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1. Introdução
• Contra incêndio
• Relés + disjuntores, fusíveis
• Contra descargas atmosféricas
• Elétricas
• Econômicas
• Físicas
• Custo de reparação
• Propagação do defeito
• Tempo de parada
• Agastamento de relações
• Custo (0,5 a 5% do equipamento protegido)
1.7 Conseqüências:
• Destruição do isolamento
• Danos mecânicos
• Choques elétricos
• Perda de sincronismo
• Perda de estabilidade
Não é economicamente viável tentar eliminar todas as falhas, pois muita coisa
não depende do projetista. Diminuir a severidade das falhas é mais lógico.
• Detectar a falta
• Comandar o disjuntor
• Localizar a falta
52-a
TC's RELÉ
CARGA
Falta Porcentagem
Fase - Terra 81 %
Fase - Fase 10 %
Fase - Fase - Terra 6%
Trifásica sem Terra 1,5 %
Trifásica com Terra 1,5 %
Equipamento Porcentagem
Linha de Transmissão 69,7 %
Distribuição 9,2 %
Barramentos 6,7 %
Geradores 4,7 %
Outros Equipamentos 2,6 %
Sistemas Externos 1,0 %
Consumidor 0,4 %
Outra 5,7 %
Em relação à causa
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 5
Causa Porcentagem
Fenômenos Naturais 50,2 %
Falha de Equipamento 12,0 %
Falha humana 9,0 %
Falha operacional 8,5 %
Outras causas 20,3 %
3. Zonas de Atuação
SE-C
SE-A
SE-C G
TC p/ B TC p/ A
52
Zona A Zona B
TC p/ B TC p/ A
52
Zona A Zona B
secc. 1 bobina de
bloqueio
TC para TC para
zona de zona de pára-raio
LT barra
divisor de
potencial
capacitivo
secc. 2 teleproteção
TPI
4. Níveis de proteção
50/51 50/51
50/51
87
50/51
50/51 50/51
A B
C
21A1 21B1
21A2 21B2
RELÉS DE PROTEÇÃO
1. Normas aplicáveis
2. Classificação
3. Sub-classificação
4. Conceituação
Atuação
• Pick-up
• Drop-out
• Reset ratio
Codições operativas
• Temperatura
• Altitude
• Variação da tensão de alimentação
• Capacidade da condução dos contatos
• Surge Withstand Capability - SWC
1 - Elemento mestre
2 - Relé de temperatura de partida ou fechamento
3 - Relé de verificação ou intertravamento
4 - Contator ou relé mestre
5 - Dispositivo de parada
6 - Disjuntor de contato ou chave de partida
7 - Disjuntor de circuito anódico
8 - Dispositivo de intertravamento
9 - Dispositivo de inversão
10 - Chave de seqüência de unidade
11 - Transformador de controle (potência)
12 - Dispositivo de sobrevelocidade
13 - Dispositivo de rotação síncrona
14 - Dispositivo de subvelocidade
15 - Dispositivo equalizador de velocidade e freqüência
16 - Dispositivo de controle de carga para bateria
17 - Chave de derivação ou descarga
18 - Dispositivo acelerador ou desacelerador
19 - Relé ou contator de transição entre partida e velocidade normal
20 - Válvula operada elétricamente
21 - Relé de distância
22 - Contator ou disjuntor equalizador
23 - Disjuntor controlador de temperatura
24 - Disjuntor contador ou seccionadora interligadora de barras
25 - Dispositivo de sincronização ou verificação de sincronismo
26 - Dispositivo térmico (termômetros, termostato)
27 - Relé de subtensão
28 - Detetor de chama
29 - Seccionadora
30 - Relé anunciador
31 - Dispositivo de excitação separada
32 - Relé direcional de potência
33 - Chave de posição
34 - Dispositivo mestre de seqüência
35 - Dispositivo de operação ou curto circuito de anel coletivo
36 - Dispositivo de polaridade ou de tensão polarizada
37 - Relé de sucorrente ou de subpotência
38 - Dispositivo de proteção do mancal
39 - Controlador de condições mecânicas
40 - Relé de campo
41 - Chave do disjuntor de campo
42 - Disjuntor de serviço
43 - Chave seletora ou transferência
44 - Relé de partida
45 - Controlador de condições atmosféricas
46 - Relé de corrente de inversão de fase ou desequilíbrio de corrente
47 - Relé de seqüência de fase de tensão
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 11
No do
Denominação Função
função
Elemento Mestre Responsável pelo início de uma operação, podendo
ser uma chave de controle, um relé de tensão, uma
1 Master Element chave de bóia, etc. que atua diretamente ou através
de outro dispositivo, tal como relé de tempo, para
colocar ou retirar um equipamento de operação.
