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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO


AMBIENTE-PRODEMA
NÍVEL: MESTRADO E DOUTORADO
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE NO BRASIL
PROFESSOR: JOSÉ MACHADO MOITA NETO

ANÁLISE DOS VÍDEOS: DESEQUILÍBRIOS ECOSSISTÊMICOS NO MEIO


URBANO E RURAL

JOSEANE DE ARAÚJO ALMEIDA


LETÍCIA SOUSA DOS SANTOS FERREIRA
MANOEL DE JESUS NUNES DA COSTA JUNIOR
NEYLA CRISTIANE RODRIGUES DE OLIVEIRA

TERESINA-PI
2019
Vídeo: ESPAÇO GEOGRÁFICO URBANO

O vídeo mostra a importância do geoprocessamento no auxílio de descrever melhor o


espaço geográfico urbano de uma cidade. O presente vídeo inicia com entrevista de dois
pesquisadores da área de geoprocessamento, onde os mesmos comentam a respeito da
topografia, e o que ela pode influenciar na geografia urbana, eles dão exemplo da favela e
Paraisópolis, em São Paulo, onde o espaço geográfico urbano não é mais favorável. Os
pesquisadores ainda comentam sobre como calcular a população daquela região através do
geoprocessamento e retratar o espaço urbano dessa região tão populosa da cidade através de
mapas.
Diante do exposto, podem-se fazer as seguintes perguntas: qual a sua importância do
geoprocessamento e no que pode ajudar no espaço geográfico urbano das grandes cidades?
Como mapas podem ajudar os geógrafos a identificar melhor e com mais precisão um espaço
geográfico urbano?
De modo geral, em se tratando de um grande espaço urbano geograficamente diverso
utilizar mapas dentro de um contexto da geografia urbana é primordial e se faz necessário, pra
identificar possíveis problemas na complexa paisagem urbana, e o uso do geoprocessamento
dentro da área da Geografia influencia positivamente, sendo desse modo um auxílio para o
pesquisador. O vídeo traz uma abordagem da importância de como pesquisadores faz-se do
uso do geoprocessamento para elaboração de mapas cartográficos para se retratar uma
paisagem urbana.

Vídeo: AS TRANSFORMAÇÕES DA PAISAGEM RURAL

O vídeo inicia com o depoimento da professora Sueli Furlan do Departamento de


Geografia da USP, onde a mesma relata que no espaço rural, diferentemente do que ocorre no
espaço geográfico urbano, onde há prédios, asfalto, concreto, no espaço rural se vê muito
verde, solo, plantas que são utilizadas para o uso em geral. Na geografia rural (geografia
agrária), é caracterizando por outras formas e relações de trabalho, ou seja, as pessoas
trabalham cultivando a terra, diferente do que ocorre no espaço geográfico urbano, como foi
relatado e observado nos outros dois vídeos. O espaço escolhido no vídeo é a represa Billings
que localiza-se na APA Bororé-Colônia/SP
Diante dessa perspectiva, uma questão merece ser destacada, como o espaço
geográfico rural difere da geografia urbana, descrevendo assim aspectos pontuais e
importantes. E como o espaço geográfico rural é caracterizado?
A observação em torno de qualquer espaço geográfico é um requisito primordial na
vida de qualquer pesquisador, e no presente vídeo sobre as transformações ocorridas na
geografia da paisagem rural não é diferente; o que se faz importante relacionar aqui é a
valorização que esses espaços possui para o entorno da comunidade em que estão inseridas.
No vídeo, notou-se que uma boa parte de uma propriedade foi modificada, fazendo uma
ligação com o espaço geográfico urbano, ou seja, aqui se ver a abordagem que o vídeo tenta
mostrar-nos, ou seja, das muitas transformações que o espaço geográfico rural sofre ao longo
do tempo, algo que não acontecia tempos atrás, pois muitas pessoas preferiam uma vida mais
tranquila, e não dependiam de tantas transformações.

