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TERESINA-PI
2019
Vídeo: ESPAÇO GEOGRÁFICO URBANO
No presente vídeo, o espaço geográfico urbano foi analisado através de uma outra
ótica, o da geografia marxista. No vídeo, o pesquisador convidado foi o professor Anselmo
Alfredo, da USP, o mesmo cita que há vários segmentos da geografia urbana, a que estuda a
rede, que estuda os grupos e lutas sociais, e etc. A geografia urbana estuda as contradições
postas pelo processo de valorização e crise do próprio capital. O vídeo cita as contradições e
críticas entre a Geografia tradicional e Geografia Marxista, onde esta preocupa-se mais sobre
as relações de trabalho, a sociedade e a natureza no espaço geográfico, ou seja, esta parte da
geografia procurou estudar a sociedade por meio das relações de trabalho e da apropriação
humana da natureza para produzir bens e serviços. Aqui a descrição do espaço geográfico é
que em qualquer geografia observa-se e o que é importante é como está inserido e distribuído
a geografia no espaço.
Diante do exposto, se fazem alguns questionamentos importantes: qual a diferença
entre a geografia tradicional e a geografia das lutas sociais (marxista)? Qual a importância do
setor imobiliário na produção do espaço geográfico urbano e no que ele pode influenciar?
Diante do vídeo, pode-se verificar e fazer uma crítica perante as diversas correntes que
fazem parte da Geografia e o modo de interpretar o espaço geográfico urbano; dentro de
várias correntes, a visão marxista se destaca atualmente, se contrapondo a geografia
tradicional, dentro desse contexto e da complexidade do espaço, a paisagem se insere unida às
relações sociais, onde estas seriam responsáveis pela formação do espaço geográfico. Diante
do contexto, o vídeo em questão tem uma abordagem sobre a visão da geografia tradicional
perante a geografia de lutas sociais (na visão de Marx).
São sistemas abertos que permitem a troca de matéria, energia e informações, além de
se reajustarem as condições ambientais. Na natureza temos os sistemas ecológicos, o
organismo, que consiste no conjunto de células, órgãos e tecidos. A população, organismo da
mesma espécie que podem reproduzir. A comunidade consiste no conjunto de populações,
que junto com os fatores abióticos constituem o ecossistema e por fim, a biosfera ou ecosfera.
Para Ecologia é importante estudar a distribuição, abundância e interação entre os organismos
e entre os organismos e o ambiente, que permitem entender a estrutura e funcionamento dos
ecossistemas. O ecossistema é a unidade natural de partes bióticas e abióticas, com interações
mútuas que consistem um sistema estável no qual ocorrem intercâmbios circular de matérias
unidirecional e dissipativo de energia. Os componentes bióticos podem ser autótrofos,
produzem seu próprio alimento (fotossíntese) e heterótrofos, que não produzem seu próprio
alimento. Na cadeia trófica o fluxo de energia é unidirecional têm-se os produtores primários
(plantas e algas), consumidores primários (herbívoros), consumidores secundários
(carnívoros) e decompositores para ciclagem dos nutrientes. As propriedades dos
ecossistemas são a resiliência, estabilidade e elasticidade.
Diante do que foi exposto acima, questionamentos são importantes: a) Qual a relação
entre os fatores bióticos e abióticos no funcionamento dos ecossistemas? b) Quais são os
componentes básicos de um ecossistema? c) Qual a importância da resiliência ambiental? d)
Qual a relação entre a Ecologia e as relações humanas?
A abordagem holística, ou seja, apresentar as partes para compreender o todo foi
importante para entender o funcionamento dos ecossistemas, suas estruturas e inter-relações
com o ambiente de forma mais simples. Principalmente, quando é feito uma analogia com um
sistema, que consiste no conjunto ou combinações de coisas ou partes de modo a formarem
um todo complexo ou unitário. Podendo ser fechado, sem intercâmbio com o ambiente
(máquinas e equipamentos) e aberto, quando ocorre troca regular de matéria, energia e
informações entre os seres vivos (aquário). Neste momento é possível perceber a dimensão
que determinado fator, seja abiótico ou biótico, possui na manutenção de um ecossistema.
O vídeo trata-se de uma palestra ministrada pelo Ph.D. Luciano Martins Verdade,
dentro do Ciclo de Conferências BIOTA - Educação 2013. No mesmo é abordada a
diversidade de fauna em ambientes antrópicos rurais do Brasil, principalmente das paisagens
agrícolas do Estado de São Paulo (SP). O palestrante inicia o vídeo destacando o uso agrícola
da terra no Brasil. Ele cita que mais de um terço das áreas agrícolas brasileiras é ocupada por
pastagens (produção de gado), além de soja, cana-de-açúcar, silvicultura, dentre outros. No
decorrer do mesmo destaca algumas espécies de aves e mamíferos encontradas nos
remanescentes florestais de SP, bem como a variação das espécies está relacionada aos
padrões de distribuição e abundância das mesmas. Destaca também que o uso de inseticidas,
agrotóxicos, provocam sérias consequências no meio ambiente (solo, fauna, água). Por fim,
ele aponta a importância de se conhecer os padrões de biodiversidade e a inserção de uma
política ambiental para a conservação da fauna, incluindo os animais domésticos.
Diante do contexto, algumas questões a respeito do conteúdo se faz importantes: a) No
atual contexto nacional, como se encontra a distribuição de terra para o uso em atividades
agrícolas? b) Qual a relação existente entre heterogeneidade espacial e espaço temporal nos
padrões de biodiversidade? c) Por que é tão importante ter conhecimento dos padrões de
distribuição e abundâncias das espécies de uma determinada área?
O vídeo é apresentado em uma linguagem acessível para um público diversificado, do
qual se destacam estudantes tanto de nível médio como de graduação, docentes e
pesquisadores interessados nessa temática. Ter conhecimento da fauna presente nos ambientes
rurais antropizados é imprescindível para que pesquisadores elaborem e juntamente a órgãos
autorizados concretizem estratégias voltadas para a conservação das espécies nativas de cada
fitofisionomia. Com a concretização de tais estratégias, a divulgação do conhecimento acerca
da fauna dessas regiões, possivelmente, será mais relevante aos cidadãos brasileiros, o que
contribuirá para a preservação e valorização das espécies locais.