Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marcia Marques1
Resumo - A identificação das diversas causas (de natureza física e sócio-econômica) de origem antrópica
responsáveis pela degradação dos recursos hídricos e o conhecimento das inter-relações entre as mesmas,
constitui-se em abordagem analítica importante na elaboração de diagnósticos, identificação de tendências e
construção de cenários, formulação de políticas e elaboração de planos de ação estratégica eficientes. No
presente trabalho é proposto um modelo conceitual para a análise da cadeia causal da degradação dos
recursos hídricos e recursos vivos associados. Tal modelo está sendo adotado pelo projeto das Nações
Unidas Global International Water Assessment - GIWA, PNUMA/ GEF. Os componentes do modelo, assim
como a abordagem metodológica utilizada são apresentados, definidos e exemplificados. As diversas causas
são organizadas em categorias três categorias básicas: causas imediatas, causas setoriais e causas raízes. As
inter-relações entre as mesmas, assim como as vantagens e limitações do modelo proposto são abordadas.
Abstract - The identification of the different physical and societal causes including driving forces
responsible for water resources and associated living resources degradation, as well as the recognition of
existing inter-connections among them are important elements of the analytical approach required for
diagnosis, identification of trends (scenario construction) and formulation of efficient policies and strategic
action plans. This paper presents a conceptual model for Causal Chain Analysis tailored for environmental
problems associated to water resources. The model has been proposed to the UN project Global
International Water Assessment-GIWA, UNEP/GEF. The components of the model, as well as the
methodological approach for model construction are defined and illustrated with examples. The causes are
organized in three categories: immediate causes, sectoral causes and root causes. Inter-connections among
these categories, as well as advantages and limitations of the proposed model are addressed.
1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; Depto de Eng. Sanitária & Ambiental; São Francisco Xavier 524
5o A sala 5024 Maracanã; 20559-900; RJ; Brasil; tel: 021-9852-2345; fax: 021-2511-6611; marciam@uerj.br
1
INTRODUÇÃO
A utilização dos recursos hídricos vem ocorrendo de forma não sustentável na grande maioria
das bacias hidrográficas. Evidências apontam para degradação crescente dos mesmos, devido às
ações de origem antrópica, resultando em alteração de vazões, rebaixamento de lençol freático,
poluição, modificação e perda de habitats e comprometimento dos estoques pesqueiros. As ações
com o objetivo de reverter esse quadro, via de regra, concentram-se na remoção dos sintomas,
sendo que as diversas causas de natureza sócio-econômica responsáveis pela degradação ambiental
não são, na maioria das vezes, investigadas. Diversos fatores respondem pela ausência de análises
mais conclusivas acerca das pressões antrópicas em vários níveis que atuam sobre os recursos
hídricos. Dentre estes, destacam-se em primeiro lugar, a complexidade intrínseca ao tema e em
segundo, a ausência de ferramentas adequadas.
2
impactos ambientais, sócio-econômicos e suas causas, constituídos por uma bacia hidrográfica e
seus componentes ou uma faixa costeira de interação continente-mar e seus componentes.
A cadeia causal é constituída de uma série de afirmativas que ligam as diferentes causas de
um dado problema ambiental aos seus efeitos (MARQUES & HOGLAND, 2000; MARQUES,
2002). A análise da cadeia causal tem sido utilizada de forma sistemática em anos recentes, para
diagnóstico das causas responsáveis pela perda da biodiversidade (STEDMAN - EDWARDS,
1998; WOO et al., 2000). A cadeia causal é basicamente construída através de sucessivas respostas
à questão "Por que?" ou "Qual é a Causa?". A investigação sistemática das causas da degradação
dos recursos naturais tem sido conduzida com o propósito de identificar e propor medidas
mitigadoras da perda de biodiversidade (WOO et al., 2000; STEDMAN-EDWARDS, 1998).
