da Tractebel, Enertrade e
Itaipu e pela geração própria de UHE Mimoso e pelas gerações de Costa Rica e
Paraíso, de propriedade de produtores independentes.
! O sistema isolado de base térmica atende à região de Porto Murtinho.
9
! Os municípios de Sonora e Bataguassú são supridos através de interligações
com os sistemas da Cemat e Caiuá, respectivamente.
Em sintonia com o nível tecnológico predominante nas maiores concessionárias
brasileiras, a ENERSUL controla todo o seu sistema elétrico a partir do seu Sistema de
Supervisão e Controle.
O Centro de Operação do Sistema, localizado na capital do Estado, é responsável
pela operação de todas as subestações de 138 kV, 69 kV e 34,5 kV.
A operação da rede de distribuição, é feita através de dois Centros de Operação da
Distribuição (COD) localizados em Campo Grande e Dourados e conta já com significativa
quantidade de equipamentos de rede automatizados.
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Esquema de funcionamento da operação do Sistema ENERSUL
Subestações
e
ONS Usinas
COS
COS
Empresas
Clientes com tensão em 69 kV
com e 138 kV
Interligação
COD
Atendimento de reclamações Atendimento de reclamações
C.Grande Dourados
Região C. Grande, Oeste, Região Sul do MS
Norte e Leste do MS
Religadores de Rede
Região C. Grande, Oeste, Religadores de Rede
Norte e Leste do MS Região Sul do MS
11
PRINCIPAIS DADOS TÉCNICOS
2004 2003
Transformadores de Distribuição de
Terceiros (Número) 30.377 29.485
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5.MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA E DISTRIBUIÇÃO
DESEMPENHO DA ECONOMIA
O bom desempenho econômico do Estado de Mato Grosso do Sul tem como
fundamento o crescimento da economia brasileira, com uma forte expansão das exportações
e preços agrícolas favoráveis no mercado internacional. No complexo soja, as exportações
sul-mato-grossenses bateram recorde histórico, somando US$ 498,1 milhões, superando em
5% o recorde de 2001, quando totalizaram US$ 473,6 milhões. Comparativamente a 2002,
as exportações tiveram um aumento de 30%.
A demanda máxima do sistema, em 2004 foi de 593,6 MWh/h, contra 571,7 MWh/h no
ano anterior, representando um acréscimo de 3,83 %.
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ENERGIA DISTRIBUIDA - MWh
Variação
2004 2003 2002 2001 2000 %
2004/2003
FORNECIMENTO
Residencial 911.937 872.138 862.477 868.799 977.160 4,6
Industrial 579.615 654.157 671.221 617.742 592.886 -11,4
Comercial 584.535 547.150 527.376 522.771 557.514 6,8
Rural 307.741 290.949 276.248 250.648 265.840 5,8
Outras 454.319 421.493 391.178 387.564 417.628 7,8
SUPRIMENTO A
CONCESSIONÁRIAS 11.975 30.174 25.733 24.839 25.389 -60,3
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ENERGIA VENDIDA POR REGIÃO - MWh
REGIÕES
CENTRO NORTE SUL TOTAL
Residencial 424.471 218.072 269.394 911.937
Industrial 187.053 102.217 290.345 579.615
Comercial 315.033 121.296 148.206 584.535
Rural 57.302 102.012 148.427 307.741
Outras 235.957 94.051 124.311 454.319
Fornecimento 1.219.816 637.648 980.683 2.838.147
Suprimento 11.949 26 11.975
Total 1.219.816 649.597 980.709 2.850.122
15
CLIENTES
Ao final de 2004 o número de clientes era de 639.760, representando um acréscimo
de 4,2% em relação ao ano anterior.
2004/2003
2004 2003 2002 2001 2000
(%)
FORNECIMENTO
Residencial 525.497 503.544 489.211 469.893 448.862 4,4
Industrial 4.430 4.451 4.686 4.731 4.775 (0,5)
Comercial 54.620 53.279 52.354 51.653 47.366 2,5
Rural 48.165 45.839 43.882 39.969 34.036 5,1
Outras 7.039 6.716 6.433 6.074 6.051 45
639.751 613.829 596.566 572.320 541.090 4,2
SUPRIMENTO 2 3 3 3 3 (33,3)
ACESSO À REDE 7 5 40,0
TOTAL 639.760 613.837 596.569 572.323 541.093 4,2
CONTROLADORA
2004 2003
(%)
Participação nas Participação na Participação nas Participação na
Vendas - % Receita - % Vendas -% Receita - %
Fornecimento Faturado:
Residencial 32,1 39,6 31,0 39,6
Industrial 20,4 16,0 23,3 17,3
Comercial 20,6 23,9 19,5 23,4
Rural 10,8 7,9 10,4 7,7
Outros 15,7 12,3 14,7 11,1
99,6 99,7 98,9 99,1
Suprimento 0,4 0,3 1,1 0,9
Total 100,0 100,0 100,0 99,9
16
CONSUMO MÉDIO RESIDENCIAL
Em 2004 o consumo médio subiu para 1.735 kWh ano. Este pequeno acréscimo de
0,2%, em detrimento ao crescimento mais acentuado no número de clientes residenciais, de
4,4%, está relacionado com a incorporação de novos hábitos de consumo com a utilização
de equipamentos elétricos mais eficientes.
2.177 2.177
2400 1.849 1.763 1.732 1.735
1600
800
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004
6.TARIFAS
18
7.RELACIONAMENTO COM CLIENTES
O ano de 2004 foi marcado pela expansão do atendimento aos clientes. Com a
otimização da Rede ENERSUL Fácil, os serviços comerciais mais procurados associaram-se
à tecnologia de automação utilizada nos serviços de arrecadação, visando agregar as duas
atividades. Das 388 lojas afiliadas à Rede e distribuídas em todos os Municípios da área de
concessão, 371 tornaram-se aptas a realizar os serviços de consulta de débitos, emissão de
segunda via de fatura e pedido de religação, além do pagamento da fatura de energia
elétrica. Dessa forma, a ENERSUL consolida-se como a concessionária de maior rede de
atendimento comercial em todo o território nacional.
Canal Quantidade %
Call Center 1.056.740 36,33
Agências de Atendimento 683.085 56,21
Internet 140.337 7,46
Total 1.880.162 100
Para simplificar o pagamento da conta da energia, em locais de fácil acesso, a
ENERSUL colocou à disposição de seus clientes 388 pontos de arrecadação da Rede
ENERSUL Fácil, formada por lojas, padarias, mercearias, farmácias e outros tipos de
comércio. Com isto, ganha o cliente, que tem a possibilidade de atendimento próximo de sua
casa ou de outro ponto de referência.
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8.INDICADORES DE PERFORMANCE
Perdas
16,03 15,73 15,77
As perdas de energia apresentaram um aumento 12,73
em relação ao ano anterior e passaram de 15,73%
para 16,03%.
21
Eficácia da Arrecadação
22
9.SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
80,6%
72,0% 70,2% 72,7%
65,6%
60,1%
1
% clientes com avaliação “satisfeitos” e “muito satisfeitos”
23
10.RECURSOS HUMANOS
QUADRO DE COLABORADOR
O quadro de colaborador da ENERSUL , no encerramento de 2004, foi de 898
colaboradores, 4,47% inferior ao de 2003. A relação clientes por colaborador evoluiu
9,04%, de 653 clientes em 2003 para 712 em 2004. Na tabela a seguir, a evolução
do quadro de colaborador e da relação clientes por colaborador.
2000 2001 2002 2003 2004
REMUNERAÇÃO
Pelo sétimo ano consecutivo, a ENERSUL adotou, como importante
instrumento de sua política salarial, o pagamento de Remuneração Variável, cujo
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sistema está estruturado de forma a permitir o alinhamento entre as diretrizes da
Administração e as metas contratadas com os colaboradores.
A participação dos colaboradores nos resultados é apurada de acordo com o
cumprimento de metas pré-estabelecidas da Empresa, de cada gerência da
organização e do próprio colaborador.
Esse sistema incentiva o comprometimento maior com a produtividade, na
medida que promove uma interdependência entre os objetivos da Empresa, da
gerência e do colaborador.
PROGRAMA DE BENEFÍCIOS
A empresa dispõe de um amplo programa de benefícios aos seus colaboradores e
dependentes. Os benefícios abaixo encontram-se mais detalhados no caderno
Relatório de Responsabilidade Social Empresarial editado com os programas das
empresas do Grupo EDP Brasil:
- Previdência Privada, através da Fundação ENERSUL de Seguridade
Social;
- Odontológica, com a participação da empresa em 75% dos gastos;
- Assistência Médica, com 2.991 pessoas beneficiadas;
- Auxílio Alimentação, com o fornecimento de tíquetes alimentação ou
refeição;
- Seguro de Vida em Grupo, com participação de 100% do prêmio, limitado
ao valor segurado de R$ 29.500,00;
- Auxílio Creche às colaboradoras ou aos colaboradores que mantém a
guarda dos filhos, com idade inferior a 6 anos;
- Auxílio Transporte, a ENERSUL proporciona transporte gratuito aos seus
colaboradores, lotados em Campo Grande e Dourados;
- Auxílio Dependente Especial para colaboradores com dependentes
portadores de deficiência física e/ou mental;
- Incentivo à Educação, com a participação financeira de 50% da
mensalidade de curso de ensino superior realizado por colaboradores;
- Complementação Auxílio Doença/Acidente, a ENERSUL complementa
a diferença entre o valor pago pelo INSS e a remuneração do empregado;
- Material Escolar, financiado a colaboradores e dependentes, parcelado
em até 4 vezes.
25
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO – T&D
Atuando como suporte às atividades das áreas e visando possibilitar aos
colaboradores melhor desempenho em suas ocupações, foram realizados 256
eventos de T&D. Os programas foram estruturados com base nas diretrizes da
Empresa, nas necessidades de desenvolvimento de competências nas habilidades
básicas, específicas e de gestão, considerando diagnóstico feito pelas lideranças,
avaliação de desempenho e indicadores de Recursos Humanos, contribuindo para o
crescimento das pessoas. Do total de eventos realizados 80 tiveram origem em
fontes externas e 176 internas, através da atuação de colaboradores como
instrutores. Os eventos totalizaram 3.983 participações com duração de 64.912
horas ou 72,3 horas de treinamento por colaborador.
A manutenção do Incentivo à Educação Formal em 2004 atendeu a 17
colaboradores através do reembolso de 50% do valor da mensalidade escolar para
cursos de graduação de ensino superior que sejam correlatos com a atividade da
Empresa.
Foram treinadas 429 pessoas em eventos, que somaram 4.334 horas de
treinamento para colaboradores de Prestadoras de Serviços, nas áreas
operacional, administrativa, qualidade, segurança do trabalho, informática e
comercial.
26
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
Em 2004, foram implementadas diversas ações visando a segurança no
trabalho. A intensificação de verificações in loco das atividades desenvolvidas e as
reuniões de segurança contribuíram, decisivamente, para eliminar as ocorrências de
acidentes com choque elétrico.
A principal demonstração do compromisso e patrocínio da alta direção com a
segurança do trabalho, foi uma carta redigida pelo Diretor-Presidente e enviada a
cada um dos colaboradores. Todos foram estimulados a participarem de ações
voltadas à prevenção e autorizados a recusarem o trabalho em atividades com
potencialidade de gerar acidentes, quando estiverem sem equipamentos adequados
ou sem treinamento para sua conclusão com sucesso.
Todas as ações, inclusive a revisão dos procedimentos operacionais,
refletiram na redução da taxa de freqüência de 7,50 para 3,81, o menor índice
desde 1999 e abaixo da média do setor (4,85 em 2003). A taxa de gravidade
também apresentou sensível melhora, reduzindo de 526 para 259, também
abaixo da média do setor (639 em 2003). Além disso, a ENERSUL completou
quatro anos sem ocorrência de acidente fatal entre os seus colaboradores.
Taxa de Freqüência
3
ENERSUL
2
MÉDIA DO SETOR ELÉTRICO
Linha de tendência
1
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004
ENERSUL 5,31 5,30 4,53 5,29 7,50 3,81
MÉDIA DO SETOR ELÉTRICO 6,25 5,81 5,41 5,29 4,85
1)Taxa de freqüência: É o nº de acidentes (com ou sem lesão) por milhão de Horas Homem
Trabalhadas - HHT de exposição ao risco, em determinado período.
2) Em 2004: Não há dados de fechamento do setor elétrico em 2004 para comparação..
Taxa de Gravidade
27
ENERSUL
MEDIA DO SETOR ELÉTRICO
7000 Linha de Tendência
6000
5000
4000
3000
2000
1000
-1000
-2000
1999 2000 2001 2002 2003 2004
ENERSUL 6607 588 341 713 526 259
MEDIA DO SETOR ELÉTRICO 903 686 763 905 639
1)Taxa de gravidade: É o tempo computado por milhão de Horas Homem Trabalhadas - HHT de
exposição ao risco.
2) Em 2004: Não há dados de fechamento do setor elétrico em 2004 para comparação.
