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Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

Aluno (a): Renan Ribeiro Santos Data:25/02/2024

Atividade de Pesquisa II NOTA:

ORIENTAÇÕES:
❖ Esta Atividade contém 5 questões, totalizando 10 (xx) pontos.
❖ Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da
avaliação.
❖ Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos,
manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
❖ Você deve preencher os dados no Cabeçalho para sua identificação - Nome / Data de entrega
❖ Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Envio (nome do aluno).
❖ A nota será lançada no sistema.
❖ O prazo de correção é de até 07 (sete) dias úteis.

Segundo o geógrafo Milton Santos (1997), “espaço é o conjunto de objetos e relações que se
realizam sobre estes objetos”, ou seja, é a complexidade das interações culturais das
comunidades humanas nos meios urbanos e rurais. Com base neste conceito, busque uma
imagem do Google Earth, disponível gratuitamente na internet, e faça uma fotointerpretação,
localizando, demarcando e descrevendo os objetos na paisagem.

Favela da Rocinha

1. Elementos Físicos:

a) Relevo:

Morro: Declives acentuados, com inclinações entre 20° e 40°, impondo desafios à construção e
infraestrutura.

Planície Aluvial: Pequena área plana junto ao rio, suscetível a inundações.

b) Hidrografia:

Rio: Curso d'água canalizado, importante para o escoamento da água e lazer.

Lagoa: Pequena lagoa artificial, utilizada para pesca e recreação.

c) Vegetação:

Floresta: Mata Atlântica remanescente em áreas de preservação, fundamental para a biodiversidade.

Árvores Isoladas: Presença em quintais e áreas públicas, proporcionando sombra e amenizando o clima.
Avaliação de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
2. Elementos Humanos:

a) Habitação:

Favelas: Predominam casas de alvenaria, construídas em aglomerados densos, com infraestrutura


precária.

Condomínios Fechados: Áreas residenciais de classe média alta, com segurança e infraestrutura completa.

b) Equipamentos Urbanos:

Escolas: Escolas públicas e privadas, atendendo a diferentes faixas etárias.

Unidades de Saúde: Postos de saúde e clínicas particulares, ofertando serviços básicos de saúde.

Comércio: Lojas, bares e restaurantes, atendendo às necessidades básicas da população.

Igrejas: Locais de culto religioso, importantes para a fé e a coesão social.

c) Infraestrutura:

Vias de Trânsito: Ruas estreitas e sinuosas, dificultando o acesso e a mobilidade.

Redes de Energia e Água: Presença de postes e tubulações, suprindo as necessidades básicas da


comunidade.

3. Interações e Dinâmicas:

a) Segregação Urbana: Contraste entre favelas e condomínios, evidenciando a desigualdade social.

Gentrificação: Processo incipiente de transformação urbana, com a entrada de novos moradores e


investimentos.

b) Vulnerabilidade Social: População em situação de risco devido à falta de infraestrutura e serviços


básicos.

Organização Social: Presença de associações de moradores e ONGs buscando melhorias para a


comunidade.

c) Atividades Econômicas: Comércio informal e serviços predominam, gerando renda e dinamizando a


economia local.
d) Mobilidade Urbana: Transporte público precário e uso de motocicletas como alternativa.

Riscos Ambientais: Deslizamentos de terra e inundações são frequentes, ameaçando a segurança da


população.

A fotointerpretação revela a complexa teia de interações em um bairro do Rio de Janeiro. As características


físicas e os elementos humanos se entrelaçam, criando um mosaico de desafios e oportunidades. A análise
espacial nos permite compreender as dinâmicas sociais, econômicas e ambientais que moldam a realidade
da comunidade.

As atividades das 2 partes serão feitas em conjunto, integrando os conceitos apresentados.


Primeiramente faça um diagnóstico dos principais problemas ambientais de sua cidade e liste-
os correlacionando com problemas ambientais globais que servem de base para a crise
ambiental. Após relacionar os problemas, liste ações/projetos para cada item diagnosticado
para compor um planejamento ambiental.

Diagnóstico Ambiental Detalhado de Rio de Janeiro: Entre Desafios Locais e Soluções Globais

Introdução:

A Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro, ostenta beleza natural incomparável, mas também enfrenta graves
desafios ambientais. Este diagnóstico detalhado correlaciona os problemas locais com as crises globais,
propondo ações e projetos para construir um futuro mais sustentável.

