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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORTALEZA
2013
FÁBIO SALES DE MENEZES
FORTALEZA
2013
A Deus.
A meus pais, Fábio e Lenice.
A todos os meus amigos e familiares que de
alguma forma fizeram parte dessa caminhada.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, que me deu ânimo, força, saúde e sabedoria para
atravessar esse caminho e transpor barreiras extremamente difíceis que, sem Ele, seria impossível.
Ao meu pai José Fábio que, apesar de ter nos deixado muito cedo, deixou toda a base
necessária para a continuação dos meus estudos e que com certeza ficaria muito orgulhoso com
essa conquista, à minha mãe, Lenice Sales, e ao meu padrasto, Germano Dourado, que se
empenharam e trabalharam ao máximo para prover esse meu sonho de cursar o ensino superior.
À minha namorada Kamila Farias que, mesmo estando há pouco tempo comigo, deu-
me o apoio e a força necessários à conclusão do curso de Engenharia e, além disso, teve a
sensibilidade para compreender meus momentos de ausência.
A todo corpo docente da Universidade Federal do Ceará que com muita paciência e
seriedade ministrou as disciplinas necessárias à minha formação acadêmica, em especial a
Professora Dra. Ruth Pastora Saraiva Leão, a qual me deu a primeira oportunidade de trabalho
dentro da Universidade através de uma bolsa de estudos e ao Professor Msc. Carlos Gustavo
Castelo Branco, pelo qual tenho grande admiração e que se dispôs a me orientar e auxiliar na
elaboração desta monografia e também ao Professor Dr. Francisco Kléber de Araújo Lima que se
dispôs a fazer parte da banca examinadora deste trabalho.
À Companhia Energética do Ceará – COELCE que me deu a oportunidade de estagiar
em duas áreas magníficas da empresa, a Área de Análise de Projetos de SE’s Particulares
Atendidas em 13,8 kV e a Área de Planejamento e Controle da Manutenção de Linhas AT/MT e
SED; experiência com qual foi possível a elaboração deste trabalho. Em especial, um
agradecimento ao Eng. Roberto Sampaio Júnior que se dispôs a me auxiliar como coorientador
neste trabalho e sem o qual seria inviável elaborá-lo.
Por fim, a todos os meus colegas e amigos que juntamente comigo atravessaram esses
longos anos de formação acadêmica, em especial ao Rafael Barbosa Estevão de Oliveira que
muito ensinou quando estagiava junto comigo na COELCE na Área de Análise de Projetos, ao
Artur de Almeida Evangelista e ao Thiago Souza Costa que por diversas vezes fizeram parceira
comigo nos trabalhos da Universidade e com quais muito aprendi e ao Daniel Silva de
Albuquerque que me ensinou, com suas avaliações críticas, como proceder diante das
adversidades da Universidade; no mais, tenho certeza que ao longo de todo esse tempo foi
construída, com todos com os quais tive contato, uma grande amizade que se perpetuará pelo resto
das nossas vidas.
“A persistência é o menor caminho do êxito.”
(Charles Chaplin)
Tendo em vista a crescente demanda de projetos de geração particular em rampa nas últimas
décadas e a natural dificuldade de análise desse tipo de projeto por parte das concessionárias
de energia é que este trabalho se propõe a apresentar uma nova metodologia, voltada para a
Companhia Energética do Ceará – COELCE, capaz de otimizar o processo de análise com o
uso do software ETAP e consequentemente desafogar a fila de projetos quando das eventuais
grandes demandas. O estudo se inicia com o porquê dessa crescente demanda por projetos de
geração particular, os detalhes técnicos desse tipo de instalação e algumas definições
pertinentes ao tema. Para embasar completamente o leitor sobre o assunto, são apresentadas a
estrutura organizacional de um projeto de geração particular em rampa e a sua atual
metodologia de análise por parte da COELCE; em seguida, é lançada formalmente a proposta
de otimização. A fim de validar a proposta é feito um estudo de caso que se estende por três
etapas bem definidas: a análise de um projeto da forma como é hoje, com o uso da proposta
de otimização e a avaliação pormenorizada das duas metodologias. Os resultados são
extremamente favoráveis ao uso do software ETAP, quando da comparação, os erros
encontrados para os níveis de falta nas barras do sistema não superam 1,2% e para os tempos
de atuação da proteção não superam 1,6%, salvo o caso do fusível posto na derivação do
cliente, o qual os pontos da curva de atuação são tomados de fabricantes diferentes (esse
detalhe será explicado no correspondente momento); o ganho de velocidade no tempo de
análise com o ETAP chega a 146%, ou seja, menos da metade do tempo gasto com o uso da
metodologia atual. Com isso, pode-se notar que tecnicamente o uso do ETAP é
completamente viável e sem dúvida traria grandes melhoras ao setor de análise de projetos da
COELCE e, possivelmente, também a outras áreas, pois é uma ferramenta extremamente
completa e que atende perfeitamente as demandas da área de planejamento e operação de
qualquer concessionária de energia.
In view of the growing demand for power generation projects in particular ramp in recent
decades and natural difficulty in analyzing this type of project by the power utilities is that
this work aims to present a new methodology aimed at Energy Company of Ceará - COELCE,
able to optimize the analysis process with the use of ETAP software and thus relieve the
queue when projects of any major demands. The study begins with why this growing demand
for private generation projects, the technical details of this type of installation and some
definitions relevant to the topic. To support fully the reader on the subject, are presented the
organizational structure of a particular generation project ramp and its current methodology
for analysis by the COELCE, then, is formally launched the proposal optimization. In order to
validate the proposal is made a case study that spans three well-defined stages: the analysis of
a project the way it is today, with the use of the proposed optimization and detailed evaluation
of the two methodologies. The results are extremely favorable to the use of ETAP software,
when comparing the errors found for the fault levels in the system buses do not exceed 1,2%
and the activation time protection does not exceed 1,6%, except for if fuse put in the
derivation of the client, which the curve points of focus are taken from different
manufacturers (this will be explained in detail in the corresponding time), the speed gain in
analysis time with ETAP reaches 146%, i.e. , less than half the time spent using the current
methodology. With this, it can be noted that technically the use of ETAP is completely viable
and no doubt would bring great improvements to the sector analysis projects COELCE and
possibly also to other areas, it is an extremely complete and perfectly meets the demands in
the area of planning and operation of any power utility.
