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O que é Ecodesign?

Princípios, Vantagens e Exemplos

O Ecodesign ou Design Ecológico (em inglês, Design for Environment -


DfE) é uma metodologia que está relacionada com o ciclo de vida de um
produto desde a extração de matérias-primas, produção, distribuição,
consumo e reutilização.

Desta maneira, o ecodesign reúne um conjunto de técnicas e estratégias


que promovem o uso consciente dos recursos naturais disponíveis no
nosso planeta de maneira cíclica, dado que os materiais continuam a
circular na economia e gerando valor para as partes envolvidas.

Este tipo de design prioriza uma postura consciente e sustentável e está


focado em criar produtos mais duradouros, pois tem como objetivo a
redução ou eliminação de resíduos, gerando valor para os seus
consumidores.

Para Joseph Fiksel, empresário estadunidense e especialista em práticas


empresariais sustentáveis, o ecodesign representa:

" [...] a consideração sistemática do desempenho do projeto, com respeito


aos objetivos ambientais, de saúde e segurança, ao longo do todo o ciclo
de vida de um produto ou processo, tornando-os eco eficiente”. (1)
Quando Surgiu o Ecodesign?

O pioneiro do design sustentável foi o educador e designer austríaco


Victor J. Papanek (1923-1998) que criou diversos produtos pensando na
responsabilidade social e ambiental, empregando o mínimo de recursos
possíveis.

Victor J. Papanek é considerado o pai do Design Sustentável

Autor de diversos livros sobre o tema e um ávido crítico do consumismo,


em 1971 ele publicou a obra considerada o marco inicial do ecodesign,
“Design for the real world: Human Ecology and Social Change”, onde
evidencia a sua preocupação com os impactos gerados na natureza num
mundo limitado de recursos.Inspire-se com esta personalidade e conheça
mais sobre a sua obra na página oficial da Papanek Foundation.

O Ecodesign e a Economia Circular - O Modelo Cradle to Cradle

O design é uma das áreas mais importantes na economia circular, dado


que para criar um modelo verdadeiramente holístico, restaurador e
resiliente que promove a regeneração dos sistemas naturais, é necessário
pensar os produtos de modo a potenciar a sua utilidade e tempo de vida
útil.

“A Economia Circular tem como objetivo principal tornar o conceito de lixo


obsoleto, através do investimento na inovação e design circular. Para
este efeito, o modelo propõe a procura de soluções que mantenham os
recursos a circular na economia, através do investimento na durabilidade
dos produtos, do aproveitamento contínuo das matérias-primas e da
adoção de modelos de negócio inovadores, que apostem na partilha, no
design modelar e de fácil desmontagem e em sistemas que permitam a
recuperação dos componentes (2).” (grifo nosso)

O design circular está relacionado com o modelo do Cradle to Cradle, ou


C2C, que significa “do berço ao berço”. Em oposição ao modelo de
produção linear (extrair, produzir e descartar), esta metodologia foi título
do livro publicado em 2002 pelo arquiteto americano William McDonough
e o engenheiro químico alemão Michael Braungart: Cradle to Cradle:
Remaking the Way We Make Things (em português: Do Berço ao Berço:
Refazendo a maneira como fazemos as coisas).

Nesta obra, os autores analisam o ciclo de vida dos produtos e defendem


que os recursos devem ser geridos através de uma lógica circular, onde
eles deverão ser reutilizados com o objetivo de contribuir para a
regeneração do meio ambiente e eliminar a ideia de lixo. Como exemplo
positivo do modelo cradle to cradle, podemos citar o processo de upcycling
que reaproveita todos os recursos, dando uma nova vida aos materiais e
sem perder a qualidade inicial.

Neste modelo, os nutrientes são classificados em dois tipos: nutrientes


biológicos e nutrientes técnicos. Os primeiros advêm de recursos
renováveis que podem retornar à natureza sem impactar negativamente o
ecossistema, como a madeira, o papel e o algodão. Já os nutrientes
técnicos são materiais provenientes de recursos não renováveis e que
podem afetar de maneira irreversível o equilíbrio do meio ambiente, pois
não se decompõem, por exemplo, o ferro, o plástico e o alumínio.

Os Princípios e as Vantagens do Ecodesign

Segundo o manual de Ecodesign InEDIC 2011, desenvolvido no âmbito do


projeto internacional Inedic 2009-2011:

“Estima-se que mais de 80% dos impactos ambientais relacionados com


o produto são determinados na fase de design, pelo que o ecodesign é
uma abordagem muito promissora para o consumo e produção
sustentáveis, e tem sido aplicado em diversos produtos de diferentes
setores da economia (4).”