3
ou forças que agem criando tais tendências, de tal forma que uma abordagem analítica da inter-
relação entre as forças possa ser aplicada. Tais pressões são denominadas forças direcionais ou
"driving forces". Elas estão geralmente agrupadas em 5 a 6 áreas principais (ex: populacional/
demográfica, econômica, tecnológica). Através do conhecimento da transição dos padrões
demográficos, padrão de migração e distribuição de idade, entre outros, pode-se formar um
conhecimento básico de várias tendências a serem identificadas que dizem respeito às mudanças de
mercado, políticas e sociais. Não há uma única resposta certa para a seleção dos componentes das
forças direcionais atuando sobre um sistema aquático. Entendê-las é importante para o
planejamento estratégico, para a construção de cenários ou para qualquer atividade que envolva
projeções futuras.
4
Exemplo 1: Problema Ambiental Poluição - Aspecto Ambiental Eutroficação
Num determinado sistema aquático, uma das duas Causas Imediatas acima mencionadas pode
ter uma relevância muito maior no processo de eutroficação do que a outra. Neste caso, se o
objetivo é estabelecer as prioridades de intervenção para mitigação do problema ou, em outras
palavras, prioridade de investimentos, pode-se optar por seguir adiante na investigação apenas com
a causa de maior relevância.
A identificação da(s) Causa(s) Imediata(s), provoca a formulação da mesma pergunta uma vez
mais “Por que?”. Aqui, a cadeia pode seguir várias ramificações (oito, no presente exemplo), cada
uma delas representando diferentes atividades econômicas, associadas a diferentes setores da
economia (Causas Setoriais):
1.1.1 Uso de fertilizante químico na produção agrícola (atividade relacionada ao setor
Agricultura, dando origem à Causa Imediata CI 1)
1.1.2 Uso de resíduos animais como fertilizante na produção agrícola (atividade relacionada
ao setor Agricultura dando origem à CI 1)
1.1.3 Emissões a partir da queima de combustíveis fósseis (atividades relacionadas ao setor
Transporte dando origem à CI 1)
1.1.4 e/ou 1.2.1 Várias práticas agrícolas e/ou florestais (atividades relacionadas ao setor
Agricultura dando origem à CI 1 e/ou 2)
1.1.5 Uso de detergentes à base de fosfato (atividade relacionada ao setor Urbanização dando
origem à CI 1)
1.1.6 Descarga de águas residuárias (atividade relacionada aos setores Urbanização e/ou
Indústria dando origem à CI 1)
1.1.7 Implantação de viveiros para cultivo comercial de peixes/frutos do mar (atividade
relacionada ao setor Aqüicultura dando origem à CI 1)
1.1.8 e/ou 1.2.2 Drenagem de áreas alagadas (atividade relacionada ao setor Urbanização,
Agricultura ou Transporte, dando origem à CI 1 e/ou 2)
5
Observa-se que diferentes Causas Imediatas podem ser originadas a partir da mesma Causa
Setorial (1.1.4 e 1.2.1 ou 1.1.8 e 1.2.2). Sob determinadas circunstâncias, uma ou mais das Causas
Setoriais acima mencionadas pode ser mais relevante do que as demais. Se a Causa Setorial mais
relevante for 1.1.1 Uso de fertilizantes químicos na produção agrícola, por exemplo, o(s) fator(es)
que está impulsionando a mencionada atividade setorial (dentro da categoria genericamente
denominada Causas Raízes) pode ser um ou mais dos abaixo relacionados, denominados
genericamente Causas Raízes:
1.1.1.1 Aumento na produção de alimentos através da utilização de fertilizantes, associada à
falhas nos instrumentos reguladores;
1.1.1.2 Pressões de mercado para aumento da exportação ou demanda crescente de alimentos
para o mercado interno;
1.1.1.3 Falta de internalização dos custos da degradação ambiental.
Figura 1. Exemplo simplificado, com a cadeia das causas mais relevantes nos diversos níveis,
responsáveis pela Perda de Ecossistema Manguezal num determinado sistema aquático (relação de
causas comuns em algumas regiões do globo). Em realidade, a cadeia de causas é mais
apropriadamente concebida em formato web, do que em formato linear como aqui apresentado.