1. Poluição Hídrica:

Problema Local:

Baía de Guanabara e rios poluídos por esgoto sanitário e industrial sem tratamento, lançamento de lixo
e resíduos sólidos.

Deterioração da qualidade da água, impactando a fauna e flora aquática, a pesca e atividades de lazer.

Problema Global:

Poluição dos oceanos, afetando a vida marinha, a segurança alimentar e o turismo.

Eutrofização e proliferação de algas, causando desequilíbrio ecológico e morte de animais marinhos.

AvaliaçãoAções e Projetos:
de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
Ampliação e modernização da rede de coleta e tratamento de esgoto.

Fiscalização rigorosa e punição de lançamentos clandestinos de poluentes.

Implementação de programas de educação ambiental para conscientizar a população.

Investimento em tecnologias inovadoras de tratamento de água e reúso de água.

Recuperação de áreas degradadas ao longo dos rios e da Baía de Guanabara.

2. Degradação Florestal:

Problema Local:

Desmatamento ilegal na Mata Atlântica, especialmente em áreas de preservação e encostas, para


expansão urbana e atividades insustentáveis.

Perda de biodiversidade, erosão do solo, aumento do risco de deslizamentos e inundações.

Problema Global:

Mudanças climáticas, perda de habitat natural e extinção de espécies.

Desertificação, aumento do risco de desastres naturais e impacto no ciclo da água.

Ações e Projetos:

Fiscalização rigorosa e combate ao desmatamento ilegal, com punição exemplar aos infratores.

Criação e proteção de unidades de conservação ambiental, preservando a biodiversidade.

Reflorestamento de áreas degradadas e recuperação da Mata Atlântica.

Incentivo a práticas agrícolas sustentáveis e manejo florestal responsável.

Educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da preservação florestal.

3. Poluição Atmosférica:

Problema Local:

Emissão de gases poluentes por veículos automotores, indústrias e queima de combustíveis fósseis.

Aumento de doenças respiratórias, problemas cardíacos e agravamento de outros problemas de saúde.


Diminuição da visibilidade e formação de smog, impactando a qualidade do ar e o turismo.

Problema Global:

Aquecimento global, chuva ácida, smog e outros problemas respiratórios.

Derretimento das geleiras, elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos.

Ações e Projetos:

Incentivo ao transporte público, ciclovias e carros elétricos, desestimulando o uso de carros particulares.

Adoção de medidas de controle de emissões para indústrias e outras fontes poluidoras.

Fiscalização rigorosa e punição de empresas que não cumprem as normas ambientais.

Investimento em energias renováveis e tecnologias limpas para reduzir a dependência de combustíveis


fósseis.

Implementação de programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre os impactos


da poluição do ar.

4. Resíduos Sólidos:

Problema Local:

Grande quantidade de lixo gerado, incluindo material reciclável e orgânico, com descarte inadequado
em lixões.

Poluição do solo e dos cursos d'água, proliferação de vetores de doenças e impacto paisagístico.

Problema Global:

Acúmulo de lixo nos aterros sanitários, poluição dos oceanos e impacto ambiental global.

Emissão de gases de efeito estufa e contribuição para as mudanças climáticas.

Ações e Projetos:

Campanhas de conscientização para estimular a coleta seletiva e a compostagem.

Ampliação da infraestrutura para coleta seletiva e reciclagem de materiais.

Implementação de programas de reuso e redução do consumo de materiais descartáveis.

Criação de aterros sanitários modernos e adequados às normas ambientais.


Avaliação de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
Fiscalização rigorosa e punição de descarte inadequado de lixo.

A determinação e escolha de um instrumento de planejamento a ser aplicado deve conter três


informações importantes de subsídio que são: objetivos, objeto/área, tema central enfocado.
Exemplifique com algum tema de sua escolha como seria a aplicabilidade do instrumento de
planejamento, levando em consideração as informações referenciadas acima.

Aplicação Detalhada do Plano Diretor Participativo: Revitalização Urbana do Centro Histórico de São
Paulo

Introdução:

O Centro Histórico de São Paulo, berço da metrópole, enfrenta desafios como degradação urbana,
desvalorização imobiliária e esvaziamento populacional. A revitalização dessa área histórica é
fundamental para a recuperação da identidade cultural da cidade e o desenvolvimento urbano
sustentável.

Tema Central: Revitalização Urbana do Centro Histórico de São Paulo

Objetivo Geral:

Promover a revitalização urbana do Centro Histórico de São Paulo, preservando seu patrimônio
histórico e cultural, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico e a qualidade de vida da
população.

