Você está na página 1de 10

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SOCIOLOGIA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR

ADEVILSON CARLOS PIRES

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:


“A RELAÇÃO ENTRE HUMANOS, NATUREZA E
AGÊNCIAS: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA SOBRE BELO MONTE”

Caçador
2019
ADEVILSON CARLOS PIRES

“PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: A RELAÇÃO ENTRE


HUMANOS, NATUREZA E AGÊNCIAS: UM PROJETO DE
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA SOBRE BELO MONTE”

Produção Textual Individual apresentada à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de nota na disciplina de Atividades
Interdisciplinares, do Curso de Formação Pedagógica em
Sociologia.
Orientadora: Professora Cibelia Aparecida Pereira

Caçador
2019
I. INTRODUÇÃO.

O presente trabalho se trata de uma reflexão realizada acerca dos impactos


ambientais decorrentes da instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio
Xingu, com vistas à construção de um projeto de intervenção pedagógica a ser
desenvolvido com turmas do ensino médio regular (primeiro, segundo e terceiro
ano).
Objetiva-se, por meio do desenvolvimento do presente trabalho, construir, em
conjunto com os alunos, uma análise crítica acerca das consequências da instalação
da referida usina no rio Xingu, abordando a questão do meio ambiente e dos povos
indígenas e ribeirinhos.
Pretende-se, ainda, por meio do debate acerca da relação entre humanos,
natureza e agências, relacionar a questão de Belo Monte com as teorias e reflexões
do âmbito da Sociologia.

II. UMA ABORDAGEM SOB O OLHAR DA SOCIOLOGIA, EM TURMAS DO


ENSINO MÉDIO, SOBRE O CASO DE BELO MONTE ENQUANTO REFLEXO DO
SISTEMA DE PRODUÇÃO CAPITALISTA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