6
Componentes da cadeia causal no modelo conceitual de ACC proposto
Causas Imediatas - a primeira resposta para a pergunta “Por que?” quando um problema
ambiental é identificado constitui-se na causa imediata do mesmo. Causas imediatas pertencem ao
mundo físico e se constituem em processos físicos, químicos, biológicos que agem diretamente
sobre o sistema aquático gerando o problema. Exemplos de Causas Imediatas são:
! Aumento na descarga de nutrientes num corpo hídrico receptor;
! Descarga de poluentes orgânicos persistentes no corpo hídrico receptor;
! Conversão de áreas de manguezais para outros usos (ex: aqüicultura);
! Redução dos picos de vazão de um rio.
Causas Setoriais - Entre as Causas Imediatas e as Causas Raízes da degradação dos recursos
naturais encontram-se as Causas Setoriais responsáveis por um determinado Problema Ambiental e
seus Aspectos específicos. As Causas Setoriais recebem tal denominação por estarem associadas a
atividades de setoriais e estarem organizadas por setores específicos. Exemplos de Causas Setoriais
são: (a) aumento da descarga de efluentes urbanos não tratados ou tratados inapropriadamente; (b)
aumento da descarga de efluentes industriais não tratados ou tratados inapropriadamente, (c) runoff
de áreas agrícolas; (d) desenvolvimento da aqüicultura.
Neste nível de causas setoriais, os fatores de governança tais como a decisão política de
fornecer incentivo à instalação de industrias ou subsídio à atividade agrícola podem estimular o
surgimento das causas setoriais responsáveis por um determinado problema e seu aspecto ambiental
(políticas setoriais). O mesmo processo pode ocorrer nos setores Indústria, Transporte, Energia,
Turismo, Urbanização, Agricultura, Mineração, Aqüicultura, etc. Aqui, o que importa não é a lei
ambiental ou falha institucional relativa à fiscalização ambiental, mas o efeito de uma determinada
decisão governamental sobre as atividades econômicas promovendo o seu crescimento ou
instalação em uma determinada área que afete o sistema aquático em questão.
Causas Raízes - O termo “Causas Raízes” (Root Causes) tem sido usado num sentido bastante
amplo nos poucos texto que tratam do assunto (STEDMAN-EDWARDS 1998; WOOD 2000), ou a
expressão tem sido evitada e substituída por “Causas” somente. A dificuldade de identificar causas
raízes como uma categoria separada das demais causas de natureza sócio-econômica denominadas
de Intermediárias levou ao surgimento das seguintes alternativas: (1) Todas as causas de natureza
sócio-econômica responsáveis por um determinado problema ambiental assim como os fatores de
governança associados às mesmas são denominados de “Causas Raízes”; (2) A categorização das
7
causas imediata, secundária, terciária, etc é eliminada e o termo genérico “Causas” passa a englobar
todas elas.
Estritamente falando, a expressão Causas Raízes deveria ser utilizada somente para denominar
as instituições com características de enraizamento social (social embeddedness segundo
WILLIAMSON 2000). Tal categoria inclui as instituições informais, costumes, tradições, normas e
religiões. Ainda de acordo com WILLIAMSON (2000), instituições nesse nível mudam muito
lentamente – na ordem de séculos ou milênios – e portanto, tal nível é assumido como fato pela
maioria dos economistas institucionais.
No modelo proposto pelo projeto GIWA - que objetiva identificar causas da degradação de
sistemas aquáticos e passíveis de mudanças através de planos estratégicos para intervenção num
espaço de tempo relativamente curto - tal categoria de causas é também assumida como fato. O
nível mais próximo desse conjunto de causas onde intervenções são viáveis com possibilidades de
reversão do quadro de degradação dentro de cenários de 15-20 anos são definidos como causas
culturais dentro da categoria das Causas Raízes no presente modelo conceitual. Sob a denominação
de Causas Raízes encontram-se, portanto, um conjunto de causas diversas, de natureza: (1)
econômica, (2) demográfica/social, (3) tecnológica, (4) política, (5) de conhecimento, (6) fatores de
governança e finalmente (7) cultural (ou causas raízes p.d.).