Figura 1.1 – Quantitativo de Projetos com Geração Própria - COELCE - Últimos 8 Anos .... 23
Figura 1.2 – Esquema Unifilar de Geração com Interrupção na Transferência de Carga ........ 25
Figura 1.3 – Esquema Unifilar de Geração em Rampa ............................................................ 26
Figura 4.1 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-00 (Caso I)................... 41
Figura 4.2 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-00 (Caso I)................... 42
Figura 4.3 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-01 (Caso I)................... 43
Figura 4.4 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-01 (Caso I)................... 44
Figura 4.5 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-02 (Caso I)................... 44
Figura 4.6 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-02 (Caso I)................... 45
Figura 4.7 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-03 (Caso II) ................. 47
Figura 4.8 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-03 (Caso II) ................. 48
Figura 4.9 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-00 (Caso III) ................ 50
Figura 4.10 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-00 (Caso III) .............. 51
Figura 4.11 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-01 (Caso III) .............. 52
Figura 4.12 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-01 (Caso III) .............. 54
Figura 4.13 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 3ϕ em B-02 (Caso III) .............. 56
Figura 4.14 – Modelo Equivalente de Sequências para Falta 1ϕ em B-02 (Caso III) .............. 57
Figura 4.15 – Coordenograma de Fase - Manual ..................................................................... 78
Figura 4.16 – Coordenograma de Neutro - Manual ................................................................. 79
Tabela 6.1 – Comparação Manual/ETAP - Níveis de Falta no Sistema - Caso I ................... 101
Tabela 6.2 – Comparação Manual/ETAP - Níveis de Falta no Sistema - Caso II.................. 102
Tabela 6.3 – Comparação Manual/ETAP - Níveis de Falta 3ϕ no Sistema - Caso III ........... 102
Tabela 6.4 – Comparação Manual/ETAP - Níveis de Falta 1ϕ no Sistema - Caso III ........... 102
Tabela 6.5 – Comparação Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 3ϕ - B-00............... 103
Tabela 6.6 – Comparação Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 1ϕ - B-00............... 103
Tabela 6.7 – Comparação Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 3ϕ - B-01............... 103
Tabela 6.8 – Comparação Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 1ϕ - B-01............... 103
Tabela 6.9 – Comp. Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 3ϕ - B-02/B-03/B-04 ...... 104
Tabela 6.10 – Comp. Manual/ETAP - Atuação da Proteção - Falta 1ϕ - B-02/B-03/B-04 .... 104
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 22
1.1 A Crise do “Apagão” e Seus Reflexos no Setor Industrial ................................. 22
1.2 Os Objetivos da Geração Própria e a Conexão à Rede ...................................... 23
1.3 A Transferência de Carga entre Concessionária e Geração Própria ................ 24
1.3.1 A Transferência de Carga com Desconexão da Fonte .......................................... 24
1.3.2 A Transferência de Carga em Rampa .................................................................... 25
1.4 Justificativa do Tema Selecionado........................................................................ 26
1.5 Objetivo do Trabalho............................................................................................. 27
1.6 Composição do Trabalho....................................................................................... 27
CAPÍTULO 1
1 INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Este capítulo tem por objetivo primordial apresentar o assunto a ser tratado nesta
monografia. Através de um rápido histórico e da apresentação de alguns conceitos básicos de
uma planta industrial com geração particular, o intuito é ambientar e embasar o leitor para os
assuntos a serem tratados nos capítulos subsequentes. Além do mencionado, será apresentada,
também, a justificativa da escolha do tema, o objetivo a ser atingido com a elaboração desta
monografia e a estrutura organizacional do trabalho.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
23
é absurdamente elevado, culminou no que ocorre nos dias de hoje: grande parte dos
empreendimentos de médio e/ou grande porte possui um sistema de geração próprio. O
gráfico abaixo, criado a partir de dados fornecidos pela Companhia Energética do Ceará
(COELCE) comprova essa afirmação. É fácil notar o grande crescimento, ao longo dos
últimos anos, da quantidade de projetos envolvendo geração particular submetidos à
concessionária; só no último ano, 2012, foram entregues à COELCE 68 projetos envolvendo
geração particular.
Figura 1.1 – Quantitativo de Projetos com Geração Própria - COELCE - Últimos 8 Anos
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
24
instalação elétrica como um todo, faz-se necessário a conexão com a rede da concessionária.
Essa conexão, no entanto, é regulada pela legislação em vigor e não pode ser assim realizada
de qualquer modo. O cliente possuidor de um sistema próprio de geração que deseja se
conectar ao sistema elétrico da concessionária local deverá satisfazer os requisitos exigidos
por ela quanto aos pormenores daquele ponto do sistema ao qual o cliente deseja se conectar.
Assim sendo, o solicitante deve obrigatoriamente realizar alguns estudos elétricos e submetê-
los, sob a forma de projeto, à concessionária, a fim de receber a autorização da conexão com a
rede pública. A concessionária fica na obrigação de avaliar o projeto entregue e determinar se
as instalações do cliente, da forma como foram projetadas, estão, ou não, aptas a se
conectarem à rede pública no ponto em questão.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
25
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
26
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
27
primária de distribuição, ou seja, aquele cliente que possui uma subestação abaixadora de
tensão própria. Assim sendo, a elaboração do projeto de geração particular vai muito além do
escopo de um projeto de geração em si, ele deve levar em consideração esse item fundamental
na instalação do cliente que é a subestação.
Tendo em vista toda essa demanda de projetos e as exigências de velocidade de
análise cada vez maiores, tanto por partes dos clientes que submetem os projetos à
concessionária, quanto dos órgãos reguladores que atuam sobre as concessionárias, e até
mesmo por parte da própria concessionária que deseja elevar seus índices de desempenho, é
que este trabalho sugere uma alternativa diferenciada de análise desse tipo de projeto.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
28
renome mundial, para enfim escolher aquele que mais se adequa às necessidades exploradas
nessa monografia. No fim, é feito um detalhamento do porquê da escolha do ETAP.
Os capítulos 4, 5 e 6 fazem um estudo de caso para validar a proposta de
otimização lançada no capítulo anterior. O Capítulo 4 faz a análise de um projeto de geração
particular em rampa da forma como é hoje na COELCE, é um capítulos deveras extenso e
detalhado, mas que engloba os mais importantes e complexos itens abordados e analisados
pela concessionária local. O Capítulo 5 faz a análise do mesmo projeto lançado no Capítulo 4,
no entanto com o uso do software ETAP. Por fim, no Capítulo 6, é feita uma avaliação
quantitativa e qualitativa das metodologias empregadas nos dois capítulos anteriores.
O Capítulo 7 apresenta a reflexão conclusiva do trabalho e recapitula
sinteticamente os resultados obtidos.