Número de Acidentes
com Comunidade
35
Linha de Tendência
30
25
20
15
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004
Número de Acidentes 25 29 26 13 6
com Comunidade
COMPROMETIMENTO COMUNITÁRIO
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pode verificar com os programas abaixo, que se encontram detalhados no caderno
Relatório de Responsabilidade Social Empresarial editado com os programas das
empresas do Grupo EDP Brasil:
- Programa de Voluntariado, em que a Empresa estimula os colaboradores a
realizarem projetos de natureza assistencial e filantrópica no ambiente social
em que estão inseridos, sendo reconhecido como meta de seu acordo com a
empresa, para fins de cálculo da respectiva remuneração variável;
- Educação em Prevenção de Acidentes na Comunidade, com palestras
sobre prevenções de acidentes com a energia elétrica;
- Dia da Criança Feliz, tem o objetivo de estimular a participação de
colaboradores voluntários, para proporcionar atividades recreativas, no dia da
criança, para menores de comunidades carentes;
- Empresa Amiga da Criança, título concedido em 2004, pela Fundação
ABRINQ, para empresas que atuam pela causa da criança e do adolescente,
no combate ao trabalho infantil, educação, saúde, direitos civis e investimento
social na criança e no adolescente;
- Procel nas Escolas, com treinamento de 587 professores, de 68 escolas da
rede de ensino fundamental, para orientar crianças e adolescentes na melhor
forma de utilização da energia elétrica.
- Campanha MC Dia Feliz, participou pela terceira vez consecutiva desta
campanha, quando os colaboradores adquiriram 995 camisetas promocionais
em benefício da Associação dos Amigos das Crianças com Câncer – AACC.
- Programa Natal Feliz, para a época das festividades de final de ano, a
ENERSUL criou o conceito do programa Natal Feliz. São ações ligadas ao
programa de responsabilidade social: Natal Sem Fome, Criança Feliz e
Serenata da Solidariedade. Durante o Natal Sem Fome arrecadamos, entre
os colaboradores, 5,9 toneladas de alimentos, entregues diretamente para
reconhecidas entidades de atendimento a crianças, jovens e idosos carentes
da comunidade local. A ação Criança Feliz, patrocinada por colaboradores
voluntários, presenteou 120 crianças carentes, entre 2 e 12 anos de idade,
com uma visita às dependências da ENERSUL e com brinquedos típicos da
época. A Serenata da Solidariedade levou a instituições que abrigam
pessoas carentes e hospitais na cidade de Campo Grande, apresentações do
Coral da Empresa durante o mês de dezembro.
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PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA
Através de programas específicos, os colaboradores e seus dependentes são
estimulados a empreender ações que resultem na melhoria constante da qualidade
de vida. Em 2004, foram incluídas ações com objetivo de comprometer todo o núcleo
familiar, com o ideal de promover a saúde física, mental, emocional do colaborador e
incentivar a mudança de hábitos para um estilo de vida mais saudável. Os
programas abaixo encontram-se mais detalhados no caderno Relatório de
Responsabilidade Social Empresarial editado com os programas das empresas do
Grupo EDP Brasil:
- Programa Colônia de Férias, realizado pelo 5º ano consecutivo, na época
das férias, a Empresa promoveu uma programação especial de lazer e
integração aos 355 filhos dos colaboradores, entre 6 e 17 anos de idade.
- Vacinação Contra a Gripe, imunizou contra o vírus da gripe 752
colaboradores, 33 adolescentes e 11 estagiários. Além disso, a empresa
financiou a aquisição de 874 doses da vacina para os dependentes.
- Programa Estilo de Vida e Exercícios Físicos, 185 colaboradores
participaram de exercícios físicos nas suas áreas de trabalho, aplicados por
profissionais de educação física, contribuindo para a redução do estresse,
correção de vícios de postura e para estimular a prática de exercícios físicos,
com reflexos positivos na qualidade de vida e no relacionamento interpessoal.
- Coral de Colaboradores, como melhoria da integração e da auto-estima do
colaborador.
- Programa Nutricional, associado ao programa de medicina preventiva, em
que nutricionista credenciada pela Empresa indica dieta alimentar e faz o
acompanhamento.
30
11.INVESTIMENTOS
31
12.TECNOLOGIA DE INFORMAÇÕES - TI
32
- Implantação da ferramenta SAP de Controle de Disponibilidade de
Investimentos, garantindo a limitação da realização dos projetos de
investimento aos valores orçados;
33
13.OS RISCOS DO NEGÓCIO
RISCO REGULATÓRIO
34
Em abril de 2003, a ENERSUL passou pela 1ª revisão tarifária, que fixou o
reposicionamento tarifário, cuja remuneração do investimento foi estabelecida sobre
uma base de remuneração provisória, que deveria se tornar definitiva no reajuste de
abril de 2004, que acabou não ocorrendo. A previsão é que no reajuste de abril de
2005, a base de remuneração deverá se tornar definitiva.
RISCOS FINANCEIROS
Como resultado de sua dívida em dólar, a Empresa está exposta a mudanças
na taxa de câmbio entre o dólar e o real.
RISCOS OPERACIONAIS
A empresa mantém um acompanhamento sistemático dos riscos operacionais
aos quais está exposta, de forma a minimizá-los. Na construção de suas instalações
de produção, transmissão e distribuição são utilizados equipamentos que procuram
minimizar estes riscos, utilizando pessoal ou empresas especializadas, devidamente
treinadas e com equipamentos de proteção adequados. Além disso, mantém os
seguros que são de praxe no Brasil e adequados para o negócio em que está
envolvida.
RISCO DE CRÉDITO
Quanto ao risco de crédito, surge a possibilidade de a Companhia vir a incorrer
em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus
clientes. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia tem o direito de interromper o
fornecimento de energia, caso o cliente deixe de realizar seus pagamentos, dentro
de parâmetros e prazos definidos pela legislação e regulamentação específicas. A
provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida em montante julgado
suficiente, pela Administração da Companhia, para cobrir possíveis riscos de
realização das contas a receber. Parte das perdas com o não recebimento de
contas faturadas são reconhecidos como custo e integram a tarifa.
35
36
14.MERCADO DE CAPITAIS
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
Em mil ações
Acionista Quantidade de ações % de
participação
ON PNA PNB TOTAL
Magistra Participações
18.235.394 261.354 16.147.717 34.644.465 65,20
S.A.
Wisteria Holdings LLC 985.336 9.996 10.173.621 11.168.953 21,02
EMP Electrica Pilmaiquen
932.139 - 2.722.377 3.654.516 6,88
S.A
Outros 601.779 70.776 2.996.523 3.669.078 6,90
Total
20.754.648 342.126 32.040.238 53.137.012 100,00
140
120
100
80
60
40
20
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004
37
permanentemente atualizada, disponibilizando com maior rapidez os últimos dados
sobre a Empresa.
38
15.ESTRATÉGIAS
39
16.GOVERNANÇA CORPORATIVA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Atualmente, o Conselho de Administração é composto por cinco membros
indicados pelo Acionista Controlador, um membro escolhido, em lista tríplice, por
Acionistas titulares de Ações Preferenciais, e um membro representante dos
empregados da ENERSUL, eleitos na Assembléia Geral Ordinária de 2003, com
mandatos até 2006, conforme segue: Presidente: Antônio Fernando Melo Martins da
Costa. Membros: Adir Pereira Keddi, António Eduardo da Silva Oliva, Antônio José
Sellare, Francisco Carlos Coutinho Pitella, Joaquim Armando Ferreira da Silva Filipe
e Raul Toscano de Brito Neto.
DIRETORIA EXECUTIVA
À Diretoria Executiva, dentro da orientação geral fixada pelo Conselho de
Administração, compete assegurar o funcionamento regular da ENERSUL, cabendo
ao Diretor-Presidente representar a Companhia em todas as suas relações de
natureza administrativa e judicial.
CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal é permanente e constituído por cinco membros, sendo um
deles eleito por Acionistas titulares de Ações Preferenciais, conforme disposição
estatutária. São conselheiros efetivos: Carlos Roberto Veroneze, Alcir Augustinho
Calliari, Edison Rodrígues, Eduardo Soares e Pedro Wagner Pereira Coelho.
40
17.RESPONSABILIDADE SOCIAL
No cenário sul-mato-grossense há 26 anos, a ENERSUL, ao longo desse
período, consciente de seu papel de empresa de serviço público, sempre se
preocupou em prestar serviços com qualidade aos seus clientes.
Devido a sua natureza e abrangência a ENERSUL está em toda parte da vida
da sociedade e do cidadão sul-mato-grossense e, ao satisfazer as necessidades dos
clientes com o fornecimento ou o transporte da energia elétrica, propicia conforto,
lazer, gera empregos e renda contribuindo para o progresso econômico e social.
No aspecto social a ENERSUL e seus colaboradores participam e realizam
projetos de grande importância, tanto interna quanto externamente, tais como: ações
de voluntariado, palestras em escolas e comunidades sobre uso correto e seguro da
energia elétrica, proporciona treinamento, desenvolvimento e emprego para menores
aprendizes e para portadores de necessidades especiais, programa de estágio para
estudantes, ações de preservação do meio ambiente, marcando a presença da
Empresa no dia-a-dia do cidadão e da sociedade.
Projetos de conservação de Energia Elétrica, ações de preservação de meio-
ambiente, participação em feiras, programas de comprometimento comunitário são
outras ações desenvolvidas. Por trás de cada ação está um conjunto de pessoas
que, unidas, trabalham construindo uma empresa socialmente responsável.
A ENERSUL orgulha-se de ser uma organização que investe no bem-estar
da população, vendo em cada cliente não apenas um consumidor de energia
elétrica, mas um cidadão.
A ENERSUL foi reconhecida por diversas entidades através de premiações
na área ambiental, na área de qualidade no trabalho e como melhor distribuidora de
energia elétrica da região centro-oeste, pelo 6º ano consecutivo, e pela certificação
de Empresa Amiga da Criança, concedida pela Fundação ABRINQ. Este título é um
reconhecimento pelas atividades que a Empresa desenvolve em prol da infância e
adolescência.
Neste ano está sendo editado um caderno, denominado Relatório de
Responsabilidade Social Empresarial, com os programas das empresas do Grupo
EDP Brasil, onde se encontram mais detalhados os programas desenvolvidos e os
eventos nos quais a ENERSUL e seus colaboradores participam e contribuem.
41
17.1 Demonstração do Balanço Social
(Valores expressos em milhares de reais)
2004 2003
1) Base de Cálculo
Receita Líquida (RL) 701.128 563.585
Lucro (Prejuízo) Operacional (LO) 119.071 57.997
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 56.968 51.688
2) Indicadores Sociais Internos Valor % Sobre FPB % Sobre RL Valor % Sobre FPB % Sobre RL
Alimentação 3.115 5,47 0,44 2.561 4,95 0,45
Encargos sociais compulsórios 12.685 22,27 1,81 11.726 22,69 2,08
Previdência privada 1.755 3,08 0,25 1.442 2,79 0,26
Saúde 1.684 2,96 0,24 1.807 3,50 0,32
Segurança e medicina no trabalho 357 0,63 0,05 253 0,49 0,04
Educação 149 0,26 0,02 368 0,71 0,07
Cultura 50 0,09 0,01 47 0,09 0,01
Capacitação e desenvolvimento profissional 437 0,77 0,06 261 0,50 0,05
Creches ou auxílio-creche 58 0,10 0,01 47 0,09 0,01
Participação nos resultados 4.668 8,19 0,67 3.899 7,54 0,69
Outros 1.329 2,33 0,19 1.039 2,01 0,18
Total - Indicadores Sociais Internos 26.287 46,14 3,75 23.450 45,37 4,16
3) Indicadores Sociais Externos Valor % Sobre LO % Sobre RL Valor % Sobre LO % Sobre RL
Educação 133 0,11 0,02 2 0,00 0,00
Cultura 221 0,19 0,03 8 0,01 0,00
Saúde e saneamento - - - - - -
Esporte 21 0,02 0,00 39 0,07 0,01
Combate à fome e segurança alimentar - - - 1 0,00 0,00
Total das Contribuições para a Sociedade 375 0,31 0,05 50 0,09 0,01
Tributos (excluídos encargos sociais) 203.718 171,09 29,06 186.990 322,41 33,18
Total – Indicadores Sociais Externos 204.093 171,40 29,11 187.040 322,50 33,19
4) Indicadores Ambientais Valor % Sobre LO % Sobre RL Valor % Sobre LO % Sobre RL
Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 3.263 2,74 0,47 1.076 1,86 0,19
Investimentos em programas e/ou projetos externos (eficientização energética) (*) 962 0,81 0,14 1.162 2,00 0,21
Total dos investimentos em meio ambiente 4.225 3,55 0,60 2.238 3,86 0,40
- - -
Quanto ao estabelecimento de "metas anuais" para minimizar resíduos, o consumo ( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%
em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%
naturais, a - - -
5) Indicadores do Corpo Funcional
Nº de empregados ao final do período 898 940
Nº de adimissões durante o período 19 48
Nº de empregados(as) terceirizados(as) 1.441 1.332
Nº de estagiários(as) 28 16
Nº de empregados(as) acima de 45 anos 381 310
Nº de mulheres que trabalham na empresa 179 180
% de cargo de chefia ocupados por mulheres 18,75% 15,15%
Nº de negros(as) que trabalham na empresa 23 23
% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 0,00% 0,00%
Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais 37 37
6) Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 30,85 32,61
Número total de acidentes de trabalho 7 14
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: ( ) direção (X) direção e ( ) todos os ( ) direção (X) direção e ( ) todos os
gerências empregados gerências empregados
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: (X) direção e ( ) todos(as) ( ) todos + (X) direção e ( ) todos(as) ( ) todos +
gerência empregados(as) Cipa gerência empregados(as) Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna ( ) não se (X) segue as normas ( ) incentiva e ( ) não se (X) segue as ( ) incentiva e
dos(as) trabalhadores(as), a empresa: envolve da OIT segue a OIT envolve normas da OIT segue a OIT
A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e
(X) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (X) todos os
gerênciasempregados(as gerências empregados
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ( ) não são ( ) são sugeridos
(X) são ( ) não são ( ) são sugeridos (X) são exigidos
ambiental adotados pela empresa: considerados exigidos considerados
Quanto à participação dos empregados em programas de trabalho voluntário, a ( ) não se ( ) apóia (X) organiza e ( ) não se ( ) apóia (X) organiza e
empresa: envolve incentiva envolve incentiva
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
128.059 643 270 125.166 816 512
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
99,7% 100% 100% 99% 100% 100%
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2004 364.579 Em 2003 364.579
Dirtribuição do Valor Adicionado (DVA): 50% governo 13% 17% terceiros 55% governo 15% 26% terceiros
4% acionista colaboradores(as) 16% retidos 0% acionista colaboradores(as) 4% retidos
7) Outras Informações
A Empresa incentiva os empregados a realizarem ações de voluntárias voltadas à comunidade, constituindo fator de peso no Plano de Gestão de Desempenho, pois uma das metas pactuadas
entre avaliado e avaliador pode ser qualquer ação junto à comunidade , se de interesse do empregado.
