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Modelo Contábil para Me e Epp
Modelo Contábil para Me e Epp
CONTÁBIL PARA
MICROEMPRESA
E EMPRESA DE
PEQUENO PORTE
1
APRESENTAÇÃO
O Conselho Federal de Contabilidade aprovou, através da Resolução CFC nº
1.148/2012, a ITG (Interpretação Técnica Geral) 1000, que institui um Modelo
Contábil para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, para ser
aplicado às demonstrações financeiras elaboradas a partir de 1º de janeiro de
2012.
A adoção da ITG 1000 é opcional, mas, caso a ME ou a EPP não opte por este
modelo, estará obrigada a continuar obedecendo as regras gerais da NBC TG
1000.
1. Índice geral
2. Ano de 2012, composto das seguintes partes: ocorrências em 2012,
plano de contas, lançamentos contábeis, balancete, balanço patrimonial,
demonstração do resultado e notas explicativas
3. Legislação correlata: Resolução CFC nº 1.418/2012, que aprovou a ITG
1000; Resolução CFC nº 1.285/2010, que aprovou o Glossário de
Termos; e Resolução CFC nº750/1993, que aprovou os Princípios de
Contabilidade
2
ÍNDICE GERAL PÁG.
1. PERFIL DA EMPRESA.............................................................................4
3. LEGISLAÇÃO CORRELATA
3.1 Resolução CFC nº 1.418/2012 – Aprovação da ITG 1000................15
3.2 ITG 1000 – Modelo Contábil para ME e EPP....................................16
3.3 Resolução CFC nº 1.285/2010 - Glossário de Termos.....................30
3.4 Resolução CFC nº 750/1993 – Princípios de Contabilidade.............50
3
PERFIL DA EMPRESA
TODOS OS DADOS SÃO HIPOTÉTICOS
1.3 Sede na cidade de Sorocaba/SP, a Rua Pedro Bento nº 158, Centro – CEP
18000-000
4
OCORRÊNCIAS EM 2012
a) Saldo Inicial de Caixa R$ 25.750,00
b) Saldo Inicial de Mercadorias R$ 20.000,00
c) SIMPLES a recolher ref. 12/2011 R$ 750,00
d) Lucros Acumulados (de exercícios anteriores) R$ 15.000,00
e) Compras à vista R$ 40.000,00
f) Receita bruta total do ano: R$ 150.000,00
g) Contrato de leasing financeiro de uma caminhonete no valor de R$
30.000,00, assinado em janeiro de 2012, para pagamento de 36
meses.
h) Pago parcelas do arrendamento mercantil no ano R$ 10.000,00
i) Depreciação de 10% ao ano sobre o valor residual (R$ 30.000,00 –
R$ 5.000,00 = 25.000,00 x 10% - 2.500,00 ao ano)
j) Distribuição de lucros em 10.08.2012, no valor de R$ 10.000,00 (70%
para Antônio e 30% para Benedito)
k) Despesas administrativas R$ 5.000,00
l) Despesas com Vendas 7.500,00
m) Outras Despesas Gerais 1.000,00
n) Simples do ano – R$ 7.300,00
5
PLANO DE CONTAS
1 ATIVO
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa
1.1.1.01 Caixa
1.1.2 Estoque
1.1.2.01 Mercadorias
1.2 Ativo Não Circulante
1.2.1 Imobilizado
1.2.1.01 Veículos
1.2.1.02 (-) Depreciação Acumulada
4 APURAÇÃO
4.1 Apuração do resultado do exercício
6
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Por razões didáticas, os lançamentos foram efetuados pelos seus totais
anuais e as compras e vendas foram consideradas à vista. Os
lançamentos que se seguem foram efetuados de acordo com as
Ocorrências em 2012
2º Vendas de mercadorias
D – D – 1.1.1.01 Caixa
C – 3.1.1.01 Venda de Mercadorias............................................. R$ 150.000,00
7º Distribuição de lucros
D – 2.3.3.01 Lucros Acumulados
C – 1.1.1.01 Caixa.......................................................................... R$ 10.000,00
8º Despesas administrativas
D – 3.2.2.01 – Despesas Administrativas
C – 1.1.1.01 Caixa..............................................................................R$ 5.000,00
7
11º Apropriação do Simples Nacional
D – 3.2.2.03 Simples Nacional
C – 2.1.3.01 SIMPLES NACIONAL a Recolher................................ R$ 7.300,00