O encerramento da monografia se dá no Capítulo 8 com a apresentação das
referências bibliográficas utilizadas no decorrer do trabalho.
O único apêndice desta monografia apresenta a planta industrial fictícia utilizada
nos capítulos 4 e 5 para elaboração das análises. É uma descrição detalhada que abrange os
pontos mais importantes quando de uma análise de geração particular em rampa.
O Anexo A, para evitar quaisquer dúvidas sobre as funções de proteção
comentadas no decorrer do trabalho, mostra as principais funções da American National
Standards Institute (ANSI) de proteção. Os anexos B, C e D exibem os relatórios do software
ETAP para os níveis de curto-circuito nas barras do sistema analisado nos capítulos 4 e 5.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
29
CAPÍTULO 2
2 O PROJETO DE GERAÇÃO EM RAMPA E SUA METODOLOGIA ATUAL DE ANÁLISE
2.1.1 ART
Não diferente de outros projetos de engenharia, os projetos de geração particular
em rampa precisam possuir uma ART emitida pelo Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA), a qual indica o responsável técnico pelo projeto.
Junto com o Memorial Descritivo, deve ser anexada uma cópia do manual do
gerador a fim de elucidar quaisquer dúvidas que alguém venha a ter a respeito do gerador.
a) Planta de situação:
A fim de localizar o empreendimento. Deve ser indicado onde ficarão a
subestação e a sala de geração;
b) Detalhe da subestação;
c) Planta baixa da sala do gerador com cortes e detalhes;
d) Detalhe do sistema de aterramento;
e) Diagrama unifilar elétrico contendo detalhes da proteção e do intertravamento
entre geração particular e concessionária.
e essa condição aumenta ainda mais os riscos caso haja algum problema no momento da
transferência de carga. Dessa forma, a proteção do sistema deve estar bem afinada com o
restante da instalação.
CAPÍTULO 3
3 A PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE ANÁLISE
Este capítulo tem como objetivo apresentar de forma completa, juntamente com
suas peculiaridades, a proposta de otimização do processo de análise de projetos de geração
em rampa por parte da COELCE. Após a consolidação da proposta, serão apresentados alguns
dos principais softwares disponibilizados no mercado que possam colocar em prática os ideais
da proposta oferecida. O capítulo se encerra com a escolha da ferramenta computacional que
mais se adequa às necessidades indicadas e a explicação do porquê dessa escolha.
3.1 A Proposta
É lógico que alguns itens de qualquer projeto, seja ele civil, elétrico, hidráulico ou
outro qualquer, só podem ser analisados de forma manual; um exemplo, é a Planta de
Situação: um desenho desse tipo só pode ser verificado por um profissional e dispensa o uso
de qualquer outra ferramenta. No entanto, os projetos de geração em rampa possuem dois
pontos que podem, sem problema nenhum, ser analisados de forma computacional,
diminuindo de forma extremamente significativa o tempo de análise por parte da
concessionária, são eles: a determinação dos níveis de curto-circuito e o estudo da proteção.
A proposição desta monografia é utilizar uma ferramenta computacional para
desenvolver o estudo dos níveis de curto-circuito e da proteção do sistema eliminando o
método passo-a-passo utilizado pela COELCE. A ideia é montar um sistema qualquer,
informando todos os parâmetros necessários aos cálculos, e a partir disso o software fornecer
os níveis de curto-circuito nos pontos de interesse da instalação, fazer o estudo da proteção e
apresentar os coordenogramas.
a) CYME;
b) EasyPower;
c) ETAP;
d) PowerWorld;
e) PSS®E;
CAPÍTULO 4
4 ESTUDO DE CASO EMPREGANDO A ATUAL METODOLOGIA DE ANÁLISE
1) Condições de Operação
O cálculo aqui efetuado leva em consideração três condições de operação bem
definidas, assim como descrito no item 2.1.3 desta monografia:
Com isso, têm-se os seguintes valores de base para a tensão nos níveis de tensão
do sistema industrial:
Vb(MT) Tensão de Base no Nível da Média Tensão (13,8 kV)
Vb(BT) Tensão de Base no Nível da Baixa Tensão (0,38 kV)
5) Impedância de Base
V 13, 8 10
Zb(MT) Impedância de Base no Nível da Média Tensão (13,8 kV)
2
3 2
b MT
Z b MT Z b MT 1, 9044
Sb 100 106
(4)
0, 38 10
2
3 2
Vb BT
Z b BT Z b BT 0, 0014
Sb 100 106
Zb(BT) Impedância de Base no Nível da Baixa Tensão (0,38 kV)
6) Corrente de Base
Ib(MT) Corrente de Base no Nível da Média Tensão (13,8 kV)
Sb 100 106
I b MT I b MT 4.183, 6976 A
3 Vb MT 3 13, 8 10 3
(5)
Sb 100 106
I b BT I b BT 151.934, 2814 A
3 Vb BT 3 0, 38 10 3
Ib(BT) Corrente de Base no Nível da Baixa Tensão (0,38 kV)
d Z1 / km
Z uct1 Z uct1 0, 1956 j0, 3543 pu
Zb MT 1, 9044
(7)
d Z0 / km 1, 67 0, 3991 j1, 9282
Z u0ct1 Zu0ct1 0, 3500 j1, 6909 pu
Z b MT 1, 9044
Zu0ct1 Impedância de Sequência Zero Correspondente ao Circuito d o Trecho 1
Z0(Ω/km) Impedância de Seq. Zero do Condutor que Compõe o Trecho (Ω/km)
d Z1 / km
Z uct 2 Z uct 2 0, 0611 j0, 0317 pu
Z b MT 1, 9044
(8)
d Z0 / km 0, 131 1, 0658 j1, 9847
Z u0ct 2 Zu0ct 2 0, 0733 j0, 1365 pu
Zb MT 1, 9044
Zu0ct2 Impedância de Sequência Zero Correspondente ao Circuito d o Trecho 2
d Z1 / km
Z uct 3 Z uct 3 0, 0416 j0, 0131 pu
Z b MT 1, 9044
(9)
d Z0 / km 0, 05 1,7613 j2, 0214
Z u0ct 3 Zu0ct 3 0, 0462 j0, 0531 pu
Zb MT 1, 9044
Zu0ct3 Impedância de Sequência Zero Correspondente ao Circuito d o Trecho 3
2
Vt PRIM S 2
13, 8 10 3 100 106
Z ut jX t j0, 050
b
3
Z ut j16 , 67 pu
Vb MT St 13, 8 10 300 10
3
(10)
Z u0t Zut Zu0t j16 , 67 pu
St Potência Aparente Nominal do Transformador da SE CLIENTE
Zu0t Impedância de Sequência Zero do Transformador da SE CLIENTE
2
Vg S 2
0, 38 10 3 100 106
Z ug jX d
''
b
j0, 14 3
Z ug j28, 00 pu
Vb BT S g 0 , 38 10 500 10 3
2
(11)
Vg S 2
0, 38 10 3 100 106
Z u0 g jX 0 b
j0, 11 3
Z u0 g j22, 00 pu
Vb BT S g 0, 38 10 500 10
3
Zu0g
Impedância de Sequência Zero do Gerador do Cliente
X0 Reatância de Sequência Zero do Gerador do Clien te
Sg Potência Aparente Nominal do Gerador do Cliente
gerador particular não provoca nenhuma influencia sobre o sistema. O intuito aqui é visualizar
a magnitude das correntes de curto-circuito sem a interferência do gerador particular.
