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MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ELÉTRICA
DE PEQUENAS CENTRAIS
HIDRELÉTRICAS UTILIZANDO O
SOFTWARE ATP/ATPDraw
i
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE
FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ELÉTRICA
DE PEQUENAS CENTRAIS
HIDRELÉTRICAS UTILIZANDO O
SOFTWARE ATP/ATPDraw
por
iii
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
“Título”
Belo Horizonte, dezembro, 2015.
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________
Prof. Dr. Eduardo Gonzaga da Silveira
PPGEL / CEFET-MG – Orientador
________________________________________
Prof. Dr. Marco Aurélio de Oliveira Schroeder
PPGEL / UFSJ
________________________________________
Prof. Dr. Luís Henrique Lopes Lima
DENE / UFJF
AGRADECIMENTOS
À minha esposa, pela compreensão e apoio nas horas que mais necessitei.
À minha doce filha Beatriz que, mesmo tão pequenina, teve muita maturidade
ao compreender minhas ausências em função das horas dedicadas aos estudos.
RESUMO ............................................................................................................ I
ABSTRACT ....................................................................................................... II
2.2 Definição e Representação Atual das PCHs no Sistema Elétrico Brasileiro ......... 6
2.2.1 Topologias Típicas ............................................................................................. 7
5.4 Blocos Elaborados para Utilização nas Simulações dos Relés de Proteção ...... 53
5.4.1 Aquisição dos Sinais das Correntes e Tensões dos Circuitos ........................ 55
5.4.2 Estimação dos Fasores ................................................................................... 56
5.4.3 Função 51C ..................................................................................................... 58
5.4.4 Função 87T ...................................................................................................... 59
5.4.5 Função 50 ........................................................................................................ 60
5.4.6 Função 21/21N ................................................................................................ 61
I
ABSTRACT
The construction of small hydropower plants (SHPPs) needs less investment and leads
to reduced environmental impacts as compared to larger plants. Despite their smaller
generation capacity, they are the majority in Brazillian hydroelectric generating park.
The use of simplified topologies and electrical protection systems on SHPP projects
leads to strong dependency on protection functions treated as secondary or as backup
in larger plants. A detailed protection system study is thus necessary in order to
evaluate its efficiency and guarantee the integrity of power plant main equipment. This
work presents the protection functions development, implementation and simulation in
the software ATP/ATPDraw, through MODELS language. Simulations are
accomplished through the use of ATP/ATPDraw existent blocks to represent main
equipment and developed blocks to model protection relays through MODELS
language. The employed model allows a closed-loop simulation, enabling an evaluation
of the electrical power system behavior in face of transient states and during the
operation of its respective protection. In addition, protection behavior against many
other situations to which the system can be subjected to is simulated. All the data
employed in the simulation refer to power equipment (generators, step-up transformers
and transmission lines) that belongs to an existent hydropower plant which is
connected to Brazillian electrical system. The obtained results show that it is beneficial
to apply this kind of modeling on the evaluation of protection systems performance in
order to predict the behavior of powerplant equipment against the protection operation,
as well as the behavior of protection facing various operating situations it can be
submitted to.
II
LISTA DE FIGURAS
III
Figura 33 – Curto-circuito 3Ф – Saturação dos TCs – Correntes medidas e atuação
51C ...................................................................................................................... 70
Figura 34 – Curto-circuito 3Ф – Saturação dos TCs – Módulo fasores e atuação 51C 70
Figura 35 – Curto-circuito ФA-terra - Indicação do ponto de falta caso 2 .................... 71
Figura 36 – Curto-circuito ФA-terra - Tensões medidas pelo relé 51C ........................ 72
Figura 37 – Curto-circuito ФA-terra - Correntes medidas pelo relé 51C ...................... 72
Figura 38 – Curto-circuito ФA-ФB - Indicação do ponto de falta caso 3 ...................... 73
Figura 39 – Curto-circuito ФA-ФB - Correntes medidas pelo relé 87T ......................... 73
Figura 40 – Curto-circuito ФA-ФB - Módulo dos fasores das correntes medidas 87T .. 74
Figura 41 – Curto-circuito ФA-ФB - Plano operacional relé 87T .................................. 74
Figura 42 – Curto-circuito ФA-ФB – relação entre as correntes de operação e restrição
87T ....................................................................................................................... 75
Figura 43 – Curto-circuito ФA-ФB – Correntes medidas e atuação do relé 50 ............ 76
Figura 44 – Curto-circuito 3Ф-terra - Indicação do ponto de falta caso 4..................... 76
Figura 45 – Curto-circuito 3Ф-terra - Correntes medidas pelo relé 87T ....................... 77
Figura 46 – Curto-circuito 3Ф-terra - Módulo dos fasores das correntes e atuação do
relé 87T ................................................................................................................ 77
Figura 47 – Curto-circuito 3Ф-terra - Plano operacional relé 87T ................................ 78
Figura 48 – Curto-circuito 3Ф-terra - relação entre as correntes de operação e restrição
87T ....................................................................................................................... 79
Figura 49 – Curto-circuito 3Ф-terra – Correntes medidas e atuação do relé 50........... 79
Figura 50 – Curto-circuito 3Ф-terra - Indicação do ponto de falta caso 5..................... 80
Figura 51 – Curto-circuito 3Ф-terra - Correntes medidas e atuação do relé 21 ........... 81
Figura 52 – Curto-circuito 3Ф-terra - Módulo dos fasores das correntes e atuação do
relé 21 .................................................................................................................. 81
Figura 53 – Curto-circuito 3Ф-terra - Módulo das impedâncias lidas pelo relé 21 ........ 82
Figura 54 – Curto-circuito 3Ф-terra - Ângulo das impedâncias lidas pelo relé 21 ........ 82
Figura 55 – Curto-circuito 3Ф-terra - Curva mho do relé 21 ........................................ 83
Figura 56 – Curto-circuito 2Ф-terra - Indicação do ponto de falta caso 6..................... 84
Figura 57 – Curto-circuito 2Ф-terra - Correntes medidas e atuação do relé 21 ........... 85
Figura 58 – Curto-circuito 2Ф-terra - Módulo dos fasores das correntes e atuação do
relé 21 .................................................................................................................. 85
Figura 59 – Curto-circuito 2Ф-terra - Curva mho do relé 21 ........................................ 86
Figura 60 – Curto-circuito 3Ф - Indicação do ponto de falta caso 7 ............................. 87
Figura 61 – Curto-circuito 3Ф - Correntes medidas e atuação do relé 21 .................... 88
Figura 62 – Curto-circuito 3Ф - Módulo dos fasores das correntes e atuação do relé 21
............................................................................................................................. 88
IV
Figura 63 – Curto-circuito 3Ф - Curva mho do relé 21 ................................................ 89
V
LISTA DE TABELAS
VI
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
VII
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Nesse cenário, busca-se no Brasil, que ainda possui uma matriz energética
predominantemente hidráulica, além de soluções com fontes eólicas e fotovoltaicas, uma
exploração mais eficiente dos seus recursos hídricos. A energia proveniente de fontes
hidráulicas, mesmo sendo considerada uma energia limpa e renovável, pode gerar severos
impactos ambientais, como é o caso das grandes usinas hidrelétricas de eletricidade (UHEs).
Estas usinas necessitam de grandes reservatórios e normalmente estão muito distantes dos
grandes centros consumidores, demandando, portanto, a construção de longas linhas de
transmissão.
Neste contexto, nos últimos anos uma fonte alternativa de energia que se mostrou
bastante eficiente, tanto do ponto de vista de redução dos impactos ambientais relacionados à
construção propriamente dita da usina, quanto à possibilidade de ser construída nas
proximidades de grandes centros consumidores de energia elétrica, é a pequena central
hidrelétrica (PCH).
Todavia, para que a construção de uma PCH seja viável faz-se necessário que seus
custos de construção, operação e manutenção sejam reduzidos. Além dos incentivos fiscais, a
redução dos custos tem sido obtida através da utilização de topologias bastante simplificadas
que possibilitem a operação das PCHs com um número reduzido de equipamentos e
dispositivos.
1
CAPÍTULO 1 - Introdução
2
CAPÍTULO 1 - Introdução
1.4 Metodologia
O terceiro capítulo faz uma breve descrição das principais funções de proteção elétrica
associadas às linhas de transmissão, transformadores e geradores síncronos.
3
CAPÍTULO 1 - Introdução
4
CAPÍTULO 2 – AS PEQUENAS CENTRAIS
HIDRELÉTRICAS
2.1 Introdução
Neste contexto, novos espaços foram abertos para a construção de novas PCHs. O
sistema elétrico brasileiro remodelado pela desverticalização das grandes empresas estatais
divididas de acordo com suas atividades (geração, transmissão e distribuição) e a criação de
uma legislação para amparar projetos que envolvam geração sustentável de energia elétrica,
principalmente os projetos de pequenas centrais hidrelétricas, impulsionaram a construção de
novas PCHs. Os principais marcos foram a lei 9.648, de 27 de maio de 1998 que autorizou a
dispensa de licitações para empreendimentos hidrelétricos de até 30 MW de potência
instalada, para autoprodutor e produtor independente e a lei 10.438, de abril de 2002, que
criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA [2].
Além destas leis, resoluções da ANEEL permitem que a energia gerada nas PCHs
entre no sistema de eletrificação, sem que o empreendedor pague as taxas pelo uso da rede
de transmissão e distribuição. O benefício vale para quem entrou em operação até 2003. As
PCHs são dispensadas ainda de remunerar municípios e estados pelo uso dos recursos
hídricos [2].