42
17.2 Demonstração do valor Adicionado – DVA
2004 % 2003 %
1 - RECEITAS
Vendas de mercadorias, produtos e serviços 927.938 748.491
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.986) (3.614)
Não operacionais (10.600) (24.845)
909.352 720.032
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo da energia comprada e transporte de energia elétrica (316.950) (266.528)
Serviços de terceiros (39.132) (29.842)
Materiais (9.838) (7.920)
Combustível p/produção de energia elétrica (4.034) (3.741)
Outros custos operacionais (55.240) (55.336)
(425.194) (363.367)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 484.158 356.665
4 - DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO/ EXAUSTÃO (54.963) (54.606)
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO(3-4) 429.195 302.059
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado de equivalência patrimonial 2.690 2.190
Receitas financeiras 39.919 60.330
42.609 62.520
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL ADISTRIBUIR(5+6) 471.804 364.579
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal, encargos e benefícios 60.956 13% 53.796 15%
Impostos, taxas e contribuições 235.180 50% 202.250 55%
Juros e aluguéis 81.885 17% 94.640 26%
Dividendos 17.031 4% - 0%
Lucros retidos 76.752 16% 13.893 4%
471.804 100% 364.579 100%
43
18.RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
RESULTADO DO SERVIÇO
O resultado do serviço de energia elétrica teve um aumento significativo e
alcançou R$ 157.181 mil, enquanto que no ano anterior foi de R$ 93.469 mil. Este
resultado foi superior em 68,2%, comparado ao ano anterior, proporcionando um
LAJIDA (EBITDA) de R$ 212.144 mil, apresentando significativo aumento de 43,3%,
equivalente a uma margem de 30,3%.
CONTROLADORA
R$ Mil Variação
2004 2003 %
Receita Operacional Bruta 927.938 748.491 24,0
RECEITA OPERACIONAL
A receita operacional bruta do exercício de 2004 foi de R$ 927.938 mil, superior
em 24% à obtida no ano anterior que foi de R$ 748.491. Contribuíram para este
resultado o crescimento de 4,2% no número de clientes, de 5,9% no total de energia
distribuída e na repercussão integral da revisão tarifária de abril de 2003 e o reajuste
de abril de 2004.
A receita operacional líquida de 2004 teve um crescimento de 24,4%
alcançando o montante de R$ 701.128 mil. A classe de consumo residencial, com
maior participação na receita, teve crescimento no ano de 23,6%; a comercial,
segunda maior participação, o crescimento foi de 24,6%; e a industrial teve
crescimento menor, de 12,9% devido à saída de 2 clientes que se tornaram livres,
mas que se tornaram clientes do sistema de uso da rede de distribuição, cuja receita
está classificada em Disponibilização do Sistema de Distribuição, justificando o
crescimento de 380,6% nessa conta. A Empresa, por autorização da ANEEL,
constituiu ativo regulatório do aumento de alíquotas do PIS (dez/2002) e COFINS
(fev/2004), ainda não reconhecida na tarifa. Relativamente a exercícios anteriores,
2002 e 2003, a Enersul reverteu na conta de despesa do PIS, a importância de R$
2.360 mil, favorecendo a receita operacional líquida.
44
CONTROLADORA
R$ mil Variação
2004 2003 %
Fornecimento:
Residencial 327.819 265.152 23,6
Industrial 128.401 113.775 12,9
Comercial 191.840 153.923 24,6
Rural 62.782 49.452 27,0
Outros 99.370 73.502 35,2
Fornecimento não Faturado 62.251 56.220 10,7
872.463 712.024 22,5
Suprimento:
Convencional 2.159 4.750 (54,5)
Curto prazo - (513)
CUSTOS OPERACIONAIS
Os custos operacionais foram de R$ 543.947 mil em 2004, superior em 15,7%
ao ano anterior, mas abaixo do crescimento da receita operacional líquida.
45
para R$ 183.764 mil, equivalentes a 7,7%. Os custos gerenciáveis tiveram
participação reduzida no total dos custos operacionais passando para 33,8% em
2004, contra 36,3% em 2003. As principais variações foram:
CONTROLADORA
2004 2003
R$ mil Partic. % R$ mil Partic.% Variação%
Custos Gerenciáveis:
Pessoal 60.807 11,2 53.428 11,4 13,8
Material 9.838 1,8 7.920 1,7 24,2
Combustível 4.034 0,7 3.741 0,8 7,8
Serviço de terceiro 39.132 7,2 29.842 6,3 31,1
Provisão para contingências 2.038 0,4 6.633 1,4 (69,3)
Outros 12.952 2,4 14.495 3,1 (10,6)
128.801 23,7 116.059 24,7 11,0
Depreciação 54.963 10,1 54.606 11,6 0,7
TOTAL DOS CUSTOS GERENCIÁVEIS 183.764 33,8 170.665 36,3 7,7
Custos Não Gerenciáveis:
Energia comprada 308.195 56,7 266.528 56,7 15,6
Encargos dos serviços de sistema 8.755 1,6 - - -
Cota de consumo de combustível - CCC 21.947 4,0 21.407 4,6 2,5
Compensação financeira 651 0,1 316 0,1 106,0
Taxa de fiscalização da ANEEL 1.431 0,3 1.008 0,2 42,0
Programa de Racionamento de Energia 1.580 0,3 1.873 0,4 -
Conta de Desenvolvimento Energético 17.624 3,2 8.319 1,8 111,9
TOTAL DOS CUSTOS NÃO GERENCIÁVEIS 360.183 66,2 299.451 63,7 20,3
TOTAL 543.947 100,0 470.116 100,0 15,7
RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro em 2004 foi superior ao de 2003 em 8,3% ficando em
R$ 40.800 mil, enquanto que no ano anterior foi negativo de R$ 37.662 mil.
46
a perda, no ano, do valor da turbina da Usina de Campo Grande, apurada entre o
seu preço de venda e o valor registrado do bem.
LUCRO DO EXERCÍCIO
O excepcional resultado do serviço e do resultado operacional, beneficiado
pela redução dos tributos conforme acima mencionado são os fatores que
contribuíram para o lucro do exercício de R$ 93.783 mil.
47
19.FLUXO DE CAIXA
Atividades de investimento -
Adições ao imobilizado........................................................................ (93.735) (55.982) (93.735) (56.656)
Realização de investimento................................................................. 2.805 1.864 - -
Obrigações vinculadas a concessão............................................. 22.809 11.052 22.809 11.052
Disponibilidades aplicadas em atividades de investimento (68.121) (43.066) (70.926) (45.604)
Atividades de financiamento -
Emprestimos e financiamentos........................................................... 29.148 (43.220) 28.883 (43.570)
Encargos de dívida.............................................................................. (3.748) (1.746) (3.821) (1.745)
Coligadas, controladas e controladoras............................................... (88.751) 47.271 (88.751) 47.271
Dividendos.......................................................................................... - (7.207) (2.695) (8.319)
Disponibilidades oriundas de atividades de financiamento (63.351) (4.902) (66.384) (6.363)
48
20.AUDITORIA INDEPENDENTE
Em atendimento à Instrução CVM nº 381,de 14 de janeiro de 2003, sobre a
necessidade de divulgação pelas Entidades Auditadas, de informações sobre a
prestação de outros serviços, pelo auditor independente, que não sejam auditoria
externa, a Enersul informa que os únicos serviços prestados, no exercício de 2004,
pelos auditores independentes, foram os relacionados com os exames de auditoria
independente das demonstrações contábeis.
49
21.ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
António Fernando Melo Martins da Costa – Presidente
CONSELHEIROS
Adir Pereira Keddi
António Eduardo da Silva Oliva
Antônio José Sellare
Francisco Carlos Coutinho Pitella
Joaquim Armando Ferreira da Silva Filipe
Raul Toscano de Brito Neto
DIRETORIA EXECUTIVA
António Eduardo da Silva Oliva
Diretor-Presidente
Jorge Manuel Moreira Martins
Diretor Comercial
Manuel Fernando das Neves Bento
Diretor Técnico
Sérgio Pereira Pires
Diretor Administrativo, Financeiro
e de Relações com Investidores
CONSELHO FISCAL
Carlos Roberto Veroneze
Alcir Augustinho Calliari
Eduardo Soares
Edison Rodrigues
Pedro Wagner Pereira Coelho
50
22.INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
Banco Custodiante
Banco Itaú S.A.
Rua Boa Vista, 185 – 6º andar
São Paulo – SP-01014-913 - Brasil
Auditores Independentes
PricewaterhouseCoopers
51
23.GLOSSÁRIO
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.Órgão regulador do setor de energia
elétrica.
Cliente Cativo Pessoa Física ou Jurídica que, pela regulamentação vigente, não pode optar
pelo fornecedor de energia elétrica ou não exerceu a opção.
Cliente Livre Pessoa Jurídica que, pela regulamentação vigente, optou pelo fornecedor de
energia elétrica.
Energia Distribuída Somatório da energia faturada aos clientes cativos, energia entregue aos
distribuidores e energia em trânsito para clientes livres.
Expresso em MWh.
Energia Requerida Somatório da energia faturada a clientes cativos, energia entregue aos
do Sistema distribuidores, energia em trânsito para clientes livre e energia de perdas e
diferenças.
Expresso em MWh.
52
Expresso em MWh.
Potência Instalada Somatório das potências nominais dos geradores de uma usina.
Expresso em MW.
MAE/CCEE Mercado Atacadista de Energia (MAE) que foi sucedido pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Tarifa de Fornecimento Multiplicador aplicado nas contas de energia elétrica dos clientes cativos
definido pela ANEEL.
Tarifa de Suprimento Tarifas reguladas pela ANEEL para faturamento da energia e demanda,
definidas nos contratos com os Distribuidores.
