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GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Aula 05: MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE


RESÍDUOS

Prof° Jorge Ferreira da Silva Filho


INTRODUÇÃO
➢ Todos os estabelecimentos são
potencialmente geradores de resíduos;
➢ Exemplos: Hospitais, Escolas, que
fornecem serviços essenciais à sociedade
– Em atendimento à uma Qualidade de
Serviços.
INTRODUÇÃO
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
➢ Em todas atividades, é urgente a
necessidade de implementação de um plano
de gerenciamento de resíduos;
➢ Quanto menor for a quantidade desses
resíduos, menor será o custo para o seu
tratamento/disposição e os problemas a eles
associados;
➢ Alternativas que buscam a redução da sua
geração ainda são escassas.
INTRODUÇÃO
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Aula 05: MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ALGUNS
CONCEITOS
CONCEITOS
HIERARQUIA DAS TÉCNICAS
CONCEITOS
HIERARQUIA DAS TÉCNICAS
REDUZIR: implica diminuir o consumo e o
desperdício, evitar a geração de resíduos;
REUTILIZAR: é atribuir uma nova função ao
que seria descartado, prolongando a sua vida
útil por meio de conserto, restauração e/ou
reaproveitamento;
RECICLAR: significa proceder à transformação
físico-química de um material para obtenção de
um novo produto ou matéria-prima;
CONCEITOS
HIERARQUIA DAS TÉCNICAS
REUTILIZAR
CONCEITOS
HIERARQUIA DAS TÉCNICAS
REPENSAR: quais são nossos hábitos de consumo e os
descartes realizados;
▪ Será que o que você está comprando é algo que
realmente está precisando?
▪ Há impulso por consumismo?
▪ Está consumindo apenas por modismo?
▪ Você pensou em reaproveitar algo que tem?
▪ Como você descarta os materiais em sua casa?
▪ Você separa embalagens?
CONCEITOS
HIERARQUIA DAS TÉCNICAS
RECUSAR: produtos que agridem a saúde e o meio ambiente
também é colaborar com o processo de conservação;
▪ Prefira produtos de empresas que tenham compromisso com
o meio ambiente;
▪ Evite o excesso de sacolas plásticas, prefira as de maior
duração;
▪ Prefira comprar produtos e embalagens
recicláveis/recicladas.
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ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO
MINIMIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO

➢ IDENTIFICAÇÃO DE DESPERDÍCIOS:
➢ Fatores operacionais;
➢ Qualidade de materiais ;
➢ Falta de procedimentos e de treinamento
adequado das equipes.
MINIMIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
➢ BALANÇO DE MASSA E ENERGIA:
➢ São quantificadas todas as entradas;
➢ São quantificadas todas as saídas de cada
etapa do processo.
➢ Por esse balanço os desperdícios referentes a
cada etapa do processo podem ser
quantificados e analisados economicamente.
MINIMIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
➢ MEDIDAS QUE SÃO AVALIADAS:
➢ Eficiência ambiental e viabilidade econômica;
➢ Muitas das medidas sugeridas não requerem altos
investimentos ou grandes modificações no processo.
➢ Segundo o CEBDS, 42,0% das medidas adotadas e
implementadas nos programas, no Brasil, no período de
1999/2002, foram consideradas medidas simples e de
baixo custo.
➢ As modificações de housekeeping as mais adotadas.
MINIMIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
➢HOUSEKEEPING:
➢ É um termo internacional para designar
organização, limpeza e boas práticas de
qualidade e/ou processo.
➢ A predominância das modificações de
housekeeping nos resultados mostra que a
realidade brasileira prioriza soluções de baixo
custo.
MINIMIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
➢As modificações de housekeeping
envolvem:
➢ Otimização de parâmetros operacionais;
➢ Padronização de procedimentos;
➢ Melhoria do sistema de compras e vendas;
➢ Melhoria nos sistemas de manutenção de
equipamentos, de instalações e de informação;
➢ Treinamento.
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GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ECOEFICIÊNCIA APLICADA AO GERENCIAMENTO


DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
MINIMIZAÇÃO

➢A Ecoeficiência aplicada ao
gerenciamento dos resíduos sólidos visa:
➢ Reduzir a geração de resíduos sólidos,
identificando, eliminando ou monitorando as fontes
de geração;
➢ Reduzir a geração de resíduos sólidos perigosos,
substituindo matérias-primas ou insumos tóxicos;
➢ Reduzir os custos relacionados ao
gerenciamento/tratamento dos resíduos
inevitavelmente gerados;
MINIMIZAÇÃO

➢A Ecoeficiência aplicada ao
gerenciamento dos resíduos sólidos
visa:
➢ Reduzir a ocorrência de áreas impactadas pela
disposição inadequada de resíduos sólidos;
➢ Reduzir a ocorrência de áreas comprometidas pela
disposição de resíduos sólidos;
➢ Reduzir os riscos ambientais e ocupacionais
relacionados às atividades de gerenciamento de
resíduos/áreas impactadas.
MINIMIZAÇÃO

➢Os principais questionamentos para


avaliação dos resíduos gerados são:

➢ Onde eles estão sendo gerados?


