Análise de Combustíveis

Aluno (a): Renan Ribeiro Santos Data: 24 /02 /2024

Atividade de Pesquisa NOTA:

ORIENTAÇÕES:
v Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da
avaliação.
v Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos,
manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
v Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
v As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta.
v Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
v Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!

1. Com base no material de aula, detalhe sobre amostra-testemunha: direito do posto

revendedor de combustíveis.

A amostra-testemunha, também conhecida como contraprova, é um direito fundamental do

posto revendedor de combustíveis, previsto na Lei do Petróleo (Lei nº 9.478/1997) e na
Resolução ANP nº 41/2013. Ela consiste na coleta de uma porção do combustível no momento
da entrega pelo distribuidor, garantindo ao posto a possibilidade de realizar análises
posteriores para verificar a qualidade do produto recebido.

2. Detalhe o passo a passo (procedimento) da análise de campo na gasolina C: teor de

etanol anidro combustível (EAC) na gasolina.
Materiais:

Proveta graduada de 100 mL;

Solução de cloreto de sódio (NaCl) a 20% em massa;
Pipeta de 50 mL;
Béquer de 100 mL;
Termômetro;
Amostra de gasolina C;
Luvas de proteção;
Óculos de proteção.
Procedimento:

1. Preparação:

Lavar e secar a proveta graduada e o béquer.

Preparar a solução de cloreto de sódio a 20% em massa, dissolvendo 20 g de NaCl em 80 mL de água
destilada.
Ajustar a temperatura da solução de NaCl para 20°C.
Usar luvas e óculos de proteção durante todo o procedimento.
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 2. Medição da Gasolina:

Com a pipeta, transferir 50 mL da amostra de gasolina C para o béquer.

3. Mistura com Solução de NaCl:

Adicionar cuidadosamente 50 mL da solução de NaCl a 20% ao béquer, contendo a gasolina.

Misturar suavemente as duas soluções por inversões sucessivas do béquer, evitando agitação
enérgica.
4. Leitura do Volume da Camada Aquosa:

Deixar a mistura em repouso por 10 minutos em superfície plana e nivelada, para permitir a
separação completa das fases.
Anotar o volume da camada aquosa (etanol e água) na proveta graduada, com aproximação de 0,5
mL.
5. Cálculo do Teor de Etanol:

Utilizar a seguinte fórmula para calcular o teor de etanol anidro (EAC) na gasolina:
EAC = (V / 50) * 100
Onde:

EAC: Teor de etanol anidro em % vol.

V: Volume da camada aquosa em mL.
6. Interpretação dos Resultados:

O teor de etanol anidro na gasolina C deve estar entre 26% e 28% vol., conforme a Resolução ANP nº
41/2013.
Se o valor obtido estiver fora da faixa especificada, a gasolina está fora dos padrões de qualidade.
Observações:

A temperatura da solução de NaCl e da gasolina C deve ser de 20°C durante a análise.

A leitura do volume da camada aquosa deve ser feita com cuidado, observando a parte inferior do
menisco.
É importante seguir as normas de segurança durante a manipulação dos produtos químicos.

3. Pesquise e descreva sobre as diretrizes e objetivo da Lei nº 9.847, de 26 de outubro de

1999 – fiscalização das atividades do abastecimento nacional de combustíveis.
A Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, dispõe sobre a fiscalização das atividades relativas ao
abastecimento nacional de combustíveis, estabelecendo diretrizes e sanções administrativas. A
fiscalização é realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e visa
garantir o abastecimento regular, seguro e com preços justos para a população.