53
PARECER DO CONSELHO FISCAL
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
ATIVO
CIRCULANTE
PERMANENTE
1
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTROLADORA CONSOLIDADO
PASSIVO 2004 2003 2004 2003
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A - ENERSUL
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
RECEITA OPERACIONAL
Fornecimento de energia elétrica 872.463 712.024 872.463 712.024
Encargo de capacidade emergencial e de aquisição 28.966 21.106 28.966 21.106
Suprimento de energia elétrica 2.159 4.237 2.159 4.237
Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 12.255 2.550 11.691 2.550
Outras receitas operacionais 12.095 8.574 11.507 8.339
927.938 748.491 926.786 748.256
Deduções a receita operacional
I.C.M.S. (154.258) (121.010) (154.258) (121.010)
PIS (3.827) (6.621) (3.883) (6.668)
COFINS (25.349) (23.393) (25.606) (23.610)
Quota para RGR (14.356) (12.770) (14.356) (12.770)
Encargo de capacidade emergencial e de aquisição (28.966) (21.106) (28.966) (21.106)
ISSQN (54) (6) (54) (6)
(226.810) (184.906) (227.123) (185.170)
Receita operacional líquida 701.128 563.585 699.663 563.086
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA
Com energia elétrica
Energia elétrica comprada para revenda (254.761) (222.349) (246.196) (215.126)
Encargo de uso do sist.de transmissão e distribuição (62.189) (44.179) (62.189) (44.179)
(316.950) (266.528) (308.385) (259.305)
De operação
Pessoal e administradores (40.125) (37.028) (40.125) (37.028)
Entidade de previdência privada (1.246) (1.039) (1.246) (1.039)
Material (5.468) (4.051) (5.497) (4.053)
Materia-prima e insumos para produção de energia elétrica (4.034) (3.741) (4.034) (3.741)
Conta de consumo de combustível - CCC (21.947) (21.407) (21.947) (21.407)
Conta de desenvolvimento energético - CDE (17.624) (8.319) (17.624) (8.319)
Serviços de terceiros (30.934) (22.896) (31.222) (23.897)
Depreciação e amortização (45.064) (44.326) (45.799) (45.031)
Provisões (7.986) (3.614) (7.986) (3.614)
Outras (1.515) (6.878) (1.568) (6.918)
(175.943) (153.299) (177.048) (155.047)
CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO A TERCEIROS (802) (1.054) (802) (1.054)
(493.695) (420.881) (486.235) (415.406)
Lucro operacional bruto 207.433 142.704 213.428 147.680
DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com vendas (146) (80) (146) (80)
Despesas gerais e administrativas (47.895) (47.656) (47.895) (47.656)
Outras despesas operacionais (2.211) (1.499) (2.211) (1.499)
(50.252) (49.235) (50.252) (49.235)
RESULTADO DO SERVIÇO 157.181 93.469 163.176 98.445
RESULTADO DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 2.690 2.190 - -
RECEITAS FINANCEIRAS
Renda de aplicações financeiras (659) 503 (618) 545
Variação monetária e acréscimo moratório-energia vendida 14.645 13.830 14.645 13.830
SELIC Ativo Regulatório 23.926 44.650 23.926 44.650
Outras 2.007 1.347 2.007 1.346
39.919 60.330 39.960 60.371
DESPESAS FINANCEIRAS
Variação monetária e acréscimo moratório-energia comprada - (314) - (314)
Variação monetária e cambial de empréstimos e financiamentos 1.856 10.009 1.751 9.926
Encargos de dívidas (75.446) (91.085) (75.821) (91.491)
Outras (7.129) (16.602) (7.156) (16.623)
(80.719) (97.992) (81.226) (98.502)
RESULTADO FINANCEIRO (40.800) (37.662) (41.266) (38.131)
RESULTADO OPERACIONAL 119.071 57.997 121.910 60.314
RECEITA NÃO OPERACIONAL 2.615 2.205 2.615 2.205
DESPESA NÃO OPERACIONAL (13.215) (27.050) (13.215) (27.050)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (10.600) (24.845) (10.600) (24.845)
LUCRO ANTES DA CONT.SOCIAL E DO I. DE RENDA 108.471 33.152 111.310 35.469
Imposto de renda (11.451) (14.689) (11.609) (14.820)
Contribuição social (3.237) (4.570) (3.333) (4.652)
93.783 13.893 96.368 15.997
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NO RESULTADO - - (2.585) (2.104)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 93.783 13.893 93.783 13.893
Ações em circulação (milhares) 53.137.012 53.137.012 - -
Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 1,76 0,26 - -
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis
3
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)
Destinação do lucro: -
(*) Equivalentes a: ON-R$ 0,29880, PNA-R$ 0,87211 e PNB-R$ 0,32868, por lote de mil ações, conforme descrita na nota explicativa
nº 21 - Capital Social e Reservas
4
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
Composição dos recursos originados das operações
Lucro líquido do exercício 93.783 13.893 93.783 13.893
Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante
Variação monetária, cambial e encargos de longo prazo 17.496 16.927 17.496 16.927
Selic ativo regulatório líquida (17.736) (23.848) (17.736) (23.848)
Depreciação e amortização 54.963 54.606 55.697 55.311
Reposicionamento tarifário (20.664) - (20.664) -
PIS majoração de alíquota (2.360) - (2.360) -
Bens baixados 2.949 5.948 2.949 5.948
Provisão para perdas - UTE Campo Grande - 22.802 - 22.802
Imposto de renda e contribuição social diferidos 19.713 11.787 19.713 11.787
Participações societárias (2.690) (2.190) - -
Participação minoritária no resultado - - 2.585 2.104
Provisão para contingências 4.490 11.711 4.490 11.711
Recursos originados das operações 149.944 111.636 155.953 116.635
Origens de recursos
De acionistas e das partes relacionadas
Dividendos de controladas 2.805 1.864 - -
Coligadas, controladas e controladoras - 47.271 - 47.271
2.805 49.135 - 47.271
De Terceiros
Ingresssos de recursos no exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos 44.310 87.633 43.962 87.277
Contribuição do consumidor e doações 22.809 11.052 22.809 11.052
Regime especial de tarifação - 3.901 - 3.901
Realizável a longo prazo transferido para circulante 34.086 5.684 34.086 5.684
Outros - 10.348 - 9.683
101.205 118.618 100.857 117.597
Total dos recursos obtidos 253.954 279.389 256.810 281.503
Aplicações de recursos
No realizável a longo prazo
Despesas pagas antecipadamente 8.695 14.474 8.695 14.474
Depósitos judiciais 12.114 9.271 12.114 9.271
Outros realizáveis 5.938 4.786 5.938 4.786
No ativo permanente
Imobilizado 93.735 55.982 93.735 56.656
No exigível a longo prazo
Por transferência de financiamentos do exigível a longo prazo
para o passvio circulante 107.498 110.279 107.498 110.279
Amortização de dívida com controladora 89.986 - 89.986 -
Outros exigíveis 8.634 - 8.634 -
Dividendos propostos 17.031 - 19.726 1.112
Total dos recursos aplicados 343.631 194.792 346.326 196.578
Redução (Aumento) do Capital Circulante (89.677) 84.597 (89.516) 84.925
5
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL é uma sociedade anônima,
de capital aberto, que atua na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica no Estado de
Mato Grosso do Sul, atendendo a 72 dos 77 municípios dentro dos 328.315 km2 da área de concessão,
o que representa cerca de 92% da área total do Estado.
Participa, ainda, como quotista majoritário da empresa Costa Rica Energética Ltda., empresa
responsável pela construção e operação da UHE Costa Rica, com 16 MW de potência.
A ENERSUL tem como acionista majoritário a MAGISTRA Participações S.A., empresa controlada pela
Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. – ESCELSA.
2. CONCESSÕES
USINAS TERMELÉTRICAS
Corumbá 6,00 2,35 04/12/1997 03/12/2027
Coxim 3,60 1,50 04/12/1997 03/12/2027
Porto Murtinho 3,75 - 04/12/1997 03/12/2027
44,50 26,15
A concessionária possui, também, concessões, válidas até dezembro de 2027, para a usina hidrelétrica de
Cassilândia que se encontra fora de operação e para distribuição de energia elétrica para os 72 municípios
acima referidos.
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, conjugadas com a legislação
específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e nas normas estabelecidas pela
Comissão de Valores Mobiliários – CVM, além das instruções contidas no Oficio Circular n.º 2.306/2004-
SFF/ANEEL, de 24 de dezembro de 2004.
6
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
b) Consumidores e concessionárias
Engloba o fornecimento de energia elétrica faturado e não faturado até 31 de dezembro de 2004,
contabilizado com base no regime contábil de competência, incluindo, também, contas a receber
referentes à Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE (Perdas e Energia Livre).
d) Estoques
e) Investimentos
f) Imobilizado
Em função dos dispostos nas Instruções Contábeis, do Manual de Contabilidade do Serviço Público
de Energia Elétrica, os juros e demais encargos financeiros e efeitos inflacionários, relativamente aos
financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão
registrados neste subgrupo como custo.
O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio (quando aplicável) que
financiou as obras em andamento conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de
Energia Elétrica.
Os direitos e obrigações sujeitos a reajustes em função de variação monetária e cambial, por força
contratual ou dispositivo legal, estão atualizados até a data do balanço.
7
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio
reportada pelo Banco Central do Brasil (US$ 1= R$ 2,6544 em 31 de dezembro de 2004 e US$ 1=
R$ 2,8892, em 31 de dezembro de 2003).
O imposto de renda registrado no resultado é calculado com base nos resultados tributáveis (lucro
ajustado), às alíquotas aplicáveis segundo a legislação vigente – 15%, acrescida de 10% sobre o
resultado tributável que exceder R$ 240.
A contribuição social registrada no resultado é calculada com base nos resultados tributáveis antes
do imposto de renda, através da aplicação da alíquota de 9%.
O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos foram registrados na rubrica de Imposto de
renda e contribuição social diferidos, a partir dos prejuízos fiscais, base negativa de contribuição
social e diferenças temporárias, considerando as alíquotas vigentes de imposto de renda diferido e
contribuição social diferida.
Conforme divulgado na Nota 12, estão considerados os efeitos das regras impostas pela Instrução
CVM n.º 371, de 27 de junho de 2002.
Face a decisão da Administração de optar pelo regime caixa na tributação de variações cambiais a
Companhia vem registrando os efeitos líquidos da aplicação desse regime nas rubricas do passivo
circulante e exigível a longo prazo. Estão registrados também débitos fiscais a partir do
reposicionamento tarifário e a RTE – recuperação de perdas do racionamento e energia livre nos
termos do Parecer SRF COSIT 26/2002 – Nota 12.
i) Fundos de pensão
A Companhia é patrocinadora da Fundação Enersul, que administra o fundo de pensão para seus
empregados. Os custos, as contribuições e o passivo atuarial são determinados na data do balanço,
por atuários independentes.
A partir de 31 de dezembro de 2001, esses valores são apurados de acordo com a deliberação CVM
n.º 371, de 13 de dezembro de 2000.
k) Apuração do resultado
A receita não faturada, correspondente ao período decorrido entre a data da última leitura e o
encerramento do mês, é estimada e reconhecida como receita no mês em que a energia foi
consumida.
l) Estimativas
8
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos
subseqüentes, podem diferir dessas estimativas.
Em decorrência dos termos do artigo 32 da Medida Provisória n.º 66, de 29 de agosto de 2002,
convertida na Lei n.º 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e da Instrução Normativa n.º 199, de 12 de
setembro de 2002, a concessionária, como agente integrante do Mercado Atacadista de Energia
Elétrica – MAE, exerceu a opção pelo regime especial de tributação do PIS, sobre receitas auferidas
em operações realizadas no âmbito daquela Instituição.
Os principais efeitos referem-se à base de cálculo baseada nos resultados positivos líquidos e na
continuidade da aplicação da alíquota de 0,65%.
b) eliminação dos saldos das contas patrimoniais entre a controladora e a empresa controlada incluída
na consolidação; e
CONTROLADORA CONSOLIDADO
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA TIPO 2004 2003 2004 2003
Citibank S.A Fundos de investimentos 6.345 1.228 6.345 1.228
Banco do Brasil S.A CDB 2.408 106 2.408 106
BRADESCO CDB 1.631 1.233 1.631 1.233
Outros Diversos 4 7 37 48
10.388 2.574 10.421 2.615
9
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
6. CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
CONSUMIDORES
Faturados 222.083 163.618 222.083 163.618
Não Faturados 128.050 143.208 128.050 143.208
350.133 306.826 350.133 306.826
CONCESSIONÁRIAS 734 1.534 689 1.503
USO SISTEMA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO 1.189 518 1.151 518
352.056 308.878 351.973 308.847
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
Saldos Vencidos até Vencidos há Total
CIRCULANTE Vincendos 90 dias mais de 90 dias 2004 2003
CONSUMIDORES
Residencial 30.539 16.532 4.880 51.951 43.442
Industrial 10.951 2.804 1.652 15.407 13.256
Comércio, Serviços e Outras Atividades 18.230 8.116 8.562 34.908 26.347
Rural 4.892 3.304 918 9.114 5.828
Poder Público:
Federal 906 929 462 2.297 2.406
Estadual 2.772 2.979 - 5.751 2.204
Municipal 2.641 624 453 3.718 4.297
Iluminação Pública 4.579 870 1.854 7.303 9.220
Serviço Público 2.581 968 803 4.352 2.370
Ativo regulatório:
Perda de receita 24.011 - - 24.011 22.248
Energia livre 10.434 - - 10.434 8.359
Parcelamento de débitos 18.889 559 3.515 22.963 26.487
Reposicionamento tarifário 55.896 - - 55.896 35.219
Outros créditos 12.540 1.451 321 14.312 10.547
199.861 39.136 23.420 262.417 212.230
CONCESSIONÁRIAS
Suprimento - Convencional 260 - - 260 421
Suprimento - Curto prazo 367 - - 367 1.082
Outros 107 - - 107 31
734 - - 734 1.534
USO SIST.TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO 1.189 - - 1.189 518
1.189 - - 1.189 518
TOTAL - CONTROLADORA 201.784 39.136 23.420 264.340 214.282
TOTAL - CONSOLIDADO 201.701 39.136 23.420 264.257 214.251
10
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A Companhia tem registrado no ativo o montante de R$ 3.435 e no passivo circulante o total de R$ 1.198,
relativos às transações de venda, compra de energia e encargo de serviço de sistema, realizados no âmbito
do Mercado Atacadista de Energia – MAE. Parte desses valores está sujeita a modificação dependendo de
decisão de processos judiciais em andamento, movidos por empresas do setor, relativos a interpretação de
regras do mercado em vigor:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
ATIVO PASSIVO
ENCARGO DE
VENDA COMPRA SERVIÇO DE
SISTEMA
Saldo em 31 de dezembro de 2003 4.150 245 328
Acréscimos - 2.321 1.619
Liquidações (715) (1.690) (1.625)
Saldo em 31 de dezembro de 2004 3.435 876 322
Em 8 de abril de 2004, a ANEEL alterou esse percentual, ainda em caráter provisório, para 43,59 % e
redistribuiu o parcelamento da diferença em quatro parcelas cumulativas no valor de R$ 28.389 cada, a serem
adicionadas à receita nos reajustes tarifários dos anos de 2004 a 2007.
Essa alteração resultou no aumento da receita do exercício findo em 31 de dezembro de 2004 no montante de
R$ 7.624. O montante relativo ao citado parcelamento está sendo registrado ano a ano no ativo circulante e
será realizado pela inclusão nas contas de energia elétrica no período iniciado em 8 de abril de 2004 e findo
em 8 de abril de 2008. O reposicionamento tarifário relativo à primeira revisão tarifária periódica da ENERSUL
continua em processo de validação e homologação definitiva pela ANEEL. As demonstrações contábeis, de
31 de dezembro de 2004, não contemplam outros ajustes que poderão resultar do reposicionamento tarifário
definitivo.
11
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
CIRCULANTE LONGO PRAZO
Saldo em 31 de dezembro de 2003 35.219 -
Recuperação via tarifa (22.198) -
Transferências 42.875 (42.875)
Constituição - 63.539
Saldo em 31 de dezembro de 2004 55.896 20.664
O Acordo Geral do Setor Elétrico ao qual a Companhia aderiu em 20 de dezembro de 2001, estabeleceu
condições para solução de controvérsias contratuais e administrativas e eliminando a possibilidade de
ocorrência de litígios judiciais ou extrajudiciais sobre questões relativas ao período de racionamento. Os
principais pontos do Acordo são listados a seguir:
• Declaração de Desistência/Renúncia;
• Acordo de Compra de Sobras Líquidas Contratuais;
• Acordo de Reembolso de Energia Livre ;
• Termos Aditivos aos Contratos Iniciais;e
• Conta de Desenvolvimento Energético – CDE.