Relé Temporizado de Partida Opera para dar temporização desejada antes ou
ou Fechamento depois de um ponto de operação, numa seqüência de
2 manobra ou num sistema de relés de proteção.
Time Delay Starting or Closing
Relay
Relé de Verificação ou Opera em função da posição de outros dispositivos
Intertravamento ou em função de certas condições predeterminadas
atingidas por um equipamento, permitindo então que
3 Checking or Interlocking Relay uma seqüência de operações especificadas continue
ou se interrompa, ou então funcione como elemento
de verificação da posição dos ditos dispositivos ou
das condições atingidas pelo equipamento.
Contator ou Relé Mestre Geralmente controlado pelo elemento mestre no 1 (ou
equivalente) e pelos dispositivos de proteção, fecha
Master Contactor or Relay ou abre o circuito de controle necessário para colocar
4 um equipamento em operação sob condições
desejadas ou para retirá-lo de operação em
condições anormais.
Dispositivo de Parada Retira um equipamento de operação, mantendo-o
5 nesta posição.
Stopping Device
Disjuntor, Contator ou Chave Liga uma máquina à sua fonte de alimentação.
de Partida
6
Starting Circuit Breaker or
Switch
Disjuntor de Circuito Anódico É utilizado no circuito de placa de retificador de
potência, com a finalidade primária de interromper o
7 Anode Circuit Breaker circuito do retificador no caso de ocorrência de um
arco de retorno
Chave de controle de potência Liga ou desliga a fonte de potência fornecida ou
8 recebida por um barramento ou equipamento de
Control Power Switch controle.
Dispositivo de Inversão Inverte o campo de uma máquina ou desempenha
9 quaisquer outras funções de inversão.
Reversing Device
Chave de Seqüência de Usada em equipamentos constituídos por diversas
unidades unidades, para variar a seqüência na qual as
10 diversas unidades são colocadas ou retiradas de
Unit Sequence Switch serviço.
Transformador de Controle Serve como fonte de tensão para alimentação dos
11 dispositivos de controle em corrente alternada.
Control Power Transformer
Dispositivo de Sobrevelocidade Ligado diretamente à máquina rotativa, opera para a
12 velocidade acima de um valor pré-fixado.
Overspeed Device
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 13
Mecanismo para Mudança de Utilizado num disjuntor do tipo móvel, para colocá-lo
75 Posição ou retirá-lo das posições, ligado, desligado e de teste.
fmola
fmola
contato mola
móvel
plunger
dobradiça
fmag
contato
fixo
fmag
corrente corrente
O principio básico desses relés é vencer o efeito da atração mola. Uma vez
superado conjugado de pick-up, começa-se o trajeto do contato fixo em direção ao
móvel, com força cada vez mais intensa, pois, uma vez que a força de atração é
proporcional ao quadrado da distância, ela aumenta muito mais rapidamente a
medida em que a distância diminui, tornando esses dispositivos muito rápidos.
CT = K ⋅ I 2 − C MOLA
t [s]
bloqueio operação
toperação
Ipickup I [A]
Figura: característica de operação - bloqueio dos relés instantâneos (por
exemplo, função 50).