➢ Como eles estão sendo gerados?
➢ Quando eles estão sendo gerados?
➢ Em qual quantidade eles estão sendo gerados?
MINIMIZAÇÃO

➢Os desafios, então, passam a ser,


nessa ordem:

➢ Como deixar de gerar os resíduos?


➢ Como reduzir sua geração?
➢ Como reciclar internamente?
➢ Como reciclar externamente?
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MINIMIZAÇÃO: APLICABILIDADE
MINIMIZAÇÃO
ECOEFICIÊNCIA - APLICABILIDADE
MINIMIZAÇÃO
TEMPO DE VIDA DE MATERIAIS
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Iniciativas internacionais de minimização
Iniciativas internacionais de
minimização
▪ Em 1994, a Diretiva Europeia de Embalagem estabeleceu
condições para reduzir os resíduos de embalagem na Europa em
50%, até o ano 2001.
▪ A União Europeia também implementou um conjunto de políticas
para reduzir a quantidade de resíduos encaminhados para aterro,
aumentar as metas de recuperação e minimização de resíduos, e
aplicar a responsabilidade estendida ao produtor.
▪ O uso de políticas mais restritivas de gestão de resíduos sólidos e
de tecnologias mais limpas, aliados a exigências de um padrão
ambiental mais alto têm contribuído para reduzir o impacto
ambiental dos resíduos.
▪ Foram notados significativos progressos na redução do impacto
ambiental dos diferentes sistemas de disposição final,
▪ Mais países estão aptos a introduzir proibição total ou parcial de
aterros que misturam resíduos municipais e certos tipos específicos
de resíduos recuperáveis, como pneus, papel e peças grandes de
eletrônica.
Iniciativas internacionais de
minimização

Figura – Disposição em aterro dos resíduos sólidos em alguns locais


da Europa
Iniciativas internacionais de
minimização

Figura – Uso de instrumentos econômicos em alguns países


Iniciativas internacionais de
minimização

Figura – Redução dos resíduos na fonte por grandes categorias,


Estados Unidos - 2000
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Considerações Finais
MINIMIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
➢ A visão moderna da tentativa de eliminação ou pelo
menos de redução na geração de resíduos e
efluentes tem sido uma preocupação constante das
empresas sediadas em países desenvolvidos;
➢ No Brasil, a eficiência nos processos de produção
ainda tem sido implantada com certa resistência;
➢ No geral, observa-se um aumento da participação
de muitos segmentos em programas como o de
ecoeficiência da RBPL.
MINIMIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
➢ A implantação da ecoeficiência no setor industrial e
nas empresas tem sido divulgada como uma
importante ferramenta para a própria questão de
competitividade de mercado;
➢ Em breve o grande desafio das empresas
brasileiras com relação à geração de seus resíduos
não se limitará apenas à reciclagem, tratamento ou
destinação final adequada desses resíduos.
➢ Será preciso implantar, cada vez mais, o conceito
da não-geração e redução da geração de resíduos
na sua origem.
MINIMIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
➢ Razões inerentes à redução de geração de
resíduos em empresas:
✓ Competitividade;
✓ Mercado;
✓ Redução de custos;
✓ Demandas legais;
✓ Conscientização da população;
✓ Preservação ambiental.
RESUMO
AÇÕES GERAIS DE REDUÇÃO
✓ Eliminação do uso de descartáveis;
✓ Comprar a granel;
✓ Investir em refil
✓ Recusar correspondências desnecessárias;
✓ Ler jornais e revistas on-line;
✓ Consertar;
✓ Não substituir hábitos caseiros.
REFERÊNCIAS
➢ SILVEIRA SISINNO, C.L., MOREIRA, J.C., Ecoeficiência: um instrumento
para a redução da geração de resíduos e desperdícios em
estabelecimentos de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
21(6):1893-1900, nov-dez, 2005.
➢ REDE BRASILEIRA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA,
http://2020sustentavelcapitalnaturalepmaisl.blogspot.com.br/2010/05/rede-
brasileira-de-producao-mais-limpa.html, acesso em agosto de 2014.
➢ SILVEIRA SISINNO, C. L., LIMA RIZZO, A. C., CORRÊA DOS SANTOS, R.
L., Ecoeficiência aplicada à redução da geração de resíduos sólidos, Rio de
Janeiro: CETEM/MCT, 2011.
➢ ECODESENVOLVIMENTO, http://www.ecodesenvolvimento.org/ , acesso
em agosto de 2014.

➢ AZEVEDO, G. O. D., Minimização dos resíduos sólidos urbanos na


cidadedo Salvador/Bahia, Dissertação de Mestrado, UFBA, 2004.

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