O primeiro grupo de causas é formado pelas pressões econômicas que estimulam a atividade
setorial (preços, ingressos, distribuição de renda, pobreza, crescimento econômico, estrutura
econômica, estrutura de mercado, taxas e subsídios). Exemplos desse tipo de pressões no caso do
Problema Poluição são: Aspecto Ambiental Eutroficação - Alto retorno econômico decorrente do
aumento de produtividade obtido com o uso de fertilizantes. Aspecto Poluição Química - Alto
retorno econômico como conseqüência dos padrões estéticos obtidos na produção de frutas com o
uso de fungicidas e/ou inseticida. Tais causas raízes acima mencionadas estão associadas a falha ou
ausência de ações efetivas de governança como explicado mais adiante.
8
O terceiro grupo de causas raízes é formado pelas causas de natureza tecnológica e refere-se às
escolhas tecnológicas nos sistemas de produção, tratamento de efluentes, etc. Tais escolhas
invariavelmente são influenciadas pela disponibilidade das opções tecnológicas mas também pelos
custos associados às mesmas que se constituem em causas econômicas, também causas raízes da
degradação ambiental. Aqui, verifica-se a relação não-linear com que os elementos da cadeia causal
se interligam, embora para efeito de simplificação na representação gráfica as cadeias causais
estejam usualmente representadas sob a forma linear.
O quarto grupo de causas raízes é formado pelas causas de natureza política. Este grupo é
formado por fatores de estrutura de poder: capacidade relativa dos grupos afetados em se opor ou
promover mudanças políticas e conflitos.
9
competência burocrática (orçamentos adequados); capacidade de implantar uma política de
integração que incorpore considerações e valores ambientais nas políticas setoriais; capacidade de
implementar as leis, regulamentos e direitos à propriedade; capacidade em conter a corrupção.
Todos os casos de falhas ou fraquezas institucionais, tais como fragilidade dos órgãos de
fiscalização, falta de contingente treinado e de infraestrutura institucional são parte dos fatores de
governança. Falhas ou insuficiência de instrumentos legais tais como grupos de leis, normas e
regulamentos são causas menos freqüentes ou menos relevantes na degradação ambiental do que
falhas ou insuficiência na performance institucional mencionada anteriormente.
O sétimo e último grupo de causas raízes no presente modelo conceitual inclui parte das
causas que efetivamente seriam consideradas causa raízes, neste caso, as questões de natureza
cultural desde que passíveis de modificação através de estratégias políticas e planos de intervenção
dentro de um prazo de tempo viável no âmbito de um programa de investimentos. Fatores culturais
aqui incluídos estão relacionados à percepção, tradições, religião, regras informais, estilo de vida,
conscientização e compreensão apreendida por diferentes grupos sociais que afetam ou são afetados
(stakeholders) pelos recursos hídricos. Um exemplo simples de causa raiz encontra-se ilustrado na
Figura 1. As múltiplas funções e os serviços oferecidos pelo ecossistema manguezal preservado
são subestimados e tal sub-avaliação está na raiz da degradação desse ecossistema em várias partes
do mundo. Devido a essa causa raiz de natureza cultural, usos alternativos da área e do ecossistema
são considerados em princípio mais lucrativos e úteis do que a simples preservação do ecossistema.
Com bases nessa assertiva, manguezais tem sido utilizados como depósitos de lixo, aterramento
para criação de área para construção, exploração de madeira para fins energéticos, aqüicultura, etc.
Mudar tal percepção pela correta valoração do ecossistema pela sociedade como um todo, pode vir
a ser uma das estratégias mais efetivas ou uma medida essencial para promover mudanças em
outros níveis da cadeia causal.
