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Planejamento financeiro pessoal:

a força dos juros composto e o mercado de capitais

Você tem planejado suas finanças? Tem se preocupado com o


futuro? Ou entende que a vida é longa e ainda há muito tempo para
programar um futuro que ainda parece muito distante? É importante alertar:
não há porque esperar para aprender a lidar com as finanças pessoais, de forma
planejada e consciente e com o apoio de profissionais qualificados nesse
campo, que atuem, preventivamente, como médicos financeiros.
Pode-se apresentar diversos argumentos para que o planejamento financeiro pessoal seja
iniciado desde já, mas será aqui explorado apenas um, com grande força de convencimento: um bom
planejamento pessoal requer a criação de poupança com uma parte da renda, que não precisa ser
majoritária. A poupança, por sua vez, cresce com base no mecanismo do juro composto, que tem
grande força. E o juro composto pode trabalhar a favor das pessoas que dele souberem se aproveitar.
Suponha-se, por exemplo, o caso de uma pessoa que passe a economizar, todo mês, $ 10.
Se ela puder aplicar esse dinheiro de modo que o mesmo renda acima da inflação, a taxa de 1% ao
mês, ao final de três anos essa pessoa terá $ 431, ou seja, 43 vezes o valor aplicado ao longo do
tempo. Isso se dá em função do mecanismo do juro composto.
O efeito juro composto se assemelha, em grande medida, ao efeito bola de neve. No
exemplo citado, os primeiros $ 10 reais poupados se tornarão, no segundo mês, $ 10,10. Pode não
parecer muito, mas no terceiro mês, a primeira parcela poupada valerá $ 10,20 e, no final do período
de 36 meses, $ 14,31. Como o poupador continua depositando, todo mês, $ 10, a cada parcela
agregada pode ser aplicado o raciocínio do juro composto visto para a primeira parcela. Ao final de
três anos, o capital acumulado será de R$ $ 431.
Imagine-se que esse poupador continue poupando $ 10 durante 10 anos ininterruptos. Ao
final da década, ele terá $ 2.300, ou seja, 230 vezes a parcela mensal investida. O exemplo e os
valores poupados aqui apresentados são fictícios, sendo o raciocínio o mais importante. O que
importa é a conscientização quanto à grande força do juro composto e à necessidade de usá-lo a
favor de quem quer construir patrimônio pessoal. Quanto mais cedo se começar a poupar, melhor.
Finalizando, é importante lembrar que o planejamento das finanças pessoais requer a boa
escolha das opções de poupança, que oferecerão as melhores taxas de retorno e riscos adequados ao
perfil de cada um. O mercado de capitais constitui uma das opções mais importantes de poupança de
longo prazo. Investir em ações ou em títulos de dívida de empresas, disponibilizados no âmbito desse
mercado, requer aconselhamento especializado. Mas os resultados, especialmente de longo prazo,
podem ser compensadores. E muito.

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