Ref. 2012
D – 3.3.3.02 - Simples Nacional a Recolher
D – 1.1.1.01 - Caixa.......................................................................... R$ 6.800,00
8
BALANCETE EM 31.12.2012
Balancete em 31.12.2012
Saldo
Conta D/C Débitos Créditos Saldo D/C
anterior
Caixa R$ 25.750,00 D R$ 150.000,00 R$ 81.050,00 R$ 94.700,00 D
Mercadorias R$ 20.000,00 D R$ 40.000,00 R$ 60.000,00 R$ - D
Veículos R$ - R$ 30.000,00 R$ - R$ 30.000,00 D
Depreciação
R$ - R$ - R$ 2.500,00 R$ 2.500,00 C
Acumulada
Arrendamento
R$ - R$ 10.000,00 R$ 20.000,00 R$ 10.000,00 C
Mercantil
Arrendamento
R$ - R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 C
Mercantil
Simples Nacional
R$ 750,00 C R$ 7.550,00 R$ 7.300,00 R$ 500,00 C
a Recolher
Capital Social R$ 30.000,00 C R$ - R$ - R$ 30.000,00 C
Lucros
R$ 15.000,00 C R$ 10.000,00 R$ 66.700,00 R$ 71.700,00 C
Acumulados
Venda de
R$ - R$ - R$ 150.000,00 R$ 150.000,00 C
Mercadorias
C.M.V R$ - R$ 60.000,00 R$ - R$ 60.000,00 C
Simples Nacional R$ - R$ 7.300,00 R$ - R$ 7.300,00 D
Despesas
R$ - R$ 5.000,00 R$ - R$ 5.000,00 D
Administrativas
Despesas Gerais R$ - R$ 3.500,00 R$ - R$ 3.500,00 D
Despesa de
R$ - R$ 7.500,00 R$ - R$ 7.500,00 D
vendas
Totais R$ 350.850,00 R$ 417.550,00
9
LANÇAMENTOS DE APURAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
1. Transferência dos saldos devedores
10
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2012 E
31 DE DEZEMBRO DE 2011
11
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
(PERÍODO DE 1º DE JANEIRO DE
2012 A 31 DE DEZEMBRO DE 2012)
Demonstração do Resultado
31.12.2012 31.12.2011
Venda de Mercadorias R$ 150.000,00 R$ 75.000,00
(-)Deduções S.NACIONAL (NE 8) R$ 7.300,00 R$ 3.000,00
Receita = R$ 142.700,00 R$ 72.000,00
(-) C.M.V R$ 60.000,00 R$ 45.000,00
Lucro Bruto = R$ 82.700,00 R$ 27.000,00
(-) Despesas R$ 16.000,00 R$ 12.000,00
Resultado antes das despesas com tributos sobre o Lucro = R$ 66.700,00 R$ 15.000,00
(-) Despesa com Contribuição Social (*) - -
(-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (*) - -
Resultado Líquido do Período R$ 66.700,00 R$ 15.000,00
12
NOTAS EXPLICATIVAS
1. Sem qualquer reserva, a empresa declara que estas Demonstrações
Contábeis foram elaboradas rigorosamente de acordo com a ITG 1000
2. A empresa, estabelecida na cidade de Sorocaba – SP, dedica-se ao
comércio de roupas
3. As principais práticas e políticas contábeis adotadas são: regime de
competência e depreciação calculada pela vida útil estimada, sobre o
valor residual
4. O capital social, totalmente integralizado, é de R$ 30.000,00, dividido em
30.000 quotas no valor de R$ 1,00 cada uma, assim distribuídas entre
os sócios: Antônio, R$ 21.000,00 (70%) e Benedito, R$ 9.000,00 (30%)
5. A empresa iniciou as suas atividades no dia 1º de outubro de 2010 e o
seu contrato social está devidamente registrado na JUCESP
6. A empresa não tem contingencias passivas
7. A empresa adota o método de venda ambulante, diretamente no
domicílio dos clientes
8. Por se tratar de uma microempresa, os impostos são pagos através do
Simples Nacional
9. Em janeiro de 2012, assinou contrato de leasing financeiro para
pagamento em 36 meses, no valor de R$ 30.000,00
10. Durante o ano foram distribuídos R$ 10.000,00 de lucros e dividendos
13
LEGISLAÇÃO CORRELATA
14
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12
RESOLVE:
15
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
ITG 1000 – MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE
PEQUENO PORTE
Índice Item
ALCANCE 1–6
DEFINIÇÕES 7
ESCRITURAÇÃO 8 – 14
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS 15 – 25
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 26 – 39
PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO 40 – 42
ANEXO 1 – Carta de Responsabilidade da Administração
ANEXO 2 – Balanço Patrimonial
ANEXO 3 – Demonstração do Resultado do Período
ANEXO 4 – Plano de Contas Simplificado
Alcance
16
5. A microempresa e a empresa de pequeno porte que optarem pela
adoção desta Interpretação devem avaliar as exigências requeridas de
outras legislações que lhe sejam aplicáveis.
Definições
Escrituração
11. Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por esta
Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os requisitos
apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e na NBC
TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
17
sobretudo no que se refere à manutenção dos controles internos e ao
acesso às informações.
17. Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o
valor realizável líquido. Para estoques de produtos acabados, o valor
realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no
curso normal dos negócios menos as despesas necessárias estimadas
para a realização da venda. Para estoques de produtos em elaboração, o
valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda
no curso normal dos negócios menos os custos estimados para o término
de sua produção e as despesas necessárias estimadas para a realização
da venda.
18. Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu
custo. O custo do ativo imobilizado compreende o seu preço de aquisição,
incluindo impostos de importação e tributos não recuperáveis, além de
quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço de trazê-lo
para sua condição de operação. Quaisquer descontos ou abatimentos
sobre o valor de aquisição devem ser deduzidos do custo do imobilizado.
18
(b) obsolescência;
(c) quebra.
22. Terreno geralmente possui vida útil indefinida e, portanto, não deve ser
depreciado. Edificação possui vida útil limitada e, portanto, deve ser
depreciado.
Demonstrações contábeis
19
30. O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera
que seja realizado até 12 meses da data de encerramento do balanço
patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12
meses, prevalece o ciclo operacional.
31. Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não
Circulante.
33. Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo Não
Circulante.
20
Plano de contas simplificado
Nível 1: Ativo;
Passivo e Patrimônio Líquido; e
Receitas, Custos e Despesas (Contas de Resultado).
21
ANEXO 1
Local e data
À
EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZ
CRC n.º XX:
Endereço:
Cidade e Estado CEP
Prezados Senhores:
Também declaramos:
(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade
da administração e estão adequados ao tipo de atividade e volume de transações;
(b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal,
frente à legislação vigente;
(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores
estão revestidos de total idoneidade;
(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados
e levantados fisicamente e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO
BASE>>;
(e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno,
denominado <<SISTEMA EM USO>>, são controladas e validadas com
documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira responsabilidade todo o
conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados.
Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no
período base que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a
data desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade das operações da
empresa.
Atenciosamente,
.........................................
