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Análise Estrutural

Carregamentos Dinâmicos

Prof. Dr. Claysson Vimieiro


• Passos de uma investigação dinâmica
Cargas de projeto
Código de construção e de projeto:
• Código é um conjunto de especificações e padrões
técnicos que controlam os principais detalhes da
analise, projeto e construção de prédios, equipamentos
e pontes.

• O objetivo dos códigos e produzir estruturas seguras e


econômicas para proteger o publico de projetos e
construções de baixa qualidade ou inadequados.

• Existem dois tipos de código:


– Código estrutural.
– Código de construção.
Código estrutural:

• É escrito por engenheiros e outros especialistas


interessados no projeto de uma classe de estrutura
especifica (por exemplo, predios, pontes em rodovias ou
usinas nucleares) ou na utilização correta de um
material especifico (aço, concreto armado, alumínio ou
madeira).

• Normalmente, os códigos estruturais especificam as


cargas de projeto, as tensões admissíveis para vários
tipos de barras, as hipóteses de projeto e os requisitos
dos materiais.
• Exemplos de códigos estruturais:
– 1. Standard Specifications for Highway Bridges
(Especificações padrão para pontes em rodovias), da American
Association of State Highway and Transportation Officials
(AASHTO), que abrange o projeto e a analise de pontes em
rodovias.

– 2. Manual for Railway Engineering (Manual de engenharia de


estradas de ferro), da American Railway Engineering and
Maintenance of Way Association (Arema), que abrange o projeto
e a analise de pontes em vias ferreas.

– 3. Building Code Requirements for Reinforced Concrete –


ACI 318 (Requisitos do código de construção para concreto
armado), do American Concrete Institute (ACI), que abrange a
analise e o projeto de estruturas de concreto.
• Exemplos de códigos estruturais:

– 4. Manual of Steel Construction (Manual de construção com


aço), do American Institute of Steel Construction (AISC), que
abrange a analise e o projeto de estruturas de aco.

– 5. National Design Specifications for Wood Construction


(Especificações nacionais de projeto para construção com
madeira), da American Forest & Paper Association (AFPA), que
abrange a analise e o projeto de estruturas de madeira.
Código de construção:

• É estabelecido para abranger a construção em


determinada região (freqüentemente, uma cidade ou um
estado). O código de construção contem disposições
pertinentes aos requisitos arquitetônicos, estruturais,
mecânicos e elétricos.

• O objetivo do código de construção também é proteger o


publico, informando sobre a influencia das condições
locais na construção (condições do solo, pressões
admissíveis, sobrecargas, pressões do vento, cargas de
neve e gelo e forcas de terremoto).
Código de construção:
• Atualmente, muitos códigos de construção adotam as
disposições do Standard Minimum Design Loads for Buildings
and Other Structures (Cargas-padrão de projeto mínimas
para prédios e outras estruturas), publicado pela American
Society of Civil Engineers (ASCE), ou o mais recente
International Building Code (Código de construção
internacional), do International Code Council.

• Nos últimos anos, o grande volume de pesquisa sobre


comportamento estrutural e materiais resultou em freqüentes
alterações nos dois tipos de código. Por exemplo, o ACI Code
Committee publica um adendo anual e produz uma edição
revisada do código nacional a cada seis anos.
Cargas Permanentes
• A carga associada ao peso da estrutura e seus componentes
permanentes (pisos, tetos, tubulações e outros) são
classificadas como cargas permanentes.
• Como o peso próprio deve ser usado nos cálculos para
dimensionar as barras, mas não e conhecido precisamente
ate que as barras sejam dimensionadas, sua magnitude deve
ser estimada inicialmente.
• Depois que as barras são dimensionadas e os detalhes
arquitetônicos finalizados, o peso próprio pode ser calculado
mais precisamente. Se o valor calculado do peso próprio é
aproximadamente igual (ou ligeiramente menor) a estimativa
inicial, a analise esta concluída.
• Mas, se existe uma grande diferença entre os valores
estimados e calculados do peso próprio, o projetista deve
revisar os cálculos, usando o valor aperfeiçoado.
Pesos próprios típicos para projeto:
• Exemplo:
• Exemplo:
Solução
Sobrecargas
• As cargas que podem atuar ou não sobre uma estrutura
são classificadas como sobrecargas.

• As sobrecargas incluem o peso das pessoas, mobiliário,


maquinas e outros equipamentos. Podem variar com o
passar do tempo, particularmente se a ocupação do
prédio muda.