Por outro lado, uma PCH típica opera a fio d'água, isto é, o reservatório não permite a
regularização do fluxo d´água. Com isso, em ocasiões de estiagem a vazão disponível pode
5
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
ser menor que a capacidade das turbinas, causando ociosidade. Em outras situações, as
vazões são maiores que a capacidade de engolimento das máquinas, permitindo a passagem
da água pelo vertedouro. Por esse motivo, o custo da energia elétrica produzida pelas PCHs é
maior que o de uma Usina Hidrelétrica (UHE), onde o reservatório pode ser operado de forma
a diminuir a ociosidade ou os desperdícios de água [2].
Desta forma, o custo mais elevado para geração de energia elétrica, leva os
proprietários a buscarem soluções que viabilizem a construção de uma PCH. Dentre as
soluções encontradas, está a utilização de arranjos mais simplificados em relação aos
adotados na construção de UHEs. Estes arranjos, em sua maioria, não permitem flexibilidades
operativas fazendo com que faltas (curtos-circuitos) em determinados trechos do circuito de
geração forcem a parada de todas as unidades geradoras da PCH, mesmo aquelas que não
estão diretamente associadas ao trecho em falta. Esta situação exige que os sistemas de
proteção elétrica destas plantas operem de forma precisa e seletiva. Por outro lado, estes
sistemas, novamente visando uma redução de custos de implantação, tendem a ser o mais
simples possível.
A definição de PCH quanto aos limites de potência instalada e área total ocupada pelo
reservatório é determinada pelo artigo 2 da resolução nº 394 de 04-12-1998 da ANEEL. Este
artigo estabelece que são considerados como aproveitamentos com características de
pequenas centrais hidrelétricas os empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1,0
MW e igual ou inferior a 30,0 MW, com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km² [4].
6
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
Em 2015, o governo federal sancionou a lei 13.097/2015, que entre outros assuntos,
aumentou a capacidade mínima para um empreendimento se enquadrar como pequena
central hidrelétrica de 1 MW para 3 MW [2].
7
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
8
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
Também é uma topologia que apresenta elevados níveis de curto-circuito na saída dos
geradores e exige um ajuste refinado dos relés de proteção.
Os equipamentos elétricos principais de uma PCH aos quais estão associadas funções
de proteção (física e elétrica) são os geradores, os transformadores elevadores e as linhas de
9
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
Independente do nível de tensão, as proteções mais utilizadas nos terminais das linhas
de transmissão são:
10
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
Entende-se por falhas internas aos transformadores todo defeito que está
compreendido entre as buchas de tensão superior e as buchas de tensão inferior, ou ainda
todas as falhas que ocorrem dentro da zona de proteção diferencial do transformador. Neste
11
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
caso, a proteção diferencial está limitada pelos transformadores de corrente do tipo bucha dos
terminais primários, secundários e terciários [5].
São aquelas que se originam pela deficiência de uma ou mais partes do transformador.
Podem ser divididas em três diferentes tipos de falhas características:
Sobreaquecimento;
Sobrepressão;
Falhas ativas:
12
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
valores superiores à corrente de plena carga. Para que a corrente de defeito atinja o valor da
corrente nominal do transformador, é necessário que pelo menos 10% do número de espiras
seja envolvido no evento. Nessa condição, a proteção com relé de sobrecorrente instalada no
lado de tensão superior não oferece segurança na limitação dos danos ao transformador.
Somente uma proteção que compare as correntes que entram e saem das buchas primárias e
secundárias é capaz de reconhecer o estado de defeito do transformador [5].
As falhas externas são todas as faltas originadas no sistema elétrico que envolvem o
transformador e ocorrem fora da zona de proteção diferencial do trafo. São defeitos cujo
módulo da corrente normalmente é muito elevado, e essa corrente passa através das bobinas
primárias e secundárias, podendo ocasionar danos, se o tempo não for limitado aos valores
máximos permitidos pelo projeto do transformador.
Sobrecargas;
Sobretensão;
13
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
14
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
2.3.3 Geradores
É grande a lista de fatores que podem causar falhas nas unidades de geração,
podendo, no entanto, ser resumida nos seguintes itens [5]:
Sobrecargas contínuas;
15
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
Rejeição de carga;
Perda de excitação;
Perda de sincronismo;
Curto-circuito no rotor;
Curto-circuito no estator;
16
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
17
CAPÍTULO 2 – As Pequenas Centrais Hidrelétricas
18
CAPÍTULO 3 - FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
Neste capítulo é apresentada uma breve descrição das principais funções de proteção
elétricas associadas às linhas de transmissão, aos transformadores elevadores e aos
geradores síncronos. As funções apresentadas são amplamente utilizadas nos sistemas de
proteção de usinas hidrelétricas, seja uma PCH ou uma UHE.
Há uma família de curvas, cujas declividades mais usuais são denominadas por:
tempo normal inverso, tempo muito inverso e tempo extremamente inverso. A Figura 4
apresenta as características de respostas típicas dos relés de sobrecorrente para um
determinado dial de tempo. No eixo x tem-se M que representa o múltiplo da corrente, ou seja,
a relação entre a corrente medida pelo relé e a corrente de pick-up. No eixo y tem-se o tempo
de atuação.
19
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
As equações das curvas de tempo inverso dos relés de sobrecorrente são definidas de
acordo com norma IEC 60255-3 (comumente chamadas de curvas IEC) ou de acordo com a
norma IEEE C37.112 (curvas ANSI), sendo que estas curvas diferem nas equações e nos
parâmetros que as constroem.
𝛽
𝑡 = (𝐼𝛼 ) 𝑘 [s] (1)
−1
𝐼>
em que:
t = tempo de operação;
k = multiplicador de tempo;
20
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
𝐴
𝑡=( 𝐼 𝑃
+ 𝐵) 𝑛 [s] (2)
( ) −1
𝐼>
em que:
t = tempo de operação;
n = multiplicador de tempo;
21
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Impedância;
22
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Admitância ou MHO;
Reatância;
Poligonais.
O ajuste dos relés de distância com atuação por distância escalonada deve ser
precedido de alguns critérios básicos, descritos a seguir [8].
Primeira zona: O ajuste da proteção desta zona para defeito entre fases deve ser feito
considerando a impedância da linha de transmissão correspondente a 80 a 90% do seu
comprimento.
Segunda zona: Esta zona deve proteger toda a linha de transmissão, alcançando
valores superiores a 110 ou 120% do seu comprimento. O limite superior para o alcance da
segunda zona é dado pelo trecho de linha adjacente, de tal forma que não haja superposição
de alcance com a segunda zona do relé adjacente, como pode ser visto na Figura 5.
23
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Terceira zona: A função desta zona é realizar a proteção de retaguarda remota, para o
trecho de linha adjacente, conforme mostra a Figura 6.
Quarta zona ou zona reversa: Em geral tem a sua supervisão voltada para o sentido
contrário das demais zonas de proteção. É preciso considerar que o ajuste desta zona não
deve exceder a 80% da impedância equivalente dos transformadores da própria subestação
onde estão instalados os relés de distância. Esta zona também é empregada nos esquemas
de teleproteção para informar ao terminal remoto se uma falta se estabeleceu fora ou dentro
da linha de transmissão.
24
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Os relés empregados nessa proteção são instalados nas duas extremidades das linhas
de transmissão e interligados por um meio de comunicação, assim como os esquemas de
teleproteção. É importante que os relés aplicados nos terminais da linha sejam do mesmo
fabricante (a proteção do terminal 2 seja o espelho da proteção do terminal 1) [5].
A compensação entre os TCs pode ser realizada por ajustes no próprio relé e com
relação à saturação dos TCs não há erros resultantes que possam prejudicar a
operação dos mesmos;
Permite uma operação muito rápida, podendo iniciar uma partida em um tempo inferior
a 1 ciclo;
25
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
A proteção das linhas de transmissão submetidas a esta condição deve ser realizada
por relés de sobretensão instantâneos e temporizados, sensíveis apenas às sobretensões na
frequência industrial [5].
26
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
A operação deste relé está restrita à zona abrangida pelos TCs dos dois lados do
equipamento protegido. Sendo assim, a ocorrência de curtos-circuitos externos não deve
causar a atuação dos relés diferenciais.
Para possibilitar ajustes mais sensíveis e maior rapidez de operação para baixas
correntes de curtos-circuitos, utilizam-se relés diferencias percentuais. Neste tipo de relé,
além do circuito de operação, há o circuito de restrição, cuja função é discriminar curtos-
circuitos internos dos externos. Quando o curto-circuito é interno, a grandeza de restrição se
torna menor que a grandeza de operação [6]. A Figura 8 apresenta o esquema do relé
diferencial percentual.
27
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
28
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Não haverá diferença entre os módulos e os ângulos das correntes secundárias que
entram e saem no relé;
29
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
30
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Neste caso, a unidade de sobrecorrente somente é ativada quando a tensão cair para
um valor igual ou inferior ao valor ajustado no relé. Assim, pode-se ajustar o relé para um
determinado valor de corrente e fixar o seu tempo de atuação. A tensão é ajustada para o
nível que se deseja garantir que não haverá operação indevida.
31
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
De acordo com as normas, o tempo máximo que um gerador pode operar sob
condições desequilibradas, sem que o rotor sofra um aquecimento excessivo, pode ser
expresso pela seguinte equação [6]:
𝑇
∫0 𝑖𝐴22 𝑑𝑡 = 𝐾 (3)
Sendo:
Esta função é utilizada para proteger um gerador contra danos devido à perda de
excitação. A perda ou a redução severa da excitação pode causar aquecimento e
funcionamento instável do gerador. Em casos graves, pode ocorrer a perda de sincronismo
[12].
32
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
acomodam a este tipo de situação, pois não possuem enrolamentos amortecedores que
poderiam conduzir correntes induzidas no rotor. A circulação de corrente induzida na parte
metálica do rotor irá causar um sobreaquecimento que dependendo do escorregamento
poderá alcançar um valor perigoso em 2 a 3 minutos. Como os geradores síncronos de polos
salientes invariavelmente possuem enrolamentos amortecedores, os seus rotores não estão
sujeitos ao sobreaquecimento [6].