O surgimento do capitalismo trouxe consigo grandes transformações no


mundo contemporâneo, porém, por traz do discurso que defende a liberdade e o
direito privado, se escondem as intenções dos grandes capitalistas, que objetivam
na verdade os seus interesses particulares e a manutenção de sua posição de
domínio sobre a sociedade.
Os ideais defendidos durante a revolução francesa são até admiráveis:
“liberdade, igualdade e fraternidade”, a questão é: para quem? A lógica liberalista
defende apenas a burguesia, excluindo de maneira esmagadora a classe
trabalhadora e as parcelas da população que são consideradas minorias sociais.
Podemos observar a materialização das afirmações supra expostas ao
analisarmos o caso da construção da Usina de Belo Monte, que barrou o rio Xingu,
no ano de 2015. Mesmo com inúmeros e expressivos protestos da população
ribeirinha e indígena, que habita os entornos do Xingu, clamando pela paralização
do projeto, devido as profundas e negativas alterações que derivariam da construção
da Usina, o projeto foi implementado.
Como tipicamente se verifica no modelo de produção capitalista, os
interesses das classes dominantes se sobrepuseram sobre os interesses da
população, já esquecida pelo governo, que habita aquela região. A voz do povo não
foi ouvida e o que se desenha na região é mais uma catástrofe ambiental causada
pela sede do homem branco por riquezas e poder.
O discurso defendido pela ideia liberalista, que mantém o capitalismo, acaba
por ser uma farsa, pois a democracia, a liberdade, a livre escolha e a concorrência
acabam por defender a pequena parcela da população, que detém os meios de
produção e, consequentemente, o poder. As “minorias sociais”, que na realidade são
a esmagadora maioria da população, assim como a fauna, a flora e todo o meio
ambiente sofrem com o descaso dos poderosos e com a inércia (e porque não dizer,
com o apoio) do governo, que supostamente deveria defender o povo.
O caso de Belo Monte, sendo analisado sob o enfoque da Sociologia, nos
mostra, na prática, o que muitos teóricos da área defenderam. Utilizando da doutrina
de Auguste Comte, percebemos que se faz necessário adentrar na reflexão inerente
ao que ele descreveu como “terceira fase do progresso do espírito humano”, ou seja,
analisar os fatos para encontrar neles as explicações necessárias. Diante disso,
temos o seguinte questionamento: até que ponto a geração de energia elétrica vale
a devastação de uma área de tamanha importância para a manutenção do meio
ambiente e com tão rica biodiversidade?
Concomitantemente, observamos de perto o que Karl Marx descreveu como
“a luta de classes entre a burguesia e o proletariado”, aqui representados,
respectivamente, pelos investidores e empresários da Usina e pelas populações
indígenas e ribeirinhas. O Brasil possui mais de 500 anos de história de usurpação
das terras e massacre dos povos nativos, observa-se que mais uma vez a história se
repete e os capitalistas têm sido vitoriosos às custas da exploração do povo e do
meio ambiente. Percebemos a “mais valia” tendo maior valor do que vidas humanas,
animais e vegetais.
Sob o ponto de vista de Émile Durkheim, podemos refletir a necessidade de
mudança radical no modo de vida e de subsistência dos indígenas e ribeirinhos que
vivem na região conhecida como Volta Grande como um fato social que necessita
ser estudado, pois a mudança nos hábitos e costumes dessa população se trata de
uma maneira de sentir, agir e pensar completamente influenciada por fatores
exteriores aos indivíduos que residem na região, provocada pela implementação do
projeto da Belo Monte. A solidariedade mecânica presente nessas comunidades,
que sobreviviam, principalmente, dos recursos oferecidos pela terra e pela água
(pesca e coleta de frutos nativos), mantida pela cultura e tradição daqueles povos,
vem sofrendo profundas mudanças a partir do advento da Belo Monte, que os obriga
a modificar seu estilo de vida sem lhes dar opção de escolha.
Já em Max Webber podemos observar o tipo de dominação por ele nomeado
como “racional-legal” sendo operacionaliza e massacrando a cultura, a tradição, a
forma de obtenção de renda e subsistência e, principalmente, os direitos essenciais,
garantidos em nossa constituição, de vários povos que vivem na região há séculos.
São as regras de um sistema abstrato que impera em nossa sociedade (o
capitalismo), formalizadas em leis e relatórios de órgãos governamentais, que vem