Alguns princípios que norteiam as práticas e estratégias relacionadas com


o ecodesign são:

• Escolha consciente de materiais de baixo impacto ambiental;


• Reutilização e reaproveitamento de matérias-primas;
• Maior durabilidade e qualidade dos materiais utilizados;
• Elaboração de produtos com design modular;
• Uso de materiais seguros para o meio-ambiente e a sociedade;
• Facilidade na produção de materiais funcionais.

Além de ser uma metodologia vantajosa para as empresas e


organizações, o ecodesign pode trazer também diversos benefícios para
o meio-ambiente e a sociedade, tais como:

• Favorece a poupança de energia (eficiência energética) e de água;


• Minimiza os impactos negativos no meio-ambiente;
• Reduz os resíduos e a emissão de gases poluentes, como o CO₂;
• Diminui o uso de matérias-primas virgens, reduzindo a extração de
recursos naturais;
• Cria produtos com maior qualidade, mais versáteis, atrativos e
fabricados com materiais mais duráveis;
• Deixa as pessoas mais felizes e satisfeitas, atraindo novos
consumidores;
• Agrega valor aos produtos, aumentando concorrência das
empresas;
• Melhora a imagem das empresas/organizações e dos produtos
comercializados;
• Aumenta a capacidade de inovação das empresas.

A Importância do Ecodesign para as Empresas

Sabe-se que cada vez mais os consumidores estão preocupados com os


impactos ambientais e sociais de alguns produtos que consomem, tendo
preferência por bens e serviços que promovam uma cultura e hábitos
sustentáveis e que estejam alinhados com os objetivos do
desenvolvimento sustentável.

As organizações que têm se preocupado com as suas ações e realizado


esforços para desenvolver processos mais circulares e inovadores se
mostram à frente deste sistema, diminuindo os seus custos, melhorando a
sua imagem e aumentando a sua concorrência e receitas. De acordo com
o professor Martin Charter (2001):

“O ecodesign pode auxiliar as empresas a alcançar benefícios relativos à


redução dos impactos ambientais dos produtos, a otimização no consumo
de matéria-prima e no uso de energia, melhoria no gerenciamento de
resíduos, redução dos custos de produção”. (3)

Para que isto se torne uma realidade, as empresas devem pensar em


estratégias de negócio sustentáveis a curto e longo prazos, de modo a
potenciar os seus resultados, ao mesmo tempo que trabalham em prol da
conservação do meio ambiente e da qualidade de vida da sociedade.

Deve-se, assim, encontrar soluções que correspondam às atividades


desenvolvidas pela organização e que potenciam o desenvolvimento e o
sucesso, considerando, para tal, diversos aspetos como a localidade em
que se situam, eficiência de recursos e processos, a legislação ambiental
vigente e a satisfação dos clientes.

Embora o ecodesign tenha se revelado como uma solução


ambientalmente sustentável e rentável para as empresas, ainda há
organizações que demonstram forte resistência a esta mudança, pois, de
maneira equivocada, acreditam que para que isto aconteça é necessário
um investimento inicial muito elevado e um grande esforço por parte das
equipas envolvidas. No entanto, isto é falso!

Esta insegurança e resistência por parte das empresas pode estar sendo
gerada não só pela questão financeira, mas por falta de um conhecimento
mais aprofundado sobre a metodologia do ecodesign, bem como dos
processos e técnicas envolvidas.

É comum ter dificuldades quando se pretende começar, mas estas lacunas


podem ser preenchidas, primeiramente, com formações e workshops
voltados para as equipas da empresa, despertando a consciência
ambiental e social nos colaboradores, além da realização de um
diagnóstico inicial que irá analisar a empresa de forma holística e focada
na perspetiva do ciclo de vida dos produtos.

Algumas dicas que envolvem o diagnóstico inicial baseado na metodologia


do ecodesign são:

• Analisar os produtos e os respetivos fornecedores;


• Selecionar materiais de menor impacto ambiental;
• Reduzir o uso de materiais virgens;
• Reaproveitar os insumos gerados;
• Analisar todo o processo de fabricação dos produtos;
• Repensar nas embalagens dos produtos;
• Oferecer serviços de reparação e reciclagem de materiais.