Vídeo: ESPAÇO URBANO SEGUNDO A GEOGRAFIA MARXISTA

No presente vídeo, o espaço geográfico urbano foi analisado através de uma outra
ótica, o da geografia marxista. No vídeo, o pesquisador convidado foi o professor Anselmo
Alfredo, da USP, o mesmo cita que há vários segmentos da geografia urbana, a que estuda a
rede, que estuda os grupos e lutas sociais, e etc. A geografia urbana estuda as contradições
postas pelo processo de valorização e crise do próprio capital. O vídeo cita as contradições e
críticas entre a Geografia tradicional e Geografia Marxista, onde esta preocupa-se mais sobre
as relações de trabalho, a sociedade e a natureza no espaço geográfico, ou seja, esta parte da
geografia procurou estudar a sociedade por meio das relações de trabalho e da apropriação
humana da natureza para produzir bens e serviços. Aqui a descrição do espaço geográfico é
que em qualquer geografia observa-se e o que é importante é como está inserido e distribuído
a geografia no espaço.
Diante do exposto, se fazem alguns questionamentos importantes: qual a diferença
entre a geografia tradicional e a geografia das lutas sociais (marxista)? Qual a importância do
setor imobiliário na produção do espaço geográfico urbano e no que ele pode influenciar?
Diante do vídeo, pode-se verificar e fazer uma crítica perante as diversas correntes que
fazem parte da Geografia e o modo de interpretar o espaço geográfico urbano; dentro de
várias correntes, a visão marxista se destaca atualmente, se contrapondo a geografia
tradicional, dentro desse contexto e da complexidade do espaço, a paisagem se insere unida às
relações sociais, onde estas seriam responsáveis pela formação do espaço geográfico. Diante
do contexto, o vídeo em questão tem uma abordagem sobre a visão da geografia tradicional
perante a geografia de lutas sociais (na visão de Marx).

Vídeo: BIOLOGIA GERAL: ECOSSISTEMAS

O ecossistema pode ser definido como um sistema aberto composto pelos


componentes bióticos e abióticos e todas as relações destes com o meio e entre si, interagindo
constantemente por meio de relações tróficas que funcionam por meio de um fluxo de energia
que é sempre unidirecional, e a cada nível trófico, menor é a energia disponível para o nível
seguinte, esse fluxo de energia é cíclico e inicia com os organismos produtores, os autótrofos,
segue para os consumidores, os seres heterótrofos e finalmente os seres decompositores que
transformam a matéria orgânica em inorgânica, fazendo com que a energia volte a ser
aproveitada pelos produtores, esse processo ocorre por meio de uma cadeia alimentar, a
interligação de várias cadeias alimentares formam as teias alimentares, outro processo
importante existente no ecossistema é o ciclo biogeoquímico que garante que os elementos
circulem indefinidamente pelo meio biótico e abiótico promovendo o seu reaproveitamento. O
ecossistema como um sistema aberto permite a importação e exportação de energia,
organismos e materiais, sendo assim, os ecossistemas possuem limites que os delimitam que
variam de acordo com a escala utilizada para cada objetivo que se pretende alcançar em
determinado estudo.
Diante do exposto, alguns questionamentos devem ser feitos: a) Como a energia entra
em um ecossistema? b) Qual o papel dos organismos decompositores no ecossistema? c) O
que são ecossistemas de transição? Exemplifique. d) Como as atividades antrópicas
interferem nas cadeias e teias alimentares?
Embora muitos progressos da nossa sociedade foram obtidos com os avanços
tecnológicos nós continuamos a depender totalmente dos ecossistemas para nos proporcionar
um clima estável, água limpa, alimentos, entre outros serviços. A abordagem que o vídeo faz
nos traz o conhecimento da interação dos organismos vivos e não vivos interagindo entre si
por meio de um perfeito equilíbrio que não interfere nos demais processos.