Com base na Medida Provisória n.º 14, de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei n.º 10.438, de 26 de
abril de 2002 e demais regras legais aderentes, a Companhia efetuou levantamento do montante de
recomposição tarifária extraordinária aplicável a todas as concessionárias de distribuição de energia elétrica,
com o objetivo de neutralizar os efeitos de perda de margem decorrentes do Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE, que vigiu no período compreendido entre junho de
2001 e fevereiro de 2002.
Paralelamente, na mesma linha das demais distribuidoras de energia elétrica, apurou as variações mensais
de custos, adicionais, não gerenciáveis pelas empresas (Parcela “A”) , relacionando, ainda, as parcelas de
custo adicional com a compra de energia no âmbito do Mercado Atacadista de Energia – MAE, (“Energia
livre”) a serem repassadas para as geradoras.
Através das Resoluções ANEEL n.ºs 480 e 481 (relativas à perda de margem), 482 (relativa à Parcela “A”) e
483 (relativa à Energia livre), todas de 29 de agosto de 2002, foram aprovados os valores relativos à
recomposição de receita, cujas tarifas extraordinárias foram as seguintes:
• 2,9% para clientes residenciais, rurais (exceto baixa renda) e iluminação pública;
• 7,9% para os demais clientes.
De acordo com estudos elaborados pela Administração, a Companhia projeta a plena recuperação desses
ativos no prazo máximo estabelecido, razão pela qual não foram constituídas provisões para perdas.
12
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
NÚMERO DO 31 DE DEZEMBRO DE 2004
VALOR
ITENS INSTRUMENTO DE REMUNERAÇÃO VALOR SALDO A
HOMOLOGADO
HOMOLOGAÇÃO ACUMULADA AMORTIZADO AMORTIZAR
Os valores referentes à energia livre, correspondem à energia elétrica gerada e não vinculada a contratos
iniciais ou equivalentes.
Por força do Acordo de Reembolso de Energia Livre, os geradores, amparados pelo art. 2º da Lei n.º 10.438,
efetuaram durante o período do PERCEE o pagamento integral da energia livre a eles alocada pelo MAE, a
preços de mercado (preços MAE), conforme as regras pré-estabelecidas.
As distribuidoras, alcançadas pela recomposição tarifária extraordinária, reembolsarão os geradores pela
diferença entre o Preço MAE e o valor de R$ 49,26 por MWh.
Os valores relativos a este reembolso foram apurados por meio de contabilização no MAE e rateados entre os
distribuidores de forma proporcional ao consumo individual verificado no âmbito do Sistema Elétrico
Interligado Nacional, inerente ao mercado de energia elétrica.
O montante dessa energia livre está sendo objeto de ressarcimento aos geradores, de acordo com a
Resolução 45, de 3 de março de 2004 e está sendo cobrada em conjunto com a Recomposição Tarifaria
Extraordinária - RTE no prazo de 73 meses, a partir de dezembro de 2001, com a seguinte composição:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
VALOR HOMOLOGADO 31 DE DEZEMBRO DE 2004
ITEM RESOLUÇÕES Nºs REMUNERAÇÃO TOTAL VALOR SALDO A
001/04 e 045/04 ACUMULADA ACUMULADO AMORTIZADO REPASSAR
Repasse de Energia Livre 35.073 9.917 44.990 (17.386) 27.604
35.073 9.917 44.990 (17.386) 27.604
A energia livre foi registrada, também, na rubrica “Consumidores e concessionárias”, do ativo circulante e
realizável a longo prazo, com contrapartida na conta de ”Receita Não Faturada.”
Para o mesmo montante foi registrada uma obrigação no passivo circulante e exigível a longo prazo na conta
de “Fornecedores de energia elétrica”, com o conseqüente débito à conta de resultado “Energia comprada
para revenda-curto prazo”.
13
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Conforme citado na nota 6.1, os valores de energia livre podem estar sujeitos a modificação dependendo de
decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor, relativas à
interpretação das regras do mercado.
Com o advento das Medidas Provisórias n.º 2.227 e n.º 14, (convertida na Lei n.º 10.438, de 26 de abril de
2002) de 4 de setembro de 2001 e 21 de dezembro de 2001, respectivamente e da Resolução ANEEL n.º 90,
de 18 de fevereiro de 2002, foi instituída uma conta gráfica, para registro da compensação de diferenças,
positivas ou negativas, entre o valor de cada item, desde a data do último reajuste tarifário e a de seu efetivo
pagamento.
Os registros foram realizados nas rubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo tituladas como
“Despesas pagas antecipadamente”, que tiveram contrapartidas as contas de “Gastos operacionais”, por
natureza respectiva.
Os valores da Parcela “A”, que serão recuperados após o final da RTE (perda e energia livre), apurados no
período de 1.º de janeiro a 25 de outubro de 2001 e computados na recomposição tarifária extraordinária
apresentam os seguintes saldos:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
VALOR HOMOLOGADO 31 DE DEZEMBRO DE 2004
ITEM RESOLUÇÕES Nºs REMUNERAÇÃO TOTAL VALOR SALDO A
482/02 e 001/04 ACUMULADA ACUMULADO AMORTIZADO AMORTIZAR
7.2.2 – CVA
Os valores registrados como variações dos itens da Parcela “A” – CVA, apurados a partir de 26 de outubro de
2001, estão compostos da seguinte forma:
14
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
ATIVO CIRCULANTE
Despesas pagas antecipadamente
CVA 42.951 38.059 42.951 38.059
(-) CVA passiva (10.586) (13.853) (10.586) (13.853)
32.365 24.206 32.365 24.206
Outros - - 5 6
32.365 24.206 32.370 24.212
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Despesas pagas antecipadamente
CVA 11.174 21.613 11.174 21.613
Outros PIS/COFINS majoração de alíquota (*) 30.242 - 30.242 -
(-) CVA passiva (2.757) (1.412) (2.757) (1.412)
38.659 20.201 38.659 20.201
Parcela "A" 44.395 40.604 44.395 40.604
83.054 60.805 83.054 60.805
(*) A partir de dezembro de 2002 houve a majoração da alíquota do PIS que passou de 0,65% para 1,65%
e, a partir de fevereiro de 2004, da COFINS, passando de 3% para 7,6%. Essa majoração veio
acompanhada do princípio de não cumulatividade desses tributos. A ANEEL não reconheceu a majoração
das alíquotas desses tributos na tarifa de energia elétrica, cujos sobrecustos a Companhia vinha
contabilizando como despesa do PIS/COFINS. Com base no Oficio n.º 1482/ 2004 – SFF/SRE/ANEEL de
6 de setembro de 2004 a Companhia constituiu ativo regulatório do valor apurado entre as alíquotas e
sistemática anteriores com as atuais alíquotas e o princípio da não cumulatividade, desde as datas de
suas majorações.
De acordo com as disposições da Portaria Interministerial nº 116, de 4 de abril de 2003, o saldo da CVA será
incorporado nas tarifas de fornecimento de energia elétrica nos 24 meses subseqüentes ao reajuste tarifário
anual que ocorrer entre 8 de abril de 2004 e 7 de abril de 2005. A postergação abrange, na ENERSUL, ao
período de abril de 2002 a março de 2003, acrescido do montante a ser apurado nos 12 meses subseqüentes
aos reajustes de abril de 2003.
CONTROLADORA E
CVA CONSOLIDADO
2004
Homologada 30.353
Em formação 40.671
71.024
Instituído pela Medida Provisória nº 14 de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei n.º 10.438, de 26 de
abril de 2002, tem por objetivo a cobertura dos custos de necessários à contratação de capacidade de
geração ou potencia de energia elétrica, pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE. As
concessionárias distribuidoras de energia elétrica são responsáveis pelo faturamento desse encargo tarifário
que atinge a todas as classes consumidoras, exceto residencial classificada como baixa renda, tomando por
base o consumo individual verificado. A cobrança do encargo, na base de R$ 0,0067/kWh é integralmente
repassado à CBEE, de acordo com o valor arrecadado, líquido dos tributos gerados.
15
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
De acordo com a legislação em vigor, os saldos de RTE e CVA são remunerados com base na taxa de juros
SELIC, tendo sido reconhecida nos resultados, os montantes de R$ 23.926 em 2004 (R$ 44.650 em 2003) na
controladora e no consolidado.
Com a edição do Convênio ICMS n.º 78/04, publicado no Diário Oficial da União de 30 de setembro de 2004,
os Estados do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, dentre outros, ficaram autorizados a dispensarem o ICMS
devido, relativo às parcelas de subvenção que relaciona com as operações de fornecimento de energia
elétrica a consumidores enquadrados na subclasse residencial baixa renda, para o período de 1.º de maio de
2002 a 29 de fevereiro de 2004. Dessa forma, a Administração promoveu a reversão da provisão atualizada
do passivo tributário de R$ 4.590. Pelo Decreto Nº 11.695, de 5 de outubro de 2004, o Governo do Estado de
Mato Grosso do Sul, ratificou os termos do Convênio ICMS n.º 78/04.
9. TRIBUTOS A COMPENSAR
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
TRIBUTOS A COMPENSAR 2004 2003
Imp.de Renda retido na fonte 2.880 1.323
IRPJ a recuperar 6.330 -
Contribuição Social s/Lucro Líquido 3.024 347
I.C.M.S. a recuperar 9.361 1.930
PIS a recuperar 758 798
Imp.de Renda remessa para o exterior 2.453 2.453
Outros 424 208
25.230 7.059
Durante o exercício de 2002, a Administração da Companhia decidiu pela alienação dos ativos integrantes do
projeto de construção da UTE – Campo Grande, tendo sido promovidos os levantamentos de todos os custos
incorridos, incluindo-se a própria Usina Termelétrica, Subestações e Linhas de Distribuição a ela associadas.
16
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Apurados todos os custos, foi constituída provisão para redução ao valor de mercado do bem representativo –
a turbina geradora da UTE - passível de realização, ajustes que atingiram R$ 71.768, sendo R$ 49.829 em
2002 e R$ 21.939 em 2003.
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
Saldo em 1.º de janeiro 49.116 25.891
Pagamentos 2.525 45.164
Comissão sobre venda 1.079 -
Ajuste ao valor de mercado (9.345) (21.939)
Valor da venda (43.375) -
Saldo em 31 de dezembro - 49.116
Em 22 de setembro de 2004, foi realizada a alienação do ativo representativo desse crédito, fato que propiciou
o reconhecimento fiscal do montante das provisões para redução ao valor de mercado realizadas.
De acordo com a legislação tributária em vigor, por ocasião dos registros das provisões de perdas, por
representarem adições temporárias, foram adicionadas à base de cálculo do lucro real.
Com a efetivação dessas perdas, decorrente do resultado da venda, processou-se a exclusão integral de seus
efeitos na base de cálculo citada (vide nota explicativa 24), cujo reflexo positivo no resultado, está
demonstrado a seguir:
Portanto, no exercício findo em 31 de dezembro de 2004, o efeito líquido no resultado foi de R$ 18.233.
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
Realizável a longo prazo
Depósitos judiciais (vide nota explicativa 20) 43.246 31.132
Secretaria do Tesouro Nacional - Títulos Caucionados 5.391 6.303
48.637 37.435
17
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os créditos fiscais incidentes sobre o prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e outros valores que
constituem diferenças temporárias para redução de carga tributária futura, foram reconhecidos tomando por
base projeções de rentabilidade futura da empresa, tendo como expectativa de realização no prazo máximo
de 10 anos.
Em decorrência das regras impostas pela instrução CVM n.º 371, de 27 de junho de 2002, a Companhia
deixou de realizar o registro de novos créditos no montante de R$ 19.498.
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
ATIVO 2004 2003
Prejuízo fiscal 400.887 408.562
Adições temporárias
Cíveis 21.122 21.122
Trabalhistas 5.252 5.252
Fiscais 16.071 16.071
42.445 42.445
443.332 451.007
Alíquota 25% 25%
Imposto de renda 110.833 112.752
Créditos contabilizados
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
EXPECTATIVA TOTAL TOTAL
DE CIRCULANTE LONGO
REALIZAÇÃO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PRAZO
Imposto de
Renda 9.251 12.499 16.259 15.522 15.429 17.482 19.905 4.486 101.582
Contribuição
Social 3.330 4.504 5.856 5.590 5.557 1.077 - 22.584
12.581 17.003 22.115 21.112 20.986 18.559 19.905 4.486 124.166
18
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Créditos não contabilizados
CONTROLADORA E
EXPECTATIVA DE REALIZAÇÃO CONSOLIDADO
ATÉ 2011
Imposto de Renda 14.957
Contribuição Social 4.541
19.498
A Companhia, com base no Parecer SRF COSIT n.º 26, de setembro de 2002 e decisões das 1ª, 2ª e 6ª
Superintendências Regionais da Receita Federal - SRF, defendeu, administrativamente, o direito de diferir os
tributos sobre a RTE (recuperação de perdas do racionamento e energia livre) bem como da energia de curto
prazo – MAE.
Através das intimações n.ºs 05, 24, 26 e 28 / 2004, a Companhia foi cientificada dos Acórdãos n.ºs 03.103 e
03.104 / 2003 e 03.136 e 03.137 / 2004, da Delegacia da Receita Federal de Julgamento, em Campo Grande
– MS, acatando o pedido de diferimento das receitas supra citadas para os tributos federais concernentes.