Se gostava de gerar mais receitas, aumentar a concorrência e melhorar a


imagem da sua empresa com projetos de ecodesign, a BeeCircular pode
ajudar-te nesta mudança. Conheça as nossas soluções desenhadas à
medida das suas necessidades: Soluções Circulares.

Exemplos de Empresas que Promovem o Ecodesign

1. Mudjeans

Desde 2012, esta empresa de design circular e de origem holandesa,


comercializa calças de ganga produzidas a partir das fibras reutilizadas e
de algodão orgânico reciclado, potenciando o período de vida do produto.

Loja da Mudjeans na Holanda


Além da venda, a Mudjeans oferece a opção de “leasing”, em que o
usuário pode alugar as roupas por um tempo determinado através de uma
subscrição na plataforma e devolvê-las após a utilização.
2. Gerrard Street

Alinhado com estratégias de ecodesign, a Gerrard Street é uma empresa


holandesa que vende e aluga auscultadores modulares que duram a vida
toda, pois são de fácil reparação e reutilizam as peças danificadas.

Fundadores da Gerrard Street


O usuário pode optar pela compra ou assinar um pacote mensal que dá
acesso aos diversos modelos comercializados pela loja. Além disso, a
empresa oferece serviços de reparação dos seus produtos de graça,
evitando que as pessoas adquiram novos, minimizando, assim, o impacto
causado pelo lixo eletrónico.

3. Fair Phone

Desde 2013 que esta empresa holandesa luta por uma indústria eletrónica
mais justa, onde comercializa smartphones e acessórios de maneira
sustentável. Todas as peças foram desenhadas para que os utilizadores
possam ter a facilidade de reparar os telemóveis que foram danificados,
evitando a compra de outros.

Os materiais no telemóvel da Fairphone

Através da máxima “Juntos podemos mudar a forma como os produtos


são feitos”, a FairPhone é um exemplo de empresa de ecodesign que tem
trabalho para alcançar um impacto positivo no meio-ambiente e na
sociedade através de valores éticos.

4. Purify Eco

Esta empresa de origem portuguesa encontrou uma alternativa


sustentável para reduzir o consumo de garrafas plásticas, com o intuito de
modificar os hábitos de consumo da população.

Fundadores da Purify Eco


Com o objetivo de alertar para o excesso de plástico no mundo, a Purify
Eco criou garrafas feitas em plástico de elevada qualidade e seguro para
a saúde humana, substituindo a alternativa descartável por uma duradoura
e resistente. Para garantir o acesso à água filtrada, a ECO desenvolveu
uma estação de refil que se encontra disponível em vários pontos do país.

5. Decathlon

De origem francesa, a Decathlon é a maior empresa de artigos desportivos


do mundo e está presente em mais de 50 países. Com o intuito de
prolongar o ciclo de vida dos materiais e reduzir o impacto ambiental
causado, em grande parte, pela indústria têxtil, a empresa comercializa
atualmente mais de 400 produtos ecodesenhados por especialistas.

Modelo de Economia Circular na Decathlon


Comprometidos em obter matérias-primas de fontes sustentáveis, muitas
das roupas e acessórios são produzidas com algodão e poliéster
provenientes de agricultura biológica e materiais reciclados e de fontes
renováveis.

6. Wetheknot

Esta empresa portuguesa baseada no slow fashion produz roupas de


maneira sustentável com alta qualidade e durabilidade. Recentemente, a
Wetheknot lançou uma nova coleção de calções de banho reversíveis a
partir de materiais reciclados de chapéus de chuva recolhidos nas ruas
nos dias de inverno.

Fundadores da Wetheknot

Sendo a indústria têxtil uma das mais poluentes do mundo, os seus


fundadores viram uma oportunidade de unir conceitos de economia
circular e ecodesign reaproveitando estes materiais que iriam para o lixo,
mas que continuam a gerar valor para os seus consumidores.

O design sustentável é resultado da união do


design social com o ecodesign
Apesar de muitas pessoas confundirem design sustentável e ecodesign,
essas são áreas diferentes. O design sustentável pode ser entendido
como um conjunto de ferramentas, conceitos e estratégias que buscam
desenvolver produtos, serviços e soluções para gerar uma sociedade com
desenvolvimento sustentável. Já o ecodesign é uma dessas ferramentas
de gestão ambiental e é centrado na fase de concepção dos produtos e de
seus respectivos processos de produção, distribuição e utilização.