garantindo uma relação assimétrica entre empresários e povos tradicionais, sendo
que estes últimos seguem em desvantagem.
É aí que podemos observar como a atuação do Estado tem andado no
caminho inverso ao idealizado e garantido pela Constituição Federal: o atendimento
e a garantia dos direitos da população, nesse caso a população indígena e
ribeirinha, que vem ficando sem fontes de renda e de alimento, sem a origem de sua
existência. Percebe-se que, no caso em tela, a atuação do Estado está ligada com
os interesses do capital, pois mesmo com tantas súplicas do povo, contrárias a Belo
Monte, a usina já se encontra em funcionamento.
Como consequência um projeto nacional de desenvolvimento que rompe com
as especificidades locais, infringe leis ambientais e interfere na dinâmica cotidiana,
cosmológica, cultural e social das populações indígenas e ribeirinhas, desde já,
podemos visualizar a extinção de inúmeras espécies de animais e vegetais, nativos
da região dos entornos do Xingu, especialmente da Volta Grande, bem como a
extinção das populações tradicionais daquela área, que terão de buscar outras
formas de viver, provavelmente migrando para os centros urbanos e inchando ainda
mais os bolsões de pobreza presentes nas grandes cidades.
Flertando com a proposta teórica de Antonio Gramsci, nota-se que as
populações indígenas e ribeirinhas, envolvidas na questão da Belo Monte, tem
vivenciado, verdadeiramente, um processo de tomada de consciência de si e das
condições materiais de sua existência, compreendendo a relação entre humanos,
natureza e agências, relação esta proposta como tema deste trabalho.
As populações aqui citadas têm realizado estudos, por conta própria, dos
quais os resultados se opõe aos dos relatórios emitidos pela Usina e pelos órgãos
oficiais. Exemplo desses estudos é o “Monitoramento independente para registro de
impactos da UHE Belo Monte no território e no modo de vida do povo Juruna (Yudjá)
da Volta Grande do Xingu”, o qual possui informações bastante divergentes das
contidas no “Hidrograma de Consenso” proposto pela empresa responsável por Belo
Monte. Enquanto o “Hidrograma” afirma que as ações da usina têm obtido índices
sustentáveis e não tem prejudicado o meio ambiente, nem o ecossistema da região,
o “Monitoramento Independente” aponta para a mortalidade da fauna e da flora,
devido a mudança no curso natural do rio, diminuindo sua vazão. O “Monitoramento
Independente” chama atenção para a diminuição da produção do pescado e captura
de quelônios/tracajás, utilizados na alimentação.
Retomando a discussão, ainda sob o olhar de Gramsci, notamos a nítida
imposição da visão de mundo da burguesia, aqui representada pelos empresários da
Belo Monte, sobre os “dominados”, aqui encarnados pelos povos nativos da região,
por meio da ciência, da literatura e do aparato jurídico e estatal. A este fato, Gramsci
denomina de “Hegemonia Social”, sendo que, tal qual o autor descreve, os
intelectuais vêm organizando a teia de crenças e relações institucionais e sociais.
Por outro lado, vemos que, nesse caso, os “dominados”, como já exposto, já
conquistaram seus próprios intelectuais para combater a visão hegemônica.
Infelizmente todas essas atitudes ainda não surtiram o efeito esperado, pois se
analisarmos os fatos ocorridos após o advento da Belo Monte, várias famílias
ribeirinhas, moradoras de ilhas e margens do rio, foram expulsas para dar lugar ao
lago do Reservatório Xingu, sem garantia de manutenção de seu modo de vida.
Por fim, por meio das considerações aqui realizadas, percebemos que a
sociologia é uma disciplina privilegiada, no sentido de possibilitar a construção de
conhecimento a partir da reflexão, diálogo e análise da realidade. Temas como o do
meio ambiente, desigualdade social, trabalho, política, dentre tantos outros, podem
ser trabalhados em sala de aula, com ensino médio, educação profissionalizante,
graduação e educação de jovens e adultos, promovendo o conhecimento a partir da
desnaturalização e do estranhamento, levando os alunos a refletirem acerca desses
temas, a partir do senso comum e da relação com suas vivências, de maneira
imparcial, empática e equitativa. 
Necessário citar que há uma infinidade de estratégias que podem ser
utilizadas para o desenvolvimento das atividades, no âmbito da disciplina de
sociologia, como por exemplo, seminários, atividades lúdicas, passeios, visitas de
estudo, debates, filmes, vídeos, teatros, pesquisas de campo, pesquisas
bibliográficas, dentre outras.

