Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tese Jaqueline - Trompa Natural Contemporanea - Unicamp PDF
Tese Jaqueline - Trompa Natural Contemporanea - Unicamp PDF
INSTITUTO DE ARTES
CAMPINAS
2018
JAQUELINE DE PAULA THEORO
CAMPINAS
2018
JAQUELINE DE PAULA THEORO
MEMBROS:
À professora co-orientadora Dra. Helena Jank, que muito me auxiliou com sua
experiência acadêmica;
Aos membros titulares da banca, professores Dr. Paulo Adriano Ronqui, Dr.
Carlos Fernando Fiorini, Dr. Celso José Rodrigues Benedito e Dr. Rodrigo
Alexandre Soares Santos;
Aos membros suplentes Dr. Rafael dos Santos, Dr. Manuel Falleiros e Dr.
Branco Bernardes;
Figura 7. Patterson, R. Four Pieces for Natural Horn: Briskly, tpa natural solo (Mib), c.
67-69. ......................................................................................................................... 38
Figura 8. . Nicholas, J. Panachida, mov III, tpa natural solo (Mi), seções 8-11. ........... 38
Figura 9. Rossini; Baumann (arr). Le Rendez-vous de Chasse (1983), tpa natural solo
(Mib), c. 45-47: Bouchè e Gestopft. ............................................................................ 43
Figura 10. Exemplo para resultante a posição da mão direita parcialmente fechada (¾
e ½) ou eco (HILL, 1983). ........................................................................................... 44
Figura 11. Snedeker, J. Goodbye to a friend (1996), tpa solo (Mi ou Mib), c. 27-28:
Lontano....................................................................................................................... 44
Figura 12. Brown, E. Horn Call nº2 (2015), c. 76-77: Echo. ........................................ 45
Figura 16. Exemplos de notação de glissandos de meio tom (HILL, 1983). ................ 48
Figura 18. Notação de glissandos de mais de meio tom (HILL, 1983). ....................... 49
Figura 19. Faust, R. E. Dances for Natural Horn and Percussion: Contact (1992), tpa
natural, tom-tom, c. 61-63. .......................................................................................... 49
Figura 23. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance (1988-90), tpa natural (Fá), c.
4. ................................................................................................................................ 53
Figura 25. Brotons, S. Ab origine, op. 114 bis (2011), tpa natural (Fá, Mi ou Mib), c. 2-
3. ................................................................................................................................ 56
Figura 26. Brotons, S. Ab origine, op. 114 bis (2011), tpa natural (Fá, Mi ou Mib), c. 4.
................................................................................................................................... 57
Figura 32. Brotons, S. Ab Origine (2011), tpa natural solo (Fá, Mi ou Mib), c. 128. ..... 66
Figura 33. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c.
33. .............................................................................................................................. 67
Figura 35. Excerto do Concertino (1815) para trompa opus 45 de Carl Maria von
Weber, c. 166-176. ..................................................................................................... 69
Figura 37. Brotons, S. Ab origine (2011), tpa natural solo (Fá, Mi ou Mib), c. 138. ...... 70
Figura 38. Pflüger, H. G. Kaleidoskop für Naturhorn (1983), tpa natural solo, c. 15. ... 70
Figura 40. Exemplo de notação para vibrato amplo (HILL, 1983). .............................. 82
Figura 41. Exemplo de notação para vibrato de curta amplitude (HILL, 1983). ........... 82
Figura 42. Exemplo de notação para alternância de amplitudes do vibrato (HILL, 1983).
................................................................................................................................... 82
Figura 43. Brown, E. Meditation (1982), tpa natural solo, início. ................................. 84
Figura 50. O modelo (a) representa um desentupidor de borracha utilizado para esta
finalidade e o (b) é um modelo produzido com finalidade específica........................... 93
Figura 54. Exemplos de objetos usados como surdina de vidro (PERKINS, 2011). .... 97
Figura 56. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 1. ..... 104
Figura 57. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 14. ............... 105
Figura 58. Agrell, J. September Elegy: Prologue, piano, c. 9-12. ............................. 105
Figura 59. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 32-34. .......... 106
Figura 60. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 35-36. .......... 106
Figura 61. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 40-42.
................................................................................................................................. 107
Figura 62. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 43. ... 108
Figura 64. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e
perc., c. 5. ................................................................................................................. 111
Figura 65. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e
perc., c. 15. ............................................................................................................... 112
Figura 66. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e
perc., c. 16-17. .......................................................................................................... 112
Figura 67. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc.,
c. 3-4. ....................................................................................................................... 114
Figura 68. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc.,
c. 17.......................................................................................................................... 114
Figura 69. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc.,
c. 23.......................................................................................................................... 114
Figura 70. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc.,
c. 24-26..................................................................................................................... 115
Figura 71. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c.
1-6. ........................................................................................................................... 116
Figura 72. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c.
23-24. ....................................................................................................................... 116
Figura 73. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c.
33. ............................................................................................................................ 116
Figura 74. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c.
54. ............................................................................................................................ 117
Figura 75. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 4.
................................................................................................................................. 118
Figura 76. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c.
10. ............................................................................................................................ 118
Figura 77. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c.
32-33. ....................................................................................................................... 119
Figura 78. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance. tpa natural (Fá), perc., c.
54-56. ....................................................................................................................... 119
Figura 79. Série Harmônica até a 16ª parcial. (PERKINS, 2011). ............................. 122
Figura 80. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), tpas naturais, c. 1-
4. Som real (Dó). ...................................................................................................... 127
Figura 81. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpas naturais 1-2 (Fá), c. 1-2.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 128
Figura 82. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 4 (Mib), c. 3. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 128
Figura 83. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 3 (Mib), c. 3. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 128
Figura 84. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), c. 4-6. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 129
Figura 85. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 1 (Fá), c. 11-12. Som
real (Dó).................................................................................................................... 129
Figura 86. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), tpas naturais 1-2-
3, c. 12-13. Som real (Dó). ........................................................................................ 130
Figura 87. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Signale, tpa solo (Fá), tpas naturais 1-2
(Fá/Mi), c. 1-4. Som real (Dó). .................................................................................. 131
Figura 88. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa solo (Fá), c. 8-10. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 132
Figura 89. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa natural 2 (Mi) c. 10-12. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 132
Figura 90. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa solo (Fá), tpas naturais, c. 13-15.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 132
Figura 91. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Choral, tpas naturais, c. 16-17. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 133
Figura 92. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo, c. 1. Som real (Dó). ............ 134
Figura 93. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo (Fá), perc, c. 1-5. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 134
Figura 94. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo (Fá), c. 10-11. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 135
Figura 95. Ligeti, G. Concerto Hamburgo: Aksak /Hoketus, tpas naturais, c. 13-17.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 136
Figura 96. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpas naturais, tpte, tbone
tenor, c. 18-19. Som real (Dó). ................................................................................. 137
Figura 97. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpa solo, tpas naturais, c. 22-
26. Som real (Dó). ................................................................................................... 137
Figura 98. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpa solo, tpas naturais, c. 28-
33. Stretto final. Som real (Dó). ................................................................................. 138
Figura 99. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Solo, tpa solo, c. 1-28. Som real (Dó)........ 139
Figura 100. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, tpa solo, tpas naturais, c. 1-4. Som
real (Dó).................................................................................................................... 143
Figura 101. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, tpa solo, tpas naturais, c. 16-17.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 144
Figura 102. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, sopros, c. 17-18. Som real (Dó). 144
Figura 103. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 1-3. Som real (Dó).145
Figura 104. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, tpas naturais 1-2, c. 1-4.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 146
Figura 105. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 11-12. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 146
Figura 106. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 21-22. Som real (Dó).
................................................................................................................................. 147
Figura 107. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpas naturais, c. 27-29. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 147
Figura 108. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, tpas naturais, c. 37-39.