• As sobrecargas especificadas pelos códigos para vários


tipos de predios representam uma estimativa
conservadora da carga máxima que provavelmente será
produzida pelo uso pretendido e pela ocupação do
prédio.
• Ao dimensionar pecas estruturais, os projetistas também
devem considerar as sobrecargas de construção de
curta duração, particularmente se elas são grandes.
(ex.: quando grandes pilhas de material de construcao
pesado ficavam concentradas em uma pequena área de
um piso ou teto de um prédio parcialmente erguido,
quando a capacidade das pecas estruturais, não
completamente aparafusadas ou contraventadas, esta
aquém de sua capacidade potencial de carga.

• Normalmente, o padrão ASCE especifica um valor


mínimo de sobrecarga uniformemente distribuída para
vários tipos de prédio.
• Sobrecargas de projeto típicas para piso:
Impacto:
• Normalmente, os valores das sobrecargas especificados
pelos códigos de construção são tratados como cargas
estáticas, pois em sua maioria as cargas (escrivaninhas,
estantes de livros, fichários etc.) ficam imóveis.
• Se as cargas são aplicadas rapidamente, geram forcas
de impacto adicionais. Quando um corpo que se move
(por exemplo, um elevador parando repentinamente)
carrega uma estrutura, a estrutura deforma e absorve a
energia cinética do objeto que se move.
• Como alternativa a uma analise dinâmica, as cargas que
se movem são frequentemente tratadas como forcas
estáticas e ampliadas empiricamente por um fator de
impacto.
• A magnitude do fator de impacto I para vários suportes
estruturais comuns esta relacionada na Tabela 2.3.
• Exemplo:
• Exemplo:
• Padrões para projeto de pontes rodoviárias:
– São governados pelas especificações AASHTO (American
Association of State Highway and Transportation Officials).
– O caminhão HS20 governa o projeto de pontes mais curtas,
cujos vãos não ultrapassam aproximadamente 45 metros. Para
vãos mais longos, a carga distribuída normalmente governa.
• Padrões para projeto de pontes de estrada de ferro:
– Utiliza o carregamento Cooper E80, contido no Manual de
engenharia de estradas de ferro (Manual for railway engineering
da Arema).
– Esse carregamento consiste em duas locomotivas seguidas por
uma carga uniforme que representa o peso dos vagões de
carga.
Cargas de vento
• As forcas geradas por ventos fortes (furacão, tornado)
podem arrancar galhos de arvores, destelhar casas e
quebrar janelas. Como a velocidade e a direção do
vento mudam continuamente, e difícil determinar a
pressão ou sucção exatas aplicadas pelos ventos nas
estruturas.
• Contudo, reconhecendo que o vento e como um fluido, é
possível compreender muitos aspectos de seu
comportamento e chegar a cargas de projeto razoáveis.
• A magnitude das pressões do vento sobre uma estrutura
depende:
– da velocidade,
– da forma e da rigidez da estrutura,
– da rugosidade e do perfil do solo nos arredores,
– da influencia das estruturas adjacentes.
• Quando o vento atinge um objeto em seu caminho, a
energia cinética das partículas de ar em movimento e
convertida em uma pressão qs, dada por:

1
qs = ρV 2

– ρ representa a densidade de massa do ar


– V corresponde a velocidade do vento.
• O atrito entre a superfície do solo e o vento influencia
fortemente a velocidade do vento. Por exemplo, ventos
passando por grandes áreas abertas e pavimentadas (por
exemplo, pistas de decolagem de um aeroporto) não tem a
velocidade tão reduzida quanto ventos que sopram em áreas
mais acidentadas e cobertas por vegetação, onde o atrito e
maior.
• Alem disso, próximo a superfície do chão, o atrito entre o ar e
o solo reduz a velocidade, enquanto em alturas maiores o
atrito tem pouca influencia e as velocidades são maiores.
• A pressão do vento também depende da forma da
superfície atingida. As pressões são menores quando o
corpo tem uma seção transversal aerodinâmica e
maiores para seções transversais ásperas ou concavas,
que não permitem que o vento passe suavemente. A
influencia da forma na pressão do vento e avaliada por
meio de fatores de arrasto, que são tabulados em
alguns códigos de construção.
Ou força de arrasto aerodinâmico:
1
Fra = ρV * A * C x
2

• ½* ρ*V2: Pressão dinâmica (pressão do fluido)

onde:
• ρ: Densidade do ar
• V: Velocidade do vento
• A: Área frontal do corpo
• Cx: Coeficiente de arrasto aerodinâmico
Densidade do ar (ρ=1,225 kgf/m3):
• Depende:
• Pressão atmosférica
• Temperatura ambiente