Vídeo: ESTRUTURA E DINÂMICAS DE ECOSSISTEMAS

São sistemas abertos que permitem a troca de matéria, energia e informações, além de
se reajustarem as condições ambientais. Na natureza temos os sistemas ecológicos, o
organismo, que consiste no conjunto de células, órgãos e tecidos. A população, organismo da
mesma espécie que podem reproduzir. A comunidade consiste no conjunto de populações,
que junto com os fatores abióticos constituem o ecossistema e por fim, a biosfera ou ecosfera.
Para Ecologia é importante estudar a distribuição, abundância e interação entre os organismos
e entre os organismos e o ambiente, que permitem entender a estrutura e funcionamento dos
ecossistemas. O ecossistema é a unidade natural de partes bióticas e abióticas, com interações
mútuas que consistem um sistema estável no qual ocorrem intercâmbios circular de matérias
unidirecional e dissipativo de energia. Os componentes bióticos podem ser autótrofos,
produzem seu próprio alimento (fotossíntese) e heterótrofos, que não produzem seu próprio
alimento. Na cadeia trófica o fluxo de energia é unidirecional têm-se os produtores primários
(plantas e algas), consumidores primários (herbívoros), consumidores secundários
(carnívoros) e decompositores para ciclagem dos nutrientes. As propriedades dos
ecossistemas são a resiliência, estabilidade e elasticidade.
Diante do que foi exposto acima, questionamentos são importantes: a) Qual a relação
entre os fatores bióticos e abióticos no funcionamento dos ecossistemas? b) Quais são os
componentes básicos de um ecossistema? c) Qual a importância da resiliência ambiental? d)
Qual a relação entre a Ecologia e as relações humanas?
A abordagem holística, ou seja, apresentar as partes para compreender o todo foi
importante para entender o funcionamento dos ecossistemas, suas estruturas e inter-relações
com o ambiente de forma mais simples. Principalmente, quando é feito uma analogia com um
sistema, que consiste no conjunto ou combinações de coisas ou partes de modo a formarem
um todo complexo ou unitário. Podendo ser fechado, sem intercâmbio com o ambiente
(máquinas e equipamentos) e aberto, quando ocorre troca regular de matéria, energia e
informações entre os seres vivos (aquário). Neste momento é possível perceber a dimensão
que determinado fator, seja abiótico ou biótico, possui na manutenção de um ecossistema.

Vídeo: BIOMAS DO BRASIL - AMBIENTES RURAIS

O vídeo trata-se de uma palestra ministrada pelo Ph.D. Luciano Martins Verdade,
dentro do Ciclo de Conferências BIOTA - Educação 2013. No mesmo é abordada a
diversidade de fauna em ambientes antrópicos rurais do Brasil, principalmente das paisagens
agrícolas do Estado de São Paulo (SP). O palestrante inicia o vídeo destacando o uso agrícola
da terra no Brasil. Ele cita que mais de um terço das áreas agrícolas brasileiras é ocupada por
pastagens (produção de gado), além de soja, cana-de-açúcar, silvicultura, dentre outros. No
decorrer do mesmo destaca algumas espécies de aves e mamíferos encontradas nos
remanescentes florestais de SP, bem como a variação das espécies está relacionada aos
padrões de distribuição e abundância das mesmas. Destaca também que o uso de inseticidas,
agrotóxicos, provocam sérias consequências no meio ambiente (solo, fauna, água). Por fim,
ele aponta a importância de se conhecer os padrões de biodiversidade e a inserção de uma
política ambiental para a conservação da fauna, incluindo os animais domésticos.
Diante do contexto, algumas questões a respeito do conteúdo se faz importantes: a) No
atual contexto nacional, como se encontra a distribuição de terra para o uso em atividades
agrícolas? b) Qual a relação existente entre heterogeneidade espacial e espaço temporal nos
padrões de biodiversidade? c) Por que é tão importante ter conhecimento dos padrões de
distribuição e abundâncias das espécies de uma determinada área?
O vídeo é apresentado em uma linguagem acessível para um público diversificado, do
qual se destacam estudantes tanto de nível médio como de graduação, docentes e
pesquisadores interessados nessa temática. Ter conhecimento da fauna presente nos ambientes
rurais antropizados é imprescindível para que pesquisadores elaborem e juntamente a órgãos
autorizados concretizem estratégias voltadas para a conservação das espécies nativas de cada
fitofisionomia. Com a concretização de tais estratégias, a divulgação do conhecimento acerca
da fauna dessas regiões, possivelmente, será mais relevante aos cidadãos brasileiros, o que
contribuirá para a preservação e valorização das espécies locais.

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