Som real (Dó). .......................................................................................................... 148
Figura 109. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Hymnus, tpas naturais, c. 1-2. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 149
Figura 110. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Hymnus, tpas naturais, c. 6-10. Som real
(Dó). ......................................................................................................................... 149
Figura 111. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 1-7. ............................ 152
Figura 112. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 10-15. ........................ 152
Figura 113. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 24-27. ........................ 153
Figura 114. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 16-18. ........................ 153
Figura 115. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 19-23 e excerto: Mozart,
W. A. Concerto nº4 (KV 495), mov. 1, tpa solo em Mib, c. 97-99. ............................. 153
Figura 116. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.3-4. ..... 154
Figura 117. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.7-9. ..... 154
Figura 118. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.11-14 e
excerto Mozart, W. A. Concerto nº3 (KV 447), mov. 3, tpa solo em Mib, c. 153-154. 155
Figura 119. Grüger, V. Brevi loquens: Matutin. Linien, c.1-4. .................................... 155
Figura 120. Grüger, V. Brevi loquens: Matutin. Linien, c.15-18. ................................ 156
Figura 121. Grüger, V. Brevi loquens: Matutin. Linien, c.21-24 e excerto Mozart, W. A.
Concerto nº2 (KV 417), mov. 1, tpa solo em Mib, c. 49-51. ....................................... 156
Figura 122. Grüger, V. Brevi loquens: Prim. Fast starr, 1ª linha. ............................... 157
Figura 123. Mozart, W. A. Concerto nº4 (KV 495), mov. 2, tpa solo em Mib, c. 86-89.
................................................................................................................................. 157
Figura 124. Grüger, V. Brevi loquens: Prim. Fast starr, vocalizes da 1ª e 2ª linha
respectivamente. ...................................................................................................... 157
Figura 125. Grüger, V. Brevi loquens, Prim. Fast starr, 3ª linha. ............................... 158
Lista de tabelas
Tabela 7. Exemplos de notação para glissandos com notas fechadas no início ou final.
................................................................................................................................... 50
Tabela 10. Exemplo de notação para glissando rápido (HILL, 1983). ......................... 51
Tabela 11. Exemplo de notações para efeito de curva, “bend” ou “dip” (HILL, 1983). . 51
Tabela 12. Exemplo de notação para efeito de subida, “doink” ou “doit” (HILL, 1983). 52
Tabela 13. Exemplo de notação para efeito de caída, “fall-off” ou “drop” (HILL, 1983).
................................................................................................................................... 52
Tabela 14. Exemplo de notação para efeito de caída à nota escrita ou “plop” (HILL,
1983). ......................................................................................................................... 53
Tabela 15. Exemplos de notação para staccato duplo (HILL, 1983). .......................... 54
Tabela 16. Exemplos de notação para staccatos triplos (HILL, 1985). ........................ 55
Tabela 18. Exemplos de notação para acelerando livre (MED, 1996). ........................ 56
Tabela 19. Exemplos de notação para desacelerando livre (MED, 1996). .................. 56
Tabela 22. Exemplo de notação para alternância de articulações (HILL, 1983). ......... 58
Tabela 23. Exemplos de notação para frulatos regulares (HILL, 1983). ...................... 58
Tabela 24. Exemplos de notação para frulatos irregulares (HILL, 1983). .................... 60
Tabela 25. Exemplos de notação para frulatos gradualmente mais rápido ou lento
(HILL, 1983). ............................................................................................................... 60
Tabela 27. Exemplos de notação para articulação suave, macia ou smoother (HILL,
1983). ......................................................................................................................... 61
Tabela 29. Exemplos de notação para articulações breves (HILL, 1983). ................... 62
Tabela 31. Exemplos de notações para variações de timbres: Metálico/ Cuivrè/ Brassy
(HILL, 1983). ............................................................................................................... 63
Tabela 32. Exemplo de notação para som escuro (covered sound) (HILL, 1983). ...... 63
Tabela 33. Exemplo de notação para som sugado/ kissing sounds (HILL, 1983)........ 64
Tabela 34. Exemplo de notação para som de vibração/ buzz tone (HILL, 1983). ........ 64
Tabela 35. Exemplo de notação para som de vogal (HILL, 1983). .............................. 65
Tabela 36. Exemplo de notação para a técnica de campanas ao ar (HILL, 1983). ...... 65
Tabela 38. Exemplo de notação para a técnica de efeito doppler (HILL, 1983)........... 66
Tabela 39. Exemplo de notação para sons descritivos (HILL, 1983). .......................... 67
Tabela 40. Exemplos de notação para nota pedal e melodia cantada (HILL, 1983). ... 70
Tabela 41. Exemplo de notação para uníssono de nota tocada e cantada (HILL, 1983).
................................................................................................................................... 71
Tabela 42. Exemplo de notação para modulações com vocalizações (HILL, 1983). ... 71
Tabela 43. Exemplo de notação para a técnica de controle de batidas (HILL, 1983). . 72
Tabela 44. Exemplo de notação para variação de timbre (HILL, 1983). ...................... 72
Tabela 45. Exemplo de notação para hand pops (HILL, 1983). .................................. 73
Tabela 46. Exemplo de notação para glissando amplificado pelo bocal (HILL, 1983). 73
Tabela 47. Exemplo de notação para bocal sozinho (HILL, 1983). ............................. 74
Tabela 48. Exemplo de notação para beijo no bocal (HILL, 1983). ............................. 74
Tabela 49. Exemplo de notação para bocal tapado (HILL,1983). ................................ 74
Tabela 50. Exemplo de notação para efeito de sirene com o bocal (HILL, 1983). ....... 75
Tabela 51. Exemplo de notação para assobio no bocal (HILL, 1983). ........................ 75
Tabela 53. Exemplo de notação para o efeito de som de ar no bocal (HILL, 1983). ... 76
Tabela 54. Exemplo de notação para o efeito de som com ar no bocal usando
diferentes consoantes (HILL, 1983). ........................................................................... 77
Tabela 55. Exemplo de notação para uso de bocal invertido na trompa (HILL, 1983). 77
Tabela 56. Exemplo de notação para sopro sem vibração labial com frulato (HILL,
1983) .......................................................................................................................... 77
Tabela 57. Exemplo de notação para sopro sem vibração labial, mas com articulações
definidas (HILL, 1983)................................................................................................. 78
Tabela 59. Exemplo de notação para o vibrato normal (HILL, 1983). .......................... 81
Tabela 60. Exemplo de notação para velocidade lenta de vibrato (HILL, 1983). ......... 81
Tabela 61. Exemplo de notação para velocidade rápida de vibrato (HILL, 1983). ....... 81
Tabela 63. Exemplos de notação para diferentes intensidades de vibrato (HILL, 1983).
................................................................................................................................... 83
Tabela 65. Exemplo de notação para vibração de quarto de tom (HILL, 1983). .......... 83
Tabela 66. Exemplo de notação para vibração mecânico (HILL, 1983). ..................... 84
Tabela 67. Exemplo de notação para vibração “ua-ua” (HILL, 1983). ......................... 84
Tabela 68. Exemplo de notação para split tones (HILL, 1983). ................................... 86
Tabela 69. Exemplos de notação para efeitos percussivos com as unhas (HILL, 1983).