1s 0º pu
2) Curto-Circuito Trifásico
Icc3ϕ(B-00) Corrente de Curto- Circuito Tr ifásico na Barra B-00
I b MT 4.183, 6976
I cc3 B 00 I cc3 B 00 9, 248 kA (13)
Zu B 00 0, 0163 j0, 4521
2) Curto-Circuito Monofásico
Icc1ϕ(B-00) Corrente de Curto- Circuito Monofásico na Barra B-00
3 I b MT 3 4.183, 6976
I cc1 B 00
2 Z u B 00 Z u0 B 00 2 0, 0163 j0, 4521 0, 0000 j0, 3647
(15)
I cc1 B 00 9, 888 kA
1s 0º pu
B-00(-)
Zus(-)
B-00(0)
Zu0s
2) Curto-Circuito Trifásico
Icc3ϕ(B-01) Corrente de Curto- Circuito Tr ifásico na Barra B-01
I b MT 4.183, 6976
I cc3 B 01 I cc3 B 01 4, 610 kA (17)
Zu B 01 0, 3146 j0, 8512
1s 0º pu
2) Curto-Circuito Monofásico
Icc1ϕ(B-01) Corrente de Curto-Circuito Monofásico na Barra B-01
3 I b MT 3 4.183, 6976
I cc1 B 01
2 Z u B 01 Z u0 B 01 2 0, 3146 j0, 8512 0, 4695 j2, 2452
(19)
I cc1 B 01 3, 063 kA
1s 0º pu
B-01(-)
Zu(B-00)(-) Zuct1(-) Zuct2(-) Zuct3(-)
B-01(0)
Zu0(B-00) Zu0ct1 Zu0ct2 Zu0ct3
B-02(+)
Zu(B-01) Zut
1s 0º pu
(20)
Zu B 02 0, 3146 j17 , 5212 pu
2) Curto-Circuito Trifásico
Icc3ϕ(B-02) Corrente de Curto- Circuito Tr ifásico na Barra B-02
I b BT 151.934, 2814
I cc3 B 02 I cc3 B 02 8, 670 kA (21)
Zu B 02 0, 3146 j17 , 5212
1s 0º pu
B-02(-)
Zu(B-01)(-) Zut(-)
B-02(0)
Zu0(B-01) Zu0t
2) Curto-Circuito Monofásico
Icc1ϕ(B-02) Corrente de Curto- Circuito Monofásico na Barra B-02
3 I b BT 3 151.934, 2814
I cc1 B 02
2 Z u B 02 Z u0 B 02 2 0, 3146 j17 , 5212 j16 , 67 (23)
I cc1 B 02 8, 814 kA
falta em B-03. Assim sendo, as correntes de curto-circuito na barra B-03 são equivalentes às
correntes de falta presentes na Barra B-02:
Icc3ϕ(B-03) Corrente de Curto- Circuito Tr ifásico na Barra B-03
para as barras B-00 (Barra de Saída da SE COELCE), B-01 (Barra do Ponto de Entrega) nem
B-02 (Barra de BT do Trafo da SE CLIENTE).
1s 0º pu
2) Curto-Circuito Trifásico
I b BT 151.934, 2814
I cc3 B 03 I cc3 B 03 5, 426 kA (26)
Zu B 03 j28, 000
2) Curto-Circuito Monofásico
3 I b BT 3 151.934, 2814
I cc1 B 03
2 Z u B 03 Z u0 B 03 2 j28, 00 j22, 00
(28)
I cc1 B 03 5, 844 kA
1s 0º pu
B-03(-)
Zug(-)
B-03(0)
Zu0g
Zu B 00 M Zus Zu B00 M 0, 0163 j0, 4521 pu (30)
1s 0º pu
4) Curto-Circuito Trifásico
I b MT 4.183, 6976
I cc3 B 00 I cc3 B 00 9, 341 kA (33)
Zu B 00 0, 0160 j0, 4476
Z u B 00 J
I cc3 B 00 / COELCE I cc3 B 00
Zu B 00 M Zu B 00 J
Z u B 00 M
I cc3 B 00 / CLIENTE I cc3 B 00
Z u B 00 M Z u B 00 J
B-00(+)
1s 0º pu
B-01(-) B-02(-)
Zus(-) Zuct1(-) Zuct2(-) Zuct3(-) Zut(-) Zug(-)
B-00(-)
B-01(0) B-02(0)
Zu0s Zu0ct1 Zu0ct2 Zu0ct3 Zu0t Zu0g
B-00(0)
4) Curto-Circuito Monofásico
3 I b MT 3 4.183, 6976
I cc1 B 00
2 Z u B 00 Z u0 B 00 2 0, 0161 j0, 4476 j0, 3647
(39)
I cc1 B 00 9, 959 kA
I cc1 B 00 / CLIENTE 2
0, 0163 j0, 4521
9, 959 j0, 3647 9, 959 (41)
0, 0163 j0, 4521 0, 2983 j45, 0691 3 j0, 3647 3
1s 0º pu
(43)
Zu B 01 J j44, 67 pu
4) Curto-Circuito Trifásico
I b MT 4.183, 6976
I cc3 B 01 I cc3 B 01 4, 698 kA (45)
Zu B 01 0, 3029 j0, 8374
Z u B 01 J
I cc3 B 01 / COELCE I cc3 B 01
Z u B 01 M Zu B 01 J
Z u B 01 M
I cc3 B 01 / CLIENTE I cc3 B 01
Z u B 01 M Zu B 01 J
B-01(+)
1s 0º pu
B-00(-) B-02(-)
Zus(-) Zuct1(-) Zuct2(-) Zuct3(-) Zut(-) Zug(-)
B-01(-)
B-00(0) B-02(0)
Zu0s Zu0ct1 Zu0ct2 Zu0ct3 Zu0t Zu0g
B-01(0)
4) Curto-Circuito Monofásico
3 I b MT 3 4.183, 6976
I cc1 B 01
2 Z u B 01 Z u0 B 01 2 0, 3029 j0, 8374 0, 4695 j2, 2452
(51)
I cc1 B 01 3, 088 kA
1s 0º pu
4) Curto-Circuito Trifásico
I b BT 151.934, 2814
I cc3 B 02 I cc3 B 02 14, 096 kA (57)
Zu B 02 0, 1190 j10,7781
Z u B 02 J
I cc3 B 02 / COELCE I cc3 B 02
Z u B 02 M Zu B 02 J
Z u B 02 M
I cc3 B 02 / CLIENTE I cc3 B 02
Z u B 02 M Zu B 02 J
B-02(+)
1s 0º pu
B-00(-) B-01(-)
Zus(-) Zuct1(-) Zuct2(-) Zuct3(-) Zut(-) Zug(-)
B-02(-)
B-00(0) B-01(0)
Zu0s Zu0ct1 Zu0ct2 Zu0ct3 Zu0t Zu0g
B-02(0)
4) Curto-Circuito Monofásico
3 I b BT 3 151.934, 2814
I cc1 B 02
2 Z u B 02 Z u0 B 02 2 0, 1190 j10,7781 j9, 4838
(63)
I cc1 B 02 14, 684 kA
I cc1 B 02 / CLIENTE 2
0, 3146 j17, 5212
14, 684 j16 , 67
14, 684 (65)