33
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
O relé de sobretensão deve ser ligado a uma fonte diferente da fonte utilizada para
alimentar o regulador de tensão, já que o relé de sobretensão funciona como proteção de
retaguarda do regulador de tensão [5].
O defeito que ocorre com maior frequência nos geradores elétricos é o defeito
monopolar, que normalmente tem origem na falha da isolação dos enrolamentos em contato
direto com o núcleo do estator. Assim, um defeito a terra no estator provoca um deslocamento
da tensão que pode ser detectada no aterramento ou nos terminais do gerador, cujo módulo
depende do ponto onde ocorreu a falta. Se o defeito ocorreu na parte interna do gerador o
valor da tensão é inversamente proporcional ao comprimento da bobina afetada a contar dos
terminais do gerador ao ponto de defeito, atingindo o valor nulo no ponto de conexão da
estrela das três bobinas. Se o defeito ocorreu entre os terminais do gerador e a conexão com
o transformador, obtém-se o maior valor da tensão.
34
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
Como a proteção do gerador entre o ponto neutro e até 10% do enrolamento através
da função 59 não oferece segurança de operação, é necessário que se introduza mais um
elemento que atenda a essa condição. No caso de geradores que geram mais de 1% de
tensão de 3ª harmônica para qualquer condição de funcionamento, pode-se empregar uma
proteção com relé sensível a essa tensão. Outra possibilidade é empregar um dispositivo de
proteção que meça a capacitância do enrolamento do gerador quando uma tensão de baixa
frequência é aplicada por meio do transformador de aterramento. Para condições normais de
funcionamento, o valor dessa capacitância é muito pequeno, crescendo de magnitude durante
os eventos de falha monopolar [5].
Deve-se atentar para o fato de que o circuito rotórico é isolado da terra, gerando
correntes de baixo valor para defeitos monopolares em um só ponto.
35
CAPÍTULO 3 - Funções de Proteção
(50) para proteção de retaguarda do transformador elevador e de distância (21) para proteção
da linha de transmissão.
Não foram simuladas funções de proteção, tais como 87G, 32, 40, 46 entre outras,
devido a limitações dos modelos disponíveis no ATP/ATPDraw.
36
CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO DO SISTEMA
SIMULADO
4.1 Introdução
Sobre o sistema de proteção, é utilizado um número pequeno de relés que, ainda que
possuam diversas funções de proteção disponíveis, não permitem a utilização de uma
arquitetura mais elaborada para a proteção da planta em função da posição em que os TCs
que alimentam estes relés são instalados. Outra limitação é o número de entradas de corrente
que os atuais relés de proteção de transformadores e geradores possuem.
37
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
38
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
39
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
Na Tabela 6 e na
40
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
41
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
Neste caso, como não há relés de proteção de retaguarda, verifica-se que toda a
geração da planta está atrelada à disponibilidade e correta operação de cada um destes relés
de proteção.
Em todos os relés, ainda que possuam outras funções, estão habilitadas as funções de
proteção apresentadas na Figura 10. Neste caso, a definição de quais funções devem ser
habilitadas bem como o ajuste das mesmas são definidos pelo estudo de seletividade da
PCH.
51C → Proteção retaguarda para faltas entre fases. A proteção de retaguarda para
faltas envolvendo terra é efetuada pelo relé de sobrecorrente de neutro do
transformador elevador;
42
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
faltas externas entre fases são a de distância de fase (21), ou a de sobrecorrente com
restrição (51V) ou controle por tensão (51C).
50P → Proteção de retaguarda para faltas internas e externas (backup). Ajustada para
operar para curtos-circuitos de valor elevado, internos ao transformador. Função
ajustada para proteção tanto do lado de baixa quanto do lado de alta tensão do
transformador;
43
CAPÍTULO 4 - Apresentação do Sistema Simulado
44
CAPÍTULO 5 - IMPLEMENTAÇÕES
COMPUTACIONAIS
Neste capítulo são descritos os detalhes da modelagem de alguns relés que compõem
o sistema de proteção de uma PCH e da implementação e simulação da operação de uma
PCH, com seu respectivo sistema de proteção, no software ATP/ATPDraw.
5.1 O ATP/ATPDraw
45
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
46
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
47
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
48
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
dados dos ensaios de curto-circuito e a vazio fornecidos pelo fabricante. Os blocos utilizados
para simulação dos geradores síncronos, do transformador elevador, da linha de transmissão
e dos TCs estão detalhados nos itens a seguir.
49
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
50
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
51
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
Para avaliação do comportamento dos relés de proteção frente a saturação dos TCs,
são inseridas as características de saturação dos TCs conforme apresentado na Figura 18.
Os dados das curvas características dos TCs são obtidos a partir dos manuais de fabricantes
destes equipamentos.
52
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
Os demais componentes, tais como TPs, chaves, fontes ideais, etc. não são
detalhados e representadas suas janelas de parametrização por serem componentes simples
e amplamente conhecidos.
Para a modelagem dos relés de proteção, dos disjuntores dos geradores e do disjuntor
da linha de transmissão são desenvolvidos, através da programação em MODELS, novos
blocos no ATP/ATPDraw.
53
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
54
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
Como pode ser visto na Figura 21, a aquisição dos sinais é efetuada diretamente
através da conexão das entradas dos blocos desenvolvidos aos TCs e TPs inseridos no
circuito.
Após estas definições, o bloco se encontra preparado para que estes sinais sejam
declarados como variáveis de entrada no processo de programação em MODELS.
55
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
Os códigos completos das MODELS relativas a cada um dos relés modelados são
apresentados no Apêndice. Nestes códigos podem ser observados como é efetuada a
declaração das variáveis. No caso do relé 51C, como pode ser observado na Figura 22, estas
variáveis são “Vent” e “Cor”.
56
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
conteúdo espectral de um sinal periódico. Os componentes fasoriais podem ser dados pelas
seguintes expressões [19]:
2 2𝜋
𝑌𝑐 = 𝑁 ∑𝑁−1
𝑘=0 𝑦(𝑘)𝐶𝑂𝑆 (𝑘 𝑁
) (4)
2 2𝜋
𝑌𝑠 = 𝑁 ∑𝑁−1
𝑘=0 𝑦(𝑘)𝑆𝐸𝑁 (𝑘 𝑁
) (5)
Onde:
10
^
5
C o r re n te (k A )
-5
0 20 40 60 80 100 120 140
T e m p o (m s)
C o rre n te - T e m p o C o rre n te - F a so r
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
Figura 23 – Representação do fasor estimado pelo algoritmo de Fourier
57
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
58
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
A lógica programada neste bloco é implementada de tal forma que o relé atue tanto
para faltas monofásicas, bifásicas e trifásicas. Na Figura 25 tem-se a janela de
parametrização do bloco 87T, onde é possível ajustar os seguintes parâmetros:
59
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
5.4.5 Função 50
60
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
O relé de proteção de distância modelado é a unidade tipo MHO, tanto para as faltas
fase-fase quanto para as faltas de fase-neutro.
61
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
ZF - Impedância da LT [ohm/fase];
62
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
Todo o sistema elétrico da PCH interligado ao SIN, está modelado no ATPDraw como
pode ser visto na Figura 28. Esta interface gráfica permite que o usuário elabore novos
componentes com janelas de dados editáveis, como é o caso dos disjuntores e dos relés de
proteção 51C, 87T, 50 e 21.
63
CAPÍTULO 5 - Implementações Computacionais
64
CAPÍTULO 6 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE
DOS RESULTADOS
65
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Os ajustes adotados são aqueles presentes nos relés existentes na planta utilizada
para simulação ou estão de acordo com os tipicamente encontrados na literatura.
Este primeiro caso simula um curto-circuito trifásico na barra de 6,9 kV, no ponto
indicado na Figura 29.
66
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Falta 3Ф
12
^
-4
-8
-1 2
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
67
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Observa-se, neste caso, que o relé ajustado conforme apresentado na Tabela 8, opera
dentro de um tempo de, aproximadamente, 180 ms. Para verificação se houve a atuação do
relé no tempo adequado, insere-se os parâmetros na equação da curva utilizada, neste caso a
curva IEC Muito Inversa, apresentada no item 3.1.1, e calcula-se o tempo esperado para
atuação do relé conforme apresentado a seguir.
Equação da curva:
13,5
𝑡= 𝐷𝑇
𝐼−1
3300
𝐼= = 9,04
365
13,5
𝑡= 0,1 = 168 𝑚𝑠
9,04 − 1
A Figura 31 apresenta o módulo dos fasores das correntes apresentadas na Figura 30.
Tais fasores foram estimados conforme detalhado no item 5.4.2 e representam os valores
eficazes das correntes medidas pelo relé.
68
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
5
^
0
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
A Figura 32 apresenta o plano operacional do relé 87T. Observa-se que, como a falta
ocorreu fora da zona de atuação deste relé, não há a operação do mesmo.
4
3.5
3 IA
IB
Corrente de Operação (A)
IC
2.5
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Corrente de Restrição (A)
Ao inserir valores significativos de impedância nos circuitos dos secundários dos TCs
associados ao relé 51C verifica-se, conforme apresentado na Figura 33, que ocorre a
saturação, neste caso, dos TCs das fases A e C.
69
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
12
^
-4
-8
-1 2
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
Na Figura 34 observa-se que, devido à saturação dos TCs, o módulo dos fasores das
correntes das fases A e C não representam adequadamente os módulos das correntes lidas,
demonstrando, portanto, que o algoritmo implementado necessida de médodos auxiliares para
a detecção da saturação dos TCs.
5
^
0
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
70
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Observa-se que, mesmo com a saturação dos TCs, houve a operação do relé 51C em
um tempo semelhante ao caso em que os TCs não saturaram. Tal fato pode ser explicado
devido ao TC da fase B não ter saturado, garantindo assim a operação adequada do relé.