................................................................................................................................... 86
Tabela 79. Exemplos de notação para mudanças graduais (HILL, 1983). .................. 98
Tabela 80. Exemplos de notação para mudanças não mensuráveis de surdinas (HILL,
1983). ......................................................................................................................... 99
Tabela 81. Exemplos de notação para mudanças não mensuráveis de surdinas com
articulações múltiplas (HILL, 1983). ............................................................................ 99
Tabela 82. Exemplos de notação para mudanças rítmicas de surdinas (HILL, 1983). 99
Tabela 83. Exemplos de notação para variações de surdinas (HILL, 1983). ............. 100
Tabela 84. Instrumentação do 1º movimento: Eagle at easy in the sky. .................... 110
Tabela 90. Valores do 13º harmônico da série harmônica de Mi. Som real (Dó). ...... 123
Tabela 91. Valores do 13º harmônico da série harmônica de Fá. Som real (Dó). ..... 124
Tabela 93. Representação da série harmônica em Ré. Som real (Dó). .................... 124
Tabela 94. Representação da série harmônica em Mib. Som real (Dó). ................... 125
Tabela 95. Representação da série harmônica em Mi. Som real (Dó). ..................... 125
Tabela 96. Representação da série harmônica em Fá. Som real (Dó). ..................... 125
Tabela 97. Representação da série harmônica em Sol. Som real (Dó). .................... 125
Tabela 98. Representação da série harmônica em Láb. Som real (Dó). ................... 125
Tabela 99. Representação da série harmônica em Lá. Som real (Dó). ..................... 126
Tabela 100. Representação da série harmônica em Sib. Som real (Dó). .................. 126
Tabela 104. Instrumentação do 4º movimento: Solo, Intermezzo, Mixtur, Kanon. ..... 138
Tabela 105. Relação das fundamentais e chaves da trompa dupla. ......................... 140
Introdução................................................................................................................... 20
3.1. Jeffrey Agrell: September Elegy for Natural Horn and Piano (2001) ............... 102
3.2. Douglas Hill: Thoughtfull Wanderings for Natural Horn and Percussion or
Prepared Tape (1990)............................................................................................... 108
Introdução
1
No original: “The natural horn, the valveless predecessor to the modern instrument, has
several unique characteristics that seem to appeal to contemporary composers—the heroic,
hunting qualities so often associated with the horn throughout its history are frequently used, but
21
a wide ranging color palette offered by hand technique (introducing the hand into the bell to
create new pitches and tone colors) and by crooks (extra pieces of tubing which put the horn in
different keys, each having a slightly different tone color) offer new choices to contemporary
composers.”
22
respeitando seus desvios de afinação sem corrigi-los com o uso da mão direita
ou das chaves. Nesta obra observa-se o uso intenso do microtonalismo
simultaneamente à afinação temperada, criando um ambiente sonoro
diferenciado e propício ao estudo proposto.
A última obra Brevi loquens de Vicent Grüger (1989) consiste de são
quatro pequenos movimentos direcionados à prática de técnicas estendidas,
enfatizando a apresentação de sua notação, passagens de notas rápidas,
glissandos produzidos com a mão, vocalizes, frulatos entre outros.
Ao final do trabalho é apresentada em anexo uma breve lista das
principais obras contemporâneas para trompa natural compostas entre os
séculos XX e XXI, com informações do nome da obra e do compositor,
formação instrumental, ano de composição e editora.
25
2
No original: “The concerts on historical instruments organized in Brussels at the end of
nineteenth century cannot have involved the musicians in any very elaborate attempt to recover
older playing techniques. […]The concerts were designed to introduce audiences to unfamiliar
music or unfamiliar sonorities, and once the primary aim was satisfied the necessary djustments
were made to ensure the success of the enterprise,without any finicky regard for authentic
details. In short, the history of the idea of authenticity in the performance of early music seems
to begin in a significant way only in the late nineteenth and early twentieth centuries, with the
careers of Arnold Dolmestch and Wanda Landowska and the foundation of various Collegia
Musica in German universities.”
26
Figura 1. Imagens de Francis Galpin à esquerda segurando uma serpente militar inglesa e à direita
uma serpente da igreja francesa (ARDLEY, KNOPF, 1989, p. 29).
28
3
No original: “In Willi´s mind, it was logical what I was missing. I was only thinking in terms of
the modern valved horn. Bach, Telemann, Händel, Chabrier, Rossini, Beethoveen, Mozart,
Schubert, Rosetti all wrote their music for the natural - hand horn; not for the valved horn! When
you play natural horn long enough, it changes you. The horn shows you how the music was
meant to be played. The natural horn gives the modern-day horn player the full picture,
connecting the past to the present […] He had great knowledge about double horns, too, not
just natural horns. He even constructed a horn himself that Alexander then built; I have it up
stairs in the attic. But back then, nobody was playing natural horn. No one! So, he gave me two
of his best horns that were over 200 years old to take back with me to Stuttgart. And then, I
started to play natural horn.”
30
Douglas Hill (EUA), Lowell Greer (EUA), Jeffrey Agrell (EUA), Jeffrey Snedeker
(EUA) entre outros, que conhecendo as técnicas e peculiaridades da trompa
natural, criaram composições4 unindo as características históricas com idéias
modernas, contribuindo ainda mais à sua divulgação. Esse repertório
diferenciado e ainda pouco explorado chamou a atenção de compositores de
outras áreas, como Ligeti, incentivando-os a escrever novas obras para o
instrumento.
Neste panorama, nota-se como a dedicação destes trompistas
influenciam constantemente a pesquisa na área, desde as técnicas de
performance como a literatura envolvida. Podemos citar como exemplo a
pesquisa desenvolvida pelo trompista Paul Austin, a partir de sua experiência
pessoal. Seu livro, escrito em 1993, intitulado “A modern valve horn player’s
guide to the natural horn” é um guia voltado a trompistas modernos que
queiram se iniciar nos estudos da trompa natural. Nele o autor oferece
informações históricas, dicas técnicas e de manutenção, metodologia de
estudo, repertório e assuntos afins. Outro texto importante a ser citado é sua
tese de doutorado em artes defendida pela Universidade de Cincinnati, Ohio,
em 1994, com o título “Contemporary Natural Horn Compositions: A Survey of
Literature Composed between 1982 and 1992", consolidada como uma
importante fonte de investigação direcionada ao repertório contemporâneo para
o instrumento.
Outra pesquisa acadêmica de destaque é a tese de doutorado em
artes pela Universidade do Estado de Ohio defendida em 2001 da trompista
Heidi F. Wick, denominada “Applying natural horn technique to modern vaveld
horn performance practice”, onde descreve a aplicação de características
interpretativas e técnicas da trompa natural à performance do instrumento
moderno.
Progressivamente surgem novas pesquisas e artigos do assunto,
que consolidam a presença do tema na área acadêmica. Mas a divulgação do
instrumento também se constata através do aumento significativo de sua
discografia. O repertório é muito amplo, variando entre diversas formações
instrumentais, o que torna inviável citá-lo por completo neste trabalho. Porém,
como esta pesquisa é direcionada à música contemporânea para trompa
4
Essas composições estão listadas na tabela do anexo I.
31
Panorama brasileiro
6
Pesquisado no site do Multimusica.
Disponível em: <http://www.multimusica.net.br/?q=node/2212>. Acessado em: 11 nov. 2017.
7
Universidade de São Paulo.
33
8
Termo em inglês: 12-tone equal temperment.
36
Figura 3. Sequência de quartos de tons possíveis na trompa natural, baseados na série harmônica
10
em Dó .
9
Neste trabalho, utiliza-se o termo cents ao invés de cêntimos, por ser o vocábulo mais
utilizado nos textos em português especializados na área.
10
Sequência elaborada a partir de estudos da autora. Os símbolos e possuem o mesmo
significado.
37
Figura 4. Esquema de grafia de acidentes de um oitavo de tono temperado, elaborado por Marcus
Alessi Bittencourt (BITTENCOURT, 2006, p. 2).
11
Ao contrário dos modelos de notação do PatchWork e do
OpenMusic, que só usam acidentes de sustenidos, pensei em criar
uma série de princípios fixos de regras para enharmonização que
repartissem ao máximo possível o uso de bemóis e sustenidos.
Assim, foram eliminados o uso dos acidentes de alteração de ¾ de
tono (trocados pelos correspondentes sinais de ¼ de tono vindos do
nome de nota vizinho), e dos “bemol-mais-oitavo” e “sustenido-
menos-oitavo”, que vão de encontro ao "ideal histórico" dos acidentes
tradicionais (uma nota bemolizada sendo idealmente mais baixa que
a sustenida e vice-versa). O processo de conversão de uma
frequência para uma notação começa localizando-se a nota natural
ou nota com sustenido mais próxima da frequência a ser convertida e
calculando-se um valor de desvio desta para aquela, que será,
obviamente, de no máximo 1/4 de tono (BITTENCOURT, 2006, p. 2).
11
PatchWork e OpenMusic são programas para Composição Assistida por Computador
desenvolvido pela Ircam (Institute for Research and Coordination in Acoustics/Music).
38
Figura 7. Patterson, R. Four Pieces for Natural Horn: Briskly, tpa natural solo (Mib), c. 67-69.