0, 3146 j17 , 5212 j28, 00 3 j16 , 67 j22, 00 3
Icc1ϕ(B-03)/COELCE Contrib uição da Fo nte COEL CE para a Falta M onofásica na Barra B-03
Icc1ϕ(B-03)/CLIENTE Contrib uição da Fo nte CLIENTE para a Falta Monofásica na Barra B-03
Icc1ϕ(B-04)/COELCE Contrib uição da Fo nte COEL CE para a Falta M onofásica na Barra B-04
Icc1ϕ(B-04)/CLIENTE Contrib uição da Fo nte CLIENTE para a Falta Monofásica na Barra B-04
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], têm-se os seguintes
limites de tempo para a atuação do elo fusível:
tFusível (mín) Tempo Mínimo de Atuação do Fusível Derivação
0, 093 10 M
MF Múltiplo de Corrente de Fase do Relé
3
I Sensibilização
MF 3, 10 (77)
I Pickup Fase 30 F
13,5 0,067 t
tRelé CLIE NTE (51) Tempo de Atuação do Relé CLIENTE (Função 51)
k Constan te para Determinação do Tempo de Atuação do Relé
k dt
tRelé CLIENTE 51 Relé CLIENTE 51
431 ms (78)
M F 1 3,10 1
1
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], têm-se os seguintes
limites de tempo para a atuação do elo fusível:
MF
I Sensibilização
0, 066 10 M
3
2, 20 (87)
I Pickup Fase 30 F
Corrente de
Sequência de Tempo de Função
Dispositivo Sensiblização
Operação Atuação (ms) Acionada
(kA)
1º Relé COELCE 9,893 100 50
2º Relé COELCE 9,959 150 50N
3º Relé CLIENTE 0,066 754 51
4º Fusível Derivação 0,066 6.000 -
Fonte: Tabela própria.
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], tem-se o seguinte tempo
para a atuação do elo fusível:
t Fusível 15 ms (93)
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], tem-se o seguinte tempo
para a atuação do elo fusível:
t Fusível 15 ms (101)
falta pelos três circuitos de sequência acionam a unidade de fase do relé, pois elas compõem a
corrente que circula na fase em curto, já a corrente que circula a montante da barra de falta
pelo circuito de sequência zero aciona a unidade de neutro do relé, pois ela compõe a corrente
que circula pelo neutro do sistema. Dessa forma, as duas unidades do relé são sensibilizadas:
t Relé CLIENTE 50 0 ms
(104)
t Relé CLIENTE 50 N 0 ms
I Sensibilização
I cc3 B 02 / COELCE
8, 670 10 I
3
0, 239 kA (106)
RT 36 , 3158 Sensibilização
MF
I Sensibilização
0,239 10 M 3
0,43 (107)
I Pickup Fase 552 F
A partir das características do relé exibidas abaixo da Tabela AP.3, para múltiplos
de fase inferiores a 1,1, o relé não atua.
I Sensibilização
I cc3 B 02 / COELCE
8, 670 10 I
3
0, 239 kA (108)
RT 36 , 3158 Sensibilização
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], têm-se os seguintes
limites de tempo para a atuação do elo fusível:
I Sensibilização
I cc3 B 02 / COELCE
8, 670 10 I
3
0, 239 kA (111)
RT 36 , 3158 Sensibilização
I Sensibilização
I cc1 B 02 / COELCE
8, 806 10
3
MF
I Sensibilização
0,140 10 M 3
0,2536 (115)
I Pickup Fase 552 F
A partir das características do relé exibidas abaixo da Tabela AP.3, para múltiplos
de fase inferiores a 1,1, o relé não atua.
I Sensibilização
I cc1 B 02 / COELCE
8, 806 10
3
Assim sendo, para esse nível de corrente, segundo [16], têm-se os seguintes
limites de tempo para a atuação do elo fusível:
I Sensibilização
I cc1 B 02 / COELCE
8, 806 10
3
sobrecorrente instantânea de fase (50). Através dos parâmetros contidos na respectiva tabela,
chega-se ao tempo de atuação do relé:
Corrente de
Sequência de Tempo de Função
Dispositivo Sensiblização
Operação Atuação (ms) Acionada
(kA)
1º Relé CLIENTE 0,140 0 50
2º Fusível Derivação 0,140 600 -
Fonte: Tabela própria. Idêntica à Tabela AP.19 do Apêndice A.
Corrente de
Sequência de Tempo de Função
Dispositivo Sensiblização
Operação Atuação (ms) Acionada
(kA)
1º Relé CLIENTE 0,239 0 50
2º Fusível Derivação 0,239 190 -
Fonte: Tabela própria. Idêntica à Tabela AP.20 do Apêndice A.
Corrente de
Sequência de Tempo de Função
Dispositivo Sensiblização
Operação Atuação (ms) Acionada
(kA)
1º Relé CLIENTE 0,140 0 50
2º Fusível Derivação 0,140 600 -
Fonte: Tabela própria. Idêntica à Tabela AP.21 do Apêndice A.