Diretrizes da Fiscalização:

Preventiva: Busca evitar infrações através da orientação e do acompanhamento das atividades dos
agentes do mercado.
Repressiva: Investiga e pune infrações à legislação, aplicando sanções administrativas.
Eficiente: Utiliza métodos e procedimentos modernos para garantir a efetividade da fiscalização.
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 Transparente: As ações da ANP são públicas e os agentes do mercado têm acesso às informações
sobre a fiscalização.
Objetivo da Fiscalização:

Garantir a qualidade dos combustíveis: A ANP verifica se os combustíveis comercializados estão em

conformidade com as normas e especificações técnicas.
Evitar a adulteração e a fraude: A fiscalização combate a adulteração e a fraude no mercado de
combustíveis, protegendo os consumidores.
Assegurar a livre concorrência: A ANP garante que os agentes do mercado atuem de forma
competitiva, evitando práticas abusivas e cartelização.
Proteger o meio ambiente: A fiscalização verifica se as atividades do setor de combustíveis estão em
conformidade com a legislação ambiental.
Sanções Administrativas:

A ANP pode aplicar diversas sanções administrativas em caso de infrações à Lei nº 9.847/1999, como:

Advertência: Notificação ao infrator para que ele regularize sua situação.

Multa: Penalidade pecuniária de valor variável de acordo com a gravidade da infração.
Apreensão de produtos: Apreensão de combustíveis e outros produtos que estejam em desacordo
com a legislação.
Interdição de estabelecimento: Suspensão das atividades do estabelecimento por tempo
determinado.
Cassação de licença: Cancelamento da licença de funcionamento do estabelecimento.

4. O cadastro do PRC deve estar sempre atualizado. As alterações de cadastro deverão ser
realizadas também por meio do sistema SRD-PR, observados quais situações?
Situações que exigem a atualização do Cadastro no PRC via SRD-PR:

1. Mudanças na Empresa:

Alteração da Razão Social: Mudança do nome oficial da empresa.

Alteração do CNPJ: Mudança do número de identificação da empresa.
Alteração do Endereço: Mudança do local de funcionamento da empresa.
Alteração da Estrutura Societária: Mudança na composição societária da empresa, como entrada ou
saída de sócios.
Alteração dos Quadros Sociais: Mudança nos dados dos administradores da empresa.
Inclusão ou Exclusão de Atividades: Início ou término de atividades relacionadas à distribuição de
combustíveis.
Alteração da Responsabilidade Técnica: Mudança do responsável técnico pela empresa.
2. Mudanças nos Produtos:

Inclusão de Novos Produtos: Início da comercialização de novos tipos de combustíveis ou derivados.

Exclusão de Produtos: Término da comercialização de algum tipo de combustível ou derivado.
Alteração das Especificações de Produtos: Mudança nas características de um produto
comercializado.
3. Mudanças nas Instalações:

Abertura de Novas Unidades: Início da operação em um novo posto de combustíveis ou depósito.

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 Fechamento de Unidades: Término da operação em um posto de combustíveis ou depósito.
Alteração das Instalações Existentes: Modificações na estrutura física de um posto de combustíveis ou
depósito.
4. Mudanças nos Responsáveis:

Alteração do Procurador: Mudança do representante legal da empresa.

Alteração do Preposto: Mudança do responsável pela operação de um posto de combustíveis ou
depósito.
5. Outras Situações:

Alteração de Dados Cadastrais: Mudança de telefone, e-mail ou outros dados de contato da empresa.
Regularização de Pendências: Regularização de pendências junto à ANP.

5. Quais são os procedimentos observados pela ANP ou por órgãos públicos conveniados
para realizar a desinterdição do Posto Revendedor?
Para solicitar a desinterdição, o posto revendedor deve:

Identificar e corrigir as causas da interdição: O posto deve identificar as irregularidades que

motivaram a interdição e tomar as medidas necessárias para corrigi-las.
Reunir a documentação necessária: A documentação exigida para a desinterdição pode variar
de acordo com o motivo da interdição e com o órgão responsável. Consulte o órgão
responsável pela interdição para obter a lista completa de documentos.
Protocolo do pedido de desinterdição: O pedido de desinterdição deve ser protocolado no
órgão responsável pela interdição. O protocolo pode ser feito online, presencialmente ou por
meio de correio.
Pagamento de taxas: Em alguns casos, pode ser necessário pagar taxas para a desinterdição
do posto.
Vistoria do posto: O órgão responsável pela interdição realizará uma vistoria no posto para
verificar se as irregularidades foram corrigidas.