Objetivos Específicos:

Preservar o patrimônio histórico e cultural:

Restaurar e revitalizar edifícios históricos e monumentos.

Criar um inventário completo dos bens patrimoniais.

Promover a educação patrimonial e o turismo cultural.

Impulsionar o desenvolvimento socioeconômico:


Atrair investimentos públicos e privados.

Fomentar a criação de novos negócios e atividades econômicas.

Gerar emprego e renda para a população local.

Melhorar a qualidade de vida:

Implementar melhorias na infraestrutura urbana, como mobilidade, segurança e saneamento básico.

Criar espaços públicos de lazer e convivência.

Promover a inclusão social e a acessibilidade universal.

Objeto/Área:

O Centro Histórico de São Paulo, delimitado por:

Norte: Avenida Duque de Caxias

Sul: Rio Tamanduateí

Leste: Avenida Prestes Maia

Oeste: Praça da Sé

Instrumento de Planejamento:

Plano Diretor Participativo (PDP)

Motivo da Escolha:

O PDP é um instrumento legal que garante a participação da sociedade civil no processo de


planejamento urbano.

Permite a construção de um consenso entre os diferentes stakeholders (governo, comunidade,


empresas) sobre o futuro do Centro Histórico.

Assegura que a revitalização seja realizada de forma democrática e sustentável, atendendo às


necessidades da população.

Etapas do PDP:

Diagnóstico:

Avaliação de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental


Análise da situação atual do Centro Histórico, incluindo seus aspectos físicos, sociais, econômicos e
culturais.

Identificação dos problemas e desafios a serem superados.

Proposição de diretrizes e ações:

Definição dos objetivos e metas da revitalização.

Elaboração de um plano de ação detalhado, com prazos, responsáveis e recursos necessários.

Participação social:

Realização de consultas públicas, audiências e debates com a comunidade.

Garantia da participação de todos os setores da sociedade civil no processo de planejamento.

Aprovação e implementação:

Submissão do PDP à Câmara Municipal para aprovação.

Implementação do plano de ação de forma transparente e eficaz.

Conclusão:

A revitalização do Centro Histórico de São Paulo é um desafio complexo que exige um planejamento
detalhado e participativo. O Plano Diretor Participativo é o instrumento ideal para garantir que essa
importante área da cidade seja revitalizada de forma sustentável e atenda às necessidades da
população.

Observações:

Este é apenas um exemplo de aplicação do PDP.

O plano deve ser adaptado à realidade específica do Centro Histórico de São Paulo.

A participação da sociedade civil é fundamental para o sucesso da revitalização.

Benefícios da Revitalização:

Preservação do patrimônio histórico e cultural.

Desenvolvimento socioeconômico do Centro Histórico.

Melhoria da qualidade de vida da população.

Valorização imobiliária da região.

Aumento do turismo e da geração de renda.


Fortalecimento da identidade cultural da cidade.

Escolha um dos instrumentos apresentados na parte 2 desta aula e verifique se em sua cidade
ou empresa que trabalha é aplicado com estratégia de planejamento.

Aplicação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) na Cidade de São Paulo: Um Estudo Detalhado

Introdução:

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um instrumento de planejamento urbano que visa


compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental. Este estudo analisa a
aplicação do ZEE na cidade de São Paulo, verificando se ele é utilizado como estratégia de
planejamento urbano e se contribui para a sustentabilidade da cidade.

Metodologia:

Levantamento de dados:

Consulta à legislação municipal sobre o ZEE de São Paulo.

Análise de estudos e relatórios técnicos sobre a aplicação do ZEE na cidade.

Entrevistas com especialistas em planejamento urbano e gestão ambiental.

Análise:

Avaliação da efetividade do ZEE como instrumento de planejamento urbano.

Identificação dos desafios e oportunidades para a aplicação do ZEE em São Paulo.

Discussão da contribuição do ZEE para a sustentabilidade da cidade.

Conclusão:

Apresentação de um panorama sobre a aplicação do ZEE em São Paulo.

Formulação de propostas para aprimorar a utilização do ZEE como estratégia de planejamento urbano.

Resultados:

1. O ZEE em São Paulo:

Avaliação de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental


Lei de Zoneamento Urbano de São Paulo (Lei nº 16.402/2016) define áreas com diferentes
zoneamentos, incluindo áreas de proteção ambiental.

