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MANAUS
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MANAUS
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BANCA EXAMINADORA
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Prof. Arthur Brito (orientador)
Msc cálculo estrutural
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AGRADECIMENTOS
A Deus, pela saúde e disposição para chegar ao fim de mais uma etapa;
Aos meus pais, pelo estímulo constante, presença amiga, compreensão, carinho e
apoio;
A minha família e irmãos, por tornarem minha vida cada dia mais alegre;
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RESUMO
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 3.13 - Duas condições de vinculação para a torre sistema de cabos central ...29
Figura 3.14 - Duas condições de vinculação para torres com dois mastros................29
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Figura 4.4 - Espaçamento de 5 m dos estais na torre da ponte em semi- harpa. ........33
Figura 4.14 - Perspectiva, dos momentos fletores longitudinais na torre direita dos
modelos 1 e modelo 2 modificado...............................................................................40
Figura 4.15 - Esforço normal no tabuleiro, devido à carga permanente e variável para
os modelos 1 e modelo 2 modificado.........................................................................41
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
1.HISTÓRICO ........................................................................................................... 11
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INTRODUÇÃO
1. HISTÓRICO
1.1 Primeiras Concepções de Pontes Estaiadas no Mundo
O conceito principal de pontes estaiadas ou pontes pênsis, é uma viga
suspensa por cabos que ficam presos a mastros. Desde o início da história do homem
no mundo, se construía pontes de tronco de árvore para atravessar obstáculos, em
busca de alimentos. Os índios americanos já conheciam a técnica de construir pontes
sustentadas por cabos. E os egípcios usavam projetos de embarcações, onde figuram
a ideia de velas sustentadas por cabos preso aos mastros.
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Figura 1:1 Embarcação egípcia construída com estais sustentando vigas. Fonte: Troitsky, 1977.
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A Ponte João Alves Filho em Aracaju, que liga a barra dos coqueiros a capital,
começou a ser construída em 2004 e terminada em 2006. Umas das pontes com a
tecnologia mais avançada do mundo em função do projeto do seu tabuleiro curvo, é a
Ponte Octavio Frias de Oliveira, localizada em São Paulo, construída em 2008. Existe
uma ponte estaiadas construída no Rio Negro no estado do Amazonas, ela conecta
Manaus a três municípios da região metropolitana, inaugurada em outubro de 2011,
com 11 km de extensão total. É a maior ponte estaiadas em águas fluviais o Brasil.
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A figura abaixo extraída de (WALTHER et al, 1985, apud CLAUDIO, 2010, p.11)
ajudam a esclarecer como as propriedades de cada elemento alteram o
caminhamento das cargas e modifica comportamento global da estrutura. (CLAUDIO,
2010, p. 11).
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3.1.4 Sistema de Cabos Assimétricos
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Suspensão central tem uma grande vantagem estética, os cabos não ficam
superposto, agora em relação a questão estrutural deixa muito a desejar porque o
tabuleiro está sujeito a grande momento torciona se for comparado a configuração de
planos lateral de cabos. Se projetar a ponte com os estais muito proximo um do outro,
e um tabuleiro de elevada rigidez sua capacidade de flexão horizontal não vai ser
muito explorada. Em relação a deformabilidade do sistema de suspensão, pilares
rígidos é um fator determinante sobre a ação das cargas atuantes.
A estrutura com um plano único deixa a ponte muito elegante por isso esse
sistema de concepção é muito adotado pelos projetistas.
A suspensão central deve ser bastante estudada, quando for detalhada para
assegurar a integridade física da estrutura.
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A grande maioria das pontes estaiadas são projetadas com planos laterais
tendo as opções dos cabos estaiadas verticais ou inclinados, na escolha do mastro
em forma de A.
Uma conexão rígida dos pilões e dos tabuleiros é garantida por estais bem
retilíneo e tracionados.
O sistema de suspensão verticalmente é o mais adequado na definição do
gabarito do tabuleiro, pois sua largura depende da distância entre as colunas do pilão.
Uma viga superior de travamento é necessária para equilibrar a flexão transversal da
torre. mastros com suspensão vertical é muito simples e ecomicamente mais viável.
Na opção da escolha de uma torre em forma de A, a suspensão utilizada e a
inclinada, com isso cria-se problema de gabarito na dimensão transversal.