O curto-circuito simulado neste caso está indicado na Figura 35. Como pode ser
observado é um curto-circuito a terra envolvendo apenas a fase A.
Falta ФA-terra
Este caso mostra que, conforme esperado, não há corrente de curto-circuito para falta
fase-terra no trecho entre os geradores e o lado de baixa tensão do transformador elevador.
Isso ocorre porque os geradores não possuem o neutro aterrado e o transformador elevador
possui o enrolamento de baixa tensão conectado em delta. Tais conexões não permitem a
circulação de correntes de sequência zero. Todavia, como pode ser observado na Figura 36,
há sobretensão nas fases que não estão envolvidas na falta.
71
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
12
^
-4
-8
-1 2
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
A Figura 37 apresenta as correntes medidas pelo relé 51C. Nesta figura observa-se
que não há sobrecorrente na fase A, porém, como visto na figura anterior há sobretensão nas
fases B e C.
2
^
-1
-2
50 100 150 200 250 300
T e m p o (m s)
Também pode ser observado que, como não há sobrecorrente, o relé 51C não atua
para faltas desta natureza.
72
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Falta ФA-ФB
20
^ ^
20
10
10
-1 0
-1 0
-2 0
-3 0 -2 0
50 60 70 80 90 100 50 60 70 80 90 100
T e m p o (m s) T e m p o (m s)
-5
-1 5
50 60 70 80 90 100
T e m p o (m s)
IC - L a d o A lta [A ] IC - L a d o B a ixa [A ]
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
73
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
A Figura 40 apresenta o módulo dos fasores das correntes medidas pelo relé 87T.
Verifica-se nesta figura que o relé de proteção diferencial do transformador elevador atua
corretamente para uma falta entre as fases A e B dentro da zona de atuação deste relé.
5
^
4
C u rre n t ( A )
0
70 80 90 100 110 120
T e m p o (m s)
IC - A lta [A ] IC - B a ixa [A ] T R IP
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
Figura 40 – Curto-circuito ФA-ФB - Módulo dos fasores das correntes medidas 87T
2.5 IA
IB
IC
Corrente de Operação (A)
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Corrente de Restrição (A)
74
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
2
IA
1.8 IB
IC
1.6
1.4
1.2
BIAS
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
Tempo [s])
75
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
20
^
10
-1 0
-2 0
50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
T e m p o (m s)
Neste caso é simulado um curto-circuito 3Ф-terra no ponto indicado pela Figura 44.
Verifica-se que este curto-circuito é simulado no lado de alta tensão do transformador
elevador, dentro da zona de proteção do relé diferencial.
Falta 3Ф-terra
76
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
10
^ ^
30
5
20
10
-5
-1 0
0
-1 5
-1 0
-2 0
-2 5 -2 0
50 60 70 80 90 100 50 60 70 80 90 100
T e m p o (m s) T e m p o (m s)
-5
-1 5
50 60 70 80 90 100
T e m p o (m s)
IC - L a d o A lta [A ] IC - L a d o B a ixa [A ]
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
A Figura 46 apresenta o módulo dos fasores das correntes medidas pelo relé 87T.
Como pode ser observado nesta figura, a função 87T é uma proteção de atuação rápida.
4
^
0
70 80 90 100 110 120
T e m p o (m s)
IC - A lta [A ] IC - B a ixa [A ] T R IP
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
Figura 46 – Curto-circuito 3Ф-terra - Módulo dos fasores das correntes e atuação do relé 87T
77
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
2.5
IA
2 IB
IC
Corrente de Operação (A)
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Corrente de Restrição (A)
78
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
1.6
IA
IB
1.4
IC
1.2
1
BIAS
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
Tempo [s])
3
^
-1
-2
-3
50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
T e m p o (m s)
79
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Falta 3Ф-terra
80
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
2
^
-1
-2
50 60 70 80 90 100 110 120
T e m p o (m s)
Na Figura 52 podem ser observados os módulos dos fasores das correntes fase-fase
medidas pelo relé 21 durante a ocorrência de um curto-circuito trifásico envolvendo a terra.
Nesta figura também se observa a operação do relé, bem como a abertura do disjuntor da
linha de transmissão.
1 ,2
^
1 ,0
0 ,8
0 ,6
0 ,4
0 ,2
0 ,0
70 80 90 100 110 120 130 140
T e m p o (m s)
81
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Os módulos e os ângulos das impedâncias entre fases medidas pelo relé são
apresentados na Figura 53 e na Figura 54 respectivamente.
400
^
300
200
100
0
70 80 90 100 110
T e m p o (m s)
Z A B [o h m s] Z B C [o h m s] Z C A [o h m s]
E le ctro te k C o n ce p ts® T O P , T h e O u tp u t P ro ce sso r®
Figura 53 – Curto-circuito 3Ф-terra - Módulo das impedâncias lidas pelo relé 21
4
^
-2
-4
70 80 90 100 110
T e m p o (m s)
Na Figura 55 é apresentada a curva mho do relé 21. Observa-se que a falta é corretamente
detectada por todas as unidades.
82
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
10 10 10
0 0 0
X
X
-10 -10 -10
10 10 10
0 0 0
X
X
-10 -10 -10
83
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Falta 2Ф -terra
84
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
2
^
-1
-2
50 70 90 110 130 150 170 190 210 230
T e m p o (m s)
Como pode ser observado na Figura 58, ocorrem a atuação da zona 2 de proteção do
relé e o comando de abertura do disjuntor em conformidade com os ajustes apresentados na
Tabela 8.
1 ,2
^
1 ,0
0 ,8
0 ,6
0 ,4
0 ,2
0 ,0
50 70 90 110 130 150 170 190 210 230
T e m p o (m s)
85
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
10 10 10
0 0 0
X
-10 -10 -10
10 10 10
0 0 0
X
X
-10 -10 -10
86
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
Falta 3Ф
87
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
1 ,5
^
1 ,0
0 ,5
0 ,0
-0 ,5
-1 ,0
-1 ,5
50 70 90 110 130 150 170 190 210 230
T e m p o (m s)
A Figura 62 apresenta o módulo dos fasores das correntes medidas pelo relé. Nesta
figura observa-se que há sobrecorrente em todas as fases.
^
1 ,0
0 ,8
0 ,6
0 ,4
0 ,2
0 ,0
50 70 90 110 130 150 170 190 210 230
T e m p o (m s)
88
CAPÍTULO 6 – Apresentação e Análise dos Resultados
10 10 10
0 0 0
X
-10 -10 -10
10 10 10
0 0 0
X
X
-10 -10 -10
89
CAPÍTULO 7 - CONCLUSÕES E PROPOSTAS
DE CONTINUIDADE
O circuito adotado nas simulações é de uma PCH real e interligada ao sistema elétrico
brasileiro. Para representação dos equipamentos principais desta PCH são utilizados blocos
existentes no ATP/ATPDraw e nestes, inseridos os dados dos referidos equipamentos.
Os blocos desenvolvidos para simulação dos relés de proteção elétrica são elaborados
através da programação em MODELS e os algoritmos implementados estão presentes na
literatura, consolidados e amplamente utilizados por fabricantes de relés de proteção.
90
CAPÍTULO 7 – Conclusões e Propostas de Continuidade
Desenvolver novas funções de proteção, tais como 51N, 59, 27 entre outras, de forma
a possibilitar uma avaliação da operação de todo o sistema de proteção elétrica da
planta;
Desenvolver circuitos de simulação onde se tenha acesso aos terminais de neutro dos
geradores, viabilizando o desenvolvimento e utilização de relés diferenciais para os
geradores;
91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[11] LIMA, J. M. “Usinas Hidrelétricas: diretrizes básicas para proteção e controle”. Rio de
Janeiro. Editora Synergia / 2009.
92
Referências Bibliográficas
[12] IEEE- The Institute of Electrical and Electronics Engineers. “Std 242-2001: IEEE
Recommended Practice for Protection and Coordination of Industrial and Commercial
Power Systems”. 2001.
[13] O.N.S. – Operador Nacional do Sistema. “Submódulo 23.3 - Diretrizes e critérios para
estudos elétricos”. Revisão 2.0, 2010. Disponível em:
http://www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx
[14] IEEE Power & Energy Society. Power System Relaying Committee. “IEEE Guide for
Protective Relay – Applications to Power System Buses”. New York, 2009.
[18] KIM, C.; LEE, M.; AGGARWAL, R. K.; JOHNS, A. T. J. “Educational Use of EMTP
MODELS for Study of a Distance Relaying Algorithm for Protecting Transmission
Lines”. IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 15, n. 1, February 2000.
93
APENDICE - MODELS DESENVOLVIDAS
A seguir são apresentadas todas as MODELS desenvolvidas para representação dos
relés de proteção utilizados.
