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SI > QUESTOES ‘= COMENTADAS a Revalida BUSES E TSS SEUSTEEEEEEES $ SMEDCEL D = [aoe as DICAS DE ESTUDO 1. Deixe 0 cérebro descansar A cada 20 minutos perdemos a capacidade de manter a aten¢ao naquilo que exige raciocinio e logica. Por isso, faga pequenos intervalos, no maximo 5 minutos a cada 20 minutos de estudos. 2. Faca anotacoes Adote o habito de anotar. A anotacao é um exercicio de selego de ideias e, como proceso de repeticao, auxilia na memorizacao dos conceitos 3. Pratique sempre Apratica reforca a memorizacao. Reveja os temas do material e nao deixe as dividas se acumularem, 4. Seja disciplinado Ser disciplinado é fazer o que precisa ser feito quando nao se tem vontade. Assim, disciplina se constréi, | © 2017 by SIC QUESTOES COMENTADAS REVALIDA tadhigues - Andrezzo Bertolaci Medina - Antonela Siqueia Catania - Antonio Paulo Durante - Bruno Peres Poulucc- César Augusto Guerra - Cibele Marino Perera - Daniel Cruz Nogueira Alex Gomes e Costa - Edvardo Berto - Fabio Roberto Cabar- Gabriel Fernando Todeschi Varn “Kelly Roveran Gengo fea Lcia Claudia Borcellos Kunen - Mariana Fabbri Guazzel de Olneiro Pereira Sartore - Mariona Pévoa Alexandre Evaristo Z Durv Licia Milena de Ol ‘Marina Gemma - Renoto Akira Nishina Kuwajima - Ronald Reverdto - Tata Colombo - Tatiana Mayumi Veiga iiyzod - Thatiane Fernandes - Thiago Fernandes Diaz - Thiago Prudente Bértholo - Vitor Celso Cenciper Fiorini = e e e e e q q q < < q Produ Eatorik Ftima Rodigues Morais « Coordenaci Editoriale de Arte: Marto Nazareth Fernandes Lete « Praete Grafico: SONNE -Jocandi Rtbero « Diagramacéo Diego Cunna Sachi -Jerlandl Ribeiro - Matheus Vinicius % Criagdo de Capa: 2 Editorial Assistncia Editorial: Tatiana Taki Smerine Del Fiore « Preparaciode Originals: Andreza Queiroz « Reviso Fina: Henrique Tadeu Maar de Souza « Revisso de Texto e de Provas: Marcela Zxcheli Marquisepe - Mara Adriana Tavera - Mariana Rezende Goulart ‘Servis Editoriais: Elane Cordeiro - Meire Rocha Valence q ‘Services Graficos: Thaissa Camara Rodrigues q 4 4 4 q 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 ‘ 4 ( 4 4 Dados Internacionais de Catalogacao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) SIC Questdes Comentadas Reval / Alexandre EvaristaZeni Rodrigues ~Andrezza Bertolaci Medina - Antonela Siqueiro Catania - Antonia Paulo Durante - Bruno Peres Paulucci César Augusto Guerra» Cibele Morino Pereira - Danie! Cruz Nogueira - Durval Alex Gomes e Costa Eduardo Bertol - Fabio Roberto Cobar - Gabriel Feimando Tedeschi Varine - Kelly Roeran Genga - Lica Milena de Olivera -Licio Cigudia Borcelos Kunen ‘Mariana Fabbri Guozzel de Olvera Perera Sartoel- Mariona P6voa - Marina Gemma - Renato Akira ‘ishina Kuwajima - Ronald Reveraito-Tolita Colombo - Tatiana Mayumi Veiga triad - Thatione Femandes Thiago Fernandes Diaz - Thiago Prudente Bértholo- Victor Celso Cenciper Fiorini 1. e6. S80 Pauio:Medcel 2017 (ColegB0 SIC REVALIDA) ISBN 978 85512-01022 1 Inernose residentes (Medicina) -Exames, uestes etc 08.05792.CD0-6107155 NUM-WX 203, Texto adaptado ao Novo Acordo Ortografico. Proibida a reproducdo total ou parcial Os infratores serdo processados na forma da legslacéo vigente. Direitos exclusivas para a lingua portuguesa licenciados & Medcel Editora e Eventos Lida, ‘Ay. Paulista, 1776 - 2? andar - Sao Paulo - Brasil wwwmedcelcom br (11) 3511 6161 SCSESESEEES SEES EEE ES\ VPVSSS SS SSS SSSSVesSSSsbysssaas APRESENTACAO © SIC Questées Comentadas Revalida surgiu com a constatagdo da caréncia de um material que preparasse profissionais médicos para exames de validacao de seu diploma expedido no exterior. Neste volume, encontra-se uma compilagao dessas provas, totalizando mais de 1.000 questées, tanto objetivas quanto dissertativas. Os comentérios, elaborados por especialistas, mestres, doutores e pés-doutores de tradicionais centros médicos do Brasil, complementam 0 suporte de que o candidato necesita para se sentir pronto para o Revalida. ‘Acompanha este volume, como base teérica, 0 SIC Resumao Revalida Medcel Aprendizado que garante conquistas. QUESTOES - Clinica Médica QUESTOES - Clinica Cirurgica QUESTOES - Ginecologia e Obstetricia QUESTOES - Pediatria QUESTOES - Sade da Familia COMENTARIOS - Clinica Médica COMENTARIOS - Clinica Cirurgica COMENTARIOS - Ginecologia e Obstetricia COMENTARIOS - Pediatria COMENTARIOS - Satide da Familia 75 127 165 205 243 299 335 377 4n INDICE Questdes Clinica Médica 2016- INEP 1, Durante uma campanha de prevensao de acidentes ‘ocupacionais em ambiente hospitalar, uma mulher de 32 anos, auxiliar de enfermagem, foi submetida a sorologia para hepatite C, por teste répido presencial, revelando- se reativa, Esté ansiosa, pois nao entende bem o que tal resultado significa, j8 que “nao sente nada" e “nao tem ideia de como foi contaminada’. € referenciada ao Servigo de Apoio ao Trabalhador (SAT), no ambulatorio do hospital onde trabalha, Na 1 etapa de investigacao, além de responder as dividas que a paciente apresentar durante oatendimento, sera necessario queomédico do SAT priorize: a) a avaliacdo das provas de funcao hepatica ) a pesquisa de coinfeccées pelo virus HBV e HIV. ©) a realizacao de teste de genotipagem para o HCV d) a solcitacao de teste de quantificacdo de carga viral doHCV = Aitnecoaice renercmpente [tnt testa pete 2016 -INEP 2. Uma mulher de 40 anos, solteira, niciou seguimento ro ambulatério de hepatites apos seus exames de rot na terem apresentado resultado positivo para 0 anti- corpo anti-HCV. Ela relatou ser enfermeira em UTIh3 15 ‘anos e negou comorbidades ou quaisquer outros fato res de risco para contaminacao pelo HCV. Na consulta de triagem, o exame fisco foi normal, e os resultados de exames laboratoriais nao apresentaram alteracéo, a excegao das transaminases hepaticas, com valores 4 vezes acima do normal. No retorno ambulatorial, apds {6 meses, foram observados 0s seguintes resultados dos ‘exames: anticorpo anti-HCV positivo (2# amostra); PCR ‘em tempo real quantitativo para HCV-RNA com carga viral de 6000.000UI/mL (log = 5,78); HCV gendtipo 2; ‘transaminases nos mesmos niveis dos exames anterio- res; alfafetoproteina normal; ELISA anti-HIV negativo. ‘Aultrassonografia de abdome nao evidenciou alteracao ‘no parénquima hepatico, e a bidpsia hepstica,realizada ‘em seguida, evidenciou fibrose portal sem septos (ME- TAVIR F1). Considerando-se 0 caso, qual éa conduta in- dicada e o que deverd ser informado & paciente sobre a possibilidade de resposta ao tratamento? a) iniciar terapéutica com interferon peguilada;infor- mar 8 paciente que o gendtipo 2 do HCV tem pouca resposta aos medicamentos, apesar da sua baixa car- ga viral pré-tratamento ») iniciar terapéutica com interferona peguilada e riba- virina; informar 8 paciente que o gendtipo 2 do HCV. tem pouca resposta aos medicamentos, apesar da sua baixa carga viral pré-tratamento ©) iniciar terapéutica com interferona peguilada; infor- mar 8 paciente que o gendtipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada apos 24 semanas | de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de | inicio 4) iniciar terapéutica com interferona peguilada e riba- virina: informar & paciente que o gendtipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada apos 24 semanas de tratamento, tendo em vista a balxa carga Viral de inicio Dieta eaaguentio SS Bicester iaticepen rade > Diterconesicie 2016 -INEP 2 3. Em um municipio, foram registradas epidemias de 3 dengue em 2004, 2010 e 2014, associadas @ introducéo do virus dengue (DEN-V) dos tipos 3, 2 e 4, respectiva- mente. Em 2016, ha notificacao de casos de zika e chi kungunyo. Na Unidade Basica de Sade desse munici pio, foi atendida uma mulher de 23 anos 16 semanas de ‘gestacdo, relatando febre nao medida, cefaleia emialgia de inicio abrupto.e com piora progressiva de ntensidade atéamanha do dia do atendimento, quando acordoume- thor e notou a pele avermelhada; o quadro teve inicio ha 4 dias. Nao apresenta queixa de artralgia, sangramento ouqualquer outro sinal de alarme,relata ter tido dengue clssica hé 4 anos e nega comorbidades e uso recente de ‘medicamentos. 0 cartao vacinal da paciente encontra- -se em dia, Ao exame fisico, apresenta-se afebril e com discretos exantemas maculopapulares por todo 0 corpo, sem outras alteracdes, ea prova do laco teve resultado negativo. 0 resultado dos exames revela hematécrito = 41% (VR = 33 a 47,8%); hemoglobina = 13,1g/dL. (VR = 12 £815,8g/4l); plaquetas = 108.000/mm (VR = 130.000 a 450,000/mm’}; leucécitos = 4.800/mm? (VR = 3.600 a 11,000/mm); eosinéfilos = 3% (VR = 0 a 7%); segmen- tados = 53% (VR = 40 a 70%); linfocitos = 35% (VR = 20 250%); mondcitos = 9% (VR = 3a 14%); AST = 43U/1(VR <34U/1}; ALT = 38U/1(VR = 10 2 49U/1); ureia = 43mg/dL. (VR= 19a 49mg/dL);e creatinina = 1,1mg/dl (VR=0,53.a 1,00mg/dL). No exame de ultrassonografia, observa-se que ofeto esté ativo e normal. Esse caso deve ser notifi- cado & vigilancia epidemiolégica, e a mae, tranquilizada 2 SIC QUESTOES COMENTADAS REVALIDA com a informacao de que esta tudo bem com ela e com © feto, que apenas uma minoria dos recém-nascidos é afetada nesses casos e que a equipe de Satide da Familia ir8 acompanha-la durante toda a gestacao. Que outras condutas devem ser adotadas pelo médica? a) devem ser coletadas amostras para isolamento viral de ziko e dengue, além de internar a paciente para observacao e orientar hidratacao intravenosa até a normalizacao das plaquetas ) devem ser coletadas amostras para isolamento viral de zika e chikungunya, além de ser orientados hidra tacdo oral, repouso reativo, acompanhamento labo: Fatorial eretorno em caso de piora dos sintomas devem ser coletadas amostras para isolamento viral de zika, dengue e chikungunya, e deve-se internar a paciente para observacao, prescrever medicaments sintomaticos e orientar hidratacao intravenosa até a realizado de novos exames, em 12 horas d) devem ser coletadas amostras para isolamento viral de zika, dengue e chikungunya, além de ser orienta: dos hidratacao oral, prescrever medicamentos sin: tomaticos © agendar retorno em até 48 horas para novos exames, ou no caso de surgimento de sinais de alarme para dengue d Cistnreageee SH eereininiodnente tar dieepaateeder > Dncecocamatie 2016- NEP. 4, Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida pela Organizacdo Mundial da Saide como uma emergéncia global, tendo sido inserida nas polticas da saude interna: “onais. Em 2000, a meta de reduziro coeficiente de incl- déncia da doenca até 2015 foi contempladanos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM) da Organizacéo das Nagées Unidas. 0 Gréfico a seguir apresenta a evolucio do coeficiente de incidéncia de tuberculose, no periodo de +4990 a2013, no Brasil eem alguns outros paises: MEDCEL Assinale a alternativa que apresenta a correta andlise do Grafico, no contexto da série de dados apresentada: a) o Brasil e mais 4 paises alcangaram a meta dos ODMs, tendo sido Cuba o pais com maior percentual de que da de incidéncia da tuberculose b) 0 Brasil e mais 4 paises alcancaram as metas dos ODMs, tendo sido 0 Japao o pais com maior percen: tual de queda de incidéncia da tuberculose ) 0 Brasil e mais 5 paises alcancaram as metas dos ODMs, tendo sido 0 Equador o pais com maior per ‘entual de queda de incidéncia da tuberculose d) 0 Brasil e mais 5 paises alcangaram as metas dos ‘ODMs, tendo sido Portugal o pais com maior percen: tual de queda da incidéncia da tuberculose = Bere -Cnartaerpeoee 2016- INEP 5. Um homem de 30 anos, morador de rua ha 5 anos, € trazido pelo Agente Comunitario de Saude para atendi- mento no consultdrio de rua. Apresenta emagrecimento nao quantificado, sudorese noturna e tosse produtiva ha pelo menos 2 meses. Nao sabe informar a ocorréncia de febre e tem histérico de 3 abandonos prévios de tra- ‘tamento para tuberculose. Nessa situacéo, qual conduta deve ser adotada? a) encaminhar o paciente para acolhimento em albergue ‘ou abrigo ereiniciar esquema basico para tuberculo- se, com administracao supervisionada diaria da medi- ‘cago, em razao da alta probabilidade de doenca em atividade referenciar 0 paciente para internacao hospitalar para investigacao diagnéstica, devido a situagao de ‘wulnerabilidade social caso 0 resultado de cultura de micobactéria com teste de sensibilidade seja positivo, iniciar o esquema de tratamento encaminharo paciente para acolhimento em albergue ou abrigo e realizar investigagao ambulatorial de tu- berculose multirresistente,além de aguardar o resul tado da cultura de micobactéria e do teste de sensibi lidade para a definicao do esquema de tratamento referenciar o paciente para internacao hospitalar por 2 meses, no minimo; caso a baciloscopia seja positiva, ‘einiciar 0 esquema basico para tuberculose até obter © resultado de cultura de micobactéria com teste de sensiblidade e, se for evidenciada resistencia, modi caro esquema Q d d) fe Preteaminotacume On = Ditersconetiis Ent isdn parapet 2016 - INEP, 6. Um homem de 20 anos fol trazido ao Servico de Emer- éncia por amigos, apés ter apresentado falta de ar in- tensa em uma festa. Durante o atendimento, o pacien- te referiu que, nos dltimos 2 meses, tem apresentado sintomas diurnos similares 3 ou 4 vezes por semana, MEDCEL acordado & noite com dispnela 2 ou 3 vezes por semana e utlizado medicacao de alivio para dispneia mais de 5 vezes por semana. Informou, ainda, que essa é a 3 vez que precisa procurar servico de emergéncia desde que comesou a apresentar os sintomas. Ao dar entrada no servigo de emergéncla, apresentava dispnela modera- 4a, com sibils difusos; FR = 30irpm; FC = 130bpm; de fuxo expiratorio = 40% do previsto; e saturacio pe riférca de oxigénio = 91% em ar ambiente. Ap6s a inala- fo de broncodilatador de curta duracdo (3 doses, com 4 dose a cada 20 minutos), o paciente refere melhora contudo apresenta sibilancia leve, pico de 660% do previsto, FR = 2Sirpm, FC = ‘tObpm e saturacao periférica de oxigénio = 93% em ar ambiente. A conduta indicada nesse caso €: 2) iniciarterbutalina por via subcuténea e aminofiina por via intravenosa e continuar a