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RESENHA CRÍTICA

TEIXEIRA, Nádia França. Metodologias de Pesquisa em Educação: possibilidades e


adequações. Caderno pedagógico, Lajeado, v. 12, n. 2, , 2015. Pg. 7-17. Por Artur
Ferreira da Silva, Introdução a Investigação na Pedagogia do Teatro II, 2019.2.
A acadêmica brasileira Nádia França Teixeira e mestra em educação e neste
artigo busca faz uma revisão e reflexão sobre as metodologias de pesquisa em
educação dando foco as metodologias qualitativas deste campo, em especial ao
estudo de caso. O texto é introduzido chamando atenção para a relevância científica
e social das pesquisas e para necessidade de fazer levantamentos de dados
criteriosos para que sejam confiáveis.
A autora destaca a relevância de uma boa pergunta para a pesquisa, que não
tenha respostas obvias e que surge da curiosidade do pesquisador e sua
necessidade de buscar respostas. É destacado que o papel do pesquisador é de um
mediador ativo e inteligente entre o conhecimento acumulado na área e as novas
descobertas.
No que tange as pesquisas em educação ela divide metodologias
quantitativas e qualitativas. A abordagem quantitativa está para uma análise não
puramente dos números, mas sim o que do que representam e dizem sobre a
realidade. Existe uma resistência a esse tipo de pesquisa na área educacional,
entretanto, deve-se pensar sempre no quanto a metodologia é condizente com os
objetivos. Já as abordagens qualitativas estão voltadas para o estudo de realidades
mais específicas e que não podem ser quantificadas ou mensuradas.
O estudo de caso e a observação como método de pesquisa são maneiras de
se realizar pesquisas qualitativas apontadas pela autora. Os estudos de caso devem
ser bastante descritivos e focados para que suas conclusões possam ser aplicadas
ao entendimento de outros casos. Na observação como técnica ela salienta a
importância de que sejam observações longas, bem planejadas e registradas de
forma a não se perder o que foi observado e ter validade e confiabilidade naqueles
dados.
O texto mantém uma mesma tônica do início ao fim. Predominam referências
indiretas durante todo o texto mostrando as conjecturas de outros pensadores sobre
o tema. A autora não chega a revelar nenhuma experiência ou exemplo das
metodologias o que torna a leitura monótona e mais informativa que se encerra em
si mesma.

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