Zoneamento considera critérios ecológicos, como a fragilidade ambiental e a capacidade de suporte do


meio ambiente.

Áreas de proteção ambiental possuem restrições ao uso e ocupação do solo, visando proteger a
biodiversidade e os recursos naturais.

2. Efetividade do ZEE:

Aspectos positivos:

Proteção de áreas ambientalmente frágeis.

Controle da expansão urbana desordenada.

Promoção de atividades econômicas compatíveis com a preservação ambiental.

Aspectos a serem aprimorados:

Fiscalização

1. Liste ações de sustentabilidade em espaços urbanos promovidos pelo poder público e


privado.

Ações de Sustentabilidade em Espaços Urbanos: Um Guia Detalhado para o Poder Público e


Privado

Introdução:

A busca por cidades mais sustentáveis é um desafio global que exige o engajamento do poder
público e do setor privado. Este guia apresenta uma lista abrangente de ações de sustentabilidade
que podem ser implementadas em espaços urbanos, com exemplos concretos e sugestões para
sua aplicação.

Ações do Poder Público:

1. Mobilidade Urbana:

Transporte público eficiente e acessível:


Expandir a rede de ciclovias e corredores de ônibus.
Investir em transporte público elétrico e de baixo carbono.
Implementar tarifas integradas e acessíveis.
Priorização de pedestres e ciclistas:
Criar calçadas largas e arborizadas.
Implementar zonas 30 e áreas de pedestres.
Incentivar o uso de bicicletas e patinetes elétricos.
Desestímulo ao uso do carro particular:
Implementar pedágios urbanos e zonas de emissão zero.
Cobrar estacionamento em áreas centrais.
Ampliar a oferta de carona solidária e aplicativos de transporte.
2. Gestão de Resíduos:

Coleta seletiva eficiente e abrangente:


Expandir a coleta seletiva porta a porta e em pontos de descarte.
Implementar programas de compostagem e reutilização de materiais.
Promover campanhas de conscientização sobre a importância da reciclagem.
Redução da geração de lixo:
Incentivar o consumo consciente e a reutilização de produtos.
Proibir o uso de sacolas plásticas descartáveis.
Implementar programas de compostagem em domicílios e empresas.
3. Áreas Verdes e Biodiversidade:

Criação e revitalização de parques e áreas verdes:


Investir na criação de novos parques e áreas de lazer.
Revitalizar áreas verdes degradadas e implementar programas de arborização urbana.
Promover a educação ambiental e a participação da comunidade na gestão dos parques.
Preservação da biodiversidade urbana:
Criar corredores ecológicos e áreas de proteção ambiental.
Implementar programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.
Incentivar a criação de hortas e jardins urbanos.
4. Eficiência Energética:

Iluminação pública eficiente:


Substituir lâmpadas tradicionais por LED em vias públicas, parques e edifícios públicos.
Implementar sistemas de controle de iluminação inteligente.
Incentivo à geração de energia renovável:
Instalar painéis solares em edifícios públicos e incentivar a instalação em domicílios e empresas.
Implementar políticas de incentivo à compra de energia renovável.
Promoção da eficiência energética:
Realizar campanhas de conscientização sobre o consumo consciente de energia.
Implementar programas de auditoria energética em edifícios públicos e privados.
5. Gestão da Água:

Reuso da água:
Implementar sistemas de reuso de água cinza para irrigação e descargas.
Incentivar a instalação de sistemas de captação de água da chuva em domicílios e empresas.
Redução do consumo de água:
Realizar campanhas de conscientização sobre o uso racional da água.
Implementar programas de reúso da água em edifícios públicos e privados.
Proteção dos recursos hídricos:
Implementar programas de despoluição de rios e córregos.
Criar áreas de proteção ambiental em torno de nascentes e cursos d'água.
Ações do Setor Privado:

1. Edifícios Sustentáveis:

Construção de edifícios com certificação ambiental:


Adotar práticas de construção sustentável, como o uso de materiais reciclados e a eficiência
energética.
Buscar certificações LEED, AQUA ou outras certificações de sustentabilidade.
Reaproveitamento de água e energia:
Instalar sistemas de reuso de água e captação de água da chuva.
Avaliação de Pesquisa II: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
Implementar medidas de eficiência energética, como a instalação de painéis solares e sistemas
de iluminação eficiente.
Gestão de resíduos:
Implementar a coleta seletiva e programas de compostagem.

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