nebulizacgo a cada 20 minutos t) adicionar prednisona por via oral, dose de 1 a 2mg/ kg/d. e continuar a nebulizacao a cada 20 minutos com reavaliaga0 em 1 hora €) Indicarinternaco hospitalar, adicionar prednisona por via oral, dose de 1a 2mg/kg/d,e continuar ane. bulizacao a cada 20 minutos 4) aumentar 0 intervalo de nebulizacdo para 2 horas € orientar alta com broncodilatador de longa duracéo de horério e de curta duracso de demanda (Cesena iene preepnter FE Geteroconmine 2016- INEP 7.Um homem de 45 anos, trabalhador bracal, com 1,73m de altura e 105kg de peso (indice de massa corpérea = 35kg/m’), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a Unida- de Basica de Saude com relato de cefaleia constante na regio da nuca, que piora no periodo vespertino. A me- dida de sua pressdo arterial registrou 170x100mmHg. A conduta a ser adotada para esse paciente é: a) solicitar exames de sangue e urina para enquadré-1o no escore de Framingham 1) iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressao arterial e orientar mudancas nos habitos de vida «) recomendar a reducao do peso e, caso a hipertenséo persista, iniciar o tratamento medicamentoso para controle da pressao arterial 4) estimular e orientar mudancas nos habitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso com medicoes dia rias da pressao arterial e aguardar resultados para iniciar 0 tratamento medicamentoso S_ [linieteninodomene eae gute E> Deseocoomisio tania puareponte 2016 INEP 8. Um homem de 55 anos, hipertenso, dislipidémico e diabético de longa data, com controle glicémico razoa- vel, comparece 8 consulta na Unidade Bésica de Sade cuinica méoica 13 de rotina. Mostra-se assintoma- logica ndo detectou doenca car- diovascular estabelecida. Tem feito uso de metformina, 0, sinvastatina e acido acetilsalicilico (AAS*). Presséo arterial = 135xa5mmhg, Exame fisico sem alte- ragdes. Exames complementares revelaram 0s segu tes resultados: albuminiria de 24 horas = 45mg (VR 30mg); colesterol total = 189mg/AL (VR limitrofe = 200 2239mg/dL); colesterol LDL = 90mg/dL (VR limitrofe = 130 a 159mg/dl);triglicérides = 165mg/dL (VR limitrofe = 150 a 199mg/dL); glicemia de jejum = 189mg/dL (VR = 70 a 99mg/dL); hemoglobina glicada (HBAtC) = 7,2% (VR = 4 a 6%). Apés orientacoes dietéticas e gerais sobre 2 doenca, foi prescrito losartana. Considerando 0 quadro dlinico apresentado, qual é a intervenc3o de maior im- pacto recomendada, com evidéncia clinica nivel A? a) controle glicémico(alvo: HAC =7%) b) restrigao de proteinas na dieta (recomendado: 1g/ kg/d) ) controle da pressio arterial (alvo: #140x80mmH) 4) reduc3o do LDL (alvo: <70mg/aL) e de triglicérides (alvo: <150mg/dL) para mostrar exames tico, A avaliacio cardiol Dretncecgueio Se rete denisicensn ealaeparcepnde FE Dieteccomeire Discs 2016- INEP 9. Uma mulher de 57 anos é levada por familiares a uma tunidade de pronto-atendimento com quadro de “des- ‘maio’, ocorrido ha poucas horas. A paciente recuperou ‘a consciéncia e passou a queixar-se de palpitacao e ton- teiras, mas nega febre, cefalela, dispneia ou dor precor- dial e episédios prévios semelhantes. Além disso, refe- re ter hipertensdo, controlada apenas com diuréticos, nega tabagismo ou etilismo e, ao exame fisico, apresen- ta-sellicida, orientada, colaborativa, pélida, sudoreicae levemente taquipneica. A ausculta pulmonar é normal, e resultado do exame cardiovascular mostra ritmo car- diaco irregular, em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros, com PA = 80x40mmHg, FC = 200bpm em média, FR = 24irpm e os demais aspectos do exame fisi- co sem alteragdes significativas. A paciente foi subme- tida, de imediato, a eletrocardiograma, cujo resultado & ‘eproduzido a seguir: rm » AYE YY No atendimento a essa paciente, a conduta indicada é: a) administracao de heparina por via intravenosa, car- dioversao elétrica imediata, inicio de anticoagulaco Por via oral pés-cardioversao e terapia de manuten- (30 posterior com amiodarona ) administragao de heparina por via intravenosa, inicio de anticoagulacao ou antiagregacao por via oral, car~ dioversao elétrica ou quimica posterior e terapia de ‘manutengao posterior com amiodarona 14. SIC QUESTOES COMENTADAS REVALIDA ©) administracdo imeciata de betabloqueador por via intravenosa, inicio de anticoagulagao ou antiagrega (80 por via oral, monitorizacao do eletrocardiograma e abservacao da evolucao 4) administracao imediata de amiodarona, inicio de an ticoagulacao ou antiagregacao por via ora, ablacao or cateter de focos arritmogénicos e suspensdo de drogas pés-ablacéo (eran 2016 - NEP 10. Um homem de 52 anos, hipertenso, em uso de anlo- dipino, procuraa Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com dor tordcica anterior esquerda, irradiando para 0 epigastrio, em aperto, de intensidade 8/10, com inicio sibito ha cerca de 1 hora, apés refeicdo. Ao exame, en- contra-se ansioso e sudoreico, com PA = 100x60mmHg, FC=72bpme FR = 24irpm, sem outros achados no exame fisico, Foi realizado um eletrocardiograma cujo resulta do é apresentado a seguir: 0 paciente foi monitorizado e recebeu acido acetisali- Cilico, morfinae oxigénio, sendo contatado hospital de apoio para transferéncia, Como nao havia previséo de vvaga para as préximas horas, decidiu-se pela tromblise com alteplase seguida de anticoagulagao com enoxapa- rina. A PA manteve-se em 100x60mmHg. A conduta a ser adotada, esse caso, 6a administracao de: 2) losartana oral 2) clopidogrel oral «) metoprollintravenosa 4) nitcoglceria intravenosa Devaeresaaee SS Frcmttetamee Beta FE Cisieccraee arsesander 2016 - INEP 41, Uma mulher de 38 anos deu entrada em uma unidade de emergéncia apresentando dispneia e dor toracica. 0 quadro teve inicio 5 dias antes com tosse seca, dor to- récica 8 direitae febre alta. No dia seguinte ao inicio do ‘quadro, procurou a assisténcia médica, tendo-Ihe sido prescrito tratamento com levofloxacino para pneumo- nia bacteriana comunitéria. A pacienterrelatou evolucSo com manutencao do quadrofebril e das demais queixas; posteriormente, passou a se sentir cansada, dispneica e comdor precordial tipo pleuritica. Como ndoviumelhora no quadro, procurou a Emergéncia onde se encontra no MEDCEL momento. No 1#atendimento na Emergéncia, a paciente rnegou tabagismo, etilismo e uso de drogas ilicitas. Sua histéria patol6gica pregressa revela apenas cistites de repeticéo com ailtimo episédio ha 2 meses, sempre tratadas com quinolona oral. Ao exame fisico, apresen- tou PA = 85x40mmbg, FC = 120bpm, FR = 28irpm, T 38,7°C é exame pulmonar compativel com condensacao lobar a direita. Foi iniciada oxigenoterapia sob mascara, e foi considerado 0 diagnéstico de sepse por meio dos critérios classicos (sindrome da resposta inflamatoria sistémica com infecco comprovada ou suspeita). Foram colhidas hemoculturas,o lactato sérico foi dosado, 0 es- quema antibiético foi modificado para cefalosporina de 3# geracdo + macrolideo, e foi iniciado resgate volémico {generoso. Os exames complementares realizados con- firmam a existéncia de disfuncao orgénica grave, com 3 disfuncdes