Figura 8. . Nicholas, J. Panachida, mov III, tpa natural solo (Mi), seções 8-11.
39
Tabela 1. Tabela descritiva de posicionamentos da mão direita sob orientação de David Guerrier.
Exemplos de Notação
campana, a afinação sobe meio tom, sendo considerado como uma técnica de
bouchè. Foi através da música contemporânea que a técnica de bouchè
começou a ser praticada na trompa natural como produção de efeitos.
Este efeito tem a característica de um som anasalado, metálico e por
vezes cômicos em determinados contextos. Quando executado em dinâmicas
fortes, possui uma característica penetrante, mas quando em dinâmicas leves,
possui um carácter encoberto. Esta técnica tocada corretamente altera a
sonoridade da nota da trompa em meio tom acima, por isso, quando se executa
esta técnica na trompa moderna, deve se transpor meio tom abaixo da nota
escrita, mas para a trompa natural, o efeito bouchè simplesmente deve ser
tocado do jeito que soar a nota, ou seja, meio tom acima, como no
exemplificado no Le Rendez-vous de Chasse de Hermann Baumann.
Figura 9. Rossini; Baumann (arr). Le Rendez-vous de Chasse (1983), tpa natural solo (Mib), c. 45-
47: Bouchè e Gestopft.
Tabela 3. Exemplos de notação para posição da mão direita ¾ ou ½ fechada, eco ou distante (HILL,
1983).
Exemplos de Notação
Figura 10. Exemplo para resultante a posição da mão direita parcialmente fechada (¾ e ½) ou eco
(HILL, 1983).
Figura 11. Snedeker, J. Goodbye to a friend (1996), tpa solo (Mi ou Mib), c. 27-28: Lontano.
45
Tabela 4. Exemplos de notação para mudança de posição da mão e staccatos simples ou múltiplos
(HILL, 1983).
Exemplos de Notação
14
Surdina específica para a obtenção do efeito bouchè. A ela se associa também a
transposição de meio tom para baixo, já que ao inseri-la, a afinação sobe meio tom, como o
bouchè produzido pela mão.
46
2.3. Glissando
I. Glissando Harmônico
Exemplo de Notação
15
Saída da trompa para a campana.
48
meio tom para baixo, pois se o executante fechar mais que ¾ , a resultante
será de mais de meio tom, como será apresentado no tópico seguinte (HILL,
1983).
Figura 19. Faust, R. E. Dances for Natural Horn and Percussion: Contact (1992), tpa natural, tom-
tom, c. 61-63.
Tabela 7. Exemplos de notação para glissandos com notas fechadas no início ou final.
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
51
Exemplo de Notação
V. Glissando rápido
Exemplo de Notação
Tabela 11. Exemplo de notações para efeito de curva, “bend” ou “dip” (HILL, 1983).
Exemplo de Notações
52
Tabela 12. Exemplo de notação para efeito de subida, “doink” ou “doit” (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Figura 22. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance (1988-90), tpa natural (Fá), c. 13.
Tabela 13. Exemplo de notação para efeito de caída, “fall-off” ou “drop” (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Figura 23. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance (1988-90), tpa natural (Fá), c. 4.
Tabela 14. Exemplo de notação para efeito de caída à nota escrita ou “plop” (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
2.4. Articulações
Exemplos de Notação
c.
a. b.
Exemplos de Notação
Exemplos de Notação
56
Exmplos de Notação
Figura 25. Brotons, S. Ab origine, op. 114 bis (2011), tpa natural (Fá, Mi ou Mib), c. 2-3.
Exemplos de notação
Figura 26. Brotons, S. Ab origine, op. 114 bis (2011), tpa natural (Fá, Mi ou Mib), c. 4.
Tabela 20. Exemplo da notação para combinação do acelerando e desacelerando livres (MED,
1996).
Exemplo de notação
d. Acelerado livre
Esta nomenclatura caracteriza a velocidade em que deve se tocar o
grupo de notas. Geralmente deve-se tocar de maneira mais rápida que o
intérprete possa conseguir sem comprometer a compreensão musical. A
diferença deste tópico aos anteriores, é que a este não é aplicado o
acelerando, todo o grupo de notas deve ser executado na mesma velocidade.
Exemplo de Notação
58
V. Alternância de articulações
Exemplo de Notação
a. Regular
Consiste em vibrar os lábios e ao mesmo tempo produzir o som “rrrr”
ou “frrrrrr” com a língua. É mais comumente utilizado devido a sua projeção,
principalmente nas dinâmicas mais fortes.
Exemplos de Notação
59
b. Irregular
O procedimento de produção desta técnica é semelhante ao do
frulato anterior, mas aqui é executado de maneira inconstante.
60
Exemplo de Notação
Tabela 25. Exemplos de notação para frulatos gradualmente mais rápido ou lento (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Tabela 27. Exemplos de notação para articulação suave, macia ou smoother (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
X. Articulações breves
Notação Observações
Exemplos de Notação
A B C D
ou
ou ou ou
ou
ou
*niente (“nada” em
italiano)
63
Tabela 31. Exemplos de notações para variações de timbres: Metálico/ Cuivrè/ Brassy (HILL, 1983).
Notação Observações
Esta técnica é obtida através de uma tensão
maior que a normal causada por um sopro
muito forte, resultando um efeito metálico e
agressivo.
Pode tanto ser usada em sons abertos ou
combinada com sons fechados, como o bouchè
ou a surdina.
Tabela 32. Exemplo de notação para som escuro (covered sound) (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
64
Tabela 33. Exemplo de notação para som sugado/ kissing sounds (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 34. Exemplo de notação para som de vibração/ buzz tone (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Tabela 37. Exemplo de notação para a técnica de direcionamento da campana (HILL, 1983).
Exemplos de Notação
a. b.
Tabela 38. Exemplo de notação para a técnica de efeito doppler (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Figura 32. Brotons, S. Ab Origine (2011), tpa natural solo (Fá, Mi ou Mib), c. 128.
67
Exemplos de Notação
Figura 33. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c. 33.
2.6. Vocalização
16
No original: “It is for each individual to decide whether to sing above or below the played note;
this will depend on the vocal ability and the register required. All intervals other than fifths and
sixths produce overtones outside the limits of the tempered scale; third, quarter, there-quarter
tones, and so on. If the sung and played notes are brought close together, a definite beat will be
heard when the two sounds conflict”.
69
Figura 35. Excerto do Concertino (1815) para trompa opus 45 de Carl Maria von Weber, c. 166-176.
Figura 36. Rossini, G; Baumann, H. (arr.). Le rendez-vous de chasse (1983), tpa natural solo (Mib),
c. 55-58.
Para produzir este efeito, o trompista deve tocar uma nota com a
função de pedal e cantar uma melodia independente ritmicamente. Uma das
características desta técnica é a produção de batidas resultando num quase
uníssono (díade). Tanto a flexão da melodia quanto a mistura dela com a nota
tocada, não necessita exatidão para que os acordes sejam audíveis.
17
No original: “The playing of chords on brass instruments used to be considered a cheap
music-hall trick, although Weber uses the effect in the cadenza of his Concertino, even if the
printed notes he asks for are not possible. Now, however, it is used by many serious modern
composers and must be accepted as a part of the basic horn-playing technique.”
70
Tabela 40. Exemplos de notação para nota pedal e melodia cantada (HILL, 1983).
Exemplos de Notação
Figura 37. Brotons, S. Ab origine (2011), tpa natural solo (Fá, Mi ou Mib), c. 138.
Figura 38. Pflüger, H. G. Kaleidoskop für Naturhorn (1983), tpa natural solo, c. 15.
71
Tabela 41. Exemplo de notação para uníssono de nota tocada e cantada (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 42. Exemplo de notação para modulações com vocalizações (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
18
Sigla proveniente do inglês beats per second (Batidas por segundo ou pulsos por segundo).
19
A laringe pode ser dividida em três diferentes compartimentos: subglote, glote e supraglote.
É na glote que estão as cordas vocais, pequenas pregas que vibram com a passagem do ar e
fazem parte do aparelho fonador. (VARELLA, 2014).