Diante deste fato, foram reconstituídos os créditos tributários, baixados em 2001, sendo reconhecidas as
seguintes dívidas tributárias diferidas:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
PASSIVO 2004 2003
Imposto de Renda 29.125 28.153
Contribuição Social 10.485 10.134
PIS 2.075 2.053
COFINS 9.561 7.848
51.246 48.188
Passivo circulante (24.040) (33.384)
Exigível a longo prazo 27.206 14.804
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
ATIVO PASSIVO PASSIVO RESULTADO
OUTROS CRÉDITOS OUTROS DÉBITOS EMPRÉSTIMOS E ENERGIA COMPRADA
PARTE FINANCIAMENTOS PARA REVENDA
RELACIONADA 2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003
19
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
As transações sob este título, referem-se, basicamente, a repasse de custos para a Controladora,
relativamente a atividades de cooperação administrativa, técnica e científica.
O saldo das operações com a MAGISTRA, referem-se a contratos de mútuo celebrados com base em taxas
usuais de mercado para operações semelhantes. Os encargos financeiros no montante de R$ 18.670, estão
apresentados como despesas financeiras – encargos de dívidas.
13.3 ENERTRADE
Os preços avençados, na base abril de 2002, foram estabelecidos de acordo com as regras sobre o Valor
Normativo – VN, constantes da Resolução ANEEL n.º 248, de 6 de maio de 2002, aplicável aos contratos à
época em que foram celebrados e submetidos a registro na ANEEL.
No processo da 1.ª Revisão Tarifária Periódica, em abril de 2003 a ENERSUL apresentou o contrato com a
ENERTRADE com o preço atualizado para março de 2003, ou seja, R$ 104,74/MWh, definido com base na
legislação vigente, pleiteando seu repasse para as tarifas de fornecimento. Entretanto, a ANEEL reconheceu
como preço limite de repasse o valor de R$ 84,33/MWh, na base março de 2003, equivalente à média de
preços para a Região Sudeste, em contratos de 6 (seis) anos, verificada no leilão das geradoras federais
ocorrido em 2002.
Em 25 de abril de 2003, interpôs recurso administrativo onde defendeu a aplicação integral dos valores
contratados, para fins de reconhecimento na tarifa, utilizando-se dos seguintes argumentos:
(ii) o custo de compra de energia elétrica limitado pela metodologia do VN deve ser repassado as
tarifas de energia elétrica conforme determinam a 5ª e 6ª sub-cláusula da cláusula 7ª do
Contrato de Concessão.
Através do Ofício n.º 1769/2003-SFF/ANEEL, de 29 de outubro de 2003, a ANEEL não aprovou o contrato,
reconhecendo do valor de R$ 79,48/MWh – preços de março de 2003.
A diferença de preços em questão, até 31 de dezembro de 2004, atingiu um montante de R$ 7.910, refletida
nas despesas operacionais.
A ENERSUL possui contrato de compra e venda de energia elétrica com vigência a partir de 1.º de março de
1999, contemplando, 10,33 MW médios, aditado em 6 de dezembro de 2004, com o preço de R$ 96,62 /
MWh.
20
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
14. INVESTIMENTOS
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
Participações societárias:
Avaliadas por equivalência patrimonial:
COSTA RICA ENERGÉTICA LTDA 9.524 9.639
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
21
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
15. IMOBILIZADO
CONTROLADORA CONSOLIDADO
Taxas anuais médias
2004 2003 de depreciação % 2004 2003
EM SERVIÇO:
Geração 70.309 59.555 2,99% 96.835 86.080
Distribuição 1.000.285 960.168 4,36% 1.000.285 960.168
Comercialização 3.678 3.276 9,92% 3.678 3.276
Administração 128.009 116.724 8,03% 128.009 116.724
Outros 1.868 1.868 3,80% 1.868 1.868
1.204.149 1.141.591 4,69% 1.230.675 1.168.116
(-) Depreciação
Geração (49.743) (39.231) (54.024) (42.778)
Distribuição (409.958) (378.672) (409.958) (378.672)
Comercialização (1.133) (789) (1.133) (789)
Administração (63.004) (54.185) (63.004) (54.185)
Outros (1.172) (1.101) (1.172) (1.101)
(525.010) (473.978) (529.291) (477.525)
679.139 667.613 701.384 690.591
EM CURSO:
Geração 437 1.659 437 1.659
Distribuição 67.604 42.147 67.604 42.147
Comercialização - 438 - 438
Administração 11.674 11.174 11.674 11.174
79.715 55.418 79.715 55.418
758.854 723.031 781.099 746.009
Obrigações vinculadas à
concessão (126.003) (103.194) (126.003) (103.194)
632.851 619.837 655.096 642.815
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
22
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador, cuja quitação
ocorrerá ao final da concessão.
As principais taxas de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL n.º 044, de 17 de
março de 1999, são as seguintes:
Taxas anuais de
PRODUÇÃO depreciação (%)
Equipamento geral 10,0
Equipamento da tomada d'água 3,7
Estrutura da tomada d'água 4,0
Reservatórios, barragens e adutoras 2,0
Turbina hidráulica 2,5
TRANSMISSÃO
Condutor do sistema 2,5
Equipamento geral 10,0
Estrutura do sistema 2,5
Religadores 4,3
DISTRIBUIÇÃO
Barra de capacitores 6,7
Chave de distribuição 6,7
Condutor do sistema 5,0
Estrutura do sistema 5,0
Regulador de tensão 4,8
Transformador 5,0
COMERCIALIZAÇÃO 4,0
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Máquinas e equipamentos 10,0
Edificações obras civis e benfeitorias 4,0
Veículos 20,0
De acordo com a Instrução Contábil 6.3.10, item 4, do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia
Elétrica e a Instrução CVM n.º 193, de 11 de julho de 1996, foram transferidos para o ativo imobilizado em
curso os seguintes valores:
CONTROLADORA
2004 2003
Distribuição Distribuição
Encargos financeiros contabilizados no resultado 77.878 92.690
(-) transferência para o imobilizado em curso (2.432) (1.605)
Efeito líquido no resultado 75.446 91.085
23
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONSOLIDADO
2004 2003
Produção Distribuição Total Produção Distribuição Total
Encargos financeiros contabilizados no resultado 375 77.878 78.253 406 92.690 93.096
(-) transferência para imobilizado em curso - (2.432) (2.432) - (1.605) (1.605)
Efeito líquido no resultado 375 75.446 75.821 406 91.085 91.491
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto n.º 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na
produção, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados,
alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador.
A Resolução ANEEL n.º 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia
Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à
alienação, determinando, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na
concessão.
A concessão foi outorgada através de Decreto de 3 de dezembro de 1997, publicado no Diário Oficial da União de 4 de
dezembro de 1997, com prazo até 4 de dezembro de 2027, podendo ser prorrogado na forma da lei.
16. FORNECEDORES
CONTROLADORA CONSOLIDADO
CIRCULANTE 2004 2003 2004 2003
Fornecimento de Energia Elétrica:
ENERTRADE 10.049 3.883 10.049 3.883
TRACTEBEL 8.423 12.816 8.423 12.816
ITAIPU 10.092 10.762 10.092 10.762
Uso da linha de transmissão, MAE e ASMAE 8.111 3.977 8.111 3.977
Energia livre 10.678 9.998 10.678 9.998
Outras (Cesp,Cemat,Caiuá,Costa Rica,Cesa) 7.734 6.823 6.865 6.227
55.087 48.259 54.218 47.663
Fornecedores de materiais e serviços 17.186 10.845 17.200 10.845
72.273 59.104 71.418 58.508
LONGO PRAZO
Fornecimento de Energia Elétrica:
Energia livre 16.926 25.510 16.926 25.510
16.926 25.510 16.926 25.510
24
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA
AMORTIZAÇÃO 2004 2003
TAXA MÉDIA DE
FINANCIADOR
ENCARGOS TIPO PERÍODO
Encargos Circulante Longo Prazo Encargos Circulante Longo Prazo
Moeda Nacional:
ELETROBRAS 6,0% a 12,0% M 12/97 até 05/22 100 7.191 32.812 107 13.010 34.266
BNDES TJLP + 3.85% M 09/01 até 02/08 189 14.220 30.808 240 13.717 43.437
BNDES TJLP + 4.00% M 02/00 até 04/04 - - - 1 327 -
BNDES-Acordo setor SELIC+1,0% M 02/02 até 12/08 382 13.644 67.557 475 11.383 75.555
BCO BRASIL - FCO 11,20% M 11/04 até 11/13 277 3.333 26.389 572 278 29.722
BNDES TJLP + 4.00% M 10/04 até 09/07 114 9.786 17.125 83 1.609 17.703
CONTA GARANTIDA 110,0% A 116,0%CDI M 10/02 até 05/05 50 29.228 - 39 20.000 -
SAFRA 112,0% CDI M 05/04 até 06/05 23 19.828 - - - -
FUNDAÇÃO ENERSUL 10% M 07/98 até 06/08 202 3.999 13.960 116 2.957 16.707
BNDES CVA SELIC+1,0% M 05/04 até 04/06 180 15.212 5.713 0 6.681 15.955
1.517 116.441 194.364 1.633 69.962 233.345
Moeda Estrangeira:
BRADESCO (*) 6,50% a 6,90% M 11/02 até 11/04 - - - 587 19.839 -
UNIBANCO (*) 10,85% a 11,40% U 03/04 - - - 4.557 16.322 -
UNIBANCO (*) 2,4% a 5,0% M 04/04 até 03/06 166 7.933 1.986 - - -
EUROPEAN INV BANK LIBOR tri+4,0% a 5,0% S 12/02 até 03/09 126 7.818 20.125 152 8.510 30.416
STN-DMLP LIBOR sem+4,5% a 8,2% S 10/96 até 04/24 336 2.956 30.791 400 3.218 36.732
BBA FMO (*) 8,90% S 03/02 até 09/07 194 5.567 3.807 331 5.383 8.124
ITAÚ (*) 3,0% a 4,0% U 03/05 950 44.608 - - - -
B.B.V (*) - BRADESCO 11,55% M 12/03 até 11/05 805 7.502 - 88 7.529 6.902
BNDES 4,00% M 11/04 até 10/07 30 2.180 3.996 121 281 4.779
SANTANDER (*) 2,40% a 4,05% U 12/05 41 28.331 - - - -
2.648 106.895 60.705 6.236 61.082 86.953
4.165 223.336 255.069 7.869 131.044 320.298
Encargos a longo prazo
B.B.V (*) - BRADESCO - - - 80 - -
UNIBANCO (*) 36 - - - - -
36 - - 80 - -
4.201 223.336 255.069 7.949 131.044 320.298
25
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONSOLIDADO
AMORTIZAÇÃO 2004 2003
TAXA MÉDIA DE
FINANCIADOR
ENCARGOS TIPO PERÍODO
Encargos Circulante Longo Prazo Encargos Circulante Longo Prazo
Moeda Nacional:
ELETROBRAS 6,0% a 12,0% M 12/97 até 05/22 168 7.715 36.654 248 13.452 38.455
BNDES TJLP + 3.85% M 09/01 até 02/08 189 14.220 30.808 240 13.717 43.437
BNDES TJLP + 4.00% M 02/00 até 04/04 - - - 1 327 -
BNDES-Acordo setor SELIC+1,0% M 02/02 até 12/08 382 13.644 67.557 475 11.383 75.555
BCO BRASIL - FCO 11,20% M 11/04 até 11/13 277 3.333 26.389 572 278 29.722
BNDES TJLP + 4.00% M 10/04 até 09/07 114 9.786 17.125 83 1.609 17.703
CONTA GARANTIDA 110,0% A 116,0%CDI M 10/02 até 05/05 50 29.228 - 39 20.000 -
SAFRA 112,0% CDI M 05/04 até 06/05 23 19.828 - - - -
FUNDAÇÃO ENERSUL 10% M 07/98 até 06/08 202 3.999 13.960 116 2.957 16.707
BNDES CVA SELIC+1,0% M 05/04 até 04/06 180 15.212 5.713 0 6.681 15.955
1.585 116.965 198.206 1.774 70.404 237.534
Moeda Estrangeira:
BRADESCO (*) 6,50% a 6,90% M 11/02 até 11/04 - - - 587 19.839 -
UNIBANCO (*) 10,85% a 11,40% U 03/04 - - - 4.557 16.322 -
UNIBANCO (*) 2,4% a 5,0% M 04/04 até 03/06 166 7.933 1.986 - - -
EUROPEAN INV BANK LIBOR tri+4,0% a 5,0% S 12/02 até 03/09 126 7.818 20.125 152 8.510 30.416
STN-DMLP LIBOR sem+4,5% a 8,2% S 10/96 até 04/24 336 2.956 30.791 400 3.218 36.732
BBA FMO (*) 8,90% S 03/02 até 09/07 194 5.567 3.807 331 5.383 8.124
ITAÚ (*) 3,0% a 4,0% U 03/05 950 44.608 - - - -
B.B.V (*) - BRADESCO 11,55% M 12/03 até 11/05 805 7.502 - 88 7.529 6.902
BNDES 4,00% M 11/04 até 10/07 30 2.180 3.996 121 281 4.779
SANTANDER (*) 2,40% a 4,05% U 12/05 41 28.331 -
2.648 106.895 60.705 6.236 61.082 86.953
(*) Empréstimos com proteção por Contratos de Obrigações Recíprocas decorrentes de variações de
índices/taxas (SWAP), contra eventuais oscilações de taxas de câmbio.
