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AS ESCOLAS HISTÓRICAS: O
POSITIVISMO
Objetivos de Aprendizagem
Discutir o desenvolvimento do paradigma
historiográfico do positivismo, destacando sua
origem e características gerais.
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• A origem da Escola Positivista remonta as proposições
científicas elaboradas pelos intelectuais iluministas no século
XVIII.
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AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA
ESCOLA POSITIVISTA
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• Vimos que ao longo do século XIX, os trabalhos históricos
buscaram se desvencilhar das concepções filosóficas, tendo
em vista que a História ansiava por ser uma ciência empírica,
amparada na observação e experimentação, tais quais as
ciências exatas.
• Por esse viés, a produção histórica não deveria interpretar e
analisar os fatos (que expressam os atos dos homens, os
costumes gerais de um povo, a história dos países, etc.), mas
somente observá-los e narrá-los, uma vez que ao interpretar o
acontecimento, o historiador poderia mudar o verdadeiro curso
do passado, retomando a perspectiva da Filosofia.
• Esse era um risco que os positivistas não queriam correr.
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• Desse modo,
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LANGLOIS E SEIGNOBOS E O
MÉTODO DE PESQUISA EM HISTÓRIA
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• Como vimos, a época em que os historiadores
positivistas desenvolveram suas ideias foi marcada pela
luta da História para se transformar em ciência.
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• “A história, tal como é entendida no século XIX – a história
organizada no quadro dos Estados, como a quer Ranke – é,
antes de tudo, uma história política: a dos reinados, guerras,
negociações diplomáticas, das perturbações causadas pelas
revoluções na ordem dos governos” (GLÉNISSON 1977, p.22).
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• Como o conhecimento histórico é um conhecimento
indireto e não observável, segundo os positivistas, é
fundamental o historiador saber estudar os vestígios
dos homens do passado contidos nos documentos.
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• Tais trabalhos se referiam ao estudo “da
escrita, da língua, das formas das fontes, etc”,
bem como na análise de procedência para
verificar o local de origem dos documentos, seu
autor, sua data de produção, enfim seu valor
(LANGLOIS; SEIGNOBOS, 1946, p.46).
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• A crítica aos documentos, segundo Langlois e
Seignobos (1946), fornecia apenas dados isolados.
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• Em síntese, as operações sintéticas dirigiam-se aos
fatos históricos e revelavam-se nas seguintes
observações:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• Nesta terceira unidade, discutimos o contexto em que surgiu
a escola historiográfica positivista, dando ênfase a seus
princípios e características gerais.
• Apresentamos, também, as regras metodológicas elaboradas
pelos positivistas.
• Vimos que a História Positivista se despontou na passagem
do século XVIII e XIX, período marcado por uma série de
transformações econômicas, sociais e científicas, as quais
modificaram diversos campos do conhecimento.
• A História não ficou de fora dessa conjuntura e, para isso, foi
buscar inspiração nas ideias desenvolvidas pelos iluministas
no decorrer do século XVIII.
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• Essa inspiração motivou historiadores do século XIX
a elaborarem modos diferenciados para pesquisa
histórica, amparados não mais no entendimento
filosófico e metafísico, mas na observação e na
comprovação dos fatos observados.
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• BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas
históricas. 2 ed. Lisboa: Publicações Europa-
América, 2003.
• LANGLOIS, Ch. V.; SEIGNOBOS, Ch. Introdução
aos estudos históricos. São Paulo: Renascença,
1946.
• REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo,
modernidade, temporalidade e verdade. 3 ed. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2006.
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TEORIAS DA HISTÓRIA