72
Tabela 43. Exemplo de notação para a técnica de controle de batidas (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Tabela 46. Exemplo de notação para glissando amplificado pelo bocal (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
75
VI. Sirene
Tabela 50. Exemplo de notação para efeito de sirene com o bocal (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
I. Só ar
Tabela 53. Exemplo de notação para o efeito de som de ar no bocal (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 54. Exemplo de notação para o efeito de som com ar no bocal usando diferentes
consoantes (HILL, 1983).
Exemplos de Notações
Tabela 55. Exemplo de notação para uso de bocal invertido na trompa (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 56. Exemplo de notação para sopro sem vibração labial com frulato (HILL, 1983)
Exemplo de Notação
78
Tabela 57. Exemplo de notação para sopro sem vibração labial, mas com articulações definidas
(HILL, 1983).
Exemplo de Notação
2.9. Trinados
Tabela 58. Exemplos de trinados, suas respectivas notações e descrições (HILL, 1983).
2.10. Vibratos
20
A laringe é um órgão em forma de pirâmide constituído por cartilagens, músculos e
membranas que conecta a faringe à traqueia. Exerce função respiratória e fonatória
(VARELLA, 2014).
81
Exemplo de Notação
Tabela 60. Exemplo de notação para velocidade lenta de vibrato (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 61. Exemplo de notação para velocidade rápida de vibrato (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 62. Exemplo de notação para alternância de velocidades no vibrato (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
82
Figura 41. Exemplo de notação para vibrato de curta amplitude (HILL, 1983).
Figura 42. Exemplo de notação para alternância de amplitudes do vibrato (HILL, 1983).
Tabela 63. Exemplos de notação para diferentes intensidades de vibrato (HILL, 1983).
Exemplos de Notação
V. Vibrato Trêmulo
Exemplo de Notação
Tabela 65. Exemplo de notação para vibração de quarto de tom (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
Exemplo de Notação
85
lábios doloridos ou machucados. Isto faz com que o músico incline o bocal
inconscientemente em um ângulo anormal para aliviar a pressão sobre a área
dolorida.
Tabela 68. Exemplo de notação para split tones (HILL, 1983).
Exemplo de Notação
Tabela 69. Exemplos de notação para efeitos percussivos com as unhas (HILL, 1983).
Exemplos de Notação
Figura 47. Sugestão de como passar o arco do contrabaixo na campana da trompa natural.
2.15. Surdinas
I. Surdina Straight
Características principais:
Exemplo:
23
Figura 48. Exemplos de surdinas straight .
Características principais:
Necessita de transposição;
Sonoridade similar à técnica bouchè produzido pela mão,
explicado no tópico sobre “técnicas com a mão direita”, porém
com qualidade mais versátil e sonora. Desta forma, torna-se
uma eficiente substituta para stopped horn ou bouchè nas
oitavas graves;
Estridente nas dinâmicas fortes e nas dinâmicas pianíssimo a
mezzopiano. Soa distante e abafada;
Para se obter um resultado mais eficiente, deve-se verificar a
cortiça, que deve estar hermeticamente alinhada fechando a
campana;
23
Disponível em: <http://balumusik.com/famous-balu-mutes/horn-mutes/>. Acesso em: 15 ago
2017.
92
Exemplo:
24
Figura 49. Modelo de surdina bouchè .
Características principais:
a. b.
25
Figura 50. O modelo (a) representa um desentupidor de borracha utilizado para esta finalidade e
26
o (b) é um modelo produzido com finalidade específica .
Características principais:
25
Disponível em: < http://nickgrinlinton.com/blog/effects-and-articulation-primer-for-horns/>.
Acesso em: 15 ago 2017.
26
Disponível em: <http://www.humesandberg.com/>. Acesso em: 15 ago 2017.
94
Exemplo:
27
Figura 51. Modelos de surdina cup .
Características principais:
27
Disponível em: <http://www.humesandberg.com/>. Acesso em: 15 ago 2017.
95
a. b.
28
Figura 52. Exemplos de surdinas de estudo. Modelo A (sshhmute ) e modelo B (humes and
29
berg ).
28
Disponível em: <https://bremnermusic.co.nz/>. Acesso em 15 ago 2017.
29
Disponível em: <http://www.humesandberg.com/>. Acesso em: 15 ago 2017.
96
Características principais:
Exemplo:
30
Figura 53. Modelo de Surdina Harmon
Características principais:
30
Disponível em: <https://www.deniswick.com/>. Acesso em: 15 ago. 2017.
97
Exemplo:
31
Figura 54. Exemplos de objetos usados como surdina de vidro (PERKINS, 2011) .
Características principais:
31
Disponível em: <https://theoilvalleyhornist.wordpress.com/author/amperkins/>. Acesso em: 15
ago. 2017.
98
Tabela 78. Exemplos de notação para diferentes intensidades de sonoridade das surdinas (HILL,
1983).
Exemplos de notação
Observações
(acima da pauta)
o Combinações de colocação e
retirada de surdinas, assim como a
maneira de colocá-la na campana.
b. Mudanças graduais
Exemplos notação
Observações
(acima da pauta)
Tabela 80. Exemplos de notação para mudanças não mensuráveis de surdinas (HILL, 1983).
Exemplos de notação
Observações
(acima da pauta)
Tabela 81. Exemplos de notação para mudanças não mensuráveis de surdinas com articulações
múltiplas (HILL, 1983).
Exemplos de notação
Observações
(acima da pauta)
Tabela 82. Exemplos de notação para mudanças rítmicas de surdinas (HILL, 1983).
Exemplos de notação
Observações
(acima da pauta)
Exemplos de notação
Observações
(acima da pauta)
32
A música eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de
equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais,
computadores ou softwares de composição (SADIE, 1994, p.634-5).
A partir do fim da década de 1950 o termo música eletroacústica começa a ser adotado. Ele
designa a música de instrumentos acústicos gravados, cujas gravações podem ser
manipuladas, combinadas, montadas e superpostas (MASSIN 1997, p. 1166).
33
Musique concrète (do francês, literalmente, "música concreta") é o nome dado a um tipo de
música eletrônica produzida a partir de edição de áudio unida à fragmentos de sons naturais
e/ou industriais, como o de baldes, ou serras elétricas, por exemplo (CORRÊA, 2012).
101
Figura 55. Inicio do primeiro movimento da obra Thoughtful Wanderings (1988-90) de Douglas Hill.
102
3.1. Jeffrey Agrell: September Elegy for Natural Horn and Piano (2001)
I. Prologue
34
Texto Original: “Since beginning to work with the natural horn last year I have become very
impressed with its powerful expressive capabilities, which can be used to surprising advantage
in playing contemporary music. For example, the range of tone colors, the use of stopped and
half-stopped hand positions (including portamento effects) is much more vivid than that possible
on the modern valve horn. The natural horn is also capable of extraordinary crescendos and
decrescendos that can be startling and dramatic. Add to this extended spectrum of expression
the element of improvisation—completely unknown on the horn since Punto ad libbed classical
cadenzas in the early 1800s—and you have a very unusual musical adventure, and one that will
be different for every performance.”
104
Figura 56. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 1.
II. Chorale
Figura 57. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 14.
35
Agrell, Jeffrey. September Elegy for Natural Horn and Piano. Intérpretes: Jeffrey Agrell
(trompa natural) e Minjung Seo (Piano), gravação realizada ao vivo no Recital do Western
Illinois Horn Festival realizado no dia 19 fev. 2012.
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=iH2R0wyH5hc>.Acessado em 05 out. 2016.
106
Figura 59. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 32-34.
Figura 60. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib), c. 35-36.
36
Detalhados no capítulo II, subtítulo “Glissandos”.
107
Figura 61. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 40-42.
III. Reflection
IV. Epilogue
Figura 62. Agrell, J. September Elegy: Prologue, tpa natural (Mib) e piano, c. 43.
forma, Hill utiliza em sua obra, três tipos de notação muito comuns na música
contemporânea, conhecidas como notação proporcional, notação cronométrica
e notação do tempo em “frames”37. Na notação proporcional, os valores
comparativos das notas se mantêm na forma tradicional, mesmo com a
ausência de uma métrica de compassos pré-definidas. Já na notação
cronométrica, o tempo é marcado em segundos, enquanto na notação em
“frames”, o tempo é marcado por ocorrências de eventos musicais, como
eventuais sinais de início ou finalização sonora. (RAMSTRUM, 2017).