2.1. ESTRATÉGIA PARA ABORDAGEM DO CASO DE BELO MONTE, EM SALA


DE AULA, EM TURMAS DO ENSINO MÉDIO:

No caso em tela, propõe-se como estratégia para abordagem do tema a


realização de seminário temático envolvendo os três anos do ensino médio. Cada
ano abordará a temática a partir de um ponto de partida, sendo que ao final do
trabalho todas as turmas se reúnem para apresentação das considerações
elencadas.
Como atividades a serem desenvolvidas em sala de aula e apresentadas no
seminário sugere-se:
- Ao primeiro ano: organização de exposição fotográfica com a temática “a
extinção da fauna e da flora na região de Belo Monte: efeito da interferência do
homem no meio ambiente”
- Ao segundo ano: Pesquisa e apresentação acerca dos impactos causados
pela Usina de Belo Monte na vida das populações indígenas e ribeirinhas da região,
enfatizando a economia e a cultura dessas populações.
- Ao terceiro ano: Pesquisa e apresentação sobre “como as teorias
sociológicas podem ser aplicadas na realização de uma análise sobre o caso de
belo monte”.
Ao professor, compete ser facilitador, mediador e orientador das atividades,
mapeando os conhecimentos prévios dos estudantes, referentes a compreensão
sobre a relação entre humanos, natureza e agências, por meio do levantamento de
questionamentos relacionados ao tema. Como exemplo dessa prática, podemos
afirmar que o professor pode questionar os estudantes sobre seu conhecimento
sobre a legislação ambiental ou mesmo a questão do meio ambiente, se utilizando
das teorias sociológicas ou de outras áreas do conhecimento, no intuito de instigar
os alunos e incentivá-los a discutir sobre o assunto.
Importante citar que o professor deve sempre se utilizar de imparcialidade e
posicionamento ético frente às demandas que podem surgir, sendo que o resultado
desse processo tende a ser a formação de cidadãos críticos e conscientes da
realidade que os cerca, o que contribuirá com o desenvolvimento de uma sociedade
mais justa.

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

O capitalismo é um sistema excludente em sua natureza, pois é baseado no


liberalismo burguês, que prega a não intervenção do estado na economia e, uma
vez que isto aconteça, o resultado são as inúmeras expressões da questão social
decorrentes deste processo, ou seja, o desemprego, a falta de oportunidades iguais
para todos, a fome, a pobreza, a exclusão social e outras.
O debate sobre a questão de Belo Monte vai muito além do simples discurso
acerca da necessidade de progresso na contemporaneidade. Se faz necessário
refletir sobre os impactos que esse progresso vai gerar no meio ambiente e, também
na sociedade.
Desconsiderar a cultura, o modo de vida e até mesmo a existência de
populações tradicionais, além de desconsiderar a existência de espécies animais e
vegetais, nativas de determinada região e essenciais para a manutenção de um
ecossistema é, no mínimo, crime ambiental e um crime contra a humanidade.
É necessário considerar até que ponto o progresso vale a pena e, também, é
imprescindível, ouvir as reivindicações de povos locais. Do contrário, esse progresso
não terá sentido ou valor para a humanidade.
No que se refere à Educação, podemos afirmar que ela pode ser um meio de
“libertação”, mas também pode ser um meio de reprodução dos interesses das
classes dominantes, dependendo do tipo de aluno que se pretende formar. Por isso,
em sala de aula, é extremamente necessário abordar e debater assuntos
relacionados às contradições existentes no modo de produção capitalista, pois,
como nos aponta Gramsci, se faz necessário que a população tome consciência de
si e das condições materiais de sua existência.
Por outro lado, essa tomada de consciência somente será alcançada quando
rompermos com o que Michel Foucaut chama de “escola como maquinaria
destinada a disciplinar corpos em ação”, se faz necessário romper com o paradigma
da escola enquanto espaço de manutenção da estrutura social, passando a um
modelo de formação humanística que favoreça o desenvolvimento de cidadãos
críticos e conscientes de sua realidade. Somente será possível uma profunda
mudança no sistema de ensino quando, como nos orienta Pierre Bourdieu, sejamos
capazes de desmistificar a neutralidade da instituição escolar, pois assim teremos
ferramentas para repensarmos e reorganizarmos sua configuração e dinâmica.

IV. REFERÊNCIAS

ALVES, Juliete Miranda. “Hidrelétrica de Belo Monte: a apresentação de um


projeto e as representações sociais que circulam em torno do conceito de
desenvolvimento”. ANPPAS, Florianópolis/SC, 2010. Disponível em:
<http://anppas.org.br/encontro5/cd/artigos/GT14-323-732-20100903185244.pdf>
Acesso em: 16/04/2019.

CAMPELO, Lilian. “Indígenas lançam relatório e contrapõem dados "oficiais" sobre


impactos de Belo Monte”. Brasil de Fato [online], publicado em 10 de agosto de
2018. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2018/08/10/indigenas-
lancam-relatorio-e-contrapoem-dados-oficiais-sobre-impactos-de-belo-monte/>
Acesso em: 16/04/2019.