Os empréstimos com a ELETROBRÁS, BNDES, UNIBANCO e Banco do Brasil - FCO, estão garantidos com
contas vinculadas de seus recebíveis. Os empréstimos da ENERSUL com a Secretaria do Tesouro Nacional -
STN estão garantidos por débito em conta, por recebíveis, pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e
parte em caução em dinheiro. Os demais estão garantidos por notas promissórias
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2004 2003 2004 2003
26
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c) O vencimento das parcelas a curto e longo prazos, pode ser demonstrado como segue:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
ENCARGO 2004 2003
27
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
Contingência Valor da Provisão Depósito Valor da Provisão Depósito
No período Acumulada Judicial (*) No período Acumulada Judicial (*)
Longo prazo:
Trabalhista 1.719 10.818 5.212 4.119 9.099 3.351
Cíveis 1.039 7.928 870 (450) 6.889 189
Fiscais 1.732 36.655 37.164 8.552 34.923 27.592
4.490 55.401 43.246 12.221 50.911 31.132
A administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas
com os processos em andamento. Com base na opinião de nossos consultores legais foram provisionados
todos os processos judiciais, cuja probabilidade de êxito foi estimada como remota para a companhia.
Contingências Trabalhistas
Referem-se a diversas ações trabalhistas que questionam, entre outros, pagamento de horas extras,
adicionais de periculosidade e reintegração;
Contingências Cíveis
As contingências cíveis englobam processos nos quais a Companhia é ré, sendo grande parte associada a
pleitos de danos morais e materiais, além de questionamento dos valores pagos por consumidores,
provenientes da majoração de tarifas de energia elétrica, com base nas portarias do DNAEE n.ºs 38 e 45 de
27 de janeiro e 4 de março de 1986, respectivamente, durante a vigência do Plano Cruzado.
Contingências Fiscais
O saldo da provisão refere-se, basicamente, a depósitos em juízo contra a União Federal arguindo a
inconstitucionalidade da cobrança do PIS sobre o faturamento, tendo em vista o disposto no parágrafo 3º do
artigo 155 da Constituição Federal. A Companhia deposita e provisiona também, valor questionado sobre as
ações por alargamento da base de cálculo do PIS e da COFINS.
Deste total estão subscritas e integralizadas 53.137.012 mil de ações, sendo 20.754.648 mil ordinárias,
342.126 mil preferenciais “A” e 32.040.238 mil preferenciais “B”, com a seguinte composição acionária:
28
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O Estatuto da Companhia assegura dividendos mínimos 25% do lucro líquido ajustado na forma da Lei, para
distribuição entre todos os acionistas.
As ações preferenciais Classe "A" terão prioridade no reembolso de capital, sem prêmio e na distribuição de
dividendos mínimos de 10% ao ano, sobre o capital integralizado representado por essa classe de ações.
As ações preferenciais Classe "B" farão jus a dividendos 10% maiores do que os que forem atribuídos às
ações ordinárias e terão prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, em caso de dissolução, após
integralmente reembolsadas as ações preferenciais Classe "A".
As ações preferenciais Classe "A" poderão ser convertidas em ações preferenciais Classe “B", vedada a
conversão destas ações naquelas e a conversão de quaisquer ações preferenciais em Ações Ordinárias ou
vice-versa.
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
2004 2003
RESERVA DE CAPITAL
Juros de obras em andamento 1.650 1.650
1.650 1.650
RESERVAS DE LUCROS
Legal 3.586 -
Retenção de lucros 51.093 -
54.679 -
De acordo com o Estatuto da Companhia, são assegurados dividendos mínimos de 25% do lucro líquido
ajustado, para distribuição entre todos os acionistas.
29
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2004
Lucro líquido do exercício 93.783
Prejuízos acumulados (22.073)
Reserva legal (3.586)
Lucro base para cálculo dos dividendos 68.124
Dividendos propostos (17.031)
Constituição de reserva de retenção de lucros 51.093
A retenção de lucros foi feita em conformidade com o art. 196, da Lei nº 6.404/76 e corresponde a parcela a
ser aplicada no programa de investimentos da Companhia, integrante do orçamento a ser aprovado pela
assembléia geral ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
Nº de Consumidores(*) MWh(*) R$ mil
Fornecimento: 2004 2003 2004 2003 2004 2003
Residencial 525.497 503.544 911.937 872.138 327.819 265.152
Industrial 4.430 4.451 579.615 654.157 128.401 113.775
Comércio, Serviços e Outras Atividades 54.620 53.279 584.535 547.150 191.840 153.923
Rural 48.165 45.839 307.741 290.949 62.782 49.452
Poder Público 6.045 5.790 141.978 133.618 48.928 38.186
Iluminação Pública 143 103 158.681 138.999 26.047 15.030
Serviço Público 674 639 147.267 142.527 24.395 20.286
Consumo Próprio 177 184 6.393 6.349 - -
Fornecimento não Faturado - - - - 8.820 7.166
Fornecimento não Faturado - baixa renda - - - - 12.090 9.459
Reposicionamento tarifário - - - - 41.341 35.219
Ativo regulatório - - - - - 4.376
639.751 613.829 2.838.147 2.785.887 872.463 712.024
Suprimento:
Convencional 2 3 11.975 30.174 2.159 4.750
Curto prazo - - - - - (513)
2 3 11.975 30.174 2.159 4.237
639.753 613.832 2.850.122 2.816.061 874.622 716.261
ICMS - - - - (154.258) (121.010)
TOTAL 639.753 613.832 2.850.122 2.816.061 720.364 595.251
30
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA
CUSTO DO SERVIÇO DESPESAS OPERACIONAIS TOTAL
COM
DE PRESTADO A COM GERAIS E
NATUREZA DO GASTO ENERGIA OUTRAS 2004 2003
OPERAÇÃO TERCEIRO VENDAS ADMINIST.
ELÉTRICA
CONSOLIDADO
COM
PRESTADO A COM GERAIS E
NATUREZA DO GASTO ENERGIA DE OPERAÇÃO OUTRAS 2004 2003
TERCEIRO VENDAS ADMINIST.
ELÉTRICA
31
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
CONTROLADORA
2004 2003
IR CS IR CS
Lucro antes do Imposto de renda e
da contribuição social 108.471 108.471 33.152 33.152
Alíquota tributária 25% 9% 25% 9%
27.118 9.762 8.288 2.984
ADIÇÕES (EXCLUSÕES)
Equivalência Patrimonial (2.690) (2.690) (2.190) (2.190)
Outras adições 21.135 11.296 - -
Exclusão perdas UTE Campo Grande (81.113) (81.113) 27.795 19.812
(62.668) (72.507) 25.605 17.622
A Companhia é patrocinadora da FUNDAÇÃO ENERSUL, sociedade civil sem fins lucrativos que tem por
finalidade principal a complementação dos benefícios concedidos pela previdência social aos empregados da
Companhia, através de dois planos de benefícios: o Plano Inicial operando desde 1989 na modalidade de
“benefício definido” e o Plano de Benefícios II que iniciou suas atividades em maio de 2002 e está estruturado
na modalidade Benefício Definido para os Benefícios de Risco, que contemplam a Aposentadoria por
Invalidez e a Pensão por Morte de Participante Ativo, e na modalidade Contribuição Definida para os
Benefícios Programados, englobando as Aposentadorias Normal e Antecipada.
A quantidade de participantes ativos do plano II é composta de 585 participantes que migraram do plano I, e
de 315 novos participantes.
Na qualidade de patrocinadora, a ENERSUL contribui com uma parcela mensal proporcional a contribuição
realizada pelos participantes da FUNDAÇÃO ENERSUL de acordo com o estabelecido em cada plano de
benefícios, sendo o percentual máximo de contribuição da Companhia, considerando os dois planos, limitado
7% da folha de pagamento. No exercício de 2004 a ENERSUL contribuiu com R$ 1.755 (R$ 1.442 em 2003).
32
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2004 2003
RESERVAS TÉCNICAS
Reservas Matemáticas:
Benefícios concedidos 63.646 60.816
Benefícios a conceder 68.549 59.176
132.195 119.992
SUPERÁVIT TÉCNICO
Reserva de contingência 7.935 3.368
Fundos previdenciários 42.752 38.936
50.687 42.304
182.882 162.296
Conforme estabelecido pela Deliberação CVM n.º 371/2000, de 13 de dezembro de 2000, a partir de 1.º de
janeiro de 2002, as companhias abertas estão obrigadas a contabilizar passivos oriundos de benefícios pós-
emprego, com base nas regras estabelecidas no Pronunciamento NPC n.º 26, do IBRACON.
Para atendimento à essa exigência a ENERSUL contratou atuários independentes, para realização de
avaliação atuarial desses benefícios, segundo o Método da Unidade de Crédito Projetado.
2004 2003
ECONÔMICAS TAXAS NOMINAIS
Taxa de desconto 10,76% a a 10,76% a a
Taxa de retorno esperado dos ativos 12,81% a a 11,96% a a
Crescimentos salariais futuros 6,08% a a 6,08% a a
Crescimento dos benefícios da previdência social 4,00% a a 4,00% a a
Inflação 4,00% a a 4,00% a a
Fator de capacidade - salários 100% 100%
Fator de capacidade - benefícios 98% 98%
DEMOGRÁFICAS
Tábua de mortalidade AT-2000 GAM-71 Modificada
Tábua de mortalidade inválidos MI8 5M RRB 1944
Tábua de entrada em invalidez TASA-1927 RRB 1944
Tábua de rotatividade Não utilizada Experiência do atuários
A avaliação atuarial mostrou que, no plano previdenciário, o valor justo dos ativos supera o valor presente das
obrigações atuariais, conforme demostrado a seguir:
33
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2004 2003
Valor presente das obrigações atuariais
total ou parcialmente cobertas (57.252) (53.412)
Valor justo dos ativos 98.941 85.885
SUB-TOTAL 41.689 32.473
Valor líquido dos ganhos atuariais (22.242) (16.428)
19.447 16.045
A administração da companhia, nos termos da legislação e normativos em vigor, não registrou esse superávit
O valor justo dos ativos utilizado para fins de cálculo do resultado da avaliação atuarial não inclui os valores a
receber da ENERSUL, decorrentes de confissão de dívida, no montante de R$ 18.161. Considerando este
direito da Fundação no referido cálculo, o superávit no balanço aumentaria para R$ 37.608.
2004 2003
Ativo no início do exercício 16.045 15.972
Receitas para o período 4.769 1.449
Contribuições reais da empresa no período 19 20
Transferência do Fundo Patronal para o Plano II (1.386) (1.396)
Ativo no final do exercício 19.447 16.045
Na rubrica de pessoal encontra-se incluído o valor de R$ 3.038 (R$ 2.445 em 2003), referente a remuneração
dos administradores.
A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a seguir:
IMPORTÂNCIA VALOR DO
RISCOS VIGÊNCIA
SEGURADA PRÊMIO
Equipamento nomeados 24/06/2004 a 23/06/2005 106.236 99
Responsabilidade civil 24/06/2004 a 23/06/2006 4.770 76
Equipamentos nomeados
Na apólice contratada foram destacadas as subestações e usinas, nomeando os principais equipamentos com
seus respectivos valores segurados e seus limites máximos de indenização. Possui cobertura securitária
básica tais como incêndio, queda de raios e explosão de qualquer natureza, vendaval, furacão, pequenas
obras de engenharia, cobertura adicional contra possíveis danos elétricos, riscos para equipamentos
eletrônicos e informática.
34
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Responsabilidade civil
Cobertura às reparações por danos involuntários, pessoais e/ou materiais causados a terceiros, em
conseqüência das operações comerciais e/ou industriais da Companhia.
• Os saldos de contas a receber e a pagar a longo prazo estão relacionados à recomposição tarifária
extraordinária e, portanto, não estão sujeitos a ajuste a valor de mercado .
• A participação societária refere-se a investimentos na Costa Rica Energética Ltda, não cotada no
mercado.
• A Companhia adota a prática de celebrar contratos de "swap" junto a instituições financeiras, a fim de
reduzir os riscos de taxa de câmbio e de taxa de juros, conforme comentado a seguir.
A Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2004, operações com derivativos, representados por contratos
de obrigações recíprocas (SWAP) com troca de índices, conforme mencionados na nota explicativa 18. Estes
índices são o CDI mais juros de 0,95% a.a. à 3,00% a.a. que resultou em perda financeira de R$ 15.124,
registrada na rubrica de variações monetárias, em função da valorização do Real.
Demais ativos e passivos financeiros estão representados no balanço patrimonial pelos valores de custo e
respectivas apropriações de receitas e despesas, os quais se aproximam dos valores de mercado.
Para o restante dos contratos, estima-se que os seus valores de realização ou de mercado, sejam iguais ou
próximos aos dos registros contábeis, face às características peculiares dessas captações e da
impossibilidade de determinar o valor de mercado para esse tipo de instrumento financeiro.
Para determinação dessa estimativa, a Administração das Companhias considerou as evidências dos riscos
inerentes aos negócios sociais, a estratégia e as medidas de gestão visando gerir o serviço da dívida.
Quanto ao risco de crédito, surge a possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da
dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia
tem o direito de interromper o fornecimento de energia caso o cliente deixe de realizar seus pagamentos,
dentro de parâmetros e prazos definidos pela legislação e regulamentação específicas. A provisão para
créditos de liquidação duvidosa é estabelecida em montante julgado suficiente, pela Administração da
Companhia, para cobrir possíveis riscos de realização das contas a receber.
35
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Através da Lei 10.438, de 26 de abril de 2002, o Governo Federal instituiu o Programa Nacional de
Universalização, visando proporcionar o acesso ao serviço público de energia elétrica a toda a população,
com carga até 50 kW sem ônus, até 2013, como meta da ENERSUL
Na área urbana foram realizados atendimentos em todos os municípios da área de Concessão, de acordo
com a Resolução 223/ANEEL, de 29 de abril de 2003, com investimentos de R$ 6.873, para atendimento a
23.778 domicílios.