 Patm  288,16 
ρ = 1,225  
 101,325  273,16 + Tatm 

• Patm [kPa] (1atm = 101,325 kPa)


• Tatm [°C] (1°C = 273,16 K)
Influencia do formato da superfície no valor de
Cx em relação ao sentido do movimento.
Influencia do turbilhonamento do fluxo de ar na parte
posterior do obstáculo no valor de Cx:
Determinação experimental de Cx:
• Túnel de vento:

Fra
Cx =
1 ρV 2 * A
2 R F
• Quando o vento passa por um telhado inclinado é
obrigado a aumentar sua velocidade para manter a
continuidade do fluxo de ar. A medida que a velocidade
do vento aumenta, a pressão no telhado diminui
(princípio de Bernoulli).
• A redução na pressão causa uma elevação do vento —
de maneira muito parecida com o fluxo de ar nas asas
de um avião — que pode levar embora um telhado
fixado de forma inadequada.
• Uma pressão negativa semelhante ocorre nos dois lados
de um prédio paralelo a direção do vento e em menor
grau no lado a sotavento, a medida que a velocidade do
vento aumenta para contornar o prédio.
• Desprendimento de vórtices.
– Quando o vento, movendo-se a uma velocidade constante,
passa sobre objetos em seu caminho, as partículas de ar são
retardadas pelo atrito da superfície. Sob certas condições
(velocidade critica do vento e a forma da superfície), pequenas
massas de ar represado se desprendem e fluem para longe
periodicamente.
• Desprendimento de vórtices.

– Esse processo é chamado desprendimento de vórtices. A


medida que a massa de ar se move, sua velocidade causa uma
alteração na pressão sobre a superfície de descarga.

– Se o período (intervalo de tempo) dos vórtices que saem da


superfície for próximo do período natural da estrutura, as
variações de pressão causarão oscilações na estrutura. Com o
tempo, essas oscilações aumentarão e sacudirão a estrutura
vigorosamente.

– A falha da ponte Tacoma-Narrows, é um exemplo drástico dos


danos que o desprendimento de vórtices pode causar.
Chaminés altas e tubulações suspensas são outras estruturas
suscetíveis as vibrações causadas pelo vento.
• Falha da ponte Tacoma-Narrows
• Para evitar danos a estruturas sensíveis a vibração causada
pelo desprendimento de vórtices, pode-se anexar à superfície
de descarga estruturas chamadas spoilers, que fazem os
vórtices se desprenderem em um padrão aleatório, ou
amortecedores, que absorvem energia.

• Como solução alternativa, o período natural da estrutura pode


ser modificado de modo que fique fora do intervalo suscetível
ao desprendimento de vórtices. Normalmente, o período
natural e modificado aumentando-se a rigidez do sistema
estrutural.
• Mapa de ventos - USA:
• Mapa de ventos – Brasil:
• Distribuição típica de carga de vento em um prédio de
vários andares.
• Pressão estática do vento qs:

• Se a densidade de massa do ar a 59 °F (15 °C) e a


pressão no nível do mar de 29,92 polegadas de
mercúrio (101,3 kPa) forem substituídas na equação
anterior, a equação da pressão estática do vento qs se
tornara:

qs = 0,00256*V2 unidades convencionais dos EUA

qs = 0,613*V2 unidades do SI
• A pressão estática do vento qs dada anteriormente é
modificada por quatro fatores empíricos, para estabelecer a
magnitude da pressão do vento qz causada pela velocidade
em diversas elevações acima da superfície da Terra.

q z = qs IK z K zt K d
• em que qz = pressão do vento causada pela velocidade na altura z acima
da superfície da Terra.
• I = fator de importância, que representa quanto determinada estrutura e
fundamental para a comunidade. Por exemplo, I = 1 para prédios de
escritórios, mas aumenta para 1,15 para hospitais, delegacias de policia e
outros estabelecimentos públicos vitais para a segurança e bem-estar da
comunidade ou cuja falha pode causar grande perda de vidas. Para
estruturas cuja falha não produz nenhuma perda econômica grave ou
perigo para o publico, I reduz para 0,87 ou 0,77 se V ultrapassa 100 mph.
• Kz = coeficiente de exposição à pressão causada pela
velocidade, que leva em conta a influencia da altitude e
condições de exposição. As três categorias de
exposição (B a D) consideradas são as seguintes:
– B: Áreas urbanas e suburbanas ou cobertas de mata, com
estruturas baixas.
– C: Terreno aberto com obstáculos esporádicos, geralmente com
menos de 30 pés (9,1 m) de altura.
– D: Áreas planas e desobstruídas, expostas ao fluxo do vento
sobre agua aberta por uma distancia de pelo menos 5 000 pés
(1,524 km) ou 20 vezes a altura do prédio, o que for maior.