COMMENT
Modelo que simula função 51C
ENDCOMMENT
INPUT
Vent[1..3] -- Tensão [V]
Cor[1..3] -- Corrente [A]
OUTPUT
trp51c
DATA
freq -- frequencia [Hz]
p51C -- pick-up [A]------------------------- Ajuste de pickup em 40% da corrente nominal
td51C -- retardo [s]------------------------- 0.05 segundo
c51C -- curva------------------------------- Curva IEC "very inverse" (Crv2)
tm51C -- multiplicador da escala de tempo---- Multiplicador de tempo 0,10
vc51C -- tensao de controle [V]-------------- 80% da tensão nominal
RTC -- relação transformação TC
RTP -- relação transformação TP
rlig -- liga o Rele (Evita atuação no transitorio inicial do ATP)
VAR
-- correntes de entrada
Ia, Ib, Ic
-- tensões de entrada
Va, Vb, Vc
----- Fasores -------------------------------------------
-- Correntes
IfdA, AngIa -- componente na frequencia fundamental
IfdB, AngIb -- componente na frequencia fundamental
IfdC, AngIc -- componente na frequencia fundamental
-- Tensões
VfdA, AngVa -- componente na frequencia fundamental
VfdB, AngVb -- componente na frequencia fundamental
VfdC, AngVc -- componente na frequencia fundamental
---------------------------------------------------
-- Variaveis para Cálculo dos Fasores
---------------------------------------------------
-- Ia
A60x -- componente real
B60x -- componente imaginaria
SomAx, SomBx
IfsA[0..31]
-- Ib
A60y -- componente real
B60y -- componente imaginaria
SomAy, SomBy
IfsB[0..31]
-- Ic
A60z -- componente real
B60z -- componente imaginaria
SomAz, SomBz
94
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
IfsC[0..31]
-- Va
A60Vx -- componente real
B60Vx -- componente imaginaria
SomAVx, SomBVx
VfsA[0..31]
-- Vb
A60Vy -- componente real
B60Vy -- componente imaginaria
SomAVy, SomBVy
VfsB[0..31]
-- Vc
A60Vz -- componente real
B60Vz -- componente imaginaria
SomAVz, SomBVz
VfsC[0..31]
-----------------------------------------------
Xk, Yk
cos1, sin1
Teta
-----------------------------------------------
Per -- período
auxT -- tempo inicial do ciclo
dt -- intervalo de amostragem
dtaux -- erro admissível na amostragem
np -- número de pontos por ciclo
k -- ordem do ponto no ciclo
ik -- ponto aquisitado
-----------------------------------------------
tpu51a
tpu51b
tpu51c
RET51a
RET51b
RET51c
--- Variáveis trip ----------------------------
trp51c
tripA
tripB
tripC
trip51
INIT
Ia:=Cor[3]*RTC
Ib:=Cor[2]*RTC
Ic:=Cor[1]*RTC
Va:=Vent[1]*RTP
Vb:=Vent[2]*RTP
Vc:=Vent[3]*RTP
---------------------------------------------
IfdA:=0
IfdB:=0
IfdC:=0
AngIa:=0
AngIb:=0
AngIc:=0
VfdA:=0
VfdB:=0
VfdC:=0
AngVa:=0
AngVb:=0
AngVc:=0
-----------------------------------------------
auxT:=0
np:=32
k:=0
95
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Per:=1/freq
dt:=Per/np
dtaux:=timestep/dt
ik:=-1
-----------------------------------------------
SomAx:=0
SomBx:=0
A60x:=0
B60x:=0
IfsA[0..31]:=0
SomAVx:=0
SomBVx:=0
A60Vx:=0
B60Vx:=0
VfsA[0..31]:=0
SomAy:=0
SomBy:=0
A60y:=0
B60y:=0
IfsB[0..31]:=0
SomAVy:=0
SomBVy:=0
A60Vy:=0
B60Vy:=0
VfsB[0..31]:=0
SomAz:=0
SomBz:=0
A60z:=0
B60z:=0
IfsC[0..31]:=0
SomAVz:=0
SomBVz:=0
A60Vz:=0
B60Vz:=0
VfsC[0..31]:=0
-----------------------------------------------
tpu51a:=999
tpu51b:=999
tpu51c:=999
RET51a:=td51C
RET51b:=td51C
RET51c:=td51C
--- Variáveis trip ----------------------------
trp51c:=0
tripA:=0
tripB:=0
tripC:=0
trip51:=0
ENDINIT
EXEC
-----------------
Ia:=Cor[3]*RTC
96
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Ib:=Cor[2]*RTC
Ic:=Cor[1]*RTC
Va:=Vent[1]*RTP
Vb:=Vent[2]*RTP
Vc:=Vent[3]*RTP
------- Determina o ponto a ser armazenado
k:=Abs((t-auxT)/dt)
if Abs(k-ik)<0.99 then
k:=-1
endif
-------------------------------
if (k>=0) and (k<Np-0.9) then
ik:=Round(k)
cos1:=cos(ik*2*pi/np)
sin1:=sin(ik*2*pi/np)
-- efetua somatorios
SomAx:=SomAx+(Ia-IfsA[ik])*cos1
SomBx:=SomBx+(Ia-IfsA[ik])*sin1
SomAy:=SomAy+(Ib-IfsB[ik])*cos1
SomBy:=SomBy+(Ib-IfsB[ik])*sin1
SomAz:=SomAz+(Ic-IfsC[ik])*cos1
SomBz:=SomBz+(Ic-IfsC[ik])*sin1
SomAVx:=SomAVx+(Va-VfsA[ik])*cos1
SomBVx:=SomBVx+(Va-VfsA[ik])*sin1
SomAVy:=SomAVy+(Vb-VfsB[ik])*cos1
SomBVy:=SomBVy+(Vb-VfsB[ik])*sin1
SomAVz:=SomAVz+(Vc-VfsC[ik])*cos1
SomBVz:=SomBVz+(Vc-VfsC[ik])*sin1
97
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIa:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vx
Yk:=B60Vx
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVa:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo y ---------------------------------
A60y:=2*SomAy/Np
B60y:=2*SomBy/Np
IfdB:=sqrt(A60y**2+B60y**2)/sqrt(2)
A60Vy:=2*SomAVy/Np
B60Vy:=2*SomBVy/Np
VfdB:=sqrt(A60Vy**2+B60Vy**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo y ---------------------------------
Xk:=A60Y
Yk:=B60Y
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIb:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vy
Yk:=B60Vy
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVb:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo z ---------------------------------
A60z:=2*SomAz/Np
B60z:=2*SomBz/Np
IfdC:=sqrt(A60z**2+B60z**2)/sqrt(2)
98
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
A60Vz:=2*SomAVz/Np
B60Vz:=2*SomBVz/Np
VfdC:=sqrt(A60Vz**2+B60Vz**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo z ---------------------------------
Xk:=A60Z
Yk:=B60Z
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIc:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vz
Yk:=B60Vz
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVc:=Teta
---------------------------------------------
----- Verifica TRIP -----------------
if (t>rlig) then
if (VfdA<vc51C) then
if (IfdA>p51C) then
if tpu51a=999 then
tpu51a:=t
endif
else
tpu51a:=999
endif
endif
if (VfdB<vc51C) then
if (IfdB>p51C) then
if tpu51b=999 then
tpu51b:=t
endif
else
tpu51b:=999
endif
endif
if (VfdC<vc51C) then
if (IfdC>p51C) then
if tpu51c=999 then
tpu51c:=t
endif
else
tpu51c:=999
endif
endif
endif
99
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
100
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
endif
endif
-- calculo do retardo da função 51 fase C
if (tpu51c<999) then
if c51C=0 then
RET51c:=td51C
endif
if c51C=1 then -- curva IEC tipo A
RET51c:=Crv1(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=2 then -- curva IEC tipo B
RET51c:=Crv2(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=3 then -- curva IEC tipo C
RET51c:=Crv3(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=4 then -- curva IEC tipo D
RET51c:=Crv4(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=5 then -- curva IEEE Ext Inversa
RET51c:=Crv5(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=6 then -- curva IEEE Inversa