0,020
0,015
0,010
0,005
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t [s]
operação
bloqueio
toperação
definido
Ipickup
I [A]
região de
queima do
equipamento
região de
tempo para suportabilidade
efeitos do equipamento
dinâmicos
corrente de
funcionamento
I [A]
normal
DT
3 1
0
10 1
4
2
9
tapes
8
5
onde:
Uma vez retirada a corrente da bobina, o disco volta à sua posição original,
fazendo com que o contato móvel volte para o seu batente. Estando esse batente
mais avançado (DT pequeno) ou mais recuado (DT grande) em relação ao contato
fixo, o disco demorará menos ou mais tempo respectivamente para que os contatos
se encostem para a mesma corrente aplicada.
contatos do
temporizado
bobina da unidade
instantânea
contatos do
instantâneo
tapes
dedo curto
1 2 3 4 5 6 bornes
• 4 - 5 - 6 - 10 - 12 - 16 ou
• 1,5 - 2 - 2,5 - 3 - 4 - 5 - 6 ou
• 0,5 - 0,6 - 0,8 - 1, 0 - 1,2 - 1,5 - 2.
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 25
tempo [s]
DT
Corrente I/ITAPE
Figura: curvas temporizadas para o relé IAC51. (padrão GE)
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 27
RELÉS DE FASE
Conexão 3 x 0
51 A 51 B 51 C
Conexão 2 x 1
51 A 51 C 51 N
Desvantagens da conexão 2 x 1:
RELÉS DE TERRA
51 A 51 B 51 C 51 N
IB = 0 iA
IC = 0 0
0
iA iA
ieA
ieC ieB
iS
iN ieB ieC
iN ieC
51 C 51 B ieB 51 A
ieC iS
iN iN 51 N
2. Relé de neutro
51 N
A RTC deve ser escolhida em função do nível de curto circuito fase terra
esperado e em conseqüência disso, a sensibilidade da proteção fica como tal
definida.
A
B
C
malha de terra
51
GS
• tempo instantâneo;
• tempo definido e;
• tempo inverso.
t t t t
sobretensão
ou
ou
tDEFIN. tDEFIN.
tinst. tinst.
VPICKUP [V] V 100% 200% VTAPE VPICKUP [V] V 100% 200% VTAPE
%VTAPE %VTAPE
t t t t
subtensão
ou
ou
tDEFIN. tDEFIN.
tinst. tinst.
VDROPOUT [V] 0% VDROPOUT [V] 0%
V 100% VTAPE V 100% VTAPE
%VTAPE %VTAPE
10:1
10 A RTC RTC 100 A
10:5 100:5
A
5A 5A
0A Ipickup
= 0,6 A
87
B C
10:1
12 A RTC RTC 100 A
10:5 100:5
2A
A
6A 5A
Ipickup
1A = 0,6 A
87
B C
Figura: relé diferencial amperimétrico atuando
Por outro lado, suponhamos uma falta relativamente elevada fora da zona
protegida, por exemplo, 10 vezes a corrente nominal, como mostra a figura a seguir:
10:1
100 A RTC RTC 1000 A
10:5 100:5
A
50 A 50 A
0A Ipickup
= 0,6 A
87
B C
Figura: relé diferencial amperimétrico bloqueado
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 35
Porém, esta alta sensibilidade, associada a uma alta seletividade, poderá ser
um problema para a unidade diferencial, pois, isto poderá levá-la a operar ou
bloquear indevidamente para as seguintes situações:
10:1
100 A RTC RTC 1000 A
10:5 100:5
A 50 A
55 A
5A Ipickup
= 0,6 A
87
B C
I1 I2
i1 A
i2
operação
i1 - i2 87
B C
restrição
Figura: relé diferencial percentual
A C i2
NR/2 restrição
operação No
i1 - i2 NR/2
i1 mola
contatos
B
2
i + i2
CTOTAL = k1′ ⋅ ( i1 − i2 )2 − k′2 ⋅ 1 − CMOLA