CORREA, Sérgio Roberto Moraes; OLIVEIRA, Roberto Veras de. As lutas e


Resistências do Movimento Xingu Vivo Para Sempre diante do projeto
hidrelétrico Belo Monte: o padrão de desenvolvimento da Amazônia em disputa.
Disponível em: <https://www.anpocs.com/index.php/papers-39-
encontro/gt/gt31/9738-as-lutas-e-resistencias-do-movimento-xingu-vivo-para-
sempre-diante-do-projeto-hidreletrico-belo-monte-o-padrao-de-desenvolvimento-da-
amazonia-em-disputa/file> Acesso em: 16/04/2019.

FLEURY, Lorena Cândido; ALMEIDA, Jalcione. “A construção da usina


hidrelétrica de Belo Monte: conflito ambiental e o dilema do desenvolvimento”. In:
Ambiente & Sociedade. v. XVI, n. 4. São Paulo: out-dez. 2013. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/temas/artigos/2013_hidreletrica_belo_monte_ptbr.pdf> Acesso
em: 16/04/2019.

FLORESTI, Felipe. Estudo confirma a ameaça de Belo Monte à biodiversidade


do rio Xingu. Disponível em:
<https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/07/estudo-confirma-ameaca-
de-belo-monte-biodiversidade-do-rio-xingu.html> Acesso em: 16/04/2019.

GALILEU. “Ambientalistas tentam evitar que Belo Monte cause a seca do rio Xingu”.
Revista Galileu [online], publicado em 20 de setembro 2018. Disponível em:
<https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-
Ambiente/noticia/2018/09/ambientalistas-tentam-evitar-que-belo-monte-cause-seca-
do-rio-xingu.html> Acesso em: 16/04/2019.

GONZALEZ, Amelia. G1. “Indígenas do Xingu mostram os impactos de Belo Monte


sobre seu cotidiano”. G1 Natureza, em 15 de agosto 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/08/15/indigenas-do-
xingu-mostram-os-impactos-de-belo-monte-sobre-seu-cotidiano.ghtml> Acesso em:
16/04/2019.

__________, Amelia. “Relatora da ONU prova, em estudo, que indígenas são


guardiões da floresta”. G1 Natureza, publicado em 18 de julho de 2018.
Disponível: <https://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/relatora-da-
onu-prova-em-estudo-que-indigenas-sao-guardioes-das-florestas.ghtml> Acesso em:
16/04/2019.

MIORIM, Marina Araújo; ARAUJO, Marcele Juliane Frossard de. Sociologia da


Educação. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 184 p.

PEZZUTI, Juarez. CARNEIRO, Cristiane. MANTOVANELLI, Thais. GARZÓN,


Biviany Rojas. XINGU, o rio que pulsa em nós – Monitoramento independente para
registro de impactos da UHE Belo Monte no território e no modo de vida do povo
Juruna (Yudjá) da Volta Grande do Xingu. Altamira: ISA, 2018. Disponível em:
<https://www.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/nsa/arquivos/xing
u_o_rio_que_pulsa_em_nos.pdf> Acesso em: 16/04/2019.

SOCIOAMBIENTAL, Instituto. Xingu, o rio que pulsa em nós | Juruna denunciam


impactos de Belo Monte. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?
v=fh1mwlwOzLw> Acesso em: 16/04/2019.

Voo do Beija Flor. Belo Monte Depois da Inundação. 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=bw4eHUVlMAk> Acesso em: 16/04/2019.

TV Folha. Drone mostra área alagada para abastecer Belo Monte. 2018.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BCX2rpMFc0A> Acesso em:
16/04/2019.

TV Cultura Digital. Matéria de Capa - A Usina de Belo Monte. 2012. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=BsjxclUNHAY&t=454s> Acesso em: 16/04/2019.

Você também pode gostar