Isso significa que o conceito deste tema é mais abrangente que o de


ecodesign, porque considera também preocupações sociais e econômicas
ligadas a um item.
Qual é o objetivo da tendência de design sustentável?

O principal objetivo do design sustentável é desenvolver produtos e


serviços que sejam economicamente viáveis, ecologicamente corretos e
socialmente equitativos. Portanto, o ecodesign é uma etapa necessária
para o design sustentável. Quando aplicado em sua completude, ele
utiliza os conceitos do ecodesign.

Ao ampliar o foco para essa tríade de dimensões, o design


sustentável também procura dar atenção para as pessoas influenciadas
por todas as etapas do processo produtivo, isto é, do planejamento e
fabricação ao descarte de itens e matérias-primas. Além disso, o esse tipo
de design pretende satisfazer as necessidades humanas básicas de toda
a sociedade, atendendo principalmente a comunidades menos favorecidas
e prezando pelo seu bem-estar.

Prática do design sustentável

O design sustentável propõe uma visão holística de todos os elementos


envolvidos no processo produtivo de um serviço ou produto, oferecendo
um maior compromisso com a sustentabilidade ambiental e social. Assim,
é mantido também um cuidado em uma gama infinitamente maior de
fatores, como:

• a forma como o produto é pensado, projetado, e criado;


• seu impacto ambiental;
• sua embalagem;
• o transporte;
• a venda;
• a forma com que ele chega na casa do consumidor;
• como será a forma e meio em que será realizada a reciclagem,
descarte ou até mesmo a reutilização do produto, tentando reduzir
ao máximo o número de resíduos gerados e aumentando seu ciclo
de vida.

O grande mérito dessa vertente mais ampla é a preocupação com quem


faz parte de todos os processos de criação, transporte e a venda do
produto: as pessoas. Afinal, são elas que têm influência sobre o rumo de
toda a cadeia produtiva.

O design sustentável possui diversas abordagens. Entre elas estão:

• Design Verde;
• Design Emocional;
• Biomimética;
• Design para o Comportamento Sustentável;
• Design de Sistema Produto+Serviço para Sustentabilidade;
• Ecodesign;
• Design para a Base da Pirâmide;
• Berço-a-berço (cradle to cradle);
• Design para Inovação Social;
• Design de Transições para a Sustentabilidade.

Principais vantagens do design sustentável

A prática do design sustentável é fundamental para aquelas empresas


que já reconhecem a responsabilidade ambiental como um dos principais
fatores para o seu sucesso. Além de contribuir para a formação de uma
sociedade mais sustentável, essa vertente gera outros benefícios, como:

• Baixo custo: o reaproveitamento de materiais para a fabricação de


novos produtos possibilita uma economia nos custos de produção;
• Auxílio ao meio ambiente: menos produtos serão lançados na
natureza, minimizando seus impactos e fortalecendo indiretamente
a economia;
• Reforço de um conceito positivo: essa é uma boa estratégia para a
construção de uma imagem positiva da sua empresa;
• Agrega valor: o design ambiental aumenta a qualidade de um
produto ou serviço, já que valida a responsabilidade ambiental da
empresa, agregando valor ao trabalho.

Impacto do design sustentável na indústria

Atualmente, qualquer empresa que não esteja disposta a implantar ou


discutir aspectos sustentáveis no seu processo de produção tem grande
chance de perder espaço no mercado, já que a sociedade tem se
conscientizado cada vez mais sobre a importância de iniciativas que não
agridam o meio ambiente. Muitas empresas já tiveram suas imagens
danificadas por participarem de produções que envolviam questões
prejudiciais à natureza, como a emissão de grande quantidade de
poluentes ou o uso indevido de recursos naturais, como de madeira não
legalizada para o comércio.

Dessa maneira, o design sustentável impacta diretamente na imagem da


empresa. Além disso, é possível utilizar o conceito a favor dos negócios,
uma vez que existe uma preocupação crescente com a questão ambiental
e de sustentabilidade. Vale ressaltar que o consumidor também tem um
papel fundamental na escolha de produtos que priorizem o design
sustentável.
2023 Design sustentável: as 10 principais tendências para 2023

❖ Tendência de design sustentável nº 1: design biofílico

O design biofílico tornou-se um marco na arquitetura sustentável para


2023, promovendo uma forte conexão entre humanos e natureza dentro
do ambiente construído.
Essa tendência de design incorpora elementos naturais, como plantas,
recursos hídricos e luz natural, para criar espaços que aumentam o bem-
estar e a produtividade.
A integração do design biofílico em seus projetos criará espaços mais
saudáveis e o diferenciará como um profissional de design com visão de
futuro.