Os tabuleiros com sistema de suspensão lateral têm seu momento de flexão
transversal máxima no centro do vão, e momento de tração máxima na extremidade
do vão.
No sistema de suspensão lateral para tabuleiro de concreto, existe problema
no detalhamento de construção, o ancoramento dos cabos na extremidade transversal
do vão pode entrar em conflito com a protensão transversal.
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O tabuleiro tem uma função primordial nas pontes, pois é ele que recebe as
forças causada pelo peso da cargas vertical; comparando um tabuleiro de uma ponte
comum com uma ponte estaiadas, na ponte comum o tabuleiro apoiados nos apoios
fixo sofre grande flexão longitudinal, já o tabuleiro apoiados nos apoios elásticos que
são os estais com pouco espaçamento, as cargas são divididas, com isso a flexão
longitudinal do tramo é menor e a necessidade de rigidez do tabuleiro é menor
economizando material de construção. Os tabuleiros desempenham outras funções
como recebe a tensão de compressão dos cabos. Os tabuleiros são divididos em
metálicos, de concreto e misto (concreto e metal).
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Figura 3.10: Configurações para as torres, em pórticos, em A e em diamante. Fonte: Walther, 1985.
A torre com dois mastros são conhecidas por torre em pórtico com dois mastro
na vertical com o travamento da parte superior por uma viga na horizontal que garante
grande rigidez a flexão horizontal e transversal da estrutura. Esse tipo de torre são
usadas em grande escala em função da sua baixa comprexidade de construção. Elas
são construidas algumas vezes engastadas no tabuleiro desviculada do pilar de
sustentação como também são construidas desvinculadas do tabuleiro e engastada
no pilar. Existe também outros dois tipos de torres utilizados nas obras de pontes
estaiadas dependendo do porte da construção que são as torres e forma de “A” e as
torres em forma de “diamante”, de grande complexidade de construção, pois elas
sofrem flexão transversal na instalação dos cabos estaiadas no momento da
construção através de balanço sucessivos. As torres em forma de A e em diamante
são boas opções no caso da escolha de tabuleiro com seção transversal muito largo
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Figura 3.11: Ponte Pasco Kennewick. Fonte: Godden Structural Engineering Slide Index.
As torres com mastro único é uma boa opção para ser aplicado em ponte de
pequeno e médio vão. De acordo com a escolha do tipo de sistema de cabos longitudinal
utilizados, essa opção pode ser aplicada em pontes de grandes vãos. No caso da
utilização de seções transversais de grande dimensão é ideal a utilização de torres em Y
invertido, para evitar o aumento a largura do tabuleiro em função da passagem do mastro
pela seção, aumentando a estabilidade transversal. Devido a fatores econômico, sociais,
estéticos e técnicos, esta solução e limitada. Uma boa alternativa é a utilização de dois
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planos de cabos em um mastro único, que ganha estabilidade transversal pelos cabos
de ancoragem, mantendo assim uma baixa rigidez transversal da torre.
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Figura 3.13: Duas condições de vinculação possíveis para a torre sistema de cabos central.
Fonte: Gimsing, 1983.
Figura 3.14: Duas condições de vinculação possíveis para torres com dois mastros.
Fonte: Gimsing, 1983
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vão central para altura da torre. O tabuleiro utilizado de duas vigas longitudinais unidas
pela laje, que é uma alternativa ideal para torres em pórtico. O desempenho dos dois
modelos estruturais foram comparados entre si e analisados na questão elástica
linear. foram analisados os seguinte comportamento estrutural: momento fletor no
tabuleiro e na torre, momento torsor no tabuleiro, esforço normal no tabuleiro,
deslocamento da torre e do tabuleiro, esforços normais nos estais.
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Figura 4.4: Espaçamento de 5 m dos estais na torre da ponte em semi- harpa. Fonte: própria.
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exceção dos estais proximo a torre que apresentaram uma elevada tensão. Com a
modificação do modelo 2 em harpa retirando os dois estais proximo a torre, a tensão
desses cabos foi distribuída para outros estais, principalmente para os dois primeiros
cabos próximos ao apoio.
O deslocamento do tabuleiro no modelo 2 em harpa e maior para configuração
de distribuição de cargas para o vão central, causando tensão máxima nos estais
extremos; já o deslocamento do tabuleiro do modelo 1 é maior para configuração de
cargas assimétricas. Isto acontece porque o estais próximos a torre são bastante
rígidos e curtos e poucos inclinados em relação ao tabuleiro, restringindo o
deslocamento horizontal do mesmo.