Administrador da Empresa ABC
Representante Legal
22
ANEXO 2
BALANÇO PATRIMONIAL
em 31.12.x1 e 31.12.x0
Expresso em R$
CIRCULANTE CIRCULANTE
Contas a Pagar
Provisões
Investimentos
Reservas de Lucros
Lucros Acumulados
TOTAL TOTAL
23
ANEXO 3
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
em 31.12.x1 e 31.12.x0
Expresso em R$
31.12.x1 31.12.x0
= RECEITA
= LUCRO BRUTO
Despesas Administrativas
Receitas Financeiras
24
= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE
O LUCRO
(*) As entidades que estão enquadradas no Simples Nacional devem evidenciar os tributos na
linha “Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções”. Neste caso, devem desconsiderar
essas contas.
25
ANEXO 4
1 ATIVO
1.1.3 Estoque
1.1.3.01 Mercadorias
1.1.3.02 Produtos Acabados
1.1.3.03 Insumos
1.3.2 Investimentos
1.3.2.01 Participações Societárias
1.3.2.02 Outros Investimentos
1.3.3 Imobilizado
1.3.3.01 Terrenos
1.3.3.02 Edificações
1.3.3.03 Máquinas e Equipamentos
1.3.3.04 Veículos
1.3.3.05 Móveis e Utensílios
1.3.3.06 (-) Depreciação Acumulada
1.3.4 Intangível
1.3.4.01 Softwares
1.3.4.02 (-) Amortização Acumulada
26
2 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.1.6 Provisões
2.1.6.01 Provisão de Férias
2.1.6.02 Provisão de 13º Salário
2.1.6.03 Provisão de Encargos Sociais sobre Férias e 13º Salário
2.2.1 Financiamentos
2.2.1.01 Financiamentos Banco A
2.3.2 Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
27
2.3.3 Lucros/Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Lucros Acumulados
2.3.3.02 (-) Prejuízos Acumulados
28
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.285/2010,
QUE APROVOU O “GLOSSÁRIO DE
TERMOS”.
APÊNDICE – GLOSSÁRIO DE TERMOS DA NBC T 19.41 –
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
(Este Apêndice é parte integrante da NBC T 19.41)
29
Arrendamento mercantil financeiro: Arrendamento que transfere
substancialmente todos os riscos e benefícios vinculados à posse do ativo. O
título de propriedade pode ou não ser futuramente transferido. O arrendamento
que não é arrendamento financeiro é arrendamento operacional.
(a) dinheiro;
30
(d) contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos
patrimoniais (como ações) da própria entidade e que:
(ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia
fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os
instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem
instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento
futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da
própria entidade.
Ativo intangível: Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal
ativo é identificável quando:
31
Benefício adquirido (direito a benefício adquirido): Benefício cujo direito,
sob as condições de plano de benefício de aposentadoria, não é condicional à
relação de emprego continuada.
32
Continuidade: A entidade está em continuidade operacional a menos que a
administração pretenda liquidá-la ou interromper suas atividades, ou não tenha
alternativa realista a não ser encerrá-las.
Contrato de seguro: Contrato pelo qual uma parte (segurador) aceita um risco
de seguro significativo de outra parte (segurado), aceitando indenizar o
segurado no caso de evento específico, futuro e incerto (evento segurado)
afetar adversamente o segurado.
Contrato oneroso: Contrato em que os custos inevitáveis de atender às
obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos que se espera
receber com ele.
33
Data de concessão: A data em que a entidade e outra parte (incluindo um
empregado) entram em acordo quanto a um acerto de pagamento baseado em
ações, sendo a data em que as partes chegam a uma compreensão mútua dos
termos e condições do contrato. À data de concessão, a entidade confere à
contraparte o direito ao dinheiro, a outros ativos ou a instrumentos patrimoniais,
desde que as condições de concessão especificadas (se houver) sejam
atendidas. Se o acordo estiver sujeito a um processo de aprovação (por
exemplo, dos acionistas) a data de concessão é aquela em que a aprovação é
obtida.
34
Demonstração do resultado abrangente: Demonstração que começa com
lucro ou prejuízo do período e a seguir mostra os itens de outros resultados
abrangentes do período.