2
Ou ainda:
2 2
CTOTAL = k1′ ⋅ iO − k′2 ⋅ iR − CMOLA
Onde:
i1 + i2
• iR é chamada de corrente de restrição ⇒ iR =
2
Então:
2 2 iO k′2
0 = k1′ ⋅ iO − k′2 ⋅ iR − 0 ⇒ = = cons tan te
iR k1′
A equação anterior é do tipo y = ax, ou seja, uma reta que passa pela origem,
conforme mostra a figura a seguir:
iO
operação
limiar operação/
bloqueio do relé
bloqueio
iR
iO
Declividad e % = × 100%
iR
2
0 = k1′ ⋅ iO − 0 − CMOLA
CMOLA
iO MIN = = cons tan te = ipickup mínima
k1′
iO limiar operação/
bloqueio do relé
operação
δ (declividade)
ipickup mínima →
bloqueio
iR
δ%
iO > × iR e
100
⇒ relé opera
iO > ipickup mí min a
δ%
iO < × iR ⇒ relé bloqueia
100
δ%
iO = × iR ⇒ relé no limiar operação - bloqueio (pickup)
100
Considerações:
Cabe ressaltar ainda que as faltas em sistemas elétricos são pobres em segundo
harmônico, fato que indica que o relé não sofrerá bloqueio indevido em decorrência
de restrição de segundo harmônico, ficando livre para operar.
2’ 2 Transformador de restrição
1
Tapes Tapes
para I1 para I2
Transformador de operação
(diferencial) 1’
5
Figura: composição real das bobinas de operação e restrição de um relé (BBD-
15 GE).
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 42
restrição
4 6
operação
4 6
50
1
f = 60 Hz f ≠ 60 Hz
corrente
diferencial
thyrite
transformador
diferencial
ajuste da restrição
1’ por harmônicos
5
+ - + -
ajuste corrente de
pickup mínima 3 3’ 4 4’
para a bobina para a bobina
de operação de restrição
4
transformador
de restrição ajuste da
declividade
2
1 1’
2’
D1
+ 5 5’ -
6 para a bobina
de restrição
chapa
magnética contato fixo
bobina de bobina de
restrição operação
C- C+
4 5 4’ 5’ 3 3’
contato móvel
4 6 60 Hz harmônicos
- + + - + -
bobina de
operação
bobina de
restrição
I R2
C1
filtro ajuste filtro
sobrecorrente C2 L2 restrição
instantâneo rejeita passa
banda harmônica banda
(50) L1
60Hz 60Hz
thyrite
9 8
transformador
de corrente
diferencial
régua 2 R1
ajuste
pickup
mínimo
transformador
de corrente de
restrição
5 4
6 3
2,9 R3
3,2 7
ajuste 2
3,5 δ%
8 1
3,8
operação
4,2
4,6
AUX
5,0 restrição
250 Vdc
8,7
R8
régua 1 AUX I
125
AUX I Vdc
R7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PROPOSTA
• Dois enrolamentos
• Potência de de 20 MVA
• Tensão 138 - 34,5 kV
• ∆-Υaterrado
• Corrente a vazio = 3% IN
• Secundária: 5 A
SOLUÇÃO
Primeira opção:
ib - ia
i a - ic
ic - ib
ia - ic
20 ⋅106
Corrente Nominal Secundária = I NS = = 335 A
3 ⋅ 34,5 ⋅10 3
Escolhe-se: RTC (secundário) = 400 - 5
ia - ic
ic
ia
7,25 + 4,18
I O = 7,25 − 4,19 = 3,06 A IR = = 5,72 A
2
Desta forma a declividade mínima exigida em regime permanente seria:
IO 3,06
δ% = 100% = 100% = 53% ⇒ O que é inviável !
IR 5,72
7,25
RTC ( otimizada ) = RCT ( original) × = 138,8: 1 = 694 − 5
4,18
Como não existe esta relação, nem mesmo 700 - 5, segundo a norma,
tentemos a relação mais próxima, 600 - 5 = 120 : 1.