4.3.6 Coordenogramas
Finalmente, após a determinação dos níveis de curto-circuito e a avaliação da
sequência de operação dos dispositivos de proteção, chega-se ao último item do Memorial de
Cálculo exigido pela concessionária COELCE para projetos de geração em rampa: os
coordenogramas (fase e neutro). Vale salientar que, além dos pontos mencionados, o
projetista ainda precisa apresentar um estudo de avaliação dos TC’s de proteção escolhidos;
esse item não foi, nem será apresentando neste capítulo, pois foge ao escopo da monografia.
O coordenograma, ou ainda folha de seletividade, nada mais é que um gráfico, em
escala logarítmica, com a grandeza corrente elétrica no eixo das abscissas e a grandeza tempo
de atuação no eixo das ordenadas. A lógica de montagem é bastante simples: considerando
um dispositivo de proteção qualquer, para uma determinada corrente que circula por esse
dispositivo, quanto tempo ele leva para abrir o circuito. A grande vantagem dos
coordenogramas está no fato de, com uma simples inspeção visual, ser possível ter uma noção
bastante significativa da coordenação e seletividade da proteção implantada no sistema.
a) Coordenograma de fase:
Curvas da unidade de fase temporizada e instantânea dos relés de
proteção (Relé COELCE e Relé CLIENTE);
Ponto representativo da corrente de magnetização do transformador da
SE CLIENTE;
Curva ANSI do transformador da SE CLIENTE;
Curvas (mínima e máxima) de fusão do Fusível Derivação.
b) Coordenograma de neutro:
Curvas da unidade de neutro temporizada e instantânea dos relés de
proteção (Relé COELCE e Relé CLIENTE).
corrente, o primeiro elemento a tentar abrir o circuito é o Relé CLIENTE, em segundo, vem o
Fusível Derivação para, por fim, chegar a atuação por parte do Relé COELCE: isso prova que
o sistema de proteção proposto encontra-se coordenado e seletivo!
CAPÍTULO 5
5 ESTUDO DE CASO EMPREGANDO A METODOLGIA DE OTIMIZAÇÃO PROPOSTA
setor: é possível ver, na parte superior, ao lado do nome “Normal”, as diversas abas dos
estudos citados, já na parte direita da tela, constam as diversas ferramentas para a montagem
dos sistemas.
De forma mais específica, para a análise realizada neste capítulo, somente duas
seções do ETAP são utilizadas: a One-Line Diagrams e a Star Systems; na primeira são
realizados os estudos de curto-circuito através da aba Short-Circuit Analysis e de seletividade
da proteção através da aba Star – Protective Device Coordination, já na segunda são
montados os coordenogramas de fase e neutro.
pela ANSI e a metodologia apresentada em [12] pela IEC. Nesse trabalho, por uma razão
completamente heurística, optou-se pela metodologia apresentada em [11].
Voltando-se para o estudo de proteção, a configuração apresentada no Apêndice A
inclui dois relés (um para a COELCE e outro para o CLIENTE) e um fusível posto no ponto
de entrega da unidade consumidora. O Relé COELCE e o Fusível Derivação constam nas
bibliotecas do ETAP, no entanto o Relé CLIENTE, o Schneider SEPAM S-42, não. Assim
sendo, foi necessário inserir esse dispositivo na biblioteca do software, uma atividade bastante
simples e prática que não requer mais que vinte minutos de trabalho.
CLIENTE; como se pode perceber, há uma série de abas na parte superior para a
especificação de diversos parâmetros do equipamento; isso se repete para todos os demais
dispositivos, cada qual com as suas características. Isso dá uma ideia do quão completo é o
ETAP.
Logo abaixo são exibidas a Figura 5.5 e a Figura 5.6; na primeira é possível
observar o resultado da análise para curto-circuito trifásico, já na segunda o resultado da
análise para curto-circuito monofásico:
Figura 5.5 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ - Níveis de Falta (Caso I) - ETAP
Figura 5.6 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ - Níveis de Falta (Caso I) - ETAP
Finalmente, a partir do Anexo B, montou-se a Tabela 5.1 com o resumo dos níveis
de curto-circuito obtidos:
Logo abaixo são exibidas a Figura 5.8 e a Figura 5.9; na primeira é possível
observar o resultado da análise para curto-circuito trifásico, já na segunda o resultado da
análise para curto-circuito monofásico:
Figura 5.8 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ - Níveis de Falta (Caso II) - ETAP
Figura 5.9 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ - Níveis de Falta (Caso II) - ETAP
Finalmente, a partir do Anexo C, montou-se a Tabela 5.2 com o resumo dos níveis
de curto-circuito obtidos:
Logo abaixo são exibidas a Figura 5.11 e a Figura 5.12; na primeira é possível
observar o resultado da análise para curto-circuito trifásico, já na segunda o resultado da
análise para curto-circuito monofásico:
Figura 5.11 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ - Níveis de Falta (Caso III) - ETAP
Figura 5.12 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ - Níveis de Falta (Caso III) - ETAP
apresenta o resultado para uma falta trifásica e a Figura 5.14 o resultado para uma falta
monofásica:
Figura 5.13 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ em B-00 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.14 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ em B-00 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.15 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ em B-01 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.16 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ em B-01 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.17 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ em B-02 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.18 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ em B-02 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.19 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ em B-03 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.20 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ em B-03 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.21 – Resultado da Análise para Falta 3ϕ em B-04 - Seq. de Operação - ETAP
Figura 5.22 – Resultado da Análise para Falta 1ϕ em B-04 - Seq. de Operação - ETAP
5.5.5 Coordenogramas
Feito os procedimentos mencionados no início do estudo da proteção deste
capítulo (página 90), obtiveram-se os coordenogramas de fase e neutro na seção Star Systems
do ETAP:
CAPÍTULO 6
6 CONFRONTAÇÃO DAS METODOLOGIAS
Para finalmente finalizar o estudo de caso, é feita neste capítulo uma avaliação
pormenorizada das duas metodologias de análise estudadas. Sob duas óticas bem distintas, a
qualitativa e a quantitativa, alguns dos resultados obtidos com ambos os métodos são postos
lado-a-lado a fim de detectar o quão próximos estão um do outro; outra grandeza de
fundamental importância que não é resultado direto das metodologias também é comparada:
os tempos de análise. No início, são feitas algumas considerações a respeito dos parâmetros
que são avaliados e comparados ao longo de todo o capítulo e, além disso, é apresentada a
definição da ferramenta matemática que é utilizada para as avaliações quantitativas, logo em
seguida, têm-se os tópicos com as comparações propriamente ditas; ao fim de cada tópico
dedicado à comparação, são tecidos alguns comentários a respeito dos resultados obtidos.
computacional e de forma quantitativa, pois serão medidos os tempos das respectivas análises
para a experiência citada determinando qual análise foi mais rápida e de quanto foi essa
melhora na velocidade.