no escore SOFA (Sequential Organ-Failure Assessment): grave injaria renal, com creatinina sérica 5,8mg/dL; hipercalemia acentuada, com K° sérico 7,2mEq/L; e acidose metabélica importante, com pH = 7,18 e bicarbonato sérico = 12mEq/L. Foram instituidas ‘medidas terapéuticas intensivas para o controle das dis- funcdes organicas, mas, na manha seguinte, logo apos 0 registro eletrocardiografico ilustrado a seguir (Figura), a paciente apresentou parada cardiorrespiratéria em atividade elétrica sem pulso, revertida com manobras do suporte basico de vida e administracao intermitente de adrenalina, bicarbonato de sédio e gluconato de cél cio. Apés a estabilizacao hemodindmica, fol indicada a instituigdo imediata de suporte dialitico. Considerando que o registro eletrocardiografico indica a causa da pa- rada cardiorrespiratoria da paciente, o que motivou a instituigdo de terapéutica dialitica? VAVAV AAAS 2) hipercalemia acentuada e refratéria ) acidose metabolica grave e refrataria ©) pericardite urémica com tamponamento d) sobrecarga volémica com congestao pulmonar = Flies Anta Ditersomatine soe Hace dielateprregnde 2016- INEP ‘12, Um beb@ de 4 meses é levado ao servigo de pronto atendimento com quadro clinico de diarreia iniciado no dia anterior. A mae refere que a crianca apresenta cerca de 8 evacuacdes diarias, liquidas, volumosas, sem san- ue ou muco. Ao exame fisico, encontra-se letargico, ‘com pulsos finos e tempo de enchimento capilarde 5 se- sgundos. Apés 2 expansdes com soro fisioligico, 20mL/ kg, o bebé apresenta melhora parcial do quadro clinico. O resultado da gasometria arterial evidencia pH = 7.3 MEDCEL (VR=7,357.45); pO, = 1Sommbig (VR = 83 a 108mmHg); pCO, = 21mmg (VR = 32a 48mmHg); HCO,” = 14mEq/L "1a 28MEq/L};e BE =-3,5 (VR =-3a+3},Ainterpre tacdo da gasometria e a conduta médica imediata sto: cidose metabélica e expansio volémica acidose metabélicae infusdo de bicarbonato de sédio alcalose respiratoriae intubacao orotraqueal 4) alcalose respiratéria e suplementacao de oxigénio F Ftetetainodsmano Dineen gus Easier 2016 - NEP 13. Um homem de 25 anos trazido ao pronto-socorro com rebaixamento do nivel de consciéncia ha 30 minu: tos. Um familiar relata que o paciente perdeu cerca de 10kg no dltimo més, apesar do aumento do apetite edo aumento da ingesta de liquidos. Ao exame, apresenta -se sonolento, desidratado, anictérico e afebril,com PA = 120x80mmHg, FC = 12obpm e FR = 37irpm. As auscul: tas cardiaca e pulmonar esto dentro da normalidade. O paciente refere leve dor abdominal & palpacao super- ficial, sem dor & descompressao brusca, e lapping nio Presente. A gasometria arterial, por sua ver, revelou pH =7 (VR =7,35 a 7,45}; bicarbonato sérico = mEq/L (VR = 22a 26mEq/L); eanion-gap - 17, Outros exames apre- sentaram 05 seguintes resultados: glicemia de jejum = 560mg/dL (VR = 70 a 9mg/dl); K: sérico = 2,3mEq/L (VR=3,5 a5,5mEq/I);e Na‘ sérico = 129mEq/L (VR = 132 146mEq/L). Com baseno quadro linico apresentado, 0 tratamento imediato indicado compreende: a) hidratagao, reposicao de potassio e administracao de insulina regular intravenosa, simultaneamente ») hidratacao e reposicao de potassio pela via intrave- rosa e administracao imediata de insulina NPH tam bbém pela via intravenosa hiidratacao e reposicao de potdssio pela via intrave: ‘nosa e administracao de insulina regular também por essa via ap6s a normalizacao do potassio sérico 4) hidratacao e reposi¢do de potéssio pela via intrave: ‘nosa e administragao imediata de insulina regular por ssa via e de insulina NPH por via subcuténea, simul- taneamente _ reanteainiconsnne FE Dieveroconetiris tere gues Estland 2016- INEP 14, Uma adolescente de 15 anos, diagnosticada com dia betes mellitus tipo 1ha 6 anos, éatendida em Ambulat6- rio de Atencao Secundaria com queixa de adinamia eso- rnoléncia excessiva, que vem comprometendo suas at Vidades escolares. Devido & palpac3o de tumoracéo na parte anterior do pescoco, surgidaha 2 meses, omédico solicitou ultrassonografia de tireoide, que evidenciou hipoecogenicidade e bcio heterogéneo com microné- ddulos dstribuidos pelo parénquima. Com base nessa si- taco, assinale a alternativa em que so apresentados 05 achados aboratoriais que confirmam o diagnéstico: CLINICA MEDICA. 15 a) TSH aumentado, com 14 diminuido e anticorpo anti peroxidase negativo 1) TSH aumentado, com T4 diminuido e anticorpo ant: peroxidase positivo {TSH diminuido, com diminuicao concomitante de T4 eT3, 1) TSH diminuido, com aumento concomitante de T4 e 13 [= Dieinioninidorrnie )tearrenaqerio 2016 - INP 415. 0 médico de um hospital tercidrio recebeu um ho- mem de 38 anos, pintor de paredes, transferido de um hospital do interior do estado devido a um quadro de fe- bre vespertina e dispneia aos médios esforcos, quadro que teve inicio ha 20 dias. Nos dltimos 5 dias, evoluiu para dispneia de repouso e passou a apresentar edema de membros inferiores, oligiria e dor no hipocéndrio direito. Antes do quadro atual, o paciente era hi nao apresentava comorbidades e nao fazia uso de me- dicamentos ou substancias ilicitas. Ao exame fisico, observam-se ctericia (+/4+)e palidez cuténea.A auscul- ta cardiaca revela sopro protossistélico em area mitral com irradiagao para a axila grau Ill da escala Levine, PA = 110x70mmHg e FC = 100bpm. A ausculta pulmonar revela estertores crepitantes bilaterais nas bases pul- ‘monares. Constataram-selinfonodos nao palpaveis nas cadeias inguinais e cervicais, baco palpavel, hepatome- Baliaa 4 dedos do rebordo costal direito, na linha hemi- clavicular, pulsos simétricos, regulares e presentes em todos os membros, cacifo positivo nos membros inferio- Fes, nas regides maleolares, e lesdo avermelhada e do- lorosa na regido palmar esquerda, com area de 2cm’. Os exames realizados no hospital de onde o paciente foi en- caminhado mostram os resultados a seguir ~ exame de sangue: hemoculturas positivas para enterococos; he- imacias = 4,5 milhdes/mm? (VR = 4,5 a 6,1 milhdes/mm’); hhemoglobina = g/dL (VR = 13 a 16,5g/dL); hematécrito 32% (VR = 36 a 54%); Volume Corpuscular Médio (VCM) += BOfL (VR = 80 a 9BfL); leucdcitos = 14.300/mm? (VR {600 a 11.000/mm’}; neutréfilos/segmentados = 77% {VR = 40 a 70%). Exame de urina simples revela urina hemataria (+/41); proteina C reativa = 2amg/dl; ureia = S8mg/dl (VR = 19 a 49mg/dL); creat ina = 2,5mg/dL (VR = 0,7 a1,2mg/dl;bilirrubina total = 2,5mg/dl. (VR = 0,3 a1,2mg/dL);bilirrubina indireta = 2,1mg/dl. (VR até img/dL; bilirrubina direta = 0,4mg/ dL (VRaté 0,35mg/dl).0 ecocardiograma transtoracico ‘evelou prolapso mitral regurgitante, ea radiografia do {6rax, infltrado bilateral nos épices pulmonares. Nesse ‘aso, aconduta indicada 2) solicitarultrassonografia de abdome superior e ini iar cloranfenicol com ajuste de dose para a fung3o renal b) solicitar provas sorolégicas de atividade reumatica e iniciar metilprednisolona por via intravenosa em pul soterapia 16 Sic QUESTOES COMENTADAS REVALIDA ©) solctar ecocardiograma transesofégico e iniciar am picilinae gentamicina com ajuste de doses para a fun (aorenal 4) solctar