Como forma de antecipar o atendimento a parcela da população de menor renda da área rural o Governo
Federal instituiu através do Decreto nº 4.873, de 11de novembro de 2003, o Programa – “Luz para Todos”,
visando proporcionar o acesso ao serviço público de energia elétrica até 2008.
A Companhia está definida como agente executora do Programa, ou seja, é compulsoriamente responsável
pela sua execução.
Dentro do regulamento instituído pelo Governo Federal, através do Ministério das Minas e Energia - MME, foi
assinado em 21 de maio de 2004, Termo de Compromisso entre o Ministério de Minas e Energia, Governo do
Estado e ENERSUL, com a interveniência da ELETROBRÁs e ANEEL, para implementação do atendimento
de 19.326 consumidores na área rural da concessão da Companhia, no período de julho de 2004 a dezembro
de 2006, e terá financiamento de 35% do valor aplicável (RGR), 40% Recursos de Subvenção Econômica
(CDE), 15% Agente Executor e 10% Governo do Estado.
Para a sua execução foram assinados os seguintes instrumentos:
• Em 22 de julho de 2004, foi firmado Convênio Nº 002/04 com o Governo do Estado do Mato Grosso do
Sul, no valor de R$ 5.898 sendo R$ 5.452 de recursos do Estado (Fundo Perdido) e R$ 445 (Agente
Executor), para atendimento a 926 domicílios.
Nesta primeira etapa, da aplicação prevista de R$ 51.497, para atendimento a 8.028 domicilios da área rural,
foram realizados R$ 29.423 correspondente a 4.014 domicílios.
Desta forma, a Companhia investiu no ano de 2004 R$ 36.296 para atendimento a 29.349 novos clientes,
sendo 23.778 domicílios na área urbana e 5.571 domicílios na área rural.
Ao final do exercício de 2003, a expectativa no setor de energia elétrica, era com a regulamentação geral e a
implantação do novo modelo do setor estabelecido pelas Medidas Provisórias, nºs 144 e 145 que, em 15 de
março de 2004, foram transformadas nas Leis n.ºs 10.847 e 10.848, respectivamente, publicadas em 16 de
março de 2004, estabelecendo assim o Novo Modelo do Setor de Energia.
Nesse Novo Modelo a comercialização de energia elétrica entre os agentes do setor será feita em dois
ambientes de contratação: (i) Ambiente de Contratação Regulada – ACR, onde as concessionárias
distribuidoras irão contratar 100% das suas necessidades previstas para atendimento aos consumidores
cativos, através de leilão público de venda de energia por um pool de Geradores; e (ii) Ambiente de
Contratação Livre – ACL, no qual os Consumidores Livres, Comercializadores e Geradores irão contratar
energia a preços livremente negociados entre as partes.
36
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
As Distribuidoras poderão ainda contratar energia para ajustes de desvios das suas necessidades através de
leilões regulados promovidos por elas mesmas.
O Novo Modelo elimina o Self-dealing (auto contratação), as Distribuidoras somente poderão vender energia
para os consumidores cativos, ficando estabelecida a necessidade de desverticalização da empresa,
separando, as atividades de Distribuição daquelas de Geração e Transmissão, no prazo de 18 meses a contar
da data de publicação da Lei n.º 10.848. Entretanto, este prazo poderá ser prorrogado pela ANEEL, uma única
vez, por igual período, se efetivamente comprovada a impossibilidade de cumprimento das disposições, por
decorrencia de fatores alheios à vontade das concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços
públicos.
Em 7 de dezembro de 2004, conforme previsto no Novo Modelo do Setor Elétrico, foi realizado o Leilão de
Energia Elétrica de Empreendimentos Existentes, tendo por objetivo a venda de energia elétrica proveniente
de empreendimentos existentes para atendimento às necessidades de mercado das Distribuidoras a partir de
Janeiro/2005, Janeiro/2006 e Janeiro/2007, sendo todos os contratos com duração de 8 anos.
A ENERSUL, para atender às suas necessidades de distribuição adquiriu energia elétrica de 11 geradoras
para os contratos 2005/2012, de 12 geradoras para os contratos de 2006/2013 e de 9 geradoras para os
contratos de 2007/2014, de acordo com o quadro a seguir:
FATO RELEVANTE
As administrações de EDP BRASIL S.A. ("EDP Brasil"), BANDEIRANTE ENERGIA S.A. ("Bandeirante"),
IVEN S.A. ("Iven"), ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. – ESCELSA ("Escelsa") e EMPRESA
ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. – ENERSUL ("Enersul") (EDP Brasil, Bandeirante, Iven,
Escelsa e Enersul são designadas conjuntamente como as “Companhias”), nos termos e para os fins da
o
Instrução CVM n. 358, de 03.01.2002, vêm a público informar que protocolizaram, nesta data, perante a
Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), pedido de autorização prévia para realização de
reorganização societária (a “Reorganização”), que objetivará, notadamente, simplificar a estrutura societária
das Companhias, capturar sinergias e consolidar exclusivamente na EDP Brasil a liquidez e a dispersão dos
valores mobiliários de emissão das Companhias. A EDP Brasil pretende, oportunamente, aderir ao segmento
do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. A Reorganização integra-se no processo em curso que
visa ao crescimento auto-sustentado das empresas EDP no Brasil. A Reorganização não acarreta alteração
indireta do controle das Companhias, atualmente detido pelo Grupo EDP.
A Reorganização englobará as etapas descritas a seguir, as quais, sujeito à autorização prévia da ANEEL,
pretende-se que ocorram na mesma data, mas sucessivamente e na seguinte ordem:
(i) incorporação pela Enersul do investimento e ágio registrado na sua controladora direta;
(ii) incorporação da Iven pela Escelsa;
(iii) incorporação, pela Escelsa, das ações da Enersul não detidas pela incorporadora; e
(iv) incorporação, pela EDP Brasil, das ações da Escelsa e da Bandeirante não detidas pela
incorporadora.
37
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A EDP Brasil já iniciou a preparação dos documentos necessários ao seu registro como companhia aberta e à
admissão da negociação de suas ações no segmento do Novo Mercado. Na forma da legislação aplicável,
serão contratadas empresas especializadas para apurar os valores econômicos das Companhias, que
servirão de base para determinação das relações de substituição das ações dos acionistas não controladores,
bem como para elaborar os laudos de avaliação dos patrimônios líquidos contábeis e dos patrimônios líquidos
a preços de mercado das Companhias.
Sujeito à obtenção de anuência prévia da ANEEL, pretende-se implementar e concluir a Reorganização no
segundo semestre de 2004, quando será então publicado fato relevante para os fins da Instrução CVM n.o
319, de 03.12.1999.
Nessa mesma linha, as Empresas divulgaram em 22 de dezembro de 2004, novo Fato Relevante:
FATO RELEVANTE
As administrações de EDP BRASIL S.A. ("EDP Brasil"), BANDEIRANTE ENERGIA S.A. ("Bandeirante"),
IVEN S.A. ("Iven"), ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. – ESCELSA ("Escelsa") e EMPRESA
ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. – ENERSUL ("Enersul") (EDP Brasil, Bandeirante, Iven,
Escelsa e Enersul são designadas conjuntamente como as “Companhias”), nos termos e para os fins da
o
Instrução CVM n. 358, de 03.01.2002, divulgaram em 19 de abril de 2004 Fato Relevante informando sobre a
apresentação, à Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), de pedido de autorização prévia para a
implementação de uma reorganização societária envolvendo as Companhias (“Reorganização”).
prévia da ANEEL, deverá vir a ser implementada em 2005, quando será então publicado fato relevante para
os fins da Instrução CVM n.o 319, de 03.12.1999.
Até o fim do exercício aguardava-se manifestação daquela Agência Reguladora sobre o assunto.
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DIRETORIA
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EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR ATIVIDADE DOS EXERCÍCIOS AN
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIV. NÃO VINCUL.
PRODUÇÃO (*) DISTRIBUIÇÃO (*) CONCESSÃO(*) TOTAL
2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003
RECEITA OPERACIONAL
Fornecimento de energia elétrica........................................................ 22.259 22.942 879.170 710.188 901.429 733.130
Suprimento de energia elétrica........................................................... - - 2.159 4.237 2.159 4.237
Disponibilização do sistema de distribuição........................................ - - 12.255 2.550 12.255 2.550
Outras receitas................................................................................... 4.505 3.512 7.590 5.062 12.095 8.574
26.764 26.454 901.174 722.037 - - 927.938 748.491
Deduções a receita operacional
PIS/COFINS....................................................................................... - - (29.176) (30.014) (29.176) (30.014)
ICMS sobre energia elétrica................................................................ - - (154.258) (121.010) (154.258) (121.010)
ISSQN e outras.................................................................................. - - (29.020) (21.112) (29.020) (21.112)
Quota para Reserva Global de Reversão - RGR................................ (668) (688) (13.688) (12.082) (14.356) (12.770)
(668) (688) (226.142) (184.218) - - (226.810) (184.906)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 26.096 25.766 675.032 537.819 - - 701.128 563.585
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA
Custo com energia elétrica
Energia elétrica comprada para revenda............................................ - - (254.761) (222.349) (254.761) (222.349)
Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição.................. - - (62.189) (44.179) (62.189) (44.179)
- - (316.950) (266.528) - - (316.950) (266.528)
Custo de operação
Pessoal e administradores.................................................................. (1.451) (1.136) (38.674) (35.892) (40.125) (37.028)
Entidade de previdência privada......................................................... (67) (51) (1.179) (988) (1.246) (1.039)
Material............................................................................................... (281) (218) (5.187) (3.833) (5.468) (4.051)
Materia-prima e insumos para produção de energia elétrica............... (4.034) (3.741) - - (4.034) (3.741)
Conta de consumo de combustível - CCC.......................................... - - (21.947) (21.407) (21.947) (21.407)
Conta de desenvolvimento energético - CDE...................................... - - (17.624) (8.319) (17.624) (8.319)
Serviços de terceiros.......................................................................... (1.085) (977) (29.849) (21.919) (30.934) (22.896)
Depreciação e amortização................................................................ (1.940) (1.789) (43.124) (42.537) (45.064) (44.326)
Provisões............................................................................................ - - (7.986) (3.614) (7.986) (3.614)
Outras despesas................................................................................ (23) (20) (1.492) (6.858) (1.515) (6.878)
(8.881) (7.932) (167.062) (145.367) - - (175.943) (153.299)
Custo do serviço prestado a terceiros.............................................. - - (802) (1.054) (802) (1.054)
(8.881) (7.932) (484.814) (412.949) - - (493.695) (420.881)
Lucro operacional bruto.............................................................. 17.215 17.834 190.218 124.870 - - 207.433 142.704
Despesas operacionais
Despesas com vendas....................................................................... - - (146) (80) (146) (80)
Despesas gerais e administrativas..................................................... (1.714) (1.660) (46.110) (45.925) (71) (71) (47.895) (47.656)
Outras despesas operacionais........................................................... (651) (316) (1.560) (1.183) (2.211) (1.499)
(2.365) (1.976) (47.816) (47.188) (71) (71) (50.252) (49.235)
RESULTADO DO SERVIÇO 14.850 15.858 142.402 77.682 (71) (71) 157.181 93.469
RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS - - - - 2.690 2.190 2.690 2.190
RECEITAS FINANCEIRAS
Renda de aplicações financeiras........................................................ (24) 17 (635) 486 (659) 503
Variação monetária e acréscimo moratório-energia vendida............... - - 14.645 13.830 14.645 13.830
SELIC Ativo regulatório...................................................................... - - 23.926 44.650 23.926 44.650
Outras................................................................................................ 60 62 1.947 1.285 2.007 1.347
36 79 39.883 60.251 - - 39.919 60.330
DESPESAS FINANCEIRAS
Variação monetária e acréscimo moratório-energia comprada........... - - - (314) - (314)
Variação monetária de empréstimos e financiamentos....................... 74 294 1.782 9.715 1.856 10.009
Encargos de dívidas........................................................................... (2.777) (3.180) (72.669) (87.905) (75.446) (91.085)
SELIC Ativo regulatório...................................................................... - - (6.147) (9.263) (6.147) (9.263)
Outras................................................................................................ (116) (298) (866) (7.041) (982) (7.339)
(2.819) (3.184) (77.900) (94.808) - - (80.719) (97.992)
RESULTADO FINANCEIRO (2.783) (3.105) (38.017) (34.557) - - (40.800) (37.662)
RESULTADO OPERACIONAL 12.067 12.753 104.385 43.125 2.619 2.119 119.071 57.997
Receita não operacional..................................................................... 92 176 2.523 2.029 2.615 2.205
Despesa não operacional................................................................... (1.562) (1.304) (2.308) (2.944) (9.345) (22.802) (13.215) (27.050)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (1.470) (1.128) 215 (915) (9.345) (22.802) (10.600) (24.845)
LUCRO(PREJUÍZO) ANTES DA CONT. SOCIAL E I. RENDA 10.597 11.625 104.600 42.210 (6.726) (20.683) 108.471 33.152
Contribuição social.............................................................................. (316) (1.603) (3.122) (5.818) 201 2.851 (3.237) (4.570)
Imposto de renda................................................................................ (1.119) (5.151) (11.042) (18.702) 710 9.164 (11.451) (14.689)
LUCRO LÍQUIDO(PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 9.162 4.871 90.436 17.690 (5.815) (8.668) 93.783 13.893
LUCRO(PREJUÍZO) POR MIL AÇÕES - R$ 0,17 0,09 1,70 0,33 (0,11) (0,16) 1,76 0,26
(*) Não auditado