Escala - Para o entendimento do modelo conceitual proposto e ilustrado pelos dois Exemplos
acima, vários aspectos merecem destaque. O primeiro deles diz respeito ao problema de escala já
mencionado. A medida que a cadeia causal vai sendo construída a partir do Aspecto Ambiental em
direção às Causas Raízes, verifica-se uma mudança de escala do nível local para o nível nacional ou
até mesmo internacional. Isso significa que quando se realiza uma análise da cadeia causal, lida-se
com diferentes escalas de causas (STEDMAN-EDWARDS 1998). Questões relacionadas com as
escala na identificação das causas da degradação tem sido abordadas (STEDMAN-EDWARDS
10
1998). Por exemplo, enquanto a Causa Imediata Aumento na descarga de nutrientes tem que
ocorrer na bacia hidrográfica para que haja efeito sobre o sistema aquático em questão, a política
setorial para o Aumento na produção de grãos impulsionando a Causa Imediata pode ser de âmbito
regional ou nacional; a política de exportação impulsionando o Aumento na exportação de grãos
pode ser uma política ainda mais ampla, relacionada com a globalização e com o mercado
internacional, que ocorre numa escala internacional/mundial. As diferentes categorias de escalas nas
quais se inserem as causas raízes no presente modelo são: (1) escala geográfica; (2) escala temporal;
(3) escala econômica e; (4) escala política. A identificação das diferentes escalas de ocorrência das
causas numa análise da cadeia causal faz-se especialmente necessária quando da elaboração das
opções e estratégias políticas de mitigação: diferentes escalas representam diferentes graus de
complexidade e exigem diferentes estratégias de intervenção.
11
fornece um importante input para a formulação das opções políticas no cenário do tipo business as
usual.
Quando a ACC torna-se muito extensa para ser manuseada facilmente em forma eletrônica ou
papel, sugere-se a eliminação dos links de menor relevância (Figura 2) e permanência somente
daqueles que serão considerados nas etapas subseqüentes (tendências, opções políticas).
Por motivos práticos propõe-se a construção de pelo menos três versões da ACC para cada
Aspecto do Problema Ambiental prioritário num determinado sistema aquático.
12
Aspectos Causas Causas Causas
Ambientais Imediatas Setoriais Raízes
(dentro do (natureza (atividades (esta coluna
Problema física, química econômicas pode ser
Ambiental ou biológica) organizadas desmembrada
prioritário) por setor) em várias)
1.1.1
1.1
1.1.2
1 1.2
1.3 1.2.1
2
1.2.2
1.2.3
3
4.1 4.1.1
4.2 4.1.2
4
4.3 4.2.1
4.4 4.2.2
4.2.3
As cores
representam
Justificativa Justificativa Justificativa uma ordem
decrescente de
que suporte a que suporte a que suporte a importância
ligação causal ligação causal ligação causal relativa
13
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14
WILLIAMSON, O.E. The New Institutional Economics: Taking Stock, Looking Ahead.
Journal of Economic Literature Vol. XXXVIII, Sep 2000: 595-613.
WOOD, A., STEDMAN-EDWARDS, P., MANG, J. (Ed). The Root Causes of Biodiversity
Loss. Earthscan Publications Ltd, London, ISBN 1 85383 6990. 2000. 399 p.
ANEXOS
15
8. Resíduos sólidos: lançamento de resíduos sólidos em praias e margem de rios a partir de
atividades de lazer/turismo; lançamento em plataformas; disposição de resíduos de
construção civil; resíduos sólidos provenientes de águas residuárias.
9. Térmica: Descarga de água aquecida de processos de resfriamento; aquecimento de cursos
d’água devido ao desmatamento de vegetação marginal e exposição ao sol; aumento na
concentração de sólidos em suspensão.
10. Radionuclides: descarga de plantas de tratamento; descarga/emissões provenientes de
plantas de geração de energia; descarga/emissão de plantas de reprocessamento de material
atômico; deposição a partir de testes com armas nucleares.
11. Vazamentos: acidentes de colisão de navios/barcos; acidentes operacionais; rompimento de
estruturas de armazenamento de óleo.
16