tomografia computadorizada de torax ein Ciar ceftriaxona e claritromicina com ajuste de doses para a fungao renal imo Oeerecon 2016 -INEP 16. Um homem de 45 anos procura a Unidade Basica de Saiide queixando-se de reducéo da libido, dificuldade de concentracio, perda de memoria e formigamento ‘nos bracos e maos. Relata também fadiga, cefaleia e constipagao crénicas e afirma fazer tratamento para hipertensao arterial sistémica e gota ha § anos. Infor- ma, ainda, que trabalha com reforma de baterias de automéveis ha mais de 30 anos na garagem de casa, com pouca ventilagao e espaco reduzido, e que nunca fez uso de equipamentos de protecao. Com base nas in- formacdes apresentadas, a hipotese diagndstica mais Provavel os exames complementares necessérios para confirma-lo sao: a) mercurismo, dosagem de merciirio sérico e hemogra: ma completo b) manganismo; dosagem de manganés sérico e hemo- ‘grama com contagem de plaquetas 9 saturnismo; dosagem de chumbo sérico e de acido delta aminolevulinico(ALA-U) na urina d) benzenismo, dosagem de meta-hemoglobina sérica e de dcido transmuconico (AttM-U) na urina =. Ore E™ Gecercomatcs ect ies 2016 - INEP +7, Uma mulher de 34 anos comparece aoambulatério de Clinica Médica de atencao tercisria, com vistas a escla recer quadro caracterizado por hepatoesplenomegalia, linfadenopatia e alteracées persistentes no hemogra- ma. De acordo com a ficha de referéncia, o quadro teve inicio ha 2 meses, com mal-estar, dor de garganta e fe- bre baixa, 0 exame fisico evidenciou linfadenomegalia cervical e hepatoesplenomegalia, e 0 hemograma reali zadona ocasido revelou linfocitose, além de anemia eve trombocitopenia. A hipétese diagnéstica foi de mono- nucleose infecciosa, eas pesquisas de anticorpos hete- réfilos contra o virus Epstein-Barr (EBV) e de anticorpos. anticapsideo viral de EBV foram negativas na ocasido do 4# atendimento e 2 semanas depois, Ao exame fisico, a paciente apresenta-se levemente hipocorada, com dis- cretas equimoses nos membros inferiores e superiores com linfonodos palpaveis em todas as cadelas cervicas, bbaco palpavel acerca de 4cm do rebordo costal esquer- doe figado palpvel a 2cm do rebordo costal direito, na linha hemiclavicular. 0«linfonodos cervicais sdo peque- nos, com cerca de 1cm de diametro, indolores e méveis. MEDCEL Novo hemograma mantém 0 padréo do resultado do ‘exame descrito, Nesse caso, a hip6tese diagnéstica © a conduta para a investigacao diagnéstica sao: a) leucemia linfobléstica aguda; aspirado e bidpsia de medula 6s5ea b) mononucleose infecciosa atipica; pesquisa de EBV NA por Polymerase Chain Reaction (PCR) €) linfoma nao Hodgkin do tipo folicular; dosagem sérica de desidrogenase lictica e biépsialinfonodal 4d) hepatite crénica por virus C; pesquisa de HCV RNA por PCR e bidpsia hepatica sage s Diietotonncdornate idee pnt, FE Dreerocnnacs Dine 2016 -INEP 418. Uma mulher de 32 anos fazia uma viagem de Gnibus quando subitamente comecou a proferir frases desco- nexas e, aos gritos, acusou outro passageiro de ter rou- bado seus pertences. 0 motorista do dnibus precisou interromper a viagem para tentar controlar a situacao. No decorrer da viagem, os passageiros perceberam que se tratava de um comportamento anormal, e a mulher foilevada para um hospital geral. Detectou-se, como an- tecedentes, que a paciente vinha com quadro de tosse improdutiva ha cerca de 3 meses, astenia e perda de cer- ca de 3kg nesse periodo. Foi realizada, entao, radiogra- fia de térax, que mostrou infiltrado bilateral em ambas as bases pulmonares. A paciente jé havia feito uso de 2 esquemas de antibioticos e realizado pesquisa BAAR, ‘que foi negativa, tendo-se optado por iniciar esquema de rifampicina + ha cerca de 30 dias. Apés avaliacao, o psiquiatra iniciou risperidona e clorpromazina, sem melhora do quadro neuropsiquistrico nas primeiras 48 horasde internacao. Ha‘ dia, apaciente apresentou convulsao tnico-clonica generalizada; hoje, no 3* dia de internacdo, a paciente se encontra afebril, desorientada no tempo e no espaco apresentando deliros e alucinacdes. As pupilas esto étricas e reagentes, a forca esta preservada, e nao hd rigidez nucal. Existem tilceras indolores na cavida- ovite nas articulagdes das mos, punhos joethos, ¢ notou-se eritema violéceo na regiéo malar bilateral e na base do nariz. A tomografia de crénio foi considerada normal. Os exames laboratorials revela- ram: hemoglobina = 8,5g/dL (VR = 12 a 15,8g/dL); hema Atbcrito = 26% (VR = 33 47,8%); leucécitos = 2.400/mm? (VR = 3.600 a 11.000/mm'}; bastonetes = 1% (VR = Oa 5%); segmentados = 84% (VR = 40 a 70%); eosindfilos = 2% (VR=0a7%):linfécitos = 8% (VR =20 50%); plaque- {a5 = 98.000/mm? (VR = 130.000 a 450.000/mm?};urela = 8Omg/dL (VR = 19 a 49mg/dL); creatinina = 1.7mg/ dL (VR « 0,53 a tmg/dL); sumsrio de urina (urinal) com hhematiria (+) ¢ proteiniria (+). De acordo com o qua dro descrito eas informacdes apresentadas, a hipotese diagnéstica mais provavel é: 4) encefalite herpética MEDCEL ) infecgdo pelo virus ziko ) lUpus eritematoso sistémico d) tuberculose do sistema nervoso central wont etaeere eto Cero (Cente nd FS Cineerecomencio 016 INEP 19. Uma mutihar de 48 anos chega ao centro de sade com hist6ria de dor e edema nas articulacdes inter- falangianas proximais do 3° e 4¥ dedos, metacarpo- falangianas, metatarsofalangianas e nos pulsos, de comprometimento simétrico, com cerca de 3 meses de evolucao e melhora parcial com uso de ibuprofe- no de forma irregular. A paciente relata rigidez ma- tinal, com duracdo de 1 hora e 30 minutos, e que vem ‘evoluindo ha cerca de 6 meses com fraqueza, mialgia, hiporexia, emagrecimento, bem como tosse seca € dispneia aos grandes esforcos. Nega febre e outros sintomas. Ao exame clinico, a paciente encontra-se hipocorada (+/4+), em bom estado geral, com linfo- nodos cervicais anteriores com cerca de tem livres, de consisténcia fibroeléstica, sem sinais flogisticos. Observam-se edema, dor, calor e limitacao de movi mento das articulades descritas; auséncia de defor- midades articulares; imitacao discreta de movimento das articulagdes descritas; dolorimento e crepitacoes nas articulacdes temporomandibulares; e crepitacbes finas discretas, holoinspiratérias, em ambos os hemi- torax, Nos demais aspectos do exame clinico nao se observam alteracées significativas. Com base no qua- dro clinico descrito, € correto afirmar que: a) a auséncia de deformidades, como desvio uinar do arpo, deformidade “em botoeira’, maos “em dorso de camelo” e dedos “em martelo’, torna improvavel 0 iagndstico de artrite reumatoide +) 0 comprometimento de varias articulacées pequenas ‘associado ao provavel envolvimento de articulacbes temporomandibulares inclu-se entre os critérios. diagndsticos de atrite reumatoide «) a presenca de fraqueza, mialgia,hiporexia e emagre cimento € 0 relato de tosse seca e dispneia iniciados antes do quadro articular s8o evidéncias contra a ar- trite reumatoide como etiologia dos sintomas articu- lares d) no controle da dor e do proceso inflamatorio articu: lar, os anti-inflamatérios nao