4,83 + 4,18
I O = 4,83 − 4,18 = 0,65 A IR = = 4,50 A
2
Desta forma a declividade mínima exigida em regime permanente seria:
IO 0,65
δ% = 100% = 100% = 14,4% ⇒
IR 4,50
Relés numéricos: escolher os tapes de entrada (I1) e saída (I2) com os valores que
mais se aproximam da realidade.
Relés clássicos: normalmente esses relés possuem uma faixa de tapes tanto para
a entrada (T1) como para a saída (T2) com os valores -
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 49
I 2 7,25
= = 1,7344
I 1 4,18
TAPE T1
2,9 3,2 3,5 3,8 4,2 4,6 5,0 8,7
T 2,9 1 1,1034 1,2069 1,3103 1,4483 1,5862 1,7241 3,0000
A 3,2 1,1034 1 1,0938 1,1875 1,3125 1,4375 1,5625 2,7187
P 3,5 1,2069 1,0938 1 1,0857 1,2000 1,3143 1,4286 2,4857
E 3,8 1,3103 1,1875 1,0857 1 1,1053 1,2105 1,3158 2,2895
4,2 1,4483 1,3125 1,2000 1,1053 1 1,0952 1,1905 2,0714
T2 4,6 1,5862 1,4375 1,3143 1,2105 1,0952 1 1,0870 1,8913
5,0 1,7241 1,5625 1,4286 1,3158 1,1905 1,0870 1 1,7400
8,7 3,0000 2,7187 2,4857 2,2895 2,0714 1,8913 1,7400 1
A relação T2/T1 que mais se aproxima a I2/I1 é 1,7400, que vem dos tapes:
T2 = 8,7 e T1 = 5,0
I 2 T2
−
I 1 T1 1,7344 − 1,7400
Mismatch% = × 100% = × 100% = 0,32%
menor delas 1,7344
3% de 4,18 = 0,125A
3% de 7,25 = 0,218A
IO
Tape = 5,0
Ipickup = 1,5A
1,5
0,125A
0,125
0,063 IR
IO
Tape = 8,7
Ipickup = 2,6A
2,6
0,218A
0,218
0,109 IR
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 51
1. NOÇÃO DE DIRECIONALIDADE
sentido de visão de 1
• •
I1 I2 2 • •
1 I2 I1
•
R R E
• •
o o
E=E 0 IT E=E 0
sentido de visão de 2
Seja agora duas impedâncias cada qual com um certo ângulo. As correntes
produzidas por essa topologia podem ser vistas, por um lado, no fluxo de corrente
no circuito mostrado pelas equações à esquerda, por outro lado, no sentido de
observação dos observadores 1 e 2, conforme os diagramas à direita.
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 54
sentido de visão de 1
• • •
o
I1 I2 I2 = I 135
1 2 •
E
Z +30
o
Z +45o
• •
• o
E=E 0
o
IT E=E 0
o I1 = I -30
sentido de visão de 2
Para o sentido da figura
•
• • • o
IT = I1 + I2 I1 = I 150 •
E
•
o
I1 = I -30
•
•
I2 = I -45
o I2 = I -45o
2. O RELÉ DIRECIONAL
Operação Restrição
(bloqueio)
• •
I V mola
NA
NF
T = K V I cos( θ − τ ) − K MOLA
Onde,
Seja a figura:
bloqueia opera
•
•
I I
•
I
•
I BC •
θ V
LMT(-) LMT(+)
•
I •
•
• I
I IV •
I
o
BP = 90
•
IV
•
V
^• ^• ^• ^•
o
T = K ′ I V I sen I − I V = K ′ I V I sen I − − 90o
( ) = K ′ I V I sen I + 90
T = K V I cos (θ)
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 56
OBS:
•
1. A corrente de carga I pode assumir qualquer posição no plano
^ ^
• •
o
2. O torque máximo ocorre quando θ = 0; ou melhor, quando I − I V = 90
Seja a figura:
opera
LMT(+)
•
I BC •
I
bloqueia
o
τ
o
θ
o • •
τ = ângulo Iv
de máximo •
V
torque IV
o
τ τ
o
• LMT(-)
V
T = K V I cos (θ − τ)
TC
Sistema Sistema
1 2
TP
visão do relé
67
opera
LMT(+)
•
V (polarização)
LMT(-)
T = K V I cos (θ − τ) − K MOLA
IA IA IA
VBC
VC VB VC VB VC VB
C B C B C B
5. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 1
• Idem para I ′CC −30 o no sentido contrário de visão do relé ( I ′CC −30 o + 180 o ).