Esta obra possui a duração aproximada em 13 minutos e está
organizada em quatro movimentos Eagle at easy in the sky, Six-legged dance,
Woodland trail e Spring Dance que serão abordados individualmente a seguir.
Instrumentação
38
Figura 63. Exemplos de tambores indígenas norte-americanos
37
Também conhecido pela expressão Frames per Second, FPS ou Quadros por Segundo.
38
Disponível em <http://swcountry.com/tdrum.htm>. Acessado em 26/08/2017.
111
Figura 64. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e perc., c. 5.
112
Apogiaturas breves também são figuras que Hill utiliza para efeitos
em diferentes momentos do movimento, representando gorjeios e sons da
águia ao voar. Hill, através de uma nota de explicação, diz que as apogiaturas
devem ser feitas com articulações leves da língua sem perder a conexão
sonora de todo o trecho. Nos trechos onde ocorrem as intervenções de
apogiaturas, também não há “crescendo”, mantendo-se as dinâmicas
previamente marcadas.
Figura 65. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e perc., c. 15.
Figura 66. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Eagle at easy in the sky, tpa natural (Mib) e perc., c. 16-
17.
113
Instrumentação
Figura 67. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 3-4.
Figura 68. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 17.
Figura 69. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 23.
115
Figura 70. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Six-legged Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 24-26.
Instrumentação
Trompa natural em Mi, sinos de vento (wind chimes), tambor indígena com baquetas
de couro cru (rawhide mallet), matraca de som ápero e rulo exetenso (rattle with crisp
sound and extended roll) e sons pré-gravados de pássaros da floresta.
Figura 71. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c. 1-6.
Figura 72. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c. 23-24.
Figura 73. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c. 33.
Figura 74. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Woodland Trail, tpa natural (Mi) e perc., c. 54.
Instrumentação
Trompa natural em Fá, tambor indígena com pele de couro cru (raw hide), sinos
indígenas de tornozelo (indian ankle bells) e chocalho de casco/pata de cervo (deer
hoof rattle).
Figura 75. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 4.
Figura 76. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 10.
Figura 77. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance, tpa natural (Fá) e perc., c. 32-33.
Figura 78. Hill, D. Thoughtfull Wanderings: Spring Dance. tpa natural (Fá), perc., c. 54-56.
39
Também conhecido como basset horns. Não há tradução para o português.
121
40
diferentes conexões tonais diferentes da tradição. (LIGETI, 2007 p.
311-12 apud CHEUNG, 2010, p. 19).
40
No original: “The reason why I have written a concerto for solo horn and four natural horns (in
the orchestra) rests with my interest in new harmonies. Behind this, I have rejected for many
years both total chromaticism and equal temperament. In several centuries of European music
history this has increased ever more greatly - since the chromaticism of Wagner's Tristan.
Several contemporary composers share my efforts, but others have returned to simple tonality
or modality. One of my former students, Manfred Stahnke, developed fruitful methods of
alternative tonalities. He followed the tradition that extends from Harry Partch, Ben Johnson [sic]
and James Tenney on through Dean Drummond. With chromaticism used up, I am searching
for a kind of non-tempered diatonic language which permits different harmonic links other than
other than those of historical European tonality. (…) Natural horns are the ideal instruments for
alternative pitch systems, I do not write fashionable overtone music, but use overtones for
inharmonic chord combinations. I have not used a regulated system, so that the sounds, in self-
organization, develop different tonal connections other than those of the tradition.”
41
No original: Nearly three decades later [after the Double Concerto] I composed the Hamburg
Concerto for Solo Horn and Orchestra (1998-2002). In this piece I experimented with very
unusual nonharmonic sound spectra. In the small orchestra there are four natural horns, each of
which can produce the 2nd to the 16th overtone. By providing each horn or group of horns with
122
43
Figura 79. Série Harmônica até a 16ª parcial. (PERKINS, 2011).
Desvio do
Posição do Porcentagem
Temperamento Descrição46
harmônico aproximada
Igualitário45
different fundamentals I was able to construct novel sound spectra form the resulting overtones.
These harmonies, which had never been used before, sound "weird" in relation to harmonic
spectra. I developed both "weird" consonant and dissonant harmonies, with complex beats.
Horns blend very well together, and to enrich the sound further, the two clarinetists play basset
horns. Even though it is replete with spectra of strange beats, the resulting overall sound is soft
and mellow.
42
Detalhada no capítulo II, no subtítulo Microtons.
43
A letra “c” representa a palavra cents ou cêntimos.
44
Opta-se pela utilização da palavra cents ao invés de cêntimos, por ser o vocabulário mais
utilizado nos textos em português, especializados sobre o assunto.
45
(PERKINS, 2011).
46
No original: Just a bit lower (15%); Lower (30%) e Quarter-tone lower (50%).
123
Desvio do
Posição do Porcentagem
Temperamento Descrição
harmônico aproximada
Igualitário
Tabela 90. Valores do 13º harmônico da série harmônica de Mi. Som real (Dó).
Série harmônica de Mi
Valor positivo:
Alto
40%
47
Sugerido pela autora.
124
Tabela 91. Valores do 13º harmônico da série harmônica de Fá. Som real (Dó).
Série harmônica de Fá
40% Alto
Desvio do
Posição do Porcentagem
Temperamento Descrição
harmônico aproximada
Igualitário
Mais que
quarto de
13º harmônico +41c 40% 60% Alto tom mais
baixo
48
Escrito como um instrumento em Dó.
125
I. Praeludium
Instrumentação
49
Figura 80. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), tpas naturais, c. 1-4 . Som real
(Dó).
49
Corno naturale (italiano) que significa trompa natural.
50
Tabela 88 deste capítulo.
128
Figura 81. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpas naturais 1-2 (Fá), c. 1-2. Som real (Dó).
Figura 82. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 4 (Mib), c. 3. Som real (Dó).
Figura 83. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 3 (Mib), c. 3. Som real (Dó).
51
Tabela 89 deste capítulo.
52
Tabela 88 deste capítulo.
129
Figura 84. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), c. 4-6. Som real (Dó).
Figura 85. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa natural 1 (Fá), c. 11-12. Som real (Dó).
53
Tabela 88 deste capítulo.
130
Figura 86. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Praeludium, tpa solo (Sib), tpas naturais 1-2-3, c. 12-13.
54
Som real (Dó) .
Instrumentação
54
Cr. nat. é a abreviação do termo Corno naturale (italiano).
131
Figura 87. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Signale, tpa solo (Fá), tpas naturais 1-2 (Fá/Mi), c. 1-4. Som
real (Dó).
55
Ver capítulo II, subtítulo Surdinas.
132
Figura 88. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa solo (Fá), c. 8-10. Som real (Dó).
Figura 89. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa natural 2 (Mi) c. 10-12. Som real (Dó).
Figura 90. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Tanz, tpa solo (Fá), tpas naturais, c. 13-15. Som real (Dó).
56
Tabela 92 deste capítulo.
133
Figura 91. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Choral, tpas naturais, c. 16-17. Som real (Dó).
Instrumentação
Figura 92. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo, c. 1. Som real (Dó).
Figura 93. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo (Fá), perc, c. 1-5. Som real (Dó).
135
Figura 94. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aria, tpa solo (Fá), c. 10-11. Som real (Dó).
57
Os Bálcãs, Balcãs, ou ainda península balcânica é o nome histórico e geográfico para
designar a região sudeste da Europa que engloba a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária,
Grécia, República da Macedónia, Montenegro, Sérvia, Kosovo, a porção da Turquia no
continente europeu (a Trácia), Croácia, Romênia, Eslovênia e a Áustria. (GRAY e SLOAN,
2017. p. 123-5).
136
Figura 95. Ligeti, G. Concerto Hamburgo: Aksak /Hoketus, tpas naturais, c. 13-17. Som real (Dó).