hormonais, como o Ibu profeno, sao considerados drogas modificadoras do Curso clinico da doenga na artrite reumatoide etaccesa gus = Lteitninn nme Spans FE Dacerocanetiio Foe 2016- INEP 20, Um menino de 7 anos é atendido em ambulatério de Pediatria 1 semana ap6s alta hospitalar, com diagnésti- co de febre reumatica e insuficiéncia mitral moderada. ‘Qual é a profilaxia secundéria indicada nesse caso? cuinica MEDICA 17 2) penicina por via oral 1x/4, todos os dias, até 05 18 anos b) penictina por via anos 6) peniciina benzat dias, até 0525 anos 4) peniciina benzatina por via intramuscular 2 cada 21 dias, até 0s 40 anos, ou por toce a vida [Eber rc oral 1x/d, todos 0s dias, até 05 25 tina por via intramuscular a cada 21 =a 2016 INEP 21, Uma mulher de 29 anos procura a Unidade Bi Saiide (UBS), referindo que ha 2 meses tem percebido mudanca no padrao de uma mancha na pele, localizada na regio dorsal. Relata, ainda, que a mancha vem apre: sentando prurido e sangramento eventual. A paciente mostra-se preocupada devido ao fato de sua mae ter apresentado melanoma aos 45 anos na regiao dorsal, tendo sido submetida & ressec¢ao desse melanoma com ampla margem de seguranca e esvaziamento axilar. AO exame fisico, observa-se na paciente a lesdo mostrada rnaimagem a seguir: Considerando o quadro clinico apresentado, o médico da UBS dever: a) realizara excisao da lesao sob anestesia local em regi- me ambulatorial, na UBS, e encaminhar o tecido para exame histopatol6gico b) tranquilizar a paciente, explicando que a lesdo apre- senta evidéncias de benignidade e que nao existe maior risco para melanoma, apesar do fator familiar ) encaminhar a paciente a centro especializado, para bidpsia excisional e posterior complementacao cirdr- gica, de acordo com o resultado do exame histopato- Nogico 4) reavaliara paciente em 6 meses, para observar a evo- lugdo da lesao pigmentada sob dermatoscopiae, caso. do apresente alteracdes, acompanhar a paciente anualmente Dretainrea quent ee = Cltnteidbedaepasepnde erecta 2016- INEP 22. Uma mulher de 28 anos procura a Unidade Bésica de Saiide por cefaleia temporoparietal esquerda, pulsatil, de moderada intensidade (escala de dor 5/10), com ini- sess me ret ty U iQ) ia am 1B sic QUESTOES COMENTADAS REVALIDA cio ha 8 horas, associada a néuseas e fotofobia. A pa- ciente refere apresentar episédios semelhantes ha cer- cade anos eressalta que, hi 1 ano, as dores piorarame 05 episédios se tornaram mais frequentes, cerca de 1x/ sem, relacionados asituacbes estressantes no emprego. Apaciente faz uso de dipirona e paracetamol, sem alivio completo das dores, e nega uso de outras medicacdes. ‘Ao exame fisico, apresenta-se sem alteracoes. Nessa si- tuacao, qual é 0 medicamento usado na profilaxia para essa paciente? a) ergotamina ») fluoxetina ©) naratriptana @) topiramato eo donsindemante Cteicoemenirs Divemremnquenio = trot eteddedeprceeter 2016 -INEP 23, Uma menina de 10 anos é atendida na Unidade Ba: sica de Saiide com queixa de dor de cabeca recorrente hha 6 meses. Refere que a dor é de moderada intensida- de, na regio frontal, intermitente, com duracao apro- ximada de 2 horas, de caréter pulsatile acompanhada de néuseas e fotofobia. Relata, ainda, que os episédios sao desencadeados por atividade fisica, jejum prolonga- do ou privacao de sono. O exame fisico é normal. Diante dese quadro, quais sd0 0 diagnéstico e o tratamento inicial recomendado? a) cefaleia tensional: ibuprofeno ) cefaleia tensional ergotamina ) migranea sem aura; ibuprofeno d) migeanea sem aura; ergotamina wie )iaereaguete cece (Cemeiata et Girawecsaenure 2016--INEP. 24, Um homem de 36 anos, alcoolista crénico, a0 ser atendido em um hospital foi submetido a laparotomia exploradora, em razao de dlcera géstrica pré-pilorica perfurada. Realizaram-se bidpsias das bordas da cera, rafia da lesao e limpeza da cavidade, e foram iniciadas antibjoticoterapia com ciprofloxacino e metronidazol ¢ reposicdo hidroeletroltica adequada. No 1 dia pés- -operatério, evoluiu com taquicardia (FC = 123bpm) as- sociada a agitacao psicomotora, confusio mental, tre- mores de extremidades e dor abdominal leve a palpacio profunda. Nesse caso, a hipdtese diagnéstica mais pro- vvavel ea conduta indicada 580: a) deiscéncia de gastrorrafia; realizar laparotomia ex: ploradora imediata com antrectomia e vagotomia se letiva ») sindrome de abstinéncla alcoblica; administrar ben- zodiazepinicos,indicar reposi¢ao de tiamina e pactuar como paciente - e familiares, caso ele esteja de acor- do - 05 cuidados para desintoxicacao MEDCEL ©) sepse abdominal; ampliar 0 espectro da antibiotico terapia e, caso nao haja melhora em 24 horas, indicar nova laparatomia exploradora para limpeza e drena: gem da cavidade abdominal d) pancreatite aguda alcoblica; indicar hidratagao vigo r0sa, jejum oral e exames laboratoriais e tomografia, computadorizada para avaliar a necessidade de nova intervencao cirdrgica e prognéstico se Citenotiiniodoste — L]tataerenguto * Daarcematcs tec itp 2016 INEP 25, Um homem de 21 anos fol atendido na Emergéncia referindo ver insetos subindo em suas pernas. Relata que os sintomas comecaram ha cerca de 2 horas, quan- do participava de uma festa, e que nunca havia tidotais sintomas, Informou ter usado cocaina e LSD durante @ festa e que fazia uso eventual dessas substancias. Na admissio, mostrou-se muito ansioso, agitado, taquila- lico,hipovigle hipotenaz. Foitratado com antipsicético intramuscular (1 ampola), com remisséo dos sintomas fem algumas horas, ¢ ndo apresentou sinais e sintomas de tolerancia ou abstinéncia. Oatendimento ocorreu em hospital localizado em cidade-polo de uma macrorre- ldo de saide, sendo referéncia para a internacio dos municipios ao redor. 0 paciente é residente em um mu- nicipio menor e que nao dispde de dispositivos especi zados em saiide mental (Centro de Atencao Psicossocial ‘ou ambulatérios). Considerando a situacdo descrita, 0 plano terapéutico pés-alta apropriado a esse pacienteé: a) prescrever medicacao antipsicdtica e agendar 0 re- torno do paciente ao hospital em 30 dias para consul- ta com um especialista, a fim de avaliar apersisténcia de sintomas psicéticos +) encaminhar o paciente a Unidade Basica de Satide do seu municipio, indicando acompanhamento quanto 0s riscos, abordagem mativacional e apoio da equipe do Niicleo de Apoio & Satide da Familia ) encaminhar o paciente para atendimento no Centro de Atencdo Psicossocial - Alcool e Drogas do munict pio-sede da macrorregiao, indicando sua introducao ‘em um grupo terapeutico, e prescrever terapéutica antipsicética 4) prescrever medicacao antipsictica de depésito, em razao dos indicios de esquizofrenia, informar familia do paciente os riscos atribuidos ao uso de drogas e encaminhar para acompanhamento na Unidade Basi- ca de Satide do seu municipio ss, [rete doninodon ES Giteeocnetrie ae Berea 2or6-NeP 26. Uma mulher de 30 anos comparece a consulta de rotina em Unidade Basica de Saiide e refere que, ha 30 dias, vem se sentindo desanimada, sem energia, com hi- porexia, dificuldade de concentracao e perda de