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 60
LMT(-) bloqueia
VC
o
ICC 150
opera
VA
ICC -30o ou ICC -50o 30o
50o
τ= ICC -50o
o
30
VB
LMT(+)
67
VBC (polarização)
6. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 2
b) Para um curto circuito externo com corrente atrasada de 45o, no mesmo sentido
de visão do relé, pergunta-se se o relé operará. O que fazer para garantir a
operação?
c) Como se comporta o relé para uma carga com fator de potência 0,8 indutivo
(ângulo de defasamento = -36,7o).
Concessionária X 52 Indústria
67 τ = 45
o
o o
curto externo defeito normal ICC -45 IC -36,8
2 CARGA
FONTE 52
67-1 67-2
1 2 3
67-3
3
V12
tensão de
polarização
30o
2
Figura 10-c: Jogo trifásico de tensões.
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 62
SOLUÇÃO
• A partir da tensão V12, conta-se 45o (τ) no sentido anti-horário e plota-se a LMT,
sendo o sentido (+) indicado na figura a seguir.
LMT (+)
3
operação
V12
o
τ = 45 (polarização)
o
IC -36,8
o
30
1
bloqueio
no sentido da carga
o
ICC -45
2 no sentido do defeito
LMT (-)
Figura 11: Diagrama vetorial com do relé direcional (unidade 67-1) polarizado
de acordo com a figura 10
c) A corrente IC de uma carga com fator de potência indutivo 0,8 (ϕ = -36,8o) foi
plotada no diagrama da figura 11. Deve-se notar que esta corrente foi deslocada de
180o pois está no sentido de visão contrário do relé. Percebe-se ainda que o fasor da
corrente fica muito próximo da linha operação - bloqueio do relé (mas no semi-plano
de operação), o que, além do relé ficar operado, é inseguro ficar nessa região de
indecisão por se tratar de uma carga normal.
d) A conexão 90o com um ângulo de máximo torque 45o, se apresenta como uma
solução adequada para o problema, como mostra a figura 12:
bloqueio
LMT (-) 3
operação
o
IC -36,8 1
o
τ = 45
o ICC -45
2
o LMT (+)
V23 -90
• em seguida, plota-se todas as correntes que deverão fluir pela rede: correntes
de carga indutiva, capacitiva, sentido esquerda para direita, sentido direita
para esquerda, correntes de falta no sentido de visão do relé, correntes de
falta em sentido contrário à visão do relé, etc;
• uma vez plotadas as correntes para as quais o relé deverá fechar os contatos
e as correntes para as quais ele deverá permanecer com os contatos abertos.