RET51c:=Crv6(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=7 then -- curva IEEE Moderadamente Inversa
RET51c:=Crv7(IfdC,p51C,tm51C)
endif
if c51C=8 then -- curva IEEE Muito Inversa
RET51c:=Crv8(IfdC,p51C,tm51C)
endif
--- verifica disparo da função 51C
if t-tpu51c>RET51c then
tripC:=1
endif
endif
ENDEXEC
ENDMODEL
INPUT
CorH[1..3] -- Corrente Enrol H [A]
CorL[1..3] -- Corrente Enrol L [A]
OUTPUT
Trp87
DATA
freq -- frequencia [Hz]
Def -- Defasagem [°]
DladoH -- corrige entrada lado H para conexão Delta nesse enrolamento
DladoL -- corrige entrada lado L para conexão Delta nesse enrolamento
slope --
Ipcpmin -- Corrente mínima para operação
TPop -- Temporização operação [s]
rlig -- liga o Rele (Evita atuação no transitorio inicial do ATP) [s]
VAR
101
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
102
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
INIT
IaL:=CorL[3]
IbL:=CorL[2]
IcL:=CorL[1]
IaH:=CorH[3]
IbH:=CorH[2]
IcH:=CorH[1]
---------------------------------------------
IfdAL:=0
IfdBL:=0
IfdCL:=0
AngIAL:=0
AngIBL:=0
AngICL:=0
IfdAH:=0
IfdBH:=0
IfdCH:=0
AngIAH:=0
AngIBH:=0
AngICH:=0
-----------------------------------------------
auxT:=0
np:=32
k:=0
Per:=1/freq
dt:=Per/np
dtaux:=timestep/dt
ik:=-1
103
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
-----------------------------------------------
SomAx:=0
SomBx:=0
A60x:=0
B60x:=0
IfsAL[0..31]:=0
SomAVx:=0
SomBVx:=0
A60Vx:=0
B60Vx:=0
IfsAH[0..31]:=0
SomAy:=0
SomBy:=0
A60y:=0
B60y:=0
IfsBL[0..31]:=0
SomAVy:=0
SomBVy:=0
A60Vy:=0
B60Vy:=0
IfsBH[0..31]:=0
SomAz:=0
SomBz:=0
A60z:=0
B60z:=0
IfsCL[0..31]:=0
SomAVz:=0
SomBVz:=0
A60Vz:=0
B60Vz:=0
IfsCH[0..31]:=0
-- Remoção da componente de sequencia zero ----
Iq0L:=(IaL+IbL+IcL)/3
IaLf:=IaL-Iq0L
IbLf:=IbL-Iq0L
IcLf:=IcL-Iq0L
Iq0H:=(IaH+IbH+IcH)/3
IaHf:=IaH-Iq0H
IbHf:=IbH-Iq0H
IcHf:=IcH-Iq0H
-- Corrente de restrição
104
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
reIResA:=0
reIResB:=0
reIResC:=0
imIResA:=0
imIResB:=0
imIResC:=0
IResA:=0
IResB:=0
IResC:=0
ENDINIT
EXEC
-----------------
IaL:=CorL[3]
IbL:=CorL[2]
IcL:=CorL[1]
IaH:=CorH[3]
IbH:=CorH[2]
IcH:=CorH[1]
-----------------------------------------------
-- Remoção da componente de sequencia zero
IaLf:=IaL
IbLf:=IbL
IcLf:=IcL
IaHf:=IaH
IbHf:=IbH
IcHf:=IcH
if (DladoH<>0) or (DladoL<>0) then
-- remove I0 das correntes medidas no enrolamento L
Iq0L:=(IaL+IbL+IcL)/3
IaLf:=IaL-Iq0L
IbLf:=IbL-Iq0L
IcLf:=IcL-Iq0L
-- remove I0 das correntes medidas no enrolamento H
Iq0H:=(IaH+IbH+IcH)/3
IaHf:=IaH-Iq0H
IbHf:=IbH-Iq0H
IcHf:=IcH-Iq0H
endif
-- Correção da defasagem angular --------------
defr := def*pi/180
------- Determina o ponto a ser armazenado
k:=Abs((t-auxT)/dt)
if Abs(k-ik)<0.99 then
k:=-1
endif
-------------------------------
if (k>=0) and (k<Np-0.9) then
ik:=Round(k)
cos1:=cos(ik*2*pi/np)
sin1:=sin(ik*2*pi/np)
-- efetua somatorios
SomAx:=SomAx+(IaLf-IfsAL[ik])*cos1
SomBx:=SomBx+(IaLf-IfsAL[ik])*sin1
SomAy:=SomAy+(IbLf-IfsBL[ik])*cos1
SomBy:=SomBy+(IbLf-IfsBL[ik])*sin1
105
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
SomAz:=SomAz+(IcLf-IfsCL[ik])*cos1
SomBz:=SomBz+(IcLf-IfsCL[ik])*sin1
SomAVx:=SomAVx+(IaHf-IfsAH[ik])*cos1
SomBVx:=SomBVx+(IaHf-IfsAH[ik])*sin1
SomAVy:=SomAVy+(IbHf-IfsBH[ik])*cos1
SomBVy:=SomBVy+(IbHf-IfsBH[ik])*sin1
SomAVz:=SomAVz+(IcHf-IfsCH[ik])*cos1
SomBVz:=SomBVz+(IcHf-IfsCH[ik])*sin1
-- armazena para retirar no proximo
IfsAL[ik]:=IaLf
IfsBL[ik]:=IbLf
IfsCL[ik]:=IcLf
IfsAH[ik]:=IaHf
IfsBH[ik]:=IbHf
IfsCH[ik]:=IcHf
endif
if (k>=NP-0.01) then
auxT:=t --reinicia novo ciclo de aquisições
endif
A60x:=2*SomAx/Np
B60x:=-2*SomBx/Np
IfdAL:=sqrt(A60x**2+B60x**2)/sqrt(2)
A60Vx:=2*SomAVx/Np
B60Vx:=-2*SomBVx/Np
IfdAH:=sqrt(A60Vx**2+B60Vx**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo x ---------------------------------
Xk:=A60X
Yk:=B60X
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIAL:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vx
Yk:=B60Vx
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIAH:=Teta--+defr
---------------------------------------------
-- Modulo y ---------------------------------
A60y:=2*SomAy/Np
B60y:=-2*SomBy/Np
106
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
IfdBL:=sqrt(A60y**2+B60y**2)/sqrt(2)
A60Vy:=2*SomAVy/Np
B60Vy:=-2*SomBVy/Np
IfdBH:=sqrt(A60Vy**2+B60Vy**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo y ---------------------------------
Xk:=A60Y
Yk:=B60Y
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIBL:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vy
Yk:=B60Vy
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIBH:=Teta--+defr
---------------------------------------------
-- Modulo z ---------------------------------
A60z:=2*SomAz/Np
B60z:=-2*SomBz/Np
IfdCL:=sqrt(A60z**2+B60z**2)/sqrt(2)
A60Vz:=2*SomAVz/Np
B60Vz:=-2*SomBVz/Np
IfdCH:=sqrt(A60Vz**2+B60Vz**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo z ---------------------------------
Xk:=A60Z
Yk:=B60Z
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngICL:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vz
Yk:=B60Vz
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
107
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngICH:=Teta--+defr
-- Correção da defasagem angular --------------
IfdALre:= (2*cos(defr)*IfdAL*cos(AngIAL) + 2*cos(defr+120*pi/180)*IfdBL*cos(AngIBL) + 2*cos(defr-
120*pi/180)*IfdCL*cos(AngICL))/3
IfdALim:= (2*cos(defr)*IfdAL*sin(AngIAL) + 2*cos(defr+120*pi/180)*IfdBL*sin(AngIBL) + 2*cos(defr-
120*pi/180)*IfdCL*sin(AngICL))/3
IfdBLre:= (2*cos(defr-120*pi/180)*IfdAL*cos(AngIAL) + 2*cos(defr)*IfdBL*cos(AngIBL) +
2*cos(defr+120*pi/180)*IfdCL*cos(AngICL))/3
IfdBLim:= (2*cos(defr-120*pi/180)*IfdAL*sin(AngIAL) + 2*cos(defr)*IfdBL*sin(AngIBL) +
2*cos(defr+120*pi/180)*IfdCL*sin(AngICL))/3
IfdCLre:= (2*cos(defr+120*pi/180)*IfdAL*cos(AngIAL) + 2*cos(defr-120*pi/180)*IfdBL*cos(AngIBL) +
2*cos(defr)*IfdCL*cos(AngICL))/3
IfdCLim:= (2*cos(defr+120*pi/180)*IfdAL*sin(AngIAL) + 2*cos(defr-120*pi/180)*IfdBL*sin(AngIBL) +
2*cos(defr)*IfdCL*sin(AngICL))/3
reIResA:=(IfdALre+IfdAH*cos(AngIAH))/2
reIResB:=(IfdBLre+IfdBH*cos(AngIBH))/2
reIResC:=(IfdCLre+IfdCH*cos(AngICH))/2
imIResA:=(IfdALim+IfdAH*sin(AngIAH))/2
imIResB:=(IfdBLim+IfdBH*sin(AngIBH))/2
imIResC:=(IfdCLim+IfdCH*sin(AngICH))/2
IResA:=sqrt(reIResA**2+imIResA**2)
IResB:=sqrt(reIResB**2+imIResB**2)
IResC:=sqrt(reIResC**2+imIResC**2)
108
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
TPopx:=t
ENDIF
ELSE
TPopx:=999
ENDIF
IF (TPopx<999) THEN
IF t-TPopx>TPop THEN
Trp87:=1
ENDIF
ENDIF
ENDIF
ENDEXEC
ENDMODEL
COMMENT
Modelo que simula relé 21 utilizando
32 pontos por ciclo.