prazer MEDCEL 420 realizar atividades antes consideradas prazerosas. Relata, também, episédios de mal-estar sibito e uma “bola na garganta’, com dificuldade de engolir, quando muito ansiosa, Diz trabalhar e cumprir com suas obri gacdes com dificuldade e nega antecedentes clinicos e psiquiatricos, bem como o uso de medicacdes, alcool, ta- haco e outras drogas. Diante desses sintomas, assinale a alternativa em que s8o apresentadas a principal hipéte- se diagnéstica ea conduta adequada a0 caso: jorna de panico: orientar atividade fisica e ofe- recer psicoterapia ) transtorno depressivoleve; orientar atividade fisica e oferecer psicoterapia transtorno somatoforme; encaminhar ao gastroente: rologista para esclarecimento de disfagia 6) transtorno de ansiedade generalizada;_ prescrever benzodiazepinicos e oferecer psicoterapia (Dance aento (asses pee 2016 -INEP 27,Uma mulher de 35 anos é admi razao de uma situacao de estresse. Desde o divarcio, ha 2 anos, mora com os pais, os quais referem que a pacien- te tem estado inquieta ha alguns meses, apresentando itritabilidade continua e “crises nervosas” com muitos tremores e irritacao, situagdes que vém se agravando. lana Emergénciaem A paciente admite sua irritabilidade, mas, por sua vez, refere que os pais a tratam “como crianca” e que a ins téncia em leva-la a0 médico é um dos motivos de suairri- tagao. Ao exame, a paciente apresenta agitacéo mental sem perda da autocritica, tremores finos nos membros superiores, reflexos patelares e biciptais exacerbados, comaumento de drea reflexogena ilateralmente. A pal- pacao da tireoide nao revela bécio ou nodulacao. Nesse aso, deve ser solictada 2) avaliagao psiquiatrica para descartar psicose reativa breve 1b) dosagem de Té live e de TSH, para descartarhipert: reoidismo ) avaliagao psicologica, para descartar transtorno de ansiedade com crises de panico 4) dosagem de catecolaminas plasmaticas, metanefri nas ecido vanil mandélico urinarios, para descartar feocromocitora Dissreagaeate sm [Jieiotoinodorne Dtscecedeleéparrepntc > Deterocmentiie 2016- NEP 28, Durante consulta clinica na Unidade Basica de Saude, uma mulher de 86 anos esta sendo acompanhada pela fi- tha, que externa preocupacéo com 0 risco da ocorréni de acidentes domésticos que envolvam a sua genitora A filha informa que a me vem apresentando deci progressivo de varias de suas funcdes cognitivas, tendo tecebido o diagndstico, ha cerca de 1 ano, de doenca de ‘Alzheimer. Ultimamente,relata a filha, ame vem esque- cuinica MEDICA 19 cendo 0 fogio aceso, deixando o gs do banheiro ligado fe cometendo outros esquecimentos. Menciona, ainda, 0 problema de quedas frequentes, tendo sido a paciente Classificada como “idosa frégil”, portadora de significati- vvasarcopenia. A filha acrescenta que a familia esta preo- cupada, buscando auxilio no sentido de obter orientagdes ‘quanto as medidas que dever ser tomadas para a pre- vendo deacidentes domésticos ede protecao a paciente. Dentre as intervencées voltadas ao controle de fatores cextrinsecos relacionado ocorréncia de quedas dessa pa- ciente idosa, a recomendacao mais efetiva é: a) utilizar calcados abertos com solado de couro, pois diminuer o atrito ao caminhar e a chance de tropecos b) limitar praticas corpbreas e atividades fisicas rotinei ras, posto que a fadiga induzida predispbe ao risco de quedas ) evitar luzes acesas durante a madrugada, 0 que tor nao sono mais instavel, facilitando o despertar nesse periodo 4) evitar a colocacao de tapetes soltos, especialmente 05 de tecido, pois nao permitem firmeza do idoso ao caminhar =o Sl Een cae parameter 2015- INEP 29. Uma menina de 7 anos é trazida pela mae & Unidade Basica de Satide com queixa de prurido na regiao geni tal ha 2 semanas que se mostra mais intenso & noite. A mie relata que uma menina da mesma idade, que mora na casa ao lado, tem apresentado sintomas semelhan- tes. Ao exame, detectou-se auséncia de sangramento ou corrimento e que a membrana himenal esta integra. Nota-se apenas a presenca de eritema na regiao vul- var e perianal. Quais séo, respectivamente, a hipdtese diagnéstica ea conduta a ser adequada nesse caso? a) enterobiose; receitar mebendazol oral b) herpes genital: investigar violncia sexual ©) candidiase vulvovaginal receitar antifingico t6pico 6) vulvovaginite bacteriana inespecifica; orientar higiene Te Oreocininsnsnms Oran = Chee eto ese Enclose paraegnder 2015 -INEP 30. Um menino de 6 anos é levado ao pronto-socorroem razdo de uma picada de aranha na face dorsal da mao esquerda, corridaha cerca de 24 horas. 0s paisrelatam ue, inicialmente, a crianca se queixou de dor local, que ‘melhorou com analgesia oral, Por essa razao, a familia ‘no havia buscado atendimento. Hoje pela manha, no entanto, 0s pais observaram surgimento de bolha com piora da dor. A crianca descreve que “é como se quei- masse”. A aranha no foi coletada, mas a mae descreve que ela era pequena e “amarronzada’. Ao exame fisico, além da lesio descrita, observa-se palidez e Tax = 39° Qual aracnideo esta associado ao quadro descrito equal seria uma conduta adequada? 20 Sic QUESTOES COMENTADAS REVALIDA idamento imediato, pois a lesdo pode evoluir para necrose b) Phoneutria; tratamento topico da lesao, sendo dis Pensavel a soroterapia ©) Phoneutria; soroterapia devido a manifestacoes sis: témicas, como febre 4d) Loxosceles; exames laboratoriais para avaliagao de hemélise intravascular Se A tetotonins civeeeree Clteent tan pany 2015 INEP 31. Emma Unidade de Saide da Familia, um adolescente de 16 anos procura atendimento. Ele conta que ha 3 dias esta com febre de 37,9°Ce dores no corpo, especialmente fa regido abdominal. Hoje ficou assustado, pois teve im- portante sangramento gengival. 0 exame fisico, no mo- mento, est normal, e o teste do laco énegativo. Qual de- veria sera conduta adotada com relacao a esse paciente? a) orientar repouso domiciiar e hidratac8o oral, pois ainda nao existe sinal de alarme b) solicitar hemograma, pois o quadro de leucacitose in dicaré a gravidade da doenca na fase aguda ) solicitar internacao hospitalar, pois a fragilidade ca pilar associada & dor abdominal indica gravidade da doenca d) solictar sorologia para dengue e aguardar o resulta- do para institu o tratamento, orientando repouso e hidratagao oral em casa Clive ge ce Dtentininstaan Ctacaratete pater Decerecone 2015 -INEP 32. Uma mulher de 45 anos, portadora do virus da hepa- tite C, gendtipo 1b, compareceu a consulta para mostrar resultados de exames e definir 2 continuidade do tra- ‘tamento. Ela apresenta quadro de cirrose compensada (escore de Child-Pugh = 6 pontos) e critérios de fibrose hepatica extensa, sem tratamento especifico prévio. Na avaliagdo pré-tratamento, apresentava carga viral de 2.000.000 de copias/mL. Foi prescrita terapia tripla para o virus C(interferona peguilada, ribavirinae tela- previr). A paciente esta em uso da medicacéo ha 12 se- manas, ea carga viral na semana 12 fol de 500 cépias/ mL, Além disso, no apresenta outras infeccdes. Com base nas Diretrizes Terapéuticas para Hepatite C do Ministério da Sade de 2013, concluse que nao houve resposta ao telaprevir. Em vista disso, qual €o esquema terapéutico recomendado para essa paciente? 