35
Eficácia de um hedge: Grau em que alterações no valor justo ou nos fluxos de
caixa do item protegido que são atribuíveis a um risco coberto são
compensadas por alterações no valor justo, ou fluxos de caixa, do instrumento
de hedge.
36
Financiamento (funding) (de benefícios de aposentadoria): Contribuições
feitas por entidade, e algumas vezes por seus empregados, a outra entidade,
ou fundo, que é legalmente separada da entidade que apresenta as
demonstrações contábeis com a finalidade de cobrir o pagamento dos
benefícios dos empregados.
37
Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma
entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade.
38
Método da taxa efetiva de juros: Método de cálculo do custo amortizado de
ativo ou passivo financeiro (ou grupo de ativos ou passivos financeiros) e de
alocação da receita ou da despesa de juros sobre o período pertinente (método
do juro composto).
39
demonstração do resultado abrangente, na demonstração do resultado, nas
demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados e do valor adicionado (se
apresentadas), na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na
demonstração dos fluxos de caixa. As notas explicativas oferecem descrições
narrativas ou composição de valores apresentados nessas demonstrações e
informações sobre itens que não se qualificam para o reconhecimento nessas
demonstrações.
40
necessidades particulares de informação. A entidade tem responsabilidade
pública se:
41
controlada e entidade sob controle comum é parte relacionada
com as outras);
42
Passivo contingente:
(b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é
reconhecida porque:
(b) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado por meio de instrumentos
patrimoniais da própria entidade e:
(ii) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa
de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os
instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem
instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento
futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da
própria entidade.
43
(b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários
externos (credores, processos licitatórios, agências de avaliação de
rating, etc.).
44
(a) possui ativos formados por contribuições de várias entidades
patrocinadoras que não estão sob o mesmo controle acionário; e
45
(a) é provável que benefício econômico futuro associado com o item flua
para ou da entidade; e
(b) o item tem custo ou valor que pode ser mensurado com confiança.
46
Taxa efetiva de juros: Taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos
futuros de caixa estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro
ou, quando apropriado, por um período mais curto, ao valor contábil líquido do
ativo ou passivo financeiro.
47
Valor depreciável: custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas
demonstrações contábeis), menos o seu valor residual.
Valor em uso: Valor presente de fluxos de caixa futuros que se espera venha
a ser gerado com um ativo ou uma unidade geradora de caixa.
Valor intrínseco: A diferença entre o valor justo das ações pelo qual a
contraparte tem direito (condicional ou incondicional) de subscrever, ou o
direito de receber, e o preço (se existir) que a contraparte tem que pagar por
essas ações. Por exemplo, uma opção de ação tem um preço de exercício de $
15, e a ação tem um valor justo de $ 20; o valor intrínseco, então, é de $ 5.
Valor justo: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivo liquidado,
ou um instrumento patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e
dispostas a isso, em uma transação em que não haja relação de privilégio entre
elas.
Valor justo menos despesa para vender: Valor que pode ser obtido com a
venda de ativo ou unidade geradora de caixa, em uma transação entre as
partes, isentas de interesse, que devem ser conhecedoras e dispostas a isso,
menos as despesas da venda.
Valor recuperável: O maior valor entre o valor justo diminuído das despesas
de venda de um ativo e seu valor em uso.
Vida útil: Período ao longo do qual se espera que um ativo esteja disponível
para uso pela entidade, ou o número de unidades de produção ou de unidades
similares que se espera obter do ativo pela entidade.
48
Resolução CFC n.º 750/1993 – Alterada pela
Resolução CFC nº 1.282/2010
Resolução CFC nº 750/93
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO
49
Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.282/10)
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
SEÇÃO I
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
SEÇÃO II
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
SEÇÃO III
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
50
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na
divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância,
por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)
SEÇÃO IV
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
51
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente
o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a
aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)
SEÇÃO VI
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO VII
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
52
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas
alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946
e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor
a partir de 1º de janeiro de 1994.
53