ENDCOMMENT
INPUT
Vent[1..3] -- Tensão [V]
Cor[1..3] -- Corrente [A]
OUTPUT
Trp21
DATA
freq -- frequencia [Hz]
AJZ1 -- Ajuste Zona 1 [pu]
AJZ2 -- Ajuste Zona 2 [pu]
TPZ1 -- Temporização zona 1 [s]
TPZ2 -- Temporização zona 2 [s]
ReZL0 -- impedancia sequencia zero da LT [ohm] - Parte Real
ImZL0 -- impedancia sequencia zero da LT [ohm] - Parte Imag
ReZL1 -- impedancia sequencia positiva da LT [ohm] - Parte Real
ImZL1 -- impedancia sequencia positiva da LT [ohm] - Parte Imag
ZF -- Impedancia da LT [ohm/fase]
AZF -- Angulo da LT [rad]
RTC -- relação transformação TC
RTP -- relação transformação TP
rlig -- liga o Rele (Evita atuação no transitorio inicial do ATP) [s]
VAR
-- correntes de entrada
Ian, Ibn, Icn
Iab, Ibc, Ica
-- tensões de entrada
Van, Vbn, Vcn
Vab, Vbc, Vca
-- Correntes
IfdAN, AngIAN -- componente na frequencia fundamental
IfdBN, AngIBN -- componente na frequencia fundamental
109
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
-- Tensões
VfdAN, AngVAN -- componente na frequencia fundamental
VfdBN, AngVBN -- componente na frequencia fundamental
VfdCN, AngVCN -- componente na frequencia fundamental
VfdAB, AngVAB -- componente na frequencia fundamental
VfdBC, AngVBC -- componente na frequencia fundamental
VfdCA, AngVCA -- componente na frequencia fundamental
-- impedâncias
ZAN, AngZAN
ZBN, AngZBN
ZCN, AngZCN
ZAB, AngZAB
ZBC, AngZBC
ZCA, AngZCA
---------------------------------------------------
-- Variaveis para Cálculo dos Fasores - Fase-Neutro
---------------------------------------------------
-- IAN
A60x -- componente real
B60x -- componente imaginaria
SomAx, SomBx
IfsA[0..31]
-- IBN
A60y -- componente real
B60y -- componente imaginaria
SomAy, SomBy
IfsB[0..31]
-- ICN
A60z -- componente real
B60z -- componente imaginaria
SomAz, SomBz
IfsC[0..31]
-- VAN
A60Vx -- componente real
B60Vx -- componente imaginaria
SomAVx, SomBVx
VfsA[0..31]
-- VBN
A60Vy -- componente real
B60Vy -- componente imaginaria
SomAVy, SomBVy
VfsB[0..31]
-- VCN
A60Vz -- componente real
B60Vz -- componente imaginaria
SomAVz, SomBVz
VfsC[0..31]
---------------------------------------------------
-- Variaveis para Cálculo dos Fasores - Fase-Fase
---------------------------------------------------
-- IAB
A60xy -- componente real
B60xy -- componente imaginaria
SomAxy, SomBxy
IfsAB[0..31]
110
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
-- IBC
A60yz -- componente real
B60yz -- componente imaginaria
SomAyz, SomByz
IfsBC[0..31]
-- ICA
A60zx -- componente real
B60zx -- componente imaginaria
SomAzx, SomBzx
IfsCA[0..31]
-- VAB
A60Vxy -- componente real
B60Vxy -- componente imaginaria
SomAVxy, SomBVxy
VfsAB[0..31]
-- VBC
A60Vyz -- componente real
B60Vyz -- componente imaginaria
SomAVyz, SomBVyz
VfsBC[0..31]
-- VCA
A60Vzx -- componente real
B60Vzx -- componente imaginaria
SomAVzx, SomBVzx
VfsCA[0..31]
-----------------------------------------------
Xk, Yk
cos1, sin1
Teta
-----------------------------------------------
Per -- período
auxT -- tempo inicial do ciclo
dt -- intervalo de amostragem
dtaux -- erro admissível na amostragem
np -- número de pontos por ciclo
k -- ordem do ponto no ciclo
ik -- ponto aquisitado
TPanz1, TPanz2
TPbnz1, TPbnz2
TPcnz1, TPcnz2
TPabz1, TPabz2
TPbcz1, TPbcz2
TPcaz1, TPcaz2
TPZ1x
TPZ2x
Trp21
INIT
Ian:=Cor[3]*RTC
Ibn:=Cor[2]*RTC
111
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Icn:=Cor[1]*RTC
Iab:=Ian-Ibn
Ibc:=Ibn-Icn
Ica:=Icn-Ian
Van:=Vent[1]*RTP
Vbn:=Vent[2]*RTP
Vcn:=Vent[3]*RTP
Vab:=Van-Vbn
Vbc:=Vbn-Vcn
Vca:=Vcn-Van
---------------------------------------------
IfdAN:=0
IfdBN:=0
IfdCN:=0
AngIAN:=0
AngIBN:=0
AngICN:=0
IfdAB:=0
IfdBC:=0
IfdCA:=0
AngIAB:=0
AngIBC:=0
AngICA:=0
VfdAN:=0
VfdBN:=0
VfdCN:=0
AngVAN:=0
AngVBN:=0
AngVCN:=0
VfdAB:=0
VfdBC:=0
VfdCA:=0
AngVAB:=0
AngVBC:=0
AngVCA:=0
ZAN:=0
ZBN:=0
ZCN:=0
AngZAN:=0
AngZBN:=0
AngZCN:=0
ZAB:=0
ZBC:=0
ZCA:=0
AngZAB:=0
AngZBC:=0
AngZCA:=0
-----------------------------------------------
auxT:=0
np:=32
k:=0
Per:=1/freq
dt:=Per/np
112
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
dtaux:=timestep/dt
ik:=-1
-----------------------------------------------
SomAx:=0
SomBx:=0
A60x:=0
B60x:=0
IfsA[0..31]:=0
SomAVx:=0
SomBVx:=0
A60Vx:=0
B60Vx:=0
VfsA[0..31]:=0
SomAy:=0
SomBy:=0
A60y:=0
B60y:=0
IfsB[0..31]:=0
SomAVy:=0
SomBVy:=0
A60Vy:=0
B60Vy:=0
VfsB[0..31]:=0
SomAz:=0
SomBz:=0
A60z:=0
B60z:=0
IfsC[0..31]:=0
SomAVz:=0
SomBVz:=0
A60Vz:=0
B60Vz:=0
VfsC[0..31]:=0
-------------------------------------------------
SomAxy:=0
SomBxy:=0
A60xy:=0
B60xy:=0
IfsAB[0..31]:=0
SomAVxy:=0
SomBVxy:=0
A60Vxy:=0
B60Vxy:=0
VfsAB[0..31]:=0
SomAyz:=0
SomByz:=0
A60yz:=0
B60yz:=0
IfsBC[0..31]:=0
SomAVyz:=0
SomBVyz:=0
A60Vyz:=0
B60Vyz:=0
VfsBC[0..31]:=0
SomAzx:=0
SomBzx:=0
A60zx:=0
B60zx:=0
IfsCA[0..31]:=0
SomAVzx:=0
113
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
SomBVzx:=0
A60Vzx:=0
B60Vzx:=0
VfsCA[0..31]:=0
ENDINIT
EXEC
-----------------
Ian:=Cor[3]*RTC
Ibn:=Cor[2]*RTC
Icn:=Cor[1]*RTC
Iab:=Ian-Ibn
Ibc:=Ibn-Icn
Ica:=Icn-Ian
Van:=Vent[1]*RTP
Vbn:=Vent[2]*RTP
Vcn:=Vent[3]*RTP
Vab:=Van-Vbn
Vbc:=Vbn-Vcn
Vca:=Vcn-Van
-- efetua somatorios
SomAx:=SomAx+(Ian-IfsA[ik])*cos1
SomBx:=SomBx+(Ian-IfsA[ik])*sin1
SomAy:=SomAy+(Ibn-IfsB[ik])*cos1
114
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
SomBy:=SomBy+(Ibn-IfsB[ik])*sin1
SomAz:=SomAz+(Icn-IfsC[ik])*cos1
SomBz:=SomBz+(Icn-IfsC[ik])*sin1
SomAVx:=SomAVx+(Van-VfsA[ik])*cos1
SomBVx:=SomBVx+(Van-VfsA[ik])*sin1
SomAVy:=SomAVy+(Vbn-VfsB[ik])*cos1
SomBVy:=SomBVy+(Vbn-VfsB[ik])*sin1
SomAVz:=SomAVz+(Vcn-VfsC[ik])*cos1
SomBVz:=SomBVz+(Vcn-VfsC[ik])*sin1
SomAxy:=SomAxy+(Iab-IfsAB[ik])*cos1
SomBxy:=SomBxy+(Iab-IfsAB[ik])*sin1
SomAyz:=SomAyz+(Ibc-IfsBC[ik])*cos1
SomByz:=SomByz+(Ibc-IfsBC[ik])*sin1
SomAzx:=SomAzx+(Ica-IfsCA[ik])*cos1
SomBzx:=SomBzx+(Ica-IfsCA[ik])*sin1
SomAVxy:=SomAVxy+(Vab-VfsAB[ik])*cos1
SomBVxy:=SomBVxy+(Vab-VfsAB[ik])*sin1
SomAVyz:=SomAVyz+(Vbc-VfsBC[ik])*cos1
SomBVyz:=SomBVyz+(Vbc-VfsBC[ik])*sin1
SomAVzx:=SomAVzx+(Vca-VfsCA[ik])*cos1
SomBVzx:=SomBVzx+(Vca-VfsCA[ik])*sin1
IfsAB[ik]:=Iab
IfsBC[ik]:=Ibc
IfsCA[ik]:=Ica
VfsAB[ik]:=Vab
VfsBC[ik]:=Vbc
VfsCA[ik]:=Vca
endif
if (k>=NP-0.01) then
auxT:=t --reinicia novo ciclo de aquisições
endif
A60x:=2*SomAx/Np
B60x:=-2*SomBx/Np
IfdAN:=sqrt(A60x**2+B60x**2)/sqrt(2)
A60Vx:=2*SomAVx/Np
B60Vx:=-2*SomBVx/Np
VfdAN:=sqrt(A60Vx**2+B60Vx**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo x ---------------------------------
115
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Xk:=A60X
Yk:=B60X
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIAN:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vx
Yk:=B60Vx
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVAN:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo y ---------------------------------
A60y:=2*SomAy/Np
B60y:=-2*SomBy/Np
IfdBN:=sqrt(A60y**2+B60y**2)/sqrt(2)
A60Vy:=2*SomAVy/Np
B60Vy:=-2*SomBVy/Np
VfdBN:=sqrt(A60Vy**2+B60Vy**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo y ---------------------------------
Xk:=A60Y
Yk:=B60Y
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIBN:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vy
Yk:=B60Vy
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
116
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVBN:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo z ---------------------------------
A60z:=2*SomAz/Np
B60z:=-2*SomBz/Np
IfdCN:=sqrt(A60z**2+B60z**2)/sqrt(2)
A60Vz:=2*SomAVz/Np
B60Vz:=-2*SomBVz/Np
VfdCN:=sqrt(A60Vz**2+B60Vz**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo z ---------------------------------
Xk:=A60Z
Yk:=B60Z
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngICN:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vz
Yk:=B60Vz
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVCN:=Teta
A60Vxy:=2*SomAVxy/Np
B60Vxy:=-2*SomBVxy/Np