4) substituir todo 0 esquema e repetir o exame da carga viral em 4 semanas ) substituir todo o esquema mantendo as novas medi ‘cagbes até completar 48 semanas de tratamento «) interromper todo o tratamento devido a falha de res- posta a0 telaprevir e realizar o acompanhamentoc| nico da paciente MEDCEL 6) mantero tratamento com interferona peguilada eri bavirina e repetir 0 exame da carga viral na semana 24 do tratamento _ Dierotiniodoninsie tere Caceres Dhtctieliatpara renter 2015 - NEP 33, Um homem de 35 anos procurou 0 Servigo de Emer- géncia por apresentar febre e dores musculares ha 3 dias. As dores se concentram, principalmente, nos mem- bros inferiores. Ele relatou que, ha cerca de 24 horas, ‘vem observando escurecimento na urina, sem reducao do volume urinario, e que apresentou 2 episédios de hemoptise nesse periodo. Negou doencas crOnicas € informou que nao faz uso de medicacéo. 0 exame cli- nico revelou paciente em regular estado geral, Ictéri- 0 (+0/4+) e hipocorado (++/4s), com FC = 90bpm, PA 130xBOmmbg, FR = 36irpm e Tax = 39,2°C. A ausculta pulmonar permitiu detectar murmario vesicular audivel com crepitacées difusas, o abdome mostrava-se doloro- 0 & palpacao no mesogéstrio e hipocondrio esquerdo, @ 05 exames laboratoriais evidenciaram: Ht = 28% (VR = 35 a 45%); Hb = 10g/dL (VR = 11,5 a 15g/dL); leucdci- tos = 15.200/mm? (S = 82%; B = 8%; L = 9%; M = 1%) (VR = 4,000 a 11.000mm’); plaquetas = 98.000/mm (VI 400.000 a 400.000mm’); ureia = 190mg/dL (VR = 10a 2omg/dL; creatinina = 8,9mg/dl (VR = 1,5mg/dL); Ni 2,5mEq/L (VR = 136 a 145mEq/L); K = 2,5mEq/L (VR = 3,5aSmEq/L); PK = 1.250U1/L (VR = 60 a 400UI/L) bilirrubina total = 8,2mg/dL (VR = 0,3 a tmg/dL); bilirubina diret 64mg/dL (VR = 0,1 0,3mg/dL); AST = 120U1/L (VR =10 a37U/L);ALT = 130UI/L (VR = 11a 45U/L).A radiografia de torax, realizada na admissdo, esté lustrada a seguir: De acordo com o quadra descrito easinformagdes apre- sentadas, assinale a alternativa que apresenta, respec- tivamente, a hipétese diagnéstica ea conduta a ser es- tabelecida a partir desse moment: 2) leptospirose; reposicdo de potéssio e dialse perito- neal precoce b) pneumocistose; hidratacao vigorosa e sulfametoxa- zoltrimetoprima MEDCEL ) febre tifoide; hidratacao vigorosa, aminopenicilina e fuoroquinolonas d) colangite esclerosante primaria; colangiografia en: doscépica retrograda Irdoisndnmte FI =o Ecihlneperepnde 2015-INEP. 34. Um homem de 25 anos comparece & Unidade Basica de Saide quelxando-se de feridas na genitalia, que apa- recemha 7 dias, 3 semanas apés uma relacao sexual des- protegida, Ao exame, apresenta lesdo na glande, com 0.6mm de didmetro, ena borda escrotal, om 0,4mm de didmetro, ambas com bordas e bases endurecidas, fun- do liso e brilhante, pouca secrecéo serosa e pouco do- lorosa, observando-se ainda adenomegalias inguinais bilaterais mévels,indolores endo supurativas.O pacien- te refere ser portador do virus HIV diagnosticado ha 1 ano. Foirealizado teste répido para sifiis, com resultado positive, Considerando o exposto, que procedimentos 10 médico assistente deveria adotar, respectivamente, para o exame do liquor eo tratamento do paciente? 2) VORL: se negativo, inicar peniciina cristalina por 7 dias 1b) VORL; se positivo, inciar peniciina cristalina por 14 dias ) FTAABS; se positivo, fazer peniclina benzatina em ose unica 4) teste rapido para sifls; se postivo, fazer penicilina benzatina em dose tinica = Esa Gescc espn 2015 INEP. 35. Uma mulher de 29 anos, solteira, nulipara, chega & Unidade Basica de Saiide queixando-se de que hi 2 ou 3 dias vem sentindo mal-estar geral, sensacao de febre ardor ao urinar. Ontem 8 noite, notou “feridas na va~ gina’. 0 exame da vulva demonstrou lesées ulcerosas bilaterais dolorosas, de pequenas dimensées. Diante desse quadro, quais sao, respectivamente, a hipotese diagnéstica mais provavel eo tratamento indicado? 3) cancroide; azitromicina 1g VO. em dose dnica b) linfogranuloma inguinal doxicilina 100mg, 2x/¢, por 14 dias herpes genital, aciclovir 400mg VO, 3x/4, por 7 a 10 dias d)siflis; peniiina benzatina 2.400,000UI IM, a cada? dias, por 3 semanas Dpretneresegeto Se. Dtetsdonsintoasante (cnet parapet 2015 - INEP. 36. Um adolescente de 12 anos é levado a Emergéncia para avaliacdo clinica. Apresenta quadro de febre, ce- faleia e vomitos com 12 horas de evolucao. A mae nega ccuinica MEDICA 21 antecedentes patolégicos relevantes. Ao exame fisico, encontra-se em bom estado geral, com fotofobia, estan do hipocorado (1+/4+), desidratado (1+/4+), anictérico e aciandtico. Aparelho respiratorio, ausculta cardiaca e ‘exame abdominal nao evidenciam anormalidades, Tam bém nao ha sinais focais, as pupilas sao Isocricas e fo- torreativas o sinal de Brudzinski é positivo, ¢ 0 exame de liquor evidencia glicose = 4omg/dL (VR = 40a 70mg/ 4L);-.000 células/mm, 80% de neutrofilos (VR = 0 aS células/mm’);e proteinas = 150mg/dL. (VR = 8 a 32mg/ 41), Tendo em vista o quadro descrito, o diagnéstico mais provavel eo respectivo tratamento séo: a) meningitefangica e anfotericina B b) meningite bacteriana e ceftrioxona ) meningite viral e medicacao sintomstica 4) meningite tuberculosa e esquema triplice = Diteinionisintomrne C)iateenaantio FE Diterronesice (Decent ienndepearznte 2015- INEP 37, Uma mulher de 75 anos procurou atendimento em ‘uma Unidade Basica de Saide por apresentar, ha 3 dias, ‘quadro de febre baixa, tosse com escarro purulento € leve dispneia. E fumante ha cerca de 35 anos (cerca de 25 cigarros/a), possul diagnéstico prévio de Doenca Pul- monar Obstrutiva Crénica (DPOC) e, ha 10 dias, aproxi madamente, iniciou quadro com coriza disria, tosse seca ‘Ao exame fisico, observam-se mucosas desco- radas (+/4), paciente hidratada, PA = 120x70mmHg, FC = 120bpm, FR = 32irpm e Tax = 38°C. A ausculta pulmo- nar permitiu constatar frémito toracovocal aumentado e estertores crepitantes no terco inferior do hemitérax esquerdo. A radiografia de torax evidenciou conden- sacio no lobo inferior esquerdo sem derrame pleural. Considerando 0 quadro apresentado, quais sao, respec- tivamente, o principal agente infeccioso no quadro clin co descrito e a conduta apropriada a ser tomada nesse ‘momento para a paciente: a) Streptococcus pneumoniae; encaminhamento para internac3o hospitalar e inicio de antibioticoterapia venosa ») Stophylococcus aureus; prescricao de antibioticotera- pia empirica e acompanhiamento ambulatorial ) Moraxella catarrhalis; encaminhamento 3 Emergéncia para macronebulizacao com O, e tratamento ambula- torial 4) Pneumocystis jiroveci, encaminhamento para inter- ‘ago hospitalar e realizacao de hemoculturas antes do inicio da antibioticoterapia Deere gues eee Ctentotamisiodnante toca tudatepaceener FE Ciscoe 2015- INEP 38. Um homem de 42 anos, morador de rua, usuario de crack e de drogas ilicitas injetaveis, comparece 3 Unidade de Saude da Familia apresentando quadro

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