Figura 4.7: Deformada para o modelo 1 semi-harpa, submetido ao carregamento 14 da Figura 4.6.
deslocamentos 0,30 (m) dos topos das torres e 0,80 (m) extremidades do tabuleiro.
Fonte: Paola Torneri, 2002.
Figura 4.8: Deslocamentos para o modelo 2 em harpa, submetido ao carregamento 14 da Figura 4.6.
deslocamentos 0,12 (m) dos topos das torres e 0,30 (m) das extremidades do tabuleiro.
Fonte: Paola Torneri, 2002.
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Figura 4.9: Deformada para o modelo 2 em harpa, submetido ao carregamento 5 da Figura 4.6.
deslocamentos 0,30 (m) dos topos das torres e 0,01 (m) das extremidades do tabuleiro.
Fonte: Paola Torneri, 2002.
As tensões nos estais próximo a torre no modelo 2 em harpa são alteradas devido
a fato que eles são fixados a altura menores na torre, com isso os deslocamentos
horizontais do tabuleiro são menores, em consequência os cabos ficam rígidos. O
tabuleiro praticamente se apoia nos cabos de um lado do mastro e alivia seus cabos
oposto acrescentando uma grande tensão aos cabos.
A questão da tensão mínima dos estais, tem o mesmo raciocínio das máximas
tensão, onde aumentando a tensão dos cabos de um lado da torre diminui seu simétrico
do outro lado. Sendo assim os cabos que sofrem maior tensão máxima no carregamento,
tenderá a sofrer menor tensão mínima no descagamento. No caso do modelo 1 em semi-
harpa a tensão mínima é menor nos dois cabos próximos aos apoios, e modelo 2 em
harpa não modificado, a tensão mínima menor está localizada nos dois cabos próximos a
torre; já no modelo 2 modificado a tensão mínima menor é distribuído para o cabo de
ancoragem.
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Figura 4.10: Deformadas dos Modelos 1 e modelo 2 modificado, para atuação de sobrecarga de multidão apenas,
nas posições que causam máxima flecha no vão central. Fonte: Paola Torneri, 2002.
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Figura 4.11: Deformadas dos modelos 1 e modelo 2 modificado, para atuação de sobrecarga de
multidão. (Vermelho modelo 1- verde modelo 2). Fonte: Paola Torneri, 2002.
Figura 4.12: Momentos fletores para os modelos 1 e 2 modificado. (Vermelho modelo 1- verde modelo 2).
Fonte: Paula Torneri, 2002.
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Figura 4.13: Deformada de momentos fletores transversais para as torres dos Modelos 1 e modelo 2
modificado (kN.m). Vermelho modelo 1 – verde modelo 2 modificado. Fonte: Paola Torneri, 2002.
Figura 4.14: Perspectiva, dos momentos fletores longitudinais na torre direita dos modelos 1 e modelo
2 modificado. Fonte: Paola Torneri, 2002.
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Figura 4.15: Esforço normal no tabuleiro, devido à carga permanente e variável para os modelos 1 e
modelo 2 modificado. Vermelho modelo 1 – verde modelo 2. Fonte: Paola Torneri, 2002.
Figura 5.1: Vista da ponte sobre imagem real. Fonte: Camargo Correia, 2010.
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Figura 5.3: torre em forma de "A", vista transversal. Fonte: Camargo Correia, 2010.
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Figura 5.5: Vista longitudinal - sistema de cabos em semi-harpa. Fonte: Camargo Correia, 2010.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo foi possível perceber como é grande a importância do estudo deste
tema, pois trata do modelo de ponte que são construídas em grande escala nos dias
atuais. Como exposto neste documento de pesquisa, a adoção de construção deste
tipo de obras de arte em nosso país é bastante recente, por tanto, existe poucos
estudos e desenvolvimento de pesquisa, fazendo com quer exista poucos
especialistas nesta área em condições de gerenciar tais obras de artes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORREIA, Camargo. Ponte estaiada sobre o Rio Negro. 2014. 119 f. Secretaria de
Desenvolvimento Sustentável da Região Metropolitana de Manaus, Manaus 2014.
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