Figura 96. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpas naturais, tpte, tbone tenor, c. 18-19.
Som real (Dó).
Figura 97. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpa solo, tpas naturais, c. 22-26. Som real
(Dó).
138
Figura 98. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Aksak /Hoketus, tpa solo, tpas naturais, c. 28-33. Stretto
final. Som real (Dó).
Instrumentação
Figura 99. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Solo, tpa solo, c. 1-28. Som real (Dó).
Série
Harmônica Lado da Trompa Chave utilizada
Fundamental
Mi bemol Fá 1
Mi Fá 2
Fá Fá 0
Sol Si bemol 12
Lá bemol Si bemol 1
Lá Si bemol 2
Si bemol Si bemol 0
58
Comparados com a afinação do temperamento igualitário.
141
Kanon, não possuem a participação das trompas não sendo exploradas neste
trabalho.
V. Spectra
Instrumentação
59
A música espectral possui como característica principal a exploração e decomposição do
som, graças às ferramentas informático-musicais recentes no final do século XX. Possui este
nome por se trabalhar diretamente com o espectro de um som. Acusticamente um som
complexo pode ser decomposto em diversas parciais harmônicas, que compõem a série
harmônica. Este processo é feito através de processos matemáticos complexos e extensos
realizados através de computadores. Foi a partir deste movimento que várias técnicas
composicionais surgiram, correlacionando-se com técnicas de síntese e modulação sonoras
realizadas por computador. (FINEBERG, 2000. vol.19, Parte 2, p. 81-113)
143
Figura 100. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, tpa solo, tpas naturais, c. 1-4. Som real (Dó).
Figura 101. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, tpa solo, tpas naturais, c. 16-17. Som real (Dó).
Figura 102. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Spectra, sopros, c. 17-18. Som real (Dó).
145
VI. Capriccio
Instrumentação
Figura 103. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 1-3. Som real (Dó).
Figura 104. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, tpas naturais 1-2, c. 1-4. Som real
(Dó).
Figura 105. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 11-12. Som real (Dó).
Figura 106. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, c. 21-22. Som real (Dó).
Figura 107. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpas naturais, c. 27-29. Som real (Dó).
Figura 108. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Capriccio, tpa solo, tpas naturais, c. 37-39. Som real (Dó).
VII. Hymnus
Instrumentação
Figura 109. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Hymnus, tpas naturais, c. 1-2. Som real (Dó).
Figura 110. Ligeti, G. Hamburg Concerto: Hymnus, tpas naturais, c. 6-10. Som real (Dó).
60
Breviário: nome dado ao livro onde se encontram os textos da Liturgia das Horas (ou Ofício
Divino) da Igreja Católica. Consiste basicamente nas orações quotidianas em diversos
momentos do dia, através de Salmos e cânticos, da leitura de passagens bíblicas e da
elevação de preces a Deus. As oito horas canônicas do oficio católico são divididas em,
período noturno: Vésperas (18hrs), Completas (21hrs), Matinas (0hrs), Laudas (3hrs), período
diurno: Prima (6hrs), Tercia (9rhs), Sexta (12hrs), Nona (15hrs). Instrução Geral da Liturgia
151
Figura 115. Grüger, V. Brevi loquens: Vesper. Ruhe-Hatz, c. 19-23 e excerto: Mozart, W. A. Concerto
nº4 (KV 495), mov. 1, tpa solo em Mib, c. 97-99.
Figura 116. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.3-4.
Figura 117. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.7-9.
Figura 118. Grüger, V. Brevi loquens: Komplet. Hauptton und Nebentöne, c.11-14 e excerto Mozart,
W. A. Concerto nº3 (KV 447), mov. 3, tpa solo em Mib, c. 153-154.
Figura 121. Grüger, V. Brevi loquens: Matutin. Linien, c.21-24 e excerto Mozart, W. A. Concerto nº2
(KV 417), mov. 1, tpa solo em Mib, c. 49-51.
Figura 123. Mozart, W. A. Concerto nº4 (KV 495), mov. 2, tpa solo em Mib, c. 86-89.
Figura 124. Grüger, V. Brevi loquens: Prim. Fast starr, vocalizes da 1ª e 2ª linha respectivamente.
61
Explicado com mais detalhes no capítulo II, subtítulo “Articulações”.
62
Explicado com mais detalhes no capítulo II, subtítulo “Vocalizes”.
158
63
Explicado com mais detalhes no capítulo II, subtítulo “Articulações”.
159
Considerações finais
Referências Bibliográficas
AUSTIN, Paul. A Modern Valve Horn Player’s Guide to the Natural Horn.
EUA: Edição por Paul Austin, 1993. 87 p.
BAUMANN, Hermann. Willi Aebi: The man who told me I didn´t know much
about horn playing, 2014. Disponível em: <http://hermannbaumann.de/willi-
aebi/>. Acesso em: 15 fev. 2017.
BOLDIN, James. Stopped Horn, Muted Horn, and More. Louisiana, Nov.
2007. Disponível em:
<http://www.ulm.edu/~boldin/Documents/2007%20LMEA%20Presentation.pdf>.
Acesso em: 13 mai. 2014.
DOLMETSCH, Arnold. The Interpretation of the Music of the 17th and 18th
Centuries. New York: Dover Publications, 2005. Reprodução da edição
original, Novello and Co., London, 1915.
FARKAS, Philip. The Art of French Horn Playing. USA: Summy-Bichard Co.,
1953. 94 p.
FRANZ, Oscar. Complete Method for the French Horn. 2ªed. New York: Carl
Fischer,1906.
HILL, Douglas. Extended Techiniques for the horn: A pratical handbook for
Students, Performes and Composers. EUA: Warner Bross Publications,
1983. 96 p.
LIGETI, Gyorgy. The Ligeti Project. Vol 5. Teldec disc Traduzido por Louise
Duchesneau. Teldec 8573-88263-2 apud CHEUNG, Anthony. Ligeti’s Magic
Horn: Parallel Universes of Tuning and Tradition in the Hamburg Concert. 2010.
82 p. Tese (Doctor of Musical Arts) – School of Arts and Sciences, Colombia
University, Nova York, 2010.
MORLEY-PEGGE, Reginald. The French Horn. 2. ed. New York: W.W. Norton
and Company, 1973.
PERKINS, Allan Mathieu. The Glass Mute & the Horn. 2011. Artigo on line.
Disponível em: <https://theoilvalleyhornist.wordpress.com/author/amperkins/>.
Acesso em 15 ago. 2017.
PERKINS, Allan Mathieu. Microtonality and the Horn. 2011. Artigo on line.
Disponível em: <https://amperkinsmusic.com/2011/10/22/microtonality-and-the-
horn/>. Acesso em 20 nov. 2014.
SPITZER, John e ZASLAW, Neal. Orchestra. In: Grove Music Online. Oxford
Music Online. Disponível em:
<http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/article/grove/music/20402>,
Acesso em 20 abr. 2016.
Partituras utilizadas
AGRELL, J. September Elegy. Trompa natural solo. Austin, TX: Jomar Press,
2001.
BAUMANN, H. Elegia für Naturhorn. Trompa natural solo. Berlim: Bote &
Bock, 1984.
BROWN, E. Horn Call nº2. Trompa solo. Editora: próprio compositor, 2015.
GRÜGER, V. Brevi loquens. Trompa natural solo. Berlim: Bote & Bock, 1990.
LIGETI, G. Hamburg Concerto: for Solo Horn and Chamber Orchestra, with
two Basset Horns and four obligato Natural Horns. Mainz: Schott Music, 2002.
MOZART, W. A. Konzert nº2 für Horn und Orchester (Es dur), KV 417.
Trompa natural em mi bemol e piano (redução). Wiesbaden, Alemanha: Edition
Breitkopf and Härtel, s.d.
MOZART, W. A. Konzert nº3 für Horn und Orchester (Es dur). KV 447.
Trompa natural em mi bemol e piano (redução). Wiesbaden, Alemanha: Edition
Breitkopf and Härtel, s.d.
170
PATTERSON, R. Four Pieces for Natural Horn. Trompa natural solo. New
York, NY: Great River Music, 1985.