Defini-se a característica operação/bloqueio que é a a reta que separa um
grupo de correntes (para contato fechado) do outro grupo (para contato
aberto);
RELÉS DE DISTÂNCIA
1. Tipos
• Relé de Impedância
• Relé de Reatância
• Relé de Admitância
• Relés Poligonais
2. Relé de Impedância
Tem restrição por tensão e atuação por corrente, conforme figura a seguir:
Restrição
Operação
I V Mola
Balança de torques
C = K1 I 2 − K 2 V 2 − K 3
Onde:
Quando:
C=0
K3 = KMOLA = 0
V K1
= = Z = cons tan te
I K2
Como:
Z = R 2 + X 2 = cons tan te
X Z
θ
R
Operação R
Bloqueio
X
Operação T3
T2
Bloqueio
T1
τ
Z1 R
Z2 C+
Z3 C-
tempo
T3
T2
T1
A B C D distância
Z1 Z2 Z3
Z3 T3
Z2 T2
Z1 T1
52
Carga
21
125 VCC
+ 67
S Z1 Z2 Z3
T1 T2 T3
21
B1 B2 B3
52 BO T1 T2 T3
52-a
-
21 21
Z1 80% LT; 0s
Z2 120% LT; 0,5s
Z3 200% LT; 1,0s
3. Relé de Reatância
Operação Restrição
I V Mola
C = K1 I 2 − K 2 VI cos(θ − τ) − K 3
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 70
Onde:
Quando:
C = K1 I 2 − K 2 VI sen (θ) − K 3
C=0
K3 = KMOLA = 0
V K1
K1 I = K 2 Vsen θ ⇒ sen θ = = cons tan te
I K2
Então:
No plano R-X, tem-se uma reta paralela ao eixo das abcissas, conforme a
figura “a” abaixo:
τ = 90o τ ≠ 90o
X X
τ τ
R R
a) b)
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 71
X Bloqueio
Rarco
LT
Operação
LT + arco
R
Este tipo de relé é adequado para linhas curtas de tensões não muito altas.
Fazendo uma comparação com o relé de impedância, temos o resultado abaixo:
X LT protegida a 80%
Oper. Rarco
Operação
OBS:
P Q
R = V2 e X = V2
P2 + Q2 P2 + Q2
ou seja, a oscilação de potência pode ser representada por oscilação de
impedância.
2) A resistência de um arco voltaico pode ser dada pela expressão (Warrington):
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 72
28707 ⋅ L
R ARCO =
I 1,4
Onde:
Por definição é um relé com restrição por tensão e atuação por unidade
direcional, conforme figura a seguir:
Operação Restrição
I V Mola
C = K1 VI cos(θ − τ) − K 2 V 2 − K 3
Onde:
Quando:
C=0
K3 = KMOLA = 0
K1 VI cos(θ − τ) = K 2 V 2
Ou
V K
= Z = 1 cos (θ − τ )
I K2
Uma vez que θ é um ângulo qualquer entre 0 e 360o, no plano R-X, tem-se a
equação de uma circunferência, com inclinação τ, tangenciando a origem, de
diâmetro K1/K2 conforme a figura abaixo:
X ZCARGA
XTR
ZLT
bloqueio
operação
K1/K2
τ R
2. ocupa uma menor área no plano R-X, fato que o torna adequado para linhas
longas de alta tensão, sujeitas a severas oscilações de potência;
3. pode fazer uma boa acomodação do arco voltaico, pelo fato de podermos inclinar
sua característica circular (10 a 20o);
• oscilação de potência;
• efeitos infeed / outfeed;
• capacitâncias de compensação;
• resistência de arco;
• resistência de terra;
• impedância mútua;
• falta de transposição;
• linhas multiterminais (derivações);
• faltas muito próximas (tensão muito baixa);
• impedância de curto circuito elevada.
Sub-alcance: impedância medida pelo relé é maior que a real. Em outras palavras,
seria como se a característica circular encolhesse. O relé bloqueia quando deveria
operar.
5. Relés Poligonais
São formados a partir de retas no plano R-X. Essas retas podem ser unidades
direcionais ou unidades de “reatância” modificadas para τ ≠ 90o. As figuras abaixo
mostram a formação de um relé poligonal.
Características de distância
X
X
Características direcionais
Operação Operação
R R
Introdução à proteção elétrica: filosofia e relés ___________________________________ 75
X
Carga
TR
LT
c) Relé poligonal
X
Carga
TR
LT
d) Relé paralelogramo
ZFALTA
E1 KTC
I2 I1
KTP
G
E2 ⇑
21 ZRELÉ
Neste caso:
E1 E2 E1 I1
Z FALTA = e Z RELE = mas: E2 = e I2 =
I1 I2 KTP KTC
então:
E1
E1 KTC KTC
Z RELE = KTP = × = Z FALTA ×
I1 I1 KTP KTP
KTC
Finalmente:
KTC
Z RELE = Z FALTA ×
KTP