Antes de iniciar as comparações entre as metodologias, apresenta-se agora, com o
objetivo de dirimir quaisquer dúvidas, a formal definição do Erro Relativo Percentual.
X X'
E% 100% (121)
X’
X Valor Medido da Grandeza
em que X representa o valor real de uma determinada grandeza e X’ representa o valor medido
da mesma grandeza.
Para o caso em questão, X representa os valores calculados no Capítulo 4 e X’ os
valores determinados com ETAP no Capítulo 5; com isso, é possível medir o quão distante os
valores encontrados com a ferramenta computacional estão distantes dos valores calculados.
Como é possível observar nas tabelas acima, os erros relativos calculados podem
ser considerados desprezíveis; muito dos valores encontrados foram de 0% e nenhum erro
atingiu a marca de 1,6%. O maior erro cometido encontra-se no cálculo da Contribuição
CLIENTE para falta monofásica em B-00 que, como se pode ver na Tabela 6.4, fica em torno
de 1,52%. Esses erros, além de desprezíveis, também são esperados, haja vista a utilização de
duas metodologias para obtenção do mesmo parâmetro: como foi visto, no Capítulo 4
utilizou-se a metodologia tradicional apresentada em [15], já no Capítulo 5, com o ETAP,
utilizou-se a metodologia apresentada em [11]. Isso prova que, para esse parâmetro de
comparação (níveis de falta), o ETAP satisfaz completamente as expectativas e pode ser
usado sem problemas para análise de projetos.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé COELCE Relé COELCE 9,248 9,248 0,000% 100 100 0,000% 50 50
2º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 0,093 0,094 1,075% 431 426 1,160% 51 51
3º Fusível Derivação Fusível Derivação 0,093 0,094 1,075% 1.600 1.667 4,188% - -
Fonte: Tabela própria.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé COELCE Relé COELCE 9,893 9,893 0,000% 100 100 0,000% 50 50
2º Relé COELCE Relé COELCE 9,959 9,959 0,000% 150 150 0,000% 50N 50N
3º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 0,066 0,067 1,515% 754 742 1,592% 51 51
4º Fusível Derivação Fusível Derivação 0,066 0,067 1,515% 6.000 7.556 25,933% - -
Fonte: Tabela própria.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 4,610 4,611 0,022% 0 0 0,000% 50 50
2º Fusível Derivação Fusível Derivação 4,610 4,611 0,022% 15 13,3 11,333% - -
3º Relé COELCE Relé COELCE 4,610 4,611 0,022% 100 100 0,000% 50 50
Fonte: Tabela própria.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 3,049 3,049 0,000% 0 0 0,000% 50 50
2º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 3,088 3,089 0,032% 0 0 0,000% 50N 50N
3º Fusível Derivação Fusível Derivação 3,049 3,049 0,000% 15 14,7 2,000% - -
4º Relé COELCE Relé COELCE 3,049 3,049 0,000% 100 100 0,000% 50 50
5º Relé COELCE Relé COELCE 3,088 3,089 0,032% 150 150 0,000% 50N 50N
Fonte: Tabela própria.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 0,239 0,238 0,418% 0 0 0,000% 50 50
2º Fusível Derivação Fusível Derivação 0,239 0,238 0,418% 190 201 5,789% - -
Fonte: Tabela própria.
Corrente de Função
Sequência de Dispositivo Tempo de Atuação (ms)
Sensiblização (kA) Acionada
Operação
Manual ETAP Manual ETAP E% Manual ETAP E% Manual ETAP
1º Relé CLIENTE Relé CLIENTE 0,140 0,143 2,143% 0 0 0,000% 50 50
2º Fusível Derivação Fusível Derivação 0,140 0,143 2,143% 600 544 9,333% - -
Fonte: Tabela própria.
discrepância, entretanto, apesar da distância entre os valores, faz-se necessário dizer que eles
possuem a mesma ordem de grandeza e não desestabilizam a sequência de operação da
proteção obtida de forma manual e através do ETAP, conforme mencionado acima, a
sequência de operação é a mesma para ambas as metodologias.
1) Tempos de Análise
tmanual Tempo Total de Análise pelo Método Manual
tmanual 7 , 58 h
(122)
t ETAP 3, 08 h
tETAP Tempo Total de Análise com o Uso do ETAP
tmanual 7 , 58
GV 1 1 GV 146 % (123)
t ETAP 3, 08
Como se pode notar, o método que levou menos tempo para analisar a planta
industrial foi o que utiliza a ferramenta computacional ETAP e esse aumento na velocidade
ficou em torno de 146%, ou seja, utilizando o ETAP, o tempo gasto com a análise foi muito
menos que a metade do tempo gasto com o método manual. Nesse quesito, é fácil ver como a
metodologia utilizando o ETAP é significativamente mais eficiente que a metodologia
tradicional.
CAPÍTULO 7
7 CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
CAPÍTULO 7 – CONCLUSÃO
109
alterando isso, o projeto pode ficar ainda maior e mais complexo. Já a análise com o ETAP
(Capítulo 5), levou menos da metade da quantidade de páginas gastas na análise manual, é
uma diferença espantosa. No Capítulo 6, a avaliação pormenorizada das metodologias mostra
claramente as vantagens do ETAP sobre a metodologia manual: os níveis de falta nas barras
do sistema e os tempos de atuação da proteção são praticamente os mesmos, os erros medidos
são insignificantes, os coordenogramas, salvo o design, haja vista terem sido elaborados em
softwares distintos, são idênticos e o ganho de velocidade na análise com o ETAP supera
145%. A única barreira que pode impedir a implantação do ETAP na metodologia de análise
da COELCE é a sua própria filosofia de trabalho: ela tem como princípio detectar onde
exatamente o projetista porventura tenha errado e isso é impossível através do ETAP, pois ele
traz apenas a resposta final. Entretanto, como foi dito, apenas pode impedir, pois é possível
utilizar a ferramenta computacional para detectar se o projetista errou; caso sim, inicia-se uma
varredura para encontrar o erro, caso não, a análise encerra-se. Outro fator importante é que o
ETAP pode ser usado por outras áreas da empresa, tais como a área de planejamento e a área
de operação, pois, como foi visto, ele possui uma infinidade de ferramentas que não se
limitam ao exposto nesse trabalho.