• Os valores de Kz são dados por Tabelas.


• Tabela para Kz:
• Kzt = fator topográfico, que e igual a 1 se o prédio esta
localizado em solo plano;
– Para prédios localizados em lugares elevados (topo de colinas),
Kzt aumenta para levar em conta a maior velocidade do vento.

• Kd = fator de direção do vento, que leva em conta a


probabilidade reduzida de ventos máximos vindos de
qualquer direção.
• O ultimo passo para estabelecer a pressão do vento de
projeto p e modificar qz, por dois fatores adicionais, G e
Cp:

p = q z GC p

– p = pressão do vento de projeto em uma face especifica do


prédio.
– G = fator de rajada, que e igual a 0,85 para estruturas rígidas.
Isto e, o período natural é menor do que 1 segundo. Para
estruturas flexíveis, com período natural maior do que 1
segundo, uma serie de equações para G esta disponível no
padrão ASCE.
– Cp = coeficiente de pressão externa, que estabelece como uma
fração da pressão do vento deve ser distribuída em cada um dos
quatro lados do prédio (ver tabela).
• Tabela para Cp:
• Para o vento aplicado à normal da parede no lado a barlavento do
prédio (de frente para o vento), Cp = 0,8.
• No lado a sotavento (oposto ao vento), Cp = – 0,2 a – 0,5. O sinal de
menos indica uma pressão atuando de fora da face do prédio. A
magnitude de Cp é uma função da relação do comprimento L na
direção a barlavento, com o comprimento B na direção normal ao
vento.
• O sistema de contraventamento principal deve ser dimensionado para
a soma das forcas do vento nos lados a barlavento e a sotavento do
prédio.
• Por fim, nos lados do prédio perpendiculares a direção do vento, onde
também ocorre pressão negativa, Cp = – 0,7.
• Exercício:
• Determine a distribuição da pressão do vento nos quatro lados de um
hotel de oito andares localizado em solo plano; a velocidade do vento
básica é de 130 mph. Considere o caso de um vento forte atuando
diretamente na face AB do prédio.
• Suponha que o prédio e classificado como rígido, pois seu período
natural e menor do que 1s; portanto, o fator de rajada G e igual a 0,85.
• O fator de importância I é igual a 1,15 e se aplica a exposição D.
• Como o prédio esta localizado em solo plano, Kzt = 1.
Cargas de terremoto
• Os movimentos do solo gerados por grandes forcas de
terremoto fazem os prédios oscilar para a frente e para trás.
Supondo que o prédio seja fixo em sua base, o deslocamento
dos pisos variará de zero na base até um máximo no teto:

• Quando os pisos se movem lateralmente, o sistema de


contraventamento lateral é tensionado, pois age de forma a
resistir ao deslocamento lateral dos pisos.
• As forcas associadas a esse movimento, as forças de inércia,
são uma função do peso dos pisos e do equipamento e das
divisórias associadas, assim como da rigidez da estrutura.
• A soma das forcas de inércia laterais atuando em todos os
pisos e transmitida para as fundações e denominada
cisalhamento de base e é denotada por V.
• Na maioria dos prédios em que o peso dos pisos tem
magnitude similar, a distribuição das forcas de inércia é
semelhante aquela criada pelo vento.
• Embora existam vários procedimentos analíticos para
determinar a magnitude do cisalhamento de base para a qual
os prédios devem ser projetados, consideraremos somente o
procedimento da força lateral equivalente, descrito no padrão
ASCE.
• Danos em estruturas causado por terremoto:
• Estrutura para amortecimento de vibrações horizontais
• Procedimento da força lateral equivalente, descrito
no padrão ASCE. Usando esse procedimento, calcula-
se a magnitude do cisalhamento de base (V) como:
• W é peso próprio total do prédio e seu equipamento e divisórias
permanentes.
• SD1 é um fator calculado com o uso de mapas sísmicos que mostra a
intensidade do terremoto de projeto para estruturas com T = 1 s
(Tabela).
• SDS é um fator calculado com o uso de mapas sísmicos que mostra a
intensidade do terremoto de projeto em locais específicos para
estruturas com T = 0,2 s (Tabela).
• R é o fator de modificação de resposta, que representa a
capacidade de um sistema estrutural de resistir as forcas
sísmicas (Tabela).
– Os valores mais altos são atribuídos aos sistemas flexíveis; os
valores mais baixos, aos sistemas rígidos. Como R aparece no
denominador das equações, um sistema estrutural com valor
elevado de R permitira uma grande redução na forca sísmica
que o sistema estrutural deve ser projetado para suportar
• I é o fator de importância da ocupação, que representa
quanto determinada estrutura e essencial para a
comunidade.
• T é período natural fundamental do prédio, que pode ser
calculado pela seguinte equação empírica:

T = Ct (hn )
x

– hn é a altura do prédio em pés (metros, acima da base),


– Ct = 0,028 (ou 0,068 em unidades do SI) e x = 0,8 para pórticos
rígidos de aço (pórticos de momento);
– Ct = 0,016 (0,044 SI) e x = 0,9 para pórticos rígidos de concreto
armado;
– Ct = 0,02 (0,055 SI) e x = 0,75 para a maioria dos outros sistemas
(por exemplo, sistemas com pórticos contraventados ou paredes
estruturais).
• A distribuição do cisalhamento de base sísmico V para
cada piso é calculada usando a Equação:
• O período natural de um prédio (o tempo necessário para que
um prédio passe por um ciclo completo de movimento) e uma
função da rigidez lateral e da massa da estrutura.

• Como o cisalhamento de base V e inversamente proporcional


a magnitude do período natural, ele diminui a medida que a
rigidez lateral do sistema de contraventamento estrutural
aumenta.

• Evidentemente, se a rigidez do sistema de contraventamento


lateral e muito pequena, os deslocamentos laterais podem
tornar-se excessivos, danificando janelas, paredes externas e
outros elementos não estruturais.
• Exemplo:
• Determine as forcas sísmicas de projeto que atuam em cada
piso do prédio de escritórios de seis andares da figura. A
estrutura do prédio consiste em pórticos de momento de aço
(todas as ligações são rígidas) que tem um valor de R igual a
8.
• O prédio de 75 pés de altura esta localizado em uma região
de alta atividade sísmica, com SD1 = 0,4 g e SDS = 1,0 g para
um prédio apoiado em rocha, em que g e a aceleração
gravitacional. O peso próprio de cada piso é 700 kips.
Outras Cargas
Carga da neve:
• Nas regiões frias, a carga da neve sobre os telhados
precisa ser considerada.
• A carga de neve de projeto em um telhado inclinado e
dada pelo padrão ASCE como se segue:
• Tetos planos precisam ser drenados adequadamente para
evitar o acumulo da água da chuva. O padrão ASCE exige
que cada parte do teto seja projetada para suportar o peso de
toda água da chuva que possa se acumular, caso o sistema
de drenagem principal dessa parte seja obstruído.
• Se não forem corretamente consideradas no projeto, as
cargas de chuva podem produzir deflexões excessivas das
vigas do teto, causando um problema de instabilidade
(denominado acumulação de água) que faz o teto
desmoronar.
• Quando apropriado, outros tipos de carga também precisam
ser incluídos no projeto de estruturas, como pressões do
solo, pressões hidrostáticas, forças causadas por calor,
dentre outros.
Combinações de cargas
• As forcas (axial, momento, cisalhamento) produzidas pelas
várias combinações de cargas discutidas precisam ser
somadas de maneira correta e aumentadas por um fator de
segurança para produzir o nível de segurança desejado.
• O efeito da carga combinada, (ou resistência ponderada
exigida), representa a resistência mínima para a qual os
elementos precisam ser projetados.
• Considerando o efeito de carga produzido:
– peso próprio D
– pela sobrecarga L
– pela sobrecarga do teto Lt
– pela carga do vento W
– pela carga de terremoto E
– pela carga de neve S
• O padrão ASCE exige que as seguintes combinações de
carga sejam consideradas:

peso próprio D
sobrecarga L
sobrecarga do teto Lt
carga do vento W
carga de terremoto E
carga de neve S

• A combinação de carga que produzir o maior valor de


forca representa a carga para a qual o elemento deve
ser projetado.
• Exemplo:
• Exemplo: A ponte estaiada Rion Antirion de 2.252 m de
comprimento, na Grécia, está em serviço desde 2004. As condições
adversas que o projetista teve de considerar incluíam a
profundidade da água, de 65 m, condições de solo ruins, forte
atividade sísmica e a possibilidade de colisão de um navio-tanque
com a estrutura. O estrado superior contínuo e totalmente suspenso
foi projetado para se mover como um pêndulo durante um
terremoto; amortecedores são utilizados para reduzir o balanço do
estrado, causado pelo forte vento.

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