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A Audiência Pública:
Apresentação do empreendimento, realizada pela empresa Case Soluções
Ambientais, teve como objetivo mostrar o EIA-RIMA da Central Geradora Solar
fotovoltaica e seus diversos impactos.
Para a escolha do local, foram avaliados diversos critérios afim de selecionar a
região mais propícia e que cause o menor impacto possível, após a escolha o estudo
apresentado mostrou que existem áreas que serão diretamente afetadas e outras sofrerão
impacto indireto, porém não foram mostrados os níveis e diferenças das impactos na
prática, tendo em vista que outros aspectos possam sofrer mais ainda com essa diferença
de ambiente devido ao empreendimento.
Ao apresentar o meio-físico da região, em poucos momentos foi mostrado o real
impacto nas bacias hidrográficas, como também a quantidade de água que o
empreendimento necessitará. Assim como, não foi feito ou mostrado nenhum estudo
que os painéis fotovoltaicos sofram algum impacto negativo com relação a umidade do
local.
Pedro Fiuza Morais
Disciplina: Estudos de Impactos Ambientais
Docente: Cecília Calabuig
Ao apresentar o meio biótico com relação a flora, foram feitas campanhas de
expedição para analisar as espécies de plantas presentes e feita uma análise
bibliográfica, porém em não foram mostrados estudos profundos ou mostrado alguém
qualificado no bioma para realmente esclarecer e comprovar que não foram deixadas
nenhum tipo de espécie para trás.
Da mesma forma a Fauna, as campanhas realizadas mostram diversas espécies
encontradas, porém de forma muito superficial e com técnicas simples, as quais
necessitem de um período maior de analise para comprovar o estudo. Além disso, faltou
um esclarecimento maior de como será feito o remanejamento das espécies das regiões
mais afetadas pelo empreendimento.
Para os aspectos socioeconômicos, a apresentação do estudo, cita
constantemente a geração de trabalhos, porém esquecem de falar que os empregos
gerados são de mão de obra qualificada, o que se encontra com bastante dificuldade em
locais do interior, principalmente em regiões rurais, ou seja, muitas pessoas virão de
outras cidades ou estudos para pode trabalhar nesse local.
A apresentação focou, principalmente nos aspectos positivos, mesmo que em
muitas das vezes os pontos negativos foram quase que os mesmo (em quantidade), ou
seja, faltou sensibilidade para evidenciar e tratar com mais seriedade o verdadeiro
motivo de se fazer um estudo de impacto ambiental que é, diminuir os impactos
negativos e quando os pontos contra não são mostrados, passam desapercebidos.
Em muitos momentos, os dados mostrados na apresentação, não foram
esclarecidos, principalmente na apresentação de tabelas e gráficos que sequer foram
explicados, apenas mostrados, principalmente, quando nem era possível entender que
dados ali estavam. As avaliações de impactos apresentadas não foram mostrados seus
períodos e em poucos casos, citados se os impactos são causados durante a construção
ou depois.
Diante disso, a apresentação na audiência foi muito objetiva e pouco
esclarecedora no que diz respeito a aspectos de impactos ambientais e como fazer para
reduzi-los ou impedi-los. A pouca importância deles com apresentação dados e a falta
de elucidação dos pontos negativos mostraram que o estudo pode ser insuficiente e
pouco esclarecedor para justificar a construção do empreendimento.