VfdAB:=sqrt(A60Vxy**2+B60Vxy**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo - xy -----------------------------
Xk:=A60xy
Yk:=B60xy
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
117
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIAB:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vxy
Yk:=B60Vxy
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVAB:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo yz --------------------------------
A60yz:=2*SomAyz/Np
B60yz:=-2*SomByz/Np
IfdBC:=sqrt(A60yz**2+B60yz**2)/sqrt(2)
A60Vyz:=2*SomAVyz/Np
B60Vyz:=-2*SomBVyz/Np
VfdBC:=sqrt(A60Vyz**2+B60Vyz**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo - yz ------------------------------
Xk:=A60yz
Yk:=B60yz
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIBC:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vyz
Yk:=B60Vyz
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVBC:=Teta
118
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
-- Modulo zx --------------------------------
A60zx:=2*SomAzx/Np
B60zx:=-2*SomBzx/Np
IfdCA:=sqrt(A60zx**2+B60zx**2)/sqrt(2)
A60Vzx:=2*SomAVzx/Np
B60Vzx:=-2*SomBVzx/Np
VfdCA:=sqrt(A60Vzx**2+B60Vzx**2)/sqrt(2)
-- Angulo - xy ------------------------------
Xk:=A60zx
Yk:=B60zx
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngICA:=Teta
---------------------------
Xk:=A60Vzx
Yk:=B60Vzx
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngVCA:=Teta
ModIr:=sqrt((IfdAN*cos(AngIAN)+IfdBN*cos(AngIBN)+IfdCN*cos(AngICN))**2+(IfdAN*sin(AngIAN)+IfdBN*
sin(AngIBN)+IfdCN*sin(AngICN))**2)*ModK0
AngIr:=atan2((IfdAN*sin(AngIAN)+IfdBN*sin(AngIBN)+IfdCN*sin(AngICN)),(IfdAN*cos(AngIAN)+IfdBN*cos(
AngIBN)+IfdCN*cos(AngICN)))+AngK0
--- Impedancias
ZAN:=(sqrt((VfdAN*cos(AngVAN))**2+(VfdAN*sin(AngVAN))**2))/(sqrt((IfdAN*cos(AngIAN)+ModIr*cos(An
gIr))**2 + (IfdAN*sin(AngIAN)+ModIr*sin(AngIr))**2))
AngZAN:=atan2((VfdAN*sin(AngVAN))-(IfdAN*sin(AngIAN)+ModIr*sin(AngIr)),(VfdAN*cos(AngVAN))-
(IfdAN*cos(AngIAN)+ModIr*cos(AngIr)))
ZBN:=(sqrt((VfdBN*cos(AngVBN))**2+(VfdBN*sin(AngVBN))**2))/(sqrt((IfdBN*cos(AngIBN)+ModIr*cos(An
gIr))**2 + (IfdBN*sin(AngIBN)+ModIr*sin(AngIr))**2))
119
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
AngZBN:=atan2((VfdBN*sin(AngVBN))-(IfdBN*sin(AngIBN)+ModIr*sin(AngIr)),(VfdBN*cos(AngVBN))-
(IfdBN*cos(AngIBN)+ModIr*cos(AngIr)))
ZCN:=(sqrt((VfdCN*cos(AngVCN))**2+(VfdCN*sin(AngVCN))**2))/(sqrt((IfdCN*cos(AngICN)+ModIr*cos(An
gIr))**2 + (IfdCN*sin(AngICN)+ModIr*sin(AngIr))**2))
AngZCN:=atan2((VfdCN*sin(AngVCN))-(IfdCN*sin(AngICN)+ModIr*sin(AngIr)),(VfdCN*cos(AngVCN))-
(IfdCN*cos(AngICN)+ModIr*cos(AngIr)))
ZAB:=sqrt((VfdAB*cos(AngVAB))**2+(VfdAB*sin(AngVAB))**2)/(sqrt((IfdAB*cos(AngIAB))**2 +
(IfdAB*sin(AngIAB))**2))
AngZAB:=atan2((VfdAB*sin(AngVAB))-(IfdAB*sin(AngIAB)),(VfdAB*cos(AngVAB))-(IfdAB*cos(AngIAB)))
ZBC:= sqrt((VfdBC*cos(AngVBC))**2+(VfdBC*sin(AngVBC))**2)/(sqrt((IfdBC*cos(AngIBC))**2 +
(IfdBC*sin(AngIBC))**2))
AngZBC:=atan2((VfdBC*sin(AngVBC))-(IfdBC*sin(AngIBC)),(VfdBC*cos(AngVBC))-(IfdBC*cos(AngIBC)))
ZCA:= sqrt((VfdCA*cos(AngVCA))**2+(VfdCA*sin(AngVCA))**2)/(sqrt((IfdCA*cos(AngICA))**2 +
(IfdCA*sin(AngICA))**2))
AngZCA:=atan2((VfdCA*sin(AngVCA))-(IfdCA*sin(AngICA)),(VfdCA*cos(AngVCA))-(IfdCA*cos(AngICA)))
-- Verificação trip --- |zmed| < ajst * |zLT| * cos(âng zmed - âng LT)
------------------------------------
-- Zona 1 --------------------------
IF ZAN < AJZ1 * ZF * cos(AngZAN-AZF)
THEN TPanz1:=1
ENDIF
------------------------------------
IF ZBN < AJZ1 * ZF * cos(AngZBN-AZF)
THEN TPbnz1:=1
ENDIF
------------------------------------
IF ZCN < AJZ1 * ZF * cos(AngZCN-AZF)
THEN TPcnz1:=1
ENDIF
IF (TPZ1x<999) THEN
if t-TPZ1x>TPZ1 THEN
Trp21:=1
ENDIF
ENDIF
120
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
------------------------------------
-- Zona 2 --------------------------
------------------------------------
IF ZBN < AJZ2 * ZF * cos(AngZBN-AZF)
THEN TPbnz2:=1
ENDIF
------------------------------------
IF ZCN < AJZ2 * ZF * cos(AngZCN-AZF)
THEN TPcnz2:=1
ENDIF
------------------------------------
IF ZBC < AJZ2 * ZF * cos(AngZBC-AZF)
THEN TPbcz2:=1
ENDIF
------------------------------------
IF ZCA < AJZ2 * ZF * cos(AngZCA-AZF)
THEN TPcaz2:=1
ENDIF
COMMENT
Modelo que simula função 50
ENDCOMMENT
INPUT
Cor[1..3] -- Corrente [A]
OUTPUT
trp50
DATA
121
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
VAR
-- correntes de entrada
Ia, Ib, Ic
---------------------------------------------------
-- Variaveis para Cálculo dos Fasores
---------------------------------------------------
-- Ia
A60x -- componente real
B60x -- componente imaginaria
SomAx, SomBx
IfsA[0..31]
-- Ib
A60y -- componente real
B60y -- componente imaginaria
SomAy, SomBy
IfsB[0..31]
-- Ic
A60z -- componente real
B60z -- componente imaginaria
SomAz, SomBz
IfsC[0..31]
-----------------------------------------------
Xk, Yk
cos1, sin1
Teta
-----------------------------------------------
Per -- período
auxT -- tempo inicial do ciclo
dt -- intervalo de amostragem
dtaux -- erro admissível na amostragem
np -- número de pontos por ciclo
k -- ordem do ponto no ciclo
ik -- ponto aquisitado
-----------------------------------------------
tpu50a
tpu50b
tpu50c
trp50
trp50a
trp50b
trpx
trip50
122
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
tripA
tripB
tripC
INIT
Ia:=Cor[3]*RTC
Ib:=Cor[2]*RTC
Ic:=Cor[1]*RTC
---------------------------------------------
IfdA:=0
IfdB:=0
IfdC:=0
AngIa:=0
AngIb:=0
AngIc:=0
-----------------------------------------------
auxT:=0
np:=32
k:=0
Per:=1/freq
dt:=Per/np
dtaux:=timestep/dt
ik:=-1
-----------------------------------------------
SomAx:=0
SomBx:=0
A60x:=0
B60x:=0
IfsA[0..31]:=0
SomAy:=0
SomBy:=0
A60y:=0
B60y:=0
IfsB[0..31]:=0
SomAz:=0
SomBz:=0
A60z:=0
B60z:=0
IfsC[0..31]:=0
-----------------------------------------------
tpu50a:=999
tpu50b:=999
tpu50c:=999
trp50:=0
trp50a:=0
trp50b:=0
trpx:=0
trip50:=0
tripA:=0
tripB:=0
tripC:=0
123
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
ENDINIT
EXEC
-----------------
Ia:=Cor[3]*RTC
Ib:=Cor[2]*RTC
Ic:=Cor[1]*RTC
-- efetua somatorios
SomAx:=SomAx+(Ia-IfsA[ik])*cos1
SomBx:=SomBx+(Ia-IfsA[ik])*sin1
SomAy:=SomAy+(Ib-IfsB[ik])*cos1
SomBy:=SomBy+(Ib-IfsB[ik])*sin1
SomAz:=SomAz+(Ic-IfsC[ik])*cos1
SomBz:=SomBz+(Ic-IfsC[ik])*sin1
endif
if (k>=NP-0.01) then
auxT:=t --reinicia novo ciclo de aquisições
endif
A60x:=2*SomAx/Np
B60x:=2*SomBx/Np
IfdA:=sqrt(A60x**2+B60x**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo x ---------------------------------
Xk:=A60X
Yk:=B60X
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
124
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
AngIa:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo y ---------------------------------
A60y:=2*SomAy/Np
B60y:=2*SomBy/Np
IfdB:=sqrt(A60y**2+B60y**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo y ---------------------------------
Xk:=A60Y
Yk:=B60Y
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIb:=Teta
---------------------------------------------
-- Modulo z ---------------------------------
A60z:=2*SomAz/Np
B60z:=2*SomBz/Np
IfdC:=sqrt(A60z**2+B60z**2)/sqrt(2)
---------------------------------------------
-- Angulo z ---------------------------------
Xk:=A60Z
Yk:=B60Z
if (Xk=0) and (Yk=0) then
Teta:=0
else
Teta:=atan2(Yk,Xk)
endif
while Teta>pi do
Teta:=Teta-2*pi
endwhile
while Teta<-pi do
Teta:=Teta+2*pi
endwhile
AngIc:=Teta
---------------------------------------------
if (IfdA>p50) then
if tpu50a=999 then
tpu50a:=t
endif
else
tpu50a:=999
endif
if (IfdB>p50) then
if tpu50b=999 then
tpu50b:=t
endif
else
tpu50b:=999
125
Apêndice - MODELS Desenvolvidas
endif
if (IfdC>p50) then
if tpu50c=999 then
tpu50c:=t
endif
else
tpu50c:=999
endif
trpx:=1
if t-tpu50a>td50 then
tripA:=1
endif
endif
trpx:=1
if t-tpu50b>td50 then
tripB:=1
endif
endif
trpx:=1
if t-tpu50c>td50 then
tripC:=1
endif
endif
ENDEXEC
ENDMODEL
126