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Dança Contemporânea

A dança contemporânea foi iniciada entre 1950-1960 por Jean-George Noverre, um


coreógrafo francês, como uma forma de protesto contra os padrões clássicos (apesar
de ter algumas referencias ao ballet, jazz e hip-hop). Esta apenas foi definida
concretamente em 1980, pois teve 30 anos em experiencias e improviso.

É também um estilo de dança voltado para a diferença e inovação do mundo artístico,


onde é dado ao bailarino liberdade para criar as suas próprias partituras coreográficas.
Normalmente estas são relacionadas com temas de política, sociedade e cultura, por
isso diz-se que quando um bailarino estuda o seu tema tem muito mais sucesso na
coreografia realizada.

Apesar de usar a base do ballet clássico, como o uso das diagonais, a dança
contemporânea é usada como protesto contra a cultura clássica (como já foi acima
referido), fazendo assim com que as bailarinas deixem de lado as sapatilhas e atuem
descalças.

Na dança contemporânea, a necessidade de se construir novos caminhos que


servissem de base para a liberdade expressiva do corpo fez com que, coreógrafos e
dançarinos, procurassem outras fontes referenciais de formação corporal.

Foram encontradas outras técnicas para as criações coreográficas e, principalmente,


para o desenvolvimento de um pensamento de dança voltado para a expressividade
com base na ideia de que, “a intensidade do sentimento comanda a intensidade do
gesto”.

Na década de 80 muitos coreógrafos partem da Europa para os EUA com o objetivo de


desenvolver a formação e aprender novas técnicas. Em Portugal Elisa Worm, Paula
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Massano e Madalena Victorino são algumas das bailarinas e coreógrafas iniciais que
aderiram a este movimento. Em 1987 iniciam-se os encontros ACARTE por onde
passaram grandes nomes da dança internacional como Pina Baushm Win
Vandekeybus, Suzanne Linke, Anne Teresa Kermaesker.

Nos anos 90 regressam os bailarinos e coreógrafos que anteriormente tinham viajado


para o estrangeiro. São também realizados vários eventos que assinalam o novo ciclo
da dança contemporânea portuguesa como por exemplo a Europália 91.

Ainda nos anos 90 criaram-se medidas, como o estatuto do bailarino e do coreografo e


o apoio para a construção de equipamentos culturais que apoiaram a dança
contemporânea (como a Fundação de Serralves, Culturgest e o CCB).

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