❖ Tendência de design sustentável nº 2: economia circular em


materiais de construção
A economia circular está agitando as indústrias de construção e design e
veio para ficar. Essa tendência enfatiza a minimização do desperdício, a
reutilização de materiais e o design para desmontagem.
Ao incorporar princípios de economia circular em seus projetos, você
contribuirá para um futuro mais sustentável e demonstrará seu
compromisso com a inovação no setor.

❖ Tendência de design sustentável nº 3: eficiência energética e


design passivo
A eficiência energética continua a ser uma prioridade no design
sustentável. Estratégias de projeto passivo, como otimizar a orientação do
edifício, maximizar a luz natural e utilizar a ventilação natural, são cruciais
para reduzir o consumo de energia de um edifício. Dominar essas técnicas
fornecerá aos clientes soluções econômicas e ecológicas para diferenciar
seus projetos.

❖ Tendência de design sustentável nº 4: integração de tecnologia


inteligente
A tecnologia inteligente tornou-se um aspecto essencial do design
sustentável em 2023.
Ao integrar recursos como sistemas automatizados de iluminação,
aquecimento e resfriamento, você criará edifícios com maior eficiência
energética que atendem às crescentes necessidades dos ocupantes
modernos. Ficar à frente neste domínio tecnológico, sem dúvida, lhe dará
uma vantagem competitiva.
❖ Tendência de Design Sustentável nº 5: Planejamento Urbano
Sustentável e Infraestrutura Verde
A infraestrutura verde e o planejamento urbano sustentável se tornaram
cada vez mais populares em 2023, oferecendo inúmeros benefícios
ambientais, sociais e econômicos.
A incorporação de telhados verdes, jardins de chuva, pavimentos
permeáveis e outros elementos de infraestrutura verde em seus projetos
criará ambientes urbanos mais resilientes e sustentáveis que atrairão
clientes e mostrarão seu compromisso com a sustentabilidade.

❖ Tendência de design sustentável nº 6: reutilização adaptável e


upcycling
A reutilização adaptativa e o upcycling são mais do que apenas palavras
da moda em 2023. Essas tendências de design priorizam a reutilização de
edifícios e materiais existentes, reduzindo o desperdício e a demanda por
novos recursos.
Ao integrar estratégias adaptáveis de reutilização e upcycling em seus
projetos, você contribuirá para uma indústria de construção mais
sustentável e mostrará sua criatividade e desenvoltura.

❖ Tendência de design sustentável nº 7: materiais saudáveis e


qualidade do ar interno
Em 2023, aposta-se cada vez mais na seleção de materiais com baixo
impacto ambiental e na promoção da saúde dos ocupantes.
Ao optar por materiais que emitam menos compostos orgânicos voláteis
(VOCs) e priorizar a qualidade do ar interno, você criará espaços que
promovem o bem-estar e atraem clientes que valorizam o design
preocupado com a saúde.

❖ Tendência de Design Sustentável nº 8: Edifícios com Energia


Líquida Zero
Os edifícios de energia líquida zero (ZNE) são o epítome do design
sustentável. Essas estruturas geram tanta energia quanto consomem por
meio de fontes renováveis, resultando em um balanço energético líquido
zero.
Ao dominar a arte do design ZNE, você estará na vanguarda da inovação
sustentável e atrairá clientes que buscam soluções de ponta.

❖ Tendência de design sustentável nº 9: construção modular e pré-


fabricada
Os métodos de construção modulares e pré-fabricados estão ganhando
força para minimizar o desperdício, reduzir o tempo de construção e
melhorar a sustentabilidade geral.
Ao adotar essas técnicas e incorporá-las em seus projetos, você
demonstrará seu compromisso com a eficiência e a gestão ambiental.

❖ Tendência de design sustentável nº 10: redução da pegada de


carbono e avaliações do ciclo de vida
À medida que aumenta a conscientização sobre o impacto do ambiente
construído nas mudanças climáticas, há um foco cada vez maior na
redução das pegadas de carbono e na realização de avaliações do ciclo
de vida.
Ao priorizar materiais de baixo carbono e métodos de construção
sustentáveis, você se destacará como líder na luta contra as mudanças
climáticas e atrairá clientes que valorizam o design ambientalmente
responsável.

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