6. Para instalar um PRC, é necessário licenciamento ambiental. A Resolução nº 273, de 29

de novembro de 2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), trata do
licenciamento prévio do órgão ambiental competente para localização, construção,
instalação, modificação, ampliação e operação de postos revendedores. Quais são as outras
medidas ambientalmente obrigatórias?

1. Licenciamento Ambiental:

Resolução CONAMA nº 273/2000: Define o procedimento para licenciamento ambiental de PRCs.

Tipos de Licenciamento:
Licenciamento Prévio (LP): Autoriza a localização e instalação do PRC.
Licença de Operação (LO): Autoriza a operação do PRC.
Documentos Necessários:
Requerimento de Licenciamento;
Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), quando necessário;
Certidões e licenças;
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 Outros documentos específicos do órgão ambiental.
2. Zoneamento e Uso do Solo:

Verificação da Conformidade com o Zoneamento: O PRC deve estar em conformidade com o

zoneamento urbano e com as leis de uso do solo do município.
Consulta à Prefeitura Municipal: Obtenção de informações sobre o zoneamento e as normas de
uso do solo.
3. Controle de Emissões Atmosféricas:

Prevenção da Poluição do Ar: Adoção de medidas para evitar a emissão de gases e partículas
poluentes.
Equipamentos de Controle: Instalação de equipamentos para reduzir as emissões, como filtros e
sistemas de recuperação de vapor.
Monitoramento da Qualidade do Ar: Realização de análises para verificar a qualidade do ar na
área do PRC.
4. Controle de Emissões Sonoras:

Prevenção da Poluição Sonora: Adoção de medidas para evitar a emissão de ruídos excessivos.
Isolamento Acústico: Instalação de barreiras acústicas e outros dispositivos para reduzir o ruído.
Monitoramento da Qualidade do Som: Realização de medições para verificar a qualidade do som
na área do PRC.
5. Gerenciamento de Resíduos Sólidos:

Segregação dos Resíduos: Separação dos diferentes tipos de resíduos gerados no PRC
(domésticos, industriais, perigosos).
Armazenamento Adequado: Armazenamento dos resíduos em local apropriado e seguro.
Destinação Final Correta: Contratação de empresas especializadas para o transporte e descarte
dos resíduos.
6. Controle de Emissões de Efluentes:

Tratamento de Efluentes: Implementação de sistema de tratamento de efluentes gerados no PRC

(lavagem de tanques, água de chuva).
Descarte Correto dos Efluentes: Descarte dos efluentes tratados na rede pública de esgoto ou em
outro sistema adequado.
7. Plano de Gerenciamento de Riscos:

Elaboração do Plano: Elaboração de plano para prevenir e controlar acidentes e minimizar os

impactos ambientais.
Medidas de Prevenção: Identificação e implementação de medidas para prevenir acidentes, como
treinamento de funcionários e instalação de equipamentos de segurança.
Plano de Resposta a Emergências: Definição de ações a serem tomadas em caso de acidentes.
8. Monitoramento Ambiental:

Realização de Monitoramentos: Monitoramento periódico da qualidade do ar, água, solo e ruído

na área do PRC.
Análise dos Resultados: Análise dos resultados do monitoramento para verificar a efetividade das
medidas de controle ambiental.

Avaliação de Pesquisa: Análise de Combustíveis

 Ações Corretivas: Implementação de ações corretivas quando os resultados do monitoramento
indicarem a necessidade.
9. Responsabilidade Social:

Implementação de Ações Sociais: Adoção de medidas para beneficiar a comunidade local, como
programas de educação ambiental e geração de empregos.
Diálogo com a Comunidade: Manutenção de um canal de diálogo aberto com a comunidade local
para discutir os impactos do PRC e as medidas de mitigação.
10. Cumprimento da Legislação:

Atenção à Legislação Ambiental: Cumprimento de todas as leis e normas ambientais federal,

estadual e municipal.
Acompanhamento das Mudanças na Legislação: Monitoramento das mudanças na legislação
ambiental para garantir a adequação do PRC.

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