Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
De Carballo
a Carvalho
RCC | 107
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:26 Página 108
Romanística e galeguismo
Antes de nada, devemos ter em conta dous feitos que o
próprio Carvalho repetidamente tem aduzido: que a uni-
dade da língua falada na Galiza com o âmbito idiomático
português era um princípio fundamental defendido tanto
pela ciência filológica (pelos grandes filólogos da Romanís-
tica, como Diez, Meyer-Lübke ou Menéndez Pidal) como
polo galeguismo (pelos principais ideólogos, como Mur-
guia, Risco ou Castelao).
108 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:26 Página 109
Capítulo
RCC | 109
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:26 Página 110
110 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:26 Página 111
Capítulo
No SEG, 1928
O jovem Carvalho
Nessa atitude geral do galeguismo (isto é: de uma cons-
ciência de unidade galego-portuguesa em stand-by) é onde
se situa o jovem Carvalho Calero quando, ainda muito novo,
se incorpora ao compromisso com a cultura galega. De que
RCC | 111
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 112
112 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 113
Capítulo
RCC | 113
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 114
114 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 115
Capítulo
RCC | 115
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 116
116 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 117
Capítulo
RCC | 117
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 118
118 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 119
Capítulo
RCC | 119
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 120
120 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 121
Capítulo
RCC | 121
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 122
pp. 213-214
pp. 214-215
122 | RCC
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 123
Capítulo
À maneira de conclusão
Não se pode, pois, dizer que Carvalho Calero tenha mu-
dado de opinião substancialmente no que diz respeito ao
carácter lusófono da Galiza. O que da análise dos feitos re-
sulta é que nas últimas duas décadas da sua vida, nos anos
70 e 80, concentrou a sua preocupação neste aspecto porque
as circunstâncias sócio-políticas infundiram dramática ur-
gência ao problema.
Passados 40 anos desde aquelas datas, e vista a evolu-
ção social da língua, com a perda massiva e progressiva de
falantes que a coloca numa «situação terminal» (quando
não de «clinicamente morta»), não podemos deixar de ad-
mirar a clarividência de Carvalho Calero –e de agradecer a
generosa entrega à causa da sua sobrevivência.
Bibliografia
CARBALLO [CALERO], Ricardo, «Cançón das lavandeiras», em: Nós: Boletín
mensual da cultura galega (Ourense), tomo 7, ano XII, núm. 76 (15 de
abril de 1930), pág. 69.
RCC | 123
RCC_A.e$S_RCC 04/12/2019 20:27 Página 124
GUERRA DA CAL, Ernesto, Lua de Alén Mar, Editorial Galaxia, Vigo 1959.
PIñEIRO, Ramón, «Carta a don Manuel Rodrigues Lapa», em: Grial (Vigo),
núim. 42 (outubro - dezembro de 1973), pp. 389-402. Esta carta aberta de
Piñeiro a Lapa foi reproduzida integramente nos últimos dias de
dezembro de 1973 pelo jornal El Ideal Gallego, da Corunha, repartida
em cinco entregas sucessivas. Depois foi incluída na colectânea de
ensaios de: Ramón PIñEIRO, Olladas no futuro, Editorial Galaxia, Vigo
1974, pp. 261-279.
VV. AA., Hei de entrar no meu povo: Reivindicarmos Carvalho Calero, Edi-
cións Embora, Ferrol 2019, 200 pp.
124 | RCC