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• Programa de avaliação de exposição por escrito. Por exemplo: PPRA; Sistema de gestão de SST.
Visão Geral
– Reúna informações que serão usadas para entender as tarefas que estão sendo realizadas,
os materiais que estão sendo usados, os processos que estão sendo executados e os
controles em vigor, para que uma imagem das condições de exposição possa ser feita.
Visão Geral
– Monitoramento da exposição
– Monitoramento biológico
– Isso exige que todo o processo de avaliação da exposição seja atualizado em tempo hábil.
Período completo
• Período de amostras Amostra única
Período completo
Amostras consecutivas
Tipo de amostra
Período parcial
Amostras consecutivas
Amostras aleatórias
Figura 7.10
Operação que tinha
como medida de
controle um sistema
de exaustão
localizado.
Fonte: AIHA, 2015.
O gráfico 15s Resolution representa a exposição real do trabalhador, pode-se ver claramente que a ventilação
local exaustora não está capturando efetivamente o contaminante. Além disso, o rápido aumento e declínio da
concentração indicam que o contaminante está sendo removido pela ventilação geral. Nenhuma uma das
demais amostragens de período completo forneceriam essas informações.
Estratégia de Amostragem
• Número de medições necessárias
– A estratégia ideal para definir o perfil de exposição para um agente ambiental seria
monitorar a exposição de cada trabalhador todos os dias. (Impossível)
– Um subconjunto de trabalhadores e dias de trabalho são escolhidos para monitoramento,
e os resultados são usados para estimar o perfil de exposição.
– “Quantas medições são necessárias?” Ainda hoje, o julgamento profissional é a maneira
predominante de determinar o número de amostras.
– De fato, o número de medições necessárias depende de vários fatores, incluindo o
objetivo de monitoramento e o perfil de exposição do GES.
– Se uma única medição estiver muito abaixo de 10% do LEO ou muito acima de 100% do
LEO, então esta medição poderia seria suficiente para julgar a exposição aceitável ou
inaceitável.
– Se o perfil de exposição for altamente variável ou estiver dentro da faixa de 10% a 100%
do LEO, poderão ser necessárias mais amostras para caracterizar adequadamente o perfil
de exposição.
Estratégia de Amostragem
• Número de medições necessárias
– No campo da estatística, entretanto, para o monitoramento mais preciso, deve ser
realizado um número suficiente de medições aleatórias para estimar adequadamente os
parâmetros estatísticos importantes do perfil de exposição.
– São particularmente importantes a média geométrica e o desvio padrão geométrico, para
estimar o percentil 95 do perfil de exposição e seu Limite Superior de Confiança (LSC).
– É necessário um número mínimo de amostras para estimar os parâmetros com incerteza
aceitável: 6 a 10 medições.
– Menos de 6 amostras -> muita incerteza sobre o perfil de exposição. Mais de 10
amostras-> fornecem refinamentos adicionais nas estimativas -> + custo.
– Caso as exposições medidas sejam muito menores que o LEO (<10%) ou maiores que o
LEO; pode ser possível chegar a uma decisão com menos medições.
– Em alguns casos podem ser necessárias mais de 10 amostras, isso é particularmente
importante para exposições próximas ao LEO.
O gráfico mostra que pelo
menos 6 amostras aleatórias
devem ser tomadas para cada
GSE monitorado, a menos
que as exposições medidas
sejam muito menores que o
LEO (<10%) ou maiores que o
LEO; nesse caso, pode ser
possível chegar a uma
decisão com menos
amostras.
• Amostragem aleatória 8 7
9 8
– Critério NIOSH para grupos de trabalhadores (GSE ou
GHE) 10 9
• Situação 2: Numa fábrica de calçados, dez trabalhadores realizam a 11 – 12 10
atividade de colagem de componentes, durante toda a jornada de trabalho, 13 – 14 11
expostos aos mesmos solventes orgânicos. Eles foram agrupados em um
15 – 17 12
mesmo GSE. Neste caso, se todos realizam as tarefas da mesma forma, é
quase impossível identificar um trabalhador considerado mais exposto. 18 – 20 13
Mesmo assim, as concentrações dos solventes orgânicos no ar variam, tanto 21 – 24 14
no ambiente de trabalho, como na zona respiratória de cada um deles.
25 – 29 15
30 – 37 16
• Realiza-se a escolha aleatória de um subgrupo de trabalhadores de modo
que pelo menos um dentre os 10% mais expostos esteja incluído, com 90% 38 – 49 17
de confiança. O tamanho desse subgrupo é definido a partir da tabela a 50 18
seguir. A escolha deverá ser aleatória.
> 50 22
Estratégia de Amostragem
• Recomendações importantes
– Deve-se esforçar para randomizar a coleta de amostras o máximo possível.
– Deve-se evitar a coleta das amostras em um curto período de tempo (por
exemplo, uma semana), especialmente quando há variações de exposição
causadas por taxas de produção e outros fatores.
– Cuidado ao coletar amostras no turno do dia e supor que essas amostras
também representem os turnos noturnos. Mesmo mudanças na supervisão de
turno para turno podem afetar significativamente o comportamento e as
exposições dos funcionários.
– Voluntários muito interessados ou muito zelosos podem influenciar a avaliação,
especialmente se as práticas de trabalho puderem afetar significativamente os
níveis de exposição.
– É essencial separar os dados do monitoramento coletados por uma estratégia
de amostragem aleatória dos coletados pelas estratégias de pior caso e de
diagnóstico. A mistura desses dados resultará em um perfil de exposição
Análise Estatística
• Após realizar as medições o que fazer com os dados?
• 250 jornadas de trabalho (dias úteis em um ano) anuais, apenas poucas jornadas (n ≥
6) serão avaliadas!
• LSC1,95% ≤ LEO
– Inaceitável
– Aceitável ou Tolerável
• Tanto o percentil 95% (P95%) da distribuição das concentrações, quanto o seu limite
superior de confiança de 95%, denominado Limite Superior de Tolerância (LST95%,
95%), são menores ou iguais aos respectivos limites.
• P95% ≤ LEO e LST95%,95% ≤ LEO
– Inaceitável
• P95% > LEO ou LST95%,95% > LEO
Análise Estatística
• Cálculo dos Parâmetros
– Média aritmética (MA)
• C é o fator obtido no gráfico a seguir como função do número de resultados (n) e do desvio
padrão da média dos logaritmos das concentrações (DPY), identificado no gráfico como S.
Análise Estatística
Análise Estatística
• Cálculo dos Parâmetros
– Em que K = K(0,95;0,95;n), o qual pode ser obtido na Tabela a seguir para uma proporção
igual a 95% (P = 0,95), um nível de confiança de 95% (γ = 0,95) e n resultados.
Análise Estatística
• Planilha IHSTAT da AIHA
– Modo prático de tratar os resultados obtidos é inserir os resultados obtidos na planilha
IHStat, da AIHA. Disponível gratuitamente: https://www.aiha.org/public-
resources/consumer-resources/topics-of-interest/ih-apps-tools
Concentração (ppm)
17 19
13 28
8 23
18 15
31 48
Análise Estatística
– Exercício
– Num laboratório de química, coletou-se aleatoriamente 7 amostras de ácido
clorídrico, cujo limite de exposição ocupacional (STEL, curta duração) da
ACGIH é de 2 ppm.
– Analisar utilizando a planilhas IHSTAT da AIHA.
Concentração (ppm)
0,30 0,46
0,70 0,76
1,23
2,37
2,98