WEBER, C. M. Concertino e-moll für Horn and Orchester, opus 45. Trompa
natural em Mi e piano (redução). Wiesbaden, Alemanha: Edition Breitkopf and
Härtel, s.d.
171
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
September
Trompa natural solo 2001 Jomar Press
Elegy
Le Rendez-Vous
de Chasse de
Trompa natural solo 1983 Bote & Bock
Rossini. (arr. de
Baumann, Baumann)
Hermann
Elegia für
Trompa natural solo 1984 Bote & Bock
Naturhorn
Trompa natural e
Borkovec, Pavel Intermezzo 1965 Schott Music
piano
Brown, Edward
Brotons, Salvador Ab Origine Trompa natural solo 2011 Brotons & Mercadal
Ballade für
Bujanovwski, Vitali Trompa natural solo 1987-91 Bote & Bock
Naturhorn
172
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
1988
Duet for two
Duas trompas (revisado
hand horns opus I-ching music
naturais em
50
2007)
Quartet in Bb for
hand horns
Quatro trompas
written at Lowell 1989 I-ching music
naturais
Greer’s request.
Opus 51
Suite in D for
Trompa natural e
violin and hand 1992 I-ching music
violino
horn. Opus 72
Returning to the
Source, Opus Trompa natural solo 1993 I-ching music
77d
Duas trompas
Sextet for two
naturais e quarteto
natural horns
Burdick, Richard de cordas (violino, 1995-96 I-ching music
and string
viola, violoncelo e
quartet. Opus 93
contrabaixo)
The Star for
violin, oboe,
Violino, oboé, trompa
natural horn and 1996 I-ching music
natural e cravo
harpsichord.
Opus 98
Great & Small
for natural horn,
Trompa natural,
basson and 1997 I-ching music
fagote e cravo
harpsichord.
Opus 104
Grace &
Harmony forn
Trompa natural,
natural horn, [s.d.] I-ching music
violoncello e piano
violoncello and
paino. Opus 131
Sonate for flute,
3 natural horns
& bassoon.
Flauta, 3 trompas
Based on 2007 I-ching music
naturais e fagote
Beethoven
fragment. Opus
147
173
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
Concerto for
natural horn and
Trompa natural e
64 orchestra “A 65 1986 Shawnee Press
Collorafi, James orquestra
Romantic Horn
(Atualmente Concerto”
conhecido como
Nicholas, James)
Sonata for Trompa natural e
1986 Shawnee Press
natural horn piano
Trompa Natural ou
A une Petite
Conord, Charles Alpina e Orgão ou 2002 Notissimo Editeur
Etoile
Piano
2 trompas naturais, 2
Darbellay, Jean- Call 1998 [s.n.]
trompas e piano
Luc
Dances for
Trompa natural e
natural horn and 1992 Faust Music
percussão
percussion
Faust, Randall
Declamation for Trompa
Horn and natural/Trompa 2004 Faust Music
Harpsichord Moderna e cravo
64
O compositor James Coloraffi, também conhecido como Jim Coloraffi, Jim Nicholas,
modificou seu nome artístico para James Nicholas. (SERAPHINOFF e DEMPF, 2016, p.568).
65
Formação da Orquestra
174
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
Piano, oboe,
Quintet B flat
Gieseking, Walter clarinete, trompa 1919 A. Furstner
major
natural e fagote
Christmas
Carols for four Quatro trompas
[s.d.] L. Greer
natural horns in naturais
different keys
Little Waldhorn
Trompa natural solo 1991 L. Greer
Book
Greer, Lowell
Het Valkhof for
Trompa natural solo 1991 L. Greer
solo natural horn
Scherzino of the
Trompa natural solo 1995 L. Greer
Slip-Up
Brevi loquens
Grüger, Vincent 4 Exerzitien für Trompa natural solo 1989 Bote & Bock
Naturhorn
Thoughtful Trompa natural e
Wanderings for percussão (e sons da IHS Manuscript
Hill, Douglas 1988-90
natural horn and natureza pré Press
percussion gravados)
Induuchlen
Four songs for Contratenor e trompa Schott Music
Holliger, Heinz 2004
countertenor natural Panthon
and natural horn
Ten Christmas
Carols for Four Quatro trompas Matthew Horn-Music
Horn, Matthew 2017
Hand Horns in naturais Publishing
Different Keys
Gently Weep
Hundemer, for Natural Horn Trompa natural com
2004 T. Hundemer
Thomas with Digital mídia eletrônica
Delay
Trompa solo e
orquestra
Kirchner, Volker Konzert für Horn Schott Music
(Uso de 3 trompas 1996
David und Orchester Panthon
naturais dentro da
orquestra)
175
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
Flourishes: 1957
5 Duets for Duas trompas (revisado
Näckens Vänner
Natural Horns in naturais em
Various Keys 1993)
Trompa natural,
Heart Spring 1958 Näckens Vänner
piano e coro feminino
Four Songs
based on poems
by Gerard
Manley Hopkins, Trompa natural, coral
[s.d.] Näckens Vänner
Scored for feminino e piano
female choir,
piano and
natural horn in D
“Hamburg”
Concerto for
Trompa moderna
horn and
solo, 4 trompas 1998-99
Chamber
Ligeti, György naturais obligato, (revisado
Orchestra (with Schott Music
Sándor corno di basseto e em
two Basset
orquestra de 2002)
Horns and four 66
câmara
obligato Natural
Horns)
Clarinete, trompa
Martinú, Bohuslav Quartet H 139 natural, violoncelo e 1924 Schott Music
caixa clara
66
Flauta, oboé, fagote, trompete, trombone tenor, violinos 1 e 2, viola, violoncelo e contrabaixo.
176
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
Panachida for
solo natural horn Trompa natural solo 1987 Birdalone Music
in E
Concerto for
natural horn and Trompa natural e
1991 Birdalone Music
small orchestra. orquestra
“Psalsima”
Concerto in Eb
Trompa natural e
KV 447a “Son of 67 1992 Birdalone Music
orquestra
Horn Concerto”
Nicholas, James
Twelve pieces
(Anteriormente era Duas trompas
for two natural 1992 Birdalone Music
conhecido como naturais
horns
Coloraffi, James)
Sonata n° 2 for
Natural Horn in Trompa natural e
1993 Birdalone Music
Eb and Piano piano
“Exile”
Sonata n° 3 for
Natural Horn in Trompa natural e
1997 Birdalone Music
F and Piano piano
“Searching”
Sonata n° 4 for
Natural Horn in Trompa natural e
1999 Birdalone Music
Eb and Piano piano
“Fiery Spirity”
2 flautas, 2 oboés, 2
Osborne, Nigel Albanian Nights clarinetes, 2 fagotes 1991 Universal Edition
e 2 trompas naturais
Quartet for
Trompa natural,
Natural Horn,
violino, viola, 1992 Great River Music
Violin, Viola and
violoncelo
Violoncelo
Pflüger, Hans
Kaleidoskop Trompa natural solo 1983 Bote & Bock
Georg
67
Oboés 1 e 2, trompas naturais (Mib) 1 e 2, Violinos 1 e 2, Viola , violoncelo e contrabaixo.
177
NOME DA FORMAÇÃO
COMPOSITOR ANO EDITORA
OBRA INSTRUMENTAL
Schilkloper,
Alpine Trail Trompa natural solo 2014 [n.d.]
Arkady
Duas trompas
Schneider, Bruno Rencontres 99 1999 Editions BIM
naturais
Concerto in E-
flat for natural Trompa natural e
1988 Birdalone Music
horn and string orquestra de cordas
orchestra
Concerto in D
for natural horn Trompa natural e
1989 Birdalone Music
Schneyder, and string orquestra de cordas
Nikolaus orchestra
Concerto in E-
flat for natural
horn and string
Trompa natural e
orchestra ca.1989 Viola Roth Publisher
orquestra de cordas
“Concerto a
Corno Solo per
la Viola”
Two Solo
Snedeker, Jeffrey Etudes for Trompa natural solo 1996-97 Birdalone Music
Natural Horn
Goodbye to a
Trompa natural solo 1997 Birdalone Music
Friend