Em um futuro não muito distante, o conceito de geração ganhará nova forma e
tende a revolucionar definitivamente o sistema energético do país: a ideia de que um
determinado consumidor de energia elétrica pode possuir sua geração independente para
atender suas demandas de carga e ainda comercializar o excedente de energia em um sistema
interligado, como é o sistema elétrico brasileiro, é objeto de muito estudo por parte dos
técnicos da área de energia elétrica e de muita discussão por parte da política do país. Quando
essa tendência realmente se consolidar e entrar em operação, a demanda de projetos de
geração própria, que já é grande, tende a aumentar e é possível que a atual metodologia de
análise desse tipo de projeto fique insustentável e a adoção de ferramentas computacionais
torne-se imperativa.
CAPÍTULO 7 – CONCLUSÃO
110
8 REFERÊNCIAS
[2] FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais. 8ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
[9] ETAP® Celebrates Its 25th Anniversary as the World Leading Power System Design,
Analysis, Operation, Optimization, and Automation Software. Business Wire.
Disponível em: <http://www.businesswire.com/news/home/20110512005594/en/ETAP
%C2%AE-Celebrates-25th-Anniversary-World-Leading-Power>. Acesso em: 04 Abril
2013.
REFERÊNCIAS
111
[16] INDEL Bauru. Curvas Características de Fusão Tempo X Corrente. Disponível em:
<http://www.indelbauru.com.br/upload/indel/pt/curvastcc/curvas_portugues_ef_k.pdf>.
Acesso em: 10 Abril 2013.
REFERÊNCIAS
112
REFERÊNCIAS
113
[37] USKI, S. et al. Adjoint wind turbine modeling with ADAMS, Simulink and
PSCAD/EMTDC. Chalmers University of Technology. Finlândia, p. 5. 2004.
REFERÊNCIAS
114
A APÊNDICE A
APÊNDICE A – O SISTEMA INDUSTRIAL UTILIZADO NO ESTUDO DE CASO
COELCE
13,8 kV - 60 Hz
ALSTOM
P142
2
52.0
B-00
SE COELCE
M
POSTE DE
MEDIÇÃO
PONTO DE ENTREGA
SE CLIENTE
8 15 G QCCA 16
SCHNEIDER 17
9
SEPAM S-42
10 52.1
12
B-01
11
B-04
GERAÇÃO
12 PARTICULAR
B-02
14
13 USCA 13
B-03
CARGAS DA INDÚSTRIA
Fonte: Ilustração própria.
ITEM ESPECIFICAÇÃO
CHAVE INDICADORA FUSÍVEL UNIPOLAR; CLASSE DE TENSÃO 15 kV; CORRENTE NOMINAL 300 A; CAPACIDADE DE RUPTURA
6
SIMÉTRICA 10 kA; NBI 110 kV; ELO 20K
7 PARA-RAIOS TIPO ÓXIDO DE ZINCO; CLASSE DE TENSÃO 12 kV; CAPACIDADE MÍNIMA DE RUPTURA 10 kA; NBI 95 kV
9 RELÉ SECUNDÁRIO DE AÇÃO INDIRETA; DIGITAL; FABRICANTE SCHNEIDER ELECTRIC; MODELO SEPAM S-42
DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO, TRIPOLAR; A VÁCUO; ACIONAMENTO FRONTAL; COMANDO MOTORIZADO; TENSÃO NOMINAL
10 17,5 kV; CORRENTE NOMINAL 800 A; TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO 95 kV; CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA
350 MVA
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA TRIFÁSICO; 13,8/0,38 kV; REFRIGERAÇÃO A ÓLEO; LIGAÇÃO DELTA-ESTRELA ATERRADO;
11
POTÊNCIA NOMINAL 300 kVA; IMPEDÂNCIA PERCENTUAL 5%; FREQUÊNCIA NOMINAL 60 Hz
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO; TRIPOLAR; TERMOMAGNÉTICO; CORRENTE NOMINAL 500 A; TENSÃO NOMINAL 380 V; CAPACIDADE
12
DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA 34 kA; FREQUÊNCIA NOMINAL 60 Hz
13 CHAVE CONTATORA TRIPOLAR; TENSÃO NOMINAL 380 V; CORRENTE NOMINAL 800 A; FREQUÊNCIA NOMINAL 60 Hz
14 UNIDADE DE SUPERVISÃO DE CORRENTE ALTERNADA (USCA); MODELO MCM 3320; CONTROLE MICROPROCESSADO
GRUPO GERADOR; POTÊNCIA NOMINAL 500 kVA (STANDBY)/456 kVA (PRIME); TENSÃO NOMINAL 380 V; IMPEDÂNCIA 14%;
15
MONTAGEM OPEN SET; MOTOR DIESEL CUMMINS; GERADOR CUMMINS NEWAGE
QUADRO DE COMANDO E CONTROLE AUTOMÁTICO (QCCA); MARCA CUMMINS; MODELO PCC 3.100; CONTROLE DE PROTEÇÃO
16
AMP SENTRY
17 TC PARA OBTEÇÃO DOS DADOS DO GRUPO GERADOR POR PARTE DO QCCA
Fonte: Ilustração própria. Dados obtidos de diversas fontes. Do item 2 ao 5: [18]; item 6: [19]; item 7: [20]; item
9: [21]; item 10: [22]; item 11: [23]; item 12: [24]; item 13: [25]; item 14: [26]; item 15: [1], [13] e [27]; item 16:
[28].
Vale salientar que o sistema industrial aqui utilizado não existe na prática e é
completamente fictício, sendo qualquer semelhança com algum sistema real mera
coincidência. Isso, no entanto, não invalida de forma alguma o estudo aqui realizado, pois,
apesar da planta industrial não existir na prática, os dados utilizados para sua montagem são
completamente verdadeiros e coerentes com a realidade.
Os valores de base adotados pela COELCE são 100 MVA para a potência e
13,8 kV para a tensão [18].
A ANEXO A
ANEXO A – PRINCIPAIS FUNÇÕES ANSI
B ANEXO B
ANEXO B – RELATÓRIO DO ETAP PARA OS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO (CASO I)
C ANEXO C
ANEXO C – RELATÓRIO DO ETAP PARA OS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO (CASO II)
D ANEXO D
ANEXO D – RELATÓRIO DO ETAP PARA OS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO (CASO III)